Você está na página 1de 99

UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO

8 São alguns dos músculos principais da coluna verebral, EXCETO:

a) ( ) Trapézio, elevador da escápula, romboides e serráil anerior.


b) ( ) Esernocleidomasóideo, esplênios, sacroespinhais e quadrado lombar.
c) ( ) Peioral menor, supra e inraespinhoso.
d) ( ) Bíceps, braquial, braquiorradial, ríceps.

9 Alguns dos principais músculos dos punhos e das mãos são ______ e
______, ______ e ______.

Assinale a alernaiva CORRETA que preenche a ciação anerior:

a) ( ) exor e exensor radial do arso; exor e exensor ulnar do arso.


b) ( ) exor e exensor radial do joelho; exor e exensor da ulna.
c) ( ) exor e exensor radial do carpo; exor e exensor ulnar.
d) ( ) exor e exensor do hálux; exor e exensor do gasrocnêmio.

10 O músculo glúeo é composo por rês segmenos principais. Sobre esses


segmenos, associe os iens abaixo:

I – Glúeo máximo
II – Glúeo médio
III – Glúeo mínimo

( ) Abdução e roação inerna com o êmur abduzido.


( ) Exensão, roação exerna e adução, com auxílio das bras ineriores.
( ) Abdução e roação inerna e exerna, com auxílio das bras poseriores.

a) ( ) I - II – III
b) ( ) II – III – I
c) ( ) III – II – I
d) ( ) III – I – II

140
UNIDADE 3

BIOMECÂNICA APLICADA AO
MOVIMENTO HUMANO

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:

• conhecer as valências ísicas denro do conexo biomecânico;

• esudar as Leis de Newon e enender as perspecivas eóricas de orça,


orque, aceleração e desaceleração, deslocameno e disância, equilíbrio,
cenro de gravidade e sisema de alavancas que undamenam essas leis;

• aprimorar o conhecimeno relacionado à análise biomecânica em dieren-


es movimenos corporais e modalidades do espore.

PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em dois ópicos. Em cada um deles você enconra-
rá aividades que o ajudarão a xar os conhecimenos abordados.

TÓPICO 1 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

TÓPICO 2 – BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO


HUMANO

141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 1

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
BIOMECÂNICA

1 INTRODUÇÃO
Nese ópico, você vai ver que os undamenos básicos da biomecânica
esão inseridos denro do conexo escolar, azem pare como coneúdos e
elemenos undamenais para serem rabalhados na Educação Física escolar.
Ainda, vai conhecer as leis dos movimenos, como aceleração e desaceleração,
orça e orque, equilíbrio, cenro de gravidade, velocidade e disância, sisema de
alavancas e as valências ísica na água.

2 LEIS DE NEWTON (1ª e 2ª)

Para enendermos os princípios básicos da biomecânica, ciência que


analisa os dierenes movimenos do corpo humano (uilizando méodos de
medição pela cinemeria, dinamomeria, eleromiograa e anropomeria, como
já vimos na Unidade 1), é necessário que se aça uma rápida revisão a respeio das
Leis de Newon, as quais undamenam odo esse coneúdo (AMADIO, 1999).

As Leis de Newon oram descoberas por um cienisa com várias


especialidades nas áreas da maemáica, química, ísica e mecânica, chamado
Isaac Newon. Ele conseguiu esclarecer o que ocorre no movimeno humano,
quais as orças envolvidas e a orma com que essas orças se comporam. Além
de explicar, ele classicou em rês ipos disinos, os quais serviram como
undamenos, explicações e enendimeno de várias ciências, como é o caso da
biomecânica (HAMIL; KNUDZEN, 2008).

2.1 LEIS DE NEWTON


As leis de Newon esudadas e descoberas pelo próprio Newon, as quais
levam seu nome como homenagem pelo seu eio, são as mesmas leis que regem
o movimeno: Inércia, Força e Ação e Reação (MIRANDA, 2000).

143
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

2.1.1 Primeira Lei de Newton


Denominada Lei da Inércia, esá pauada no esado de repouso ou
movimeno do corpo. O corpo pode permanecer em repouso ou coninuar seu
movimeno reilíneo com velocidade consane, a menos que a esse corpo seja
empregado orça. É a resisência ao movimeno ou à mudança de movimeno
(BALOLA, 2010).

Ao enendermos sobre a inércia, podemos aplicar ese conceio a um


movimeno linear, que é um movimeno em que odos os ponos do corpo esão
se movendo na mesma disância ou direção, ao mesmo empo, movimeno de
ranslação, onde a inércia é igual à massa. Dierenemene, o movimeno angular
aconece quando ponos do corpo se movem em linhas circulares ao redor de
um eixo, onde a inércia depende da massa e de sua disância no eixo de roação
(I=mr²) (CORRÊA; FREIRE, 2004).

FIGURA 110 - DEMONSTRAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON - INÉRCIA

FONTE: Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-TXzrkYwkWCk/TjbtBhwygYI/AAAAAAAAaOg/


XWQ-n6iEehU/s1600/onbis1.PNG>. Acesso em: 18 dez. 2015.

Podemos idenicar a inércia, manenedora dos movimenos cinéicos,


esudados na cinesiologia, junamene com a massa (maéria), peso (cenro
de gravidade), pressão, volume (largura, alura e proundidade), densidade
(peso=massa/volume), peso especíco (% de gordura), orque (momeno da orça)
e impluso (orça x empo) (BALOLA, 2010).

144
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

UNI

No artigo sugerido aqui é possível aprofundar-se mais sobre a Primeira Lei


de Newton. Este estudo analisa a inclusão do termo inércia no exercício aeróbico, num
modelo de velocidade crítico aplicado ao esporte da canoagem.
Assim, caro acadêmico, você compreenderá o conceito de inércia aplicado diretamente
no esporte.

O texto está no link: <http://eduem.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/


viewFile/3398/2430>.
NAKAMURA, F. Y et al. Inclusão do termo de “Inércia” aeróbica no modelo de velocidade
crítica aplicado a canoagem. Rev. Ed. Física/UEM, v.16, n.1, p.13-19, 2005.

2.1.2 Segunda Lei de Newton


Também denominada de Lei da Força, aconece quando uma aceleração
de um corpo esá direamene equilibrada com a orça resulane que aua sobre
o mesmo. É quando ocorre uma mudança na velocidade do objeo com uma orça
aplicada sobre ele, ou seja, a consequência da orça sobre o corpo desencadeia
uma aceleração das quais a direção e o senido serão os mesmos aribuídos da
orça inicial (CORRÊA; FREIRE, 2004).

A eoria da segunda Lei de Newon nos permie enender que se a orça


resulane sobre um corpo or mais que zero, isso acarreará em uma aleração
no esado de movimeno do corpo, produzindo deslocameno, gerado pela orça
(CORRÊA; FREIRE, 2004).

Expressada por: Força = massa x comprimeno


----------------------------------
empo².

A Segunda Lei de Newon deermina que quano maior or a orça, maior
será a aceleração do corpo, e quano maior or a massa desse corpo, menor será a
aceleração (PRUDÊNCIO e al., 2013).

145
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 111 - DEMONSTRAÇÃO DA SEGUNDA LEI DE NEWTON – FORÇA

FONTE: Disponível em: <http://cepa.if.usp.br/e-sica/imagens/mecanica/univer-


sitario/cap10/terceiralei10.gif>. Acesso em: 18 dez. 2015.

FIGURA 112 - DEMONSTRAÇÃO DA SEGUNDA LEI DE NEWTON – A FORÇA ESTÁ NA


ROTAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO

Fonte: Williams e Lissner (1977)

UNI

No artigo sugerido aqui é possível aprofundar-se mais sobre a Segunda Lei de


Newton, este estudo analisa a física e mecânica no esporte, os movimentos humanos a partir
do conceito do centro de massa, e a força gerada para tais movimentos dentro do esporte.
Assim, caro acadêmico, você compreenderá o conceito de força, pela Segunda Lei de
Newton aplicada diretamente no esporte.

O texto está no link: <http://www.scielo.br/pdf/rbef/v35n3/a01v35n3.pdf>.


MICHA, D.N.; FERREIRA, M. Física no esporte – Parte 1: Saltos coletivos. Uma motivação
para o estudo da mecânica através da análise dos movimentos do corpo humano a partir
do conceito de centro de massa. Rev. Bras. Ensino de Física, v.35, n.3, p. 3301-3304, 2013.

146
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

TURO S
ESTUDOS FU

Para entendermos melhor esta Segunda Lei de Newton, vamos conhecer alguns
conceitos básicos: aceleração e desaceleração.

3 ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
A aceleração de um corpo é a razão na qual a sua velocidade varia com o
empo. É a inormação ransmiida ao corpo para que aumene a velocidade e a
movimenação aconeça mais rápida. É quando ocorre a variação da velocidade
durane cero inervalo de empo. Exemplo: observar a variação da velocidade do
alea nos dierenes rechos de uma corrida (HALLIDAY; RESNICK; WALKER,
2008). É a axa de variação na velocidade em relação ao empo, é uma grandeza
veorial de dimensão comprimeno/empo², é medida em mero por segundo
quadrado, e é idenicada em rês ipos, nula (zero), posiiva (aumena) e negaiva
(diminui) (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

Desaceleração, é quando a aceleração az diminuição da velocidade, a


aceleração orna-se negaiva. Exemplo: Quando um alea reduz sua velocidade,
diz-se que ele desacelerou (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

FIGURA 113 - DEMONSTRAÇÃO DOS MOVIMENTOS ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO

V
V

T
Tmáx
T
Tmin
t
aceleração movimento uniforme desaceleração
FONTE: Disponível em: <http://sicamoderna.blog.uol.com.br/images/resgate_chile_
graco.jpg>. Acesso em: 18 dez. 2015.

Assisindo ao vídeo indicado, você irá enender os movimenos de


aceleração e desaceleração:
147
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

DICAS

Acesse o endereço a seguir e veja um treinamento com circuito completo


que demonstra vários tipos de movimentos, assim, você poderá identicar a aceleração e
desaceleração:

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XetNWl5Vlv8>. Acesso em: 18 dez. 2015.

UNI

No estudo sugerido aqui é possível aprofundar-se mais sobre os conceitos de


aceleração e desaceleração, bem como, experienciar na prática como funcionam essas
valências físicas.

O texto está no link: <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/111064/000791


898.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

COSTA, G.L. Análise de equilíbrio corporal submetido a esforços de aceleração e


desaceleração na direção antero-posterior: estudo transversal. Dissertação. Mestrado.
Faculdade de Guaratinguetá, 2014.

4 CENTRO DE GRAVIDADE
Corresponde ao cenro de orças graviacionais de odos os segmenos do
corpo auando sobre odas elas, procurando equilibrá-las e esabilizá-las. É um
pono de aplicação de orça que represena o peso corporal (MIRANDA, 2000).

Represena ambém uma mensuração do deslocameno, que independe


de aceleração ou da velocidade. O cenro de gravidade é uma maneira de
mensuração do balanço corporal, localizado mais ou menos na região do umbigo.
Para saber o local especíco é necessário realizar uma avaliação para calculá-lo
(COSTA, 2014).

148
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 114 - DEMONSTRAÇÃO DO CENTRO DE GRAVIDADE

FONTE: Winter (1990)

5 DESLOCAMENTO E DISTÂNCIA
Deslocameno é denido como o mover de um corpo, medindo em uma
linha rea a dierença enre o pono de parida e o pono de chegada. Para calcular
o deslocameno devemos conhecer a rajeória do percurso para poder denir a
dierença (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

Deslocameno = pono nal – pono inicial

FIGURA 115 - DEMONSTRAÇÃO DE DESLOCAMENTO

FONTE: Disponível em: <http://www.aulas-sica-quimica.com/7f_07.html>. Acesso em: 18 dez. 2015.

149
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

Signica dizer que a disância percorrida pelo corpo em sua movimenação


é mensurada pela sua rajeória, é uma grandeza que mede o percurso enre dois
ponos: A aé B (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

FIGURA 116 - DEMONSTRAÇÃO DE DESLOCAMENTO

FONTE: Disponível em: <http://www.aulas-sica-quimica.com/7f_07.html>. Acesso em: 18 dez. 2015.

DICAS

Acesse o artigo e conheça mais sobre os deslocamentos e distâncias durante


uma partida de futsal.

FONTE: SOARES, B.; TOURINHO FILHO, H. Análise da distância e intensidade dos


deslocamentos numa partida de futsal, nas diferentes posições de jogo. Rev. Bras. de Ed.
Fís., v.20, n.2, p.93-101, 2006.

Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16617/18330>. Acesso em: 18 dez. 201

6 VELOCIDADE (MÉDIA, INSTANTÂNEA E MOTORA)


Denro dos conceios da ísica, velocidade esá inserida na cinemáica. A
velocidade é represenada pela relação enre o deslocameno de um corpo em
deerminado empo, é a grandeza veorial que mede a rapidez com que um corpo
se desloca (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

É expressa em módulo, m/s (meros por segundo) e Km/h (quilômero por


hora) com valor numérico, uma direção, um senido. No Sisema Inernacional,
a unidade padrão de velocidade é m/s, e quando houver o caso, é preciso azer a
conversão de Km/h para m/s. É ambém dividida em velocidade média e velocidade
insanânea (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

150
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 117 - DEMONSTRAÇÃO DE VELOCIDADE

20 km 50 km

20 km
Marco zero 50 km
(referencial)
FONTE: Disponível em: <http://sicaevestibular.com.br/images/cinematica2/image008.jpg>.
Acesso em: 18 dez. 2015.

• Velocidade Média: é idenicada pela rapidez de um objeo em um inervalo


de empo médio. Velocidade média é a divisão do inervalo de deslocameno
(posição nal menos a posição inicial) pelo inervalo de empo (empo nal
menos empo inicial) (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

UNI

Exemplo de Velocidade Média:

Supomos que um automóvel que se desloca de Florianópolis/SC para Porto Alegre/RS,


sabendo que a distância entre as duas cidades é de 465 Km e que o percurso iniciou
às cinco horas e terminou ao meio dia, como saberei a velocidade média do automóvel
durante a viagem?
Para resolvermos este problema teremos que diminuir a posição nal pela posição inicial
para conhecermos o tanto do deslocamento, que foi de 465/km, em seguida calcular o
intervalo de tempo, diminuindo o tempo nal pelo inicial, que foi de 7h, sabendo disto,
agora descobriremos a velocidade média da viagem.
Para tanto precisamos dividir o deslocamento pelo tempo, que deu 66,42 Km/h, e para
sabermos a velocidade em média em m/s dividimos por 3,6 e o resultado da velocidade
média da viagem será de: 66,42 k/m / 3,6 = 18,45 m/s.

FONTE: Disponível em: <http://www.sosica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/


velocidade.php>. Acesso em: 18 dez. 2015.

• Velocidade Insanânea: é a velocidade exaa que o indivíduo observa no


velocímero, é a velocidade do momeno de percepção. Para ober-se a
velocidade insanânea de um auomóvel precisamos considerar que o
inervalo de empo é muio pequeno, chega pero de zero (HALLIDAY;
RESNICK; WALKER, 2008).

151
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 118 - DEMONSTRAÇÃO DE VELOCIDADE INSTANTÂNEA

FONTE: Disponível em: <http://pontociencia.org.br/galeria/content/Fisica/Mecanica/


Vetor%20Veloc%20Instantanea_Bola%20de%20basquete.jpg>. Acesso em: 18 dez. 2015.

DICAS

Acesse o endereço a seguir e veja a diferenciação entre as velocidades média


e instantânea.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BOb8VZ3fDws>. Acesso em: 18 dez. 2015.

TURO S
ESTUDOS FU

Até agora tivemos uma noção dos conceitos de velocidade na área da física, e
como estamos estudando o mundo da cinesiologia e biomecânica, a seguir, desvendaremos
como funciona a velocidade no sistema musculoesquelético do corpo humano.

Velocidade Motora

No que diz respeio à velocidade musculoesqueléica, Weineck (1991,


p. 210) a dene como “a capacidade, com base na mobilidade dos processos
do sisema nervo-músculo, de desenvolver orça muscular, de complear ações
mooras, em deerminadas condições, no mesmo empo”.

152
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

Tubino (1984, p. 180) dene velocidade como “a qualidade paricular do


músculo e das coordenações neuromusculares que permiem a execução de uma
sucessão rápida de gesos que, em seu encadeameno, consiuem uma só e mesma
ação, de uma inensidade máxima e de uma duração breve ou muio breve”.

FIGURA 119 - FLUXOGRAMA ILUSTRANDO AS VARIÁVEIS ENVOLVIDAS NA VELOCIDADE


MUSCULOESQUELÉTICA

FONTE: Disponível em: <http://images.slideplayer.com.br/16/4942569/slides/slide_6.jpg>.


Acesso em: 18 dez. 2015.

FIGURA 120 - DEMONSTRAÇÃO DE VÁRIOS EXERCÍCIOS QUE UTILIZAM VELOCIDADE


MUSCULOESQUELÉTICA

FONTE: Disponível em: <http://educaja.com.br/wp-content/uploads/2010/11/educacao-sica.


jpg>. Acesso em: 18 dez. 2015.

7 FORÇA
Para Newon, a orça que aua sobre um corpo é capaz de modicar o
esado de repouso ou do movimeno reilíneo. Qualquer ação que seja responsável
por variações da velocidade é considerada orça, o peso de um corpo, resisência

153
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

do ar, da água, ario e conração muscular exercem orça. Força é uma grandeza
veorial, dinâmica, que em como resulane de sua ação a variação da velocidade.
Complemena a aceleração adquirida, direção, pono de aplicação (HALLIDAY;
RESNICK; WALKER, 2008).

Pode-se dizer, de acordo com Mcginnis, (2015, p. 20) de uma orma mais
simplicada “orça é um empurrão, um puxão, orça é qualquer coisa que aça
um objeo sair e volar ao repouso, aumenar ou diminuir a velocidade, ou mudar
de direção”.

É possível armar, conorme Mcginnis, (2015, p. 20) “que a grandeza da


orça é expressa em ‘newons, como orma de homenagear Isaac Newon, e leva o
símbolo N’, e ‘um Newon de orça é necessária para acelerar um quilo de massa
1m/s²’, 1N = (1kg) (1m/s²)”.

FIGURA 121 - DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA SEGUNDO NEWTON

FONTE: Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Lei-de-


Newton.jpg>. Acesso em: 18 dez. 2015.

Ainda considerando as denições da Física, orça é uma ração ou impulsão


que alera ou enciona o esado de movimenação de um corpo. Esá direamene
associada ao movimeno, onde haverá primeiro a orça e depois movimeno, mas
pode ocorrer orça sem que haja movimeno, por exemplo, a posura de deesa de
um jogador de vôlei ao preparar-se para receber o aaque de saque do adversário
(VILELA, 2011).

A biomecânica em uma relação esreia com a orça, procura elucidar


o movimeno com indicadores cinemáicos, considerando que os corpos se
movimenam igualmene, rabalham com as orças inernas e exernas das
esruuras biológicas corporais, como a orça muscular, as orças exercidas nos
ligamenos, carilagens, ossos, endões (AMADIO; SERRÃO, 2007).

