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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Curso de Engenharia
Indústria 4.0 – Tecnologias disruptivas

Ano: 2020

Tiago Ferreira de Carvalho Silva EM5P07 D37GBC2


Pedro Henrique Vieira de Melo EM5P07 N1638D3
Ricardo Nascimento Pereira EM5P07 N330295
As quatro Revoluções Indústriais, as tecnologias disruptivas e e o conceito de
sociedade 5.0

Sumário

1. Introdução 3
2. Revoluções Indústriais 4
2.1. Primeira Revolução Industrial 4
2.2. Segunda Revolução Industrial 5
2.3. Terceira Revoluçõa Industrial 5
3. Industria 4.0 6
4. Sociedade 5.0 7
4.1. O que é Smart City 7
4.2. Como surgiu o conceito de Sociedade 5.0 8
4.3. Objetivo da sociedade 5.0
8
4.4. Como funciona a Sociedade 5.0 8
4.5. IoT e a saúde 10

5. Sistema de Porta inteligente usando Raspberry Pi e IoT 11


5.1. Introdução 11
5.2. Literatura de Pesquisa 11
5.3. Design de sistema 11
5.3.1. Hardware – “mesa” (board) Raspberry Pi 11
5.3.2. Hardware adicional utilizado compatível com raspberry Pi: 11
5.4. Design do Sistema de Software 12
5.4.1. Raspbian OS: 12
5.5. Resultados 17
6. Conclusões 17
7. Bibliografia 18
As quatro Revoluções Indústriais, as tecnologias disruptivas e e o conceito de
sociedade 5.0

1. Introdução
Neste trabalho, primeiro faremos um breve relato sobre as revoluções industriais,
indústria 4.0 e sociedade 5, em seguida demonstramos um sistema de porta
inteligente usando a Internet das Coisas, que notifica a intrusão enviando uma
notificação por e-mail para o proprietário. Ele registra todos os dados de intrusão em
uma planilha do Google Drive do proprietário. O acelerômetro ADXL345 detecta a
mudança no movimento da porta e o raspberry lê os dados de intrusão do sensor e se
comunica com o console Amazon WebServicesInternet of Things (AWS IoT). Com
base nas mensagens do AWS IoTconsole, o AWS Simple Notification Service (SNS)
enviará notificação ao proprietário em questão com base na mensagem do console
AWS IoT. Simultaneamente, todos os logs de intrusão são armazenados na planilha
googles por protocolo OAuth2.0 para acessar a interface do programa de aplicativos
(APIs) do Google. A obtenção do sensor de acelerômetro de acelerômetro é feito
usando a linguagem de programação de Spython e a interface com os dados obtidos
na interface de programa de aplicativos (APIs) do Google. . O sistema proposto
fornece uma ruptura ao utilizar o sensor de atividade em vários aplicativos como itre
representado usando o Amazon Web Services IoT, que é uma área emergente de
pesquisa.

Abstract:In this paper, first we will give a brief account of the industrial
revolutions, industry 4.0 and society 5, then we are demonstrating an intelligent
doorsystem using Internet of Things, which notifies intrusion by sending out na email
notification to the owner. It logs all the intrusion data into google spread sheet of
owner’s google drive account. ADXL345 accelerometer detects the change in motion of
the door and raspberry pi to read sensor intrusion data and to communicateto the
Amazon WebServicesInternet of Things(AWS IoT) console. Based on the messages
from the AWS IoTconsole, AWS Simple Notification Service(SNS) will send out an
email notification to the concerned owner based on the AWS IoT console message.
Simultaneously all the intrusion logs are stored into google spread sheet by OAuth2.0
protocol to access related google Application program interface (APIs).Obtaining the
accelerometer sensor data is done by using python programming language and
interface the obtained data on IoT. By successfully performing this system, it can be
used as a prototype in stengthening door security in many applications such as bank
burglary, home invasions, Ram-raiding, office door breaching and lock picking. The
proposed system provides a break through by utilizing the sensor activity on various
applications as it is represented using Amazon Web Services IoT which is an emerging
área of research.

2. REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
2.1. Primeira Revolução
A Primeira Revolução Industrial, ocorrida, sobretudo, na segunda metade do
século 18 (1760 –1840), foi o primeiro paradigma na área de produção de grande
escala, em que os modelos agrícola e artesanal de produção deram lugar à introdução
do modelo industrial hoje existente. A principal particularidade desta época foi a
substituição do trabalho artesanal pelo assalariado, com o uso de máquinas.

Ocorrida na Europa, inicialmente na Inglaterra e depois no restante da Europa


Ocidental e Estados Unidos, o período foi marcado pela introdução das máquinas nos
processos produtivos, bem como a fabricação de produtos químicos e expansão do
transporte de pessoas e produtos, sobretudo, por ferrovias e navios a vapor. Pioneira
na Inglaterra, a partir da segunda metade do século XVIII, atribui-se esse pioneirismo
à Inglaterra pelo fato de que foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698,
construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O
historiador Eric Hobsbawm, inclusive, acredita que a Revolução Industrial só foi
iniciada de fato na década de 1780.

Nas fábricas, as máquinas a vapor são alimentadas por combustíveis fósseis. O


primeiro deles foi o carvão mineral, que é formado na natureza pela fossilização da
madeira, dióxido de carbono e metano.

O uso de carvão impulsionou a produção de aço e proporcionou o crescimento


da indústria de construção civil, com o aumento das populações dos centros
industriais. Posteriormente, no começo do século XIX, o desenvolvimento tecnológico
foi utilizado na criação da locomotiva e das estradas de ferro que, a partir da década
de 1830, foram construídas por toda a Inglaterra.
A construção das estradas de ferro contribuiu para ampliar o crescimento
industrial, uma vez que diminuiu as distâncias ao tornar as viagens mais curtas e
ampliou a capacidade de locomoção de mercadorias.

2.2. Segunda Revolução Industrial


A segunda revolução (1850-1945) envolveu o desenvolvimento de indústrias
química, elétrica, de petróleo e aço, além do progresso dos meios de transporte e
comunicação. Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente
associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George
Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow
Taylor.
Navios de aço tomaram o lugar de embarcações feitas em madeira. O avião, a
refrigeração mecânica e o telefone foram inventados no período, bem como a
produção em massa (linha de produção), a energia elétrica e o enlatamento de
alimentos.
Os automóveis passam a ter supremacia em centros urbanos, no transporte
particular de pessoas, sendo usado também para transporte de cargas (caminhões).
Ocorre a expansão da malha rodoviária em todo o mundo. Com o Petróleo sendo
usado em motores de combustão e em maquinas eles ganharam uma potência incrível
que aumentou muito a eficiência e fez industrias crescerem ainda mais no ramo.
Com tantas invenções as pessoas não queriam mais viver no campo e se
mudaram para as cidades para trabalharem o que gerou o êxodo rural fazendo grande
aumento na população urbana e diminuindo a rural, essas pessoas buscavam de
emprego na indústria.[5] A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluíam
crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à
degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego
urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes já que havia mais oferta do que
demanda de mão de obra. Também foi notável a expansão do número de
trabalhadores de colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos.

2.3. Terceira Revolução


A terceira revolução industrial (1950 – 2010) foi marcada pela substituição
gradual da mecânica analógica pela digital, pelo uso de microcomputadores e criação
da internet (1969) — na época chamada pelo governo americano de Arpanet. Houve ,
ainda, a crescente digitalização de arquivos e a invenção da robótica.

O século 20 foi marcado, entretanto, pela Guerra Fria (conflito entre EUA e
URSS), época em que houve grandes avanços na ciência, a partir da viagem do
homem à Lua (1969). O capitalismo se consolida como o sistema econômico, com o
fim da URSS (1991).

O período também foi marcado pela introdução de novas fontes de energia, tais
como a energia nuclear, solar, eólica e desenvolvimento da engenharia genética e
biotecnologia.
Novos métodos de agricultura são criados, por meio da produção informatizada.

