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BIOMECÂNICA
Profª. Rafaela Liberali
Profª. Simone A. P. Vieira
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Profª. Rafaela Liberali
Profª. Simone A. P. Vieira
L695c
Liberali, Rafaela
Cinesiologia e biomecânica / Rafaela Liberali; Simone A. P.
Vieira : UNIASSELVI, 2016.
238 p. : il
ISBN 978-85-7830-955-8
Impresso por:
AprESENtAçãO
Prezado acadêmico(a)!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enm, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
V
VI
SuMárIO
UNIDADE 1 - POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA? ........................... 1
VII
6 CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL................................................ 64
6.1 CERVICAL ..................................................................................................................................... 65
6.2 TORÁCICA.................................................................................................................................... 66
6.3 LOMBAR........................................................................................................................................ 69
6.4 SACRO............................................................................................................................................ 71
6.5 CÓCCIX.......................................................................................................................................... 74
7 BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL............................................................................. 76
8 MEMBROS SUPERIORES ............................................................................................................... 78
8.1 OMBROS ........................................................................................................................................ 78
8.2 COTOVELO................................................................................................................................... 83
8.3 PUNHO .......................................................................................................................................... 86
8.4 MÃOS ............................................................................................................................................. 89
8.4.1 Principais movimenos da mão ......................................................................................... 90
9 MEMBROS INFERIORES................................................................................................................ 92
9.1 QUADRIL....................................................................................................................................... 93
9.2 JOELHO.......................................................................................................................................... 98
9.3 TORNOZELO E PÉ....................................................................................................................... 103
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................ 110
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 114
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 115
VIII
10.1.2 Alavancas de segunda classe ou iner-resisene .......................................................... 164
10.1.3 Alavancas de erceira classe ou inerpoene ................................................................. 166
11 NOÇÕES DE HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
(DENSIDADE, DENSIDADE RELATIVA, EMPUXO, FLUTUAÇÃO,
VISCOSIDADE, TENSÃO SUPERFICIAL E PROPULSÃO) ................................................ 168
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................ 174
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 181
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 182
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em dois ópicos. Em cada um deles, você
enconrará aividades que o(a) ajudarão a xar os conhecimenos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
DIFERENCIAÇÃO ENTRE
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
1 INTRODUÇÃO
Nese ópico você verá que a Cinesiologia e a Biomecânica esão
inseridas denro do conexo da Educação Física, pois, ao propor uma
aividade de movimeno ao aluno na escola, o proessor deve observar que
esse movimeno em orças inernas e exernas auando, quais são seus
limies, levando à práica de um movimeno com segurança, eviando assim,
em muios casos, aé lesões.
2 CONCEITUAÇÕES DA CINESIOLOGIA
A Cinesiologia vem do grego kínesis = movimeno + logos = raado, sendo
denida como a ciência que em como enoque a análise dos movimenos, ou seja,
esuda os movimenos do corpo humano (DOBLER, 2003). A Cinesiologia é uma
união enre:
3
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
4
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
3 CONCEITUAÇÕES DA BIOMECÂNICA
“A biomecânica procura medir, modelar, explicar, caegorizar e caalogar
os padrões de movimeno baseando-se na ísica do movimeno humano, que pode
ser dividida em biomecânica desporiva, ocupacional e de reabiliação (VILAS-
BOAS, 2001, p. 49) ”.
5
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
“Ciência que examina o eeio produzido pelas orças que auam exerna
e inernamene no organismo” (NIGG; HERZOG, 1995).
7
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
8
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
ATIVIDADE PRÁTICA
9
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
LEITURA COMPLEMENTAR
DPF: No Brasil, não se dá ana ênase ao jogo de duplas como no ênis universiário
americano. Para se ornar um bom duplisa na quadra rápida, que ajuses um
ípico jogador simplisa de saibro deve azer?
10
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
DPF: Em sua opinião, qual é o vício de mecânica errada mais recorrene no Brasil
enre enisas juvenis de compeição?
