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8.1. Introdução.
8.1. INTRODUÇÃO
Segundo Hankinson (1996), do Grego “ethiké” e do latim “ethica” (ciência relativa aos
costumes), a Ética é um ramo de Filosofia que tem por objectivos o estudo do que distingue o
bem e o mal, comportamento correcto e o incorrecto. E os princípios éticos constituem
directrizes pelas quais o Homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral
dignificante.
Fig.1
engenheiros não estão, em geral, vocacionados para essas discussões, o que obviamente não os
isenta de atenderem às questões éticas que se encontram intimamente associadas à sua actividade
profissional, dada a elevada responsabilidade das suas funções que frequentemente
desempenham.
De acordo com Donaldson, para engenheiros importa então um conhecimento do tópico que
nas sociedades anglo-saxónicas é designado por “Applied Ethics”, que não trata dos problemas
éticos em geral, mas sim do conjunto circunscrito do problema resultante do, ou envolvidos no,
exercício de determinada actividade profissional. É assim que aparecem especializações, em
função do objecto de cada profissão. Por exemplo, um código de ética profissional de
Engenharia aborda questões diferentes das abordadas num código de ética profissional de
Medicina.
O termo Deontologia, Segundo Hankinson (1996), surge pela combinação das palavras
gregas “déontos”que significa dever e “logos” que se traduz como discurso ou tratado. Sendo
assim, a Deontologia é uma parte da Ética especialmente adaptada ao exercício de uma
determinada profissão.
Fig.2
Por exemplo:
- ofertas de fornecedores;
b) Os engenheiros devem ser honestos, imparciais e servir com fidelidade o publico, seus
empregadores e seus clientes; e
d) O engenheiro deve agir em assuntos profissionais para cada empregador ou cliente como
um agente leal e de confiança e deve evitar conflito de interesses;
e) O engenheiro deve construir a sua reputação profissional com mérito do seu trabalho e
não deve competir ilegitimamente com os outros;
f) O engenheiro deve se assoar apenas com pessoas e organizações com boa reputação; e
g) O engenheiro deve fazer declarações públicas apenas de forma fiável, clara e objectiva
d) Desempenhar as suas actividades dentro dos limites das suas atribuições e da sua
capacidade;
No exercício das suas actividades de profissão, o engenheiro é vedado a prática das seguintes
condutas:
a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais nào tenha uma
efectiva qualificação;
g) impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica aos seus colegas
ou colaboradores; e
i. Direitos colectivos:
c) ao reconhecimento legal; e
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d) a representação institucional.
Constitui infracção ética todo acto cometido pelo engenheiro, no exercício das suas funções, que:
Os membros admitidos num grupo profissional são exigidos a possuir um certo grau
académico;
Os padrões de desempenho, éticos e técnicos, dos membros dum grupo profissional são
específicos; e
Os corpos gerentes dos grupos profissionais são criados para orientar as actividades e
regulamentar os padrões de desempenho dos seus membros.
Fig.3
Além disso, os objectivos e a acção dos profissionais são, geralmente, voltadas para o bem
estar da humanidade e o desenvolvimento do Homem, em seu ambiente e na sua diversa
dimensão, como:
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Deste modo, a profissão deve ser exercida com base nos preceitos de desenvolvimento
sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e artificial e da segurança das pessoas e
dos seus bens.
A profissão de engenheiro, de acordo com Markel, apesar de ser de livre exercício dos seus
profissionais, a segurança da sua prática é de interesse colectivo.Por isso, o seu exercício deve
ser regulado e adequadamente fiscalizado. Assim, surge a necessidade de criação de associações
profissionais de engenharia, cujas principais atribuições são, geralmente, de:
Fig.4
“Artigo 5 (Atribuição)”
g) promover, organizar e apoiar a formação contínua dos seus membros e outros técnicos de
engenharia;
p) exercer as outras funções que resultem da lei e das disposições deste Estatuto.
3. O engenheiro deve garantir a segurança do pessoal executante das obras, dos utentes das
infra-estruturas e do público em geral.
3. O engenheiro deve usar a maior sobriedade nos anúncios profissionais que fizer ou
autorizar.
4. O engenheiro não deve aceitar trabalhar ou exercer funções que ultrapassem a sua
competência ou exijam mais tempo do que aquele que ele disponha.
3. O engenheiro deve prestar aos colegas, desde que solicitada, toda a colaboração possível.
a) advertência;
b) repreensão registada;
CORPO DOCENTE: