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Faculdade de Engenharia
Nível: 3 Semestre: 1
Hidráulica II
Experiência Laboratorial 4
Grupo 1
Sasabo, Davis
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
2. Objectivos ........................................................................................................................... 4
3. EQUIPAMENTO ............................................................................................................... 5
7. Conclusão ......................................................................................................................... 18
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Grupo 1
Experiência laboratorial n.º 4 de Hidráulica II Orifício e Fluxo de Jacto Livre
1. INTRODUÇÃO
O estudo do comportamento de fluidos (em especial a água) escoando através de orifícios tem
sido muito útil para a descrição do funcionamento e projeto de importantes estruturas
hidráulicas, como reservatórios e unidades de tratamento internas às Estações de Tratamento
de Água.
Muitas são as aplicações dos orifícios em projetos hidráulicos, tais como em sistemas de
irrigação, estações de tratamento de água (cortinas de distribuição de água em decantadores,
aplicação de produtos químicos na mistura rápida, etc), medição de vazões em tanques e
canalizações, dentre outras. A utilização de valores inadequados de Cd pode implicar em erros
na definição dos gradientes de velocidade, quanto ao dimensionamento dos floculadores de
placas, podendo impactar na eficiência da unidade de floculação das Estações de Tratamento
de Água.
2. OBJECTIVOS
Determinar os coeficientes de velocidade e de descarga de dois pequenos orifícios.
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3. EQUIPAMENTO
Para a realização completa desta experiência são necessários os seguintes equipamentos:
➢ Banco Hidráulico, F1-10, que permite a medição do fluxo pelo volume de tempo
(Figura 1);
➢ Equipamento de teste de orifícios e jacto, F1-17 (Figura 2);
➢ Paquímetro;
➢ Um cronómetro para a medição volumétrica do caudal.
Junto ao reservatório existe um tubo de descarga ajustável que permite controlar as flutuações
na carga de água. Deste tubo saí uma mangueira flexível que permite o retorno do excesso de
água para reservatório do banco hidráulico. A escala indica o nível da água. A chicana fixada
Dois orifícios circulares de diâmetros diferentes são fornecidos e podem ser trocados apertando
e desapertando os fixadores.
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pedaço de papel é fixado na tabela, e os ponteiros são ajustados para seguir o perfil do jacto de
água. Os ponteiros podem ser presos usando o parafuso na vara de montagem. O perfil é
Estes valores podem ser verificados como parte do procedimento experimental e substituídos
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Preparação do equipamento
1. Posiciona-se o reservatório no topo do banco hidráulico e nivela-se movimentando o pé
ajustável e controlando a horizontalidade usando o nível de bolha existente na base deste.
A1. Variáveis
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𝑣𝑖 = √2𝑔ℎ
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A velocidade real é:
𝑣 = 𝐶𝑣 √2𝑔ℎ
𝐶𝑣 pode ser determinado a partir da trajectória do jacto com base nos seguintes pressupostos:
ser assumida como constante de forma que num tempo t, a distância horizontal seja:
𝑥 = 𝑣𝑡
Por causa da acção da gravidade, o fluído também adquire a componente vertical descendente
da velocidade (direcção y). Daí que, após o mesmo tempo t (isto é, depois de atingida a
𝑡2
𝑦=𝑔
2
𝑦
𝑡 = √2
𝑔
𝑥
𝐶𝑣 = √𝑦ℎ
2
Daqui, para condições de fluxo constante, isto é, h constante, Cv pode ser determinado a partir
das coordenadas x e y do jacto. O gráfico de 𝑥 = (√𝑦ℎ) terá uma inclinação de 2Cv.
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A2. Procedimento
1. Fixar um pedaço de papel na tabela entre o ponteiro e o quadro.
2. Posicionar o tubo de descarga de modo a obter uma carga elevada, e anota-se o valor da
carga.
4. Marcar a localização do topo de cada ponteiro no papel. Anotar a distância horizontal entre
o plano do orifício (tomado como x=0) e a coordenada do ponto marcando a posição do
primeiro ponteiro, medida com o paquímetro. O primeiro ponto da coordenada deve estar
suficientemente perto do orifício para ser tratado como tendo o valor de y=0. Assim, os
deslocamentos são medidos relativamente a esta posição.