LUDGERO:
* SAQUE: uilizar pouco os membros ineriores para gerar poência.
* FOREHAND: cruzar os braços durane a erminação.
* BACKHAND 1 MÃO: conao raquee-bola arasado.
*BACKHAND 2 MÃOS: não uilizar como se deve o braço não dominane
(exensão do coovelo no conao).
* VOLEIO: muia ampliude na ase de preparação.
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
• A Cinesiologia é uma ciência que em como enoque a análise dos movimenos.
12
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-V-F-V
d) ( ) V-F-V-F
3 Conorme seus esudos, a biomecânica az pare dos PCNs (1998) no bloco
de coneúdos denominado conhecimenos sobre o corpo, e enquano
coneúdo regular de ensino, em como undameno cenral a adequação
dos hábios gesuais e posurais, como, por exemplo, levanar um peso e
equilibrar objeos. Sobre esse aspeco da biomecânica no conexo escolar,
analise as seguines senenças:
13
Agora, assinale a alernaiva CORRETA:
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
CONHECENDO A CINESIOLOGIA E
A BIOMECÂNICA
1 INTRODUÇÃO
Nese ópico, você enenderá a rajeória hisórica da Cinesiologia e da
Biomecânica aé a sua aplicação nos dias auais e sua inserção no ambiene
escolar. Iniciaremos conando a hisória desde os primórdios da civilização e
como elas vêm acompanhando a evolução da sociedade, principalmene no
ambiene escolar.
15
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
2.1 ANTIGUIDADE
Os gregos oram pioneiros nos elemenos básicos do conhecimeno em
Maemáica, Física, Mecânica e Medicina. Rasch e Burke (1977) aponam dois
cienisas que iveram inuência nessa época:
16
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
NOTA
17
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
2.3 RENASCIMENTO
Após o período hisórico da Idade Média que durou mais de 1000 anos
e que esabilizou o processo de desenvolvimeno da cinesiologia, Leonardo da
Vinci (1452-1519) ao realizar novos esudos a respeio do corpo humano, acabou
com essa esagnação (RASCH e BURKE, 1977).
No século XVI surgiu André Vesálio (1514-1564), que seria o que conesou
as ideias de Galeno, reormando os conceios da anaomia (ORTALE, s.d).
NOTA
19
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
20
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
NOTA
21
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
22
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
2.5 ILUMINISMO
Nessa época começam as discussões em orno da orça, com o
desenvolvimeno da mecânica de Lagrange. Joseph-Louis Lagrange ormulou
a mecânica clássica que combina a conservação do momeno linear com a
conservação da energia, auxiliando nos aspecos da biomecânica, como no
melhor enendimeno da orça, nos momenos e energia, na conração muscular
inuenciada pelas orças eléricas, bioquímicas e mecânicas, e aciliou o esudo
da dinâmica do movimeno humano (GUILLAMÓN, 2014).
DICAS
DICAS
DICAS
24
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
25
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
26
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
NOTA
No Brasil, há poucos anos que a Biomecânica começou a ser usada. Iniciou com o
apoio que algumas instituições de ensino superior brasileiras receberam do governo alemão.
Um dos marcos históricos desta relação deu-se em 1965, ano em que foi concretizado o
convênio cultural entre o Brasil e a República Federal da Alemanha para a introdução da
Biomecânica nos cursos de Educação Física no Brasil. Como uma das ações previstas
nesse convênio, no ano de 1976, o professor Hartmut Riehle ministrou cursos na Escola de
Educação Física da Universidade de São Paulo e na Universidade Federal de Santa Maria, com
o intuito de fomentar o desenvolvimento da área, e estabelecer as bases para o curso de
formação de especialistas em Biomecânica. A partir daí, tal condição levou a Biomecânica
a se expandir para além do espaço disciplinar da Educação Física e do Esporte, gerando
importantes relações multidisciplinares (AMADIO; SERRÃO, 2011, p. 16).