154
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 122 - DEMONSTRAÇÃO DA RELAÇÃO DE FORÇA X VELOCIDADE PARA O


MOVIMENTO NORMAL

FONTE: Disponível em: <www.ufsm.br/labiomec/gebes>. Acesso em: 19 dez. 2015.

As orças inernas são as que aconecem denro das esruuras corporais e


as orças exernas são que aconecem ora das esruuras corporais, considerando
a gravidade e a velocidade do movimeno. O esudo biomecânico é realizado
de duas maneiras, quaniaiva e qualiaiva, para uma vericação eeiva
da adequação do movimeno como um odo, aenando para ampliude de
movimeno e sequência correa, endo como produo nal um movimeno
pereio e boa perormance nos exercícios (HALL, 2009).

FIGURA 123 - DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR


FORÇA

Ação muscular excêntrica

Força isométrica

Ação muscular
concêntrica

Velocidade Velocidade
máxima de Velocidade máxima de
alongamento encurtamento

FONTE: Disponível em: <www.ufsm.br/labiomec/gebes> Acesso em: 19 dez. 2015.

155
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

A análise quaniaiva mensurada em escalas numéricas, após reunir odos


os dados, geralmene é calculada uilizando programas especícos de inormáica
por ser um número grande de variáveis a serem analisadas em cada siuação.
Já a análise qualiaiva é realizada a parir de uma observação sisemáica que
resula em um senso críico a respeio da qualidade do movimeno realizado,
com a nalidade de um melhor desempenho muscular, aprimorando a desreza
do movimeno (SILVA, 2013).

Enre as orças inernas aingidas por cargas mecânicas mais comuns


esão: compressão (orças agindo da posição de cima e de baixo), ração (orças
puxando para cima e para baixo) cisalhameno (deslizameno de orças), exão
(orças agindo para o cenro) orção (orças agindo em roação oposas). Um
exemplo dessas orças esá na ação de orças graviacionais de orças musculares
a que os ossos esão submeidos (HALL, 2009).

FIGURA 124 - DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE FORÇAS OCORRIDA NOS OSSOS

FONTE: Disponível em: <www.ufsm.br/labiomec/gebes>. Acesso em: 19 dez. 2015.

8 TORQUE
Também denido como momeno de orça, aconece quando ocorre uma
mudança na velocidade de roação do corpo, ocorre uma variação na velocidade
angular. É uma grandeza da orça responsável pela mudança de velocidade
de roação. Sempre que um corpo necessia ser girado é aplicado sobre ele um
momeno de orça, um orque (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

Expresso como:
M (momento de força (Torque)) = força x distância → M=Fxd
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

Torque é um produo da magniude da orça em relação à disância


normal desde a linha de ação da orça aé o eixo de roação, ação essa chamada
de momeno de orça, orque (CORRÊA; FREIRE, 2004). Tem como caracerísica
agir na inensidade da orça aplicada que possibilia o movimeno. É a capacidade
de produzir roação (HAMILL; KNUDZEN, 2008).

156
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 125 - DEMONSTRAÇÃO DE TORQUE NA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO

FONTE: Disponível em: <http://images.slideplayer.com.br/11/3144808/slides/


slide_22.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

UNI

No estudo sugerido aqui é possível ter uma visão mais ampla do movimento
de torque agindo no sistema muscular, mais especicamente no quadríceps. O texto está
no link:
<http://www.ufrgs.br/biomec/articles%202/11%20(XI)%20CBB/Silva%20%20Torq%20
Res%20Quadric.pdf>.

SILVA, F. et al. Caracterização do torque de resistência a partir das características musculares


do quadríceps. Artigo. Educação Física. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul – URGS, 2005.

DICAS

No vídeo, encontrarás uma revisão muito esclarecedora sobre o torque. Vale


muito assistir para sanar possíveis dúvidas.
Revisão torque ou momento da força - estática de corpo extenso
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=aeilyVZBCdI>. Acesso em: 19 dez. 2015.

157
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

TURO S
ESTUDOS FU

Agora, para concluirmos nosso estudo sobre as Leis de Newton, vamos entender
sobre a terceira, e última, Lei de Newton, a Lei da Ação e Reação.

9 LEIS DE NEWTON (3ª)


Lei da ação e reação, iso signica dizer que um corpo aplica orça sobre
ouro corpo e esse recebe uma orça igual e conrária. Isso aconece requenemene
quando a origem ou inserção de um músculo recebe uma orça igual e oposa
(CORRÊA; FREIRE, 2004).

Esa úlima lei de Newon diz que para cada ação exise uma reação de
inensidade igual, mas com senido dierene. As orças de ação e reação de um
corpo sobre o ouro êm o mesmo padrão, a mesma direção e senidos conrários
(PRUDÊNCIO, 2013).

A Terceira Lei de Newon analisa o sisema de rocas de orça enre os


corpos, um corpo que recebe uma orça vai devolvê-la da mesma orma que
recebeu, mas num senido conrário, um bae e vola. Ao caminhar, um indivíduo
exerce uma ação sobre a superície e desloca-se pela reação da orça exercida no
chão (CORRÊA; FREIRE, 2004).

FIGURA 126 - DEMONSTRAÇÃO DA TERCEIRA LEI DE NEWTON

FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com/wp-content/


uploads/2009/08/3leinewton2.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

158
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 127 - DEMONSTRAÇÃO DA TERCEIRA LEI DE NEWTON

FONTE: Disponível em: <http://bibliadocaminho.com/ocaminho/


Imagens/EadeP2Rot17Fig3.gif>. Acesso em: 19 dez. 2015.

UNI

No estudo sugerido aqui é possível ter uma visão mais ampla da Terceira Lei de
Newton; é uma análise do manuscrito De Gravitatione das décadas de 1660 a 1670.
O texto está no link: <http://homepage.univie.ac.at/mario.barbatti/newt1.pdf>

BARBATTI, M. Conceitos Físicos e Metafísicos no jovem Newton: Uma leitura de De


Gravitatione. Rev. Sociedade Brasileira de História da Ciência, v.17, n.59, 1997.

DICAS

No vídeo a seguir há uma revisão muito esclarecedora sobre a Terceira Lei de


Newton, conra!
Terceira Lei de Newton - Ação e Reação
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xq8sh6WkCq8>. Acesso em: 19 dez. 2015.

159
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

10 SISTEMA DE ALAVANCAS
Um movimeno de alavanca aconece quando músculos geram ensão
e racionam os ossos para susenar ou mover resisências, assim ocorre a ação
da alavanca. São hases rígidas que giram em orno de um eixo sob a ação
de orças e muliplica o eeio do impulso aplicado, o sisema de alavancas
viabiliza movimeno, elasicidade e oralecimeno muscular ao corpo humano
(MCGINNIS, 2015).

É exaamene o que podemos vericar na movimenação do corpo


humano, os ossos agem como hases rígidas, as ariculações são os eixos e as
cargas resisenes, e os músculos aplicam orças. A orça aplicada numa alavanca
movimena uma resisência, rabalha com orça de ação, orça de resisência,
braço de poência, braço de resisência e ulcro (MCGINNIS, 2015).

FIGURA 128 - SISTEMA DE ALAVANCAS

FONTE: McGinnis (2015)

FIGURA 129 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCAS

FONTE: Disponível em: <http://image.biomecnicala-110407181655-phpapp01/95/


biomecnicabsica-29-1024.jpg?cb=1440423115>. Acesso em: 19 dez. 2015.

160
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

O sisema de alavanca é consiuído por alguns ponos: pono (A)


denominado de pono de apoio ou ulcro. No corpo humano são as ariculações
que agem como apoio para que o movimeno aconeça. A resisência, denominada
(R), é o peso a ser vencido ou manido. E ainda exise o (P), que é a poência,
pono onde um músculo se insere para execuar a conração e maner o equilíbrio
da alavanca (HAMILL; KNUDZEN, 2009).

Esses ponos ormam dois segmenos chamados de braços. Um braço


que esabelece a disância enre o apoio e a poência é denominado de Braço de
Poência (BP) e o braço que esabelece a disância enre o apoio e a resisência é
denominado de Braço de Resisência (BR). Ese sisema apresena seus beneícios
quando uma orça reduzida é aplicada com uma disância grande em uma
das exremidades, e isso produz uma orça maior que vence uma resisência,
aumenando a velocidade do movimeno (HAMILL; KNUDZEN, 2009).

Uma alavanca enconra equilíbrio quando a (R) x (BR) = (P) x (BP)


(HAMILL; KNUDZEN, 2009).

FIGURA 130 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCAS

FONTE: Disponível em: <http://1vDDInuvj8/SaaZ5jZ_g9I/AAAAAAAAAaA/


gS8x8M3adPU/s320/alavanca.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

161
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 131 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCAS

FONTE: Disponível em: <https://caldeiradigital.les.wordpress.com/2011/06/alavancas.


jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

10.1 TIPOS DE ALAVANCAS


São rês os ipos de alavancas, cada ipo em suas caracerísicas próprias
e vanagens em relação a equilíbrio, orça e velocidade.

• Alavancas de primeira classe ou inerxas (alavanca de equilíbrio).


• Alavancas de segunda classe ou iner-resisenes (alavanca de orça).
• Alavancas de erceira classe ou inerpoene (alavanca de velocidade).

10.1.1 Alavanca de primeira classe ou interfixa


Inerxa ou ainda de equilíbrio, o apoio ca insalado enre a resisência
e a poência, são uilizadas para ganho de orça e resisência, produz mais
velocidade e menos orça. Ex.: manuenção da posura e equilíbrio, músculo do
ríceps (HALL, 2009).

162
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 132 - ALAVANCA INTERFIXA

FONTE: Disponível em: <http://www.drsergio.com.br/ergonomia/curso/


IMGcurso/Alav/interxa.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

Nas alavancas de primeira classe a resisência e orça são produzidas em


lados oposos do eixo, no corpo humano esa ação ocorre com a movimenação
dos músculos agonisas e anagonisas, cada grupo muscular age em lados
oposos da ariculação (HALL, 2009).

FIGURA 133 - ALAVANCA INTERFIXA

FONTE: Disponível em: <http://www.drsergio.com.br/ergonomia/curso/


IMGcurso/Alav/interxa.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

163
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 134 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTERFIXA

FONTE: Disponível em: <https://caldeiradigital.les.wordpress.


com/2011/06/alavancas.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

10.1.2 Alavancas de segunda classe ou inter-resistente


Nesse ipo de alavanca, a resisência (R) esá localizada enre o pono de
apoio (PA) e a (P), que ormam alavancas de orça porque o Braço de Poência
(BP) é maior que o Braço de Resisência (BR), seu beneício é que grandes pesos
podem ser movidos por uma pequena orça (HALL, 2009).

FIGURA 135 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTER-RESISTENTE

FONTE: Disponível em: <https://caldeiradigital.les.wordpress.


com/2011/06/alavancas.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

164
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

A alavanca iner-resisene exerce orça no cenro do sisema, a resisência


é aplicada enre o eixo e a orça poene. No corpo humano os exemplos desse ipo
de alavanca são poucos, um desses poucos aconece no ornozelo com o músculo
exor planar (HAMILL; KNUDZEN, 2008).

FIGURA 136 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTER-RESISTENTE

FONTE: Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sica/alavancas.htm>.


Acesso em: 19 dez. 2015.

FIGURA 137 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTER-RESISTENTE POR


OUTRO ÂNGULO

FONTE: Disponível em: <http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/


uploads/4/normal_41quebra_nozes_interresistentes.jpg>. Acesso em: 19 dez. 2015.

UNI

No estudo sugerido aqui é possível ter um entendimento de todos os tipos de


alavancas, um trabalho realizado pelos alunos do curso de licenciatura em Física, no qual
foi aplicado os conceitos de alavancas em fenômenos biológicos, e é uma leitura muito
explicativa e fácil de ler.
O texto está no link: <http://fsicaitapetininga.yolasite.com/resources/notas_aula_FAFB3.pdf

165
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

10.1.3 Alavancas de terceira classe ou interpotente


Nesse ipo de alavanca, a orça poene esá localizada enre a orça
resisene e o pono xo, de apoio. Alavancas de erceira classe são mais comuns
enconradas no corpo humano. Podemos ciar, como exemplo: exão do anebraço
sobre o braço, exão da perna sobre a coxa, e ambém na exão da coxa sobre a
pelve (HALL, 2009).

FIGURA 138 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTERPOTENTE

FONTE: Disponível em: <http://fsicaitapetininga.yolasite.com/resources/


notas_aula_FAFB3.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015.

As alavancas inerpoenes oram projeadas para possibiliar aumeno


da velocidade ao segmeno disal do corpo e mover um pequeno peso a longa
disância. Com o consequene aumeno da ampliude de movimeno, por vezes,
quando soliciado, as ariculações do joelho e coovelo realizam movimenos
rápidos e de maior ampliude. Em conraparida, pelo sisema muscular
apresenar suas inserções muio próximas das ariculações, o rendimeno de orça
ca diminuído (HALL, 2009).

166
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 139 - DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTERPOTENTE NO CORPO

FONTE: Disponível em: <http://fsicaitapetininga.yolasite.com/resources/


notas_aula_FAFB3.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015.

O equilíbrio em uma alavanca ocorre quando o produo da inensidade


da poência eio pelo braço de poência é igual ao produo da inensidade da
resisência eio pelo braço da resisência (MIRANDA, 2000).

FIGURA 140 – DEMONSTRAÇÃO DE ALAVANCA INTERPOTENTE

FONTE: Disponível em: <http://www.drsergio.com.br/ergonomia/curso/


IMGcurso/Alav/interxa.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2015.

167
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

DICAS

Na sugestão a seguir há uma videoaula sobre sistemas de alavancas, que vale


muito assistir para sanar possíveis dúvidas.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CYjIFDHFsuA>. Acesso em: 20 dez. 2015.

Uma análise biomecânica dos movimenos do corpo humano no


meio aquáico envolve compreensão de inúmeros aores em unção de sua
complexidade, como, por exemplo, os princípios ísicos da água: hidrosáica e
hidrodinâmica, densidade, densidade relaiva, uuação, empuxo, viscosidade,
pressão hidrosáica, ensão supercial, propulsão (BARROS, 2010).

11 NOÇÕES DE HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA


(DENSIDADE, DENSIDADE RELATIVA, EMPUXO, FLUTUAÇÃO,
VISCOSIDADE, TENSÃO SUPERFICIAL E PROPULSÃO)
O esudo dos uidos em esado de repouso é denominado hidrosáica,
os uidos exercem orças sobre os segmenos ou esruuras e como já vimos, pelo
princípio da Terceira Lei de Newon, por ação e reação essas esruuras reagem
impelindo orças conrárias ao uido (FRACAROLLI, 1998).

O princípio da hidrosáica por Arquimedes possibilia denir a


resulane das orças de pressão que exerce no corpo com esse corpo mergulhado
parcialmene ou oalmene num uido (FRACAROLLI, 1998).

A pressão hidrosáica represenada pela lera P é considerada orça F aplicada


por uma unidade de área A, onde a orça exercida é igual sobre oda a área de superície
do corpo imerso que esá em repouso (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).

FIGURA 141 - DEMONSTRAÇÃO DE PRESSÃO HIDROSTÁTICA

FONTE: Disponível em: <http://www.poolterapia.com.br/portal/artigospoolterapia/Principios%20


Fisicos%20que%20Fundamentam%20a%20Hidroterapia.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015.

168
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

Denro dos conceios básicos da hidrosáica esá a densidade e densidade


relaiva, densidade é explicada como massa (quanidade de maéria, peso) por
unidade de volume.

Já a densidade relaiva é a relação enre a massa de um dado volume de


uma subsância e a massa do mesmo volume de água. Como o corpo humano é
consiuído, principalmene por água, em uma densidade relaiva muio próxima
de 0,95, que pode variar com a gordura corporal de cada indivíduo (BATES;
HANSOS, 1998).

FIGURA 142 - EXPLICAÇÃO DE DENSIDADE E DENSIDADE RELATIVA

FONTE: Disponível em: <http://image.slidesharecdn.com/hidrosttica-131210191445-


phpapp01/95/hidrosttica-4-638.jpg?cb=1386702941>. Acesso em: 20 dez. 2015.

• Empuxo: é uma orça verical para cima exercida pela água, ou pelo uido
sobre um corpo. Exemplo: ao enrar numa piscina a sensação é de leveza, bem
dierene do que ora dela (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).

FIGURA 143 - DEMONSTRAÇÃO DE EMPUXO

FONTE: Disponível em: <http://www.sosica.com.br/conteudos/Mecanica/


EstaticaeHidrostatica/guras/e2.GIF>. Acesso em: 20 dez. 2015.

169
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

• Fluuação: é quando um corpo ca imerso oalmene ou pare dele num


líquido em repouso, e sore um empuxo para cima, igual ao peso do líquido
deslocado. Um corpo com densidade relaiva igual a 1,0 irá uuar. Fluuar é
azer o corpo experienciar a orça do empuxo para cima, agindo no senido
oposo da orça da gravidade, e essa orça agindo conra o cenro de gravidade
(SKINNES, THOMSON, 1985).

FIGURA 144 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUTUAÇÃO COM UM CORPO EM EQUILÍBRIO ESTÁVEL E


OUTRO EM DESEQUILÍBRIO

FONTE: Disponível em: <http://www.poolterapia.com.br/portal/artigospoolterapia/Principios%20


Fisicos%20que%20Fundamentam%20a%20Hidroterapia.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015.

• Hidrodinâmica: os conceios de hidrodinâmica esão relacionados ao


movimeno do corpo ou de seus segmenos denro da água. Os movimenos
da hidrodinâmica azem o escoameno dos uidos circundanes no organismo,
são essas orças que azem com que a circulação sanguínea se movimene.
Além do escoameno, a hidrodinâmica ambém é responsável por ouros
enômenos, como a viscosidade e a ensão supercial (DURAN, 2003).

A hidrodinâmica é embasada num princípio undamenal descrio como


Teorema de Bernoulli, que explica o comporameno do movimeno de um uido
ao longo de uma linha correne e descreve a conservação de energia. Bernoulli
considera ideal aquele uido que não apresena nenhuma viscosidade ou ario,
o uido circula por um conduo echado e a energia permanece consane em
odo o rajeo. A lei de Bernoulli correlaciona as variáveis: pressão, alura e a
velocidade de um uido, para ober escoamenos esacionários, escoamenos com
movimenação consane, uido ideal com massa especíca (DURAN, 2003).

170
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

FIGURA 145 - DEMONSTRAÇÃO DE VISCOSIDADE DA ÁGUA

FONTE: Disponível em: <http://www.estudopratico.com.br/wpcontent/uploads/2013/05/


leibernoulliaerodinamica.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2015.

• Viscosidade: é denominada viscosidade quando líquidos desiguais são assi-


nalados por quanidades dierenes de aração molecular, e quando há cama-
das de líquidos oposas em movimeno, gerando um ario inerno do líquido.
É a resisência de um uido em deslocameno, ario inerno (CAROMANO;
NOWOTNY, 2002).

FIGURA 146 - DEMONSTRAÇÃO DE VISCOSIDADE DA ÁGUA

FONTE: Disponível em: <http://www.tudosobreplasticos.com/propriedades/imagens/


uidezVisco.JPG>. Acesso em: 20 dez. 2015.

