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1.

Com relação às espécies de algodão cultivadas:

a) A espécie Gossypium hirsutum foi introduzida no Brasil na segunda metade do século 19 (V).

(1860 - Guerra de Secessão dos EUA)

b) Gossypium barbadense foi cultivada no Brasil, até que se introduziu a G. hirsutum (V).

c) G. hirsutum variedade latifólia se refere ao algodão Mocó. (F).

G. barbadense se refere ao Mocó.

d) G. hirsutum produz uma fibra de comprimento médio e muito fina, por isso é a espécie mais cultivada hoje. (F).

G. hirsutum produz fibras médias e curtas e o G. barbadense fibras médias e longas.

Asiático - fibra curta e grossa.

Egípcio - fibra fina e grossa.

e) Brasil e Argentina são competidores diretos no mercado mundial de algodão, pois produzem algodão de espécies diferentes dos demais grandes produtores. (F)

Argentina já foi um grande produtor de pluma, mas não mais nos dias de hoje.

f) Através da biotecnologia, obtendo-se plantas transgênicas, se conseguiu produzir algodões marrom, azul e verde. (F).

Marrom, vermelho e verde.

g) Através da biotecnologia, obtendo-se plantas transgênicas, se conseguiu produzir algodoes marrom, bege e verde. (F).

Marrom, vermelho e verde.

h) A partir da década de 30, em razão da quebra da bolsa de NY e a recessão dos EUA, se passou a cultivar no Brasil a espécie G. hirsutum. (F).

É verdade que é 29 teve quebra e recessão, porém G. hirsutum foi introduzido em 1860 após a Guerra da Secessão dos EUA.

i) O algodão Mocó é cultivado por muito tempo no Nordeste, é muito diferente do algodão herbáceo do sul do país, porque pertencem a espécies diferentes. (V).

Mocó é arbóreo.

j) A espécie cultivada no Brasil antes da introdução de G. hirsutum era a G. arborium. (F).

Era G. barbadense.

k) A espécie cultivada no Brasil antes da introdução de G. hirsutum era a G. herbaceum. (F).

Era G. barbadense.

l) Quando o Brasil foi descoberto os índios já conheciam o algodão da espécie G. barbadense (V).

m) O algodão de maior preço é o algodão "egípcio", de fibras longas e finas, produzido principalmente na Bahia. (F)

Algodão egípcio é somente produzido na margem do rio Nilo, tentou-se a produção dele na Bahia, porém, é uma variedade com muitos problemas de praga.

2. A estrutura de produção de algodão mudou muito no Brasil, a partir de 1990:

a) Porque a política tarifária brasileira prejudicou os cotonicultores brasileiros. (V)

b) A estrutura de produção passou de pequenos produtores no Estado do MS e MG para grandes produtores nos Estados de MT e PR. (F)

A estrutura de produção passou de pequenos produtores nos Estados de SP e PR para grandes produtores nos estados de MT e BA.

MA-TO-PI-BA. Diminuição em SP, PR, RS, aumento em MT e MS e Nordeste. Ordem de produção (MT 2º safra, MT 1º safra, BA, GO).

c) A estrutura de produção passou de pequenos produtores no Estado do MS e MG para grandes produtores nos Estados de MT e GO. (F) resposta na questão anterior

d) O atual panorama do mercado e política tarifária permitiu a recuperação da produção no Brasil, que, no entanto, ainda é o maior importador mundial de fibra. (F)

Brasil não é o maior importador mundial de fibra. Brasil é o 3º maior exportador do mundo.