TURO S
ESTUDOS FU
DICAS
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UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
Os autores objetivaram analisar 330 escolares de ambos os sexos na faixa etária de 8-11 anos,
nos quais foram mensuradas cadeiras e mochilas utilizadas pelos alunos. Para mensuração
das cadeiras foi utilizada trena antropométrica marca Cardiomed® com precisão de 0,1mm
e para o peso das mochilas, balança digital marca Plenna® com precisão de 100g.
Eles concluíram que a medida das cadeiras necessita de mais estudos a m de comparar
dados para essa faixa etária, porém tudo leva a crer que as mesmas estão inadequadas.
Já com relação às mochilas, a carga encontrada e transportada por esses escolares é
extremamente alta, sendo assim, tanto um como outro contribuem para a má postura e
possível desenvolvimento de deformidades posturais.
29
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
TURO S
ESTUDOS FU
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
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UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
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UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
35
DICAS
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
36
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
37
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
pela raiz quadrada da média (RMS) e normalizado pela contração isométrica voluntária
máxima (CIVM).
Observaram que ocorreu diferença na Fase I do salto a favor do tibial anterior e na Fase
II, a favor dos três músculos exores sem e com o uso da órtese. Quanto à atividade do
deslocamento, foi observada diferença na fase da freada a favor do tibial anterior e do
gastrocnêmico, porção lateral.
38
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
39
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
SOMATOTIPOGRAMA
Heath - Carter
Legenda
81 96 01
a b c Voleibol Mesomora
d e f Basquetebol
g h i Handebol
j k l Futsal
g
h
k
l a
e i d
f b
c
Endomora Ectomora
DICAS
Artigo de Cabral, B.G.A.T. et al. Publicado na Revista Brasileira de Ciência Esporte, v.33, n.3,
p.733-746, 2011.
40
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
ATIVIDADE PRÁTICA
Etapas:
43
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia pare da Enrevisa com Pedro Bara Zanoto concedida ao blog Yoga pela
paz, em que ele ala do uso do conhecimeno de Biomecânica nas aulas de yoga.
Biomecânica do Yoga
O que é biomecânica?
• No nal do século XIX a palavra cinesiologia oi usada pela primeira vez e,
somene no m dos anos 60 a palavra biomecânica se popularizou.
46
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) F-V-F-V
c) ( ) V-F-F-F
d) ( ) V-F-V-F
47
4 “Da Vinci era paricularmene ineressado na esruura do ______em
relação com o ______ e na relação exisene enre o ______, o ______ e o
______. Descreveu a mecânica do corpo na aiude ______, a marcha na
descida e na subida, no erguer-se de uma posição senada, e no ______ [...]”
(RASCH; BURKE, 1977, p. 2).
48
d) ( ) Combina a conservação do momeno linear com a conservação da
energia, auxiliando no melhor enendimeno da orça, sem levar em
cona o momeno e a energia, e diz que a conração muscular não é
inuenciada pelas orças eléricas, bioquímicas e mecânicas.
I - Arisóeles
II - Giovanni Alonso Borelli
III - George Goodhear
a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - III - I
d) ( ) II - I - III
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) V-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F
49
9 Conorme seus esudos, a cinemeria consise na análise de parâmeros
cinemáicos, endo por base a imagem do movimeno em esudo. Sobre
esse aspeco da cinemeria, analise as seguines senenças:
Tais como
11 “Os aparelhos uilizados para esa medida de orça podem ser classicados
em quaro caegorias: hidráulicos, pneumáicos, mecânicos e strain gauges
(ou células de carga) ”. (SCHLUSSEL; ANJOS; KAC, 2008, p. 233).
I - Dinamômeros hidráulicos
II - Dinamômeros mecânicos
III - Strain gauges
50
( ) São insrumenos que medem a DM em unção da quanidade de ensão
produzida em uma mola de aço.
( ) São sisemas selados, que medem a DM em quilogramas.
