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SUMÁRIO
HISTÓRIA DO DESIGN DE INTERIORES................................................................3
CONCEITO DE BELO..............................................................................................26
ERGONOMIA...........................................................................................................45
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS...........................................................................47
AMBIENTES PEQUENOS.......................................................................................57
QUARTOS................................................................................................................75
COZINHA.................................................................................................................93
BANHEIROS..........................................................................................................104
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HISTÓRIA DO DESIGN DE INTERIORES
Falar sobre a história do design de interiores envolve tantos pontos que chega a
ser difícil de saber ao certo como começar.
Tão antiga quanto o nascimento da arquitetura, a arte do design de interiores
surgiu, provavelmente, no Egito Antigo, e evoluiu a ponto de se tornar o que
vivemos hoje.
Passando por diferentes estilos, o design de interiores sempre foi referência
para todos os amantes de decoração – mesmo que indiretamente. A história do
design de interiores no Brasil foi fortemente influenciada pelo modernismo .
Mural Egípico
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Cadeira do Egito
Cama do Egito
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Grécia
Grécia
Foi na era Clássica, mais precisamente entre 499 a.C. a 79 d.C., que a Grécia
Antiga passou pelo seu apogeu. Na época, mesmo se inspirando no estilo
egípcio, os gregos passaram a priorizar o conforto, adotando poucos móveis
dentro de casa e um design com curvas.
Nas salas, na decoração não podiam faltar sofás, que também já eram utilizados
para fazer refeições, já que possuíam um suporte para apoiar os pratos.
Arte Romana
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Cama Romana
Sala na Roma
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Renascença
Arte Renascentista
Barroco
Arte Barroca
No início do século XVII, foi a vez do estilo barroco ditar tendência na época.
Caracterizado pela decoração rica em detalhes e mais majestosa do que sua
antecessora, o barroco se espalhou rapidamente pela Europa.
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Com o uso demasiado de mármore em diversas cores, vitrais e cúpulas
pintadas, cada dia mais novas igrejas e palácios foram construídos e diversos
prédios redesenhados.
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Neoclassicismo
Arte Neoclássica
Ornamentos do neoclassicismo
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Outros ornamentos se tornaram mais acessíveis à população, como os móveis
estofados e até mesmo os livros. Ao se dedicar ao design de interiores, as
pessoas sentiam-se poderosas e mais confiantes perante a alta sociedade.
Móveis do Neoclassicismo
O estilo classicista, que durou até o início de 1800, também foi marcado pelo
uso de materiais diferenciados, como a seda, o veludo e o bronze.
Estilo Vitoriano
Arte Vitoriana
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Remetendo às características da época da Rainha Vitória, da Inglaterra, o estilo
vitoriano foi responsável por influenciar todos os cantos do mundo, já que deu
uma nova roupagem aos móveis, tecidos e vestimentas.
Pintura Vitoriana
Tornou-se tendência por quase um século inteiro, principalmente por fazer o uso
tanto de elementos atuais para a época quanto retrôs.
Interior Vitoriano
Modernismo
Modernismo
Primeira fase:
Reunião preliminar
É aquela reunião inicial onde se apresenta ao cliente e vice-versa. Aqui
acontece a apresentação o portfólio e é onde se tem o primeiro contato com o
cliente. Esta reunião pode ser no escritório, por exemplo. Ainda não serão
tratadas a fundo questões do projeto em si. É a oportunidade onde saberá o que
o cliente deseja, as dimensões aproximadas do projeto, etc.
Deverá ser explicado como é realizado o trabalho de um designer de interiores/ambientes,
as limitações profissionais e possíveis necessidades durante o projeto (ex. contratação de
um engenheiro para derrubar uma parede), a importância de o cliente confiar nas
indicações de mão de obra especificadas, entre outras situações.
Briefing do cliente
Esta etapa é trabalhada em duas frentes:
Na entrevista com o cliente entrará a parte mais puxada do contato com o cliente onde terá
que saber dele toda a problemática envolvida no projeto. Não basta saber apenas o que ele
deseja no projeto, mas, especialmente, o porquê deste desejo. Por trás de todo desejo
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existe, na verdade, um problema a ser resolvido. Achar o ambiente feio, para o cliente,
é um problema estético.
Vale ressaltar que havendo mais de um usuário no espaço a ser projetado, todos devem
ser entrevistados. Não ter receio em explicar àquela senhora ―mãe/esposa/mandona‖ que
quer decidir absolutamente tudo sozinha, incluindo os quartos dos filhos que já estão na
faixa dos 18 anos, além dos espaços privativos do marido. Lembre sempre a ela (quando
acontecer isso) que os espaços são de todos e não somente dela. Assim como existem
coisas que ela não gosta e deseja alterar, com eles também acontece a mesma coisa.
É importantíssimo que até aqui já se saiba o quanto o cliente deseja investir no projeto. Por
exemplo: se ele dispõe de R$20.000,00, sabe-se que dentro deste montante está incluso o
pagamento do designer pelo projeto. Ou será que este dinheiro está livre apenas para a
obra e ele dispõe de mais recursos?
É, portanto, imprescindível que o profissional tenha conhecimento deste fator ainda nesta
fase de levantamentos iniciais.
Segunda Fase:
Diagnóstico, análise e levantamento do local
Esta é a fase onde se terá de ir até
o local da obra e fazer todo o
detalhamento dos espaços. Aqui,
entram as medidas exatas de todos
os ambientes, estruturas existentes,
levantamento de instalações
(elétrica, hidráulica, gás, ar,
telefonia, TV), esquadrias, situação
geral da edificação (se necessita de
reparos/reforço/restauro), áreas
permeáveis externas, enfim, tudo
que se faz necessário para projetar
espaços mais eficientes, práticos e funcionais.
Conceito inicial
É a fase de desenvolvimento do projeto conceitual.
Primeiramente, o profissional deverá transformar o briefing numa análise do projeto. Isso
deve ser feito em papel onde é possível cruzar dados levantados tanto no briefing quanto
no levantamento predial. Somente de posse dessa análise pode-se seguir adiante.
Neste ponto, o profissional deverá fazer uma pré-seleção dos materiais, mobiliários,
equipamentos e acessórios a serem utilizados nos ambientes para apresentação ao cliente.
Tudo vai depender do conceito adotado para o projeto. É a fase onde o designer irá
esboçar suas ideias, usar de sua criatividade para solucionar os problemas detectados no
briefing.
Medidas devem ser respeitadas, mas nesta fase não é necessário que estas sejam
seguidas à risca (ex: 3 cm não farão tanta diferença, talvez) para a apresentação ao cliente.
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Aqui, nada é definitivo e pode ser alterado. Lembre-se que essa ainda é a fase de criação e
o cliente não aprovou nada (apenas orçamentos/propostas).
Pré-orçamentos
Todos os materiais especificados devem vir acompanhados de seus respectivos
orçamentos (quantitativo, valor unitário, valor total). Deve-se fazer um levantamento
preliminar dos orçamentos, incluindo a mão de obra (pedreiro, eletricista, pintor, encanador,
jardineiro, etc), para apresentação ao cliente.