• Tensão Supercial: considerada uma orça por unidade de comprimeno que


age de qualquer linha em uma superície e ende a arair as moléculas de uma
superície à água exposa. É a orça de resisência da ensão supercial que se
orna uma variável aiva na medida em que a área aumena (CAROMANO;
NOWOTNY, 2002).
171
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

É um enômeno que aconece em odos os líquidos e orma uma espécie de


membrana elásica em suas exremidades, az uma camada supercial, causada
pelas orças de coesão enre moléculas semelhanes. É a orça que exise na superície
da água em repouso (RANGEL, 2006).

FIGURA 147 - DEMONSTRAÇÃO DE VISCOSIDADE DA ÁGUA

FONTE: Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/


images/tensao-supercial.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2015.

• Propulsão: o movimeno resulane da soma de dois componenes, a orça de


arrase e a orça de susenação. O conceio de propulsão embasa-se na Lei de Ação
e Reação de Newon e ambém no eorema de Bernoulli, que permie empurrar
melhor a água para rás, como é o caso dos nadadores (BELLOCH, 2006).

Em meio aquáico, o sisema propulsivo ocorre onde há alerações de


equilíbrio, com condições de escoameno esável, que impulsiona o corpo para
rene, é a orça de impulsão. Um exemplo é a inclusão dos salos denro da água
(BARBOSA, 2001).

FIGURA 148 - DEMONSTRAÇÃO DE PROPULSÃO

FONTE: Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/


galerias/imagem/0000000438/0000009699.jpg>. Acesso em: 20 dez. 2015.

172
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

DICAS

Sugerimos um artigo que nos dá uma noção prática de tudo que estudamos
até agora sobre as forças hidrostáticas e hidrodinâmicas aplicadas na prática. Boa leitura!

“Como um prossional deve fazer para identicar e corrigir erros associados ao movimento,
entre eles os relacionados à biomecânica? Como o prossional que trabalha com a natação
aplica, na prática, conhecimentos teóricos da mecânica dos uidos em sua intervenção?
Para responder a essa pergunta, desenvolvemos este ensaio que tem por objetivo
apresentar propostas de aplicação da mecânica dos uidos em intervenção na natação. São
apresentados os conceitos de utuabilidade, resistência ao avanço, sustentação e forças
propulsivas”.

CORRÊA, S.C.; MASSETO, S.T.; FREIRE, E.S. Mecânica de Fluídos: Uma proposta de integração
da teoria com a prática. Rev. Mackenzie Física e Esporte, v.10, n.1, p. 115-129, 2011.

O texto na íntegra pode ser encontrado no link:


<http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/3637/2928>

173
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

LEITURA COMPLEMENTAR

Leia pare da enrevisa realizada pelo repórer Marcelo Garcia, para o


Insiuo Ciência Hoje, no site da UOL, que indaga sobre a poência olímpica do
Brasil às vésperas dos Jogos Olímpicos de 2016, bem como esá o preparo dos
aleas, o invesimeno em ecnologia e os avanços da biomecânica para auxiliar
nos reinamenos, mas que ainda enrenam obsáculos. Saiba mais lendo o
exo a seguir.

Investir em tecnologia para formação e preparação de atletas é fundamental


para qualquer país que queira se tornar uma potência olímpica - para isso,
Brasil ainda precisa superar gargalos e aproximar ciência, indústria e esporte.
(foto: Marcus Almeida)

O Brasil esá longe de ser uma poência olímpica como os Esados Unidos
ou um oguee em ascensão, como a China. Apesar de seu legado em ceras
modalidades, o melhor resulado recene do país no quadro geral de medalhas
das Olimpíadas oi um 16º lugar na Grécia, em 2000 – modeso, considerando
nossas proporções coninenais. Como sede dos próximos Jogos, o país desenvolve
diversos projeos e redes de pesquisa aplicada para acelerar o desenvolvimeno
na área, invesindo na aproximação enre academia, espore e indúsria – mas
ainda há muias barreiras a serem superadas.

Uma diculdade básica, mas ainda muio comum, é o acesso aos


equipamenos mais avançados, que chegam muio caros ao Brasil devido aos
cusos de imporação. Para os aleas de pona de modalidades com maior
radição (e com mais recursos), como a vela, essa barreira é mais acilmene
superada. Porém, modalidades de menor desaque que usam equipamenos
complexos sorem com alos preços: nossa equipe de bobsled (compeição de
174
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

ala velocidade com renó), por exemplo, compeiu nas úlimas Olimpíadas de
Inverno, na Rússia, com um veículo de segunda mão, enquano os renós de
alguns adversários oram desenhados por equipes de Fórmula 1.

Mais do que o acesso, no enano, para muios pesquisadores, como o


engenheiro biomédico Alexandre Pino, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), o gargalo cenral do desenvolvimeno esporivo brasileiro é a ala
de pesquisas aplicadas e de inovação no país. “Os esudos no campo esporivo
êm crescido, em especial os relacionados à preparação dos aleas e à prevenção
de lesões, mas ainda são insucienes e há grandes lacunas na produção de
equipamenos, por exemplo” avalia.

Nesse senido, um grande abismo parece isolar as iniciaivas na área: a


pouca ineração enre universidade e seor privado, velho problema da ciência
brasileira. “Não há ecnologia que não possamos dominar, mas ala esruura
para inovar e invesir em longo prazo”, arma o educador ísico Ricardo Barros,
da Universidade Esadual de Campinas (Unicamp). “É preciso criar um ambiene
comercial ore, onde exisam laboraórios de inovação nas empresas”.

Os altos custos de importação, a falta de investimento no desenvolvimento


de equipamentos esportivos e a pouca tradição em inovação das empresas
brasileiras seguem como gargalos para o avanço do esporte nacional. Nas
Olimpíadas de Inverno de Sochi, alguns dos trenós super velozes foram
desenvolvidos por equipes de Fórmula 1, enquanto o do Brasil era de segunda
mão. (foto: U.S. Army IMCOM/ Flickr - CC BY-NC 2.0)

O engenheiro Cleudmar Araújo, coordenador do Núcleo de Habiliação/


Reabiliação em Espores Paraolímpicos (NH/Resp) da Universidade Federal
de Uberlândia (Minas Gerais), concorda: “Em modalidades esporivas como o
uebol de see, aé a bola é imporada; esses maeriais precisam ser produzidos
175
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

aqui”, desaca. “Quem nancia a pesquisa no Brasil são os órgãos de omeno,


enquano lá ora grande pare dela ocorre nas empresas”.

Para o engenheiro biomédico Orivaldo Silva, da Escola de Engenharia de


São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), mesmo os órgãos de omeno
nacionais ainda precisam adequar melhor suas esraégias para promover o
desenvolvimeno ecnológico na área. “Em geral, os ediais são muio acadêmicos,
quando precisamos é invesir em inovação”, avalia.

Oura grande lacuna na área, segundo os especialisas, é a disância enre


a ciência e os aleas e reinadores que deveriam se beneciar do conhecimeno
aplicado. “Em geral, a pesquisa esá nas universidades e os aleas, ligados às
conederações; o diálogo, muias vezes, não é simples como deveria”, avalia
Ricardo Barros. “Falam esruuras organizacionais e ísicas que reúnam
pesquisadores e esporisas para discuir as prioridades”.

Para 2016, os comiês olímpicos e paraolímpicos brasileiros preveem


a consrução de cenros de reinameno no Rio de Janeiro e em São Paulo, de
orma a aproximar espore e pesquisa. Além disso, para superar as barreiras que
arapalham esse diálogo, oram criadas a Academia Brasileira de Treinadores e
a Academia Paraolímpica Brasileira, que ormam prossionais mais preparados
para aplicar o conhecimeno na práica esporiva e para aprimorar a gesão
esporiva nacional.

Movimentos sob análise

Apesar dos problemas, nas universidades e cenros de pesquisa nacionais


há diversos projeos que aliam ciência e espore no reinameno, desenvolvimeno
ecnológico e prevenção de lesões. Para Barros, enre as áreas que mais êm
evoluído no país esão a biomecânica, a bioquímica e a siologia. “São avanços
relacionados: enquano a biomecânica quanica o esorço, a bioquímica e a
siologia mosram as alerações que ele provocou no organismo”, explica. “A
parir disso, é possível azer ajuses no reinameno, idenicar possibilidades de
melhora e endências a lesões, por exemplo”.

O uebol é um dos espores onde essas inovações esão mais presenes


– clubes brasileiros, como o Corinhians, já possuem laboraórios de biomecânica,
por exemplo. “Se, por um lado, no uebol ainda exise uma ‘culura boleira’,
amadora, por ouro, há muio dinheiro: os recursos para monar um cenro
desse ipo são pequenos pero das somas movimenadas na modalidade”, avalia
Barros. “No enano, esse rabalho ainda em relação maior com a preparação
ísica e médica do que com o aspeco áico; ainda não são odos os écnicos que
se ineressam pela ecnologia”.

176
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

Prancheta é coisa do passado: sistemas de avaliação da movimentação dos


atletas e até laboratórios de biomecânica já fazem parte da rotina do futebol
e podem ajudar tanto na preparação física quanto na parte técnica e tática
do jogo. (foto: Flickr/ uomouranio1 - CC BY-NC-ND 2.0)

Na Unicamp, Barros rabalha com análise e quanicação do movimeno


de jogadores em espores coleivos e individuais desde 1998. “Desenvolvemos
sisemas capazes de analisar a posição dos aleas a cada insane, permiindo
deerminar rajeória, velocidade, explosão, disância percorrida, enre ouras
variáveis, dados que podem ajudar a avaliar os aspecos ísicos, écnicos e áicos
do jogador e da equipe”, explica.

Basicamene, exisem dois ipos de ecnologia para esse ipo de avaliação:


uma uiliza sensores de GPS ou de radiorequência insalados no ênis ou no
calção dos aleas; a oura, o processameno da imagem de sisemas de câmeras
que acompanham a movimenação. Essa ecnologia, aliás, já é aplicada no ênis,
por exemplo, para resolver lances polêmicos. “A parir de um sisema de câmeras
que acompanham odos os movimenos são criados modelos ridimensionais
que mosram se a bola oi ‘denro’ ou ‘ora’”, esclarece Barros. No uebol, essa
ecnologia é usada para criar mapas de deslocameno dos jogadores nas paridas e
um novo sisema emprega procedimeno similar para moniorar se a bola enrou
ou não no gol.

Barros alera, no enano, que a ‘popularização’ dessa ecnologia pode


resular em aplicações muio simplicadas e erros. “Por exemplo, o uso de
aparelhos de GPS de requência muio baixa pode levar a conclusões incoerenes,
pois eles não erão precisão suciene para esse ipo de esudo”, desaca.

Ouro problema é o caráer de inalibilidade que muias vezes se concede


ao sisema. “Vende-se uma ideia de que essas medidas são exaas, mas não são: há

177
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

incerezas na própria medição e a calibração do equipameno é eia a parir das


linhas do campo, que no uebol são raçadas no olho, com enorme imprecisão”,
pondera.

Tênis e remo sob análise

Na USP de São Carlos, o grupo de Orivaldo Silva desenvolve sisemas


biomecânicos para avaliação da movimenação de enisas. O objeivo é idenicar,
por exemplo, mecanismos associados a lesões de músculos e ariculações a parir
da análise de caracerísicas dinâmicas como a orma de segurar a raquee, baer
na bola ou pisar na quadra. Para criar o sisema, ainda em apereiçoameno, a
equipe rabalha com jogadores prossionais inicianes, eviando aleas mais
experienes.

“Os jogadores mais experienes possuem, em geral, um esilo próprio


para realizar seus movimenos. Trabalhamos com aleas mais inicianes para
desenvolver um sisema que não eseja ‘viciado’ por essa programação”, explica
Silva. “Em uma comparação simples, quando uma equipe de Fórmula 1 esa o
carro, não chama o campeão mundial, mas um piloo de eses, que em um esilo
menos marcado, o que orna mais ácil avaliar o próprio carro”. A ideia é modelar
um sisema que sirva para odos, a parir da comparação com um ‘ser humano’
virual genérico, mas represenaivo.

Voluntário com marcadores reexivos xados no corpo (à esquerda) e


reconstrução tridimencional dos movimentos executados (à direita). Sistema
de avaliação biomecânica pode ajudar a previnir lesões associadas à prática
do tênis e aprimorar o treinamento dos atletas. (foto: Michelli Bersanetti)

178
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA

Na UFRJ, Alexandre Pino ambém realiza um rabalho de moniorameno


biomecânico, mas com ouro espore olímpico, o remo, em parceria com a equipe
do Flamengo. Equipamenos e sensores são insalados no barco e analisam a
movimenação dos remadores a parir de parâmeros como a posição de seu
ronco, a orça aplicada ao remo e o movimeno do ‘carrinho’ (pare móvel da
embarcação onde os aleas se posicionam). A proposa é idenicar, por exemplo,
vícios e problemas de movimenação e desenvolver esraégias para sincronizar
melhor as remadas nos barcos com mais de um remador.

Aé o m de 2014, o grupo preende er um barco-proóipo próprio, que


não precise ser monado e desmonado a cada medição. Apesar dos avanços, Pino
desaca que o projeo sore com problemas comuns nesse ipo de iniciaiva. “Além
de quesões écnicas, como panes, é diícil maner uma roina de reinamenos”,
diz. “Todos esão muio bem-inencionados, mas há quesões de agenda, provas,
evenos, compeições, viagens e uma delicada ineração com aleas e écnicos
que por vezes acaba arasando o projeo”.

Esporte paraolímpico

No espore paraolímpico, em que as próeses e cadeiras de roda especiais


são undamenais para a própria práica de ceras modalidades, ambém há
diversas iniciaivas em andameno. “Nessa área, os alos cusos se reeem já na
iniciação esporiva”, avalia o educador ísico Ciro Winckler, coordenador écnico
de aleismo do Comiê Paraolímpico Brasileiro. “Por isso, buscamos parcerias
com universidades e insiuos de pesquisa, para criação de equipamenos que
aciliem esse conao inicial”. A CH On-line já alou de um projeo desse ipo,
a criação de cadeiras de rodas especiais para a práica do rugby em escolas
públicas pelo Insiuo Nacional de Tecnologia (INT).

Um bom exemplo de cenro dedicado ao desenvolvimeno de ecnologia


para o espore paraolímpico é o NH/Resp, coordenado por Cleudmar Araújo.
Criado em 2012 no âmbio do programa ‘Viver sem limies’, o núcleo inegra
a Rede Nacional de Pesquisa e Desenvolvimeno em Tecnologia Assisiva, ainda
em ase de consolidação.

179
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

Em modalidades paraolímpicas, equipamentos como cadeiras de rodas


e próteses são essenciais para a própria prática esportiva. às vésperas dos
jogos de 2016, Brasil tenta aproximar academia e empresas para estimular
a inovação na área de equipamentos esportivos de ponta e também para
iniciação no esporte. (foto: Flickr/ steeljam - CC BY-NC-ND 2.0)

Caso queira visualizar a enrevisa na ínegra, acesse: <htp://cienciahoje.


uol.com.br/especiais/supermaquinas-do-espore/brasil-poencia-olimpica>.
Acesso em: 26 dez. 2015.

180
RESUMO DO TÓPICO 1

Neste tópico, você viu:

• Os princípios básicos da biomecânica.

• Leis de Newon (Inércia, Força e Ação e Reação).

• Aceleração, a razão na qual a velocidade varia com o empo.

• Desaceleração, quando a aceleração az a diminuição da velocidade.

• Cenro de Gravidade, pono de aplicação de orça represenada pelo peso


corporal.

• Deslocameno, pono nal menos o pono inicial.

• Disância, rajeória enre dois ponos.

• Velocidade, deslocameno em deerminado empo.

• Velocidade média, velocidade insanânea e velocidade moora.

• Força.

• Torque, capacidade de realizar giro.

• Sisemas de Alavancas (Inerxa, Iner-resisene, Inerpoene).

• Princípios ísicos de hidrosáica e hidrodinâmica (densidade, densidade


relaiva, empuxo, uuação, viscosidade, ensão supercial e propulsão
aquáica).

181
AUTOATIVIDADE

1 As Leis de Newon oram descoberas por um cienisa com várias


especialidades nas áreas da maemáica, química, ísica e mecânica,
chamado Isaac Newon. Com base nesse conhecimeno, assinale V para
verdadeiro e F para also sobre as inormações abaixo:

( ) Esclareceu o que ocorre no movimeno humano, quais as orças


envolvidas e a orma com que essas orças se comporam.
( ) Classicou em cinco ipos disinos que serviram como undamenos,
explicações e enendimeno de várias ciências, como é o caso da
biomecânica.
( ) As Leis de Bernoulli regem o Movimeno: Inércia, Força e Ação e Reação.
( ) É a resisência ao movimeno ou a mudança de movimeno que
caraceriza a primeira lei de Newon.

Assinale a alernaiva que apresena a sequência correa:

a) ( ) V, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F

2 “Lei da Força aconece quando uma aceleração de um corpo esá


direamene equilibrada com a orça resulane que aua sobre o mesmo”.
Com base nessa inormação, assinale a alernaiva CORRETA:

a) ( ) É quando não ocorre nenhuma mudança na velocidade do objeo com


uma orça aplicada sobre ele.
b) ( ) É quando ocorre uma mudança na velocidade do objeo com uma
orça aplicada sobre ele.
c) ( ) É quando ocorre uma mudança na velocidade do objeo sem nenhuma
orça aplicada sobre ele.
d) ( ) É quando ocorre uma mudança na velocidade do objeo com uma
exibilidade aplicada sobre ele.

3 É um pono de aplicação de orça que represena o peso corporal:

a) ( ) Somene em cenro de desaceleração.


b) ( ) Somene em cenro de aceleração.
c) ( ) Somene em cenro muscular.
d) ( ) Somene em cenro de gravidade.

182
4 O deslocameno é caracerizado como mover ______ medido em uma
linha ______ com dierença enre o pono de ______ e do pono de ______
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).

Assinale a alernaiva CORRETA que preenche a ciação acima:

a) ( ) um corpo, rea, parida, chegada.


b) ( ) um uido, curva, chegada, parida.
c) ( ) um corpo, perpendicular, parida, chegada.
d) ( ) um uido, paralela, chegada, parida.

5 Denro dos conceios da ísica, velocidade esá inserida na cinemáica,


velocidade é represenada pela relação enre o deslocameno de um corpo
em deerminado empo, é a grandeza veorial que mede a rapidez com
que um corpo se desloca (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
Sobre essas disinções esudadas envolvendo velocidade, associe os iens
a seguir:

I – Velocidade média
II – Velocidade insanânea
III – Velocidade moora

( ) É idenicada pela rapidez de um objeo em um inervalo de empo


médio. Velocidade média é a divisão do inervalo de deslocameno.
( ) É a velocidade exaa em que o indivíduo olha no velocímero, é a
velocidade do momeno de percepção.
( ) É “a capacidade, com base na mobilidade dos processos do sisema
nervo-músculo de desenvolver orça muscular, de complear ações
mooras, em deerminadas condições, no mesmo empo” (FREY,1977
apud WEINECK,1991).