( ) São aparelhos em que a orça empreendida em uma célula de carga é
capada eleronicamene, amplicada e ransmiida para um monior
digial.
a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - I - III
d) ( ) II - III - I
a) ( ) Diâmeros.
b) ( ) Perímeros.
c) ( ) Alura.
d) ( ) Comprimenos celulares.
e) ( ) Comprimenos ósseos.
51
52
UNIDADE 2
CINESIOLOGIA APLICADA
AO MOVIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em dois ópicos. Em cada um deles, você encon-
rará aividades que o(a) ajudarão a xar os conhecimenos abordados.
53
54
UNIDADE 2
TÓPICO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
CINESIOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Nese ópico você será apresenado a odos os segmenos da coluna
verebral e seus respecivos movimenos. Abordaremos os coneúdos um a um
para xação dos conceios básicos e para melhor enendimeno e aplicabilidade
denro da Educação Física.
2 CINESIOLOGIA: MOVIMENTOS
DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna verebral é organizada em componenes exclusivos que são
acondicionados enre si pelas ariculações, ligados oremene por ligamenos
e susenados por um emaranhado de músculos e endões. Esá disribuída em
uma série de discos individuais sobreposos, denominados vérebras, que são
inerligadas uma a uma ormando uma hase resolua e arqueável, complacene
(PUTZ; PABST, 2000).
55
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
3 PLANOS DO MOVIMENTO
57
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
58
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
4 MOBILIDADE VERTEBRAL
A mobilidade verebral esá elucidada na predisposição biomecânica
de que a coluna verebral dispõe em mover-se, movimenar-se, mexer-se, e,
para ano, possui uma pereia engrenagem que rabalha em harmonia para
desenvolver o movimeno. Na composição desa engrenagem esão as vérebras,
os discos inerverebrais, os músculos e os ligamenos que permiem a realização
do movimeno (ROBELLO, 2015).
4.1 FLEXÃO
O corpo é projeado para rene, as vérebras curvam-se ronalmene e
ocorrem algumas ações denro da coluna verebral, como ensão, deslizameno e
compressão para produzir o movimeno (PUTZ; PABST, 2000).
59
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
4.2 EXTENSÃO
Exerce o movimeno conrário ao de exão e o corpo é projeado para rás,
é a reicação ou a ampliação do ângulo enre os ossos ou pares do corpo (PUTZ,
PABST, 2000).
60
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
61
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
62
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
A conclusão encontrada foi uma tendência ao melhor alinhamento dos membros inferiores,
um aumento na inclinação pélvica anterior, e uma tendência ao aumento da hiperlordose
lombar, o que predispõe a praticante de ginástica olímpica a um desalinhamento da
estrutura esquelética, levando a quadros dolorosos e à limitação da vida esportiva.
63
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
6.1 CERVICAL
Esá segmenada em duas pares, cervical superior e inerior. A superior
compreende as vérebras (C1 e C2) que recebem os nomes de alas e áxis,
respecivamene, azem a susenção do crânio e são vérebras aípicas (não possuem
corpo verebral), posicionadas logo abaixo do osso occipal. E a cervical inerior
compreende as vérebras (C3 a C7), sendo vérebras ípicas (conêm esruuras que
são iguais a odas as ouras vérebras móveis), onde a C7 é conhecida como a vérebra
de ransição, suas caracerísicas agem nas duas regiões (PUTZ; PABST, 2000).
65
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
6.2 TORÁCICA
Também denominada ciose orácica, é uma curvaura primária,
desenvolvida na ase embrionária, durane a gesação. É composa por um
oal de doze vérebras posicionadas logo após a C7, vai da T1 à T12, uma para
cada uma das doze coselas, pois azem a susenação das mesmas (PUTZ;
PABST, 2000).
