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Atividade Integradora Comum II: Fundamentos da Educação Física

Roteiro orientativo para coleta de dados

IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO
Acadêmico Matrícula
Acadêmico Matrícula
Acadêmico Matrícula
Acadêmico Matrícula
Acadêmico Matrícula

ESCOLHA DO LOCAL DE PRÁTICA


Verifique um local em sua cidade que ofereça treino de atletismo. Para acessar o local, use a
Carta de Apresentação disponível na trilha de aprendizagem da disciplina. Entregue a carta de
apresentação, se apresente e peça autorização para observar os treinos. Informe que será
filmado/gravado parte de um dos treinos, mas antes disso será obtido autorização escrita e que
as imagens terão o rosto descaracterizado, não permitindo a identificação dos participantes.

CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PRÁTICA


Nome da instituição:
Endereço:
Profissional de educação física responsável:
Registro profissional (CREF):
Número de participantes/atletas:
Classificação etária dos participantes:
( ) Crianças ( ) Adolescentes ( ) Adultos ( ) Idosos

ATIVIDADES ACADÊMICAS PRÁTICAS


Para realizar a atividade prática, selecione uma das provas dentro da modalidade atletismo para
realizar a sua atividade.
Antes de escolher, observe os participantes/atletas treinando e a execução dos movimentos.
Note se há algo a ser melhorado ou aprimorado para o melhor desempenho da atividade.
Selecione a prova escolhida:
( ) Corridas de velocidade ( ) Corridas de meio fundo/fundo ( ) Salto em distância
( ) Salto em altura ( ) Arremesso de peso ( ) Lançamento de disco
( ) Lançamento de dardo
A partir da escolha da modalidade, selecione um participante/atleta e grave um vídeo (pode ser
com seu smartphone) da execução do movimento. Caso não seja possível, você poderá gravar
você mesmo executando o movimento escolhido.
Antes de gravar ou filmar o participante, preencha o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCLE), o modelo está na trilha de aprendizagem da disciplina. São necessárias duas vias: uma
via será entregue ao participante e a outra ficará com você.
Atenção! Você não deverá intervir no treino, dar sugestões ou realizar orientações. Somente
observar e gravar o vídeo para posterior análise do movimento.

ANÁLISE DO MOVIMENTO
Com o vídeo gravado, o próximo passo é analisar o movimento. Para isso, poderá ser utilizado
o aplicativo PhysioCode.
✓ O aplicativo é gratuito e de fácil instalação no seu celular.
✓ Você irá fazer o seguinte:
✓ Gravar ou carregar um vídeo no aplicativo.
✓ Selecionar o movimento específico (que seja essencial para bons resultados em provas)
que você deseja avaliar.
✓ Realizar a medida da angulação.
Ficou com dúvidas? Não se preocupe, preparamos um tutorial com imagens e dicas de uso do
aplicativo, clique aqui.
Para realizar a análise do movimento, lembre-se de consultar os materiais de Cinesiologia e
Biomecânica, e de Teoria e Metodologia do Atletismo. Além desses materiais, abaixo está uma
breve descrição de provas e angulações de Atletismo. Lembre-se que deve ser escolhida
somente uma prova para realizar a análise.

• Provas de velocidade (100m, 200m, 400m)


Nas provas de velocidade o atleta deve coordenar os movimentos de todos os membros do
corpo, a fim de propiciar uma melhor cinemática de corrida.
O tronco deve estar em uma angulação favorável e levemente inclinado para frente, com braços
e pernas em coordenação oposta, ou seja, braço esquerdo à frente, perna direita à frente. Esta
cinemática, permite uma velocidade mais assertiva, unindo a combinação da amplitude de
passada (comprimento) com a frequência de passos.

A amplitude da passada, é aumentada pela ação da angulação da coxa na horizontal, de forma


paralela ao solo, em coordenação com a perna oposta, com grande ação do tornozelo e do terço
superior do pé da perna de apoio, ao empurrar o solo para trás

O tronco do atleta deve estar na vertical, os braços de forma coordenada em ângulo de 90º,
podendo variar um pouco de acordo com a distância, o calcanhar da perna suspensa, na
recuperação deve estar próximo ao glúteo.