Maiores importadores: EUA, União Européia, Leste asiático.

e) As produtividades no Brasil são muito baixas, o que não permite competição com produtores de outros países. (F)

Brasil é o segundo maior exportador. Produtividades altíssimas.

f) Problemas com doenças na variedade atuais devem-se, principalmente, a inadequação da arquitetura das variedades anteriores e ao seu baixo rendimento de beneficiamento. (V)

g) Mudanças na política tarifárias e nos juros permitiram a recuperação da produção no Brasil a partir de 1977, que, no entanto, ainda é o maior importador mundial de fibra. (F)

Brasil é o segundo maior exportador de fibra. Mudanças a partir de 1997/98.

h) As produtividades no Brasil são muito baixas, o que torna baixa a competitividade. (F) resposta na e)

i) A política tarifária e de juros no Brasil prejudicou os cotonicultores brasileiros. (V)

j) O uso de variedades susceptíveis a doenças, com maior custo deve-se, principalmente ao baixo rendimento do beneficiamento e a arquitetura das variedades anteriores. (V)

k) O uso de variedades susceptíveis a doenças, com maior custo deve-se, principalmente ao baixo rendimento do beneficiamento e a arquitetura das variedades anteriores (resistentes à

doenças), de menor custo de produção. (V)

3. Luz e umidade são fatores importantes para a obtenção de altas produtividades de algodão:
a) Nas novas regiões produtoras do Brasil, o fotoperíodo é mais favorável, daí o grande desenvolvimento da cultura nessas áreas. (V).

(MT, BA)

b) Como no inverno temos menos dias nublados, o algodão de inverno, em São Paulo, com irrigação, é uma excelente opção para os agricultores. (F)

Inverno em SP: pouca luz; em temperaturas menores que 18º C não há emergência do algodão.

c) Uma redução de 60% na luminosidade, durante o florescimento, causará prejuízo de 100% na produção, pois o ponto de compensação do algodoeiro é muito alto. (F)

Maior susceptibilidade ao sombreamento é no início do florescimento, portanto, pode ou não causar prejuízo.

d) O processo da emergência da planta depende fundamentalmente da umidade do solo, pois se o solo não estiver úmido, não haverá alongamento suficiente do hipocótilo. (F).

A emergência da radícula não é muito influenciada pela umidade do solo, mas sim pela temperatura, uma vez que sempre que colocar uma semente num solo seco, passará água do solo para a

semente, pois este estará proporcionalmente mais úmido que a mesma. Com menos de 18ºC e mais que 32ºC não há emergência.

e) Durante a abertura dos capulhos, além de temperatura adequada, o algodoeiro necessita de muita água, pois a evolução do etileno na planta, que regula o processo, necessita de

umidade. (V) NÃO SEI

f) Para obtenção de altas produtividades o algodoeiro necessita de 600mm de água, mas a exigência diária não passa de 4mm. (F)

Necessidade de 650 a 900 mm de água.

g) Uma redução de 60% na luminosidade durante o florescimento pode levar a uma redução de 100% na produtividade, uma vez que a arquitetura da planta não permite ótima

penetração de luz. (V)

h) O processo de emergência da planta depende fundamentalmente da umidade presente do solo, pois se o solo não estiver bem úmido não haverá embebicão. (F)

Depende fundamentalmente da temperatura.

i) Como uma sequência de dias nublados farão com que haja muita queda de estruturas reprodutivas, a afirmação de agricultores de que o algodão “gosta de seca” é verdadeira. (F)

j) Para obtenção de altas produtividades o algodoeiro necessita de 600mm de água, mas a exigência diária não passa de 10mm. (F)

Necessita 700-1300mm

k) Um crescimento vigoroso da planta, que mostra folhas grandes e muito verdes, pode ser sintoma de falta de luminosidade suficiente. (F)

4. Além da luz e umidade, a temperatura afeta muito no desenvolvimento do algodoeiro:

a) A ocorrência de dias quentes 35-38°C, combinadas com noites amenas 20-22°C causará um choque na planta de algodão com sérios prejuízos na produtividade. (F)

35/37 ou 40/32 causa queda das estruturas reprodutivas, número de maçãs cai, aumentando o número de flores, desequilíbrio entre crescimento vegetativo e reprodutivo (maior cresc. vegetativo).

b) Produtividades mais baixas em algumas regiões do país podem estar associadas a altitudes mais baixas, e, portanto, noites mais frias. (F).