66
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
67
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
Análise postural da coluna vertebral: estudo comparativo entre surdos e ouvintes em idade
escolar
Observou-se uma maior ocorrência de alterações posturais nos escolares surdos ao serem
comparados com os ouvintes. Houve uma alteração postural de 68,2% de hipercifose
torácica no grupo dos surdos comparado com 45,5% do grupo dos ouvintes. Então,
concluíram que os estudantes surdos têm maior probabilidade, quando comparados aos
estudantes ouvintes, de desenvolver alterações posturais sendo pela lesão auditiva, somada
aos maus hábitos posturais em atividades de vida diária e à ergonomia desfavorável no
ambiente escolar.
68
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
6.3 LOMBAR
A curvaura lombar ambém é denominada como curvaura secundária,
porque, junamene com a curvaura cervical, são evidenes após o nascimeno.
Seus processos espinhosos são visíveis durane a exão da coluna. São composas
por um conjuno de cinco vérebras que vão de L1 à L5, onde a L5 diere das
demais de seu grupo por apresenar, no plano sagial, uma orma similar a um
rapézio reangular. É responsável pela angulação da ariculação lombossacral e
em um corpo grande com o orame pequeno (PUTZ; PABST, 2000).
69
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
70
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
A prevalência de dor lombar foi de 49,3%, apresentando uma frequência semanal em 43,1%
dos avaliados. A prevalência de desvios foi de 53,8%, sendo que 90,9% corresponderam
à reticação da curvatura lombar, acometendo mais o sexo masculino. Foi encontrada
diferença signicativa no ângulo lombar entre os sexos, sendo que o grupo masculino
apresentou razões de prevalência superiores de desvios posturais.
Concluíram que as prevalências de dor e desvios posturais na coluna lombar foram elevadas,
sendo que a relação entre essas variáveis não se apresentou de forma signicativa. As
principais causas de dor lombar foram a prática de esportes ou atividades vigorosas, e a
permanência durante longos períodos de tempo na posição sentada.
6.4 SACRO
A curvaura sacral é a composição nal da coluna verebral, em um
ormao que lembra uma cunha e consiui uma base ore para os membros
ineriores. Possui cinco vérebras que se undem ao longo do crescimeno
esruural do indivíduo, S1 à S5. Suas laerais ariculam com o quadril e possuem
orames poseriores que permiem a passagem dos nervos da medula espinhal,
superiormene aricula-se com a 5ª vérebra lombar e ineriormene com o cóccix
(PUTZ; PABST, 2000).
71
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
C
ar
a
Ala
do
rs
al
Promontorio
Ca
ra
Porción sacra pé
lv
del reborde pélvico ica
(línea terminal)
Agujeros sacros
anteriores (pélvicos) Hiato del sacro
Crestas
transversas Sección sagital media
Cara auricular
Tuberosidad sacra
Agujero Agujero
intervertebral sacro posterior Agujeros
sacros
posteriores
72
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
73
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
6.5 CÓCCIX
Esse é o úlimo osso da coluna verebral, e como o sacro, ambém possui
uma orma de cunha, cônica riangular, mas bem menor. É ormado de uma base
e um ápice (móvel), bordas laerais e aces dorsal e pélvica (NETTER, 2000).
É consiuído por quaro segmenos, por vezes aé cinco ossículos, que
são móveis ao nascimeno e se undem: os proximais na inância, e os disais no
início da vida adula. Esruuram-se da seguine orma: corpos, cornos coccígeos,
processos ransversos e ariculares rudimenares (NETTER, 2000).
74
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FIGURA 60 - CÓCCIX
75
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
As forças de reação do solo obtidas através de uma plataforma de forças, não apresentaram
diferenças entre as condições. As semelhanças indicam que mochilas com rodas não
exigem alterações de tempos ou aplicação de forças para execução da tarefa quando
comparadas à marcha sem carga no plano.
A coluna verebral possui uma biomecânica que não supora por muio
empo a posição senada, nem para realizar movimenos repeiivos ou manendo
posuras esáicas, desa maneira é conveniene maner a qualidade da posura a
m de eviar desvios e disúrbios uuros (BRACCIALLI; VILARTA, 2000).