O orçamento também deve conter as caçambas para entulhos. Apresentar em torno de três
orçamentos de fornecedores distintos. Isso garante a transparência e profissionalismo.
Preparação da apresentação
Esta é a fase onde deverá pensar em como apresentar o conceito ao cliente. Prestar
atenção em muitos detalhes, como, por exemplo:
Ter embasamento teórico/técnico/estético dos porquês das soluções apresentadas;
Possuir outras possibilidades para o caso de necessidades emergenciais;
Ter conhecimento sobre todos os materiais e insumos especificados;
Apresentar catálogos de materiais/equipamentos;
Finalização e revisão dos painéis conceituais;
Finalização e revisão das perspectivas, layouts e maquetes 3D conceituais;
Separar os pré-orçamentos por área/material/mão de obra.
Apresentar uma solução ao cliente. Quando apresentadas mais que uma, o cliente pode
confundir-se. No entanto, isso não impede que sejam separadas outras soluções. Quando
começarem a surgir as indagações (ou os ―não gostei disso‖) e apontamentos de
alterações, terão estas outras possibilidades para apresentar e chegar a um consenso entre
as partes.
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Apresentação e aprovação
É a hora de mostrar tudo o que foi pensado para a solução dos espaços ao cliente. Não se
pode ter absolutamente nada na apresentação que não domine e que não consiga explicar
os porquês da necessidade deste elemento no projeto.
Por exemplo: se foi proposta a derrubada de uma parede, deve saber se esta vai afetar a
estrutura ou não, se precisará do acompanhamento de um engenheiro civil ou não. E
também deverá saber explicar o porquê da necessidade da presença dele na obra.
Se especificar um piso fosco e o cliente desejava um espelhado para uma área úmida, tem
que saber explicar o motivo dessa escolha. Também deve saber quanto tempo será
necessário para implantação do projeto (obra).
Enfim, deverá mostrar completo domínio sobre o projeto, materiais, execução. Não
esquecendo que, a cada item aprovado pelo cliente, ele deve dar um visto no mesmo ou
simplesmente um ok.
Terceira Fase:
Projeto executivo
Após a aprovação do projeto
conceitual, deve-se partir para a
elaboração do projeto executivo. Esta
é a parte mais técnica do trabalho do
designer. Serão feitos todos os
projetos cuidando milimetricamente
de cada detalhe. Nesta fase, serão
realizados, quando necessários, os
seguintes projetos:
Instalações elétricas;
Instalações hidráulicas;
Instalações de ar-condicionado;
Instalações de TV/telefone/interfone;
Paisagismo/jardinismo;
Projeto de iluminação;
Projeto de gesso;
Marcenaria;
Paginação de pisos e revestimentos;
Acústica/térmico;
Plantas de layout;
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Cortes e elevações;
Detalhamentos diversos;
Plantas de alterações prediais (troca de esquadrias, derrubada/construção de
paredes);
Lista de acessórios;
Memorial descritivo.
Existem outros ainda, mas já se pôde entender que o trabalho não é fácil e simples.
Todos os elementos relativos ao projeto devem ser apresentados de maneira clara para a
correta (e fácil) leitura e compreensão por parte dos executores, e também do cliente.
Especificações
É a parte do trabalho em cima do memorial descritivo e da seleção de
construtores/fornecedores. Num primeiro momento deve-se elaborar o memorial de forma
clara, preferencialmente separado por área/espaço a ser trabalhado, constando todos os
materiais, elementos ou acessórios que serão utilizados no projeto.
Após isso, deverá ser feito um pré-orçamento (não precisa ser pessoalmente) buscando
ofertas de tudo isso. Esta pesquisa servirá como base de negociação com os fornecedores
e construtores para que apresentem suas propostas.
Orçamento definitivo
Após as negociações com os fornecedores e empreiteiros, fechar o orçamento final do
projeto para apresentar ao cliente. Então, é o momento de fazer a
programação/planejamento financeiro junto com o cliente.
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Técnica).
Em algumas cidades, as prefeituras exigem os alvarás de obras até mesmo para simples
pinturas de paredes. Consultar a cidade onde está sendo realizada a obra e ter em mãos
todos os documentos necessários.
É importante que, junto com o orçamento, os construtores encaminhem uma lista de obras
já realizadas e, se possível, visitar algumas delas para atestar a qualidade dos serviços.
Atentar-se, pois tudo isso está intrinsecamente amarrado ao orçamento disponível.
Não esquecer de elaborar os acordos de prestação de serviços para serem assinados
pelos construtores. Este é um documento entre o profissional e os prestadores de serviço.
Este documento deve conter itens, como, por exemplo, no caso de pintura:
O responsável deverá preparar todas as superfícies para o seu melhor acabamento;
Toda nova marcenaria e carpintaria serão preparadas, emassadas, lixadas e
seladas;
O selador e demais demãos de pintura serão aplicados de acordo com as instruções
do fabricante;
Toda marcenaria preexistente será limpa, emassada, lixada e receberão uma
demão de pintura;
Todos os revestimentos de parede preexistentes serão retirados – as paredes serão
limpas, emassadas, lixadas e pintadas;
O responsável pelo serviço utilizará adesivos e toda forma de proteção das áreas
adjacentes à superfície que for trabalhada;
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Não realizará qualquer alteração do produto (consistência, cor, etc) sem a
aprovação do designer responsável pela obra;
Este documento deve ser assinado por todos os envolvidos na obra. No caso de pedreiros
é fundamental que conste um item exigindo a correta observação das paginações de
piso/revestimentos.
Quarta Fase:
Programação da obra
Antecede o cronograma. Fazer uma programação da obra constando tudo sobre o que será
feito, de acordo com a cronologia necessária:
Demolições
Estruturas 1 (gesso, pisos, etc)
Estrutura 2 (elétrica, hidráulica, ar, etc)
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Revestimentos de paredes
Iluminação
Acabamentos
Mobiliários
Cronograma de obra
É programação e definição das obras que devem ser feitos e suas datas de
inicio/finalização. Quando e o que entra/começa/termina, em que data
entra/começa/termina.
Este documento é necessário para que os construtores (especialmente) conheçam os
prazos disponíveis para a execução de seus serviços, principalmente as datas máximas,
para que não atrapalhem o andamento das obras e a entrada de outros profissionais.
Por exemplo: se um pedreiro tem uma semana para assentar os pisos e estoura este prazo,
ele estará comprometendo os trabalhos de outros profissionais que já tem suas agendas
apertadas e comprometidas. A marcenaria não poderá ficar esperando que os pintores
terminem seu trabalho atrasado por causa do assentamento de piso que atrasou. É uma
bola de neve.
Compras
Como o próprio nome diz é a fase de aquisição dos produtos e insumos necessários à obra
e ao projeto. Estas devem ser acompanhadas pelo profissional designer para,
principalmente, evitar a interferência externa no projeto.
É fundamental deixar acertado (em contrato) junto ao cliente que as compras deverão
seguir exatamente as especificações realizadas no projeto.
Outro fator importante da presença do profissional no momento das compras é com relação
às RTs. Ainda na fase de conversas e apresentação da proposta, o designer deve deixar
claro ao cliente esta pratica de mercado e negociar com ele a presença ou não desta no
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orçamento/contrato.
