Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila de Ensino
Religioso 9º ano E.F
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus. Romanos 8:28
MENSAGEM DE BOAS VINDAS
Quer vencer os desafios?-confie em
DEUS!
Quer ser bom no que faz?- Pratique!
Quer alcançar o objetivo?- Jamais
desista!Quer crescer?- tenha raízes.
Quer ver resultados?
Persevere. Quer ser feliz?-
esqueça o passado
Quer falar bem?- Escute
melhor.
Quer aprender?-Persista em
ler.
Quer realização pessoal Sirva!
Quer fazer diferença?-Pague o
preço.
Aqueles que nada fazem e esperam algum tipo de vitória estão enganados.
A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que "saem do porto".A vitória é dos que se arriscam para
alcançar o alto da montanha.
Eliezer kosta
A L U T A L E P A L C A N Ç A R R P M M D E
I O S D F R E R C L T A D O E S C U T E I R
R O N A E D A A L R R E S U L T A D O S F T
O A S F D U C T A I E D F B E A D C A R E A
T F A S I A S I O G D S Ç F E L I Z N E R O
I E M C O E F Q R A I S C O R E T L D D E V
V S E R B O M U Ç P E R C E V E R E O N N I
E I N T E L I E E N T E A E R T U O S E Ç T
N J A M A I S D E S I S T A R R I S R A E
C D A S O A S D D A S D S A E R E C B P C J
E C R A C T E N H A R A I Z E S R C I A D B
R S I R V A U T R A V E F S O I F A S E D O
Por que estudar ensino religioso?
A explicação de para que estudar Ensino Religioso pode ser justificado em três pontos. Legal: Histórico:
Cultural:
1. Ensino Religioso não é Catequese: LEGAL - 1. No Brasil separa-se Estado e Igreja (o Estado é
Laico), garantindo-se a liberdade religiosa: Desde 1891, Marechal Deodoro da Fonseca decretou: “Art.
1º
- É proibido à autoridade federal, assim comoaos Estados federados, expedir leis estabelecendo alguma
religião ou proibindo-a, é proibido criar diferenças entre os habitantes do Brasil, por motivo de crenças,
opiniões filosóficas ou religiosas.” A Constituição Brasileira de 1988, reforça a liberdade religiosa: “é
inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
O objetivo do estudo do Ensino Religioso é o desenvolvimento pleno do sujeito na sociedade,
propiciando a aprendizagem dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, analisando as
diferentes manifestações do Sagrado, subsidiando a formação dos questionamentos existenciais,
contribuindo de forma interdisciplinar para o exercício da cidadania e do convívio social, ético e
pacífico, promovendo o diálogo inter-religioso, o respeito às diferenças com o outro e com a natureza.".
O Ensino Religioso fundamenta a sua natureza de que para o homem adquirir seu estado de realização
integral necessita da perfeição religiosa, também.
2. A Natureza do Ensino Religioso – HISTÓRICO - Toda sociedade possui um ethos cultural, isto
é, um conjunto dos costumes e hábitos, valores, ideias ou crenças que lhe confere um caráter particular e
fundamenta toda a sua organização, política, social, religiosa, etc. E é a partir da compreensão desse
ethos, que poderemos contribuir com as novas gerações, no seu relacionamento com novas realidades
que nos são propostas: o individualismo, o descartável, a família, a sociedade, os valores, etc. O
conhecimento religioso enquanto patrimônio da humanidade necessita estar à disposição na Escola. Ele
é caracterizado pela busca de compreensão do sujeito estimulando o diálogo.
3. Cultural - A antropologia cultural, depois de muitos estudos, deu ao fenômeno religioso o
reconhecimento de seu caráter universal. Dando reconhecimento da existência em cada cultura. A
religião é quase que um fenômeno geográfico, pois se o indivíduo nasce no Oriente Médio tem muito
mais chance de ser muçulmano, se nasce na América a maior chance é que seja cristão e assim por
diante.
"A religião nasceu a partir do fenômeno morte."- afirma Frei Vicente Bohne. A angústia
existencial que necessita de uma resposta, ao longo da história da humanidade conseguiu elaborar,
basicamente quatro respostas: a Ressurreição, a Reencarnação, o Ancestral, o Nada (ateísmo).
A dimensão Pedagógica - O objetivo específico do ensino religioso é ajudar o aluno a se posicionar e a
se relacionar com as novas realidades em relação aos seus limites, quanto às linguagens simbólicas, os
livros sagrados(Bíblia, Alcorão, Torá, etc), e a dimensão dos valores e isso vai se refletir no
comportamento, no sentido que orienta a ética. Muitos dizem que a sociedade está em crise, a educação
está em crise, que não existem mais valores, mais ética, culpando esta ou aquela estrutura, mas é
necessário, questionar as oportunidades oferecidas às crianças e jovens de desenvolver a dimensão da
consciência religiosa. Como conhecimento religioso deve-se entender o Sagrado (Deus) como um
fenômeno nas diversas religiões e culturas O termo"religião", vem do latim: "relegere", significa: re-ler
na catequese reelegere", quer dizer: re-escolher como um povo escolhido, nas questões éticas ou
vivência de valores "religere significa religar a pessoa à Deus). As aulas de Ensino religioso asseguram
o respeito à diversidade de credos e coíbe o proselitismo, ou seja, a tentativa de impor um dogma ou
converter alguém.