76
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
O objetivo deste trabalho foi criar um instrumento capaz de identicar a percepção que
escolares têm sobre a postura adotada nesse ambiente. Foi criado um questionário com
fotos sobre formas de sentar, sentar para escrever, carregar o material escolar e pegar
objetos pesados e leves do chão.
Após a análise da validade aparente e do resultado da análise intragrupo (r=0,91; p< 0,000),
concluiu que o questionário aplicado era válido e dedigno para a aplicação em uma
população de características semelhantes.
TURO S
ESTUDOS FU
77
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
8 MEMBROS SUPERIORES
8.1 OMBROS
Os membros superiores são xados à esruura corporal por ossos que
ormam o cíngulo dos membros superiores: clavícula, escápula (ormam a cinura
escapular), braço (úmero), anebraço (rádio e ulna) e mãos (ossos do carpo,
meacarpo e as alanges) (FIELD, 2001).
78
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
79
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
80
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
DICAS
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NOTA
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
8.2 COTOVELO
A capacidade de ampliude de movimenação média do coovelo é de
150º, ocorrendo limiações no movimeno de exão pela ação da massa muscular
e no movimeno de exensão, a limiação é pelo conao do olecrano da ulna com
o úmero (FORNASARI, 2001).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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DICAS
DICAS
Você poderá ler este artigo na íntegra no link a seguir, e ter uma visão maior sobre o
funcionamento das articulações dos membros superiores.
8.3 PUNHO
O punho é um complexo muliaricular, que coneca o anebraço com a
mão, em inerdependência, é biaxial, permiindo os movimenos de exão 70º a
90º, exensão 65º a 85º, desvio radial 15º a 25º, desvio ulnar 25º a 40º e circundação
(PAULSEN; WASCHKE, 2013).
São oio os ossos que compõem o carpo: osso semilunar, osso piramidal,
osso pisiorme, osso capiao, osso hamao, osso escaoide, osso rapézio e osso
rapezoide (PAULSEN; WASCHKE, 2013).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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DICAS
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
TURO S
ESTUDOS FU
8.4 MÃOS
A ariculação da mão é a exremidade do membro superior, é uma
ariculação complexa e numerosa em esruuras, já que conêm vine e see
ossos separados em rês conjunos: carpo, meacarpo e dedos. Os cinco ossos
do meacarpo são cilíndricos curos que se conecam aos ossos do carpo
proximalmene, e com as alanges disalmene (PAULSEN; WASCHKE, 2013).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
Nos vídeos abaixo, você verá a articulação da mão como complemento do estudo.
<https://www.youtube.com/results?search_
query=articula%C3%A7%C3%B5es+da+m%C3%A3o>
<https://www.youtube.com/watch?v=lhtLATgYFJE>
Acesso em: 11 dez. 2015.
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ATENCAO
TURO S
ESTUDOS FU
Agora que você entendeu a cinesiologia dos membros superiores e estudou sua
importância, vamos aprofundar o nosso estudo, desvendando a cinesiologia dos membros
inferiores.
9 MEMBROS INFERIORES
As ariculações dos membros ineriores exercem susenação, locomoção,
ranserência esável de peso na realização da marcha e/corrida e manuenção da
posição bípede. São ligados ao ronco pelo sacro e os ossos do quadril, ormando
a pelve óssea (KISNER; COLBY, 2005).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FONTE: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-esqueletico/
imagens/sistema-esqueletico-163.jpg.
9.1 QUADRIL
A ariculação do quadril, como odas as ariculações do corpo, é uma
ariculação que ambém apresena sua complexidade, que possibilia movimenos
em rês planos e em rês graus de liberdade. É do ipo riaxial eseroide, realiza
os movimenos de exão-exensão, abdução-adução e roações inerna e exerna
(NEUMANN, 2011).