Caso haja, é a garantia do designer recebê-las dos fornecedores e assim, ser ressarcido
pelo desconto dado no valor do projeto. Caso não haja, é a maneira do designer conseguir
negociar melhores descontos para o cliente junto aos fornecedores.
Finalização e decoração
Nesta fase entram todos os acessórios para dar acabamento aos espaços projetados.
Almofadas, mantas, peças de arte, decoração, tapeçaria, etc.
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Nesta etapa também é realizada a afinação da iluminação. É onde o designer irá fazer a
finalização do projeto.
Entrega
Tudo tem que estar finalizado e pronto, pois este é o tão esperado dia para o cliente:
quando poderá entrar em seu novo espaço e usufruir do investimento feito.
É também um momento especial para o designer, pois poderá ver nos olhos de seus
clientes a satisfação.
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Quinta fase:
Avaliação pós-entrega
Após a entrega, é sempre oportuno que o designer entre em contato com os clientes para
fazer uma avaliação pós-entrega. Esta é a oportunidade de verificar se o projeto realmente
atendeu as necessidades e aos desejos/sonhos do cliente, se houve alguma alteração feita
pelos usuários após a entrega (e descobrir os motivos disso).
É também a oportunidade de descobrir o que os visitantes acharam do projeto, elogios,
criticas, etc.
Esta avaliação deve ser feita:
Um mês após a entrega
Seis meses após a primeira avaliação
Um ano após a entrega.
CONCEITO DE BELO
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naturais é imprescindível, pois ele apreende as possibilidades sobre a forma,
ordenação e composição com objetos. Assim, podemos dizer que quanto mais
perceptivo o designer for relacionado ao mundo, mais criativo ele será.
O Designer de Interiores deve perceber os ambientes e transformar estas
percepções em algo novo, com novas cores, novas texturas e formas visuais,
elaborando projetos com
competência inovadora e criativa.
É interessante a ressalva de que
a cada nova experiência artística
o designer aprimora sua
capacidade e aptidão para
processos criativos. Com isso,
seu intelecto passa a armazenar
e associar elementos por meio de
múltiplas etapas consecutivas, as
quais produzirão novas ideias e combinações infinitas.
Por isso é tão importante a busca constante por novidades, posto que a capacidade
de captação e interpretação de informações do cérebro é inteiramente visual.
Revistas, visitas a eventos e até pesquisas por materiais e ideias relacionadas ao
design de interiores enriquecem a mente, criando um arquivo vasto e indelével em
sua mente. Assim, em pouco tempo será possível criar ambientes com muita
criatividade e diversidade, tornando cada criação única, e o melhor: a cada nova
criação, novas ideias e conceitos já estarão para sempre gravados em seu ―arquivo‖
mental. A conjugação certa de elementos comuns ao design de interiores, tais como
móveis, objetos, tapetes e quadros, é a chave para a composição de um ambiente
verdadeiramente harmonioso e equilibrado.
O equilíbrio e a harmonia são o segundo grande passo para a produção de um
ambiente ideal, e vem logo após o profissional em design haver treinado seu olhar e
percepção. É necessário enfatizar que esses conceitos ficarão vívidos e claros à
medida que você for trabalhando sua criatividade, conhecendo materiais e texturas,
e sabendo identificar e diferenciar o estilo do excesso. Só com a prática em projetos
é que você poderá ousar sem medo, misturando diferentes materiais, fazendo um
jogo de cores e formas e assim, conseguirá com facilidade fugir de composições
óbvias e monótonas.
Para ter excelência na arte de projetar e planejar ambientes, primeiramente é
fundamental que você conheça o espaço que você possui para decorar. Será um
ambiente de trabalho ou residencial? Para alguém mais clássico ou ousado,
moderno? E o tamanho do espaço? Grande ou pequeno? Essas perguntas básicas
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poderão auxiliá-lo na concepção de suas primeiras ideias, pois a partir delas é que
você saberá evitar os excessos ou faltas em seu projeto.
Nas fases iniciais da vida de um projetista, é comum que seus primeiros projetos
possuam muitos excessos, como móveis, objetos, cores e texturas desnecessárias,
ou até mesmo pode ser que o projeto fique vazio e desinteressante, com poucos
móveis e não muitos apelos decorativos. O equilíbrio na escolha de cada detalhe de
um projeto é indispensável no sucesso de sua composição.
O que vale lembrar é: treine muito o seu olhar. Pesquise imagens na internet e
busque em revistas. Invista tempo em olhar projetos de profissionais que estejam
há mais tempo no mercado, pois isso enriquecerá seu acervo de ideias. Observe
com atenção cada projeto: Que tipo de textura e revestimento foi utilizado? E as
cores e tons? Combinam ou contrastam? Objetos modernos podem ser usados com
objetos antigos e repaginados? E as peças exclusivas, planejadas? Como se
portam nesse ambiente? Esses tipos de observações amadurecem a pessoa como
profissional, pois ideias vistas poderão ser reformuladas e reaproveitadas em
projetos posteriores.
Isso é muito válido em relação ao Design de Interiores. Além de ser um atento
observador, existem alguns princípios que são a base de composição para todo
projeto em Design de Interiores, a saber:
a) Ritmo – É a repetição de uma forma ou elemento, como cores que se repetem,
linhas, curvas, enfim, elementos que sugerem que há um ―movimento‖ na
composição de um ambiente.
b) Harmonia – Seria um equilíbrio ideal entre o estilo sem excessos. As formas,
texturas, cores, iluminação, a distribuição dos móveis e objetos, os materiais
usados, devem atuar como um conjunto homogêneo e equilibrado. Nada deve faltar
ou sobrar no ambiente.
c) Equilíbrio – A distribuição de móveis e objetos é basicamente parecida de todos
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os ângulos.
d) Unidade – Todo espaço planejado deve ser coerente, fazendo com que todos os
itens utilizados (desde texturas, cores, acabamentos, móveis, objetos e
complementos) ―conversem‖ entre si, como se cada item fosse parte de um todo.
e) Contraste – É interessante, desde que utilizado corretamente, pois elementos
contrastantes quando juntos são enriquecidos. Paredes escuras com molduras
claras, tons lisos somados a estampas e texturas e cores contrastantes são
exemplos do uso de contraste na composição.
f) Centros de interesse – Alguns (ou apenas um)
objetos na composição devem ser o centro das
atenções. É interessante que não haja competição
entre os elementos de um projeto, por isso evite os
exageros.
g) Variedade – Procure sempre trazer o máximo de
variedade para o seu projeto, mas com o mínimo de
exageros. Utilize o seu bom gosto. Misture formas,
texturas, cores e estampas, pois isso foge à
monotonia. Mas tudo isso com equilíbrio, sem que
algo destoe demais do conjunto.
h) Escala – Imprescindível para a composição de um
projeto. Observe sempre o tamanho do espaço a ser
feito o projeto, pois disso dependerá a escolha
correta e a quantidade dos móveis, objetos decorativos, cores, texturas e tudo o
mais que for utilizar na composição.
i) Proporção – Esse conceito ―anda de mãos dadas‖ com a escala. Digamos, por
exemplo, que você irá projetar uma sala, mas ela possui altura bem elevada, ou
seja, o ―pé-direito‖ (distância entre pavimento e o teto) alto. Você deve diminuir
visualmente essa altura utilizando cor escura no teto. Outro exemplo: ambiente
pequeno demais. Não pense duas vezes: use cores claras, pois elas criam a ideia
de que o espaço é maior. Da mesma maneira, as cores escuras ―estreitam‖ os
ambientes, modificando a percepção da proporção entre largura e comprimento.
