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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Civil

Licenciatura em Engenharia Civil- Laboral

Nível: 3 Semestre: 1

Hidráulica II

Experiência Laboratorial 4

Grupo 1

Discentes: Regente: Eng.º Carlos Caupers

Homo, Xavier João Assistente: Rafael Mabunda

Mucuo, Timóteo Luís Assistente: Eng.º Omar Khan

Munguambe, Emerson Henrique

Nhantumbo, Emerson Félix

Lucas, Davidson Gildo dos Santos

Sasabo, Davis

Maputo, Julho de 2022


Experiência laboratorial n.º 4 de Hidráulica II Orifício e Fluxo de Jacto Livre

Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4

2. Objectivos ........................................................................................................................... 4

3. EQUIPAMENTO ............................................................................................................... 5

3.1. Descrição do aparelho de teste de Orifício e Fluxo de Jacto Livre ................................ 5

3.2. Informações técnicas ....................................................................................................... 6

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................. 7

4.1. Preparação do equipamento ............................................................................................ 7

5. Obtenção dos resultados ..................................................................................................... 8

5.1. Experiência A: Determinação do coeficiente de velocidade a partir da trajectória do jacto


................................................................................................................................................ 8

A1. Descrição teórica ............................................................................................................. 8

A2. Procedimento ................................................................................................................ 10

A3. Apresentação dos Resultados ........................................................................................ 11

Experiência B – Determinação do coeficiente de descarga sob carga constante ................. 15

B1. Descrição teórica ........................................................................................................... 15

B2. Procedimento ................................................................................................................. 15

B3. Apresentação dos Resultados ........................................................................................ 16

6. Discussão dos resultados .................................................................................................. 17

7. Conclusão ......................................................................................................................... 18

8. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 19

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1. INTRODUÇÃO
O estudo do comportamento de fluidos (em especial a água) escoando através de orifícios tem
sido muito útil para a descrição do funcionamento e projeto de importantes estruturas
hidráulicas, como reservatórios e unidades de tratamento internas às Estações de Tratamento
de Água.

Muitas são as aplicações dos orifícios em projetos hidráulicos, tais como em sistemas de
irrigação, estações de tratamento de água (cortinas de distribuição de água em decantadores,
aplicação de produtos químicos na mistura rápida, etc), medição de vazões em tanques e
canalizações, dentre outras. A utilização de valores inadequados de Cd pode implicar em erros
na definição dos gradientes de velocidade, quanto ao dimensionamento dos floculadores de
placas, podendo impactar na eficiência da unidade de floculação das Estações de Tratamento
de Água.

O presente trabalho descreve a metodologia utilizada para determinação experimental do


coeficiente de descarga (Cd) para orifícios assim como o coeficiente de velocidade (Cv).

2. OBJECTIVOS
Determinar os coeficientes de velocidade e de descarga de dois pequenos orifícios.

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3. EQUIPAMENTO
Para a realização completa desta experiência são necessários os seguintes equipamentos:

➢ Banco Hidráulico, F1-10, que permite a medição do fluxo pelo volume de tempo
(Figura 1);
➢ Equipamento de teste de orifícios e jacto, F1-17 (Figura 2);
➢ Paquímetro;
➢ Um cronómetro para a medição volumétrica do caudal.

Figura 1.a – Banco Hidráulico Figura 2 – Equipamento de teste de orifícios


e fluxo de jacto livre F1-17

3.1. Descrição do aparelho de teste de Orifício e Fluxo de Jacto Livre


O equipamento foi projectado para ser posicionado na parte superior do banco hidráulico. O
tubo de entrada de água do equipamento de teste deve ser conectado ao fornecedor de água do
banco hidráulico.

Junto ao reservatório existe um tubo de descarga ajustável que permite controlar as flutuações

na carga de água. Deste tubo saí uma mangueira flexível que permite o retorno do excesso de

água para reservatório do banco hidráulico. A escala indica o nível da água. A chicana fixada

na base do canal permite suavizar as condições do escoamento.

