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FAMILIAR
1 CIBERNETIICA
5
cibernética
• O estudo dos mecanismos de feedback em sistemas que se auto-regulam. O que a família
compartilha com outros sistemas cibernéticos é uma tendência a manter a estabilidade
usando como feedback informações sobre seu desempenho.
• Circuitos de feedback podem ser negativos ou positivos
• O feedback negativo indica que o sistema desvia-se do alvo e quais as correções necessárias
para trazê-lo de volta ao curso. Ele sinaliza que o sistema precisa restaurar seu status quo.
Assim, o feedback negativo não é de forma alguma algo negativo. Sua informação vital para
corrigir erros dá ordem e autocontrole a máquinas automáticas, ao corpo e ao cérebro e às
pessoas em seu cotidiano. O feedback positivo é a informação que confirma e reforça a
direção que o sistema toma.
• Segundo a teoria dos sistemas, as propriedades essenciais de um organismo, ou sistema,
vivo são propriedades do todo, que nenhuma das partes tem. Elas surgem das interações e
relações entre as partes. Essas propriedades são destruídas quando o sistema é reduzido a
elementos isolados.
ESCOLA DE MILÃO
• A escola de milão -O formato padrão tinha cinco partes: a pré-sessão, a sessão, a
intersessão, a intervenção e a discussão pós-sessão.
• Durante a pré-sessão, a equipe formulava uma hipótese inicial sobre o problema apresentado
pela família [...] Durante a sessão em si, os membros da equipe validavam, alteravam em
parte ou modificavam totalmente a hipótese. Depois de cerca de 40 minutos, toda a equipe se
reunia, sozinha, para discutir a hipótese e chegar a uma intervenção. Os co-terapeutas, então,
voltavam à família para pôr em prática a intervenção, ou dando uma conotação positiva ao
problema ou por meio de um ritual a ser feito pela família, comentando a situação-problema e
destinado a introduzir mudanças [...] Finalmente, a equipe se reunia para uma discussão de
pós-sessão, a fim de analisar as reações da família e planejar a próxima sessão.
ESCOLA-TERAPIA
ESTRATÉGICA
• O objetivo dessa terapia era romper e expor os “jogos sujos” que os membros das
famílias gravemente perturbadas jogavam uns com os outros. Mais tarde, Palazzoli
abandonou totalmente os modelos breves, estratégicos, e agora faz uma terapia de
longo prazo com mais foco no insight do paciente individual.
• usa o processo de questionamento para conseguir um resultado específico, o
terapeuta fizer perguntas circulares por genuína curiosidade
• ter um objetivo terapêutico claro, antecipar como as famílias reagirão às
intervenções, compreender e não perder de vista seqüências de interação e utilizar
diretivas criativamente.
• Para a escola do MRI, a maneira de resolver problemas é mudar o comportamento
associado a eles
• Assim, a abordagem do MRI aos problemas é elegantemente simples: primeiro,
identificar os circuitos de feedback positivo que mantêm problemas; segundo,
determinar as regras (ou enquadres) que sustentam essas interações; terceiro,
encontrar uma maneira de mudar as regras.
• Os terapeutas do MRI ajudam as famílias a estabelecerem objetivos claros e
definidos, de modo que todos saibam quando o tratamento teve sucesso.
• a maneira de resolver problemas é mudar o comportamento associado a eles.
Acredita-se que, ao verem o resultado de alterar respostas comportamentais rígidas,
os clientes irão se tornar mais flexíveis emsuas estratégias de solução de problema
• Lembre que o modelo do MRI baseia-se em duas suposições interligadas: 1. Os
problemas que as pessoas trazem aos psicoterapeutas só persistem se forem mantidos por
comportamentos atuais por parte docliente e de outros com quem ele interage.2.
Correspondentemente, se esses comportamentos que mantêm os problemas mudarem
deforma apropriada ou forem eliminados, os problemas estarão resolvidos
• 1. Introdução à organização do tratamento 2. Investigação e definição do problema 3.
Apreciação dos comportamentos que mantém o problema 4. Estabelecimento de objetivos
de tratamento 5. Seleção e execução de intervenções comportamentais 6. Término
• os terapeutas do MRI reenquadram os problemas a fim de aumentar a probabilidade de
concordância
• A terapia estrutural muda o comportamento ao abrir padrões alternativos de
interação, capazes de modificar a estrutura familiar.Não é uma questão de criar
novas estruturas,e sim de ativar estruturas dormentes
• O que torna única a terapia familiar estrutural é que ela usa encenações nas
sessões de terapia para fazer o reenquadramento acontecer.
• O terapeuta estrutural trabalha com o que vê acontecer na sessão, não com o que os membros
da família relatam.
• está atento a seqüências comportamentais.
.
• Observe como a avaliação estrutural se estende além do problema apresentado e
passa a incluir a família inteira e – sejamos francos – a suposição de que as famílias
com problemas geralmente apresentam algum tipo de problema estrutural
subjacente. Entretanto, é importante notar que os terapeutas estruturais não fazem
suposições sobre como as famílias deveriam ser organizadas.
• 1.União e acomodação 2. Encenação 3. Mapeamento estrutural 4. Focalização e
modificação de interações 5. Criação de fronteiras 6. Desequilibração 7. Desafio de
suposições improdutivas
• o terapeuta estrutural ajuda os membros da família a adotarem alternativas
funcionais que já fazem parte de seu repertório
• O terapeuta estrutural intervém para desafiar a evitação do conflito e bloquear os desvios, a fim
de ajudar os membros desligados a aumentarem.
• o terapeuta familiar estrutural age como professor, dando informações e conselhos, em geral
sobre questões estruturais. Isso provavelmente será uma manobra reestruturadora a se realizar
de maneira que minimize a resistência.
• O modelo estrutural orienta o terapeuta a olhar alémdo conteúdo dos problemas, e até além da
dinâmica da interação, para a organização familiar subjacente, que sustenta e limita essas
interações
Ciclo de vida familiar
• forma de existir, como diminuição do índice de natalidade, expectativa de vida mais
longa, modificação no papel feminino na sociedade e no contexto familiar e aumento do
número de divórcio e casamento
• mencionam o desenvolvimento transgeracional dos sistemas familiares, divididos em
estressores verticais e horizontais. O vertical apresenta-se como padrões de
comportamentos e relacionamento que são transmitidos através das gerações, incluem
crenças, tabus e etc. O horizontal inclui as ansiedades produzidas através da transição
dos ciclos à medida que o sistema familiar avança no tempo. Incluindo tanto estressores
predizíveis, como impredizíveis como uma morte prematura ou uma doença crônica.