A pare óssea do quadril é composa pela junção dos ossos ílio, ísquio e
púbis dando orma à pare côncava do aceábulo, a pare óssea convexa é uma
depressão esérica que acomoda a cabeça emoral (PUTZ; PABST, 2000).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
UNI
Caro acadêmico, você saberia diferenciar as CCA de CCF? Pois bem, vamos
agora entender quais são as diferenças básicas desses dois movimentos tão importantes
para alcançar os objetivos especícos em cada articulação.
UNI
Você poderá aprofundar seu conhecimento sobre esse assunto lendo a sugestão de artigo:
Cadeia cinética aberta e fechada: uma reexão crítica
FONTE: MOSER; MALUCELLI; BUENO. Cadeia cinética aberta e fechada: uma reexão
crítica. Fisioter. Mov., v. 23, n. 4, p. 641-650, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/fm/v23n4/a14v23n4.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015.
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9.2 JOELHO
A ariculação do joelho é a ariculação que az a união da exremidade
disal do êmur e proximal da íbia, denominada ariculação emoroibial. Possui
mobilidade e ambém é esável, é uma ariculação sinovial em dobradiça enre
o êmur e o osso da íbia, com alinhameno em orno de 10º em geno valgo
(curvaura normal) (KISNER; COLBY, 2005). Paricipa da susenação do peso
corporal junamene com as ariculações do quadril e ornozelo na posição em
pé, e é ariculação uncional para as práicas de deambular (caminhar), senar,
levanar, subir, descer e correr (NEUMANN, 2011).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FONTE: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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UNI
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
UNI
Machado (2014) demonstrou ser viável a utilização dessa modalidade dentro da escola,
tornando as aulas de Educação Física mais atrativas e usufruindo dos benefícios que
a prática do Slackline oferece, como equilíbrio de todas as funções físicas, mentais,
emocionais e sociais.
ATENCAO
TURO S
ESTUDOS FU
9.3 TORNOZELO E PÉ
As ariculações do ornozelo e pé, assim como o joelho, são ariculações
complexas, do ipo dobradiço, gínglimo sinovial. O ornozelo é esruurado
pela união da exremidade disal dos ossos da íbia e da íbula, sendo ligado
medialmene enre álus e íbia e laeralmene enre álus e íbula, e seguida
de rês ariculações que proporcionam esabilidade, sendo elas: ibiobular
(sindesmose), alocrural e subalar (PUTZ; PABST, 2000).
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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UNI
Esse trabalho é uma sugestão de leitura para entendimento das complexas articulações
de tornozelo e pé: Análise da estabilidade do tornozelo em movimentos esportivos e o
efeito da órtese semirrígida
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
ATIVIDADE PRÁTICA
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DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer
parte do currículo?
NEIRA: O pono de parida é sempre o diagnósico inicial. O ineressane é que
esse mapeameno do parimônio culural corporal da urma, as práicas ligadas
ao movimeno que os alunos conhecem ou realizam, revela uma realidade mais
diversicada do que imaginamos. A garoada brinca de esconde-esconde, conhece
skate pela TV, em algum parene que praica ioga e conhece malha ou bocha
porque os idosos jogam na praça. É possível ainda azer ouros mapeamenos.
O proessor pode passear pelo bairro observando maniesações corporais e
equipamenos esporivos. Há academias ou ruas de caminhada, por exemplo.
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TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
Qual deve ser a postura da escola quando a cultura corporal dos alunos inclui
danças como o funk e o axé?
NEIRA: Não devemos echar os olhos para essas maniesações, pois podem
ser danças que os esudanes culuam ora da escola. Isso não signica que
devemos car apenas com aquilo que eles conhecem. Se o proessor ocar só
os aspecos superciais do funk e do axé, ensaiando coreograas, por exemplo,
não esará cumprindo seu papel. Por ouro lado, um rabalho críico ajuda as
crianças a analisar e inerprear o que são essas danças, conribuindo para que
elas conheçam a própria idenidade culural e enendam quem são. A chamada
culura de chegada dos esudanes é um bom pono de parida para um rabalho
em direção a uma culura mais ampla. A escola deve sempre azer essa pone
enre o reperório conhecido e o desconhecido.