Dois orifícios circulares de diâmetros diferentes são fornecidos e podem ser trocados apertando

e desapertando os fixadores.

A trajectória do jacto é traçada usando os ponteiros verticais (varas). Na experiência, um

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pedaço de papel é fixado na tabela, e os ponteiros são ajustados para seguir o perfil do jacto de

água. Os ponteiros podem ser presos usando o parafuso na vara de montagem. O perfil é

traçado marcando a posição do topo do ponteiro.

Figura 3-Esquema da instalação

3.2. Informações técnicas


Abaixo são indicadas as dimensões do equipamento a serem usadas em cálculos apropriados.

Estes valores podem ser verificados como parte do procedimento experimental e substituídos

por outros medidos.

• Diâmetro do orifício menor: 0.003 m


• Diâmetro do orifício maior: 0.006 m
• Área superficial do reservatório: A 1.812 10 3m2

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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Preparação do equipamento
1. Posiciona-se o reservatório no topo do banco hidráulico e nivela-se movimentando o pé
ajustável e controlando a horizontalidade usando o nível de bolha existente na base deste.

2. Verificas-se o diâmetro do orifício desapertando os fixadores. Deve-se ter o cuidado


necessário no seu manuseamento para não se perder os fixadores e os selos.

3. Liga-se o tubo de entrada de caudal do reservatório ao fornecedor de água do banco


hidráulico.

4. Posiciona-se a mangueira flexível de descarga de forma a que descarregue para dentro do


tanque volumétrico. Certifique-se de que este tubo não irá interferir na trajectória do jacto que
fluí do orifício.

5. Liga-se a bomba e abre-se gradualmente a válvula do banco. Ajusta-se a válvula do banco


de forma a obter um nível de 2 a 3 mm acima do nível de inundação (topo do tubo de descarga),
o que irá assegurar uma carga constante e produzirá um fluxo constante através do orifício.

A1. Variáveis

Unidade Sigla Tipo


Diâmetro do Medida Diâmetro do orifício. O diâmetro é
orifício medido
em mm. Converter para metros durante o
cálculo.
Energia Medida Energia no reservatório para o qual os
dados da trajectória foram tomados.
Medido em mm. Converter para metros
durante o cálculo.
Distância Medida Distância do orifício à vara de medição.
horizontal O
valor é registado em mm. Converter para
metros durante o cálculo.

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Distância Medida Distância de queda do fluxo


vertical relativamente
ao nível do orifício. O valor é lido em
mm.
Converter para metros durante o cálculo
Calculada Permite representar graficamente uma
relação linear entre o coeficiente de
velocidade Cv e a distância horizontal até
ao orifício. Um gráfico de x em função de
Inclinação S Calculada Inclinação da recta
Coeficiente Calculada
de velocidade

5. OBTENÇÃO DOS RESULTADOS


Os métodos para a obtenção dos resultados nas duas experiências a realizar são descritos
separadamente.

5.1. Experiência A: Determinação do coeficiente de velocidade a partir da


trajectória do jacto

A1. Descrição teórica


A partir da aplicação da equação de Bernouilli (conservação da energia mecânica para um

fluído em repouso, incompressível e de viscosidade nula), a velocidade ideal do jacto na veia

contraída a saída do orifício é:

𝑣𝑖 = √2𝑔ℎ

onde h é a altura do fluído acima do orifício.

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Figura 4-Veia contraída

A velocidade real é:

𝑣 = 𝐶𝑣 √2𝑔ℎ

𝐶𝑣 é o coeficiente da velocidade, que considera os efeitos da viscosidade e, por


conseguinte 𝐶𝑣 < 1.