6 Para Newon, a orça que aua sobre um corpo é capaz de modicar o


esado de repouso ou do movimeno reilíneo (HALLIDAY; RESNICK;
WALKER, 2008). Assinale V para verdadeiro ou F para also sobre as suas
caracerísicas:

( ) Qualquer ação que seja responsável por variações da velocidade é


considerada orça, o peso de um corpo, resisência do ar da água, ario
e conração muscular exercem orça.
( ) Força é uma grandeza veorial, dinâmica que em como resulane de
sua ação a variação da velocidade, complemena a aceleração adquirida,
direção, pono de aplicação.
( ) “Força é um empurrão, um puxão, orça é qualquer coisa que aça um
objeo sair e volar ao repouso, aumenar ou diminuir a velocidade, ou
mudar de direção” (MCGINNIS, 2015, p. 20).

183
( ) “Newons”, como orma de homenagear Isaac Newon, leva o símbolo
“N”, e “um Newon de orça é necessária para acelerar um quilo de
massa 2m/s²” (MCGINNIS, 2015, p. 20).
( ) Considerando as denições da Física, orça é uma ração ou repulsão
que alera ou deseja alerar o esado de movimenação de um corpo.

7 A biomecânica em uma relação esreia com a orça, EXCETO:

a) ( ) Não realizam nenhum ipo de movimeno muscular.


b) ( ) Não realizam rabalho com as orças inernas e exernas.
c) ( ) Não azem pare dos ligamenos, carilagem e ossos.
d) ( ) Faz movimenação igualmene das esruuras, dos corpos e rabalham
com as orças inernas e exernas.

8 Um movimeno ______ aconece quando músculos geram ensão e racionam


os ossos para susenar ou mover ______ assim ocorre a ação ______
(MCGINNIS, 2015).

Assinale a alernaiva CORRETA que preenche a ciação acima:

a) ( ) de alavanca, resisências, da alavanca.


b) ( ) de exibilidade, poência, da alavanca.
c) ( ) de inércia, inerxa, da alavanca.
d) ( ) de orça, de alavanca, da alavanca.

9 O sisema de alavanca possui rês ipos principais. Sobre esses ipos, associe
os iens a seguir:

I – Alavanca de equilíbrio
II – Alavanca de orça
III – Alavanca de velocidade

( ) Alavanca Inerpoene.
( ) Alavanca Inerxa.
( ) Alavanca Iner-resisene.

Agora, assinale a alernaiva que apresena a sequência CORRETA:

a) ( ) I - II – III
b) ( ) II – I – III
c) ( ) III – II – I
d) ( ) III – I – II

184
10 Analise as armações a seguir e indique as correas:

a) ( ) Pode haver movimeno mesmo na ausência de orças.


b) ( ) A resulane das orças que agem num corpo é nula. Necessariamene
o corpo esá em repouso.
c) ( ) Um corpo realiza um movimeno reilíneo e uniorme sob ação de duas
orças F1 e F2. Esas orças êm mesma direção, mesma inensidade e
senidos oposos.
d) ( ) Um corpo em repouso ende, por inércia, a permanecer em repouso.

185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 2

BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO


MOVIMENTO HUMANO

1 INTRODUÇÃO
Nese ópico, você verá como a biomecânica é usada na pesquisa cieníca,
especicamene na análise do movimeno da marcha, corrida, salo e ciclismo.
A escolha deses movimenos se deu pelo ao delas serem os movimenos mais
comuns que azem pare do dia a dia do ser humano. Você vai enender como são
eios, para que servem e em que aspecos dierem.

2 BIOMECÂNICA APLICADA À MARCHA


O movimeno rímico (que combina um pereio equilíbrio enre orças
exernas que agem no corpo e a resposa das orças inernas proveniene
dos músculos, endões, ossos, ligamenos e cápsulas) e que leva o corpo
em locomoção progressiva à rene, é chamado de marcha (KIRKWOOD;
ARAÚJO; DIAS,p. 267, 2006).

A marcha humana em algumas caracerísicas:

FIGURA 149 - CARACTERÍSTICAS DA MARCHA HUMANA

FONTE: Morais Filho, Reis e Kawamura (2010, p. 23)

187
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

O padrão de marcha em adulos diere em cinco aspecos da marcha das


crianças (MORAIS FILHO; REIS; KAWAMURA, 2010, p. 23):

• aumeno da duração do apoio simples;


• aumeno da velocidade da marcha;
• aumeno do comprimeno de passo;
• aumeno da proporção enre a largura da pelve e a disância enre
os ornozelos;
• redução da cadência.

No vídeo sugerido, você poderá enender a biomecânica evoluiva da


marcha:

DICAS

Acesse o endereço e veja a biomecânica evolutiva da marcha:


<https://www.youtube.com/watch?v=dhL-Y41JjQ8>

“A marcha humana (andar), apesar de ser um movimeno inconsciene


e quase auomáico, é alamene complexo, pois exige harmonia do corpo,
inernamene conrapondo as orças exernas que esão em consane ação sobre
os segmenos” (KIRKWOOD e al., p. 104, 2007).

O ciclo da marcha divide-se em duas ases disinas (apoio e balanço),


caracerizado por dois conaos iniciais consecuivos realizados pelo mesmo
membro inerior. Na velocidade de marcha habiual de 80m/min., esas ases
represenam, respecivamene, 62% e 38% do ciclo de marcha (MORAIS FILHO;
REIS; KAWAMURA, 2010).

188
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 150 - FASES DO CICLO DA MARCHA

FONTE: Morais Filho, Reis E Kawamura (2010)

A velocidade da marcha em pessoas normais começa a diminuir no


envelhecimeno, com perdas que variam de 16% a 20% por década, associada
à redução do comprimeno da passada. Esudar a marcha envolve enender o
equilíbrio dessas variáveis biomecânicas (KIRKWOOD; ARAÚJO; DIAS, 2006).

189
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 151 - ANÁLISE DOS CICLOS DA MARCHA HUMANA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s


&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj9l__srtvJAhUDgJAKH
QSzBsIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fmecanism omarchaintviii.weebly.
com%2Fpesquisa-bibliograca.html&psig=AFQjCNETqqGCXT i9ftCvPplJ1HsGN0u-
3Q&ust=1450182708698202>. Acesso em: 14 dez. 2015.

FIGURA 152 - FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO SOBRE O PÉ

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s


&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKE wiF5eL5q9vJAhUCQ5AK
HTovBXEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww2.fm.usp.br %2Ffoto%2Fsio%2Fpes
soal%2Fisabel%2Fbiomecanicaonline%2Fcomplexos%2Fmarcha.php&bvm=bv.109
910813,d.Y2I&psig=AFQjCNGgwIxmOqukeL2Ph AtameREQyqkAQ&ust=145018>
2147123752>. Acesso em: 14 dez. 2015.

190
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

O cálculo e a descrição das orças que produzem o movimeno são


necessários para a análise biomecânica da marcha e compreendem (KIRKWOOD
e al., 2007):

• pare da mecânica que descreve os movimenos da marcha são os dados


emporais, espaciais e cinemáicos;
• variáveis cinemáicas incluem aceleração, velocidade e deslocameno angular;
• deslocameno angular descreve as ampliudes dos movimenos ariculares
durane a marcha;
• o esudo das orças que agem em nosso corpo é denominado cinéica e incluem
os momenos de orça, poência e rabalho das ariculações, bem como as orças
de reação do solo durane o movimeno.

DICAS

Veja um exemplo de artigo de pesquisa que analisou a marcha.

Análise biomecânica das articulações do quadril e joelho durante a marcha em


participantes idosos

Os autores descreveram as características da marcha de um grupo de participantes com


idade entre 55 e 75 anos, para compreender as alterações biomecânicas. Veja os grácos
do artigo e como é feita esta análise.

12 0,80 0,40
10 Abdução 0,60 Frontal 0,30 Q4F Frontal
8 0,20
Momento de Força (Nm/Kg)

0,40 0,10
Q1FJ1F
6
0,00
4 0,20 -0,10
2 -0,20 J2F Q3F J3F
0 0,00 -0,30
-2 -0,20 -0,40 Q2F
-0,50
Ângulo (graus)

Ângulo (graus)

70 0,8 1,0
60 Flexão 0,6 0,8 J1S Q3S
50 0,4 Sagital 0,6 Q1S
J5S
Sagital
40 0,2 0,4 J3S
30 0,0 0,2
20 -0,2 0,0
10 -0,4 -0,2
0 -0,6
-0,4
-0,6
J2S J4S J7S
-10 -0,8 -0,8 Q2S J6S
-20 -1,0 -1,0
6 0,15 0,05
4
2
Rotação interna 0,10 Transversal 0,04 Q1T J1T Transversal
0 0,03
-2 0,05 0,02
0,01
-4 0,00 0,00
-6 -0,01
-8 -0,05 -0,02
-10
-0,10 -0,03 Q2T J2T
-12 -0,04
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

% Ciclo de Marcha % Ciclo de Marcha % Ciclo de Marcha


Quadril ....... Joelho Quadril ....... Joelho Quadril ....... Joelho

Figura 1 - Deslocameno angular Figura 2 - Momeno de orça (Nm/ Figura 3 - Poência(W/kg) das
(graus) das ariculações do quadril kg) das ariculações do quadril e ariculações do quadril e joelho
e joelho durane a marcha (N = 30). joelho durane a marcha (N = 30). durane a marcha (N = 30). Linha
Linha verical indica oe-of. Linha verical indica oe-of. verical indica oe-of.

FONTE: KIRKWOOD, R. N. et al. Análise biomecânica das articulações do quadril e joelho


durante a marcha em participantes idosos. Acta ortop. Bras., v.15, n.5, p. 267-271, 2007.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v21n3/pt_1809-2950-fp-21-03-00291.pdf>.
Acesso em: 14 dez. 2015.

191
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

Aualmene, vários laboraórios de biomecânica exisem nas universidades


que rabalham com os mais variados programas e análises da marcha em
indivíduos normais e/ou com alguma limiação ísica, doença, enre ouros. Mas
vale a pena alar de um laboraório chamado de BioMotionLab. Ese laboraório
ca no Canadá, na Queen's Universiy in Kingson, Onario, e em como oco
as quesões que envolvem o processameno da inormação sensorial, percepção,
cognição e comunicação envolvidos na marcha. Enre no site ocial e veja as
pesquisas desenvolvidas. <htp://www.biomoionlab.ca/>

A seguir razemos alguns esudos desenvolvidos pelo BioMotionLab.:

• Estudo 1 do laboratório BioMotionLab

Pesquisa de Michalak e al. (2010) da Universiy o Hildesheim,


Germany, que é parceiro dese laboraório, por meio de sisema ópico de
capura de movimenos, observaram como as pessoas deprimidas e não
deprimidas dierem ao caminhar. Uilizaram volunários que andaram
no laboraório e monioraram a velocidade e o esilo da caminhada. Os
movimenos oram rasreados de orma ridimensional, usando mais de 40
pequenas marcas reexivas axadas ao corpo. Concluíram que as pessoas
deprimidas caminham mais devagar, balançando menos os braços, posura
curvada e inclinada para rene e que a pare superior do corpo endia a
balançar de um lado para o ouro, e não subia e descia.

Acesse o site e aça a simulação, no vídeo, de como a pessoa anda.

192
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

Estudo 2 do laboratório BioMotionLab

Pesquisa de Michalak, Rohde e Troje (2015) a Universiy o Hildesheim,


Germany, esá desenvolvendo uma pesquisa chamada de Popular science:
How we walk makes a diference, que em como objeivo demonsrar eeio do
esilo da caminhada sobre a eciência de memorização de palavras posiiva
ou negaivamene carregados a parir da memória.

Ese esudo, ao ser publicado em 2015, chamou aenção da mídia


(coberura por inúmeros jornais, sites de noícias, inerne e blogs de ciência,
programas de TV, e apareceram arigos em grandes jornais, como The Globe
and Mail no Canadá, o Independen no Reino Unido, a Zei na Alemanha, e a
Wall Sree Journal nos EUA.

Essa pesquisa esá inacabada, mas relaa alguns achados, como a


endência dos indivíduos deprimidos de se lembrar de evenos negaivos
onde o mundo parece ser um lugar ruim se sua memória endenciosa
amplicar os maus aconecimenos. Isso pode causar depressão. A depressão,
por um lado, e o viés de lembrar evenos negaivos, por ouro lado, reorçam-
se muuamene a levá-lo mais e mais proundamene à depressão. O ao
de que o esilo de andar aea o viés de memória é, porano, ineressane.
No enano, isso não signica necessariamene que a adoção de um esilo
de andar eliz az de você uma pessoa mais eliz. Concluem dizendo que
precisam de mais pesquisas para mosrar como mudando o padrão do andar,
muda-se o padrão de pensameno.

193
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

Exemplo de como são eias as análises do caminhar por ponos


luminosos axados

FONTE: Disponível em: <http://www.biomotionlab.ca/wp-content/uploads/2015/01/collage3.


jpg>. Acesso em: 20 dez. 2015.

194
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

DICAS

Finalizamos apontando o link para quem tem interesse em ver mais pesquisas
deste laboratório, BioMotionLab, pois são inúmeras pesquisas fenomenais com o andar,
que valem a pena conferir no site ocial.

Acesse esse link do Youtube e veja como é feita a lmagem nesse laboratório. O vídeo traz
a lmagem da dança Breakdancing: <https://www.youtube.com/watch?v=G-svSo7UebA>.

O link a seguir é o canal desse laboratório no Youtube, com vários vídeos interessantes:
<https://www.youtube.com/user/BioMotionLab>.

TURO S
ESTUDOS FU

Agora que você entendeu sobre a caminhada e as diferentes pesquisas realizadas,


vamos ver a diferença com a corrida.

A corrida incorpora a ação de vários níveis do sisema nervoso,


considerada como uma aividade moora alamene complexa e envolve grande
pare dos músculos do corpo, exigindo acenuada coordenação da ampliude de
movimeno e assim as mudanças na requência e ampliude de passada exigem
alerações nos níveis de alongameno-encurameno muscular, bem como na axa
de orça desenvolvida (FRAGA e al, 2007).

FIGURA 153 - CICLO DA CORRIDA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=image


s&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjKqKqw9tvJAhVHRiYKHcL_Ac8QjRwIBw&url=http
%3A%2F%2Fwww.ortopediadoesporte.com.br%2Fmanual-do-corredor-biomecanica%2F&psig=A
FQjCNGSak4Mrx8AI2reRY4CdTPXzNq3bg&ust=1450199841598735>. Acesso em: 14 dez. 2015

195
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

A avaliação biomecânica consiui-se em uma imporane erramena para


a busca da melhora do desempenho de corredores, ocando, principalmene, na
velocidade e no ipo do calçado, e a eleromiograa (EMG) de superície é um dos
insrumenos mais comuns, pois avalia a adiga muscular por meio da aividade
elérica dos músculos superciais, uilizando-se a ampliude e o especro de
poência do sinal (SILVA; FRAGA; GONÇALVES, 2007).

FIGURA 154 - VÍDEO DE ANÁLISE BIOMECÂNICA DA CORRIDA

FONTE: Disponível em: <http://www.biomotionlab.ca/Demos/BMLrunner.html>.


Acesso em: 14 dez. 2015.

As provas de corridas azem pare do aleismo. Veja as classicações:

QUADRO 1 - DIVISÕES DAS PROVAS DO ATLETISMO BEM COMO SUAS DISTÂNCIAS, DE


ACORDO COM A IAAF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO)

FONTE: Pereira e Lima (2010)

196
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

Essas provas e seus resulados oram se modicando ao longo do empo


com o avanço do esudo da cinesiologia e biomecânica. Uma das principais
modicações aconeceu no sisema de parida.

FIGURA 155 - MOMENTO DA PARTIDA REPRESENTADO


POR ESTATUETA DE BRONZE

FONTE: Ginciene e Matthiesen (2012)

FIGURA 156 - SISTEMA COM “OPERADOR DE LARGADA”

FONTE: Ginciene e Matthiesen (2012)

Hoje, o posicionameno dos árbiros veio a parir do sisema represenado


na gura acima, conhecido como hýsplex, o qual possuía um “operador de
largada” ou aphétes, posicionado arás dos corredores a m de comandar a
largada e corrida. A largada evoluiu com os esudos biomecânicos. Em 1896, cada
um saía a seu jeio; cem anos depois, os aleas parem de um bloco de largada
(GINCIENE; MATTHIESEN, 2012).

197
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 157 - SISTEMA MODERNO DE LARGADA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&es


rc=s&source=images&cd=&cad=rja&ua ct=8&ved=&url=https%3A%2F%2
Fchubutdeportes.wordpre ss.com%2F2013%2F11%2F29%2Fchubut-aseguro-el-
subcampeonato-en-atletismo-masculino%2F&bvm=bv.110151844,d.Y2I&psig
=AFQjCNH4Jng4Y3IM4Pa6zdTwKUX2srbRLg&ust=1450351319447022>.
Acesso em: 16 de dez. 2015

Quando o indivíduo corre, a orça de reação verical do solo é


aproximadamene de duas a rês vezes a massa corporal oal na ase de apoio e
na eapa de impulsão da corrida, o pico de orça do solo é maior do que da ase
de apoio. Quando ocorre um aumeno na velocidade da corrida ambém se em
eeios na magniude da orça de reação do solo (MARQUES, 2004).

A velocidade na corrida depende de dois aores:

FIGURA 158 - FATORES QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DA CORRIDA

FONTE: Fraga et al. (2007)

Para deerminar a velocidade de deslocameno, pode ser eio por meio


do comprimeno da passada (CP) (a disância de cada passada) e da requência
da passada (FP) (a quanidade de passadas praicadas num deerminado empo)
(HAY, 1981).

198
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

Imagine que um corredor possui uma passada de 1,85 meros (m) e 3


passadas por segundo (s). Qual é sua velocidade (V)?

NOTA

Eu quero: V = ?
Eu tenho a medida da passada CP = 1,85 m e a frequência da passada FP = 3s
Fórmula:
Velocidade = CP x FP = ? metros por segundo (m/s)
Resposta: V = 1,85 x 3 = 5,55 m/s
O indivíduo corre a uma velocidade de 5,55 m/s.

A disância é um comprimeno enre duas coisas, é o empo () de


deslocameno (HALL, 1993). Digamos que em uma corrida de velocidade o
indivíduo se deslocou 9 m. O empo () gaso oi de 6 segundos. Qual é a velocidade
média (Vm) dese indivíduo?

NOTA

Eu quero: Vm= ?
Eu tenho a medida de distância = 9m e a tempo gasto foi de = 6s
Fórmula:
Vm = deslocamento / tempo gasto = ?
Resposta: Vm = 9 / 6 = 1.5 m/s
Em média o indivíduo corre a uma velocidade de 1.5 m/s em 9 metros.

Agora, para avaliar a rapidez média (Rm) precisa-se dividir a disância


percorrida (d) pelo empo ranscorrido () no percurso (HALL, 1993).

Um indivíduo, ao chegar a um deerminado pono percorreu 9m, com um


empo de 3 segundos.