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TEORIA DAS CORES APLICADAS AO DESIGN DE INTERIORES
Foto: ISTOCK
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Amarelo na decoração da casa
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privacidade. Quanto aos cuidados em relação a sua aplicação, seu excesso
provoca sono, tristeza e angústia.
O lavanda é uma mistura de azul com roxo que transmite calma, contemplação,
silêncio e espiritualidade. Sua aplicação minimiza atividades elevadas e situações
estressantes por meio da criação de espaços espirituais especiais. Indicado para
dormitórios, espaços de meditação e não recomendados para escritórios ou áreas
de trabalho, pois o lavanda tem propriedades que acalmam, não que energizam.
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Lilás/Violeta na decoração de casas
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Alternando entre o exótico e o erótico, o roxo tem atribuições relacionadas a
introspecção e espiritualidade. Considerado como uma tonalidade forte e marcante,
sua aplicação é mais indicada para detalhes, pois em porções maiores (como
paredes inteiras de ambientes) remete vulgaridade.
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O turquesa combina a serenidade do azul com a refrescância e os aspectos
revigorantes do verde, originando uma tonalidade contemplativa. Suas atribuições
reconfortantes são indicadas para ambientes que permitem movimentação e que
estimulam o crescimento.
Foto: ISTOCK
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A cor vermelha na decoração da casa
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Um bom projeto de interiores deve contemplar o bem-estar, com soluções para o espaço, decoração adequada
ao estilo do morador, e claro, recursos luminotécnicos.
Luz Natural
Inúmeros são os benefícios da iluminação natural. Além disso, ela reduz o consumo de
energia e é ecologicamente correta. Para aproveitar ao máximo esse recurso, indica-se a
utilização de revestimentos em tons claros, que refletem melhor a luz, bem como pintar as
paredes, também, com cores claras. Além disso, opte por cortinas com tecido translúcido e
utilize espelhos, um ótimo recurso para refletir a luz.
Luz Artificial
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A luz artificial valoriza o ambiente e dá destaque a mobiliários, obras de arte, mesas de
jantar, entre outros. Esse tipo de iluminação precisa ser pensado ambiente por ambiente.
Num quarto, por exemplo, ela tem que proporcionar conforto visual; já em uma sala de
estar, ela pode ser direcionada para dar destaque às obras de arte; num closet, o foco é dar
destaque à área da maquiagem, entre outras necessidades. O ideal é a junção de
iluminação natural com a artificial. Juntos, eles dão harmonia aos espaços, seja ele
comercial, ou residencial.
Iluminação indireta dá destaque às áreas como mesa de jantar e objetos decorativos. Os
espelhos usados na parede, junto com a iluminação, dão a sensação de amplitude ao local.
Embora algumas pessoas tenham um ritmo biológico diferente, o fato é que a maioria
desperta automaticamente com a presença de luz natural. E não se trata apenas de
acordar. A iluminação natural na arquitetura, principalmente, do ambiente de trabalho
desencadeia vários efeitos no organismo como disposição, alegria e energia. Mas os
motivos para inserir luz natural na arquitetura do ambiente de trabalho não param por aí.
Quando se fala em usar iluminação natural na arquitetura, muitas empresas pensam
imediatamente na economia de energia. Esse é, realmente, um dos benefícios de projetos
com essas características. Porém, não é o único.
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O aproveitamento da luz natural influencia diretamente o comportamento humano. Ela
regula nosso ciclo biológico,
interferindo no ritmo
cardíaco e circulatório. Em
sua presença, corpo e
mente entendem que esse é
o momento da atividade e
têm suas funções
intensificadas.
A situação contrária —
ausência de luz natural —
diz ao nosso cérebro que é
hora de descansar. Por isso,
ambientes mal iluminados ou que contam apenas com iluminação artificial contribuem para
a redução da produtividade dos indivíduos.
Outro ponto importante a destacar sobre os benefícios da luz solar se relaciona ao bem-
estar. A luz natural deixa as pessoas mais otimistas. Isso se reflete em maior disposição
para enfrentar os desafios do trabalho e no aumento do nível de satisfação com a empresa.
A iluminação natural também traz muitos benefícios à saúde: ela é um antibiótico natural e
proporciona vitamina D ao organismo.
Além disso, projetos com iluminação natural na arquitetura ajudam a empresa a usar
menos recursos naturais (como energia), sendo um passo importante para a
sustentabilidade do planeta.
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deixarão as cortinas fechadas e não aproveitarão essa luz.
Evite excessos
Trabalhar com excesso de iluminação
também é desconfortável e improdutivo.
Essa situação provoca ofuscamento e
exige um esforço maior para a realização
de atividades.
Portanto, estabeleça barreiras para
controlar a iluminação natural na
arquitetura, de acordo com o layout de
cada ambiente.
Use transparências
Muitas vezes é preciso delimitar o espaço interno, o que faz com que determinadas salas
não recebam luz solar.
Uma alternativa é segmentar os espaços, pelo menos parcialmente, com divisórias e portas
de vidro, permitindo o aproveitamento da iluminação natural na arquitetura
Cuide do posicionamento
Posicione corretamente outros elementos do ambiente, para evitar que a luz natural
prejudique as atividades dos colaboradores.
Os monitores, por exemplo, não podem ficar de frente para as janelas, onde terão uma
grande incidência de reflexo.
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Integre áreas abertas
Se possível, integre espaços internos e externos. Uma área de contato com a natureza,
jardins de inverno e as soluções de paisagismo ajudam a melhorar o bem-estar e aliviar a
tensão com a iluminação natural na arquitetura do ambiente de trabalho.
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Museu de Shenzhen
Por enquanto, trata-se
apenas de uma proposta.
No entanto, apesar de ainda
não ter sido construído, o
Museu de Arte e Biblioteca
de Shenzhen, projetado por
Steven Holl, já é visto como
uma das referências quanto
à utilização da iluminação
natural na arquitetura.
O projeto prevê uma
construção com janelas
enormes, que proporcionam não só a luz solar. Elas permitem um diálogo entre o espaço
interno e o externo, integrando-os pelo completo acesso visual.
O projeto prevê ainda outras funcionalidades que reduzirão o uso de energia, como
resfriamento geotérmico e piso radiante. Se for realmente construído, pode se tornar um
dos prédios mais sustentáveis do planeta.
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de energia.
Sede da S2OSB
Tanto a sede principal quanto a sala de
conferências da S2OSB, localizada na
Turquia, desfrutam de abundante iluminação
natural na arquitetura. A luz tem acesso ao
prédio por aberturas em sua estrutura,
despertando a curiosidade e produzindo
encantamento.