O telefone celular é inventado, por Martin Cooper (1973), e passa por diversos
ciclos de desenvolvimento. Ele será uma das principais sementes da próxima
revolução.
Nessa fase da Revolução Industrial, foram criadas também:
Telefonia móvel
Foguete de longo alcance
Utilização da energia atômica
Desenvolvimento da biotecnologia
Criação de robôs usados nas indústrias

A Terceira Revolução Industrial se caracteriza pela informatização dos meios de


produção e das tecnologias industriais é também chamada de Revolução Técnico-
Científica-Informacional.
Desde então, o meio geográfico recebeu grande quantidade de infra-estruturas –
fábricas, ferrovias, rodovias, linhas telefônicas, máquinas na agricultura, barragens e
usinas hidrelétricas etc. O meio geográfico tornou-se crescentemente artificial,
transformando-se assim em meio técnico. Já os tecnopólos estão para o capitalismo
da Terceira Revolução Industrial como as regiões carboníferas estavam para a
primeira, ou as jazidas petrolíferas para a segunda.

Constituem os pontos de interconexão dos fluxos mundiais de conhecimento e


informações, sendo interligados por uma densa rede de telecomunicações e
computadores. São também os centros irradiadores das inovações tecnológicas.

3. Industria 4.0
No final do século 17 foi a máquina a vapor. Desta vez, serão os robôs
integrados em sistemas ciberfísicos os responsáveis por uma transformação radical. E
os economistas têm um nome para isso: a quarta revolução industrial, marcada pela
convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Os novos poderes da
transformação virão da engenharia genética e das neurotecnologias, duas áreas que
parecem misteriosas e distantes para o cidadão comum.
Já a quarta revolução iniciou em 2011, segundo dados de Schwab, presidente
do Fórum
Econômico Mundial, e autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”. Segundo
ele, o conceito está ligado ao de Indústria 4.0, modelo empresarial que já tinha como
objetivo utilizar todas as tecnologias atualmente disponíveis para gerar conhecimento
e produtividade.
“O que batizaram agora como Revolução 4.0 – iniciada em 2011 – tem a ver com
a confluência de praticamente todas as tecnologias hoje existentes e que efetivamente
estão transformando o mundo de uma forma geral”. A revolução informacional – ou
terceira revolução industrial – trouxe eletrônicos, tecnologia da informação e das
telecomunicações. Utilizando estas tecnologias como fundação, a indústria 4.0 tende a
ser totalmente automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com
processos digitais. É a chamada “fábrica inteligente”.
Internet das coisas, inteligência artificial e robótica são alguns dos campos em
que é fácil identificar mudanças práticas para a vida das pessoas. A automação está
chegando às casas, ao relacionamento com empresas e, claro, aos smartphones –
dispositivos com raízes na revolução digital mas que, dia após dia, tornam-se mais
inteligentes e automatizam as tarefas cotidianas.

4. Sociedade 5.0
O avanço da velocidade de desenvolvimento atual tem deixado algumas pessoas
assustadas, porém a sociedade 5.0 vem para aliviá-las. O foco de soluções tecnológicas é o
bem-estar humano, a qualidade de vida e a resolução de problemas sociais.
Abordaremos os seguintes tópicos:

 O que é Sociedade 5.0?


 O que é Smart City?
 Como surgiu o conceito de Sociedade 5.0?
 Qual o objetivo da Sociedade 5.0?
 Como funciona a Sociedade 5.0?
 Principais desafios da Sociedade 5.0
 Os três valores principais da Sociedade 5.0
Qualidade de vida
Inclusão
Sustentabilidade

O Japão sai na frente na Sociedade 5.0

Sociedade 5.0 é uma proposta de modelo de organização social em que tecnologias


como Big Data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) são usadas para criar soluções
como foco nas necessidades humanas

Esse modelo busca prover os serviços necessários para o bem-estar a qualquer hora,
em qualquer lugar e para qualquer pessoa.

Isso acontece graças ao planejamento de cidades totalmente conectadas, nas quais o


ciberespaço se integra de maneira harmônica com o mundo físico

A substituição dos veículos atuais (públicos e privados) por autônomos integra


diversas tecnologias e traz benefícios evidentes.