199
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

NOTA

Eu quero: Rm= ?
Eu tenho a medida de distância = 9m e a tempo gasto foi de = 3s
Fórmula:
Rm = distância /tempo gasto
Resposta: Rm = 9 / 3 = 3 m/s
A rapidez do indivíduo foi de 3 m/s em 9 metros.

A mudança da velocidade num deerminado inervalo de empo chama-


se aceleração (a) (HALL, 1993).

Considerando-se a velocidade em um momeno (v1) é igual a 2 m/s, a


velocidade no momeno seguine (v2) é igual a 5 m/s e o empo ranscorrido oi
de 10 s, podemos saber a aceleração:

NOTA

Eu quero: a = ?
Eu tenho a v1 = 2 m/s, v2 = 6 m/s e t= 10s
Fórmula:
a = velocidade em um momento (v2) - velocidade no momento seguinte (v1)
tempo transcorrido
Resposta: a = 6 - 2 / 10 = 0.4 m/s

3 BIOMECÂNICA APLICADA AO CICLISMO


O ciclismo é uma modalidade que exige resisência e velocidade, além
de uma complexa ineração enre o indivíduo e a biciclea (DREYER NETO;
SCHMIDT; CANDOTTI, 2001).

Para ser eciene requer orças aplicadas e bicicleas mais leves e


com geomeria aerodinâmica, pois o pedalar requer movimenos
sincronizados de múliplas ariculações em cadeia cinéica echada
visando gerar propulsão por meio da uilização das orças produzidas,
principalmene, por músculos da região lombo-pélvica e membros
ineriores (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010, p. 40).

200
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

O ciclismo pode ser praicado denro ou ora de ambienes e em várias


modalidades, ais como, ciclismo road, ciclismo de Moutain bike (MTB), Downwhill,
ciclismo de velódromo, Bicicross ou BMX, além das bicicleas esacionárias com
a uilização de carga ajusável, chamado de ciclismo indoor, realizado denro das
academias (MESQUITA FILHO; CASTRO, 2011).

Durane a pedalada, a produção de poência e a aplicação de orça ao


pedal, em cada membro, são aleradas durane odo o ciclo do pé de vela, de
acordo com a mudança na posição dos membros ineriores, inuenciadas por
aores como o empo e a inensidade do exercício (CARPES e al., 2007). Veja
no exemplo a seguir a quanidade de músculos que são soliciados durane a
pedalada.

FIGURA 159 - MÚSCULOS SOLICITADOS DURANTE A PEDALADA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=image


s&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=https%3A%2F%2Foprojetopedal.wordpress.com%2F2014%2
F03%2F26%2Fpensas-que-sabes-pedalar%2F&psig=AFQjCNEta1iXle8tJvBebfEeacEfCfXHUA&ust
=1450352825916490>. Acesso em: 16 dez. 2015.

201
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

NOTA

Você sabia que o ciclismo não é um movimento natural na ergonomia do ser


humano, como é o caminhar e o correr? Como consequência disso, a menor irregularidade
no campo da simetria física pode levar a todo tipo de reclamações (dores).

Para esudar a biomecânica do ciclismo, diversas erramenas êm sido


uilizadas para a compreensão do movimeno da pedalada, para melhoria da
eciência e eviar lesões (DIEFENTHAELER e al., 2008). Por exemplo, com o selim
muio baixo e/ou avançado pode ocorrer uma exão ou uma “movimenação”
médio-laeral excessiva do joelho, enquano que com o selim muio alo e/ou
recuado pode ocorrer uma ensão excessiva dos músculos poseriores da coxa
podendo ocasionar lesões como, por exemplo, endinie (MARTINS e al., 2007).

FIGURA 160 - MÚSCULOS SOLICITADOS DURANTE A PEDALADA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source


=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fforum velomania.ru%2Farchive
%2Findex.php%2Ft-168873-p-6.html&psig=AFQjCNEta1iXle8tJvBebfEeacEfCfXHUA&ust=14
50352825916490>. Acesso em: 16 dez. 2015.

202
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

A pedalada é cíclica e repeiiva, envolve a roação complea do eixo do


pedal em orno do eixo cenral da biciclea e pode ser considerada um geso moor
ridimensional complexo, compreendido no plano sagial pela exão e exensão
do joelho, quadril e ornozelo, a abdução e adução do quadril no plano ronal e
consequenemene, a roação da íbia no plano ransversal (MESQUITA FILHO;
CASTRO, 2011).

A orça aplicada ao pedal apresena comporamenos dierenciados ao


longo do ciclo da pedalada, ou seja, a circunerência do pono mais alo dese
ciclo (considerado como 0º graus) e realiza um movimeno de giro aé reornar a
mesma posição (considerada, enão, como 360º). (HOLDERBAUM; PETERSEN;
GUIMARÃES, 2012).

FIGURA 161 - FASES DE ANÁLISE DA PEDALADA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=image


s&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.wsconsultoriaesportiva.com.br%2Fsite
%2Fnoticias%2F29%2F2013%2F03%2Ftecnica_deciclismo&psig=AFQjCNEta1iXle8tJvBebfEeacEfC
fXHUA&ust=1450352825916490>. Acesso em: 16 dez. 2015.

O ciclo de pedalada divide-se em duas ases, chamada de ase de


propulsão (de 0º a 180º) e ase de recuperação (de 180º a 360º), ou em
quaro quadranes: o 1º de 0º a 90º, o 2º de 90º a 180º, o 3º de 180º a 270º,
e o 4º de 270 a 360º, onde a magniude, direção e senido de aplicação
de orça no pedal possuem combinações dierenciadas nas duas ases
e nos quaro quadranes do ciclo da pedalada implicando direamene
na propulsão gerada (HOLDERBAUM; PETERSEN; GUIMARAES,
2012, p. 553).

203
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 162 - FASES DE ANÁLISE DA PEDALADA


FASE DE PROPULSÃO
4° quadrante
1° quadrante

270° 90°

3° quadrante 2° quadrante
FASE DE RECUPERAÇÃO
180°
FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=
s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQnputjuHJAhUJhpA
KHahZC3sQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fpaulacavalcantepersonal.wordpress.
com%2F2012%2F02%2F&psig=AFQjCNEta1iXle8tJvBebfEeacEfCfXHUA&ust=14
50352825916490>. Acesso em: 16 de dez. 2015.

Além da pedalada, ouros aspecos que podem ser levados em consideração


na análise biomecânico do ciclismo, são:

FIGURA 163 - ASPECTOS ANALISADOS NA BIOMECÂNICA DO CICLISMO

FONTE: Alencar e Matias (2010)

204
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

DICAS

Veja exemplo de artigo de pesquisa que usou de análise biomecânica do


ciclismo.

Modelo para quanticação das forças musculares e articulares na coluna cervical


durante o ciclismo

Os autores estimaram as forças musculares (FMR) e articulares (FAR) resultantes atuantes


sobre a coluna cervical durante o ciclismo, em nove ciclistas nas posturas descanso,
intermediária e ataque. Utilizaram de análise a imagem por lmagem da postura sagital da
coluna vertebral, onde colocaram marcadores reexivos sobre dez pontos anatômicos na
cabeça e coluna cervical. Calcularam-se as FMR e FAR utilizando um modelo biomecânico
e as equações de movimento segundo a técnica da dinâmica inversa. Observaram que as
FMR e FAR aumentam à medida que a coluna cervical se torna mais estendida e a cabeça
anteriorizada.

FONTE: Delwing, G. et al. Modelo para quanticação das forças musculares e articulares na
coluna cervical durante o ciclismo. Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecânica. São
Paulo. 2007. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/biomec/articles%202/12%20(XII)%20CBB/
Delwing%20%20Modelo%20cervical%20ciclismo.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2015.

FIGURA 164 - POSTURAS ANALISADAS NO CICLISMO

FONTE: Delwing et al. (2007)

TURO S
ESTUDOS FU

Agora que você entendeu sobre o pedalar e o ciclismo, vamos ver como os saltos
são importantes e como são analisados.

205
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

4 BIOMECÂNICA APLICADA AO SALTO


O salo verical é uilizado em diversas modalidades esporivas (coradas
e bloqueios no voleibol, arremessos no handebol, reboes no basqueebol, salos
no balé ec.) (SILVA; MAGALHÃES; GARCIA, 2005). O salo verical é aeado
por diversos aores que inuenciam na orça em vários segmenos corporais,
ariculações, músculos e endões do pono de visa mecânico e neuromuscular
(SILVA; OLIVEIRA, 2003). Conra esses aores:

FIGURA 165 - FATORES QUE INFLUENCIAM NO SALTO VERTICAL

FONTE: Delwing et al. (2007)

NOTA

Curiosidade
Enquanto um jogador de basquetebol realiza, em média, 65 saltos por partida, jogadores de
futebol realizam apenas nove saltos. No basquetebol são combinados com o balanço e a
elevação dos braços acima da cabeça, na fase nal do salto, como no rebote, na enterrada
e no bloqueio e no futebol, esta associação entre salto vertical e elevação do braço acima
da cabeça raramente acontece, exceto para o goleiro (GOMES et al., 2009).

206
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

Dene-se o salo verical “como um desprendimeno do corpo do solo


com impulsos e suspensão momenânea no ar, seguido de queda do corpo no
mesmo pono de saída e que se disingue em rês ases: impulso, voo e queda”
(ARAUJO e al., 2013).

O salo verical envolve uma complea ineração enre vários aores, são eles:

FIGURA 166 - INTERAÇÃO DE FATORES REQUERIDOS PELO SALTO VERTICAL

FONTE: Arangio (2009)

FIGURA 167 - TIPOS DE SALTO

(a) Salto agachado, (b) salto com contramovimento (CMJ) e (c) salto em profundidade.

FONTE: Arangio (2009)

207
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 168 - CONJUNTO DE SALTOS VERTICAIS USADOS NOS TESTES BIOMECÂNICOS

FONTE: Rafael et al. (2008)

Salo agachado (Squat Jump) (a), o salador inicia parado, semiagachado


e, vigorosamene, esende os joelhos e quadris, salando vericalmene sobre
a superície do solo e não é permiida nenhuma realização de movimeno
descendene, sendo que nessa écnica, o indivíduo deve realizar apenas uma
conração concênrica (MARTINS, 2009).

O Salo com conramovimeno (Countermovement Jump) (b) caracerizado


por uma ação excênrica seguida de uma concênrica, onde o salador inicia na
posição em pé, az um movimeno descendene preliminar pela exão de joelhos,
quadris e ornozelos e, imediaamene, esende-os vericalmene aé salar sobre
a superície do solo (MARTINS, 2009). Esse salo caraceriza-se pela aivação do
sisema de ciclo alongameno encurameno (STORNIOLO JUNIOR; FISCHER;
PEYRÉ-TARTARUGA, 2012).

No Salo em proundidade (Drop Jump) (c), o indivíduo pare de uma


plaaorma e logo que oca o solo realiza a ase muscular excênrica, congurando
uma ase descendene do movimeno, seguida da concênrica, congurando
a ase ascendene de impulsão (MARTINS, 2009). Assim como o salo de
conramovimeno, ese salo ambém se caraceriza pela aivação do sisema de
ciclo alongameno encurameno (STORNIOLO JUNIOR; FISCHER; PEYRÉ-
TARTARUGA, 2012).

208
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

DICAS

Veja exemplo de artigo de pesquisa que usou de análise biomecânica do salto


vertical.

Características cinemáticas e cinéticas do salto vertical: comparação entre jogadores


de futebol e basquetebol

Os autores compararam o desempenho no salto vertical com (CBB) e sem (SBB) balanço
dos braços, entre nove jogadores de futebol e nove de basquetebol. Eles realizaram doze
saltos verticais máximos, utilizando a técnica do contramovimento, sendo seis saltos CBB e
seis SBB. Os saltos foram realizados sobre uma plataforma de força que registrou as forças
de reação do solo (FRS). Observaram que não houve diferença entre o grupo de jogadores
de basquetebol e o de futebol na altura máxima do salto vertical e que ambos os grupos
obtiveram maior altura do salto vertical no CBB do que SBB, pois o uso dos braços durante
o salto vertical melhora o desempenho.

FONTE: GOMES, M.M. et al. Características cinemáticas e cinéticas do salto vertical:


comparação entre jogadores de futebol e basquetebol. Rev. Bras. Cineantropom.
Desempenho Hum, v.11, n.4, p.392, 2009.

209
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

NOTA

Você sabia que os saltos verticais e horizontais têm sido utilizados como
indicadores da força dos membros inferiores em crianças e adolescentes, uma vez que
demonstraram ser sensíveis ao treinamento de força? (COLEDAM et al., 2013).

O salo horizonal diere do salo verical, biomecanicamene. Para


medir o salo verical pare da posição em pé, calcanhares no solo, pés paralelos,
considerando como pono de reerência a exremidade mais disal das polpas
digiais da mão dominane, deerminando o deslocameno verical em cenímeros
aravés da dierença da melhor marca aingida e do pono de reerência de cada
um dos méodos (COTTA e al., 2009).

“O salo horizonal é uilizado como indicador de orça dos membros


ineriores em análises de perormance” (ESTRAZULAS e al., 2010, p. 1), pare-se dos
pés paralelos no pono de parida, e o indivíduo deve salar no senido horizonal
com impulsão simulânea das pernas, objeivando aingir o pono mais disane
da parida. Permie-se a movimenação dos braços e roncos (COTTA e al., 2009).
Exemplo desse salo é o salo em disância e o salo riplo, ambos do aleismo.

FIGURA 169 - FASES DO SALTO HORIZONTAL

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=imag


es&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwid2JXc6uLJAhXDkZAKHTp7AwcQjRwIBw&url=https%3
A%2F%2Fsites.google.com%2Fsite%2Fedsicaempic%2Feducacao-sica-corpo-e-mente%2Fatleti
smo&psig=AFQjCNGMLpHUSJaas9pcai1rG8OozjgBTw&ust=1450439600092149>. Acesso em:
18 dez. 2015.

Os salos horizonais êm como convenção a meragem oal subdividida


em disâncias parciais, idenicando-se os aores que deerminam cada uma delas.
No salo em disância, prevalece a seguine classicação para a análise biomecânica:

210
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

FIGURA 170 - FASES DO SALTO EM DISTÂNCIA USADO PARA ANÁLISE BIOMECÂNICA

FONTE: Moura, Moura e Borin (2005, p. 17)

“No salo riplo, cada uma dessas disâncias se repee por rês vezes,
onde a disância D2 represena mais de 85% do resulado nal, e é a que mais
requenemene guarda relação signicane com a disância oal do salo”
(MOURA; MOURA; BORIN, 2005, p. 17).

ATENCAO

Como você pode perceber, a biomecânica é uma subárea da física que está
envolvida na análise do movimento humano, que objetiva auxiliar na melhora da performance
dos atletas. Assim, nesse contexto, envolve múltiplas análises de músculos, ângulos, alavancas
e seria impossível nesse caderno explicar detalhadamente cada uma. Portanto, devido à
complexidade que envolve cada movimento, escolhe-se para a escrita a seguir mostrar como
é feita a análise biomecânica de alguns aspectos da natação.

5 BIOMECÂNICA APLICADA À NATAÇÃO


A análise biomecânica da naação dierencia-se das demais modalidades,
devido à complexidade do ambiene aquáico, com méodos que ocam a
compreensão dos deerminanes mecânicos do movimeno, ocando na orça
produzida por um nadador, necessária para gerar propulsão, vencer as orças
de arraso do meio e incremenar a velocidade do nado (RISCH; CASTRO, 2007).

211
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

O objeivo do nadador é se deslocar com menor gaso energéico para uma


mesma velocidade de nado, com movimenos de membros superiores e ineriores
em vários senidos e com caracerísicas cinemáicas e biomecânicas disinas. As
direções são complexas e consiuídas por componenes vericais, horizonais e
laerais (NUNES; ALVES, 2013).

NOTA

O ato da natação é denido como o deslocamento de um nadador no meio


líquido através de autossustentação e autopropulsão (SILVA et al., 2011).

DICAS

Veja nesses vídeos exemplos de análise biomecânica do nado Crawl.


<https://www.youtube.com/watch?v=VHpu2_D9Jrg>
<https://www.youtube.com/watch?v=8hrcIhWGxNU>

Durane a naação, os aores biomecânicos, que inererem sobre o arraso


e/ou desenvolvimeno de orça propulsiva, inuenciam mais no desempenho do
que a capacidade de produção de energia (MORÉ; CARPES; CASTRO, 2007).

FIGURA 171 - FORÇAS ATUANTES NO NADO CRAWL


Empuxo
hidroestático

Resistência

Força Propulsiva

Peso

FONTE: Disponível em: <http://goo.gl/Us8kvL>. Acesso em: 18 dez. 2015.

212
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

Para avaliar as ações propulsivas enre as braçadas do nado Crawl, uma


das medidas que em se uilizado é o índice de coordenação (IdC) que mede o
empo de araso (dierença) do início da ação propulsiva de uma braçada e o m
da ação propulsiva da oura braçada (APOLINÁRIO, 2011).

FIGURA 172 - FASES DE ANÁLISE BIOMECÂNICA DA BRAÇADA DO NADO CRAWL

FONTE: Apolinário (2011)

Durane a ase de impulsão na borda da piscina, a lieraura apona


diversos ângulos, mas não em ainda um consenso, alguns deendem ser o ângulo
de exão dos joelhos de 120º graus, ouros deendem ser maior que 90º graus.
Pensando nisso veja o esudo apresenado no UNI a seguir que ez uma análise
biomecânica para vericar o melhor ângulo.

DICAS

Veja exemplo de artigo de pesquisa que usou de análise biomecânica da fase


de impulsão na borda da piscina no nado Crawl.

Análise do ângulo de exão do joelho na virada no nado Crawl

Os autores analisaram os ângulos de exão de joelho durante a virada no nado Crawl de


38 nadadores. Cada nadador realizou oito viradas. Para a aquisição do ângulo de exão

213
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

do joelho utilizou-se uma câmera lmadora acoplada a uma caixa estanque posicionada
dentro da água. Foram utilizados marcadores em pontos anatômicos. Observaram que as
características da exão de joelho apresentaram bastante variação angular, observando-
se que execuções com ângulos entre 110° e 120° resultaram em viradas mais rápidas. Os
nadadores especialistas em provas de velocidade apresentaram maiores valores de ângulo
de exão do joelho durante a fase de impulsão da virada no nado Crawl, resultando em
viradas mais rápidas.

FONTE: ARAUJO, L.G. et al. Análise do ângulo de exão do joelho na virada no nado crawl.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 10, n.93, 2006.

FIGURA 173 - MODELO DE ANÁLISE DE FLEXÃO DO JOELHO

FONTE: Araujo et al. (2006)

FIGURA 174 - SISTEMA DE ANÁLISE QUE PERMITE QUE O NADADOR REALIZE OS MOVIMENTOS
DE BRAÇADAS APOIADO À PLATAFORMAS CONECTADAS A UM TRANSDUTOR DE FORÇA

FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=image


s&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwia0sWgg-bJAhXJTZAKHf1MBPMQjRwIBw&url=http%3A
%2F%2Fwww.efdeportes.com%2Fefd152%2Fos-fatores-que-afetam-a-propulsao-durante-onado.
htm&psig=AFQjCNEKkg0J41oUudrpX3Vygpu51yK4Q&ust=1450549249765636>. Acesso em: 18 dez. 2015.