O revestimento metálico com recortes
geométricos estratégicos evoca a lembrança
de origamis. O resultado estético é
surpreendente: combina a solidez do metal,
a leveza das formas e a incidência da luz.
Em um país tão abundante de Sol, como o Brasil, não se deve negligenciar a iluminação
natural no ambiente de trabalho. Seu bom uso é gratuito e ainda proporciona bem-estar aos
colaboradores e produtividade para a empresa.
ERGONOMIA
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para o estudioso de ergonomia. Assim como outros assuntos do Design de
Interiores, ela enfatiza a importância da interação entre o homem e seu meio
ambiente. Usa os dados fornecidos pela antropometria, para criar espaços e
mobiliário que atendam as necessidades cotidianas em casa ou no trabalho.
Todos os móveis de uma residência, escritório, fábrica, entre outros, têm suas
medidas ideais com relação ao seu usuário.
O espaço necessário deixar para abrir a porta do armário;
Para afastar a cadeira da mesa de jantar e não bater na parede;
Se com uma cama e dois criados mudos, é possível andar no quarto;
A altura ideal da bancada do banheiro;
Se os armários da área de serviço estão muito altos;
O ser humano precisa de um determinado espaço para desempenhar suas
tarefas, seja no trabalho ou em casa.
Ambientes funcionais
Entender a ergonomia é o primeiro passo para ter um ambiente funcional. É bem provável
que pensar e organizar um ambiente dessa maneira permita economia de tempo e energia,
proporcionando mais tempo livre, além de bem-estar durante o período de atividades.
Como não existem regras fixas, um projeto de adequação do ambiente ao estilo de vida,
demanda um profissional capacitado para, a partir de acompanhamento de hábitos e
conversas a respeito dos anseios sobre tempo e espaço, aplicar a ergonomia no design de
interiores.
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Organização e limpeza
Não é fácil manter a organização e a limpeza dos ambientes em que se realizam as
atividades cotidianas. Mas isso faz diferença. Como exemplo, pode-se imaginar a diferença
entre trabalhar em uma mesa cheia de objetos que não estão relacionados à atividade e
trabalhar em uma mesa sobre a qual estão apenas os objetos essenciais à atividade. Da
distração à sensação de caos, nada na mesa bagunçada ajuda a realizar o que se
pretende.
A ergonomia aplicada a esse contexto pode ajudar a deixar de perder pequenos tempos de
organização, auxiliando na determinação de locais em que os objetos precisam estar de
acordo com a rotina em questão. O aumento do período de tempo livre, que antes era
dedicado à limpeza e organização, certamente trará nova motivação e, assim, também
maior produtividade.
Dormitório
O mobiliário do quarto pode parecer básico: cama e armários. Contudo, cada pessoa tem
necessidades especificas que devem ser supridas por meio de mobiliário ou equipamento
adequado.
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
Camas
Mais do que de solteiro ou casal, as camas ganharam várias dimensões, formatos,
revestimentos e tecnologia. No entanto, seu principal objetivo é o conforto. Para isso é
necessário levar em consideração:
Quantas pessoas utilizarão a cama, e que em quais circunstâncias;
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Qual o tamanho e peso das pessoas;
Qual a frequência do uso;
Se o usuário possui ou não necessidades especiais.
Tamanhos de colchões
Cada fabricante tem especificações diferentes para cada um dos nomes, por exemplo: há
regiões em que o king size é um colchão de 1,60m de largura, em outras este mesmo
colchão é chamado de Queen Size. Existe, contudo, uma tabela com os tamanhos
―oficiais‖, utilizados nos Estados Unidos (onde se criaram os nomes que são utilizados
amplamente). Essas medidas foram convertidas para o padrão industrial brasileiro.
Armários
Não existindo closet, o guarda roupas deve acomodar (com folga) todas as roupas,
calçados e acessórios das pessoas que dormem no quarto, evitando o deslocamento até
outro cômodo. Existem roupas longas (vestidos, ternos, casacos, sobretudos) que nem
sempre podem ser acomodados em prateleiras ou dobrados no cabide, deve existir ao
menos um compartimento no armário para acomodar tais peças. Roupas pequenas
(cachecol, roupa intima, meias, gravatas, cintos, lenços, etc.) devem ser acomodadas em
gavetas em quantidade suficiente para serem rapidamente encontradas.
Espaços e medidas:
Profundidade: 50cm a 65 cm (menor do que 50cm não comporta cabides);
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Espaço de utilização/zona de trabalho: 80cm a 90cm (no caso de abertura de
gavetas 110cm a 150cm);
Circulação: 60cm a 70cm (além do espaço de utilização), é possível admitir
circulação de 50cm caso não exista mobiliário lateral;
Altura de maior conforto: 110cm a 160cm;
Altura máxima de prateleira superior: 170cm a 180cm;
Comprimento de peças longas: 150cm a 180cm.
Cômoda
Muitas vezes existe a necessidade de uma cômoda para acomodar camisas, roupas do
cotidiano ou peças de uso mais frequente, ou ainda peças menores que não podem ser
penduradas em cabides como roupas de bebê. A cômoda tem entrado em desuso e dentro
de alguns anos deve ter o mesmo fim da ―penteadeiras‖.
Suítes
As suítes não são novidade e caíram no gosto nacional, assim como as mais recentes
semi-suítes (atende dois quartos). Contudo, a integração entre quarto e banheiro pode
superar os obstáculos das paredes e se tornarem visuais. Vale lembrar que para que essa
integração ocorra de forma interessante, o designer deve tomar alguns cuidados:
Previsão de ventilação (natural ou forçada) para o vapor de água do banheiro;
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No caso de um quarto de casal, verificar sobre a necessidade de privacidade na
área de banho;
Previsão de um espaço reservado (privativo) para o sanitário;
A iluminação do banheiro não deve trazer incômodos para o quarto.
Banheiro
O banheiro ganhou muito espaço principalmente até a década de 1980, chegando a ganhar
o conceito de banheiro spa, no qual se tinha tudo: sauna, banheira de hidromassagem,
piscina, integração de som e vídeo, etc. Atualmente o que restou desse conceito é o
conforto. Muitos banheiros mantiveram a ideia do banho prolongado (sauna e banheira),
mas não mais do que isso. O mobiliário deve ser uma preocupação quando o cliente deseja
manter toalhas e suprimentos de higiene guardados no banheiro. Os revestimentos também
devem ser uma preocupação:
Apesar de existirem papel e tecido que podem ser aplicados em áreas úmidas (não
molhadas), a durabilidade e higiene ainda são discutíveis.
Madeiras em áreas úmidas e molhadas devem receber tratamento adequado
(naval).
As pedras de forma geral (inclusive granitos e mármores, como o travertino) são
permeáveis a água ou óleo, por isso, é desaconselhado o uso dessas pedras no
banheiro sem a devida impermeabilização.
Iluminação de espelho: frontal = maior conforto.