Entre eles, a redução no número de acidentes e a liberação dos motoristas da


necessidade de dirigir (o que resulta em menos estresse).

A sociedade 5.0 é possível graças às tecnologias avançadas que já são usadas hoje na
indústria 4.0

4.1. O que é Smart City?

O termo é utilizado para denominar as cidades conectadas, cujos espaços


públicos e rotinas se tornam mais eficientes graças ao uso criativo e inteligente das
tecnologias da informação.

Uma smart city, por exemplo, pode ter redes hidráulicas controladas por centrais
remotas, transporte público integrado, sistemas elétricos autônomos e informações de
big data para embasar a tomada de decisões do poder público.

Um caso brasileiro é o de Águas de São Pedro, pequeno município no interior do


estado de São Paulo que serviu como cobaia para algumas ações da iniciativa
privada.

Entre os benefícios trazidos pela hiperconexão no município, estava o sistema


que permitia a visualização de vagas disponíveis em um estacionamento por um
aplicativo no celular.
4.2. Como surgiu o conceito de Sociedade 5.0

Em Janeiro de 2016, o governo Japonês lançou o 5º plano básico de Ciencia e


tecnologia: que define as políticas de inovação a serem estimuladas pelo país entre
2016 e 2021.

O termo 5.0 sucede os quatro momentos da sociedade humana:

1.0 – Sociedade da caça: Estilo de vida nômade, migrando quando havia


escassez de alimentos
2.0 – Sociedade da agricultura: desenvolvimento das técnicas de cultivo:
3.0 – Sociedade Industrial: quando surgiram os motores à vapor;
4.0 – Sociedade da informação: aparição de computadores, tornando o
mundo digital, sendo possível comunicação em tempo real com pessoas de todo o
planeta.

Na sociedade 5.0 com a hiperconexão, resultando em um modo de vida mais


inteligente, eficiente e sustentável. Podemos dizer que estamos na fase de transição
dentre 4 e 5.0

4.3. Objetivo da sociedade 5.0

Citaremos alguns problemas e desafios que a implementação de tecnologia


sofisticada promove resolver:

 Declínio da taxa de natalidade e envelhecimento da população


 Desafios ambientais
 Concentração urbana
 Falta de mão de obra
 Desastres e terrorismo
 Revitalização regional

4.4. Como funciona a Sociedade 5.0

Segundo informações do Cabinet Office, a sociedade 5.0 alcança um alto grau


de convergência entre o espaço virtual (ciberespaço) e real (espaço físico).

Fica mais fácil entender se compararmos com a sociedade 4.0, na qual nós
acessamos bancos de dados na nuvem (que fica no ciberespaço), via internet, para
encontrar e analisar informações.

Na sociedade 5.0, esses dados acumulados são analisados por uma inteligência
artificia o que resulta em diversas formas de interação com os humanos no espaço
físico.
Pessoas, objetos e sistemas são conectados para otimizar os resultados e
produzir valores que, antes, não era possível obter.

Ainda está tudo muito abstrato? Então, vamos esclarecer com exemplos.

Abaixo, vamos apresentar ideias de funcionalidades que a sociedade 5.0 deve


trazer à rotina humana.

 Drones: os veículos aéreos não tripulados devem ser cada vez mais usados
na entrega de mercadorias e no atendimento a desastres.

 Smart home: é o mesmo conceito das smart cities, mas aplicado nas casas,
com a internet das coisas e inteligência artificial tornando os lares mais conectados,
eficientes e confortáveis.

 Medicina robotizada: na medicina e enfermagem, robôs erram menos e não


cansam, por isso, serão fundamentais para encarar o desafio do envelhecimento da
população.

 Trabalho pesado: os robôs também assumirão trabalhos pesados (na


agricultura, construção e limpeza), eliminando a necessidade de humanos ocupando
essas posições desgastantes e degradantes.

 Gestão inteligente na nuvem: soluções da computação em nuvem vão


beneficiar pequenas e médias empresas, assim como empreendedores individuais,
que terão gestão mais profissional e eficiente.