• Provas de meio fundo e fundo (800m à Maratona)


Nas provas de Meio fundo e fundo a coordenação de braços e pernas devem continuar em
sentidos opostos, contudo, a angulação do movimento e frequência de passada são menores,
pois agora, o atleta precisa procurar a melhor cinemática de movimento, em relação ao tempo
de prova, performance esportiva e reserva energética.

O Tronco deve permanecer de forma ereta, estando levemente inclinado (de 15 a 20º) para
frente, enquanto os braços continuam em uma inclinação próxima a 90º.

Na fase de impulsão, a perna de apoio deve ficar estendia enquanto a pisada, normalmente
utiliza-se com a parte medial do pé (mediopé)
• Arremesso de Peso

Na prova de Arremesso de peso, podemos dividir o movimento em quatro fases:

Na fase de preparação, o atleta prepara para iniciar o deslocamento, ou giro, nesta fase é
comum os atletas estarem de costas ou de lado para o setor de queda de acordo com o estilo
adotado.
Na fase de deslocamento ou deslizamento, ocorre uma aceleração e mudança de eixos, bem
como um aumento na angulação das pernas, para que se inicie a fase seguinte de arremesso

Na fase de arremesso, a velocidade e aceleração gerada no movimento anterior, é transferida


para o membro superior dominante sendo transferida para o peso. Nesta fase é muito importante
verificar a angulação de arremesso, devendo ficar muito próxima a 45º

A última fase, denominada de recuperação, o atleta gera uma ação bloqueadora para evitar a
queima, arremessos nulos, bem como quedas fora do setor de marcação
• Lançamento de disco

Na prova de Lançamento de Disco, podemos dividir o movimento em quatro fases:

Na fase de preparação, o atleta prepara para iniciar o giro, nesta fase é comum os atletas
estarem de costas ou de lado para o setor de queda de acordo com o estilo adotado.

Na fase de deslocamento ou giro, ocorre uma aceleração e mudança de eixos, bem como um
aumento na angulação das pernas, para que se inicie a fase seguinte de Lançamento
Na fase de Lançamento, a velocidade e aceleração gerada no movimento anterior, é transferida
para o membro superior dominante sendo transferida para o peso. Nesta fase é muito importante
verificar a angulação de arremesso, devendo ficar muito próxima a 45º
A última fase, denominada de recuperação, o atleta gera uma ação bloqueadora para evitar a
queima, Lançamento nulos, bem como quedas fora do setor de marcação.

O Lançamento deve ser realizado em uma angulação de 45º, potencializando a altura e distância
do implemento.

• Lançamento de dardo
Na prova de Lançamento de Disco, podemos dividir o movimento em quatro fases:

A primeira fase, denominada Corrida de balança, o atleta, deve correr com o dardo em sua mão,
em uma angulação de braços de 90º, em coordenação alta de pernas, se assemelhando ao
Skipping, buscando uma aceleração e velocidade para a próxima fase.
VOU BATER UMA FOTO DE COORDENAÇÃO

Na fase do “ritmo das 5 passadas” o atleta gira seu tronco e para ampliar a força de lançamento,
realizando cruzadas de pernas, buscando uma angulação de braço de lançamento de 45º
Na fase de lançamento toda velocidade de aceleração gerada nas fases anteriores é transferida
para o membro superior que está segurando o braço, gerando uma força elástica, impulsionada
pela rotação de quadril, tronco, e braço, sendo transferida para o dardo.
Na fase da recuperação o atleta deve bloquear o movimento para evitar quedas
desproporcionais, direcionamentos equivocados e lançamentos nulos.

O Lançamento deve ser realizado em uma angulação de 45º, potencializando a altura e distância
do implemento
Pegada
O dardo é apoiado na mão em diagonal, devendo a palma da mão do atleta estar para cima, e a
pegada de forma descontraída.
O Lançamento deve ser realizado em uma angulação de 45º, potencializando a altura e distância
do implemento.

