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JATAÍ - GO
2023
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JATAÍ – GO
2023
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela minha vida, e por me permitir alcançar e ultrapassar
com fé e determinação todos os obstáculos encontrados ao longo da graduação.
À minha orientadora, Professora Dra. Vera Lúcia Banys, minha sincera gratidão, respeito
e admiração.
A empresa Sementes Lima pela oportunidade única de estágio e à minha supervisora MSc.
Gabriela Fernandes Gama, pela dedicação em transmitir todo seu conhecimento na área.
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Esse relatório foi corrigido por Vera Lúcia Banys e está de acordo com as normas do
Relatório Final de Estágio Obrigatório do Curso de Zootecnia - UFJ
Referências .................................................................................... 14
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1. Caracterização da Empresa
O estágio curricular foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes na
empresa GO SEEDS Comércio, Importação e Exportação de Sementes Ltda.
(Sementes Lima), localizada à esquerda da Rodovia GO 184, km 2,8 em Jataí –
GO, na segunda Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS).
A empresa Sementes Lima, atualmente, é considerada a maior produtora de
sementes forrageiras do Estado de Goiás.
A primeira unidade de beneficiamento fica localizada na Fazenda Beija-flor
no Município de Jataí – GO onde as sementes são produzidas em uma área de
aproximadamente 3 mil hectares.
Com sede em Jataí desde 2006, a empresa atua no ramo de produção de
sementes forrageiras padrão exportação, com elevado percentual de pureza,
germinação e vigor, disponibilizando aos seus clientes, sementes com percentual
de valor cultural elevado, livres de nematoides, pragas, doenças, infestação de
plantas daninhas e menores custos.
As análises laboratoriais são realizadas constantemente seguindo a
metodologia da Regra para Análise de Sementes – RAS (BRASIL, 2009), criada
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
Na RAS 2009 há definições e métodos padronizados para serem utilizados
na avaliação de sementes o que permite obter resultados uniformes, dentro dos
limites de tolerância aceitáveis para garantir a qualidade a que a empresa se
propõe trabalhar.
Antes das análises, as sementes passam ou não pelo processo de
beneficiamento. Nesse processo, é possível realizar a limpeza parcial com a
retirada de palhas, talos, sementes de plantas daninhas, torrões, insetos e outras
impurezas presentes no lote.
2. Atividades Desenvolvidas
Foram desenvolvidas atividades relacionadas às análises da qualidade das
sementes, tais como pureza, umidade, viabilidade, plantio na casa de vegetação
e acompanhamento da germinação das sementes.
Atualmente, trabalham no laboratório quatro analistas, sendo que todos os
processos de análise que passam pelo laboratório, são de responsabilidade da
Engenheira Agrônoma Gabriela Fernandes Gama, supervisora técnica desse
setor.
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2.5. Pesagem
Ao iniciar qualquer processo de pesagem é necessário ajustar a tara do
equipamento, utilizando sempre um recipiente que contenha a identificação para tal.
No momento da pesagem, caso o peso ultrapasse ou não alcance o indicado na
tabela, as sementes são novamente homogeneizadas até que o peso seja acertado.
Quando o peso é alcançado (Quadro 1), tanto o peso para a determinação da
pureza quanto para a Determinação de Outras Sementes por Número (DOSN), são
registrados em um papel para posterior cálculo percentual e registro nas planilhas.
2.6 Umidade
Para aferir o grau de umidade das sementes, uma porção da amostra é colocada
no recipiente do medidor de umidade, sendo que a quantidade a ser analisada varia de
acordo com a granulometria da semente.
As sementes devem ser colocadas de forma que ocupem todo o espaço do
recipiente e evitando a sobreposição umas às outras (Figura 2).
Ao fechar o equipamento, o início da leitura é automático, com duração de alguns
minutos até o término.
Ao final, quando o equipamento desliga, anota-se o resultado que aparece no visor
e as sementes são descartadas no lixo.
Em função da calibragem do equipamento, para as sementes revestidas é preciso
adicionar um ponto a mais ao fator da umidade registrada pela máquina e, nas demais
sementes, tais como, sementes nuas, escarificadas, tratadas e sementes de leguminosas,
são adicionados mais dois pontos.