 Veículos autônomos: antes de carros autônomos privados, é provável que


vejamos essa tendência sendo colocada em prática no transporte coletivo e no
transporte de cargas.

Os três principais motivos desse novo modo de vida são:

 Qualidade de vida
Tornar nossas vidas mais confortáveis, divertidas e felizes. Eliminando o trabalho
pesado, nos trazendo tarefas mais agradáveis, saúde avançada com o Big Data, robôs
e biogenética, nos sentindo jovens por mais tempos em nossas vidas. Nossas cidades
também serão mais seguras, menos estressantes e menos nocivas à saúde.

 Inclusão
Nos dias de hoje ainda há uma grande diferença de poder aquisitivo entre os
cidadãos, e em nossas cidades apenas uma pequena parcela obtém conforto, saúde,
segurança, entre outros. Na Sociedade 5.0 o objetivo é construir uma sociedade em
que todos possuem acesso à esses benefícios.

 Sustentabilidade
A Sociedade do consumo foi o pano de fundo de muitos avanços. A competição
entre empresas para tentar obter monopólio de produtos resultou em invenções
extraordinárias. Ao mesmo tempo também trouxe a exploração desenfreada de
recursos do planeta, degradando ecossistemas, extinguindo espécies e mudanças
climáticas. Na sociedade 5.0 a sustentabilidade faz parte da evolução e trará a
expansão de energias renováveis e o abandono de combustíveis fósseis.

Dentro da Sociedade 5.0 temos:


 Inteligência artificial
 IoT (Internet das coisas)
 Computação em nuvem
 Energias renováveis
 Robótica
 Telemedicina
 Veículos autônomos

O ser humano conseguiu evoluir muito em desenvolvimento tecnológico e ainda


continua tendo mazelas sociais, neste novo modo de pensar que veio do Japão, a
ideia é compensar esta contradição. Construindo uma sociedade mais igualitária e
inclusiva.

4.5. IoT e a saúde


Além de tantas diversas opções de utilidades para os sistemas controlados
por IoTs, um se destaca pela importância, que é o da saúde.
Quando abordamos este mundo da saúde, um dos maiores objetivos dos
prestadores de serviços é manter um acompanhamento eficiente de pacientes.
Empresas de saúdes, clínicas e hospitais trabalham continuamente na busca por
métodos de trabalho que otimizam o cuidado de pacientes com doenças graves ou
que de alguma forma facilitam a identificação de padrões de risco. As aplicações de
IoT dirigidas a saúde, podem potencialmente “ofertar” o cuidado ao paciente em várias
configurações, incluindo o tratamento para casos de emergência no hospital, o
tratamento de longo prazo e o tratamento baseado em comunidades. Nesse cenário
ela tem se destacado como uma tendência de TI (Tecnologia da Informação) que
permitiu a criação de novos tratamentos precisos e com maior riqueza de informações,
por apresentar potencial de rastrear pessoas, equipamentos, suprimentos, ou até,
analisar os dados capturados. Com os pacientes conectados a sensores para medir
sinais vitais e outras informações biométricas, os problemas podem ser rapidamente
diagnosticados, um serviço de saúde de melhor qualidade pode ser prestado, e os
recursos utilizados mais eficientemente.
O campo de maiores oportunidades está relacionado às doenças crônicas,
Como um dos principais fatores que originam esta doença, referem-se a problemas
cardíacos, asma, diabetes, alimentação não saudável e inatividade física estes são o
terreno mais fértil para a saúde digital, graças a aplicativos que permitam tanto ao
paciente compreender seu estado e agir sobre ele, quanto alertar profissionais sobre a
proximidade de eventos agudos. Para melhor compreensão da importância do IoT na
saúde podemos simular o caso de um paciente que sofre de bulimia (distúrbio de
alimentação) em um hospital ou uma monitoração residencial, os sensores no
ambiente do paciente podem detectar o aumento da temperatura do corpo ou pressão
sanguínea, ou até mesmo o odor de vômitos, os dados obtidos dessas atividades
podem proporcionar informações de valor no diagnóstico e gerenciamento de
doenças.