Altitudes mais baixas = noites mais quentes.

c) O estudo da fisiologia do algodoeiro é complicado, pois cada processo da planta responde de modo diferente a temperatura. (V)

d) Durante a frutificação, temperaturas acima de 40°C durante até 4 horas durante o dia não causarão prejuízos a produtividade. (F)

Temperaturas de até 40ºC durante 2 horas ela consegue colocar 10-11 maçãs e é o suficiente; com 4 horas ela segura 7-8 maçãs, mas a partir de 6 horas ela já começa a dar problemas.

e) O número de flores produzidas tem uma relação direta com a temperatura média. (V)

Quanto maior a temperatura, maior a produção de flores, pois será maior o crescimento vegetativo.

f) Nos chapadões de Goiás e Mato Grosso, como as noites são mais amenas em relação às áreas de menor altitude, o sistema radicular, que é particularmente sensível à temperatura, não

se desenvolve bem, prejudicando a produtividade. (F)

Tem temperaturas mais baixas, isso justifica maior quantidade de fotossíntese líquida, porque respira menos, esfria mais a noite. Maior produtividade.

g) A temperatura média ótima para o crescimento da planta situa-se ao redor de 30ºC, enquanto que para o enchimento das maças a temperatura média ótima se aproxima dos 25ºC. (F)

Crescimento da maçã é ótimo entre 21º-25ºC. Tendo peso menor com temperatura alta. Quanto maior a temperatura a maturação da maçã é mais rápida porém tem peso menor, então o ideal é que

seja menor.

h) O crescimento vegetativo tem uma relação direta com a temperatura média, pois o algodoeiro cresce sempre que a temperatura for maior que 15ºC. (F)

i) No início do ciclo, se ocorrerem noites com temperatura abaixo de 15ºC a planta produzirá o primeiro botão floral em posição mais alta na planta. (V)

j) No início do ciclo, se ocorrerem noites com temperaturas acima de 26ºC, a planta produzirá o primeiro botão floral em posição mais alta na planta. (V)

5. Com relação a nutrição mineral, calagem e adubação do algodoeiro:

a) O algodoeiro é muito sensível à toxidez de Al, assim, a calagem deve ser sempre realizada visando atingir pelo menos 60% de saturação por base. (V)

b) Em semeadura direta, os ácidos orgânicos complexam o Mn, fazendo com que o mesmo não prejudique o crescimento radicular do algodoeiro. (F)

A calagem é importante para a neutralização do Mn, fazendo com que haja crescimento da parte aérea e aumento da produção.

c) O tratamento das sementes do algodoeiro com Mo e Co é fundamental para que a nutrição da planta não seja prejudicada. (F)

Tratamento de sementes com HSO4 e HCl. Mo e Co é em soja.


d) Uma vez que se utiliza de regulador de crescimento, pode-se usar doses altas de N, pois isso garantirá alta produtividade. (F)

Altas doses de N faz com que a planta apresente maior crescimento, o que pode resultar em um crescimento vegetativo maior (maior sombreamento), menor fotossíntese, queda de estruturas

reprodutivas e menor produtividade.

e) Adubações em cobertura tardia aos 90 dias da emergência, ou aplicação foliar de ureia nesta época, são recomendáveis, pois proporcionam a produção de maçãs maiores no ponteiro

da planta. (F).