214
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

A pernada de crawl é pare imporane do nado e desempenha unções


de propulsão e esabilização. É realizada pelo nadador em posição
de decúbio venral. As ariculações envolvidas são joelho, quadril e
ornozelo. Os movimenos de pernas (esquerda e direia) de crawl são
realizados, alernadamene, com rajeórias descendene e ascendene.
A rajeória descendene da pernada inicia-se com o calcanhar de um
dos pés alinhado com a superície da água, momeno em que ocorrerá
uma pequena exão da coxa sobre o ronco (quadril) e da perna sobre
a coxa (joelho), azendo com que haja um pequeno abaixameno do
joelho para uma poserior exensão ore da perna. Os pés deverão
esar com exão planar, procurando aproveiar bem a pressão
realizada pelo dorso do pé e pela perna. Ese movimeno deverá azer
com que os pés pressionem a água aé uma proundidade média de 30
cm abaixo da superície (MASSAUD; CORRÊA, 2003, p. 85).

TURO S
ESTUDOS FU

Não se esgota aqui o estudo da biomecânica, mas com esse Caderno de Estudos,
você, acadêmico, pode ter uma noção do que é realizado em pesquisas e sua importância
para o educador físico.

ATIVIDADE PRÁTICA

Análise da velocidade da caminhada

Objetivo: Análise biomecânica da caminhada, que pode ser eia com


maeriais alernaivos. Realizar o movimeno para esudar a requência de passos,
comprimeno da passada e velocidade.

Tempo de duração: de 45 a 60 minuos.

Material a ser utilizado: Papel pardo colado no solo (um mero de


comprimeno), pinado com basane ina guache em oda a exensão, cronômero,
rena.

Justicativa para o uso: A cinemeria é a principal écnica uilizada para


avaliação da corrida e precisa de ecnologia, possui alo cuso. Ese seria um
méodo mais simples e de baixo cuso.

Etapas:

Escolher um aluno para caminhar em cima do papel pardo. Mensurar:


o empo oal do percurso, comprimeno da passada em meros (rena) e a
requência de passos por minuos e a velocidade.

215
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

A requência de passos deve ser calculada em passos/minuo e calculada


dividindo-se o número de passos realizados, pelo empo ranscorrido enre o
primeiro e o úlimo conao no percurso.

Exemplo:
- empo oal do percurso = 15 segundos
- comprimeno da passada = 75cm
- requência da passada = realizou 8 passos no oal/ 15 segundos = 0,53
passos por segundo

Velocidade = CP x FP = ? metros por segundo (m/s)


0.75 * 0.53 = 0.40 m/s

LEITURA COMPLEMENTAR

Nascido para Correr

Leia a Enrevisa com Chrisopher McDouglall que oi o escrior de um


dos maiores best sellers sobre corrida da hisória, o grande livro Born to Run
(Nascido para Correr) que encanou o mundo narrando a hisória de personagens
como Caballo Blanco, Scot Jurek, Jenn Shelon, Gabriel Luna, os Tarahumaras e o
próprio Chris, que descobriu na corrida um novo senido para a sua vida. Nessa
enrevisa exclusiva, o auor do livro cona sobre a repercussão da sua hisória,
ala sobre a indúsria de calçados, barefoot running, compeições, e manda um
recado em poruguês para os ãs brasileiros. Conrma ambém com exclusividade
a hisória de que o livro vai virar lme em breve!

1 – Chris, primeiro de tudo, obrigado pela sua atenção, para nós aqui do Vida
de Triatleta é um prazer ter essa conversa com você. Já se passaram 5 anos desde
que o Nascido para Correr conquistou o mundo e os corações dos corredores
ao redor do globo, na maioria das vezes o leitor cria uma grande identicação
com você, pois a sua narrativa é bem íntima. Você tem noção que já mudou e
continua mudando a vida de tantas pessoas até hoje? Você tinha ideia que o
livro ia levantar tantas discussões como levantou?

Christopher McDouglall - Se eu não ivesse escrio o Nascido para Correr,


alguma oura pessoa eria. Quando eu esava pesquisando ele, eu posso conar
que muias das quesões que ele levana esavam crescendo cada dia mais
ores. Muias pessoas esavam se ineressando pela orma cera de correr e ao
mesmo empo quesionando se as abricanes de ênis para corrida e as revisas
especializadas esavam menindo. Eles esavam, ambém, começando a olhar a
corrida como uma are e uma one de alegria, não como uma punição. Enão, eu
me sino um sorudo por er sido capaz de capurar oda essa hisória de avenura
bem no momeno que as pessoas esavam pronas para ouvir.

216
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

2 – A tribo dos Tarahumaras é uma parte vital dentro do seu livro, eu acredito
que ela tenha se tornado até um grande capítulo dentro da sua vida. Você ainda
mantém contato com os corredores lá do México? Com exceção da corrida, que
experiência os Tarahumaras trouxeram para a sua rotina?

C.M. – Eu, ocasionalmene, recebo noícias sobre o Arnulo, Herboliso, Silvino e


Manuel Luna, mas é impossível para mim esar em conao direo com eles. Eles
vivem em uma região muio remoa, sem elericidade. Barefoot Ted oi o mais
“assíduo” na hora de maner a amizade, o que não é uma surpresa; por odas as
suas peculiaridades, ele é um homem com um grande coração. Ele vola lá odo
ano para a Caballos Race e para dividir os lucros da Luna Sandal Company com
Manuel Luna.

3 – Ultramaratonas são corridas que ainda mantém o espírito de correr, as


marcas são menores do que os corredores. Você gosta de competir, Chris?

C.M. - Curiosamene, eu perdi odo o ineresse na compeição (ou alvez não


ão curiosamene assim). Como Caballo, eu prero correr o quano e ão rápido
quano eu quiser e no dia que eu quiser, sem um reino especíco ou disância na
minha cabeça.

4 – Aqui no Brasil nós temos muitas corridas que movem os mais loucos todo
ano (como a Brasil 135, que percorre 135 milhas através da Serra da Mantiqueira
e a Ultra dos Anjos que atravessa o estado de Minas Gerais e tem 235 km de
extensão). A ideia de correr aqui na América do Sul não passa pela sua cabeça?

C.M. - Claro, eu adoraria correr aravés da Serra algum dia. Mas eu esou rancado
em casa nos úlimos rês anos enquano eu esou rabalhando em um novo livro,
enão eu não esou podendo viajar para me diverir por um bom empo.

5 – Depois que o Nascido para Correr foi lançado, as discussões sobre tênis e
mercado se tornaram muito intensas, fazendo com que as marcas prestassem
mais atenção ao lifestyle. Atualmente, uma das mais poderosas empresas
do mundo está investindo em tênis minimalistas e “simuladores de corrida
descalço”, na sua opinião qual é a fatia de “culpa” que o Nascido para Correr
tem nisso tudo?

C.M. - Eu acho que o Nascido para Correr capurou um senimeno que já esava
voando por aí. Muias pessoas esavam começando a suspeiar que as empresas
de ênis esavam vendendo lixo.

6 – Após o livro, Christopher McDouglall continua sendo um escritor que corre


ou agora já é quase um corredor que escreve? Uma experiência como essa pode
mudar a vida de um homem?

C.M. - Eu coninuo sendo um escrior que corre. Eu gaso a maior pare do meu
empo preso em uma mesa e aí explodo pora aora para brincar por uma hora ou
duas nas oresas.

217
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO

7 – A corrida se tornou um grande mercado e em muitos lugares está indo para o


lado oposto do que Caballo e a sua turma cultivavam com tanto carinho na sua
história. Existe a possibilidade dos corredores salvarem o espírito da corrida?

C.M. - A boa noícia é que a Caballos Race coninua com o mesmo espírio de
amor e parilha, e coninua ore aé hoje. Caballo inha cereza que essa corrida
se raaria de pessoas se reunindo pela amizade e pela compeição saudável SEM
inererências corporaivas e isso coninua aé hoje.

8 – Existe um rumor que o livro se tornará um lme em breve, isso é verdade,


Chris? Você pode dar mais detalhes sobre isso?

C.M. - Sim, os direios de imagem do lme já oram adquiridos e um script já esá


em andameno. É impossível prever o que vai aconecer em Hollywood aé que já
enha aconecido, enão, udo que eu posso dizer é que as perspecivas são boas!

9 – Obrigado pela sua atenção e esperamos encontrá-lo aqui no Brasil em


breve para correr com os “tropicálias locos”, seu livro inspira cada corredor
verdadeiro que a gente conhece e a sua história é uma lição de vida. O espaço é
seu para se despedir, muito obrigado.

C.M. - Aos meus amigos brasileiros, muio obrigado e espero que possa correr
com vocês algum dia.
FONTE: Disponível em: <http://vidadetriatleta.com.br/entrevista-mcdouglall/> Acesso em: 14
dez. 2015.

218
RESUMO DO TÓPICO 2

Neste tópico, você aprendeu que:

• A marcha é o movimeno rímico com combinação das orças exernas que


agem no corpo e a resposa das orças inernas.

• A marcha humana raa-se de um movimeno inconsciene e quase auomáico,


alamene complexo.

• O ciclo da marcha divide-se em duas ases disinas (apoio e balanço),


caracerizada por dois conaos iniciais consecuivos realizados pelo mesmo
membro inerior.

• A velocidade da marcha diminui no envelhecimeno, com perdas que variam


de 16% a 20% por década.

• A corrida incorpora a ação de vários níveis do sisema nervoso, considerada


como uma aividade moora alamene complexa e que envolve grande pare
dos músculos do corpo.

• Exige acenuada coordenação da ampliude de movimeno.

• A avaliação biomecânica oca, principalmene, na velocidade e no ipo do


calçado do corredor.

• Com a evolução da biomecânica, a largada na corrida evoluiu para a saída,


hoje um bloco de largada.

• Quando o indivíduo corre, a orça de reação verical do solo é, aproximadamene,


de duas a rês vezes a massa corporal oal na ase de apoio e na eapa de
impulsão da corrida, o pico de orça do solo é maior do que da ase de apoio.

• A ampliude na passada e a requência da passada são os aores que inererem


na velocidade da corrida.

• O ciclismo é uma modalidade que exige resisência e velocidade, além de uma


complexa ineração enre o indivíduo e a biciclea.

• Para ser eciene, o ciclismo requer orças aplicadas e bicicleas mais leves e
com geomeria aerodinâmica.

219
• O pedalar requer movimenos sincronizados de múliplas ariculações em
cadeia cinéica echada visando gerar propulsão por meio da uilização das
orças produzidas, principalmene, por músculos da região lombo-pélvica e
membros ineriores.

• Durane a pedalada, a produção de poência e a aplicação de orça ao pedal,


em cada membro, são aleradas durane odo o ciclo do pé de vela.

• A orça aplicada ao pedal apresena comporamenos dierenciados ao longo


do ciclo da pedalada.

• O ciclo de pedalada divide-se em duas ases, chamadas de ase de propulsão e


ase de recuperação.

• O salo verical é uilizado em diversas modalidades esporivas (coradas e


bloqueios no voleibol, arremessos no handebol, reboes no basqueebol, salos
no balé ec.).

• O salo verical é aeado por diversos aores que inuenciam na orça em


vários segmenos corporais, ariculações, músculos e endões do pono de
visa mecânico e neuromuscular.

• O salo verical em rês ases: impulso, voo e queda.

• Os rês conjunos de salos vericais usados nos eses biomecânicos são o salo
agachado (Squat Jump), o salo com conramovimeno (Countermovement Jump)
e o salo em proundidade (Drop Jump).

• O salo horizonal é uilizado como indicador de orça dos membros ineriores


em análises de perormance.

• O salo horizonal é o salo em disância e o salo riplo, ambos do aleismo.

• A análise biomecânica da naação dierencia-se das demais modalidades,


devido à complexidade do ambiene aquáico.

• A orça do nadador é para gerar propulsão, vencer as orças de arraso do


meio e incremenar a velocidade do nado.

• O ao da naação é denido como o deslocameno de um nadador no meio


líquido aravés de auossusenação e auopropulsão.

• Para avaliar as ações propulsivas enre as braçadas do nado Crawl, uma das
medidas que em se uilizado é o índice de coordenação (IdC).

• A pernada de Crawl é pare imporane do nado e desempenha unções de


propulsão e esabilização.

220
• A pernada é realizada pelo nadador em posição de decúbio venral e as
ariculações envolvidas são joelho, quadril e ornozelo.

• Os movimenos de pernas (esquerda e direia) de Crawl são realizados,


alernadamene, com rajeórias descendene e ascendene.

221
AUTOATIVIDADE

1 Em relação à marcha, assinale V para verdadeiro e F para also sobre suas


caracerísicas:

( ) A marcha é um movimeno rímico.


( ) A marcha precisa do desequilíbrio enre orças exernas e a resposa das
orças inernas proveniene dos músculos, endões, ossos, ligamenos e
cápsulas para se maner consane.
( ) A marcha leva o corpo em locomoção progressiva à rene.
( ) A marcha requer mínimo consumo de energia meabólica.

Assinale a alernaiva que apresena a sequência CORRETA:

a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F

2 Sobre a biomecânica da marcha, assinale a alernaiva VERDADEIRA:

a) ( ) A marcha não é um movimeno inconsciene, mas é alamene


complexo e divide-se em duas ases disinas (giro e balanço enre os
membros direio e esquerdo) onde, na velocidade, de marcha habiual
de 80m/min., esas ases represenam, respecivamene, 62% e 38% do
ciclo de marcha.
b) ( ) A marcha é um movimeno inconsciene, alamene simples e divide-se
em duas ases disinas (apoio e balanço) onde na velocidade de marcha
habiual de 80m/min., esas ases represenam, respecivamene, 62% e
38% do ciclo de marcha.
c) ( ) A marcha é um movimeno inconsciene, alamene complexo e divide-
se em duas ases disinas (apoio e balanço) onde na velocidade de
marcha habiual de 80m/min., esas ases represenam, respecivamene,
42% e 28% do ciclo de marcha.
d) ( ) A marcha é um movimeno inconsciene, alamene complexo e divide-
se em duas ases disinas (apoio e balanço) onde, na velocidade de
marcha habiual de 80m/min., esas ases represenam, respecivamene,
62% e 38% do ciclo de marcha.

3 Assinale a alernaiva CORRETA em relação à senença: A avaliação


biomecânica consiui-se uma imporane erramena para a busca da
melhora do desempenho de corredores, ocando principalmene:

a) ( ) Na orça muscular inerior.


b) ( ) Na velocidade e no ipo do calçado.

222
c) ( ) Nos comprimenos celulares e ósseos.
d) ( ) Na alura do indivíduo.

4 “Quando o indivíduo ______, a orça de reação______ é aproximadamene


de duas a rês vezes a ______ oal na ase de ______ e na eapa de ______
da corrida, o pico de ______ do solo é maior do que da ase de apoio.
Quando ocorre um aumeno na ______ da corrida ambém se em eeios
na magniude da orça de ______ do solo” (MARQUES, 2004).

Assinale a alernaiva CORRETA que preenche a ciação acima:

a) ( ) corre, massa corporal, horizonal do solo, reação, apoio, impulsão,


orça, velocidade.
b) ( ) corre, verical do solo, massa corporal, apoio, impulsão, orça,
velocidade, reação.
c) ( ) corre, apoio, verical do solo, massa corporal, impulsão, orça,
velocidade, reação.
d) ( ) corre, velocidade, verical do solo, impulsão, massa corporal, apoio,
orça, reação.

5 No arigo de Fraga e al. (2013), os auores avaliaram os eeios da adiga


proveniene de uma corrida de 10 km, precedida por ciclismo ou corrida,
no padrão de passada e no sinal eleromiográco (EMG) em nove rialeas
do sexo masculino com empo de práica superior a dois anos. Os eses
oram realizados em duas eapas: corrida do riálon (40 km de ciclismo
seguidos de 10 km de corrida) e corrida prolongada (corrida com duração
igual ao empo que o alea levou para percorrer os 40 km de ciclismo,
seguidos de mais 10 km de corrida).
A abela a seguir oi reirada do arigo, raz as inormações de ampliude
de passada e de requência da passada.

Baseado nas inormações da abela, calcule a velocidade e apone qual das


modalidades êm maior velocidade na corrida.

6 Os dados de um corredor são apresenados a seguir e oram obidos


durane uma corrida de 50 m.

Disância (m) 0 10 21 29 40
Tempo (s) 0 2.9 4.5 6.0 7.6

Com base nos dados apresenados, deermine:

223
a) A velocidade média no percurso de 0 a 40 m.
b) A velocidade média no inervalo de 0 a 6.0 s.
c) A velocidade média no percurso de 10 a 21 m.
d) A velocidade média no inervalo de 3,1 a 5,5 s.

7 Um alea pare de um local e ainge uma velocidade máxima de 570 cm/s


em 4 s. Qual sua aceleração média? Apresene o resulado em m/s2.

8 Em relação ao ciclismo, assinale V para verdadeiro e F para also sobre suas


caracerísicas:

( ) O ciclismo exige resisência, mas não velocidade.


( ) O ciclismo exige uma complexa ineração enre o indivíduo e roupa de
lycra das compeições.
( ) O ciclismo requer orças aplicadas e bicicleas mais leves com geomeria
aerodinâmica.
( ) O pedalar requer movimenos sincronizados de múliplas ariculações
em cadeia cinéica echada.

Assinale a alernaiva que apresena a sequência CORRETA:

a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F

9 “Durane a ______, a produção de ______ e a aplicação de ______, em


cada ______, são aleradas durane odo o ______ de vela, de acordo com a
mudança na posição dos ______, inuenciadas por aores como o ______ e
a ______ do exercício” (CARPES e al., 2007, p. 55).

Assinale a alernaiva correa que preenche a ciação acima:

a) ( ) orça ao pedal, pedalada, membros ineriores, poência, membro, ciclo


do pé, empo inensidade.
b) ( ) membros ineriores, pedalada, poência, orça ao pedal, membro, ciclo
do pé, empo inensidade.
c) ( ) inensidade, ciclo do pé, pedalada, poência, orça ao pedal, membro,
membros ineriores, empo.
d) ( ) pedalada, poência, orça ao pedal, membro, ciclo do pé, membros
ineriores, empo inensidade.

10 Durane a pedalada vários músculos são soliciados, EXCETO:

a) ( ) Deloide
b) ( ) Vaso medial
c) ( ) Bíceps emoral
d) ( ) Semiendinoso

224
11 O ciclo de pedalada divide-se em duas ases ou em quaro quadranes.
Sobre essas disinções, associe os iens abaixo:

I - Fase de propulsão
II - Fase de recuperação
III - Quaro quadranes

( ) 1º de 0º a 90º, o 2º de 90º a 180º, o 3º de 180º a 270º, e o 4º de 270 a 360º


( ) (de 180º a 360º)
( ) (de 0º a 180º)

Assinale a alernaiva que apresena a sequência CORRETA:

a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - III - I
d) ( ) II - I - III

12 Em relação ao salo verical marcha, assinale V para verdadeiro e F para


also sobre suas caracerísicas:

( ) O salo verical é uilizado em diversas modalidades esporivas.