Espaços e medidas:
Profundidade de bancada de cuba: 55cm a 65 cm (sendo que as cubas podem ser
encontradas nas mais diversas formas e tamanhos;
Espaço de utilização/zona de atividade: 45cm;
Circulação: 60cm a 70cm (além do espaço de utilização)
Altura de lavatório: 65cm a 80cm – criança (até 10 anos): 80cm a 110cm – adultos;
Vaso sanitário e bidê: 40cm x 60cm x 45cm (variável)
Altura máxima de prateleiras/armários sobre bancadas ou pias de 185cm
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Toalheiros devem estar dispostos na zona de maior conforto: entre 110cm e 160 cm
(em pé) ou 100cm a 110cm (sentado)
Papeleiras devem estar posicionadas a frente do vaso e a uma distancia (lateral) de
30 cm do mesmo, permitindo, dessa forma a livre movimentação da pessoa.
As torneiras do chuveiro devem estar dentro do alcance do usuário, mas não sob o
jato de água, evitando assim que as pessoas se queimem com água quente.
Tendências de Decoração
A utilização de figuras geométricas na decoração é uma proposta que transita pelos
mais diferentes estilos, se adequando aos ambientes que seguem uma proposta
tradicional, retrô ou até mesmo ousada e descolada.
Nos revestimentos, essa tendência
também volta de tempos em tempos.
Sucesso nas décadas de 20 e 60, os
padrões geométricos voltaram com
tudo na arquitetura e design de
interiores. Por isso, hoje é possível
encontrar pisos e azulejos modernos
e elegantes estampados a partir da
geometria.
Azulejos do banheiro
Essa composição é muito utilizada por garantir modernismo e classe. Azulejos
geométricos quebram a monotonia monocromática, mas sem perder o aspecto
limpo/básico que cai bem no banheiro.
Se o revestimento das paredes tiver um acabamento brilhante, ele cria uma
combinação interessante com acessórios em aço inox. O efeito é uma combinação
de modernidade e sofisticação que chama a atenção.
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Linha Raízes Mural Areia
Composição em 3D
O 3D está em alta, e na decoração não poderia ser diferente. Por que se restringir a
utilizar a geometria de forma plana, se ela pode produzir um relevo atraente que
confere ainda mais sofisticação ao ambiente?
Hoje em dia, existem peças lisas e estampadas com relevos tridimensionais, que
deixam o espaço convidativo e com um ar contemporâneo.
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Como escolher o revestimento geométrico?
As figuras geométricas podem fazer bonito e reforçar aquele visual de classe e
modernidade que você deseja. É importante seguir algumas dicas:
Decoração envolve harmonia e equilíbrio, fundamentais para não carregar nas
estampas e deixar o ambiente com um excesso de estímulos;
Pense no propósito e no tamanho do ambiente antes de escolher o revestimento.
Ele não deve ser apenas bonito, mas adequado à utilização daquele espaço;
Leve em consideração os outros elementos da decoração, como a iluminação que o
cômodo vai receber e a mobília que pretende utilizar;
Se você gosta da ideia de usar formas geométricas em seus projetos, mas prefere
algo discreto, aposte em tons monocromáticos e mais sóbrios. Também pode optar
por utilizar esse padrão na textura;
Considere o estilo da decoração. Embora a geometria possa ser aplicada a
diferentes propostas decorativas, é preciso ter coerência e adequação na utilização.
Em ambientes clássicos, prefira combinações geométricas em preto e branco, por
exemplo. Em espaços divertidos e joviais, não tenha medo de apostar em
tonalidades intensas e chamativas.
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apreciadas na decoração, pois cria espaços marcantes e charmosos na medida
certa.
É extremamente versátil
A geometria é versátil e permite uma série de combinações. É possível usar formas
geométricas na sala, nos quartos, na cozinha, no banheiro, no lavabo e até em
lugares externos, como varandas e áreas gourmet.
Os desenhos geométricos se adaptam a diferentes estilos, do clássico ao moderno.
E podem ser usados além de paredes e pisos. Também é legal incluir almofadas,
luminárias, cadeiras, tapetes e outros acessórios com esses padrões nos
ambientes.
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Linha Lazer Jardim Grafite
AMBIENTES PEQUENOS
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Tudo junto e misturado
Neste apartamento de 40 metros quadrados em São Paulo, o que não faltam são
boas ideais e soluções para tirar o melhor proveito de cada centímetro. Assinado
pelo escritório ―Figoli-Ravecca Arquitetos Associados‖, o apartamento serve como
um imóvel de apoio da família, que vive em São Luis, no Maranhão.
Entre as adaptações, a área de serviço e a cozinha foram totalmente reformadas
para dar vida a um closet e um banheiro no único dormitório do local,
transformando-o em uma suíte para o casal. Como os moradores não costumam
cozinhar, a área da cozinha virou uma minicopa estilo corredor.
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Integração total
(Spaço Interior/Divulgação)
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Com apartamentos cada vez menores, é mais do que necessário usar a criatividade
para reorganizar os espaços e dar novas funções a cada metro quadrado. E assim
acontece neste apartamento pequeno assinado pelo escritório Spaço Interior.
A moradora, uma mulher solteira com muito bom gosto, queria que sua casa em
São Paulo fosse elegante e moderna, mesmo contando com apenas 60 metros
quadrados. Bastante organizada, ela solicitou um projeto com muitos armários para
acomodar seus objetos pessoais, mas sem abrir mão do conforto e aconchego.
Toques de cor
(Divulgação/AH!SIM)
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Ambientes multiuso
(Julia Ribeiro/Divulgação)
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Espaço para garimpar
–
(Reprodução/Apartment Therapy)
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Tudo em seu lugar
(Cyntia Sabat/Divulgação)
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Mix de estilos
(Gui Morelli/Divulgação)
Assinado pelos arquitetos Diogo Luz e José Guilherme Carceles, do Casa 100
Arquitetura, este apartamento de 65 metros quadrados foi decorado com o estilo
industrial e algumas inspirações escandinavas no design. Neste projeto, os tons
neutros e o cimento queimado são a principal marca dos espaços.
Por conta da metragem limitada, o piso foi revestido por um porcelanato que imita a
madeira clara, o que garantiu uma maior sensação de amplitude. Já as soluções de
marcenaria foram construídas com carvalho americano. Seguindo
a decoração industrial, o teto exibe a laje de concreto aparente, deixando as
tubulações elétricas à vista
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Pequeno, mas estiloso
(Julia Ribeiro/Divulgação)
Um jovem casal paulistano convidou o escritório Two Design para dar vida ao
novo apartamento de 70 metros quadrados, localizado no bairro de Vila Nova
Conceição, em São Paulo. Seguindo as solicitações dos moradores, as arquitetas
Karina Salgado e Marcella Monfrinatti realizaram um projeto que refletiu o estilo de
vida despojado e alegre do casal.
Para aproveitar cada cantinho do apartamento, as arquitetas optaram por integrar
a cozinha com a sala de estar, misturando o estilo industrial com referências
de decoração escandinava.
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Casa-trabalho
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Na foto: Banqueta Iron (Tolix)
Texturas 3D na parede
A textura 3D é um efeito muito bacana para a sala de estar. Escolha uma das paredes,
para não sobrecarregar o ambiente, e invista nessa textura. É moderno, jovem e muito
estiloso. Esse tipo de textura pede uma iluminação à altura. Então, abuse das lâmpadas
direcionadas, que dão ainda mais ênfase a essa maravilha na sua parede.
