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DISCIPLINA: AGRICULTURA III

CULTURA DA BATATA - Prof. Rogério Peres Soratto

Nome: Guilherme Wilson Miyashiro


Data: 18/06/2020

Respostas:

1) A cultura da Batata teve origem na américa do sul, mais


especificamente nos altiplanos andinos (Bolívia e Peru). Sendo cultivada
a mais de 7000 anos, já alimentava a civilização Inca, segundo registros.
Com mais de 160 variedades silvestres, a principal variedade de
interesse agrícola é a Solanum tuberosum L., sendo levada para a
Espanha em 1535, e disseminada por toda Europa.
A princípio, foi utilizada como planta ornamentar devido suas flores e
abominada para o consumo pois lá a consideravam venenosa. Nesse
contexto os alemães foram os primeiros grandes consumidores de
batata pois, o rei na época incentivou que que os camponeses as
cultivassem como alimento alternativo aos cereais, durante uma grande
escassez de alimentos. Mesmo assim, houve grande rejeição por conta
da desconfiança dos agricultores sobre sua seguridade, com isso, numa
decisão estratégica o rei, Frederico II, tornou a batata como uma
planta/alimento restrito a realeza, proibindo seu cultivo nas demais
localidades além de sua fortaleza. O resultado foi toda a classe
camponesa cultivando ‘’escondido’’ por ser um alimento restrito ao Rei.
Com toda essa reviravolta na Europa, causada por Frederico II, a batata
foi e continua sendo um dos alimentos mais consumidos de toda Europa
e alimento base do povo Alemão, além de ter total contribuição na
disseminação da cultura em nível mundial.
2)
a. 1º China, com 90,3 milhões de toneladas anuais
2º índia, com 48,5 milhões de toneladas anuais.

b. O Brasil tem uma produção média de 3,7 milhões de toneladas


anuais, ocupando a 21º no ranking mundial.

c. A maior média da produtividade de Batata está localizada na


Ásia.

3)

a. Uma boa qualidade do tubérculo-semente, é fator fundamental


para garantir qualidade e a produtividade em uma cultura de
batata, onde cada planta de uma determinada cultivar são
indivíduos idênticos. Possibilitando uniformidade da lavoura e a
manutenção do vigor híbrido obtido nos cruzamentos.

b. As diferenças entre tubérculo-semente e para consumo são: A


menor dimensão do tubérculo-semente, alto nível sanitização
(baixa infecção por patógenos) e seu estado fisiológico com
aptidão para o plantio.

c. Os principais passos para a produção do tubérculo-semente


são: Seleção genética da planta matriz, produção de clones da
planta matriz e a produção de mini tubérculos (bandejas,
canteiros ou vasos).

4)

a. Batata certificada com peso unitário de 50 gramas, pois


facilitaria o manejo e logística de transporte, armazenamento e
plantio. Fora questão logística não há diferença.

b. Depende de fatores como espaçamento/densidade e


disponibilidade hídrica.
c. A batata lavada, pois apresenta melhor aparência e tem melhor
valor comercial, porém é mais oneroso.

5)

a. A área ‘’A’’ tem um valor de PH demasiado baixo e grave


deficiência de fósforo, porém tem boa quantia de K trocável.

Já a área ‘’B’’ apresenta valores de PH e fósforo ótimos para alta


produtividade, porém apresenta deficiência de K trocável, no entanto
é uma área mais apta para o cultivo da batata se suprido a
necessidade de potássio.

b. Ágata ou Markies, por terem alta produtividade, aparência e


resistência a patógenos, além de ser altamente aceita pelo
consumidor in natura. Já para a indústria chips, eu optaria por
Asterix ou Markies, por serem cultivares com maior aceitação do
mercado consumidor de chips, e por suas características fisiológicas
que garantem um bom resultado quando fritas.

c. Recomendaria o plantio na área ‘’A’’ na época das águas


(setembro a dezembro) já que a altitude favorece essa época e não
seria necessária irrigação.

Para a área ‘’B’’ recomendaria o plantio na época seca ou inverno,


onde é situada numa altitude não tão elevada, será necessário
irrigação durante toda fase ou maior parte dela, porém produzirão
tubérculos de alta qualidade.

d. Sim é necessário realizar a calagem na área ‘’A’’, já que a mesma


possui pH 4,3 e 21 mmol de Ca trocável.

e. Na área ‘’A’’ o macronutriente limitante é o fósforo já que a cultura


apresenta deficiência na absorção de P do solo, ainda mais com a
quantia de P =11 mg/dm³. Já na área ‘’B’’ o macronutriente limitante é
o potássio, onde apresenta valor de K trocável = 0,7 mmolc/dm3,
considerado muito baixo, podendo comprometer a resistência e
rusticidade da planta.

f. Área ‘’A’’ aproximadamente 300 kg/há de P e 100 kg/há de K.


Já na área ‘’B’’ será necessário menos de 100 kg/há de P e
aproximadamente 250 kg/há de K.

6) O aspecto que eu achei mais interessante é sua rusticidade em


campo, e sua versatilidade como alimento. Ela aceita bem
diversas condições climatológicas e pode ser adaptada a quase
todas regiões do globo, além de boa resistência a danos
mecânicos.

7) Com certeza no mercado da produção de tubérculo-semente, pois


é uma atividade onde você consegue lidar sem interferência
ambiental (laboratório e estufas), e com isso garantir um material
de excelente qualidade para gerar uma lavoura produtiva,
uniforme e resistente no campo.

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