Produção de maçãs maiores no baixeiro da planta. Uréia foliar proporciona crescimento vegetativo. Quanto mais N, diminui o tamanho das maçãs no baixeiro e aumenta do ponteiro, mas não se

for foliar. > dose de N, induz cresc. vegetativo, substituição da produção do baixeiro pela do ponteiro.

f) Queda de estruturas frutíferas, flores em roseta e anéis verde-escuros nos pecíolos são características da deficiência de Mn, que neste caso, deve ser pulverizado na cultura. (F)

Sintomas de Boro. Os sintomas de Mn são: Clorose internerval das folhas novas dos ponteiros, contrastando com o verde das nervuras.

g) Em função das características de translocação do B no floema, o melhor modo de aplicação do nutriente é junto com a adubação de semeadura, podendo ser parcelado entre semeadura

e cobertura. (V)

h) Uma calagem na camada arável é necessária e suficiente para que se obtenha alta produtividade de algodão, pois assim se neutraliza o Al tóxico. (F)

i) O mangânes tem sido o fator mais limitante no Centro-Oeste brasileiro, em locais sem calagem, para o crescimento radicular do algodoeiro. (V)

j) Uma vez que o algodoeiro floresce por muito tempo, é interessante a realização de 3 ou 4 coberturas com nitrogênio, para assegurar o pegamento das flores da parte superior da

planta, além de evitar perdas por lixiviação. (F)

6. Com relação à recomendação de adubação para o algodoeiro, no estado de SP:

a) O Boro por ser menos disponível em pH mais alto não deve ser aplicado ao solo para o algodoeiro, assim é melhor aplicar via foliar. (F)

Mais disponível em pH alto. Modo de aplicação de boro: sulco e em cobertura; aplicação foliar fica só na folha, o que não é interessante.

b) A tabela de recomendação de doses de P não leva em consideração a textura do solo. Isso é um problema, pois quanto mais argiloso o solo, maior a fixação de P, assim, além da tabela

é necessário o conhecimento da textura, para que se faça a correção necessária. (F)

A disponibilidade de P no solo depende do pH do solo.

c) Para recomendação de N, deve-se conhecer o histórico da gleba, pois se foi feita a rotação de culturas, provavelmente haverá mais matéria orgânica e a dose de N será menor. (V).

d) Solos corrigidos, frequentemente adubados com P e K, apresentam alto potencial de resposta ao N. (F).

e) Não existe tabela de recomendação de adubação confiável para nenhum micronutriente, uma vez que os extratores em uso não refletem a real necessidade da planta e seu desempenho

é muito dependente do pH. (V).

f) Dentre os micronutrientes existe tabela confiável de recomendação de adubação apenas para o Boro que, neste caso, é extraído do solo com água quente. (F).

g) Para recomendações de N, deve-se ter em conta o teor de matéria orgânica, pois a dose do adubo será tanto menor quanto maior o teor de MO. (F).

Dependa da relação C:N.

h) O histórico da gleba, por ser o algodoeiro muito exigente em nutrientes, não trás contribuição a recomendação de adubação. (F).

i) A tabela de recomendação de K não leva em conta os teores de Ca e Mg. Como esta interação é importante para a cultura, é necessária uma correção de 20% nas doses obtidas da

tabela, quando a CTC é alta. (F) leva em consideração o Ca/Mg; K/Mg e K/Ca.

j) Solos em pousio que recebem calagem provavelmente não responderão a adubação nitrogenada. (V)

k) Solos em pousio que recebem calagem provavelmente não responderão a adubação nitrogenada, porque a calagem oxida a matéria orgânica e mineraliza nitrogênio. (V)

7. Uniformidade é a principal meta a ser atingida por ocasião da instalação da cultura do algodão:

a) As sementes brancas, deslintadas mecanicamente, tratadas com fungicidas e inseticidas são as que proporcionam maior uniformidade da cultura, em função de sua qualidade. (F)

As sementes deslintadas com ácido sulfúrico comercial são as que apresentam melhores uniformidades.

b) Semeadura antecipada pode ser um problema, pois, o risco de se obter lavouras desuniformes é maior. (V).

c) Medidas requeridas pelo MIP tem sido um dos entraves a adoção generalizada de semeadura direta do algodão. (V)

d) Uma vez feita o desbaste é sempre necessário que se faca a amontoa. (V).

