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RJ
UE
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
El -
(Zill & Shanahan, Curso Introdutório À Análise Complexa - Com Aplicações - 2ª Ed, LTC, Rio de Janeiro, 2011.)
ET
Seja z = x + jy → f(z + z) = a(x + x) + jb(y + y) = f(z) + ax + jby
f(z+ ∆z)−f(z) a∆x + jb∆y
→ f(z + z) − f(z) = ax + jby → lim ∆z
= lim ∆z
∆z→0 ∆z→0
a∆x + jb∆y a∆x + jb∆y a∆x
(i) z → 0 pelo eixo real: y = 0 → lim ∆z
= lim = lim =a
∆z→0 (∆x,∆y)→0 ∆x+j∆y ∆x→0 ∆x
- D
a∆x + jb∆y a∆x + jb∆y jb∆y
(ii) z → 0 pelo eixo imaginário: x = 0 → lim ∆z
= lim = lim j∆y =b
∆z→0 (∆x,∆y)→0 ∆x+j∆y ∆y→0
Como, por hipótese, a b, o limite não existe → f(z) não é diferenciável no plano complexo.
∆z
= lim ∆y
= 2y
∆z→0 ∆x→0
(iii) z → 0 pela reta x = y: z = x + jy = x(1 + j)
2x∆x+(∆x)2 +2y∆y+(∆y)2 4x∆x+2(∆x)2 4x
lim = lim =
∆z→0 ∆z ∆x→0 ∆x(1+j) 1+j
Portanto, o limite existirá somente no ponto x = y = 0.
Pro
Prof. J. R. Souza − Departamento de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pavilhão Reitor João Lyra Filho − Rua São Francisco Xavier, 524, 5º andar, bloco E, sala 5001
Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20550-900
Prof. J. R. Souza − UERJ − DETEL
Ex.: Mostrar que f(z) = ax + jby, a b constantes, não é diferenciável em qualquer ponto.
RJ
Testando as equações C-R:
∂u ∂u ∂v ∂v ∂u ∂v ∂u ∂v
Sejam u(x,y) = ax, v(x,y) = by → ∂x = a, ∂y
= 0, ∂x = 0, ∂y
= b → ∂x ≠ ,
∂y ∂y
= ∂x
∂u ∂v
UE
Como ≠ , as equações C-R não são satisfeitas em qualquer ponto.
∂x ∂y
x y
Ex.: Mostrar que f(z) = + j não é analítica em qualquer ponto.
x2 + y2 x2 + y2
Uma função é analítica em um ponto se for diferenciável no ponto e em uma vizinhança do ponto. Ou seja,
as equações C-R devem ser satisfeitas pela função.
El -
x y
Sejam: u(x,y) = e v(x,y) =
x2 + y2 x2 + y2
∂u x2 + y2 − 2x2 y2 − x2 ∂u − 2xy
Logo: ∂x = (x2 + y2 )2
= (x2 + y2 )2
; ∂y = (x2 + y2 )2
∂v − 2xy ∂v x2 + y2 − 2y2 x2 − y2
∂x
= (x2
+y )2 2 ; ∂y
= 2
(x + y )2 2 = (x2 + y2 )2
ET
∂u ∂v
Portanto: = somente se y2 − x2 = x2 − y2 → x2 = y2
∂x ∂y
∂u ∂v
∂y
= − ∂x somente se −2xy = −(−2xy) → xy = −xy
Ou seja, as equações C-R são satisfeitas somente se x = y = 0 → f(z) é diferenciável em z = 0, mas não em uma
- D
vizinhança de z = 0 → f(z) não pode ser analítica em z = 0 nem em z 0.
Notar que u(x,y) e v(x,y) sequer são definidas em x = y = 0!
Ex.: Mostrar que a função f(z) = x2 − x + y + j(y2 − 5y − x) não é analítica em qualquer ponto, embora seja
diferenciável em uma curva.
uza
∂u ∂v
C-R: ∂x = ∂y ? → 2x − 1 = 2y − 5 → y = x + 2
∂u ∂v
∂y
= − ∂x ? → 1 = −(−1): sim!
