AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AROUCA

Matemática A – 12ºB
4ª Ficha de Trabalho – Resolução – Funções
fevereiro 2024

1.
1.1.
2
▪ Período mínimo da função f : 
2


▪ x   ,  ,  1  sin  2 x    1 
 4

 
 x  ,  , 1   sin  2 x     1 
 4

 
 x   ,   , 2  1  sin  2 x    0
 4

Portanto, Df   0, 2 .

▪ f  x   0  x   ,  

 
 1  sin  2 x    0  x  ,   
 4

 
 sin  2 x    1  x  ,   
 4

 
 2x    k 2, k    x   ,  
4 2


 2x   k 2, k    x   ,  
4


x  k , k    x   ,  
8

7 
x x
8 8

Os zeros de f são  7  e  .
8 8

1.2.
2
▪ Período positivo mínimo da função g :  2
1


▪ x  0, 2 ,  1  cos  x    1 
 3

 
 x  0, 2 ,  2  2cos  x    2 
 3

 
 x  0, 2 ,  1  2cos  x    3
 3

Portanto, Dg   1, 3 .

 ▪ g  x   0  x   0, 2 

 
 2cos  x    1  0  x  0, 2  
 3

  1
 cos  x      x  0, 2  
 3  2

  2  4 
 x   k 2 , k    x    k 2 , k  
 3 3 3 3 

 x   0, 2 

  
  x   k 2 , k    x    k 2 , k    
 3 

 x   0, 2 


x x
3


Os zeros de g são e.
3

1.3.

▪ Período positivo mínimo da função h :
3

▪ Dh  
  5 
▪ h  x   0  x  0,  \  , , 
6 2 6

   5 
 tan  3 x   3  0  x  0,   \  , , 
6 2 6 

   5 
 tan  3 x    3  x  0,   \  , , 
6 2 6 

   5 
 3x    k , k    x  0,   \  , , 
3 6 2 6 

 k    5 
 x  , k    x  0,   \  , , 
9 3 6 2 6 

2 5 8
x x x
9 9 9

Os zeros de h são 2 , 5 e 8 .
9 9 9

2.
sin  2   2sin  cos

Determinemos o valor de sin  .

Pela fórmula fundamental, sin 2   cos 2   1 , ou seja,
2
 4 16 9
sin 2       1  sin 2   1   sin 2   
 5 25 25
 3 3
 sin    sin   
5 5

Por outro lado:

4  
cos     0    , 0     ,   .
5  2

 3
Como    ,   , então, sin   0 , pelo que sin    .
 2 5

3 4  24
Assim, sin  2   2   
    .
 5  5  25

3.
Tem-se que cos  a  b   cos a cos b  sin a sin b .

Determinemos o valor de cos a .

1
Recorrendo à fórmula 1  tan 2 a  :
cos 2 a

1 1 5 5
1  22   cos 2 a   cos a    cos a 
cos 2 a 5 5 5

3 5
Como a   ,  , cos a  0 , pelo que cos a   .
 2 5

sin a  5 2 5
Assim, tan a  , isto é: sin a  tan a cos a  2     
cos a  5  5

Determinemos o valor de cos b .

Pela fórmula fundamental da trigonometria:
2
12 
cos 2 b  sin 2 b  1 , isto é, cos2 b     1
 13 

144 25
 cos 2 b  1   cos 2 b  
169 169

5 5
 cos b   cos b  
13 13

12   3   3  5
Como sin b    b  ,   b  , 2  , pelo que cos b  0 , logo cos b   . Assim:
13  2 2    13

5  5   2 5   12 
cos  a  b           
5  13   5   13 

5 5 24 5 29 5
  
65 65 65

4.
4.1.
cos  x   3 sin  x   1 

1 3 1
 cos  x   sin  x   
2 2 2

    1
 cos   cos   x   sin   sin  x   
3 3 2
   1
 cos   x   
3  2

   
 cos    x   cos   
 3   3

   
  x   k 2, k     x    k 2, k   
3 3 3 3

2
 x  k 2, x    x    k 2, k   
3

2
 x  2k , k    x    2k , k  
3

4.2.
3 3
cos 2 x  sin 2 x    cos  2 x    
2 2

 5 
 cos  2 x   cos   
 6 

5 5
 2x   k 2, k    2 x    k 2, k   
6 6

5 5
x  k , k    x    k , k  
12 12

5.
5.1.

