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Rafael Rabelo
2. Condições de Cauchy-Riemann
3. Séries de potências
1
Funções de uma variável
complexa
Definição
Definição
f(z) é uma função de uma variável complexa z se, para todo valor de
z em um certo domínio R (uma região no diagrama de Argand),
existe um ou mais valores de f(z).
2
Decomposição
Decomposição de f(z)
Podemos decompor f(z) em uma parte real e uma parte imaginária,
Exemplo
3
Funções simplesmente valoradas
Hipótese
Vamos considerar, por enquanto, funções que são simplesmente
valoradas, i. e., possuem um único valor para cada z ∈ R.
4
Funções diferenciáveis
Definição
Uma função f(z) é diferenciável em um ponto z ∈ R se
[ ]
f(z + ∆z) − f(z)
f′ (z) = lim ,
∆z→0 ∆z
5
Exemplo 1 (1)
6
Exemplo 1 (2)
7
Exemplo 1 (3)
8
Exemplo 2
2m + i
= ,
1 + im
que depende de m, e, portanto, da direção em que ∆z → 0. Assim,
f(z) é não-diferenciável em todo C.
9
Funções analíticas
Definição
Uma função simplesmente valorada e diferenciável em todos os
pontos de R é dita analítica (ou regular) em R.
10
Singularidades
Definição
Uma função pode ser analítica em um domínio exceto em um
número finito de pontos (ou infinito, se o domínio é infinito). A
função é dita analítica exceto nestes pontos, que são chamados de
singularidades de f(z).
11
Exemplo 3
12
Condições de Cauchy-Riemann
Analiticidade
Seja
[ ]
f(z + ∆z) − f(z)
L = f′ (z) = lim .
∆z→0 ∆z
13
Conexão (1)
Se f(z) = u(x, y) + iv(x, y), deve haver uma conexão entre u(x, y) e
v(x, y) para que f(z) seja analítica.
Escrevendo f′ (z) em termos de u(x, y) e v(x, y):
[ ]
f(z + ∆z) − f(z)
f′ (z) = lim
∆z→0 ∆z
[ ]
u(x + ∆x, y + ∆y) + iv(x + ∆x, y + ∆y) − u(x, y) − iv(x, y)
= lim .
∆x,∆y→0 ∆x + i∆y
14
Conexão (2)
1. Considere ∆z = ∆x:
[ ]
′ u(x + ∆x, y) − u(x, y) + iv(x + ∆x, y) − iv(x, y)
f (z) = lim
∆x→0 ∆x
∂u ∂v
= +i .
∂x ∂x
2. Considere ∆z = ∆y:
[ ]
u(x, y + ∆y) − u(x, y) + iv(x, y + ∆y) − iv(x, y)
f′ (z) = lim
∆y→0 i∆y
∂u ∂v
= −i + .
∂y ∂y
15
Condições de Cauchy-Riemann
∂u ∂v ∂v ∂u
= e =− .
∂x ∂y ∂x ∂y
16
Exemplos anteriores
f(z) = z2
∂u ∂v
= 2x = = 2x;
∂x ∂y
∂v ∂u
= 2y = − = 2y.
∂x ∂y
f(z) = 2y + ix
∂u ∂v
=0 = = 0;
∂x ∂y
∂v ∂u
=1 ̸= − = −2. 5
∂x ∂y
17
Exercício 1
∂v ∂u
=0 = − = 0.
∂x ∂y
• 1o quadrante: ∂u
∂x = +1 ̸= ∂v
∂y = −1; 5
o
• 2 quadrante: ∂u
∂x = −1 = ∂v
∂y = −1;
o
• 3 quadrante: ∂u
∂x = −1 ̸= ∂v
∂y = +1; 5
o ∂u ∂v
• 4 quadrante: ∂x = +1 = ∂y = +1.
18
Exercício 2
Verifique se z∗ = x − iy é analítica.
∂u ∂v
=1 ̸= = −1; 5
∂x ∂y
∂v ∂u
=0 = − = 0.
∂x ∂y
19
Funções de z e z∗
20
Relação com a equação de Laplace
( ) ( ) ( ) ( )
∂ ∂v ∂ ∂u ∂ ∂u ∂ ∂v
=− =− =−
∂x ∂x ∂x ∂y ∂y ∂x ∂y ∂y
∂2v ∂2v
⇒ + 2 = 0.
∂x2 ∂y
21
Ortogonalidade
∂u ∂u
∇u = î + ĵ;
∂x ∂y
∂v ∂v
∇v = î + ĵ.
∂x ∂y
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Séries de potências
Séries de potências
23
Convergência
∑∞
A série n=0 an rn exp(inθ) é absolutamente convergente se a série
∞
∑
|an |rn ,
n=0
24
Raio de convergência
Definição
O raio de convergência de uma série é o valor R tal que a série é
absolutamente convergente se |z| < R e divergente se |z| > R. Se
|z| = R, nenhuma conclusão geral pode ser obtida, e uma análise
mais detalhada deve ser considerada.
Definição
O círculo de raio R é chamado círculo de convergência da série.
25
Testes de convergência
Teste da raiz
1
= lim |an |1/n .
R n→∞
Teste da razão
1 |an+1 |
= lim .
R n→∞ |an |
26
Teorema
Teorema
∑∞
A série n=0 an zn soma para uma função analítica de z dentro de
seu círculo de convergência.
Corolário
∑∞
Se f = n=0 an zn , então, dentro de seu círculo de convergência,
∞
∑
f′ (z) = nan zn−1 .
n=0
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Próxima aula
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