Portanto, as equações C-R são satisfeitas apenas ao longo da reta y = 2x → f(z) não é analítica.
∂u ∂v ∂v ∂u
Na reta y = 2x: f(z) = ∂x + j∂x = 2x −1 − j = ∂y − j∂y
.R
0, z = 0
Ex.: Seja f(z) = { z5
|z4 |
,z ≠ 0
f. J
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u(x,y) = (x5 −10x3y2 + 5xy4)/ (x2 + y2)2 e v(x,y) = (5x4y − 10x2y3 + y5) )/ (x2 + y2)2
RJ
f(h) − f(0)
(ii) f(0) existe somente se lim h
existir.
h→0
h5
f(h) |h|4 h4 f(h) − f(0) h4
f(0) = 0; h
= h
= |h|4
→ lim h
= lim |h|4
h→0 h→0
UE
h4
Se h → 0 ao longo do eixo real positivo: |h| = h → lim |h|4 = 1
h→0
h4 −r4
Se h → 0 ao longo do raio h = re j3π/4
: |h| = r, h = r e4 4 j3π
= −r4 → lim |h|4 = lim = −1
h→0 h→0 r4
f(h) − f(0)
→ lim h
não existe → f(z) não é diferenciável em z = 0.
h→0
∂u ∂v ∂u ∂v
(iii) Equações C-R: ∂x = ∂y , = − ∂x
El -
∂y
∂u ∂u
Sejam ux = ∂x, uy = ∂y
etc.
u(x0 +∆x,y0 ) − u(x0 ,y0)
ux(x0,y0) = lim ∆x
. Seja y0 = 0: u(x0,0) = x0 → u(0,0) = 0
∆x→0
u(h,0) − u(0,0) h
→ ux(0,0) = lim = lim h =1
ET
h→0 h h→0
u(x0 ,y0 +∆y) − u(x0 ,y0)
uy(x0,y0) = lim ∆y
. Seja x0 = 0: u(0,y0) = 0 → u(0,0) = 0
∆y→0
u(0,h) − u(0,0) 0
→ uy(0,0) = lim h
= lim h =0
h→0 h→0
v(x0 +∆x,y0 ) − v(x0 ,y0)
. Seja y0 = 0: v(x0,0) = 0 → v(0,0) = 0 → vx(0,0) = 0
- D
vx(x0,y0) = lim ∆x
∆x→0
v(x0 ,y0 +∆y) − u(x0 ,y0)
vy(x0,y0) = lim ∆y
. Seja x0 = 0: v(0,y0) = y0 → v(0,0) = 0
∆y→0
v(0,h) − v(0,0) h
→ vy(0,0) = lim = lim = 1
h→0 h h→0 h
Portanto: ux(0,0) = 1, uy(0,0) = 0, vx(0,0) = 0, vy(0,0) = 1
→ ux(0,0) = vy(0,0) = 1, uy(0,0) = −vx(0,0) = 0 → As equações C-R são satisfeitas em (x,y) = (0,0).
uza
Ex.: Seja u(x,y) = x3 − axy2 − by, a, b constantes reais. Determinar a, b de modo que u(x,y) seja harmônica para
todo (x,y); determinar a função harmônica conjugada de u(x,y).
∂2 u ∂2 u
u(x,y) será harmônica se 2u = ∂x2 + ∂y2
=0
. So
∂u ∂2 u ∂u ∂2 u
∂x
= 3x2 − ay2 ; ∂x2 = 6x ; ∂y = − 2axy − b ; ∂y2 = −2ax
Portanto, para que 2u = 6x − 2ax = 0 x → a = 3; qualquer valor de b serve → u(x,y) = x3 − 3xy2 − by, b .