A função f é contínua em x  quando e apenas quando
2


lim f  x   f   . Assim, tem-se:
x

2
2

2cos x cos x
lim  1  k  2 lim  1 k
   
x
2 x x
2 x
2 2

  
Fazendo y  x  , x y e se x  , então y  0 , pelo que:
2 2 2

 
cos  y  
cos x  2
2 lim  1  k  2lim 1  k 
  y 0 y
2 x
x
2

 sin  y  sin  y 
 2lim  1  k  2lim 1 k 
y 0 y y 0 y

 2  1  1  k  2  1  k  k  3

Logo, k  3 .

5.2.
O declive da reta tangente ao gráfico de f em x é igual a f     .
π
Determinemos uma expressão da derivada da função f para x  .
2
      
2cos x   x     2cos x   x  
 2cos x    2   2
f  x     

 x    
2

 2   x  
 2

 
2sin x  x    2cos x
 2
 2
 
 x  
 2

Assim:
 
2sin         2cos   
 2
f     2

 
  
 2


2  0   2   1 
2 02 4 8
 2
 2  2 2  2
    
  4
2

Uma equação da reta é: y  f     f     x    .

2cos    2   1 2 4
Como f       2    :
   

2 2

 4 8 4 8 8
y      2 x    y   2 x  
     

8 12
 y 2
x
 

8 12
Portanto, y  x é uma equação da reta tangente ao gráfico de f em x.
2 

6.
f  x   f  0
f   0   lim 
x 0 x0

sin x cos  2 x   sin 0  cos 2  0 

 lim 
x 0 x

sin x cos  2 x   0 sin x cos 2 x 

 lim  lim 
x 0 x x 0 x

sin x
 lim  lim cos  2 x   1  cos  2  0   1  1  1
x 0 x x 0

Portanto, f   0   1 .

7.
7.1.
 3 
Para x    , :
 2 2 

x   x  1
g   x     cos x       cos x    sin  x 
2  2 2
 Zeros de g  :
1   3 
 sin  x   0  x   , 
2  2 2 

1   3 
 sin x   x   , 
2  2 2 

  5 
  x   k 2 , k    x   k 2 , k    
 6 6 

  3 
 x   , 
 2 2

 5
x x
6 6

Recorrendo a uma tabela, vem:

  5 3
x 
2 6 6 2

Sinal de g  + + 0 – 0 + +
Variação de g Mín. ↗ Máx. ↘ Mín. ↗ Máx.

  5 3
A função g é estritamente crescente em   ,  e em  ,  e é estritamente decrescente em
 2 6  6 2

  5 
6 , 6  .
 

 3π    5 
Tem máximos relativos iguais a g   e g   e dois mínimos relativos iguais a g  e g  .
6  2   2  6 

7.2.
x   3 
f  x   sin  2x   x   , 
2  2 2 

x x   3 
  cos  x    sin  2 x   x   , 
2 2  2 2 

  3 
 cos  x   sin  2 x   x   , 
 2 2

  3 
 cos  x   2sin  x  cos x  x   , 
 2 2

  3 
 2sin  x  cos  x   cos  x   0  x   , 
 2 2

  3 
 cos  x  2sin  x   1  x   , 
 2 2

  3 
  cos  x   0  2sin  x   1  0   x   , 
 2 2

  
  x   k  , k    x   k 2 , k   
 2 6

5    3 
x   k 2 , k     x   , 
6   2 2 
  3   5
x x  x    x   x 
2 2 2 6 6

8.
8.1.
h  x   2  1 h  x    2   1 
lim  lim 
x  x x  x   

h  x   h   
 lim , pois
x  x    

h     2     cos     2  1

Por outro lado, tem-se: h  x    2 x  cos  x     2 x   cos  x    2  sin x 

Assim, h     2  sin     2  0  2 .

h  x   2  1
Logo, xlim 2 .
 x

8.2.
Para x   ,  , tem-se que h  x   2  sin  x  e, consequentemente:

h  x    2  sin  x     2   sin x   

 0  cos  x    cos  x 

Zeros de h :

 cos  x   0  cos  x   0  x   k , k  
2

 
Como x   ,  , tem-se que h  x   0  x    x  .
2 2

Recorrendo a uma tabela:

 
x   
2 2

Sinal de h + + 0 – 0 + +
Sentido da
concavidade do h     P.I.  P.I.  h  

gráfico de h

 
O gráfico de h tem concavidade voltada para cima em  ,   e em  ,  e tem concavidade
 2 2 

 
voltada para baixo em   ,  .
 2 2

 
Tem dois pontos de inflexão cujas abcissas são  e .
2 2
9.
9.1.
A função j é contínua em  \ 0 pois é definida pelo quociente entre duas funções contínuas: uma

é a composta de uma função trigonométrica com uma função afim  y  sin  3x   e a outra é uma

função afim  y  x  .