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Na foto: Cadeira Eames DSW
Os sofás de couro são os sofás da vez. São versáteis, fáceis de limpar e combinam com
todos os estilos de salas de estar, das mais conservadoras às mais moderninhas.
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Na foto: Sofá FK1, Mesa Lateral Saarinen, Mesa FK1 de Centro e Poltrona Diamante
A ideia é aproveitar um cantinho da sala que você não utiliza para dar mais vida ao
ambiente. Um aparador antigo pode ser a base e, na parede, coloque uma estante ou um
aramado para pendurar as xícaras ou taças.
Se você não tem esse espaço, invista em objetos com leves ou com rodinhas, que sejam
fáceis de transportar. O seu bar e o seu cantinho do café podem ser em qualquer lugar,
basta ter o objeto certo e imaginação para compor esse espaço.
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Na foto: Adega Mystic
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Mais e mais quadros
Os quadros deixaram de ser um detalhe para serem os xodós das salas de estar
modernas. Todas as ideias são válidas, mas confira algumas que são tendência de
decoração.
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Quadros com plantas
Os quadros com elementos da natureza, principalmente plantas e, mais especificamente
ainda, a costela-de-Adão, são os objetos de desejo de quem gosta de estar dentro das
principais tendências de decoração.
Quadros continuados
Os quadros continuados com plantas e mar também são uma boa opção. Você pode
usar uma foto que você mesmo tirou e dividi-la em mais de uma imagem. Sem dúvida, os
quadros ganham ainda mais significado se você trabalhou neles e se a imagem é sua.
Outra ideia é fazer um jardim nas paredes menores ou ainda atrás do sofá.
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Deixe os sapatos na porta
Vem crescendo o número de famílias que optam por deixar os sapatos na entrada de
casa para manter a higiene do lar. É uma questão de saúde se for pensar a respeito,
principalmente se na casa moram bebês e crianças. Esse hábito exige um local
apropriado para os calçados, como um baú ou armário. Caso contrário, a entrada da sua
casa pode virar um depósito de sapatos.
Plantas
As salas de estar modernas não deixam de lado as plantas, muito pelo contrário, elas são
um dos principais itens de decoração. As maiores têm podem deixar a sala mais
sofisticada e as menores conseguem dar aquela sensação de aconchego, preenchendo
todos os espaços.
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Na foto: Luminária de piso coluna Fox
QUARTOS
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Observe o cenário como um todo para compreender o conjunto
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Quarto neutro com cores aplicadas em detalhes. Veja o contraste que se
obtém
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Apesar de ter diversas regras, é possível mixar conceitos e criar seu próprio estilo.
Veja como o estilo industrial se mistura e se adequa com elementos modernos e
elegantes neste quarto de casal.
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Veja como o estilo de decoração minimalista é simples de aplicar para conseguir os
melhores resultados. Esse tipo de decoração sempre oferece espaços amplos e
funcionais.
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Mesmo com pouco espaço, as plantas se fazem presentes, bem como criado-mudo
e um belo baú aos pés. Nada de perder a funcionalidade. Espaço compacto, mas
bem projetado.
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mais elementos coloridos, tapeçaria e demais itens são acrescidos. Já em um
cenário que vise a elegância e maior sobriedade, é possível mantê-la ao
acrescentar contraste e vida somente em objetos específicos, como já citadas
capas de almofada, paredes de fundo, ou objetos excêntricos e de personalidade.
Os detalhes tomam conta da cena. As formas conversam entre si, desde os
quadros ao formato geométrico das roupas de cama. É fundamental que
absolutamente tudo tenha coerência.
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Em seguida, a presença de um quarto sem muitas cores. É bem monocromático,
exceto pelo contraste da tonalidade das madeiras, do piso e de outros elementos.
Essa imagem elucida como detalhes e tons de madeira podem contrastar bem
dentro do cenário.
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Mesmo diante de poucos recursos, é possível criar ótimas combinações que,
mesmo simples, agregam muito à decoração do quarto. Destaque para almofadas,
quadros e cabeceira.
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Não apenas nos próximos, mas todos os exemplos presentes possuem camas
belas, bem arranjadas e convidativas, pois são a base da decoração de quarto de
casal. Na imagem a seguir, destaque para tapeçaria e suas diferentes texturas. Do
tapete as almofadas, tudo bem planejado para o melhor proveito.
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Fotos em preto e branco soltas pela parede também servem bem de decoração. Já
a cama nem sempre precisa aparecer ou ter cabeceiras. Basta que ela esteja bem
ornamentada, aconchegante e convidativa. Para isso, optaram por um modelo
"baixinho" e capricharam na tapeçaria e almofadas. E mesmo com poucos
contrastes tudo conversa e vai bem.
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Por isso, uma boa dica para quem está a procura de inspirações para decorar o
quarto de casal, é ver se identifica com algum dos estilos a seguir e utilizá-los a
favor de uma ornamentação de coerência e singularidade.
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Quarto de casal estilo Escandinavo
Presente em países como Dinamarca e Noruega, o estilo escandinavo surgiu
graças aos invernos rigorosos que deixam toda a família dentro de casa. Com isso,
surgiu a demanda de decorar e tornar as casas mais calorosas e receptivas. A
aposta de cores se baseia em tonalidades frias e acolhedoras. Todos os detalhes
se apresentam de forma sutil e delicada.
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Quarto de casal estilo Contemporâneo
A base da decoração contemporânea se resume em materiais e matizes de cor
neutra, como bege, branco e cinza claro. O branco sempre brilha e é uma das
poucas cores capazes de transmitir esse ar de modernidade. Móveis mais
alongados e com linhas retas tendem a casar com as exigências de cada cômodo.
Acrescentar cores fortes e impactantes em um ou outro item pode valorizar,
principalmente quando cores elegantes, como bordô, azul escuro e outras
tonalidades fortes.
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é cheia de padrões e regras já muito bem estabelecidas, porém, é possível ser
flexível e usar aquilo que bem entender, basta gostar e ressoar com sua
personalidade. Qualquer móvel no quarto se adequando e criando harmonia com os
demais itens já basta, pois é isso que se procura na decoração: criar harmonia,
equilíbrio e, consequentemente, uma boa conversa entre todo o conjunto.
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A parede com tijolos expostos e os próprios pallets da cama servindo de sapateiro
dão um ar de home made para o espaço.
COZINHA
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Azulejos são mais que revestimentos
Coifa ou depurador
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É importante, antes de tudo, saber que ambos são essenciais para uma cozinha:
eles impedem que a fumaça e os cheiros produzidos pelos alimentos se espalhem
pela casa toda.
A coifa (que existe nas versões de parede ou em ilha) possui uma chaminé,
diferentemente do depurador – que é, por isso, mais indicado para cozinhas
pequenas.
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Cores claras são curingas
Se você não quer correr o risco de errar na escolha das cores na composição da
cozinha, os tons claros são os mais seguros neste quesito. Eles ampliam o espaço
e, por serem neutros, permitem ousar com utensílios coloridos.