Seja v(x,y) uma possível harmônica conjugada de u(x,y) para todo (x,y) → Equações C-R satisfeitas para todo
(x,y)
∂u ∂v ∂u ∂v
= e = −
.R
∂x ∂y ∂y ∂x
∂u ∂v
∂x
= 3x2 − ay2 = 3x2 − 3y2 = ∂y
∂u ∂v
∂y
= − 2ay − b = − 6xy − b = − ∂x
∂v
f. J
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∂v ∂2 v ∂v ∂2 v ∂2 v ∂2 v
= 6xy + b; = 6y; = 3x2 − 3y2; = −6y → + = 0 (x,y) → v(x,y) é harmônica!
RJ
∂x ∂x2 ∂y ∂y2 ∂x2 ∂y2
→ A função complexa f(z) = u(x,y) + jv(x,y) = x3 −3xy2 − by + j(3x2 + bx −y3 + c), com b, c , é analítica em
todo o plano complexo.
UE
Ex.: Verificar que a função u(x,y) = tg−1(−y/x) é harmônica em um apropriado domínio D; determinar a função
v(x,y), harmônica conjugada de u(x,y), e formar a função f(z) = u(x,y) + jv(x,y).
sin(g)
Seja g(t) = tg−1(t) → tg(g) = t = cos(g) → tcos(g) = sin(g)
sin(g) 1
Derivando: cos(g) − tsin(g)g = cos(g)g → 1 −tcos(g) g = g → 1 − t2 g = g → g = 1 + t2
d tg−1 (t)
El -
1
→ dt
= 1 + t2
y ∂p y ∂p 1
Seja p(x,y) = − x → ∂x = x2
; ∂y = − x → u(x,y) = tg−1[p(x,y)]
∂u 1 ∂p(x,y) 1 y y ∂2 u −2xy
→ ∂x = 1 + [p(x,y)]2 ∂x
= y⁄ 2 x2
= x2 + y2 ; ∂x2 = (x2 + y2 )2
1 + ( x)
ET
∂u 1 ∂p(x,y) 1 1 x ∂2 u 2xy
→ = = y 2
(− ) = − 2 2 ; = (x2
∂y 1 + [p(x,y)]2 ∂y 1 + ( ⁄x) x x +y ∂y2 + y2 )2
∂2 u ∂2 u
Portanto: ∂x2 + ∂y2
= 0 , (x,y) 0 → u(x,y) é harmônica para (x,y) 0.
∂u y∂v ∂u ∂v x
Equações C-R: = =
(i) ; = − = − 2 2 (ii)
- D
∂x x2 + y2
∂y ∂y ∂x x +y
∂v y y
(i): ∂y = x2 + y2 → v(x,y) = ∫ x2 + y2 dy
s 1
Consultando tabela de integrais: ∫ 2 ds = ln(s2 + a), a
s +a 2
y 1
→ v(x, y) = ∫ 2 2 dy = ln(y2 + x2) + h(x)
x +y 2
∂v x ∂ 1 1
(ii): ∂x = x2 + y2 = ∂x[2ln(x2 + y2)] + q(y)] → v(x,y) = 2 ln(y2 + x2) + q(y) → h(x) = q(y) = c
uza
1
Portanto: v(x,y) = ln(y2 + x2) + c, (x,y) c
2
1
f(z) = u(x,y) + jv(x,y) = tg−1(−y/x) + j[2 ln(y2 + x2) + c] , (x,y) c
Seja z = rej, a ≤ r ≤ b, 0 ≤ ≤ 2π
Laplace: 2f(z) = 0, com f(z) = 0 em r = a e f(z) = V0 em r = b, V0
Devido à simetria, f(z) não deve depender de → f(r,) = f(r), a ≤ r ≤ b.
Admitindo − < < → mapeamento periódico da região entre as duas Prof. J. R. Souza UERJ
circunferências concêntricas na região entre duas retas verticais u = lna e u = lnb. DETEL PAE 2020.1
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Considerando, agora, a solução da equação de Laplace do problema transformado, ou seja: determinar g(w)
RJ
tal que 2g = 0 na região lna ≤ u ≤ lnb, − < v < , com g(u=lna) = 0 e g(u=lnb) = V0:
∂2 g ∂2 g
Laplace no plano u-v: ∇2 g(u, v) = ∂u2
+ ∂v2
= 0.