( ) Pode ser usado em coradas e bloqueios no voleibol, arremessos no
handebol, reboes no basqueebol, mas não é usado em alos no uebol e
no balé ec.
( ) O salo verical é aeado somene por orças exernas.
( ) Um jogador de basqueebol realiza em média 65 salos por parida,
enquano jogadores de uebol realizam apenas nove salos.

13 O salo verical envolve uma complea ineração enre vários aores, são
eles, EXCETO:

a) ( ) Força máxima.
b) ( ) Coordenação moora.
c) ( ) Resisência cardiovascular.
d) ( ) Alura das pernas.

14 Em relação à biomecânica da naação, assinale V para verdadeiro e F para


also sobre suas caracerísicas:

( ) A análise biomecânica da naação não dierencia-se das demais


modalidades erresres.
( ) O nadador deve produzir orça necessária para gerar propulsão.
( ) O objeivo do nadador é se deslocar com menor gaso energéico para
uma mesma velocidade de nado.
( ) As direções do nado são complexas e consiuídas por componenes
vericais, horizonais e laerais.

225
Assinale a alernaiva que apresena a sequência CORRETA:

a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-V-V-V
d) ( ) V-F-V-F

226
REFERÊNCIAS
AINHAGNE, M.; SANTHIAGO, V. Cadeira e mochila escolares no processo de
desenvolvimeno da má posura e possíveis deormidades em crianças de 8-11
anos. Colloquium Vitae, v.1, n.1, 2009. Disponível em: <htp://revisas.unoese.
br/revisas/ojs/index.php/cv/aricle/viewFile/149/558>.
Acesso em: 14 dez. 2015.

ALENCAR, T.A.M.; MATIAS, K.F.S. Imporância da avaliação musculoesquelé-


ica e biomecânica para o Bike Fi. Revista Movimenta, v.2, n.3, 2010. Disponível
em: <htp://sudiobike.com.br/wa_les/Impor_C3_A2ncia_20da_20Avalia_
C3_A7_C3_A3o_20Musculoesquel_C3_A9ica_20e_20Biomec_C3_A2nica_20pa-
ra_.pd>. Acesso em: 14 dez. 2015.

ALENCAR, T.A.M.; MATIAS, K.F.S.; OLIVEIRA, F.B. Cinesiologia e biome-


cânica do ciclismo: uma revisão. Revista Movimenta, v.3, n.1, p. 40-51, 2010.
Disponível em: <htp://sudiobike.com.br/wa_les/Cinesiologia_20e_20Bio-
mec_C3_A2nica_20do_20Ciclismo_20-_20Uma_20Revis_C3_A3o.pd>. Acesso
em: 14 dez. 2015.

AMADIO, A.C.; ÁVILA, A.O.V.; GUIMARÃES, A.C.S.; DAVID, A.C.; MOTA,


C.B.; BORGES, D.M.; GUIMARÃES, F.; MENZEL, H.J.; CARMO, J.; LOSS, J.;
SERRÃO, J.C.; SÁ, M.R. E BARROS, R.M.L. Inrodução à Biomecânica para aná-
lise do movimeno humano: descrição e aplicação dos méodos de medição. Re-
vista Brasileira de Fisioterapia, v.3, n.2, p.1-23, 1999. Disponível em: <htps://
www.researchgae.ne/prole/Carlos_Moa5/publicaion/265820361_MTO-
DOS_DE_MEDIO_EM_BIOMECNICA_DO_ESPORTE_DESCRIO_DE_PRO-
TOCOLOS_PARA_APLICAO_NOS_CENTROS_DE_EXCELNCIA_ESPORTI-
VA_(REDE_CENESP_-MET)/links/54abb550c25c4c472912c.pd>. Acesso em:
14 dez. 2015.

AMADIO, A.C.; SERRÃO, J.C. A Biomecânica em Educação Física e Espore.


Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, v. 25, n.esp, p. 15-24, 2011. Disponível em: <htp://
www.scielo.br/pd/rbee/v25nspe/03.pd>. Acesso em: 14 dez. 2015.

AMADIO, A.C.; SERRÃO, J.C. Biomecânica: rajeória e consolidação de uma


disciplina acadêmica. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.18,
n.esp, p.45-54, 2004. Disponível em: <htp://boleime.org/biblioeca/933/Biome-
canica-rajeoria-e-consolidacao-de-uma-disciplina-academica>. Acesso em: 13
dez. 2015.

AMADIO, A.C.; SERRÃO, J.C. Conexualização da biomecânica para a invesigação


do movimeno: undamenos, méodos e aplicações para análise da écnica espor-
iva. Rev. Bras. Educ. Fís., v. 21, n.esp, p.61-85, 2007. Disponível em: <htp://www.
revisas.usp.br/rbee/aricle/download/16665/18378>. Acesso em: 12 dez. 2015.
227
APOLINÁRIO, M.R. Índice de coordenação da braçada do nado Crawl. EFDe-
portes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 16, n.156, 2011. Disponível em:
<htp://www.edepores.com/ed156/coordenacao-da-bracada-do-nado-crawl.
hm>. Acesso em: 13 dez. 2015.

AQUINO, C.F.; VAZ, D.V.; BRÍCIO, R.S.; SILVA, P.L.P.; OCARINO, J.M. e FON-
SECA, S.T. A. Uilização da dinamomeria isocinéica nas ciências do espore
e reabiliação. Rev. bras. ciênc. Mov., v.15, n.1, p. 93-100, 2007. Disponível em:
<htp://poralrevisas.ucb.br/index.php/RBCM/aricle/viewFile/735/738>. Acesso
em: 13 dez. 2015.

ARANGIO, F. Eecos sobre la capacidad de salo en uebolisas a ravés de un


programa con máquinas de musculación en eapa de compeencia. EFDeportes.
com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 14, n.131, 2009. Disponível em: <htp://
www.edepores.com/ed131/capacidad-de-salo-en-ubolisas-de-elie.hm>.
Acesso em: 13 dez. 2015.

ARAUJO, L.G. ARAUJO, L.G.; PEREIRA, S.M.; FREITAS, E.S.; RUSCHEL, C. E


ROESLER, H. Análise do ângulo de exão do joelho na virada no nado Crawl.
EFDeportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 10, n.93, 2006. Disponível
em: <htp://www.edepores.com/ed93/crawl.hm>. Acesso em: 13 dez. 2015.

ARAUJO, L.G.; ARAUJO, L.G.; ALVES, J.V.; MARTINS, A.C.V.; PEREIRA, G.S.
E MELO, S.I.L. e al. Salo verical: Esado da are e endência dos esudos. Rev.
bras. Cienc. e Mov., v.21, n.1, 2013. Disponível em: <htp://poralrevisas.ucb.br/
index.php/RBCM/aricle/view/3132/2484>. Acesso em: 13 dez. 2015.

AVELAR, A.; SANTOS, K.M.; CYRINO, E.S.; CARVALHO, F.O.; DIAS, R.M.R.;
ALTIMARI, L.R. E GOBBO, L.A. Perl anropomérico e de desempenho moor
de aleas paranaenses de usal de elie. Revista Brasileira de Cineantropometria
e Desempenho Humano, v.10, n.1, p.76-80, 2008. Disponível em: <htps://www.
researchgae.ne/prole/Edilson_Cyrino/publicaion/26497517_Anhropomeric_
and_moor_perormance_prole_o_elie_usal_ahlees/links/0cd50b13d3a-
50ca000000.pd>. Acesso em: 13 dez. 2015.

BALOLA, R. Princípios Matemáticos da Filosoa Natural: A Lei da Inércia.


Disseração. Mesrado em Esudos Clássicos - Universidade de Lisboa, 2010.

BARBATTI, M. Conceios Físicos e Meaísicos no jovem Newon: Uma leiura


de Graviaione. Rev. Sociedade Brasileira de História da Ciência, v.17, n.59, p.
1-13, 1997. Disponível em: <htp://homepage.univie.ac.a/mario.barbati/new1.
pd>. Acesso em: 13 dez. 2015.

BARBOSA, T. As habilidades mooras aquáicas básicas. Rev. Digital efdepor-


tes.com, v.6, n.33, 2001. Disponível em: <htp:// www.edepores.com>. Acesso
em: 21 dez. 2015.

228
BARROS, P.V. Notas de aula de Física aplicada aos Fenômenos Biológicos.
Monograa. Física. Insiuo Federal de São Paulo, 2014.

BARROS, R.M. Biomecânica da naação: Considerações sobre a seleção de mo-


delos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. v.9, n.1, p. 60-63, 2010.
Disponível em: <htp://ediorarevisas.mackenzie.br/index.php/reme/aricle/
download/2842/2519>. Acesso em: 13 dez. 2015.

BATES, A.; HANSOS, N. Exercícios Aquáticos Terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998.

BATISTA, L.A. A biomecânica em Educação Física escolar. Perspectivas em Edu-


cação Física escolar, v.2, n.1, p. 36-49, 2001. Disponível em: <htp://les.biome-
canicanoconexoescolar.webnode.com/200000062-0a2770c222/A%20Biomec%-
C3%A2nica%20em%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%ADsica%20Escolar.
pd>. Acesso em: 13 dez. 2015.

BEHNKE, R. S. Anatomia do movimento. Poro Alegre: Armed, 2003.

BELLOCH, S.P. A análise biomecânica em natação. 2006. Disponível em: <htp://www.


noina.com.es/docs/analisis_biomecanico_en_naacion.pd>. Acesso em: 21 dez. 2015.

BRASIL. Secrearia de Educação Fundamenal. Parâmetros curriculares nacio-


nais (PCNs): Educação Física/ Secrearia de Educação Fundamenal. Brasília:
MEC/ SEF, 1998.

CABRAL, B.G.A.T.; CABRAL, S.A.T.; TOLEDO, I.V.R.G.; DANTAS, P.M.S.; MI-


RANDA, H.F. e KNAKCFUSS, M.I. Anropomeria e somaóipo: aores deer-
minanes na seleção de aleas no voleibol brasileiro. Rev. Bras. Ciênc. Esporte,
v.33, n.3, p.733-746, 2011. Disponível em:
<htp://www.scielo.br/pd/rbce/v33n3/a14v33n3>. Acesso em: 13 dez. 2015.

CARDOSO, J.R.; GUERINO, C.S.M.; SANTOS, M.B.; MUSTAFÁ, T.A.D.A.; LO-


PES, A.R.; PAULA, M.C. Inuência da uilização da órese de ornozelo durane
aividades do voleibol: avaliação eleromiográca. Rev. Bras. Med. Esporte, v.11,
p. 276-280, 2005. Disponível em: <htp://www.scielo.br/scielo.php?scrip=sci_ar-
ex&pid=S1517-86922005000500006>. Acesso em: 13 dez. 2015.

CAROMANO, A.F.; NOWOTNY, J.P. Princípios ísicos que undamenam a


hidroerapia. Fisioterapia Brasil, v.3, n.6, p.1-9, 2002. Disponível em: <htp://
www.poolerapia.com.br/poral/arigospoolerapia/Principios%20Fisicos%20
que%20Fundamenam%20a%20Hidroerapia.pd>. Acesso em: 13 dez. 2015.

CARPES, F.P.; ROSSATO, M.; SANTOS, J.O.L.; PORTELA, L.O.C. E MOTA, C.B.
Abordagem biomecânica das relações enre a cinemáica, inensidade do exercí-
cio e dominância de membros em ciclisas. Revista Brasileira de Biomecânica,
v.7, n.13, 2007. Disponível em: <htp://cirus.uspne.usp.br/biomecan/ojs/index.
php/rbb/aricle/view/9/12>. Acesso em: 13 dez. 2015.

229
CENTRO INTERUNIVERSITARIO di Servizi di Ingegneria Biomedica, Iália.
Resumo: Pai da Biomecânica - Vida e obra de Alonso Borelli. Giovanni Alonso
Borelli (1608 - 1679). Disponível em: <htp://www.bioingegneria.uniba.i/borelli.
hml>. Acesso em: 25 nov. 2015.

COLEDAM, D.H.C.; ARRUDA, G.A.; SANTOS, J.W. e OLIVEIRA, A.R. Relação


dos salos verical, horizonal e sêxuplo com a agilidade e velocidade em crian-
ças. Rev. bras. educ. fís. esporte, v.27, n.1, p. 43-53, 2013. Disponível em: <htp://
www.scielo.br/pd/rbee/v27n1/v27n1a05>. Acesso em: 13 dez. 2015.

CORRÊA, S.C.; MASSETO, S.T.; FREIRE, E.S. Mecânica de Fluidos: Uma pro-
posa de inegração da eoria com a práica. Rev. Mackenzie Física e Esporte,
v.10, n.1, p. 115-119, 2011. Disponível em: <htp://ediorarevisas.mackenzie.br/
index.php/reme/aricle/view/3637>. Acesso em: 13 dez. 2015.

CORRÊA, S.C.; FREIRE, E.S. Biomecânica e Educação Física Escolar: Possibili-


dade de Aproximação. Rev. Mackenzie de Educação Física e Esporte. v.3, n.3,
p.107-123, 2004. Disponível em: <htp://ediorarevisas.mackenzie.br/index.php/
reme/aricle/view/1324>. Acesso em: 13 dez. 2015.

COSTA, G.L. Análise de equilíbrio corporal submetido a esforços de acelera-


ção e desaceleração na direção antero-posterior: esudo ransversal. Dissera-
ção. Mesrado. Faculdade de Guaraingueá, 2014.

COSTA, R. A Eséica do Corpo na Filosoa e na Are da Idade Média: exo e


imagem. Transformação, v. 35, p. 161-178, 2012. Disponível em: <htp://www.ri-
cardocosa.com/arigo/eseica-do-corpo-na-losoa-e-na-are-da-idade-media>.
Acesso em: 14 dez. 2015.

COTTA, R.M.; BARLETTA, G.; MONTEIRO, A.C.; AFFONSO, C.O. e SANTOS,


W.F. Uilização dos eses de salo verical e salo horizonal para prescrição de
reinameno pliomérico. EFDeportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano
14, n.131, 2009. Disponível em: <htp://www.edepores.com/ed131/prescricao-
-de-reinameno-pliomerico.hm>. Acesso em: 13 dez. 2015.

DELWING, G. PASINI, M.; TORRE, M.L.; SCHAURICH, R.; CHAISE, F. e LOSS. Mo-
delo para quanicação das orças musculares e ariculares na coluna cervical durane o
ciclismo. Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecânica. São Paulo, 2007.

DIEFENTHAELER, F.; BINI, E.; RICO, R.; LAITANO, O.; CARPES, F.P.; MOTA,
C.B.; GUIMARÃES, A.C.S. Proposa meodológica para a avaliação da écnica da
pedalada de ciclisas: esudo de caso. Rev. Bras. Med. Esporte, v.14, n.2, p.39-44,
2008. Disponível em: <htp://www.urgs.br/biomec/aricles/Neo%202001%20
-%20pedal.pd>. Acesso em: 13 dez. 2015.

DOBLER, G. Cinesiologia: undamenos, práica, esquemas de erapia. Barueri:


Manole, 2003.

230
DONSKOI, D.; ZATSIORSKY, V. Biomecânica de los ejercicios físicos. Moscou:
Madrugada, 1988.

DORST, L.M. História da cinesiologia e biomecânica. 2012. Disponível em:


<htp://p.slideshare.ne/GlaukusBueno/hisria-da-cinesio-e-biomecnica>. Acesso
em: 25 nov. 2015.

DREYER NETO, C.; SCHMIDT, G.; CANDOTTI, C.T. Desenvolvimeno de uma


plaaorma de orça em pedal de ciclismo. Revista Brasileira de Biomecâni-
ca, n.3, 2001. Disponível em: <htp://www.urgs.br/biomec/aricles/Neo%20
2001%20-%20pedal.pd>. Acesso em: 14 dez. 2015.

DURAN, J. E. R. Biofísica – Fundamentos e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Preni-


ce, 2003.

DZIEMIDKO, H.E. O Livro Completo da Medicina Energética. São Paulo: Ma-


nole, 2000.

ESTRAZULAS, J.A. Inuência De Variáveis Cinéicas Durane A Propulsão


No Salo Horizonal De Crianças Em Fase De Desenvolvimeno. FIEP Bulletin
On-line, v. 80, 2010. Disponível em: <htp://www.epbullein.ne/index.php/
epbullein/aricle/view/1109>. Acesso em: 13 dez. 2015.

FALKNER, F. e TANNER, J.M. Human growth, a comprehensive treatise. 2. ed.


New York: Plenum Press, 1986.

FIELD, Derek. Anatomia palpatória. São Paulo: Manole, 2001.

FORNASARI, C. A. Manual para o estudo da cinesiologia. São Paulo: Manole,


2001.

FRACAROLLI, J.L. Análise Mecânica dos Movimentos Gímnicos e Esportivos.


3. ed., Rio de Janeiro: Culura Médica, 1998.

FRAGA, C.H.W.; BLOEDOW, L.S.; GUIMARÃES, A.C.S. e VAZ M.A. Análise


de variáveis cinemáicas na corrida do Triahlon obidas em prova simula-
da. Revista Brasileira de Biomecânica, ano 8, n.14, p.16-20, 2007. Disponível
em: <htp://cirus.uspne.usp.br/biomecan/ojs/index.php/rbb/aricle/downlo-
ad/36/27>. Acesso em: 13 dez. 2015.

FRAGA, C.H.W.; BIANCO, R.; SERRÃO, J.C.; SOUZA, P.E.S.; AMADIO, A.C.;
GUIMARÃES, A. C.S. e VAZ, M.A. Comparação das variáveis eleromiográcas
e cinemáicas enre uma corrida do “ riahlon” e uma corrida prolongada.
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v.27, n.2, p.179-186, 2013. Dis-
ponível em: <htp://www.revisas.usp.br/rbee/aricle/view/58558>. Acesso em:
13 dez. 2015.

231
GOMES, M.M. Caracerísicas cinemáicas e cinéicas do salo veri-
cal: comparação enre jogadores de uebol e basqueebol. Rev. Bras.
Cineantrop. Desempenho Hum, v.11, n.4, p.392-399, 2009. Disponí-
vel em: <htps://www.google.com.br/url?sa=&rc=j&q=&esrc=s&sour-
ce=web&cd=1&cad=rja&uac=8&ved=0ahUKEwjVuvmejZHLAhVDl-
ZAKHUPxALoQFggcMAA&url=htps%3A%2F%2Fwww.researchgae.
ne%2Fpublicaion%2F26847869_Caracerisicas_cinemaicas_e_cineicas_do_
salo_verical_comparacao_enre_jogadores_de_uebol_e_basqueebol&usg=A-
FQjCNEblE3cnrZVMbWxdG8mTDpqAcXwg&sig2=iKO_eAcLaMJP1c3Sy6V-
J2A>. Acesso em: 13 dez. 2015.

GUALDI-RUSSO, E.; ZACCAGNI, L. Somaoype, role and perormance in elie


volleyball players. J Sports Med Phys Fitness, v. 41, n. 2, 2001. Disponível em:
<htp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11447371>. Acesso em: 13 dez. 2015.

