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AGRADECIMENTOS
A Deus por designar o melhor para minha vida, embora muitas vezes eu
não entendia seus objetivos. E por me acompanhar e fortalecer nas dificuldades,
tristezas e lutas.
A minha mãe Divina pela paciência e companheirismo.
A meus avós Lurdes e Divino pelas inúmeras orações e conselhos que
norteiam minha vida.
A meus padrinhos Lindomar e Alciene pelo apoio em diversos momentos.
A minhas primas Alany e Helen pela amizade.
A professora Alliny das Graças Amaral pela orientação na realização
dessa monografia, pela paciência e compartilhar o seu conhecimento.
A Universidade Estadual de Goiás e toda sua equipe do curso de
Zootecnia.
A empresa Jatobá Nutrição Animal e sua equipe, pela oportunidade de
estágio.
iv
RESUMO
ABSTRACT
LISTAS DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................................
iii
LISTA DE
QUADROS..............................................................................................iv
RESUMO..................................................................................................................v
ABSTRACT.............................................................................................................vi
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................8
2. REVISÃO DA LITERATURA.............................................................................10
2.1 Amostragem e classificação de amostras...................................................10
2.2 Matérias-primas e Normativas....................................................................15
2.2.1 Glycine max (l) Merrill (soja) e subprodutos.........................................16
2.2.1.1 Farelo de soja....................................................................................16
2.2.1.2 Casca de soja....................................................................................17
2.2.2 Zea mays L (milho) e coprodutos.........................................................18
2.2.2.1 Coprodutos do milho..........................................................................20
2.2.3 Sorghum bicolor, (L) Moench – sorgo..................................................22
2.2.4 Gossypium (herbaceum, arboreum, hirsutum) – algodão....................23
2.2.4.1 Farelo de algodão..............................................................................23
2.2.5 Instrução Normativa nº 12, de 30 de novembro de 2004, que
caracteriza os produtos destinados alimentação
animal...................................................25
2.2.6 A Instrução Normativa nº 8, de 25 de março de 2004, estabelece
restrições de ingredientes..............................................................................26
2.2.7 A Instrução Normativa nº 17, de 7 de abril de 2008.............................26
2.3 Armazenagem de grãos...............................................................................27
2.4 Fabricação de rações com qualidade..........................................................32
2.5 Processos....................................................................................................34
3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO...............................................................................38
3.1 Caracterização da empresa.........................................................................38
3.2 Atividades desenvolvidas.............................................................................41
3.3 Atividades específicas.................................................................................42
3.3.1 Etapas para o recebimento da matéria-prima......................................43
3.3.2 Armazenagem das matérias-primas.....................................................44
3.3.3 Pesagens de ingredientes....................................................................47
3.3.4 Mistura.................................................................................................48
3.3.5 Ensaque ..............................................................................................49
3.3.6 Vendas e produção..............................................................................50
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................52
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................53
ANEXOS................................................................................................................60
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1.INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DA LITERATURA
Figura 03: Calador de 1,70 m para coletas a granel com três estágios
Fonte: Disponível em: http://www.motomco.com.br> (2015).
De acordo com FAO (2013) citado por QUIRINO (2013), o país no ano de
2013 encontrava-se na terceira posição de maior produção de milho, superado
apenas pelos Estados Unidos da América e pela China.
Sendo um dos cereais mais produzidos no mundo e o segundo no Brasil,
o milho Zea mays L obteve uma produção de 80 milhões de toneladas na safa
2013/2014 (CONAB,2015, apudDI DOMENICO, 2015).
Mais de 60% do volume de rações produzido é composto por milho,
cereal importante para fornecer energia a baixo custo. Os sistemas de controle de
qualidade devem dispor de ferramentas para garantir a qualidade dos alimentos.
O milho contém alto conteúdo de amido fornecendo cerca de 3200 Kcal EM/kg
para suínos e aves; apresenta cerca de 8% de proteína bruta e níveis baixos de
cálcio e fósforo, tem conteúdo satisfatório dos aminoácidos metionina e cistina,
porém insatisfatório de lisina. (MACHADO & COSTA,2010).
A alimentação animal consome mais de 60% da produção de milho
brasileira e o setor avícola é responsável por mais de 40% deste
consumo(CORTE REAL,2013).