Como − < v < , g não deve depender de v (o ponto em que o eixo horizontal cruza
UE
o eixo vertical é irrelevante): g(u,v) = g(u), pois v = e f(z) não depende de
∂2 g
→ ∂u2 = 0 → g(u,v) = cu + d, c, d
Prof. J. R. Souza UERJ
DETEL PAE 2020.1 u = lna → g = clna + d = 0 → d = −clna
u = lnb → g = clnb + d = V0 = c(lnb − lna) = cln(b/a) → c = V0/ln(b/a)
V V0 u − lna
→ g(u,v) = cu + d = ln(b/a)
0
u− lnc → g(u,v) = ln(b/a) V0
El -
ln(b/a)
lnr − lna ln(r/a)
Mas u = lnr → g(u,v) = V = V, com a ≤ r ≤ b
ln(b/a) 0 ln(b/a) 0
ln(r/a)
Portanto, f(z) = f(rej) = ln(b/a) V0 , com a ≤ r ≤ b, 0 ≤ ≤ 2π.
ET
A seguir, o problema será resolvido sem transformação de geometria:
Seja z = rej, a ≤ r ≤ b, 0 ≤ ≤ 2π
Laplace: 2f(z) = 0, com f(z) = 0 em r = a e f(z) = V0 em r = b, V0
Devido à simetria, f(z) não deve depender de → f(r,) = f(r), a ≤ r ≤ b.
- D
Em coordenadas polares, a condição f(r,) = cte corresponde à condição
coordenada = cte (r = cte), o que simplifica os cálculos para a solução da equação de
Laplace.
1 ∂ ∂f 1 ∂2 f
Em coordenadas polares: 2f(z) =2f(r,) = r ∂r (r ∂r) + r2 ∂2
∂2 f 1 ∂ ∂f
Como f(z) não depende de → = 0 → 2f(r,) = (r ) = 0
uza
∂2 r ∂r ∂r
1 ∂ ∂f ∂f ∂f c
Dado que a ≤ r ≤ b, r 0 → ∂r
(r ∂r) = 0 → r ∂r = c (cte) → ∂r = r → f(r,) = cln(r) + d, d = cte
r
Mas f(a) = 0 = cln(a) + d → d = −cln(a) → f(r,) = cln(r) − d = c[ln(r) − ln(a)] = cln( )
a
b V0 r ln(r/a)
f(b) = V0 = cln(a) → c = b → f(r,) = cln(a) → f(rej) = ln(b/a) V0 , com a ≤ r ≤ b, 0 ≤ ≤ 2π
ln( )
a
. So
V0
Seja u(r,) = ln(b/a)
ln(r/a) , a ≤ r ≤ b, o potencial eletrostático na região entre as
circunferências concêntricas.
Se r = constante → u é constante: equipotenciais
Prof. J. R. Souza
u(r,) é harmônica, pois 2 u = 0.
.R
∂u ∂v dh
∂θ
= 0 = ∂r = dr → h(r) = c
V0
Portanto: v(r,) = ln(b/a) + c, a ≤ r ≤ b, 0 ≤ ≤ 2π.
V0 V
A função f(z) = u(r,) + jv(r,) = ln(r/a) + j ( 0 + c) , V0, c ,
ln(b/a) ln(b/a)
Pro
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As curvas u = cte são circunferências concêntricas; as curvas v = cte correspondem a = cte: raios que
RJ
emanam da origem.
Em cada ponto. as curvas u = cte e v = cte são ortogonais!
Essa é uma propriedade de funções analíticas f(z) = u(x,y) + jv(x,y):
UE
u(x,y): potencial, solução de 2 u = 0
v(x,y): harmônica conjugada de u(x,y)
El -
Prof. J. R. Souza UERJ u = cte: equipotenciais; v = cte: linhas de fluxo
DETEL PAE 2020.1
ET
Exercícios das seções “Foco em Conceitos”
# 21, Seção 3.1: Mostrar que a função f(z) = z* não é diferenciável em qualquer ponto.
- D
Sejam z = x + jy, z = x + jy→ f(z) = x − jy, f(z + z) = (z + z)* = z* + (z)* = f(z) + x − jy
# 38, Seção 3.1: (a) Seja f(z) = z2. Escreva as partes real e imaginária de f e de f. O que você observa?
(b) Repita a parte (a) para f(z) = j3z + 2.