GUILLAMÓN, A.R. Biomecánica del movimieno humano: evolución hisórica


y aparaos de medida. EFDeportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 18,
n.188, janeiro, 2014. Disponível em: <htp://www.edepores.com/ed188/biome-
canica-del-movimieno-humano.hm>. Acesso em: 13 dez. 2015.

HALL, S. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

HALL, S. J. Biomecânica básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1, 8. ed. São


Paulo: Livros Técnicos e Cienícos Ediora S/A, 2008.

HAMILL, J.; KNUDZEN, K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. 2.


ed. São Paulo: Manole, 2008.

HAY, J.G. Biomecânica das Técnicas Desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Inera-
mericana, 1981.

HOLDERBAUM, G.G.; PETERSEN, R.D.S.; GUIMARAES, A.C.S. Ineração de


variáveis biomecânicas na composição de “eedback” visual aumenado para o
ensino do ciclismo. Rev. bras. educ. fís. esporte, v.26, n.4, 2012. Disponível em:
<htp://www.revisas.usp.br/rbee/aricle/view/52881>. Acesso em: 13 dez. 2015.

KIRKWOOD, R.N.; GOMES, H.A.; SAMPAIO, R.F.; CULHAM, E. e COSTI-


GAN, P. Análise biomecânica das ariculações do quadril e joelho durane
a marcha em paricipanes idosos. Acta Ortop. Bras., v.15, n.5, p. 267-271,
2007. Disponível em: <htp://www.scielo.br/scielo.php?scrip=sci_artex&pi-
d=S1413-78522007000500007>. Acesso em: 12 dez. 2015.

KIRKWOOD, R.N.; ARAÚJO, P.A.; DIAS, C.S. Biomecânica da marcha em ido-


sos caidores e não caidores: uma revisão da lieraura. Rev. Bras. Cienc. e Mov.,
v.14, n.4, p.103-110, 2006. Disponível em: <htps://www.researchgae.ne/prole/

232
Renaa_Kirkwood/publicaion/262181039_Gai_biomechanics_in_elderly_al-
lers_and_non_allers_a_lieraure_review/links/546603110c25eb18016014.pd>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: undamenos e écnicas. São


Paulo: Manole, 2005.

LEHMKUHL, D.L. e SMITH, L.K. Cinesiologia clínica. 4. ed. São Paulo: Mano-
le, 1987.

MARQUES JUNIOR, N.K. Sugesão do Mawashi Geri do Caraê SHookan com


embasameno da biomecânica. Revista Movimenta, v.4, 2011. Disponível em:
<htp://www.edepores.com/ed171/soco-no-makiwara-do-karae-shookan.
hm>. Acesso em: 12 dez. 2015.

MARQUES, N.K. Biomecânica aplicada a locomoção e o salo do voleibol. EF-


Deportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, amo 10, n.77, 2004. Disponível em:
<htp://www.edepores.com/ed77/biomec.hm>. Acesso em: 13 dez. 2015.

MARQUES, N. R.; HALLAL, C. M.; GONÇALVES, M. Características


biomecânicas, ergonômicas e clínicas da postura sentada: uma revisão.
Disponível em: <htp://www.scielo.br/scielo.php?scrip=sci_artex&pi-
d=S1809-29502010000300015>. Acesso em: 14 dez. 2015.

MARTINS, E.A.; CARPES, F.P.; DAGNESE, F. e KLEINPAUL, J.F. Avaliação do


posicionameno corporal no ciclismo compeiivo e recreacional. Rev. Bras.Ci-
neantropom. Desempenho Hum, v.9, n.2, 2007. Disponível em: <htps://periodi-
cos.usc.br/index.php/rbcdh/aricle/view/4061/16712>. Acesso em: 12 dez. 2015.

MARTINS, R.C. Análise das variáveis dinâmicas dos saltos verticais. (Mono-
graa), Escola de Educação Física, Fisioerapia e Terapia Ocupacional, Universi-
dade Federal de Minas Gerais, Belo Horizone, 2009.

MASSAUD, M.G.; CORRÊA, C.R. Natação na idade escolar. Rio de Janeiro:


Sprin, 2003.

McGINNIS, P. M. Biomecânica do esporte e exercício. 3. ed. Poro Alegre: Ar-


med, 2015.

MESQUITA FILHO, R.B.; CASTRO, F.A.S. Análise eleromiográca dos mús-


culos dos membros ineriores no movimeno da pedalada: uma revisão biblio-
gráca. EFDeportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 16, n.163, 2011.
Disponível em: <htp://www.edepores.com/ed163/analise-eleromiograca-
-dos-musculos-da-pedalada.hm>. Acesso em: 12 dez. 2015.

MICHA, D.N.; FERREIRA, M. Física no espore – Pare 1: salos coleivos. Uma


moivação para o esudo da mecânica aravés da análise dos movimenos do

233
corpo humano a parir do conceio de cenro de massa. Rev. Bras. Ensino de
Física, v.35, n.3, p. 3301-3304, 2013. Disponível em: <htp://www.scielo.br/scie-
lo.php?pid=S1806-11172013000300001&scrip=sci_artex>. Acesso em: 12 dez.
2015.

MICHALAK, J.; TROJE, N.F.; HEIDENREICH, T. Embodied efecs o mindul-


ness-based cogniive herapy. Journal of Psychosomatic Research, v.68, 2010.
Disponível em: <htp://www.mindulnessblog.nl/images/pd/Michalak_2010_
Embodied_efecs_MBCT.pd>. Acesso em: 12 dez. 2015.

MICHALAK, J., ROHDE, K., TROJE, N.F. How we walk afecs wha we remem-
ber: Gai modicaions hrough bioeedback change negaive afecive memory
bias. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, v.46, 2015. Di-
sponível em: <htp://www.biomoionlab.ca/Tex/MichalakEAl2015.pd>. Acesso
em: 12 dez. 2015.

MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia. Rio de Janeiro: Sprin, 2000.

MORAIS FILHO, M.C.; REIS, R.A.; KAWAMURA, C.M. Avaliação do padrão de


movimeno dos joelhos e ornozelos durane a mauração da marcha normal.
Acta. Ortop. Bras., v.18, n.1, 2010. Disponível em: <htp://www.scielo.br/scielo.
php?scrip=sci_artex&pid=S1413-78522010000100004>. Acesso em: 12 dez.
2015.

MORÉ, F.C.; CARPES, F.P.; CASTRO, F.A.S. Simeria das orças no nado Crawl:
inuência da respiração. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecâni-
ca, 2007.

MOURA, N.A.; MOURA, T.F.P.; BORIN, J.P. Buscando relações enre veloci-
dade de abordagem e desempenho em salos horizonais: esudo a parir de
aleas de elie do roéu Brasil de aleismo 2003. Rev. bras. Cienc. e Mov., v.13,
n.3, 2005. Disponível em: <htp://poralrevisas.ucb.br/index.php/RBCM/aricle/
viewFile/640/651>. Acesso em: 12 dez. 2015.

NAKAMURA, F. Y.; BORGES, T.O.; VOLTARELLI, F. A.; GOBBO, L.A.; KOS-


LOWISKI, Á.A.; PEREIRA, P.C.F. e KOKUBUN, E. Inclusão do ermo de “Inér-
cia” aeróbia no modelo de velocidade críica aplicado a canoagem. Rev. Ed.
Física/UEM, v.16, n.1, 2005. Disponível em: <htps://www.google.com.br/url?-
sa=&rc=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uac=8&ved=0ahUKEwi5__
aqk5HLAhVGTJAKHXJUBX4QFggcMAA&url=htp%3A%2F%2Fcanoagem.
org.br%2Fbiblioeca%2Farquivos%2Fbiblioeca_inclusao_ermo_inercia_aero-
bia_2006_alvaro_acco.pd&usg=AFQjCNHmaj8ET9lOvMDXeVRe0uImVuR-
TA&sig2=BMU78bDVDbjMLX-D_0gA&bvm=bv.115277099,d.Y2I>. Acesso em:
12 dez. 2015.

NEUMANN, D.A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. Rio de Janei-


ro: Elsevier, 2011.

234
NIGG, B.M.; HERZOG, W. Biomechanics of the musculo-skeletal system.
Chicheser: Jonh Wiley & Sons, 1995.

NORTON, K.; OLDS, T. Morphologia evoluion o ahlees over he cenu-


ry: causes and consequences. J Sports Med., v. 31, n.11, 2001. Disponível em:
<htp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11583103>. Acesso em: 12 dez. 2015.

NUNES, L.A.M.; ALVES, F.J.B.F. Relações enre rolameno do corpo e caracerís-


icas cinemáicas da écnica de cosas. Revista Brasileira de Biomecânica, v.11,
n.20, 2013. Disponível em: <htp://cirus.uspne.usp.br/biomecan/ojs/index.php/
rbb/aricle/download/157/125>. Acesso em: 12 dez. 2015.

ORTALE, J.R. A importância da anatomia na formação do médico. Depara-


meno de Ciências Morolõgicas-Insiuo de Ciências Biológicas- PUCCAMP.
S.D. Disponível em: <htp://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/
bioikos/aricle/viewFile/971/948>. Acesso em: 25 nov. 2015.

OSCARINO, J.M.; SILVA, P.L.P.; VAZ, D.V.; AQUINO, C.F.; BRÍCIO, R.S. e
FONSECA, S.T. Eleromiograa: inerpreação e aplicações nas ciências da rea-
biliação. Fisioter. Bras., v.6, n.4, 2005. Disponível em: <htp://bases.bireme.br/
cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScrip=iah/iah.xis&src=google&base=LILA-
CS&lang=p&nexAcion=lnk&exprSearch=491197&indexSearch=ID>. Acesso em:
12 dez. 2015.

PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Atlas de anatomia humana, v. 3, 23. ed. Rio de Janei-
ro: 2013.

PEREIRA, P.C.; NOHAMA, P.; MANFFRA, E.F. E JORDAN, M. Modelagem


Biomecânica do Corpo Humano Aplicando Técnicas da Robótica. Programa
de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde, Poniícia Universidade Caólica do
Paraná, Curiiba, Brasil, (PPGTS/PUCPR). S.D. Disponível em: <htp://www.sbis.
org.br/cbis/arquivos/1048.pd>. Acesso em: 25 nov. 2015.

PEREIRA, R.H.F.A.; LIMA, W.P. Inuência do reinameno de orça na econo-


mia de corrida em corredores de endurance. Revista Brasileira de Prescrição e
Fisiologia do Exercício, v.4, n.20, 2010. Disponível em: <htp://dialne.unirioja.
es/descarga/ariculo/4923334.pd>. Acesso em: 12 dez. 2015.

PETROSKI, E.L. Antropometria: écnicas e padronizações. Poro Alegre: Palloti,


2003.

PORTO, F.; ALMEIDA, H.; ARAÚJO, M.P. E GURGEL, J.L. A biomecânica como
disciplina ransversal na ormação de proessores de educação ísica. Revista
CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, v.7, 2015.
Disponível em: <htp://www.cpaqv.org/revisa/CPAQV/ojs2.3.7/index.php?jour-
nal=CPAQV&page=aricle&op=view&pah%5B%5D=90&pah%5B%5D=75>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

235
PRUDÊNCIO, M.V. (coord). Biomecânica do movimento humano: caderno de
reerência de espore, 9. Fundação Vale UNESCO, 2013, 36p. Disponível em:
<htp://unesdoc.unesco.org/images/0022/002250/225002POR.pd>. Acesso em: 18
dez. 2015.

RAFAEL, M.A.; OLMO, M.Á.F.; GONZALÉZ, O.V.; JÓDAR, X.A.; PÉREZ,


F.J.V. DSJ (salo verical sem conra-movimeno a parir de exão de joelhos
acima de 120º) e corrida de velocidade de 30m a parir do repouso. Fit. Perf. J,
v.7, n.5, 2008. Disponível em: <htps://dialne.unirioja.es/servle/ariculo?codi-
go=2936150>. Acesso em: 12 dez. 2015.

RANGEL, R.N. Práticas de Físico-Química. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher,


2006.

RASH, P.J. e BURKE, R.K. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1979.

RISCH, O.A.; CASTRO, F.A.S. Desempenho em naação e pico de orça em Te-


hered Swimming. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2007.

SALMELA, L. F. T; MONTEIRO, C. M. S. Papel do músculo bíceps braquial na


estabilização da articulação glenoumeral: revisão aômico-uncional e implica-
ções clínicas. Disponível em: <htp://www.revisas.usp.br/pusp/aricle/viewFi-
le/79395/83455>. Acesso em: 20 dez. 2015.

SANTOS, R. e FUJÃO, C. Antropometria. Universidade de Évora – Curso Pós-


-Graduação: Técnico Superior de HST, S.d., 20p. Disponível em: <le:///C:/Users/
Win7/Downloads/ler.pd>. Acesso em: 8 dez. 2015.

SANTOS, S.S. e GUIMARÃES, F.J.S.P. Avaliação biomecânica de aleas para-


olímpicos brasileiros. Rev. Bras. Med. Esporte, v.8, n.3, 2002. Disponível em:
<htp://www.scielo.br/pd/rbme/v8n3/v8n3a05>. Acesso em: 8 dez. 2015.

SCHLUSSEL, M.M.; ANJOS, L.A.; KAC, G. A dinamomeria manual e seu uso


na avaliação nuricional. Rev. Nutr., v.21, n.2, 2008. Disponível em: <htp://
www.scielo.br/scielo.php?scrip=sci_artex&pid=S141552732008000200009&ln-
g=en&nrm=iso&lng=p>. Acesso em: 12 dez. 2015.

SCHNEIDER, P.; BENETTI, G.; MEYER, F. Força muscular de aleas de volei-


bol de 9 a 18 anos aravés da dinamomeria compuadorizada. Rev. Bras. Med.
Esporte, v.10, n.2, 2004. Disponível em: <htp://www.scielo.br/pd/rbme/v10n2/
a03v10n2>. Acesso em: 12 dez. 2015.

SILVA, C.G.; TERTULIANO, I.; APOLINARIO, M. e OLIVEIRA, T. Natação: Os


4 nados. Saídas, Viradas e Chegadas. São Paulo: Fonoura, 2011.

236
SILVA, F. ROCHA, E.; SOARES, D.; LOSS, J . Caracterização do torque de resis-
tência a partir das características musculares do quadríceps. Arigo. Educação
Física. Laboraório de Pesquisa do Exercício. Universidade Federal do Rio Gran-
de do Sul – URGS, 2005.

SILVA, J.P.B.M. A história da anatomia e a sua importância no desenvolvimen-


to das ciências farmacêuticas. Disseração. Mesrado em Ciências Farmacêui-
cas, Universidade Lusóona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa, 2014.

SILVA, K.R.; MAGALHÃES, J.; GARCIA, M.A.C. Desempenho do salo verical


sob dierenes condições de execução. Arquivos em movimento, v.1, n.1, 2005.
Disponível em:
<htps://revisa.eed.urj.br/EEFD/aricle/viewFile/219/171>. Acesso em: 12 dez.
2015.

SILVA, K.R.; MAGALHÃES, J.; GARCIA, M.A.C. Desempenho do salo verical


sob dierenes condições de execução. Arquivos em movimento, v.1, n.1, 2005.
Disponível em: <htps://revisa.eed.urj.br/EEFD/aricle/viewFile/219/171>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

SILVA, P. e OLIVEIRA, G. Análise biomecânica e neuromuscular da muscula-


ura exensora do rem inerior no salo de impulsão verical. EFDeportes.com,
Revisa Digial. Buenos Aires, ano 9, n.67, 2003. Disponível em: <htp://www.
edepores.com/ed67/biomec.hm>. Acesso em: 12 dez. 2015.

SILVA, S.R.D.; FRAGA, C.H.W. e GONÇALVES, M. Eeio da adiga muscular


na biomecânica da corrida: uma revisão. Motriz, v.13 n.3, 2007. Disponível em:
<htp://www.edepores.com/ed67/biomec.hm>. Acesso em: 12 dez. 2015.

SKINNES, A.T.; THOMSON A.M. Dufeld: Exercícios na Água. 3. ed., São Pau-
lo: Manole 1985.

SOARES, B.; TOURINHO FILHO, H. Análise da disância e inensidade dos des-


locamenos numa parida de usal, nas dierenes posições de jogo. Rev. Bras.
de Ed. Fís., v.20, n.2, p.93-101, 2006. Disponível em: <htp://www.revisas.usp.
br/rbee/aricle/view/16617>. Acesso em: 12 dez. 2015.

SOARES, N.T. Um novo reerencial anropomérico de crescimeno: signicados


e implicações. Rev. Nutr., v.16, n.1, 2003. Disponível em: <htp://www.scielo.br/
scielo.php?scrip=sci_artex&pid=S141552732003000100010>. Acesso em: 12
dez. 2015.

SOUSA, A.V.C. Inuência do reino em eseira na marcha em dupla area em


indivíduos com Doença de Parkinson: esudo de caso. Fisioter. Pesqui., v.21,
n.3, 2014. Disponível em: <htp://www.scielo.br/pd/p/v21n3/p_1809-2950-
p-21-03-00291.pd>. Acesso em: 12 dez. 2015.

237
STORNIOLO JUNIOR, J.L.L.; FISCHER, G.; PEYRÉ-TARTARUGA, L.A. Com-
paração enre dois méodos para deerminação de poência mecânica em salos
vericais. Rev. Educ. Fis/UEM, v.23, n.2, 2012. Disponível em: <htp://www.
scielo.br/scielo.php?scrip=sci_artex&pid=S198330832012000200010>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

TEIXEIRA, C.S. e MOTA, C.B. A biomecânica e a Educação Física. EFDeportes.


com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 12, n.113, Ocubre, 2007. Disponível em:
<htp://www.edepores.com/ed113/a-biomecanica-e-a-educacao-sica.hm>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

TORTORA, G.J. Corpo humano. 4. ed. Poro Alegre: Armed, 2001.

TRIBESS, S.; PETROSKY, E.L.; RODRIGUES-AÑEZ, C.R. Percenual de gordura


em praicanes de condicionameno ísico pela impedância bioelérica e pela éc-
nica anropomérica. EFDeportes.com, Revisa Digial. Buenos Aires, ano 9, n.64,
Seembro, 2003. Disponível em: <htp://www.edepores.com/ed64/anrop.hm>.
Acesso em: 12 dez. 2015.

TUBINO, M.J.G. Metodologia Cientíca do Treinamento Desportivo. 8. ed, São


Paulo: Ibrasa, 1984.

UNESCO. Biomecânica do movimeno humano. Cadernos de referência de


esporte, 9. ed. Brasília: Fundação Vale UNESCO, 2013, 36 p. Disponível em:
<htp://unesdoc.unesco.org/images/0022/002250/225002POR.pd>. Acesso em: 25
nov. 2015.

VILELA, J. (coord.). Cinesiologia. Pona Grossa – PR: UEPG, 2011.

WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.

WILLIAMS, M; LISSNER, H. R. Biomechanics of human motion. Philadelphia:


W. B. Saunders Company, 1977.

WINTER, D.A. Biomechanics and motor control of human movement. 2. ed.,


John Wiley and Sons: New York, 1990.

238

Você também pode gostar