5. Sistema de Porta inteligente usando Raspberry Pi e IoT


5.1. Introdução
Engenheiros com metodologias específicas para a conclusão de suas tarefas
são os maiores beneficiadores para a nossa sociedade. Os avanços tecnológicos
dirigem seus pensamentos para alcançar grandes feitos na ciência. Arduino tem sido a
plataforma mais usada neste tipo de projeto, mas Raspberry Pi está crescendo cada z
mais nos últimos anos, desde simples ferramenta educacional à projeto de aplicação
inteligentes, Raspberry Pi tem provado sua significância no desenvolvimento em
diversas áreas e é equipado com WI-FI, USB e cabo Ethernet.
O modelo ADXL345 possui 3 eixos de sensores acelerômetros com resolução de
13 bits medindo por volta 16 g.

Raspeberry Pi usa linguagem Python para se comunicar com AWS IoT e google.

5.2. Literatura de Pesquisa


Raspberry Pi é uma interface com sensores para obter uma informação do
que foi lido por este sensor. Um Sistema de Transporte Inteligente usando sensores
visuais de movimentos foi proposto por M. Soga and K. Yamada. Andrew Burkett
propôs um excelente sistema para Raspberry com sistema de seis eixos baseado em
um chip MPU6050.

5.3. Design de sistema


5.3.1. Hardware – “mesa” (board) Raspberry Pi
A “mesa” Raspberry Pi é uma miniaura de computador com ampla velocidade
de processamento e com o tamanho de um cartão de crédito. Coisas incríveis são
possíveis de fazer com ela, mas primeiro faremos uma lista de coisas para operação e
funcionamento.
Figura 1: Raspberry Pi Model B+
O modelo B+ é a versão mais popular, com um aprimoramento de
funcionalidade. O modelo B recebeu uma atualização adicioando mais memória RAM.
Sensor de acelerômetro ADXL 345
É um acelerômetro com alta resolução que é programado para usar nas
interfaces I2c ou SPI.

Figura 2: acelerômetro ADXL 345

5.3.2. Hardware adicional utilizado compatível com raspberry Pi:


1.Adaptador WiFi (caso não venha já embutido)
2.Cartão SD
3.Monitor-display
4.Entrada HDMI para conversor VGA
5.Mouse e teclado

5.4. Design do Sistema de Software


5.4.1. Raspbian OS:
Raspbian Jessie é usado neste projeto. É baseado no Debian Linux e
diferentes versões de OS. É rodado em LXDE (lightweight X11 Desktop Environment).
Programando em linguagem Pithon:

A.GPIO library:

“sudo apt-get install python-rpi.gpio”

B.I2C library:

:“sudo apt-get install i2c-tools”

Figura 3: I2C instalação

C. Instalação de módulo Python-smbus:

sudo apt-get install python-smbus


D. Conectando sensor ADXL 345: depois de conectar acelerômetro, rodar comando
i2cdetect para checar conexão.

Figura 5: após fazer interface com sensor ADXL345, se o sensor conectado


corretamente, é detectada a porta 53 da i2c.

AWS IoT

AWS IoT permite comunicação bidirecional entre dispositovos IoT e a nuvem AWS no
MQTT. Esta plataforma facilita conexões requisitadas entre pessoas e coisas.

Sistema proposto

Neste sistema é detectado a intrusão de uma porta e mandando a informação do


senhor para AWS IoT e Raspberry Pi. O Objetivo é projetar e implementar o sistema para
notificar o proprietário quando há uma intrusão e logar a informação para folhade propagação
do Google para inspeções futuras.
O trabalho proposto é feito em dois estágios, os quais em implementação de
hardware e software.

Figura 6: Interface do sensor do raspberry pi

Início

Interface Raspberry com sensor


ADXL345

Lendo sensor de dados

Intrusão

S N

Enviando sensor de dados


do AWS IoT

Console AWS SNS


Logando dados dentro da planilha de dados
do Google

Figura 7: Fluxograma do sistema proposto

Primeiro, registramos o Raspberry pi em AWS IoT e baixamos o certificado


para comunicação com a nuvem IoT. O certificado deve ser colocado em diretoria de
pais do programa usando Python que contém credenciais seguras para conectar ao
IoT e usando Programação Python certificados podem ser gerados e alternativamente
selecionando SDK como Node Js.

