O documento discute a cultura da batata, incluindo sua origem na América do Sul, principais produtores mundiais e aspectos da produção de tubérculos-sementes. O autor responde perguntas sobre variedades, necessidades nutricionais do solo, épocas de plantio e potencial do mercado de tubérculos-sementes.
O documento discute a cultura da batata, incluindo sua origem na América do Sul, principais produtores mundiais e aspectos da produção de tubérculos-sementes. O autor responde perguntas sobre variedades, necessidades nutricionais do solo, épocas de plantio e potencial do mercado de tubérculos-sementes.
O documento discute a cultura da batata, incluindo sua origem na América do Sul, principais produtores mundiais e aspectos da produção de tubérculos-sementes. O autor responde perguntas sobre variedades, necessidades nutricionais do solo, épocas de plantio e potencial do mercado de tubérculos-sementes.
1) A cultura da Batata teve origem na américa do sul, mais
especificamente nos altiplanos andinos (Bolívia e Peru). Sendo cultivada a mais de 7000 anos, já alimentava a civilização Inca, segundo registros. Com mais de 160 variedades silvestres, a principal variedade de interesse agrícola é a Solanum tuberosum L., sendo levada para a Espanha em 1535, e disseminada por toda Europa. A princípio, foi utilizada como planta ornamentar devido suas flores e abominada para o consumo pois lá a consideravam venenosa. Nesse contexto os alemães foram os primeiros grandes consumidores de batata pois, o rei na época incentivou que que os camponeses as cultivassem como alimento alternativo aos cereais, durante uma grande escassez de alimentos. Mesmo assim, houve grande rejeição por conta da desconfiança dos agricultores sobre sua seguridade, com isso, numa decisão estratégica o rei, Frederico II, tornou a batata como uma planta/alimento restrito a realeza, proibindo seu cultivo nas demais localidades além de sua fortaleza. O resultado foi toda a classe camponesa cultivando ‘’escondido’’ por ser um alimento restrito ao Rei. Com toda essa reviravolta na Europa, causada por Frederico II, a batata foi e continua sendo um dos alimentos mais consumidos de toda Europa e alimento base do povo Alemão, além de ter total contribuição na disseminação da cultura em nível mundial. 2) a. 1º China, com 90,3 milhões de toneladas anuais 2º índia, com 48,5 milhões de toneladas anuais.
b. O Brasil tem uma produção média de 3,7 milhões de toneladas
anuais, ocupando a 21º no ranking mundial.
c. A maior média da produtividade de Batata está localizada na
Ásia.
3)
a. Uma boa qualidade do tubérculo-semente, é fator fundamental
para garantir qualidade e a produtividade em uma cultura de batata, onde cada planta de uma determinada cultivar são indivíduos idênticos. Possibilitando uniformidade da lavoura e a manutenção do vigor híbrido obtido nos cruzamentos.
b. As diferenças entre tubérculo-semente e para consumo são: A
menor dimensão do tubérculo-semente, alto nível sanitização (baixa infecção por patógenos) e seu estado fisiológico com aptidão para o plantio.
c. Os principais passos para a produção do tubérculo-semente
são: Seleção genética da planta matriz, produção de clones da planta matriz e a produção de mini tubérculos (bandejas, canteiros ou vasos).
4)
a. Batata certificada com peso unitário de 50 gramas, pois
facilitaria o manejo e logística de transporte, armazenamento e plantio. Fora questão logística não há diferença.
b. Depende de fatores como espaçamento/densidade e
disponibilidade hídrica. c. A batata lavada, pois apresenta melhor aparência e tem melhor valor comercial, porém é mais oneroso.
5)
a. A área ‘’A’’ tem um valor de PH demasiado baixo e grave
deficiência de fósforo, porém tem boa quantia de K trocável.
Já a área ‘’B’’ apresenta valores de PH e fósforo ótimos para alta
produtividade, porém apresenta deficiência de K trocável, no entanto é uma área mais apta para o cultivo da batata se suprido a necessidade de potássio.
b. Ágata ou Markies, por terem alta produtividade, aparência e
resistência a patógenos, além de ser altamente aceita pelo consumidor in natura. Já para a indústria chips, eu optaria por Asterix ou Markies, por serem cultivares com maior aceitação do mercado consumidor de chips, e por suas características fisiológicas que garantem um bom resultado quando fritas.
c. Recomendaria o plantio na área ‘’A’’ na época das águas
(setembro a dezembro) já que a altitude favorece essa época e não seria necessária irrigação.
Para a área ‘’B’’ recomendaria o plantio na época seca ou inverno,
onde é situada numa altitude não tão elevada, será necessário irrigação durante toda fase ou maior parte dela, porém produzirão tubérculos de alta qualidade.
d. Sim é necessário realizar a calagem na área ‘’A’’, já que a mesma
possui pH 4,3 e 21 mmol de Ca trocável.
e. Na área ‘’A’’ o macronutriente limitante é o fósforo já que a cultura
apresenta deficiência na absorção de P do solo, ainda mais com a quantia de P =11 mg/dm³. Já na área ‘’B’’ o macronutriente limitante é o potássio, onde apresenta valor de K trocável = 0,7 mmolc/dm3, considerado muito baixo, podendo comprometer a resistência e rusticidade da planta.
f. Área ‘’A’’ aproximadamente 300 kg/há de P e 100 kg/há de K.
Já na área ‘’B’’ será necessário menos de 100 kg/há de P e aproximadamente 250 kg/há de K.
6) O aspecto que eu achei mais interessante é sua rusticidade em
campo, e sua versatilidade como alimento. Ela aceita bem diversas condições climatológicas e pode ser adaptada a quase todas regiões do globo, além de boa resistência a danos mecânicos.
7) Com certeza no mercado da produção de tubérculo-semente, pois
é uma atividade onde você consegue lidar sem interferência ambiental (laboratório e estufas), e com isso garantir um material de excelente qualidade para gerar uma lavoura produtiva, uniforme e resistente no campo.