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TERAPIA SISTÊMICA

FAMILIAR
1 CIBERNETIICA

2 TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

3 OS CONCEITOS DE TRABALHO DA TERAPIA FAMILIAR

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cibernética
• O estudo dos mecanismos de feedback em sistemas que se auto-regulam. O que a família
compartilha com outros sistemas cibernéticos é uma tendência a manter a estabilidade
usando como feedback informações sobre seu desempenho.
• Circuitos de feedback podem ser negativos ou positivos
• O feedback negativo indica que o sistema desvia-se do alvo e quais as correções necessárias
para trazê-lo de volta ao curso. Ele sinaliza que o sistema precisa restaurar seu status quo.
Assim, o feedback negativo não é de forma alguma algo negativo. Sua informação vital para
corrigir erros dá ordem e autocontrole a máquinas automáticas, ao corpo e ao cérebro e às
pessoas em seu cotidiano. O feedback positivo é a informação que confirma e reforça a
direção que o sistema toma.
• Segundo a teoria dos sistemas, as propriedades essenciais de um organismo, ou sistema,
vivo são propriedades do todo, que nenhuma das partes tem. Elas surgem das interações e
relações entre as partes. Essas propriedades são destruídas quando o sistema é reduzido a
elementos isolados.

• A homeostase, a auto-regulação que mantém os sistemas em um estado de equilíbrio


dinâmico.
• conceito de sistema:qualquer entidade mantida pela mútua interação de suas partes
• eqüifinalidade, a capacidade de atingir um objetivo final de maneirasdiversas. (Nos
sistemas mecânicos, o estadofinal e os meios para esse estado são fixos.
• reenquadramento – reclassificar comportamentos para modificar a reação da família a
eles.
• Complementaridade se refere à reciprocidade ex.yin e yang.
• A triangulação tende a estabilizar os relacionamentos – mas também a manter o conflito.
• processo da interação; a estrutura define a organização dentro da qual essas interações
ocorrem. Inicialmente, as interações moldam a estrutura, mas uma vez estabelecida, a
estrutura molda as interações.
• As famílias são estruturadas em subsistemas – determinados por geração, gênero e função –
demarcados por fronteiras interpessoais, barreiras invisíveis que regulam a quantidade de
contato com os outros.
• (MODELO MRI)Avaliação- A avaliação formal, tipicamente, não fazia parte da
terapia das comunicações, embora Watzlawick (1966) de fato tenha introduzido
uma entrevista familiar estruturada. Neste procedimento, as famílias tinham de
realizar cinco tarefas, inclusive: 1. Definir seu principal problema 2. Planejar uma
saída familiar 3. Os pais conversarem sobre como se conheceram 4. Discutir o
significado de um provérbio 5. Identificar falhas e responsabilizar a pessoa certa.