e) Nos dias de hoje, o espaçamento é definido em função principalmente da fertilidade do solo e do potencial crescimento da planta em altura. (F)

O espaçamento é feito conforme a luminosidade e umidade (formação de neblina).

f) Logo após a emergência há sempre necessidade de se efetuar o desbaste para que se assegure a uniformidade da cultura e alta produtividade. (F)

O desbaste deve ser realizado quando a planta estiver com 20 a 30 dias de vida.

g) O deslintamento químico é muito caro, fazendo com que o uso de sementes deslintadas quimicamente seja inviável do ponto de vista econômico. (F)

h) Se a semeadura for muito atrasada corre-se o risco de haver um desbalanço entre crescimento reprodutivo e vegetativo, além de se obter muitas fibras imaturas. (V)

i) A semeadura direta é uma prática que vem sendo disseminada na cultura do algodão sem grande problema, pois neste caso se obtém grande uniformidade. (F).

j) O espaçamento depende do tipo de colheita sendo recomendado que somente se use colheita mecânica nos solos mais férteis, onde o algodão cresce mais e fica mais alto. (F)

O espaçamento depende da época de plantio.


7) Extra - O algodão tem ciclo longe, e responde à adubação

a) Adubação em cobertura tardia, aos 90 dias da emergência, ou aplicação foliar de uréia nesta época, são recomendáveis, pois proporcionam a produção de maçãs maiores no ponteiro da planta.

(F)

b) A aplicação foliar de Nitrato de Potássio na fase de maturação é importante na melhoria da qualidade da fibra, pois alonga a vida útil das folhas e proporciona maior translocação de K para as

fibras. (F)

A adubação foliar com KNO3 pode, em algumas condições, como por exemplo, em plantas deficientes em potássio, aumentar o teor do nutriente na folha. Entretanto, isso não afeta o conteúdo do

nutriente nos frutos, a produtividade e a qualidade da fibra. Apenas evita a perda de qualidade da fibra.

c) O boro, por ser menos disponível em pH mais alto, não ser aplicado ao solo, para o algodoeiro. Assim é melhor aplicar B via foliar. (F)

d) O tratamento de sementes do algodoeiro com Mo e Co é fundamental para que a nutrição da planta não seja prejudicada. (F)

e) A tabela de recomendação de doses de P não leva em consideração a textura do solo. Isso é um problema, pois quanto mais argiloso o solo, maior a fixação de P. Assim, além da tabela, é

necessário o conhecimento da textura, para que se faça as correções necessárias. (F)

8. O algodão exige monitoramento contínuo.

a) Se houver crescimento excessivo a capação ou desbrota é uma prática fundamental para a manutenção das produtividades. (F).

Aplica regulador de crescimento.

b) Quanto mais alto a planta, maior o número de flores produzidas. (F).

A produção se concentra na parte baixa e média da planta.

c) Podem ser recomendados doses de regulador de crescimento desde 100 ml por ha até mais de 1L por ha. (V) NÃO SEI, acho que é FALSO

d) Se uma lavoura de algodão tiver aproximadamente 70% de capulhos, pode ser recomendado o uso de desfoliante sem perda de produtividade.(V).

7 capulhos, 4 maçãs.

e) Definida a dose de regulador para um local e determinado sistema de produção o mesmo ... aplicação poderá ser empregado em todos os anos, desde que não se mude a variedade. (F).

O algodoeiro é uma planta que precisa ser monitorada no campo, a temperatura influi na resposta do regulador, seca e outras coisas interferem na resposta do regulador, não será igual de um ano

pro outro.

f) É impossível definir uma dose de regulador para uma determinada área, variedade e sistema de produção, que possa ser utilizada todos os anos. (V).

g) Se por ocasião do aparecimento do primeiro botão floral a planta tiver 9 folhas verdadeiras e o primeiro botão aparecer no 9º nó há necessidade urgente de aplicação de regulador de

crescimento. (V).