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Utilize as paredes a seu favor
Se a cozinha não é muito grande, uma dica é ter as paredes como aliadas. Além
dos armários, nichos, prateleiras e torres com equipamentos embutidos são
algumas das melhores formas de aproveitar estes espaços.
Aproveitando o teto
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Para quem quer realmente aproveitar bem todos os espaços disponíveis na
cozinha, até mesmo o teto pode ajudar nisso: é possível pendurar ―varais‖ e
prateleiras para se colocar panelas, canecas e espátulas, por exemplo.
O revestimento 3D
Existem várias opções de revestimentos 3D, para todos os gostos. Assim, caso
você busque dar um toque moderno e elegante para a sua cozinha, este tipo de
material é uma boa opção, sendo ainda de fácil aplicação.
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Mesmo em espaços pequenos, procure posicionar a geladeira longe do fogão.
Durante a preparação dos alimentos, a sujeira que respinga das panelas pode
atingir a geladeira, sujando sua superfície. Há ainda o perigo da porta do
eletrodoméstico bater no cabo de alguma panela, causando um acidente.
Exponha as panelas
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Invista nos utensílios
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O piso pode fazer toda a diferença no ambiente: além de ser comercializado em
várias cores e texturas, são peças importantes para a manutenção da cozinha.
Invista na organização
A organização e a boa distribuição dos objetos na cozinha são essenciais para que
ela se torne um ambiente de fácil utilização.
No dia a dia, nem sempre é possível parar para organizar a mesa. Por isso, é
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importante ter um local para refeições rápidas, como uma pequena bancada com
bancos.
Temperos expostos
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Além de expor as panelas, outra forma de deixar a cozinha ainda mais prática e
com um ar despojado é expor os temperos. Para isso, utilize prateleiras, nichos ou
mesmo estantes.
Tendências atuais
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Esta é uma opção para quem gosta de ter temperos frescos sempre por perto.
Hortas verticais deixam a cozinha mais charmosa e ainda são opções para se
aproveitar uma parede pouco utilizada. No entanto, busque sempre cultivar os
temperos próximo de um local que bata sol.
Foto: Reprodução
BANHEIROS
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Utilize piso de fácil limpeza
Banheiro Casal com Armário Suspenso com Espelhos, Iluminação de Led e Cuba de Semi Encaixe
Nichos na alvenaria
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Os nichos na alvenaria deixam o ambiente mais sofisticado e clean. Além de utilizar
um espaço que antes seria inútil, evita-se a ocupação de uma área útil do box com
as prateleiras e saboneteiras metálicas. Sendo assim, se o box é bem pequeno,
vale a pena investir nessa solução. Lembre-se: assim como todas as outras
paredes do box, o nicho deve receber algum revestimento ou tratamento que o
deixe impermeável para evitar qualquer tipo de infiltração e problemas futuros.
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Pinte alguma parede
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A escolha do vaso deve equilibrar muito bem a estética, a funcionalidade e a
ergonomia. Alguns vasos têm um design muito arrojado, mas podem não ser tão
confortáveis durante o uso. Então pense bem antes de escolher o seu e opte
sempre pelos vasos com sistema duplo de descarga – um para líquidos e outro para
sólidos – porque a economia de água pode chegar a 60%.
Já faz algum tempo que os metais deixaram de ser apenas prata, hoje temos a
opção de metais dourados, pretos, rosê, cobre, bronze, coloridos, entre outros.
Além disso, a quantidade de formatos desses metais vem crescendo muito. Então,
aproveite e escolha aquela torneira linda para trazer muito charme para o seu
banheiro.
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As cubas não precisam ser necessariamente de louça branca. Elas podem ser de
outros materiais ou outras cores: concreto, latão, bronze, pretas, quadradas, etc.
Existem, basicamente, seis tipos de cubas:
1. Apoio: colocada sobre a bancada e são a mais comuns atualmente.
2. Sobrepor: encaixada na bancada, mas com a borda sobressalente, era mais
usada antigamente.
3. Embutir: totalmente encaixada e o acabamento final é a própria pedra da
bancada.
4. Semi-encaixe: parcialmente encaixada na bancada, geralmente utilizada
quando a bancada tem que ser pouco profunda.
5. Cubas de parede: instalada fixada na parede.
6. Cubas montadas de piso: instalada no piso.
O ponto mais importante na escolha é estar atento à altura: o final da cuba deve ter
aproximadamente 90cm de altura.
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Escolha bem o espelho
O espelho é uma peça que não pode faltar no banheiro. Se quiser dar mais
amplitude ao espaço, coloque um espelho que ocupe grande parte da parede. Mas
se a intenção é dar mais personalidade ao banheiro, escolha uma peça diferente:
redonda, antiga, colorida ou com alça de couro.
Lembre-se de informar à empresa de espelhos que ele será utilizado no banheiro,
para que a peça tenha as especificações técnicas corretas para este fim.
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Em imóveis alugados, pode-se deixar o banheiro com sua cara utilizando apenas
objetos soltos. Algumas ideias de objetos baratos que vão tornar seu banheiro
incrível: caixas organizadoras, bandejas para os cosméticos, cestos de roupa
descolados, ganchos divertidos, porta revista, porta escova de dente e
saboneteiras.
Não é comum utilizar quadros em banheiros, mas o resultado pode ficar lindo.
Utilize um ou poucos quadros e tenha certeza de que a moldura do mesmo é de
boa qualidade para evitar que a umidade do ambiente estrague a gravura.
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Os banheiros tendem a serem ambientes frios e sem vida. Então, plantas e flores
podem deixá-los muito mais alegre. Escolha plantas que se adequam bem à pouca
luz e que não soltam muitas folhas para evitar a sujeira da bancada do banheiro.
Opte por vasos de vidro e metal e evite os de madeira e fibras naturais por causa da
umidade.
É muito ruim sair do banho e pisar naquele piso super gelado. Escolha um tapete
que combine com o ambiente e deixe ele mais confortável para todos. Para não
errar na escolha do tapete e sobrecarregar o banheiro, escolha um que tenha tons
parecidos com o do piso.
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Pense no aroma do ambiente
O odor no banheiro é algo que pode incomodar no dia a dia, então utilize
aromatizadores e borrifadores para deixar o ambiente agradável. Hoje, existem
aromatizadores que ainda contribuem com a decoração do espaço. O trio
aromatizador, vela e planta deixa qualquer banheiro com uma cara mais sofisticada.
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nada adianta seguir todos os passos acima e encher a bancada e o box de todos os
produtos de beleza e cosméticos possíveis. Livre-se do que não é necessário e
deixe ao alcance apenas o que é essencial. Para isso, use bandejas e caixas
organizadoras. Assim, você pode pegar a caixa inteira, usar os produtos e depois
guardar a caixa toda novamente, evitando que a bancada fique lotada.
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REFERÊNCIAS
ABD
AEC Web
Agendor
Archtrends Portobello
Casa Claudia
Casa.com.br
Casa Vogue
Da Cás Imóveis
Design Culture
Fabricati
Homify
Jaqueline Ribeiro
Wevans
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