04 - Etica 3

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
Departamento de Engenharia Mecânica
SEMINÁRIO II
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
2 de maio 2023
Ética e Deontologia Profissional Rev. 1 – Abril 2022 1

Revisões ao Conteúdo dos Slides
Data Descrição
Rev 0 – 15-03-2021 ---------
Rev 1 – 08-04-2022 Novos slides baseados no livro “Ética para Engenheiros” e nos Códigos de Ética e Deontologia Profissional das
Ordens dos Engenheiros e Engenheiros Técnicos
As imagens e fotografias apresentadas nestes slides estão disponíveis na internet e podem ter direitos de
autor pelo que não podem ser copiadas ou exploradas comercialmente por terceiros destinando-se única e
exclusivamente a fins didáticos.

Códigos de Ética

Códigos de Ética Profissional em Engenharia
■ Inspiram e apoiam os engenheiros a atuar eticamente;
■ Fomentam a compreensão mútua, a confiança e a cooperação;
■ Promovem a boa condução dos negócios;
■ Não podem ser usados como meras ferramentas de marketing, em

prol da boa imagem da organização.

Códigos de Ética Profissional em Engenharia
■ É fundamental que sejam claros, simples, consubstanciados em

medidas consistentes visando penalizar infrações às boas regras e
aos princípios da conduta profissional;
■ É crucial que os líderes denotem comportamentos exemplares;
■ É forçoso que as infrações sejam penalizadas (“não à impunidade”);
■ Não são a varinha de condão para a resolução dos problemas éticos.

OE - Código de Ética e Deontologia

Código de Ética e Deontologia Profissional dos Engenheiros
Portugueses
Engenharia, uma profissão de confiança pública

“É objetivo da Engenharia preservar e melhorar as condições de vida da
Humanidade. Para tal, o Engenheiro recorre a conhecimentos científicos e
tecnológicos de elevadas complexidade e especialização que, pela sua natureza,
não são acessíveis à generalidade das partes interessadas na sua atividade
profissional, isto é, aqueles que são ou poderão vir a ser afetados – positiva ou
negativamente – pelos resultados dos atos de engenharia praticados.”
(in I-Preâmbulo)
cf. https://www.ordemengenheiros.pt/fotos/editor2/regulamentos/codigo_ed.pdf

Portugueses
Responsabilidade
“No exercício da sua profissão, os engenheiros são responsáveis pelos atos que
pratiquem e pelos resultados que deles decorram, devendo pautar a sua
atuação pelos mais elevados padrões de exigência, de acordo com as respetivas
competências, especialidades, especializações e qualificações.” (in II-Ética na
Engenharia)

Portugueses
Orientação
“Sabendo que a instância última da sua responsabilidade é a sua própria
consciência, os engenheiros devem evitar situações que os possam expor a
pressões externas e a constrangimentos imediatistas, abusivos e arbitrários,
nomeadamente os relacionados com suborno, corrupção e outras práticas
ilícitas.” (in II-Ética na Engenharia)

Portugueses
Implementação
“Os engenheiros comprometem-se a atualizar e desenvolver continuamente as
suas aptidões e competências profissionais, abstendo-se de praticar atos
profissionais para os quais não tenham competência ou não estejam legalmente
habilitados.” (in II-Ética na Engenharia)

Portugueses
Deveres do engenheiro para com a comunidade (Art.º 141. dos

Estatutos da OE)
“É dever fundamental do engenheiro possuir uma boa preparação, de modo a

desempenhar com competência as suas funções e contribuir para o progresso
da engenharia e da sua melhor aplicação ao serviço da Humanidade.” (in III –
Deontologia do Exercício da Profissão de Engenheiro)

Portugueses
Deveres do engenheiro para com a entidade empregadora

e para com o cliente (Art.º 142. dos Estatutos da OE)
“O engenheiro deve contribuir para a realização dos objetivos económico-sociais
das organizações em que se integre, promovendo o aumento da produtividade,
a melhoria da qualidade dos produtos e das condições de trabalho com o justo
tratamento das pessoas.” (in III – Deontologia do Exercício da Profissão de
Engenheiro)

Portugueses
Deveres do engenheiro no exercício da profissão (Art.º 143 dos

Estatutos da OE)
“O engenheiro, na sua atividade associativa profissional, deve pugnar pelo

prestígio da profissão e impor-se pelo valor da sua colaboração e por uma
conduta irrepreensível, usando sempre de boa fé, lealdade e isenção, quer
atuando individualmente, quer coletivamente.” (in III – Deontologia do Exercício
da Profissão de Engenheiro)