Complete a cruzadinha de acordo com o que você leu no texto acima.
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de
valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um
equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a
ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais.
É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que
tudo é normal.
Mario Sergio Cortella
Ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três
grandes questões da vida: Quero? Devo? Posso?
"Tem coisa que eu quero, mas não devo, tem coisa que eu devo, mas não posso e tem coisa que eu
posso, mas não quero." Mario Sergio Cortella
Chamamos de ética o conjunto de coisas queas pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de
coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhandochamamos de caráter.
Oscar Wilde
ATIVIDADES
1. Qual o significado da palavra ética?
2. O que é ética?
3. Para que serve a ética?
4. Segundo o texto, a que valor a ética está, principalmente, relacionada?
5. Que pensador, citado nas frases acima, mais tem seu pensamento relacionado com
6. seu modo de pensar. Escreva sua opinião.
7 .Violência na escola, desrespeito ao professor e bullying, você acha essas atitudes normais?
Quais valores faltam às pessoas que agem assim?
8- Sabendo que a ética determina a forma que as pessoas devem agir e antiética é quando não se segue o padrão
de conduta da sociedade a qual pertence. Quais situações antiéticas são ilustradas nas imagens abaixo?
R:1
R: 2.
R: 3.
12- Agora faça um texto mostrando sua opinião (o que você pensa sobre o assunto)
UNIDADES TEMÁTICAS: Crenças religiosas e filosofias de vida
HABILIDADES: (EF09ER06X) Descrever e reconhecer o exercício da convivência e da coexistência
como possibilidades de uma atitude ética de respeito à vida e à dignidade humana. TEMA DE ESTUDO:
Ética interpessoal (parte 2) / Direitos humanos
O artigo 18º da Declaração Universal dos Direitos Humanos Afirma que “toda
pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este
direito implica a liberdade de mudar dereligião ou de convicção, assim como a
liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto
em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos
O que é DUDH?
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi
adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Foi esboçada principalmente
pelo canadense John Peters Humphrey, contando também, com a ajuda de váriaspessoas de todo o mundo.
Abalados pela recente barbárie da Segunda Guerra Mundial, e com o intuitode construir um mundo sob
novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiramcomo potências no período pós-guerra,
liderados por Estados Unidos e União Soviética, estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Rússia, em
1945, as bases de uma futura paz mundial, definindo áreas de influência das potências e acertando a criação
de uma organização multilateral que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar
guerras e promover a paz e a democracia, e fortalecer os Direitos Humanos.
Artigo 1º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros emespírito de fraternidade.
Artigo 2º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração,
sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ououtra, origem
nacional ou social, fortuna, nascimentoou outro estatuto.
Artigo 3º
Artigo 4º
Ninguém pode ser mantido em escravidão ou em servidão; a escravatura e o comércio de escravos, sob
qualquer forma, são proibidos.
Artigo 5º
Ninguém será submetido a tortura nem a punição outratamento cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6º
Artigo 7º
Todos são iguais perante a lei e, sem qualquerdiscriminação, têm direito a igual proteção da lei. Todos
têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração econtra
qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8º
Artigo 9º
Artigo 10º
Todas as pessoas têm direito, em plena igualdade, auma audiência justa e pública julgada por um
tribunal independente e imparcial em determinação dos seusdireitos e obrigações e de qualquer
acusação criminal contra elas.
3. Que garantia o artigo 18 da Declaração Universaldos Direitos Humanos concede a todas as pessoas
do planeta? Você acha que todos os países respeitam esse direito universal?
4. Dos 10 primeiros artigos da DUDH qual mais chamou sua atenção? Por quê? No Brasil, há esta
garantia concedida pelas nossas autoridades?
a) Por que a situação descrita acima representa uma violação dos Direitos Humanos?
b) Que tipo de atitude ética pode ser tomada para ajudar a amenizar essa situação?
b) Que tipo de atitude ética pode ser tomada para evitar situações como essa?
3 - Na aula passada, apresentamos de forma resumida cinco artigos da Declaração Universal dos
Direitos Humanos (01, 03, 04, e 10 ). Os quadros a seguir apresentam alguns problemas experi-
mentados em nossa sociedade, no presente ou no passado. Escreva qual (ou quais) direitos huma-
nos está (estão) sendo desrespeitados nessa situação.
5 - O que você pode fazer para melhorar naquelas atitudes éticas que julga mais difíceis?
Escreva nas linhas a seguir.
REFERÊNCIAS DECLARAÇÃO Universal dos Direitos Humanos. Unicef, 2022. Disponível em:
<https://www.unicef. org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos>. Acesso em: 22 fev. 2022.
6. Produza um texto sobre a antiética no nosso cotidiano. Quais atitudes podem ser consideradas antiéticas?
UNIDADE TEMÁTICA: Identidades e Alteridades.
HISTÓRIA REAL
Durante a guerra do Vietnã, uma granada explodira perto de um orfanato e muitas crianças ficaram
feridas. Dentre elas, uma menina deaproximadamente nove anos fora levada às pressasao hospital, pois
perdera muito sangue e sofrera traumatismos. Foram feitos testes em toda a equipemédica americana,
mas o tipo sanguíneo deninguém era compatível com o da garota. Os médicos, tentando de toda forma
salvar a menina, chamaram toda a população local, contaram o ocorrido entre gestos e palavras, a fim
de conseguirum doador. Depois de um momento de silêncio, viu-se um braço levantar-se. Era um
garoto de aproximadamente 12 anos. Os médicos o levaram às pressas para o hospital, terminaram os
preparativose iniciaram a transfusão.