Assim, apenas a reta de equação x  0 pode ser assíntota vertical do gráfico de j .

sin  3 x  sin  3 x 
lim j  x   lim  lim  3 
x  0 x 0 x x 0 3x

Fazendo y  3 x , se x  0 , então y  0 . Portanto:

sin  3x  sin  y 
lim   3  3 lim  3  1  3
x  0 3x y 0 y

De modo análogo, lim j  x   3 .

y  0

Como nenhum dos limites é infinito, podemos concluir que a reta de equação x  0 não é assíntota
vertical do gráfico de j .
O gráfico de j não tem assíntotas verticais.

9.2.
A função j é contínua em  \ 0 .

1 1
Como  1,     \ 0 , em particular, a função j é contínua no intervalo 
 1,  2  . Por outro
 2  

lado:
sin  3   1  sin  3
j  1    0,141
1 1

  1  3
sin  3      sin  
 1   2   2
j     1,995
 2 1 1
 
2 2

1 1
Como a função j é contínua em  1,   e j     1  j  1 , pelo Teorema de Bolzano podemos
 2  2

1
garantir que c   1,   : j c   1 .
 2

9.3.
Para x   \ 0 , tem-se:

 sin  3x    sin  3x   x  sin  3x  x 

j  x      
 x  x2

 3 x  cos 3 x  x  sin 3 x
     
  
x2
 
 3cos  3x   x  sin  3x  
x2

3 x cos  3 x   sin 3 x 


x2

9.4.
 
O declive da reta tangente ao gráfico de j no ponto de abcissa x  é igual a j    .
6 6

     
3   cos  3    sin  3  
  6  6  6
j    2

6  
 
6

    
 cos     sin   
2  2  2 

2
36


  0   1
1 36
 2 2  2  2
  
36 36

Por outro lado:

 3   
sin    sin   

j    6   2   1   6
6    
6 6 6

Uma equação da reta em causa é:

   
y  j    j     x   
6
  6
   6

 6  36  
 y     2  x   
    6

6 36 6 36 12
 y  x  y 2 x
 2   

36 12
Portanto, y  2
x é a equação reduzida da reta pedida.
 

10.
x  , f  x   0,5sin  2x   0, 25sin  4x  

 x  , f  x   0,5sin  2x   0, 25sin  2  2x  

 x  , f  x   0,5sin  2x   0, 25  2sin 2x cos 2x 

 x  , f  x   0,5sin  2x   0,5sin  2x  cos  2x  

 x  , f  x   0,5sin  2x  1  cos  2x  

 x  , f  x   0,5sin  2x  1  cos2  x   sin 2  x   

 x  , f  x   0,5sin 2x  1  cos 2 x  1  cos 2 x   

  x  , f  x   0,5sin 2x  2cos 2 x  

 x  , f  x   sin  2x  cos 2  x 

11.

11.1.

AO
cos    AO  cos  , pelo que AC  2  AO  2cos 
1

BO
sin    BO  sin  , pelo que BD  2  BO  2sin 
1

AC  BD 2cos   2sin 
Área do losango  ABCD    
2 2

 2 cos  sin   sin  2  


Logo, A     sin  2  ,   0, .
 2 

11.2.
  3 3
sin       cos  
2  4 4

Recorrendo à fórmula fundamental da trigonometria:

2
3
sin 2   cos 2   1 , ou seja, sin 2      1
4
2
3 9 7
sin 2      1  sin 2   1   sin 2   
4 16 16

7 7
 sin     sin  
4 4

 7
Como    0,  , sin   0 , pelo que sin   .
 2 4

 7  3  3 7
Por outro lado: A    sin  2   2sin  cos   2     
 4  4  8

11.3.

Para    0,  : A      sin  2    2cos 2 
 2

Zeros de A :

2cos  2    0  cos  2    0  2    k , k   
2

 k
   , k 
4 2

 
Como    0,  , A     0    .
 2 4

Recorrendo a uma tabela:

  
 0
4 2

Sinal de A n.d. + 0 – n.d.

Variação de A n.d. ↗ Máx. ↘ n.d.