Portugueses
Dos deveres recíprocos dos engenheiros (Art.º 144 dos Estatutos da

OE)
“O engenheiro deve avaliar com objetividade o trabalho dos seus colaboradores,

contribuindo para a sua valorização e promoção profissionais.” (in III –
Deontologia do Exercício da Profissão de Engenheiro)

Portugueses
Guia breve
“Os engenheiros são responsáveis pelos atos profissionais que pratiquem.” (in
Parte II – Ética e Deontologia no Exercício da Engenharia)

OET - Código de Ética e Deontologia

Ética e Deontologia - Manual de Formação
Carlos Carapeto / Fátima Fonseca
Novembro 2012
“A Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) é a associação profissional

pública representativa dos engenheiros técnicos, com estatutos
aprovados pelo Decreto-Lei n.º 349/99, de 2 de setembro, alterados
pela Lei n.º 47/2011, de 27 de junho e pela Lei n.º 157/2015, de 27
de setembro”.
cf. https://www.oet.pt/downloads/informacao/Etica_Deontologia-Manual_Formacao.pdf

Capítulo I
REGULAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS
1. A necessidade de regulação dos comportamentos
[…] “Na nossa sociedade, os principais modos de regulação dos

comportamentos (ou seja, formas de balizar as ações dos indivíduos)
são a ética, a moral, os costumes, o direito e a deontologia”.

Capítulo I
2. Modos de regulação dos comportamentos: clarificação conceptual
2.1. Ética […] “A ética é um modo de regulação dos comportamentos

que provém do indivíduo e que assenta no estabelecimento, por si
próprio, de valores (que partilha com outros) para dar sentido às suas
decisões e ações”.
2.2. Moral […] “Moral é um conjunto de regras, valores e proibições
vindos do exterior ao homem, ou seja, impostos pela política, a
religião, a filosofia, a ideologia, os costumes sociais, que impõem ao
homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de atividade”.

Capítulo I
2.3. Costumes […] “Os costumes são formas de pensar e de viver

partilhadas por um grupo. Assentam em regras informais e não
escritas que regem as práticas do grupo e que traduzem as suas
expetativas de comportamento”.
2.4. Direito […] “O direito, à semelhança da ética, tem caráter
obrigatório e normativo, é regulador das relações humanas”.

Capítulo I
2.5. Deontologia […] “deriva do grego deon ou deontos/logos e

significa o estudo dos deveres. O objetivo da deontologia é reger os
comportamentos dos membros de uma profissão para alcançar a
excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos pares,
garantir a confiança do público e proteger a reputação da profissão”.

Capítulo II
IMPORTÂNCIA DA ÉTICA E DA DEONTOLOGIA
NA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ENGENHARIA
1. Ética geral e ética profissional
1.1. Ética geral: principais teorias […] “a ética é essencialmente

subjetiva, tem a ver com valores e opiniões pessoais, o que
explica por que as pessoas discordam sobre tantas questões éticas”.
Clássicos: Platão (427-347 a.C.), Aristóteles (384-322 a.C.), Zenão de

Cício (ca. 300 a.C.), Epicuro de Samos (341-270 a.C.)

Capítulo II
1.1. Ética geral: principais teorias
Contratualismo: Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632- 1704),

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e John Rawls (1921-2002).
Utilitarismo: Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873)
Ética baseada em princípios absolutos ou universais: David Hume (1711-
1776), Kant (1724-1804).

“Na cultura ocidental moderna, parecem existir dois
sistemas de conceitos éticos predominantes e com
inúmeras áreas de sobreposição: o utilitarismo e a ética
do respeito pelas pessoas”.

Capítulo II
1. Ética geral e ética profissional
1.2. Ética aplicada: a ética profissional […] “A palavra profissão deriva

do latim e significa pessoa que se dedica a cultivar uma arte”.
2. O conceito de ética na engenharia: “Quando falamos em engenharia

falamos da aplicação de métodos (científicos ou empíricos) à utilização
dos recursos naturais em benefício da humanidade”.

Capítulo II
3. Valores profissionais e códigos de ética e deontologia […] “Os

códigos de ética são um conjunto de regras que procuram conferir
uma identidade às profissões, orientando e controlando os
comportamentos do grupo a fim de manter a sua coesão e
explicitam a forma como o grupo se compromete a realizar os seus
objetivos particulares de acordo com os princípios universais de ética”.