O primeiro botão deve aparecer no 5º ou 6º nó.

h) Com relação a aplicação de reguladores de crescimento, seja em aplicação única ou parcelada, define-se a dose total por ha e divide-se pelo número de aplicações. (F).

As aplicações podem ser parceladas em doses diferentes e não de mesma quantidade.

i) Quanto mais alta a planta, maior o número de ramos reprodutivos e maior o número de flores e maior a produção. (F).

Terá mais ramos vegetativos, mais flores e menor produção, uma vez que terá menos estruturas reprodutivas. Sendo a produção maior em plantas médias de 105-110 cm.

j) Se uma lavoura de algodão tiver 40 a 50% de capulhos, pode ser recomendada a aplicação de maturador, seguramente, sem perdas de produtividade e qualidade. (F)

Tem que ter 40 a 60% de capulhos, 5 a 6 nós acima do último capulho.

k) Definido o padrão de crescimento do algodoeiro em determinado talhão, desde que não se mude o programa de adubação e a variedade, pode se usar a mesma dose de regulador todos

os anos, o que facilita o manejo. (F)

9. As variedades modernas de algodão têm características interessantes quanto ao rendimento de beneficiamento, mas são suscetíveis a diversas doenças:

a) Colletotrichum gossypi é um fungo importante para o algodoeiro, pois pode causar tombamento e podridão de macas. (F).

Causa Ramulose.

b) O rendimento médio de fibra das variedades modernas, no beneficiamento, é de aproximadamente ... de caroço de 55 a 60% com 3 a 6% de impurezas. (V)

Rendimento da fibra de 37-40%.

c) Quanto pior o algodão, menor seu valor. Algodão tipo 42-1 sempre valerá menos que o tipo 31. (V).

d) A doença azul, principal problema de algumas variedades modernas, é uma virose (vírus ribeirão bonito), transmitido pelo trípes. (F). Transmitido pelo pulgão. Mosaico das nervuras.

e) Os níveis de controle das diversas pragas do algodoeiro, embora variável de região para região, definidos, podendo ser empregados para todas as variedades em cultivo. (F).

f) O MIP do algodão depende da susceptibilidade da variedade a doenças. (V/F).

O MIP do algodão depende da susceptibilidade da variedade a pragas. Mas se for muito sensível por exemplo a uma doença, não dá pra adotar MIP pra praga, uma vez que somente o controle

químico resolverá.
g) Os tipos de algodão, para comercialização, são definidos exclusivamente através de análises em laboratório, onde determina o comprimento, a uniformidade, a maturidade, resistência

da fibra e outras características. (F)

Não, porque são definidos através de análises visuais também, como cor, brilho, cerosidade.

h) A Ramulária causada por Colletotrichum Gossypi caracteriza-se por causar super-brotamento na planta. (F).

Causada por Ramularia areola. Ocorrem lesões angulares de coloração branca nas folhas, apodrecimento da maçã, formação de brotos laterais. Ramulose causa super ramificação.

i) Quanto melhor o algodão, maior seu valor. Um algodão de 31-2 vale mais que o 42-3. (V).

j) Quanto melhor o algodão, maior seu valor. Um algodão de 31-2 vale mais que o 42-3, porque tem micronaire mais baixo. (F)

Micronaire mais alto.

k) O nível de controle de pulgões, para variedades resistentes a doença azul, é de 50% de plantas com sintomas de ataque com 20 pulgões, em média, por folha. (F)

10. Correlacione:

1) Ácaro branco Folhas

2) Ácaro rajado Tempo seco e quente

3) Doença azul Pulgão

4) Mancha angular Xanthomonas

5) Tempo seco e quente Tripes

6) Pulgão Tempo nublado, quente e úmido

7) Broca Solo úmido de baixada

8) Curuquerê Folhas

9) Lagarta rosada Carimã

10) Nematóide Rotação com Mucuna

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