O garoto sentiu a agulha silenciosamente, mas, passado
algum tempo, deixou escapar um soluço e tapou o rosto
com a mão. O médico perguntou se estava doendo e ele
apenas balançou a cabeça demonstrando que não. Os
soluços aumentaram e o médico, preocupado, chamou
uma enfermeira vietnamita para tentar saber o que
acontecia com o garoto. Após algumas palavras e
carinhos, aenfermeira voltou sorrindo e disse ao médico que eleestava com medo.
- Medo de quê? – Perguntou o médico.
- Medo de morrer. Ele não havia entendido o que estava acontecendo. Pensou que seu sanguepassaria
todo para a menina e que ele morreria.
- Então, por que ele se ofereceu para a transfusão?
-Eu lhe perguntei a mesma coisa. Ele me olhou comum brilho diferente e disse:
-Porque ela é minha amiga.(Paula Miranda, 2002)
REFLEXÃO
É difícil dizer alguma coisa sobre algo tão maravilhoso que se vive, se sente e se experimenta;pô-lo em
palavras é quase impossível. Só se aprende mesmo o que é amizade vivendo. Amizadesignifica criar
laços. É uma fonte que não retém a água para si (seria poço se o fizesse), mas a dá espontaneamente. O
amigo também vai ao encontrode quem precisa e não espera que venham até ele. É renovação para
quem dá e para quem recebe. É adescoberta de corações.
No início, o nome do outro não é nada para nós. A vida dele, seus gestos, suas preferências, sua
história. Mas, aos poucos, nosso egoísmo cai, ocoração se abre e há o encontro dos corações,
cominexplicável sensação. Nossa vida muda. Tornamo- nos felizes.
O QUE NOS FAZ A AMIZADE?
Dá novo sentido à vida. Quando tudo nos parece enfadonho, a presença do amigo quebra a solidão.
Cresce a alegria de viver. A amizade torna a vida dos homens infinitamente mais bela e fecunda. É
ânimo novo para a luta. Quando nos pegam a fossa e o desânimo nada melhor que a compreensão de
um amigo. Ela [amizade] nos torna solidários. A amizadeé um partilhar de vida: preocupações,
alegrias, tristezas, sucessos, fracassos. Por essa razão
torna-nos responsáveis.
A amizade quebra a solidão. “Se tu vens às quatro da tarde, desde às três já sou feliz” (Exupéry). Ela faz
crescer! São vidas que se transformam, ideais que se renovam, entusiasmo que volta, caminho que se
abre.
GENTILEZA
Apagaram tudo
Apagaram tudo
O mundo é uma escola A vida é um circo "Amor" palavra que liberta Já dizia o profeta
Apagaram tudo
2 - Vejaosquadrinhos aseguir.
Nos quadrinhos e desenhos da Turma da Mônica, Cebolinha e Mônica são amigos. Isso, porém, nãoimpede que ele
costumeiramente a provoque, zombando de suas características físicas e dandonós nas orelhas de seu coelhinho de
pelúcia. Ainda assim, na segunda tirinha, percebemos que Cebolinha deixa de provocar Mônica porque percebe que
ela está triste.
a) Nos quadrinhos apresentados, Cebolinha está sendo gentil com Mônica? Explique.
A importância da ética nas redes sociais mostra que funcionários e colaboradores devem evitar
publicações com temas polêmicos, fotos indevidas, emitir opinião desqualificada e comprometedora e
evitar publicações negativas sobre a própria empresa OU PESSOA.
Mas quando falta a ética nas redes, a internet se torna uma ferramenta nociva causando grandes transtornos
às vítimas das discriminações, racismos, discurso de ódio; um verdadeiro desrespeito com a dignidade da
pessoa humana. também terreno fértil para conclusões apressadas e intolerância de todos os matizes”.
Como as redes sociais impactam a sua vida?
Há muitos impactos observados na relação entre redes sociais e saúde mental, causados principalmente pela
dependência das redes sociais. Entre estes impactos temos a ansiedade, depressão, sensação de isolamento
e de perda de acontecimentos, pressão, esgotamento e obsessão com o corpo
AGORA É COM VOCÊ
a)Você conhece as redes sociais citadas a baixo?
b)Você utiliza alguma delas? Quais?
C) Todoconteúdo(ou, pelomenos, partedele)queé
postado nas redes sociais fica disponível para
que outras pessoas tenham acesso.Como você se
sente com relação a isso?
D) Da mesma forma que o conteúdo que você posta
está disponível, o conteúdo que outras pessoas
postam também está disponível. Você já
acessou conteúdo de outras pessoas nas redes
sociais?Todas as pessoas que você acessou
eram suas amigas?
Observe o infográfico
UNIDADE TEMÁTICA: Crenças Religiosas e Filosofias de Vida.
Mas por que Ética? Ética é a reflexão sobre as ações humanas. Neste caso, a reflexão sobre como usamos e
como poderíamos usar melhor as redes sociais e as plataformas educacionais para nos relacionar, para
comunicar e, agora, para aprender.