(c) Faça uma conjectura sobre a relação entre as partes real e imaginária de f e de f.
. So
∂u ∂v ∂v ∂u
f(z) = 2z = 2x + j2y = +j = − j : a parte real de f(z) é derivada da parte real de f(z) em relação a x, que
∂x ∂x ∂y ∂y
é igual à derivada da parte imaginária de f(z) em relação a y.
.R
(b) f(z) = j3z + 2 = j3(x + jy) + 2 = 2 −3y + j3x = u + jv: u(x,y) = 2 − 3y, v(x,y) = 3x
∂u ∂v
f(z) = = j3 = − j∂y = j3∂x
f. J
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# 33, Seção 3.2: Se f(z) e [f(z)]* forem ambas analíticas em um domínio D, o que pode ser dito sobre f(z) em
RJ
D?
UE
∂u ∂v ∂u ∂v
Como f(z) é analítica em D → Eq. C-R: ∂x
= ∂y
e ∂y = −∂x em D.
∂u ∂v ∂U ∂V ∂u ∂v ∂U ∂V
Portanto: ∂x = ∂y
→ ∂x = − ∂y
(i), pois u = U e v = −V; e ∂y
= −∂x → ∂y = ∂x (ii)
∂U ∂V ∂U ∂V
Mas, como [f(z)]* é analítica em D, ∂x = ∂y
e ∂y = − ∂x em D; comparando com o resultado anterior:
El -
∂U ∂V ∂V ∂V ∂V ∂U ∂u
∂x
=
∂y
: usando (i) → − ∂y = ∂y → ∂y = 0 = ∂x = ∂x ;
∂U ∂V ∂V ∂V ∂V ∂U ∂u
∂y
= − ∂x : usando (ii) → ∂x = − ∂x → ∂x = 0 = ∂y = ∂y .
∂U ∂u ∂U ∂u
Como = =0e = = 0 → u(x,y) = U(x,y) = constante
∂x ∂x ∂y ∂y
ET
∂V ∂v ∂V ∂v
∂y
= − ∂y = 0 e ∂x
= − ∂x = 0 → v(x,y) = −V(x,y) = constante
f(z) = constante.
- D
# 35, Seção 3.2: Suponha que a função f(z) = u(r,) +jv(r,) seja diferenciável em um ponto z, cujas
coordenadas polares são (r,). Resolva as duas equações em (12) para ux e, então, as duas equações em (13)
para vx. A seguir, mostre que a derivada de f em (r,) é
∂u ∂v
f’(z) = e−jθ ( + j ).
∂r ∂r
uza
As referidas equações (12) e (13) são dadas no exercício 34, Seção 3.2:
∂u ∂u ∂u ∂u ∂u ∂u
(12): ∂r
= ∂x
cosθ + ∂y
sinθ , ∂θ
= − ∂x
rsinθ + ∂y
rcosθ
∂v ∂v ∂v ∂u ∂v ∂v
(13): ∂r
= ∂x
cosθ + ∂y
sinθ , ∂θ
= − ∂x
rsinθ + ∂y
rcosθ
. So
∂u ∂u ∂u 1
Em (12), multiplicando a 1a eq. por cos: cosθ ∂r = ∂x
cos2 θ + ∂y cosθsinθ e a 2a por r sinθ:
1 ∂u ∂u ∂u
r
sinθ ∂θ = − ∂x
sin2 θ + ∂y sinθcosθ
∂u 1 ∂u ∂u
Subtraindo estas duas equações: cosθ ∂r − r sinθ ∂θ = ∂x
.