Capítulo II
4. Deontologia do engenheiro técnico “A OET dispõe de um conjunto

de normas deontológicas aplicáveis aos seus associados, estabelecidas
no Estatuto da Ordem, aprovado pela Lei n.º 157/2015, de 17 de
setembro”.
4.1. Direitos e deveres para com a Ordem
4.2. Deveres profissionais
5. A responsabilidade disciplinar do engenheiro técnico […] “destina-

se a assegurar o cumprimento dos deveres a que estão vinculados os
engenheiros técnicos enquanto membros da sua Ordem profissional”.

Capítulo III
DECISÃO ÉTICA
1. Problemas éticos […] “Um problema ético diz respeito à aplicação

de um ou mais princípios éticos”.
2. Necessidade de um raciocínio ético […] “existe a possibilidade de
existir comportamentos pouco éticos, é necessário saber, tanto quanto
possível, evitá-los”.
3. Guia para uma decisão ética […] “A decisão ética tem lugar após um
processo de reflexão que visa identificar os valores em conflito para
julgar os fins prosseguidos e a solução aplicável, permitindo
estabelecer se a ação a empreender permite alcançar a finalidade
visada e, simultaneamente, limitar as eventuais consequências
negativas”.

4.3 Exposição pública
4.2 Stakeholders
4.1 Código deontológico

Denúncia

Lealdade à empresa
■ Na relação entre a empresa e o engenheiro, há grande divergência
nas conceções acerca da lealdade e do grau em que ela deve
prevalecer;
■ Para alguns, é um dever nobre e proeminente , que se sobrepõe ao
dever perante o público;
■ Para outros, o dever primaz, tal como plasmado em códigos
deontológicos, é o respeitante à segurança do público;
■ Outros argumentam que a defesa da segurança é compatível com o
dever de lealdade, pois a primeira contribui para a reputação da
empresa e a segunda para evitar que ela prossiga práticas que
comprometam a sua sobrevivência.

Lealdade à empresa
Para o engenheiro prudente, a solução adotada deve resultar da
ponderação das circunstâncias concretas que se lhe deparam:
■ a sua relação de reciprocidade com a empresa;
■ a gravidade da irregularidade e dos potenciais efeitos;
■ os seus interesses pessoais e familiares;
■ a probabilidade de realmente interromper a prática danosa e os
efeitos sobre terceiros.

“Pôr a boca no trombone”
Um dos maiores desafios com que se
defrontam os engenheiros é a deteção de
uma irregularidade na sua organização
suscetível de prejudicar a segurança ou a
saúde do público.
Podem experimentar sentimentos
dilemáticos e grande amargura, quando se
sentem tentados a proceder à denúncia.
A prudência recomenda que, antes de
enveredar pela denúncia externa, tente
esgotar os canais internos.

“Dar com a língua nos dentes” – uma virtude?
«Nem todo o whistleblowing pode ser

completamente legitimado. A sua
ambiguidade moral impede que se parta da
premissa de que todo ele é intrinsecamente
virtuoso. Contudo, algumas denúncias são
moralmente justificadas e um serviço
indispensável à sociedade. Tais
denunciantes devem encontrar legitimação
em novas formas de práticas sociais. Pelo
menos, devem ser protegidos de sanções
punitivas dolorosas.»
Dandekar (1990)
■ «Devo eu, como resultado de uma escuta telefónica ilícita, denunciar a

fraude que descobri estar a ser preparada por dois indivíduos na minha
empresa?»
■ «Como devo atuar quando o meu diretor me pressiona para que eu
“colore” um parecer técnico?»
■ «Como devo proceder se a minha empresa descarregar efluentes
nocivos no rio, violando a lei?»

■ «Na minha organização, tomei conhecimento de atos de

corrupção. Como e perante quem devo atuar?»
■ «Como devo agir se o meu diretor me propuser que apresente
e defenda como meu um projeto que, de facto, é da autoria
de outra pessoa?»
■ «O que devo fazer se souber que as habitações que a minha
empresa vende não possuem a segurança que é
recomendável?»