Além de bons jogadores e navegadores, nossas crianças, adolescentes e jovens podem agora usar as
tecnologias a favor da educação e do acesso aos conhecimentos. Podem beneficiar-se, dominando as
tecnologias que se impõem cada vez mais na vida de todos nós.
Cuidados são necessários. Vejamos. Será que é legal expor-se demais, expor tudo o que a gente pensa, tudo
o que a gente é e o que a gente faz? É legal fazer zoação, brincadeiras ou postar bobagens na internet, redes
sociais ou nas aulas? Não cuidar do uso do bom português? Entrar sempre em discussões ou polêmicas? Não
checar se informações ou notícias são realmente verdadeiras antes de compartilhar? Usar imagens de
colegas ou de professores para fazer memes, zoação ou brincadeiras? Publicar assuntos que são da família,
do grupo de amigos ou da escola para todo mundo ver?
O nosso desejo de comunicar não pode atropelar o bom senso, o respeito aos outros, a empatia e a
compaixão (colocar-se no lugar dos outros). Nossa vida social agora também é a internet, as redes sociais e
exige de todos nós RESPONSABILIDADE. Temos de ser CIDADAOS DIGITAIS RESPONSÁVEIS.
A fofoca sempre foi uma arma utilizada para controlar a vida dos outros. Mas agora, com a velocidade com
que se espalham as informações, podemos expor a integridade e a reputação das pessoas de forma ampliada,
porque a internet pode destruir a vida social de uma pessoa de uma hora para outra.
A tentação de muitos é jogar os problemas da vida real no mundo virtual. Não faltam exemplos de jovens
que, de forma impensada, expuseram o seu corpo, expuseram a imagem de outras pessoas, postaram uma
briga ou um desentendimento, praticaram preconceitos e discriminação e tiveram de pagar caro por isso. Há
casos em que tiveram mesmo de sair de sua cidade.
A internet e as redes sociais não são um mundo sem lei. Além de não sermos eticamente corretos, podemos
ser responsabilizados legalmente quando abusarmos e postarmos assuntos que não deveriam estar expostos
para todo mundo ver. Dependendo da postagem, as repercussões podem gerar problemas incontroláveis e
inimagináveis.
Por outro lado, na medida em que agora utilizamos as redes sociais, a internet e as plataformas para
fazermos também educação através da escola, ela passa a se tornar uma ferramenta cada vez mais
importante e mais segura para comunicar e para nos tornarmos pessoas melhores, mais críticas e mais
inseridas na sociedade.
Ocorre que todos estamos aprendendo. Nesta aprendizagem, os professores e professoras, os estudantes, os
pais e mães e toda comunidade descobrirão juntos um grande potencial das tecnologias para melhorias na
educação.
Estamos numa nova fase na educação, onde juntos aprendemos e ensinamos. Onde todos podemos errar e
aprender, sobretudo pensando na segurança nas informações e conteúdos digitais e o domínio das próprias
tecnologias. Muitos professores e professoras, pais e mães e muitos estudantes apresentarão dificuldades
para entender e praticar atividades digitais, mas com PACIÊNCIA, SOLIDARIEDADE, COMPREENSÃO
E OUSADIA descobriremos novos mundos e novas possibilidades.
ATIVIDADES
1 - Considerando asredessociais maisutilizadas no Brasil, marqueum Xnaquelas emqueé
necessáriaainserção deumaimagempessoal dousuário.
a. Como você se sente quando você vê, nas redes sociais, fotos de alguém que é muito mais
bonito (a) quevocê?
Cada religião interpreta a morte de uma maneira diferente. Se para algumas a morte é o fim da
existência, para outras é apenas uma etapa. Por isso, abordaremos algumas curiosidades sobre as
principais crenças: catolicismo, budismo, espiritismo,
candomblé, judaísmo, islamismo e protestantismo.
Catolicismo
Algumas almas passam pelo purgatório para serem purificadas por meio de uma experiência
existencial. A crença em céu, purgatório e inferno afasta dos católicos a ideia da reencarnação. Alma
e corpo, sendo uma só coisa, tem apenas estes três destinos, sendo que somente no céu se ergue para
a vida eterna.
Budismo
Espiritismo
Para eles, a consciência é eterna. A morte é o retorno da alma para o mundo espiritual, onde viverá
até que ela esteja pronta para uma nova encarnação.
Candomblé
Ao morrer, o espírito passa para outra dimensão e se junta a outros espíritos, guias e orixás. Ou seja,
a morte não é o fim, mas uma mudança de estado e de plano de existência.
Uma curiosidade interessante é que o candomblé não permite a cremação do corpo. Ao contrário,
ele deve ser enterrado, pois o retorno à terra completa o ciclo da vida.
Judaísmo
Do pó vieste e do pó retornarás.
A situação do espírito está conectada ao modo como a pessoa viveu no mundo terreno. Assim como
no candomblé, não é permitida a cremação do corpo.
Islamismo
Protestantismo
Sociedade africana
A sociedade africana apresenta uma particularidade pouco vista no mundo ocidental. Suas religiões e
cultos são muito integradas à natureza, e, por isso, a pedagogia da morte é permanente e presente
desde a infância.