.R
∂v ∂v ∂v 1
Em (13), multiplicando a 1a eq. por cos: cosθ ∂r = ∂x
cos 2 θ + ∂y cosθsinθ e a 2a por r sinθ:
1 ∂v ∂v ∂v
r
sinθ ∂θ = − ∂x
sin2 θ + ∂y sinθcosθ
∂v 1 ∂v ∂v
Subtraindo estas duas equações: cosθ ∂r − r sinθ ∂θ = ∂x
.
f. J
∂u ∂v ∂u 1 ∂u ∂v 1 ∂v
Mas, f’(z) = ∂x +j ∂x = cosθ ∂r − r sinθ ∂θ + j (cosθ ∂r − r sinθ ∂θ)
∂u 1 ∂v ∂v 1 ∂u
Usando as equações C-R em coordenadas polares: ∂r = , = − , a última equação fica reescrita
Pro
r ∂θ ∂r r ∂θ
como:
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∂u ∂v ∂u ∂v ∂v ∂u ∂u ∂v
f’(z) = + = cosθ + sinθ + j (cosθ − sinθ )= (cos − jsin) + (jcos + sin)
RJ
∂x ∂x ∂r ∂r ∂r ∂r ∂r ∂r
∂u ∂v ∂u ∂v
ou f’(z) = (cos − jsin)( ∂r + j ∂r ) = e−jθ ( ∂r + j ∂r ).
# 17, Seção 3.3: (a) Verifique que u(x,y) = ex −y cos2xy é harmônica em um apropriado domínio D.
2 2
UE
(b) Determine a harmônica conjugada v e a função analítica f(z) = u + jv tal que f(0) = 1, e a expresse em
termos de z.
El -
∂x2
∂2 u 2 −y2
ou ∂x2 = ex (4x 2 cos2xy − 4xysin2xy + 2cos2xy − 4xysin2xy − 4y 2 cos2xy)
∂u
= −2yex −y cos2xy − 2xex −y sin2xy = −2ex −y (ycos2xy + xsin2xy)
2 2 2 2 2 2
∂y
∂2 u
= 4yex −y (ycos2xy + xsin2xy) − 2ex −y (cos2xy −2xysin2xy + 2x 2 cos2xy)
2 2 2 2
ET
∂y2
∂2 u
ou ∂y2 = ex −y (4y 2 cos2xy + 4xysin2xy −2cos2xy + 4xysin2xy − 4x 2 cos2xy)
2 2
∂2 u ∂2 u 2 −y2
→ ∂x2 + = ex (4x2 cos2xy − 4xysin2xy + 2cos2xy − 4xysin2xy − 4y 2 cos2xy) +
- D
∂y2
x2 −y2 (4y 2
e cos2xy + 4xysin2xy − 2cos2xy + 4xysin2xy − 4x 2 cos2xy) = 0, qualquer (x,y).
→ D é todo o plano complexo.
∂u ∂v 2 −y2 2 −y2 ∂
(ex −y sin2xy)
2 2 2 −y2
(b) Eq. C-R: = = 2xex cos2xy − 2yex sin2xy = → v(x,y) = ex sin2xy + h(x)
∂x ∂y ∂y
∂u ∂v x2 −y2 2 −y2 ∂ 2 −y2 2 −y2
−∂y = ∂x = 2ye cos2xy + 2xex sin2xy = ∂x (ex sin2xy) → v(x,y) = ex sin2xy + h(x)
uza
∂v ∂ dh(x) dh(x)
(ex −y sin2xy) + dx → dx =
2 2
Mas ∂x = ∂x
0 → h(x) = constante = C
x2 −y2
→ v(x,y) = e sin2xy + C
# 22, Seção 3.3: Sejam u(x,y) uma função harmônica e v(x,y) sua harmônica conjugada. Mostre que a função
(x,y) = u(x,y)v(x,y) é harmônica.
Seja f(z) = u(x,y) + jv(x,y); como u(x,y) e v(x,y) são harmônicas, f(z) é analítica → o produto de funções
analíticas também é uma função analítica → g(z) = f(z)*f(z) é analítica.
.R
Prof. J. R. Souza − Departamento de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pavilhão Reitor João Lyra Filho − Rua São Francisco Xavier, 524, 5º andar, bloco E, sala 5001
Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20550-900