SALTOS HORIZONTAIS

• Salto em distância

Na prova de Salto em distância, podemos dividir o movimento em quatro fases:


A primeira fase, chamada de Aceleração, tem como objetivo principal, buscar o máximo de
velocidade possível, quanta se possa controlar, com eficiência, a fim de transferir essa grandeza
física para a impulsão.
Nesta fase ocorre um rebaixamento do centro de gravidade do atleta em uma corrida aproximada
de 39 a 45 metros.
A segunda fase, impulsão, é a mais importante do salto, contudo a mais difícil, pois ocorre em
média de 11-13 centésimos de segundo, onde o atleta precisa regular a velocidade horizontal
alta, acertar a tabua de impulsão com a perna de apoio empurrando com toda a força para baixo.
VOU BATER UMA FOTO DE COORDENAÇÃO
O ângulo de flexão de pernas fica próximo de 170 graus e de 118 a 120 graus com o solo. Toda
perna de impulsão realiza o movimento de flexão, (pequena flexão das articulações dos
tornozelos, joelhos e quadris). O ângulo de salto gira próximo de 45 graus.
A terceira fase do salto, chamada de Vôo, busca ajustar o corpo em uma posição assertiva e
ergonômica, para se obter maior deslocamento e uma queda controlada, evitando erros de
movimento como rotação de tronco para os lados e para frente.

Nesta fase, dependendo do estilo de salto, o atleta realiza uma hiperextensão de tronco no ar,
buscando direcionar seu peito para caixa de areia, na fase ascendente. Durante esta fase, não
existe alteração na parábola do centro de gravidade, por isso os ajustes no ar, são para facilitar
as ações da fase seguinte, chamada queda.
VOU BATER UMA FOTO DE COORDENAÇÃO

Por fim, a fase de queda, tem como princípio, básico ajustar as ações de movimento, para ganhar
distância e diminuir as forças de reação com o solo. Nesta fase, o atleta grupa os braços e pernas
a sua frente, finalizando com os pés no solo, ou de forma lateral, na linha do tronco.

SALTOS VERTICAIS

• Salto em Altura
Na prova de Salto em Altura, podemos dividir o movimento em quatro fases:

Na primeira fase, chamada de corrida de aproximação, tem como objetivo principal, buscar o
máximo de velocidade possível, quanta se possa controlar, com eficiência, a fim de transferir
essa grandeza física para a impulsão. Esta corrida ocorre em uma trajetória de parábola.

Na segunda fase, Chamada, o atleta deve transferir a velocidade gerada na fase anterior, para
um salto vertical, empurrando seu corpo para cima, buscando a direção acima do sarrafo. A perna
de impulsão, a mais forte, é a ultima a deixar o solo
Na fase de transposição, o atleta deve ajustar seu tronco, de acordo com o estilo adotado,
grupando as pernas em oposição aos braços no estilo tesoura, ou hiper estender o corpo no
estilo Fosbury Flop

Por fim, na fase de recepção, o Atleta Bloqueia o movimento, a fim de evitar rotação ou
movimentos indesejados, buscando uma aterrissagem, assertiva no colchão.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
A partir do que você investigou, analisou e identificou reflita sobre as problemáticas destacadas
abaixo. Caso você julgue algo que seja importante e não esteja relacionado aos tópicos abaixo,
fique à vontade para acrescentar.

• O que você observou (qual articulação, qual angulação, qual eixo)?


• Como você analisou o movimento?
• Como o participante observado pode melhorar o movimento/angulação?
• Qual a importância do movimento correto?
• Quais as melhorias que o participante ganharia com a mudança cinesiológica para o seu
esporte.
• Como o treinador pode contribuir na melhoria dos movimentos/angulação?

Sempre que tiver dúvidas, procure auxílio da nossa equipe de professores e tutores internos.
Nós estamos aqui para te ajudar!

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