Cada país tem predominância de alguma religião e heranças culturais, o que determina como a
morte é encarada no território. No Brasil, país em que as religiões cristãs predominam, temos os
enterros ou a cremação do corpo, velórios de até 48 horas, orações, flores e velas.
Conforme a religião cristã professada, podemos ter sentimentos de dor e desespero nos velórios, ou
de paz e tranquilidade. Temos aqui, inclusive, o Dia de
Finados, em 2 de novembro. Em outros países, como Itália,
Suíça e Estados Unidos, os funerais são feitos em recintos
religiosos locais ou em casa, com comida, bebidas e
celebrações, sem qualquer constrangimento.
México
Os mexicanos encaram a morte como uma fase de um ciclo infinito, um espelho que reflete como
vivemos e nossos arrependimentos.
A morte em diferentes culturas têm significados interessantes que contribuem para que encaremos a
perda de formas diversas.
Enquanto alguns apresentam dificuldades para lidar com a morte de um ente querido, outros lidam
de forma serena e festiva. Independente da forma como se dá, ela nada mais é do que o fim de um
ciclo natural.
1- Qual religião/sociedade você achou mais curiosa? Escreva seu comentário .
Osiris era filho de Geb, deus da terra, e de Nut, deusa do céu e mãe dos deuses. Ele tinha três irmãos:
Set, deus da guerra, da violência e docaos; Néftis, deusa da morte; e Ísis, deusa do amor, da natureza
e da magia. Set casou-se com sua irmã Néftis e Osíris com sua irmã Ísis. O papel de Osíris foi o de
governar o império antigo. Seu irmão ficou encarregado de governar o deserto. De certo, isso causou
incômodo em Set, que passou a ter muita inveja do irmão.
Diante disso, Set prepara uma armadilha para Osiris. Ele tirou as medidas do corpo de seu irmão
sem que ele percebesse e mandou construir um sarcófago muito bonito. Logo em seguida, convidou
Osiris para participar de um banquete. Durante a festa, Set anunciou que presentearia com o
sarcófago quem conseguisse ficar dentro dele. Os convidados experimentaram um a um, mas
nenhum cabia lá dentro.Quando Osiris entrou, seu corpo se adequou perfeitamente à caixa de
madeira. Set e seus capangas, então, fecharam o sarcófago e o jogaram no Rio Nilo.
Ísis ficou desesperada ao saber do ocorrido e começou a procurar o corpo do marido para enterrá-lo
com dignidade. O sarcófago ficou agarrado à raiz de uma árvore à beira do rio. Ao saber disso, Set se
adiantou e roubou o cadáver de Osiris. Para evitar que Ísis o encontrasse novamente,dividiu o corpo
em 14 pedaços e espalhou pelo Egito.
Com a ajuda de sua irmã Néftis, Ísis conseguiu recuperar as partes do corpo de Osíris e o
reconstruiu. Depois, ela o mumificou e o ressuscitou. O casal, então, teve um filho chamado Hórus,
deus do sol nascente, que passou a governar o Egito.
Mumificação
Osiris tornou-se um morto-vivo. Por esse motivo, ele passou a governar o submundo, presidindo o
julgamento que todas as pessoas passariam após a morte. Segundo a religião egípcia, o espírito do
morto era guiado pelo deus Anúbis até o Tribunal de Osíris, onde seu coração era pesado em uma
balança. Se ele fosse mais leve que uma pena, o morto teria permissão para retornar ao corpo e
ressuscitar. Por esse motivo, tornou-se tradição no Egito mumificar os mortos, garantindo que seu
corpo estivesse plenamente preservado caso fosse possível voltar à vida.
Texto adaptado de BARBOSA, Elson. Osíris. Educa Mais Brasil, 25fev. 2019. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/osiris.
Tribunal de Osiris
Disponível em: <https://www.facebook.com/EgiptologiaBrasil/posts/1154219274622134/>. Acesso em: 31 mar. 2022.
Atividades
1 – O mito de Osiris nos apresenta parte das crenças egípcias relacionadas à vida
após a morte.Muitas religiões defendem que, após o fim da existência física,
existe uma outra realidade, ondeé possível continuar vivendo. Há quem defenda
uma recompensa para pessoas boas e um castigopara pessoas más. Porém, assim
como existe diversidade religiosa, existe diversidade nas formasdeacreditar
relacionadasà vida após a morte. Também há as pessoas que não acreditam,
considerando que a vida se limita ao que podemos experimentar neste mundo.
E você, qual é a sua opinião sobre esse assunto?
Escreva uma produção de texto de 15 a 20 linhas, expondo seu pensamento
pessoal sobre o tema.Você não será avaliado considerando se o que você pensa é
certo ou errado. O objetivo dessa ativi- dade é levar você a refletir sobre esse
assunto, e verificar se você consegue construir argumentosque sustentem sua
posição pessoal.
Vamos lá?
UNIDADE TEMÁTICA: Crenças religiosas e filosofias de vida.
HABILIDADE: (EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e
tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.
TEMA DE ESTUDO: O mito e o sentido (parte 3).
1- Vamos relembrar o trecho do mito da criação das religiões abraâmicas visto na aula
passada? Responda as perguntas a seguir:
a) Qual seria a consequência enfrentada por Adão e Eva caso comessem do fruto proibido?
b) O mito de Osiris deixa clara a possibilidade de vida após a morte. Acontece a mesma
coisa no texto bíblico lido?
c) De acordo com a narrativa bíblica, o primeiro ser humano a morrer não é Adão ou Eva, e
sim seu filho Abel. Na sua opinião, que tipo de impressão o primeiro casal deve ter tido
com
relação à morte?