Figura 8: AWS console do IoT

Um programa Winscp é usado para transferir certificados e bibliotecas para a


memória Pi. A comunicação é feita usando endereço de IP do Raspberry Pi.
Em adição ao certificado IoT, AWS requere uma licença do Symantec. É
adquirida pela programação Python e resulta em chave de dados público-privada.
Para o Raspberry Pi cria ou editar uma planilha, deve-se conseguir uma
autenticação do Google Drive alvo API. OAuth 2.0 é usado para solicitar acesso ao
Drive API. Uma conta de serviço é criada sob um Google email principal e será
fornecido acesso à planilha.
A porta é equipada com um sensor de acelerômetro, então o eixo-X está
sempre para cima. Quando a porta é fechada, leitores deste sensor estão negativos no
plano Z. Se houver uma intrusão, leitores do eixo-Z se tornarão zero ou positivo. Se a
intrusão acontecer, será publicado um aviso “Intrusão detectada” ao console SNS e
um e-mail será enviado instantaneamente e um planilha de dados será carregada.

5.5. Resultados
Os resultados serão vistos após o código. Se uma intrusão é detectada, o
proprietário terá notificação em seu e-mail instantaneamente e dados de intrusões é
registrado na planilha de dados simultaneamente.
Se o MQTT está rodando, o aviso de intrusão detectada será mostrado. A
notificação de e-mail deverá estar habilitada no celular para receber a notificação.
O Registro de dados na planilha do Google é de grande ajuda para analisar a
intrusão e o ato adequadamente. Este Sistema pode ser melhorado com várias
aplicações, e pode ser incorporado a casas, escritórios, indústrias e segurança de
bancos.

6. Conclusões
Temos aqui um projeto funcional que pode ser de grande ajuda para diversas
áreas. O sistema proposto é barato e seus componentes são relativamente acessíveis.
É portátil e de fácil atualização ou melhoramento. Adicionando com diferentes tipos de
sensores e equipamentos, pode-se fazer muitos aplicações como travar e destravar
portas de qualquer lugar usando um SmartPhone. Interagindo com servo motor pode
ser aberta ou fechado conforme uma pessoa se aproxima. Um sistema de alarme
pode ser incorporado como um aprimoramento do sistema que notifica o intruso com
um alarme alto e incômodo. Este projeto é um protótipo para várias aplicações em
segurança baseado no Raspberry Pi e Internet das Coisas IoT.
7. Bibliografia

Pedro Bertoleti - https://www.embarcados.com.br/raspberry-pi-3-na-iot-mqtt-e-python/

VICTOR UBIRACY BORBA - PROPOSTA DE UM MODELO DE REFERÊNCIA PARA


INTERNET DAS COISAS: aspectos de segurança e privacidade na coleta de dados –
Marília, São Paulo 2018 – UNESP Orientador: Prof Dr. Ricardo César Golçalves
Sant’ana https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-
Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/borba_vu_me_mar.pdf

Embedded System Based Air Pollution Detection in Vehicles” S. Arun, V. Siva Krishna,
J.L Mazher Iqbal in International Journal of Emerging Technologies in
Computationaland Applied Sciences.2. Yamada, K. and M. Soga, A compact integrated
visual motion sensor forITSapplications. Intelligent Transportation Systems, IEEE
Transactions on, 2003.3.Azrina Abd Aziz, Y. Ahmet S ̧ekercioglu, PaulFitzpatrick,and
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2006.http://invensense.com/mems/gyro/documents/RM-MPU-
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2/Issue-1/Vol-2-issue-1-M-04.pdf

José Lucas Sousa de Oliveira Rogério oliveira da Silva


file:///C:/Users/vitor/AppData/Local/Temp/824-2747-1-PB-1.pdf

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