113
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu:
114
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F
115
PORQUE
I – Plano Sagial
II – Plano Fronal
III – Plano Transversal
116
( ) Anerior e poserior, exão laeral e aneroposerior.
( ) Superior e inerior, roações e longiudinal.
( ) Direia e esquerda, exão e exensão e laerolaeral.
a) ( ) I - II - III
b) ( ) II – III – I
c) ( ) III – II – I
d) ( ) I – III - II
117
d) ( ) exensão, diminuição da angulação, quadril, plano ronal, poserior
braquial e braquiorradial.
Para execuá-lo
118
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Nese ópico, nós aproundaremos ainda mais nosso conhecimeno sobre
a Cinesiologia e você enenderá o que são áscias e músculos, quais são suas
esruuras, imporância e uncionalidade para o movimeno do corpo humano e
como rabalhá-los no conexo escolar durane as aulas de Educação Física.
2 OS SISTEMAS MUSCULARES
Os movimenos do corpo humano são adminisrados por várias esruuras,
e uma dessas esruuras é denominada músculos. Os músculos realizam diversas
nalidades uncionais essenciais no gerenciameno dos movimenos de vida
diária e no conrole da posura erea, inererindo direamene nas capacidades
práicas de cada ser humano (NEUMANN, 2011).
119
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
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TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
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TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
UNI
TURO S
ESTUDOS FU
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
2.1 OMBROS
124
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
2.2 COTOVELOS
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
2.4 QUADRIL
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TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
2.5 JOELHO
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
ATIVIDADE PRÁTICA
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TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
DICAS
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UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
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TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
133
emos uma coluna verebral e um aparelho locomoor para andar de um jeio
que o chimpanzé não é capaz. Mas crianças que não êm experiências, que cam
isoladas do conao humano, não desenvolvem esse andar da melhor orma
porque, embora o aparelho locomoor seja geneicamene consiuído, o andar
ereo é aprendido socialmene.
Isso aconece com odos os reexos naurais, aé o mais básico, que é mamar, e
pressupõe uma aprendizagem culural: como sugar, como se acomodar nos braços
da mãe. As experiências que a criança em é que empurram esse desenvolvimeno.
Não dá para dizer que uma criança por si mesma vai desenvolver a capacidade de
quicar uma bola, por exemplo, embora odas enham o poencial para aprender
esse movimeno.
O desenvolvimeno de compeências mooras ocorre pela relação dinâmica
enre o biológico e o social. Por isso as experiências ornecidas à criança são ão
imporanes.
134
em dierenes posições, de rene, de cosas, de cabeça para baixo, de mãos dadas
com um amigo.
Mais imporane do que buscar o jeio cero de arremessar uma bola no jogo,
de derrubar laas, por exemplo, é esimular a criança a resolver ese desao de
dierenes maneiras, de dierenes disâncias, com dierenes ipos de bolas. Essas
ações colaboram para o desenvolvimeno de um reperório moor que permia
à criança escolher as resposas para os dierenes desaos, buscando soluções
alernaivas e criaivas para os mesmos problemas.
135
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu:
• Os ipos de músculos.
• As unções musculares.
136
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F
Analise as senenças:
137
O sisema muscular é essencial para a arquieura óssea.
PORQUE
138
6 Os músculos, durane a ação cinesiológica do movimeno, são separados
em grupos com unções disinas e agem como em uma orça area, em
que cada grupo exerce sua unção. Sobre essas disinções, associe os iens a
seguir:
I – Músculos agonisas
II – Músculos anagonisas
III – Músculos esabilizadores
IV - Músculos neuralizadores
V - Músculos sinergisas
a) ( ) V-F-F-V-F
b) ( ) V-F-F-F-V
c) ( ) V-F-V-V-V
d) ( ) F-F-F-V-V
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