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0,1232−0,0971
m= = 1,8643 𝑦 − 0,1232 = 1,8643(𝑥 − 0,037) → 𝑦 = 1,8643𝑥 + 0,0542, então 2𝐶𝑣 = 1,8643, oque
0,037−0,023
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0,1516−0,1253
m = 0,0630−0,0430 = 1,315 𝑦 − 0,1516 = 1,315(𝑥 − 0,0630) → 𝑦 = 1,315𝑥 + 0,06876, então 2𝐶𝑣 = 1,315, oque
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0,35
0,0030 0,4000 0,0360 0,0000 0,0000
0,3
0,0030 0,4000 0,0860 0,0060 0,0490
0,25
0,0030 0,4000 0,1360 0,0140 0,0748
0,2
0,0030 0,4000 0,1860 0,0270 0,1039
0,15
0,0030 0,4000 0,2360 0,0400 0,1265 0,1
0,0030 0,4000 0,2860 0,0590 0,1536 0,05
0,1789−0,1536
m= = 1,2048 𝑦 − 0,1789 = 1,2048(𝑥 − 0,08) → 𝑦 = 1,2048𝑥 + 0,0825, então 2𝐶𝑣 = 1,2048, oque
0,08−0,059
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0,35
0,0030 0,4000 0,0360 0,0000 0,0000
0,3
0,0030 0,4000 0,0860 0,0060 0,0490
0,25
0,0030 0,4000 0,1360 0,0140 0,0748
0,2
0,0030 0,4000 0,1860 0,0270 0,1039 0,15
0,0030 0,4000 0,2360 0,0400 0,1265 0,1
0,1536−0,1265
m= = 1,4263 𝑦 − 0,1536 = 1,4263(𝑥 − 0,059) → 𝑦 = 1,4263𝑥 + 0,0694, então 2𝐶𝑣 = 1,4263, oque
0,059−0,04
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𝑣𝑖 = √2𝑔ℎ
A velocidade real é:
𝑣𝑖 = 𝐶𝑣 √2𝑔ℎ
𝑄𝑡 = 𝐴𝑐 𝑉
𝐴𝑐 = 𝐶𝑐 𝐴𝑜
𝑄𝑡 = 𝐶𝑑 𝐴𝑜 √2𝑔ℎ
Inclinação, 𝑆 = 𝐶𝑑 𝐴𝑜 √2𝑔
B2. Procedimento
1. Determinar o caudal volumetricamente, medindo o tempo necessário, para encher um
determinado volume de água, usando o cilindro de medição existente no banco hidráulico
(Propõe-se a medição de volumes de água para um tempo de 1 min).
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3. Repete-se este procedimento para diferentes valores de carga ajustando o nível do tubo de
água.
𝑆
𝐶𝑑 =
𝐴𝑜 √2𝑔
Nota: como o cálculo de Cd deve ser feito para cada orifício, não é possível se proceder com
os cálculos com os dados em cima, pois para o cálculo de inclinação tem-se um denominador
0, e todo número dividido por Zero na matemática não existe, como pode se ver:
0,6403 − 0,6042
𝑚= =∄
0,0004 − 0,0004
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7. CONCLUSÃO
Feita a experiência, pelos dados obtidos o grupo chegou as seguintes conclusões:
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponivelem:<http://www.fem.unicamp.br/~phoenics/EM974/PROJETOS/PROJETOS%20
1%20SEM-12/TURMA%20A/G1-0K/apresentacao_em974.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2022.
2019.Disponivelem:<http://www.fem.unicamp.br/~phoenics/EM974/PROJETOS/PROJETO
S%201%20SEM-12/TURMA%20A/G1-0K/apresentacao_em974.pdf>. Acesso em: 04 jul.
2022.
CAUPERS, C. Sebenta das Aulas Teóricas da Disciplina de Hidráulica II, Maputo, 2022.
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