Os grãos de milho podem ser de coloração branca ou amarela,
apresentando variações do preto ou vermelho. O peso do grão varia de 250 a 300
mg em média, sua composição em matéria seca é 72% de amido, 9,5% de
proteínas, 9% de fibra e 4% de óleo. O grão é formado por quatro estruturas
físicas: endosperma, gérmen, pericarpo (casca) e ponta (PAES,2006).
O endosperma corresponde a 83% do peso seco do grão, consistindo
basicamente de grânulos de amido. No endosperma estão presentes as zeínas,
proteínas que formam os corpos proteicos que compõem a matriz que envolve os
grânulos de amido. De acordo com a distribuição dos grânulos de amido e a
matriz de proteína, o endosperma é classificado em vítreo e farináceo. No
endosperma farináceo os grânulos de amido estão de forma dispersa e são
arredondados, não há matriz proteica envolvendo estas estruturas enquanto o
20
ano de 2008 para análise de teor de água, acidez, peróxidos, proteína bruta,
extrato etéreo e classificação de física do milho por tipo. Concluíram que as
matérias-primas atendiam às exigências mínimas de qualidade quanto a
características físicas, químicas e nutricionais, os subprodutos e o milho
apresentaram teores de umidade elevada que podiam levar a contaminação
microbiológica durante a armazenagem de acordo com o Decreto nº 11, de 12 de
abril de 1996; o milho foi considerado como Tipo 1 para comercialização no
estado onde foram feitas as avaliações.
Nas pequenas fábricas de rações são encontradas a maior carência de
tecnologia e gerenciamento para o desenvolvimento de programas de qualidade.
Porém, ela pode ocorrer com maior rapidez devido aos poucos funcionários e um
relacionamento mais estreito com o conhecimento das limitações financeiras e
físicas (COUTO, 2012).
A qualidade de um produto é realizada pelo processo de classificação que
supõe a existência de um padrão. Classificar é determinar a qualidade interna e
externa de um produto de acordo com padrões estabelecidos. A classificação
assume relevância quando associada à comercialização, ao controle e à
manutenção da qualidade de qualquer produto. Os laudos gerados após a
classificação de grãos são exigidos pelos consumidores finais que buscam
produtos com qualidade, segurança alimentar, regularidade e consistência
(BOTELHO et al., 2013).
O controle de qualidade é definido como os procedimentos que
asseguram a integridade, idoneidade e eficácia nutricional de um ingrediente, de
um processo ou um produto final. Através desse controle podem-se selecionar os
melhores fornecedores, processo importante para garantir a conformidade dos
ingredientes de acordo com os padrões exigidos pela legislação, assegurando a
confiabilidade dos produtos finais atendendo aos interesses dos clientes, servindo
como forma de manter a competividade do mercado (AGROCERES
MULTIMIX,2015).
Para as boas práticas de fabricação de rações a Instrução
Normativa/MAPAnº 4/2007 aprova o regulamento técnico sobre as condições
higiênicas sanitárias e boas práticas para estabelecimentos fabricantes de
produtos destinados à alimentação animal.
36
2.5 PROCESSOS
3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Figura 12: Esteira para o carregamento dos produtos acabados nos caminhões
Fonte: ARQUIVO PESSOAL (2015).
milho
Torta de algodão
farelo de soja Elevador
casca de soja
sorgo
Silos de rosca de
Balança
armazenagem transporte
Trituradores
Misturadores Expedição
(moinhos)
Carga dos
caminhãoes
Figura 13: Processos básicos para uma fábrica de ração – Jatobá Nutrição
Animal
FONTE: Adaptado de OLIVEIRA et al. (2013).
acordo com o observado, este processo não era o ideal, porém, espera-se que as
práticas de amostragem de ingredientes e controle na entrada dos produtos seja
adotada de acordo com as sugestões.
3.3.4 Mistura
O processo de mistura era uma etapa em que havia maior atenção por
parte dos funcionários, pois a qualidade final do produto seria influenciada se
houvessem erros, devido as características físicas serem variáveis e buscam-se a
homogeneidade. Os misturadores da empresa eram do modelo tipo vertical, não
eram utilizados marcadores para determinação da homogeneidade da mistura.
50
3.3.5 Ensaque
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORADE, P. C., FILHO, A. F., & MELO, E. C. (2011). Quality of raw materials
from different regions of Minas Gerais State utilized in ration industry.
REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL.Disponível
em :<http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v15n4/v15n04a15.pdf>. Acesso em 15 de
Junho de 2015.