A área do losango  ABCD  é máxima quando   .
4

12.
Coordenadas do ponto A :
x
f  x   g  x   2sin x  2sin 
2

x
 sin x  sin 
2

x x
x  k 2, k    x     k 2, k   
2 2

x x
 x  k 2, k    x     k 2, k   
2 2

x 3x
  k 2, k       k 2, k   
2 2

2 4
 x  4k , k    x  k , k 
3 3

2
Como o ponto A tem abcissa positiva, menor que  , esta será igual a .
3

2  2
A sua ordenada será f   ou g   .
 3   3 

 2   2     
f    2sin    2sin      2  sin  
 3   3   3  3

 3
 2    3
 2 

2
Portanto, A  , 3  .
3  

Uma equação da reta t é:

 2   2  2  2 2 
y  f    f   x   , ou seja, y  3  f    x  
 3   3  3   3  3 

2 
Calculemos f   .
 3 

f   x    2sin x   2  sin x   2cos x

2   2  
Portanto, f   
  2cos    2cos      1
 3   3   3

Logo:
 2  2 
y  3  f    x  
 3  3 
 2 
 y  3   x  
 3 
 2
 y  x   3
3

A ordenada do ponto B é nula.

Assim:
2 2
0  x   3x  3
3 3

2
A abcissa de B é  3.
3

13.
13.1.
Em D f , tem-se:

1  sin x
f  x  1  1
cos  2 x   1

 1  sin x  cos  2 x   1 
Cálculo auxiliar
2 2
  sin x  cos x  sin x  sin x  y

  sin x 1  sin 2 x  sin 2 x  2 y2  y  1  0 

1 1 8
 2sin 2 x  sin x  1  0   y 
4
1 1
 sin x    sin x  1   y    y 1
2 2

7 π 
 x    2k   x    2k   x   2k  , k  Z
6 6 2

  3      7
Em   ,  \   , as abcissas são  e .
 2 2  2 6 6

13.2.
Não existem assíntotas não verticais dado que o domínio de f é um conjunto limitado.

  3    
Atendendo a que f é contínua em D f    ,  \   , apenas poderão existir assíntotas
 2 2  2
  
verticais em x   , x  e x  .
2 2 2
1  sin x 2
lim f  x   lim    
 
x   

 
x   

cos  2 x   1 0
 2  2

1  sin x 2
lim  f  x   lim    
 3 
x  
 3 
x  

cos  2 x   1 0
 2   2 

 3
As retas de equações x   e x são assíntotas ao gráfico de f .
2 2
 0
 
1  sin x  0  1  sin x
lim f  x   lim  lim  1  sin 2 x  cos 2 x
x

2
x  
 cos 2 x  1
2
x
 cos 2 x  sin 2 x  1
2

 lim
1  sin x
 lim
1  sin x 1  sin x  
x
 cos x  cos x x  2cos 2 x 1  sin x 
2 2 
2 2

1  sin 2 x cos 2 x
 lim  lim
x
 2cos 2 x 1  sin x  x   2cos 2 x 1  sin x 
2 2

1 1
 lim 
x
 2 1  sin x  4
2


A reta de equação x  não é assíntota ao gráfico de f .
2

14.
P  cos  , sin   ; R 1, sin   ; Q 1, tan  

PR  PD  DR   cos  1  (cos   1)
y
sin  B r
RQ  RA  AQ  sin   tan   sin    R
cos  P D

 1   cos   1  
 sin   1    sin    C A
 cos    cos   O x

sin 
   cos   1  tan    cos   1
cos  Q

PR  RQ   cos   1  tan    cos   1

A PQR   
2 2
1
  tan   cos   1
2

2
Resposta: (C)

15.

15.1.

Seja h a altura do triângulo OBP  relativa à base OB  .

h  x  x
 sin    h  2sin  
2 2
  2

 x
2  2sin  
AOBP    2   2sin  x 
 
2 2

 x  x
AOQBP  2  AOBP  2  2sin    4sin  
2 2
  x
Logo, a  x   4sin  
2
x  22   r2
Asetor QOP   2x Asetor 
2 2

Logo, s  x   2 x .

15.2.

Se x   , P e Q coincidem com D e C , respetivamente.

O polígono obtido é o triângulo  DCB  cuja área é:

CD  OB 4  2
 4 e
2 2

a     4sin    4  1  4
2

15.3.

 x  x
4sin    00  sin  
ax 2
   2lim  2 
lim  lim
x 0 s  x  x 0 2x x 0 x

 x  x
sin   sin   x
2 2 2 sin y
 2lim    lim    lim
y
1 2
x 0 x 2 x  0 x x  0 y Se x  0 , y  0
2
2 2
Quando x  0 , a área do quadrilátero OQBP  tende a igualar a área do setor circular

a  x
QOP pelo que o quociente tende para 1 .
s  x

O Professor
José Mário Brandão