2 – O texto a seguir é parte da tradiçã o cristã .
Foi nesse tempo que a mensagem de Deus foi dada, no deserto, a João, filho de Zacarias. E João
atravessou toda a região do rio Jordão, anunciando esta mensagem:
- Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. (…)
As multidões iam se encontrar com João para serem batizadas por ele. Ele dizia a todos:
- Ninhadadecobrasvenenosas! Quemdissequevocêsescaparãodoterrívelcastigoque
Deusvaimandar? Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus
pecados. (…)
Então o povo perguntava:
- O que nós
devemos fazer?Ele
respondia:
- Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma, e quem tiver comida
reparta com quem não tem.
Alguns cobradores de impostos também chegaram e perguntavam a João:
a) Este trecho retrata a origem de uma prática religiosa tradicional no cristianismo. Que
prá- tica é essa?
d) Você percebe que esse tipo de conduta ainda é presente em nossa sociedade? Que tipo
de malefícios ela pode trazer?
e) Na sua opinião pessoal, é possível que alguém se arrependa de atos maus e passe a
agir de forma diferente? Explique sua opinião.
O texto a seguir também é parte da tradição cristã
Quando vocês foram batizados, foram sepultados com Cristo; e no batismo também
foram ressuscitados com ele por meio da fé que vocês têm no grande poder de Deus, o
mesmo Deus que ressuscitou Cristo.
BÍBLIA, Colossenses, 2, 12. p. 167.
A tradição cristã compara o rito do batismo à morte. Através desse rito, o ser humano demonstra
que abandonou sua natureza pecadora (isto é, má e injusta) e renasceu para viver uma vida de
justiça e amor.
Veja como a morte assume um novo significado na tradição cristã. No mito bíblico da criação
dosseres humanos, ela é vista como um castigo. No Novo Testamento, ela é vista como um
símbolo detransformação.
a) Na sua opinião, é possível que uma pessoa que já errou muito realmente deseje
recomeçaruma vida, corrigindo seus antigos erros? Explique sua resposta.
b) Além da religião, o que pode motivar as pessoas a desejar reconstruir suas vidas,
corrigindoerros cometidos?
c) Para que uma pessoa consiga corrigir seus próprios erros basta sua própria força de
vontade, ou é necessária ajuda? Explique sua opinião.
UNIDADE TEMÁTICA: Crenças religiosas e filosofias de vida.
HABILIDADE:. (EF09ER01X) Localizar e analisar princípios e orientações para o cuidadoda
vida, a defesa do meio ambiente e a cultura de paz nas diversas tradições religiosas e filosofias
de vida.
TEMA DE ESTUDO: Religião e ecologia (parte 1).
Hoje veremos a história de Sidarta Gautama e os princípios básicos do budismo.
Sidarta Gautama foi um príncipe que nasceu por volta do ano de 563 a.C., na localidade de
Kapila-vastu, que hoje faz parte do Nepal. Seu pai o educou na abundância e no luxo e nunca
permitiu queele saísse dos muros de seu palácio. Aos dezesseis anos ele se casou com sua
prima chamadaYaçodhara, que lhe deu um filho chamado Rahula.
Fora do palácio, porém, a população levava uma vida muito difícil. A população era
numerosa,o alimento era escasso, e havia grande desigualdade na distribuição da riqueza. Isso
gerava um cenário de fome e miséria que, embora fizessem parte do cotidiano da maior parte
da população,não eram conhecidos por Sidarta. Apesar de ser rico, Sidarta parecia não se
contentar apenascom bens materiais, e demonstrava tendência para a meditação e para o
pensamento filosóficoe espiritual.
Aos 29 anos ele decidiu deixar os muros do palácio e passear pela cidade. Descobrir a
existênciada miséria, doença, velhice e morte o deixou em estado de choque. Em sinal de
humildade ele raspou a cabeça e trocou suas vestes reais por um traje amarelo de monge.
Também decidiu deixar sua família e riquezas, partindo para uma viagem pelo mundo em
busca de respostas sobre oenigma da vida.
Após um longo período de busca, que envolveu jejuns,
meditação e solidão, Sidarta encontrou a iluminação – ou seja,
um novo entendimento sobre a vida – ao vencer o apego ao
desejo. Depois disso, rumou para a cidade de Benares, às
margens do Rio Ganges, e passou a transmitir suaexperiência a
outras pessoas. Os seguidores que reverenciavam sua
iluminação passaram a chamá-lo de Buda, que quer dizer
“iluminado”.
O budismo surge a partir da filosofia pregada por Sidarta
Gautama. Ele podenão ser consideradouma religião, e sim uma
filosofia de vida – por isso, é possível ter outra
religião, ou mesmo serateu, e paralelamente ser budista, ou pode ser vivido de forma
religiosa. Há muitas “escolas” ou formas de se viver o budismo, algumas cúlticas e religiosas.
O objetivo principal do budismo é que mais pessoas alcancem a iluminação,
ou seja, que mais pessoas também se tornem Budas.
Os principais conceitos da tradição budista, chamados Quatro Verdades
Essenciais, são: o sofrimento existe, enãopode ser ignorado; o sofrimento surge apartir de
nossos apegos excessivos ede nossas expectativas irreais (o desejo); é possível eliminar as
causas do sofrimento eliminandoo apego; existe um caminho para conseguir isso, chamado
caminho óctuplo.
O Caminho Óctuplo tem os seguintes princípios:
Reflita e responda: o príncipe Sidarta ficou em choque ao descobrir que existia miséria,
doença, velhiceemorte. Qualrealidadepresentenasociedadetedeixa em choque,
equevocêgostariaque não existisse? Explique.
1 – Embora pareça que os princípios budistas se referem apenas aos seres humanos, na
realidade eles também se estendem à natureza. Para os budistas, a relação que estabelecemos
com a natureza é reflexo da relação que estabelecemos com o próximo.
Observe, a seguir, alguns cartões que contêm preceitos budistas para a relação com a natureza.
Em grupo de quatro integrantes, vocês deverão analisar se esse texto corresponde à forma como
vocês percebem que as pessoas se relacionam com a natureza. Para ajudar vocês na reflexão,
foram deixadas algumas perguntas ao lado de cada cartão. Pensem e se preparem para o debate
queseu(sua) professor(a) irá convidá- los em breve.
Hoje em dia, vivemos rodeados por
publicidades de todos os tipos. Elas nos
levam a desejar e consumircada vez mais.
Muitas vezes, desejamos coisas quenem
precisamos. Na sua opinião, é possível
deixarde lado a ambição e os desejos na
sociedade e quevivemos?
Sabemos que o Brasil é um dos maiores
produtores do mundo de animais de abate
para consumode carne.
Você já se preocupou, alguma vez, acerca
das con dições em que esses animais vivem e
são abatidos?
Na sua opinião, deve existir compromisso
ético com os animais usados para
alimentação? Por quê?
(Titãs)
3- Consulte no dicionário o significado da palavra epitáfio e faça uma relação entre o título e o
conteúdo da letra dessa canção?
a) Explique a história com suas palavras.
b) Há momentos na vida que são muito
preciosos, e que gostaríamos que se
repetissem sempre. Cite um exemplo de
um momentoque você gostaria que se
repetisse muitas vezes.
O Que É, o Que É?
Gonzaguinha
E a vida
Ela é
maravilha ou
é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu
irmão?
1_Faça uma análise da música e escreva como você tem vivido sua vida
Como dissemos, cada religião lida com a morte e despedida de um ente querido de uma forma diferente.
Portanto confira como são os rituais fúnebres em algumas religiões.
CATOLICISMO
PROTESTANTISMO
JUDAÍSMO
Como o Judaísmo crê que a morte atinge a todos,
independentemente de sua riqueza, os ritos fúnebresdeixam
essa crença muito clara por meio de seus passos. No primeiro
deles, o corpo é lavado por membros da comunidade, para
que volte purificado,da mesma forma como estava quando
nasceu. Depois, é colocada uma túnica branca, para que o
velório seja realizado. Antes do funeral, familiares dofalecido
rasgam suas roupas, representando o luto por aquele que partiu.
CANDOMBLÉ
No candomblé, os rituais fúnebres não acontecem um único local. O primeiro deles, que é a preparação
para que o espírito deixe o corpo, acontece na casade um pai de
santo. Depois é realizado o velório, com cânticos para que
os ancestrais do falecido recebam
seu espírito. Ao final, o corpo é sepultado. Mas,
quando um pai ou mãe de santo morrem, essa
cerimônia dura aproximadamente sete dias.
Espíritas
Refletindo
Cada cultura possui sua prå pria maneira de experimentar a dor do luto e a
expressar, através de rituais fú nebres e festividades, o enfrentamento à nossa
condiçã o mortal e dos problemas relacionados à morte.
Nesta unidade, vamos conhecer várias culturas, bem como suas celebrações,
relacionadas ao luto e à morte.
Organizem-se em grupos de quatro integrantes. Pesquise sobre essas culturas e apresente
na próxima aula.
Vamos refletir que, assim como as concepçõ es de vida e morte, os rituais funerá rios variam de cultura para
cultura, e a crença a respeito do que acontececom a pessoa apó s a morte também pode variar
a) É comum que as pessoas se preocupem com o que acontece com as pessoas que
morrem,se elas podemcontinuarexistindo de algumamaneira. Oquevocêjáouviufalar
sobre vida após amorte?
b) Pesquise o significado de cada uma das teorias a respeito da vida após a morte:
ancestrali- dade, reencarnação, transmigração eressurreição.
4. O que o Senhor quer que você faça? Como ele quer que você viva
sua vida?
5. Onde você pode "perder" mais tempo para "ganhar" mais tempo e
vida?
4º Bimestre
UNIDADE TEMÁTICA: Crenças religiosas e filosofias de vida.
HABILIDADE:. (EF09ER07X) Identificar, descrever e formular princípios
éticos (familiares, religiosos e culturais) que possam alicerçar a construção de
projetos de vida. (EF09ER08X) Traçar objetivos, planejar e construir projetos
de vida assentados em princípios e valores éticos.
TEMA DE ESTUDO: Construindo um projeto de vida
Caminhos da Vida
Fazer escolhas é, antes de tudo, um grande privilegio. São elas que vão compor nossa
vida.