ESCOLA DE MILÃO
• A escola de milão -O formato padrão tinha cinco partes: a pré-sessão, a sessão, a
intersessão, a intervenção e a discussão pós-sessão.
• Durante a pré-sessão, a equipe formulava uma hipótese inicial sobre o problema apresentado
pela família [...] Durante a sessão em si, os membros da equipe validavam, alteravam em
parte ou modificavam totalmente a hipótese. Depois de cerca de 40 minutos, toda a equipe se
reunia, sozinha, para discutir a hipótese e chegar a uma intervenção. Os co-terapeutas, então,
voltavam à família para pôr em prática a intervenção, ou dando uma conotação positiva ao
problema ou por meio de um ritual a ser feito pela família, comentando a situação-problema e
destinado a introduzir mudanças [...] Finalmente, a equipe se reunia para uma discussão de
pós-sessão, a fim de analisar as reações da família e planejar a próxima sessão.
ESCOLA-TERAPIA
ESTRATÉGICA
• O objetivo dessa terapia era romper e expor os “jogos sujos” que os membros das
famílias gravemente perturbadas jogavam uns com os outros. Mais tarde, Palazzoli
abandonou totalmente os modelos breves, estratégicos, e agora faz uma terapia de
longo prazo com mais foco no insight do paciente individual.
• usa o processo de questionamento para conseguir um resultado específico, o
terapeuta fizer perguntas circulares por genuína curiosidade
• ter um objetivo terapêutico claro, antecipar como as famílias reagirão às
intervenções, compreender e não perder de vista seqüências de interação e utilizar
diretivas criativamente.
• Para a escola do MRI, a maneira de resolver problemas é mudar o comportamento
associado a eles
• Assim, a abordagem do MRI aos problemas é elegantemente simples: primeiro,
identificar os circuitos de feedback positivo que mantêm problemas; segundo,
determinar as regras (ou enquadres) que sustentam essas interações; terceiro,
encontrar uma maneira de mudar as regras.
• Os terapeutas do MRI ajudam as famílias a estabelecerem objetivos claros e
definidos, de modo que todos saibam quando o tratamento teve sucesso.
• a maneira de resolver problemas é mudar o comportamento associado a eles.
Acredita-se que, ao verem o resultado de alterar respostas comportamentais rígidas,
os clientes irão se tornar mais flexíveis emsuas estratégias de solução de problema
• Lembre que o modelo do MRI baseia-se em duas suposições interligadas: 1. Os
problemas que as pessoas trazem aos psicoterapeutas só persistem se forem mantidos por
comportamentos atuais por parte docliente e de outros com quem ele interage.2.
Correspondentemente, se esses comportamentos que mantêm os problemas mudarem
deforma apropriada ou forem eliminados, os problemas estarão resolvidos
• 1. Introdução à organização do tratamento 2. Investigação e definição do problema 3.
Apreciação dos comportamentos que mantém o problema 4. Estabelecimento de objetivos
de tratamento 5. Seleção e execução de intervenções comportamentais 6. Término
• os terapeutas do MRI reenquadram os problemas a fim de aumentar a probabilidade de
concordância
• A terapia estrutural muda o comportamento ao abrir padrões alternativos de
interação, capazes de modificar a estrutura familiar.Não é uma questão de criar
novas estruturas,e sim de ativar estruturas dormentes
• O que torna única a terapia familiar estrutural é que ela usa encenações nas
sessões de terapia para fazer o reenquadramento acontecer.

• O terapeuta estrutural trabalha com o que vê acontecer na sessão, não com o que os membros
da família relatam.
• está atento a seqüências comportamentais.
.
• Observe como a avaliação estrutural se estende além do problema apresentado e
passa a incluir a família inteira e – sejamos francos – a suposição de que as famílias
com problemas geralmente apresentam algum tipo de problema estrutural
subjacente. Entretanto, é importante notar que os terapeutas estruturais não fazem
suposições sobre como as famílias deveriam ser organizadas.
• 1.União e acomodação 2. Encenação 3. Mapeamento estrutural 4. Focalização e
modificação de interações 5. Criação de fronteiras 6. Desequilibração 7. Desafio de
suposições improdutivas
• o terapeuta estrutural ajuda os membros da família a adotarem alternativas
funcionais que já fazem parte de seu repertório
• O terapeuta estrutural intervém para desafiar a evitação do conflito e bloquear os desvios, a fim
de ajudar os membros desligados a aumentarem.
• o terapeuta familiar estrutural age como professor, dando informações e conselhos, em geral
sobre questões estruturais. Isso provavelmente será uma manobra reestruturadora a se realizar
de maneira que minimize a resistência.
• O modelo estrutural orienta o terapeuta a olhar alémdo conteúdo dos problemas, e até além da
dinâmica da interação, para a organização familiar subjacente, que sustenta e limita essas
interações
Ciclo de vida familiar
• forma de existir, como diminuição do índice de natalidade, expectativa de vida mais
longa, modificação no papel feminino na sociedade e no contexto familiar e aumento do
número de divórcio e casamento
• mencionam o desenvolvimento transgeracional dos sistemas familiares, divididos em
estressores verticais e horizontais. O vertical apresenta-se como padrões de
comportamentos e relacionamento que são transmitidos através das gerações, incluem
crenças, tabus e etc. O horizontal inclui as ansiedades produzidas através da transição
dos ciclos à medida que o sistema familiar avança no tempo. Incluindo tanto estressores
predizíveis, como impredizíveis como uma morte prematura ou uma doença crônica.

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