DI DOMENICO, A. S., DANNER, M. A., BUSSO, C., CHRIST, D., & COELHO, S.
R. (2015). análise de trilha da contaminação por aflatoxinas.Pesq. agropec.
bras.
JÚNIOR, D. M., BRAGA, A. D., RANGEL, A. H., BRAGA, Z. C., BARRETO, H. F.,
& MACIEL, M. D. (2011). Farelo de algodão (Gossipum spp.) extrusado na
dieta de ruminantes: consumo e digestibilidade. Acta Veterinaria Brasilica.
MAGAN, N., & ALDRED, D. (2007). Post havest contol stategies: Minimizing
mycotxins in the food chain.International Journal of Food Microbiology.
58
POZZA, P. C., POZZA, M. S., RICHART, S., RICHART, S., OLIVEIRA, F. G.,
GASPAROTTO, E. S.(2005). Avaliação da moagem e granulometria do milho
e consumo de energia no processamento em moinhos de martelos. Ciência
Rural.Disponível: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em 30 de Julho de 2015.
59
QUIRINO, J. R., MELO, A. P., VELOSO, V. D., ALBERNAZ, K. C., & PEREIRA, J.
M. (2013). Resfriamento artificial na conservação da qualidade comercial de
grãos armazenados. Engenharia Agrícola.
ANEXOS
62
Art. 2º Estabelecer o prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, após a
publicação desta Instrução Normativa, para a entrega do Plano de
Implementação das Boas Práticas de Fabricação, incluindo o manual, pelos
estabelecimentos fabricantes e fracionadores de alimentos para animais.
Art. 3º Estabelecer o prazo de até 545 (quinhentos e quarenta e cinco) dias, após
a publicação desta Instrução Normativa, para que os estabelecimentos
fabricantes e fracionadores de alimentos para animais atendam às especificações
contidas no Regulamento Técnico e Roteiro de Inspeção.
ANEXO I
1. OBJETIVO
63
ANEXO I
Redação(ões) Anterior(es)
ANEXO II
NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO
ALGODÃO EM CAROÇO
NESTOR JOST
ANEXO
NORMAS DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO
DO SORGO
3.1.4. - Mofados: são os grãos e/ou pedaços de grãos com sinais visíveis de
ataque de fungos, apresentado-se embolorados.
REINHOLD STEPHANES
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DA SOJA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O presente Regulamento Técnico tem por objetivo definir o padrão oficial
de classificação da soja, considerando os seus requisitos de identidade e
qualidade intrínseca e extrínseca, de amostragem e de marcação ou rotulagem.
66
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O presente Regulamento Técnico tem por objetivo definir o padrão oficial
de classificação do milho, considerando seus requisitos de identidade e
qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem,
nos aspectos referentes à classificação do produto.
ANEXO(*)
67
4.1. CLASSES: O farelo de soja, segundo o tratamento a que foi submetido após
a extração do óleo, será ordenado em 2 (duas) classes:
4.1.1. FARELO CRU: é o farelo que não foi submetido a tostagem após a
extração do óleo, devendo apresentar aspecto e odor peculiares ao produto
fresco, ser livre de matérias estranhas à sua composição e apresentar atividade
ureática com variação no pH igual ou superior a 0,5.
4.1.2. FARELO TOSTADO: é o farelo que foi submetido a tratamento térmico
após a extração do óleo, devendo apresentar aspecto e odor peculiares ao
produto tostado, ser livre de matérias estranhas à sua composição e apresentar
atividade ureática com variação de pH inferior a 0,5.
4.2. SUBCLASSES: O farelo de soja tostado ou cru, segundo a sua
apresentação, será ordenado em 4 (quatro) subclasses:
4.2.1. NATURAL: é o farelo de soja resultante do processo de fabricação sem ter
sofrido outro processo qualquer. Sua apresentação é normalmente em
aglomerados, natural do processo de fabricação.
4.2.2. PELETIZADO: é o farelo de soja que sofreu pressão mecânica, após sua
obtenção, formando aglomerados geralmente de forma cilíndrica.
4.2.3. MOÍDO: é o farelo de soja que sofreu processo de moagem após sua
obtenção.
4.2.4. DESUNIFORME: é o farelo de soja que apesar de ter sido submetido aos
processos de peletização e/ou de moagem, não tomou as formas características
das respectivas subclasses.