𝐶𝑣 pode ser determinado a partir da trajectória do jacto com base nos seguintes pressupostos:

Desprezando o efeito da resistência do ar, a componente horizontal da velocidade do jacto pode

ser assumida como constante de forma que num tempo t, a distância horizontal seja:

𝑥 = 𝑣𝑡

Por causa da acção da gravidade, o fluído também adquire a componente vertical descendente

da velocidade (direcção y). Daí que, após o mesmo tempo t (isto é, depois de atingida a

distância x) o jacto terá um deslocamento y dado por

𝑡2
𝑦=𝑔
2

Que pode ser reordenado para obter:

𝑦
𝑡 = √2
𝑔

Substituindo t da equação (3) em (2) e v da equação (1) em (2) obtém-se:

𝑥
𝐶𝑣 = √𝑦ℎ
2

Daqui, para condições de fluxo constante, isto é, h constante, Cv pode ser determinado a partir
das coordenadas x e y do jacto. O gráfico de 𝑥 = (√𝑦ℎ) terá uma inclinação de 2Cv.
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A2. Procedimento
1. Fixar um pedaço de papel na tabela entre o ponteiro e o quadro.

2. Posicionar o tubo de descarga de modo a obter uma carga elevada, e anota-se o valor da
carga.

3. Obter a trajectória do jacto usando os ponteiros (varas) montados no quadro vertical,


seguindo o perfil do jacto. Para tal, solta-se o parafuso de cada ponteiro e descola-se este até a
sua ponta ficar imediatamente acima do jacto e reaperta-se o parafuso.

4. Marcar a localização do topo de cada ponteiro no papel. Anotar a distância horizontal entre
o plano do orifício (tomado como x=0) e a coordenada do ponto marcando a posição do
primeiro ponteiro, medida com o paquímetro. O primeiro ponto da coordenada deve estar
suficientemente perto do orifício para ser tratado como tendo o valor de y=0. Assim, os
deslocamentos são medidos relativamente a esta posição.

5. Repetir esta experiência para uma pequena carga no reservatório.

6. Repetir os procedimentos acima para o segundo orifício.

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A3. Apresentação dos Resultados


𝑥𝑜 = 0,036 m

Diâmetro do Carga Distância Distância √𝑦𝑔


X((y*h)^0.50)
orifício h (m) horizontal vertical
0,45
d (m) x (m) y (m) (𝑚) 0,4
0,0060 0,4100 0,0360 0,0000 0,0000 0,35

0,0060 0,4100 0,0860 0,0050 0,0453 0,3


0,25
0,0060 0,4100 0,1360 0,0120 0,0701
0,2
0,0060 0,4100 0,1860 0,0230 0,0971 0,15
0,0060 0,4100 0,2360 0,0370 0,1232 0,1

0,0060 0,4100 0,2860 0,0560 0,1515 0,05


0
0,0060 0,4100 0,3360 0,0740 0,1742 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
0,0060 0,4100 0,3860 0,1010 0,2035

Cálculo de coeficiente de velocidade:

Coeficiente angular Equação da recta

0,1232−0,0971
m= = 1,8643 𝑦 − 0,1232 = 1,8643(𝑥 − 0,037) → 𝑦 = 1,8643𝑥 + 0,0542, então 2𝐶𝑣 = 1,8643, oque
0,037−0,023

implica que, 𝐶𝑣 = 0,9322

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Diâmetro do Carga Distância Distância √𝑦𝑔 x(raiz de (y*h))


orifício h (m) horizontal vertical 0,45
d (m) x (m) y (m) (𝑚) 0,4
0,35
0,0060 0,3650 0,0360 0,0000 0,0000
0,3
0,0060 0,3650 0,0860 0,0060 0,0468 0,25
0,0060 0,3650 0,1360 0,0140 0,0715 0,2

0,0060 0,3650 0,1860 0,0270 0,0993 0,15


0,1
0,0060 0,3650 0,2360 0,0430 0,1253
0,05
0,0060 0,3650 0,2860 0,0630 0,1516
0
0,0060 0,3650 0,3360 0,0870 0,1782 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25

0,0060 0,3650 0,3860 0,1130 0,2031


Cálculo de coeficiente de velocidade:

Coeficiente angular Equação da recta

0,1516−0,1253
m = 0,0630−0,0430 = 1,315 𝑦 − 0,1516 = 1,315(𝑥 − 0,0630) → 𝑦 = 1,315𝑥 + 0,06876, então 2𝐶𝑣 = 1,315, oque

implica que, 𝐶𝑣 = 0,6575

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Diâmetro do Carga Distância Distância √𝑦𝑔 x(raiz de (y*h))


orifício h (m) horizontal vertical 0,45
d (m) x (m) y (m) (𝑚) 0,4

0,35
0,0030 0,4000 0,0360 0,0000 0,0000
0,3
0,0030 0,4000 0,0860 0,0060 0,0490
0,25
0,0030 0,4000 0,1360 0,0140 0,0748
0,2
0,0030 0,4000 0,1860 0,0270 0,1039
0,15
0,0030 0,4000 0,2360 0,0400 0,1265 0,1
0,0030 0,4000 0,2860 0,0590 0,1536 0,05

0,0030 0,4000 0,3360 0,0800 0,1789 0


0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
0,0030 0,4000 0,3860 0,1060 0,2059

Cálculo de coeficiente de velocidade:

Coeficiente angular Equação da recta

0,1789−0,1536
m= = 1,2048 𝑦 − 0,1789 = 1,2048(𝑥 − 0,08) → 𝑦 = 1,2048𝑥 + 0,0825, então 2𝐶𝑣 = 1,2048, oque
0,08−0,059

implica que, 𝐶𝑣 = 0,6024

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Diâmetro do Carga Distância Distância √𝑦𝑔 x(raiz de (y*h))


orifício h (m) horizontal vertical 0,45

d (m) x (m) y (m) (𝑚) 0,4

0,35
0,0030 0,4000 0,0360 0,0000 0,0000
0,3
0,0030 0,4000 0,0860 0,0060 0,0490
0,25
0,0030 0,4000 0,1360 0,0140 0,0748
0,2
0,0030 0,4000 0,1860 0,0270 0,1039 0,15
0,0030 0,4000 0,2360 0,0400 0,1265 0,1

0,0030 0,4000 0,2860 0,0590 0,1536 0,05

0,0030 0,4000 0,3360 0,0800 0,1789 0


0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
0,0030 0,4000 0,3860 0,1060 0,2059

Cálculo de coeficiente de velocidade:

Coeficiente angular Equação da recta

0,1536−0,1265
m= = 1,4263 𝑦 − 0,1536 = 1,4263(𝑥 − 0,059) → 𝑦 = 1,4263𝑥 + 0,0694, então 2𝐶𝑣 = 1,4263, oque
0,059−0,04

implica que, 𝐶𝑣 = 0,7132

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Experiência B – Determinação do coeficiente de descarga sob carga


constante
B1. Descrição teórica
A partir da aplicação da equação de Bernouilli (conservação da energia mecânica para um
fluído em repouso, incompressível e de viscosidade nula):

A velocidade ideal do jacto na veia contraída a saída do orifício é:

𝑣𝑖 = √2𝑔ℎ

onde h é a altura do fluído acima do orifício.

A velocidade real é:

𝑣𝑖 = 𝐶𝑣 √2𝑔ℎ

Cv é o coeficiente da velocidade, que permite os efeitos da viscosidade e, portanto, Cv < 1.

O valor do caudal real do jacto é definido como:

𝑄𝑡 = 𝐴𝑐 𝑉

Onde Ac é a área da secção transversal da veia contraída, dada por:

𝐴𝑐 = 𝐶𝑐 𝐴𝑜

Onde Ao é a área do orifício e Cc é o coeficiente de contracção e, portanto, Cc < 1, daí que,

𝑄𝑡 = 𝐶𝑑 𝐴𝑜 √2𝑔ℎ

Se Cd é assumido como sendo constante, então o gráfico de 𝑄𝑡 (√ℎ) será linear e a

Inclinação, 𝑆 = 𝐶𝑑 𝐴𝑜 √2𝑔

B2. Procedimento
1. Determinar o caudal volumetricamente, medindo o tempo necessário, para encher um
determinado volume de água, usando o cilindro de medição existente no banco hidráulico
(Propõe-se a medição de volumes de água para um tempo de 1 min).