Um texto publicado pelo New York Times,
em 20 de julho de 2016, ainda antes do
início dos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro, intitulava-se: «A primeira medalha
dos jogos olímpicos do Rio merece ir para
… um denunciante». O texto reportava-se
ao “herói” Grigory Rodchenkov, o anterior
diretor do laboratório antidoping da Rússia.
Rodchenkov havia participado num
esquema de dopagem – patrocinado pelas
autoridades governamentais russas – e
acabava de denunciar essa prática. A sua
atitude permitiu a intervenção da Agência
Mundial Antidoping.
Macur (2016)
Recompensar a denúncia: um pau de dois bicos
É amplamente reconhecido que os denunciadores de más

práticas empresarias têm sido cruciais para que as autoridades
sejam capazes de punir os prevaricadores. Todavia, os
denunciadores são frequentemente alvo de retaliação (que
incluem a “perseguição” e o despedimento), o que pode inibir
outros potenciais denunciadores de “darem com a língua nos
dentes”. Esta evidência tem levado as autoridades dos EUA a
instituírem mecanismos de denúncia anónima e a
proporcionarem prémios aos seus autores.
Gilley e Hoffman (2014)

A controvérsia
■ Em que condições a denúncia é admissível?
■ Em que circunstâncias é moralmente obrigatória?
■ Em que condições é um direito?
■ Quando é moralmente incorreta?
■ Em que medida a denúncia representa, ou não, uma
violação do dever de lealdade ao empregador?
■ Que medidas o empregado deve tomar antes de proceder à
denúncia? De que cautelas se deve rodear? Como deve
proceder?
«não há tópico mais controverso na Engenharia do que o whistleblowing»
Martin e Schinzinger (1996)

“Não seja ingénuo …”
Se os seus superiores hierárquicos forem os
autores ou cúmplices da irregularidade, a sua
ação interna representará um sinal de alarme
que os induz a encobrirem as provas e a
transformarem-no a si, em “alvo a abater”.

“Prepare-se para o pior …”
Algumas denúncias públicas, embora

consideradas corajosas, tendem a gerar
reações ambíguas por parte do público.
Quais são as suas verdadeiras intenções?
“Se há fumo, há fogo”.

“Pondere a sua decisão …”
Antes de optar pela denúncia pública de uma

irregularidade prejudicial à segurança e à
saúde do público, pondere os ganhos gerados
pela denúncia e compare-os com as perdas
em que a empresa e os respetivos
colaboradores incorrerão.
Não atue por desejo de vingança, almejando
penalizar o autor da irregularidade e
descurando os efeitos colaterais.

“Anonimato …”
É uma opção muito pouco recomendável.

Pode revelar falta de coragem.
Pode dificultar a defesa dos visados que estão
inocentes.
Pode ser usada como ferramenta de vingança.
Pode ser eticamente aceitável caso o
denunciante e a sua família incorram em sérios
riscos de fortes retaliações.
É fundamental que a denúncia se baseie em
dados seguros.

Avaliação

A avaliação tem como objetivo diagnosticar o
grau de aprendizagem de cada aluno, face aos
assuntos expostos.

Estudo de Caso: «Tudo uma questão de lealdade!»
A dissertação sobre este Estudo de Caso deverá ser

submetida na plataforma Moodle na área desta UC
impreterivelmente até às 00h00 de 22 de maio p.f.

Are you good enough to cross the valley?
Innovating through the 'valley of death'

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■ Fomentam a compreensão mútua, a confiança e a cooperação;

■ Promovem a boa condução dos negócios;

■ Não podem ser usados como meras ferramentas de marketing, em

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■ É fundamental que sejam claros, simples, consubstanciados em

■ É crucial que os líderes denotem comportamentos exemplares;

■ É forçoso que as infrações sejam penalizadas (“não à impunidade”);

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Dos deveres recíprocos dos engenheiros (Art.º 144 dos Estatutos da

“O engenheiro deve avaliar com objetividade o trabalho dos seus colaboradores,

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“A Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) é a associação profissional

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1. A necessidade de regulação dos comportamentos

[…] “Na nossa sociedade, os principais modos de regulação dos

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2. Modos de regulação dos comportamentos: clarificação conceptual

2.1. Ética […] “A ética é um modo de regulação dos comportamentos

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2. Modos de regulação dos comportamentos: clarificação conceptual

2.3. Costumes […] “Os costumes são formas de pensar e de viver

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2.5. Deontologia […] “deriva do grego deon ou deontos/logos e

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1. Ética geral e ética profissional

1.1. Ética geral: principais teorias […] “a ética é essencialmente

Clássicos: Platão (427-347 a.C.), Aristóteles (384-322 a.C.), Zenão de

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1.1. Ética geral: principais teorias

Contratualismo: Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632- 1704),

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