Mais do que isso, é uma responsabilidade que nos coloca diante de grandes desafios e
pode afetar não apenas nossas vidas e também como de outras de outras pessoas.
Comparando a vida a uma estrada, os momentos bons seriam os caminhos retos em que
seguimos tranquilamente e tudo acontece sem sobressaltos (medo, susto, movimentos
bruscos..., etc.); as curvas seriam as mudanças e os desafios ou as perdas, que para
contornar, precisamos de cuidado e sabedoria; as subidas seriam aqueles momentos
em que precisamos de uma energia extra; e por fim, as descidas seriam os momentos
que parecem fáceis, mas escondem grandes perigos e demandam prudência.
Durante a vida, nos deparamos com grandes dilemas, que normalmente geram duvidas e
incertezas; por isso, quanto mais nos conhecermos, maiores serão as chances de
fazermos escolhas mais acertadas.
Ao optar por um caminho, certamente deixamos outros para trás, e essa renuncia
acaba gerando angustias, que podem ser minimizadas se nos conhecermos melhor e se
aprendemos que isso faz parte da vida. Sabendo quais são as nossas habilidades,
nossos talentos e preferencias, podemos decidir por um caminho ou outro. Nem
sempre o caminho mais curto e mais fácil é o melhor. E se caminho que escolhemos não
for melhor?
Esse risco sempre existirá, mas é importante saber que sempre é tempo de rever o
caminho, decidir por um atalho ou traçar uma nova rota, assumindo a responsabilidade
por nossas escolhas.
Exercícios
1 – A partir da comparação feita no texto, da vida como uma estrada, complete as
qualidades necessárias para enfrentar cada parte do trajeto a seguir.
( ) Nossas habilidades, nossos talentos e nossas preferências não devem ser levados em conta na
hora de fazer nossas escolhas.
( ) Quando surge um obstáculo que vai dificultar a realização de nossas escolhas, isso é um sinal de
que devemos desistir.
( ) Para fazer a melhor escolha precisamos compreender plenamente o que desejamos e o que
está ao nosso alcance para ser feito
Pais e Filhos
Estátuas e cofres Já morei em tanta casa que nem me
E paredes lembro mais
pintadas Eu moro com meus pais
Ninguém sabe o que aconteceu É preciso amar as pessoas
Ela se jogou da janela do quinto andar Como se não houvesse amanhã
Nada é fácil de entender Porque se você parar para
Dorme agora pensar Na verdade, não há
É só o vento lá fora Sou uma gota d’água
Quero colo, vou fugir de casa Sou um grão de areia
Posso dormir aqui com vocês? Você me diz que seus pais não
Estou com medo tive um lhe entendem
pesadelo Só vou voltar depois Mas você não entende seus
das três pais Você culpa seus pais por
Meu filho vai ter nome de tudo
santo Quero o nome mais E isso é absurdo
bonito São crianças como você
É preciso amar as pessoas O que você vai ser
Como se não houvesse amanhã Quando você crescer?
Porque se você parar para Composição: Eduardo Villa Lobos, Marcelo Bonfa, Renato
pensar Na verdade, não há Manfredini Junior.
LEGIÃO URBANA. Pais e Filhos. São Paulo: EMI, 1989. LP.
Me diz por que que o céu é azul 5:08.
Explica a grande fúria do Ouça a música em https://www.youtube.com/watch?
mundo v=sfixHYBWaiU
São meus filhos que tomam conta de
mim Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
1- Cada estudante escolherá a estrofe da música que melhor representa sua situação
pessoal e
familiar. Debata com a turma sobre as escolhas.
Quer um filho tenha sido planejado ou não, e há situações e contextos complexos para isso, a
partir do momento em que ele chega, a família constrói planos e expectativas a seu respeito.
Nas últimas aulas temos discutido muito sobre a forma como fomos educados e as
expectativas
que nossas famílias têm para nós. Hoje, você terá a oportunidade de fazer o exercício
inverso.
Imagine que você tenha um filho. Você será responsável por escolher suas condições de vida,
a. Você já parou para pensar que os adultos de hoje foram os adolescentes e crianças
do passado?
b. Considere os ideais que você traçou na atividade anterior. Você acha que conseguiria,
realmente ,cumprir tudo que você propôs?
c) Reconsidere sua relação pessoal com sua família e responda honestamente: por mais que sua
família se esforce, depende apenas deles que você realize seus sonhos?
d) Quanto de seu próprio esforço é necessário para a construção de seu projeto de vida?
e) É possível conciliar seu próprio projeto de vida com as expectativas de sua família
para você?
Quais são seus pontos fortes? Em que você precisa melhorar? Na próxima aula
debateremos sobre esse trabalho.
Agora que vocês já pensaram sobre sua postura pessoal perante a vida, vamos pensar sobre
nossos sonhos pessoais e sua realização. Escolha uma pessoa para trabalhar em dupla. Dê
preferência
para alguém em quem você tenha confiança. Juntos, vocês vão fazer uma pesquisa sobre o que é
necessário para alcançar um sonho pessoal de cada um de vocês.
Enfatizem aspectos práticos, como por exemplo, recursos financeiros, tempo necessário, o nível de
dedicação e empenho que se deve assumir, se você consegue alcançar esse objetivo sozinho ou se
necessita de ajuda.
Na próxima aula, discutiremos sobre os resultados.