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Centro de Ciências
Departamento de Geografia
Revisão para 2º Avaliação de Cartografia 07/06
Profº Adryane Gorayeb
Monitora: Sarah Maia
Conteúdos da Prova Teórica
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Coordenadas Geográficas são linhas imaginárias que cortam o planeta
Terra nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de
qualquer ponto na superfície terrestre.
A distância das coordenadas geográficas são medidas em graus,
minutos e segundos. Um grau corresponde a 60 minutos, e um minuto
corresponde a 60 segundos.
Dessa maneira, temos dois tipos de coordenadas geográficas:
Latitude: São as linhas que tracejam a Terra no sentido horizontal, também
conhecidas como paralelas. O círculo máximo da esfera terrestre, na
horizontal, é chamado de Equador. O Equador corresponde à latitude 0°,
dividindo o planeta em hemisférios Norte e Sul. As latitudes variam de 0 a
90°, tanto ao Norte quanto ao Sul. A latitude, além de servir para localização
geográfica, é uma variável importante para estudar os tipos de clima da
Terra, pois a incidência de raios solares no planeta é maior nos lugares com
latitudes menores, isto é, mais próximas à linha do Equador.
Longitude: São as coordenadas geográficas que cortam a Terra no
sentido vertical, também conhecidas como Meridianos. A distância das
longitudes varia de 0° a 180°, nos sentidos Leste e Oeste. Como
padronização internacional, adotou-se o Meridiano de Greenwich como ponto
de partida, a longitude de 0°. Assim, tal meridiano divide a Terra em
Ocidental (a Oeste) e Oriental (a leste). Foi a partir das longitudes que se
criaram os fusos horários. Todos os meridianos se encontram e se cruzam
nos polos Norte e Sul.
SISTEMA UTM
Para que possamos utilizar um sistema métrico e plano cartesiano, temos que utilizar um
sistema de projeção. A representação da rede geográfica sobre um plano necessita de
cuidados especiais, tendo em vista que a superfície de um elipsóide, seja ele SAD-69 ou
WGS-84, ao assumir uma forma plana irá sempre sofrer deformações.
Cabe esclarecer, em termos práticos, a precisão em relação à escala para cada um desses
sistemas (UTM, RTM e LTM). O intuito não é explicar o que é um sistema de projeção e
como ele funciona, mas mostrar suas limitações, visto que em projetos ligados à
geoinformação esses são os sistemas de projeção mais utilizados.
O sistema de projeção UTM foi adotado pelo serviço de cartografia do Exército dos Estados
Unidos em 1947, para designar a projeção utilizada na elaboração em grande escala de
mapas militares na Segunda Guerra Mundial. Os mapas elaborados deveriam atender aos
critérios específicos, discriminados a seguir:
● - Erros de escala causados pela projeção sem exceder uma tolerância especificada;
O cilindro, ao ser transverso, tem seu eixo contido no plano do Equador, por ser secante
tem seu diâmetro menor que o elipsóide e, conseqüentemente, gera duas linhas de contato
entre o cilindro e o elipsóide. Ao se aplicar essa projeção, os pontos que estão teoricamente
localizados sobre o elipsóide são projetados sobre o cilindro secante e, posteriormente, o
cilindro é desenvolvido em um plano. Os pontos a mapear ficam limitados a uma parte do
modelo, chamado fuso.
Os fusos não são contínuos, havendo replicação de um mesmo ponto em mais de um fuso,
o que para um mapeamento é inconcebível. Cada fuso terá que montar um sistema próprio,
orientado pelo número do fuso ou pelo Meridiano Central. Apenas os estados de Santa
Catarina, Espírito Santo, Sergipe e Ceará estão totalmente dentro de um único fuso.