2. Anota-se o valor da carga no reservatório.

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3. Repete-se este procedimento para diferentes valores de carga ajustando o nível do tubo de
água.

4. Repetir o procedimento para o segundo orifício.

B3. Apresentação dos Resultados


Apresente as suas leituras e cálculos como se segue:

Diâmetro do Carga Volume Tempo Caudal √ℎ


orifício
𝑑 (𝑚) ℎ(𝑚) 𝑉(𝑚3 ) 𝑡(𝑠) 𝑄𝑡 (𝑚3 ⁄𝑠) (𝑚0,5 )
0,0060 0,4100 0,0245 60,0000 0,0004 0,6403
0,0060 0,3650 0,0245 60,0000 0,0004 0,6042
0,0030 0,4000 0,0230 60,0000 0,000383 0,6325
0,0030 0,3500 0,0230 60,0000 0,000383 0,5916

2. O coeficiente de descarga Cd pode ser calculado a partir de:

𝑆
𝐶𝑑 =
𝐴𝑜 √2𝑔

Nota: como o cálculo de Cd deve ser feito para cada orifício, não é possível se proceder com
os cálculos com os dados em cima, pois para o cálculo de inclinação tem-se um denominador
0, e todo número dividido por Zero na matemática não existe, como pode se ver:

0,6403 − 0,6042
𝑚= =∄
0,0004 − 0,0004

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6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


1. Faca a análise comparativa dos coeficientes de velocidade obtidos para diferentes
cargas e diâmetros do orifício.
✓ O coeficiente de velocidade varia para cada carga e para cada orifício,
constatou-se que quando a carga diminui o coeficiente de velocidade diminui, e
quando se diminui o diâmetro do orifício o coeficiente de velocidade aumenta.

2. Faca a analise comparativa dos coeficientes de descarga obtidos para diâmetros


diferentes.
✓ Não pode se fazer a análise devido ao problema referenciado no cálculo de
coeficientes de descarga.

3. Os valores de Cv e Cd obtidos são inferiores a uma unidade? Se sim, que interpretação


física podemos dar a esta constatação?
✓ Os valores de Cv obtidos são inferiores a uma unidade, isso significa que o Cv
diminui a velocidade, este indica a correção da velocidade, sendo uma redução
da velocidade calculada sem considerar Cv

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7. CONCLUSÃO
Feita a experiência, pelos dados obtidos o grupo chegou as seguintes conclusões:

✓ O coeficiente de velocidade varia em cada secção, se aumentar o diâmetro a


velocidade diminui e o coeficiente de velocidade também diminui.
✓ Ao diminuir a carga disponível para escoamento, o coeficiente de velocidade
diminui e consequentemente a redução de volume e de respetivo caudal.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponivelem:<http://www.fem.unicamp.br/~phoenics/EM974/PROJETOS/PROJETOS%20
1%20SEM-12/TURMA%20A/G1-0K/apresentacao_em974.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2022.

2016. Disponivel em: <http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_210_n_1715.pdf>.


Acesso em: 04 jul. 2022.

2016. Disponivel em: <https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2715482>.


Acesso em: 04 jul. 2022.

2019.Disponivelem:<http://www.fem.unicamp.br/~phoenics/EM974/PROJETOS/PROJETO
S%201%20SEM-12/TURMA%20A/G1-0K/apresentacao_em974.pdf>. Acesso em: 04 jul.
2022.

CAUPERS, C. Sebenta das Aulas Teóricas da Disciplina de Hidráulica II, Maputo, 2022.

GUIÃO de experiência laboratorial N.3 de Hidráulica II, maputo, abril 2022.

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