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2.7. Peneira
Após a pesagem da amostra homogeneizada, para dar início ao processo da
análise de pureza, o uso da peneira pode ser indispensável, uma vez que, ela contribui
para a separação das sementes puras do material mais fino, tal como, terra, palha, torrões,
pedriscos e outras sementes menores (Figura 3).
Após o uso da peneira de metal a amostra deve ser dividida em dois volumes, o
maior (que não passou pela peneira) será levado para o soprador e o que ficou no
recipiente da peneira é analisado na mesa.
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2.8. Soprador
O soprador auxilia no processo de separação, de tal forma que, sementes murchas,
mal granadas, engessadas (duras e sem cariopse), material inerte (MI) e outras sementes
que sejam mais leves (OS), sobem e caem em um recipiente, enquanto que as sementes
puras (SP) e fisiologicamente maduras permanecem no cadinho.
A sopragem é feita por duas vezes, ambas com duas calibragens diferentes, a
depender da espécie analisada (Figura 4).
A primeira calibragem sopra o material mais leve e a segunda calibragem sopra o
material um pouco mais densos, como as sementes engessadas, melhorando a qualidade
da limpeza.
Após colocar as sementes no cadinho, o equipamento é acionado, sendo que cada
soprada tem duração de aproximadamente 3 minutos.
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Vale ressaltar que, nas sementes não palhentas como crotalárias (Ochroleuca e/ou
Spectabilis), milheto, trigo mourisco e nabo forrageiro, não se faz necessário o uso do
soprador. Em função disso, a análise é realizada somente com a ajuda de uma pinça e da
lupa, quando as sementes são separadas manualmente de todas as impurezas e sem
apertar, detectando se há ou não sementes de outras espécies presentes na amostra.
Ao apertar firme a semente não pode ceder à pressão. Porém, quando isso ocorre,
essas devem ser separadas junto com o material inerte. Já quando outra espécie é
identificada, a mesma é separada para que ao final da análise, seja contabilizada e descrita
na embalagem e nas planilhas.
As sementes para esse teste devem ser retiradas das sementes puras obtidas no
teste físico. Para isso, são colocadas no papel filtro duas repetições (R1 e R2) de 100
sementes cada, identificandos com a espécie, lote/carga, número da amostra e origem da
semente.
As sementes devem ficar embebidas em água por no mínimo 14 horas, por isso,
sempre ao final do dia, as mesmas são colocadas na água para que no dia seguinte, seja
realizado o corte.
Sementes da espécie Megathyrsus maximum cv. Massai, Mombaça e Miyagui,
devem ser cortadas antes das outras espécies. Já sementes que receberam algum tipo de
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Figura 6. Teste de viabilidade das sementes. (A) Umedecimento das sementes. (B) Papel
mata borrão, pinça e bisturi. (C) Sal de tetrazólio. (D) Sementes em banho-maria
Figura 7. Plantio. (A) Preparo do vaso para plantio. (B) Molde dos
sulcos. (C) Plantio das sementes nos sulcos.
Quadro 3. Tempo de emergência das plântulas, em dias, para cada cultivar, como
orientador das leituras de germinação a partir da data de plantio
Espécie Nome comum Germinação (dias)
Crotalaria ochroleuca Ocroleuca 4 e 10
Crotalaria spectabilis Espectabilis 4 e 10
Pennisetum glaucum Milheto 3e7
Fogopyrum esculentum Trigo Mourisco 4e7
Raphanus sativus Nabo Forrageiro 4 e 10
Brizantha, Ruziziensis, Humidícola
Urochloa spp. 7,14 e 21
e Decumbens
Panicum maximum Mombaça, Massai e Miyagui 7, 14, 21 e 28
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O laboratório da empresa Sementes Lima busca garantir que sementes de alta
qualidade sejam colocadas no mercado, em termos de aspectos físicos, químicos e
biológicos desempenhando papel fundamental com rigor técnico e excelência nas ações.
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REFERÊNCIAS