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https://centralnovel.com/trash-of-the-counts-family-capitulo-9/
—…
Contudo, ambos mantiveram a boca fechada enquanto olhavam para Cale. Ele
sorriu e tirou duas pequenas sacolas do grande saco; às ofereceu.
— Aqui.
— Ei.
— Uau…!
Ele podia ouvir os irmãos falando sobre a comida das sacolas, mas não se
importou. Apenas continuou caminhando em direção ao território da árvore
sinistra.
— Ooooooooooooooh~
“Assustador…”
O tronco negro sem folhas parecia estar movendo seus ramos para recebê-lo.
Um sentimento sinistro o deixou nervoso, mas mesmo assim continuou a
despejar o conteúdo do grande saco no buraco embaixo da árvore.
Os pães desapareceram rapidamente.
Sim, a pessoa que morreu de fome, era uma sacerdotisa que servia a um deus.
Entretanto, ao contrário das sacerdotisas atuais dos templos ou igrejas, as
antigas eram xamãs. E maioria deles tendiam ser pessoas com “superpoderes”
ou forças naturais sob seu comando.
“Cale, venha ao meu escritório esta noite.” Foi o que Deruth havia dito a ele
após ter ido buscar uma mesada.
Era por isso que parecia ter pressa, ele precisava sair dali antes da noite, o
mais tardar.
“Metade.”
Descendo a colina para pegar mais pão, ele pôde ver os dois irmãos olhando
em sua direção com seus lábios melados de bolo.
— Tch.
Cale franziu a testa e estalou a língua enquanto passava por eles. E então
caminhou para a rua onde havia muitas padarias.
Após ter esvaziado o estoque da padaria na qual foi ontem e hoje de manhã —
ela levaria algum tempo para se reabastecer. — E por isso precisava procurar
outra.
— Jo-Jovem mestre.
Uma mulher de meia-idade sorria estranhamente ao apontar para sua loja. Sua
mão tremia, ela estava cheia de medo, mas ainda tinha alguma confiança.
— Nós temos muito pão.
Kim gostou de sua roupa e também jogou uma moeda de ouro para ele.
— Entendido!
Claro, ainda tinham medo por causa da sua reputação como o Lixo da família
do conde, mas não pareciam ter problema algum em chegar até ele para
ganhar algum dinheiro fácil. Provavelmente porque também sabiam que Cale
não batia em ninguém, com exceção a gângsters.
E o fato de ter gasto uma moeda de ouro, para comprar um saco de pão ontem,
já havia se espalhado como um incêndio: 1 milhão de galões, os olhos
gananciosos o veriam como o lucro da semana.
Como deu a cada um dos comerciantes uma moeda de ouro, ele deve poder
pegar outro saco de cada um amanhã.
Kim ficou feliz pelas as coisas estarem indo tão bem assim. No entanto, havia
alguém confuso observando-o de longe.
— Hmm…
Era o chef: Beacrox, que assim como seu pai, tinha um curativo no pescoço.
Estando por trás de uma esquina, ele visava seu jovem mestre comprar um
saco de pão e algumas ervas medicinais antes de voltar para a favela.
Beacrox nunca havia se preocupado com ele, mesmo quando seu pai havia dito
que era uma criança interessante. Porém, quanto mais o via agora, mais
começava a concordar.
Billos, o dono da loja de chá, estando no seu andar mais alto, tomou um gole do
conteúdo de uma xícara ao receber o relatório de seu subordinado.
— Sim, Billos-nim.
— Entendo.
— Sério?
Os olhos redondos de Billos, que eram difíceis de ver por causa de sua
gordura, se abriram amplamente.
— Si-Sim. Mencionou que a coroa logo reunirá aquelas pessoas. E por isso
desejam que Billos-nim volte.
Clank.
Billos olhou fixamente para o lugar em que seu subordinado estava parado,
enquanto um canto de seus lábios se torcia para cima.
Seu rosto se dirigiu para a janela. Seu olhar parecia poder alcançar a capital
distante.
“E daí?”
Agora quem falava essas coisas era o menino… Cale nem mesmo franziu a
testa enquanto passava por ele.
Kim Rok-Soo: era um órfão sem nada no mundo. E por esse motivo, muita
gente já foi simpática com ele.
“Coitado.”
“Pobrezinho.”
“Droga.”
Kim detestava ver crianças sofrendo na miséria. No entanto, não tinha nenhum
pensamento sobre cuidar ou consolar uma.
Agora, franzindo a testa para a menina que estava mancando e para o garoto
ao seu lado, respondeu-os: — Eu não morrerei.
Mas, tinha ficado descontente em exercer algo que mais odiava. Kim
desgostava de pessoas que se envolviam nos problemas de outro alguém sem
sua autorização, porém tinha feito exatamente isso ao dar a garota ervas
medicinais.
— Oooooooooooong~
Cale despejou o outro saco grande de pão no buraco, e logo voltou para casa.
Ele não viu mais os irmãos; bem, mas de qualquer maneira, ele achava melhor
assim.
—…
Ele não quis causar uma cena, por isso apenas olhou para o lado e voltou para
casa.
— Sim. Cale.
Um grande evento organizado pela coroa… Isso fez Kim pensar em uma única
coisa: O Incidente Terrorista da Praça.
Como a novel descreveu o evento do ponto de vista de Choi Han, ela não falou
muito sobre a reunião dos nobres.
Tudo o que foi mencionado era que Choi Han ganha alguns membros para
sua party antes e depois de tal incidente, bem como o forte apoio do príncipe.
Choi Han pôde ver algumas outras pessoas que pareciam ocupar cargos
importantes.
Entretanto, o mais importante para ele, era o fato de que muitos cidadãos,
jovens, velhos, homens, mulheres, estavam reunidos aqui.
Cale virou-se para olhar para Basen mesmo quando seu pai continuava a falar.
Seu irmão estava ali parado estoicamente, olhando para o conde sem devolver
um único olhar.
“Deruth disse que Basen normalmente vai a eventos como este. Devo pedir a
ele para assumir o meu lugar?”
A boca do Kim continuou a abrir e fechar repetidamente. Ele não queria ir para
um lugar tão perigoso. Entretanto, não conseguia dizer o nome de Basen.
Uma relação que não era boa nem ruim. Essa era a relação entre o Cale
original e Basen.
Será que Cale teria entrado novamente na história? Não havia como Deruth
enviar um Lixo para a capital. Então por que ele estava tentando enviá-lo?
Kim se perguntava se tinha feito algo errado para que isso acontecesse.
“Partirá em cinco dias” ao ouvir Deruth dizer isso, Kim sabia que o Cale
original, não tinha ido para a capital.
Na novel, o Lixo havia sido espancado por Choi Han a quatro dias, e levado
para uma outra propriedade do conde.
— Cale, antes de Basen assumir seu lugar, você já tinha participado de todas
essas cerimônias. Lembre-se dos velhos tempos e tenha uma viagem relaxante.
— Pai…
Deruth olhou para Cale após seu chamado. Basen também virou-se lentamente
para olhar seu irmão mais velho.
— Estou um pouco confuso com esta escolha repentina. Já faz dois anos desde
que parei de ir a essas ocasiões. Então não entendo porque teria que ir de
repente. Por favor, deixe-me pensar sobre isso.
Deruth concordou e disse a seus dois filhos que eles poderiam sair. Os irmãos
rapidamente deixaram o escritório.
— Irmão…
De repente, Cale pôde ouvir a voz de Basen. Ele então virou sua cabeça,
podendo vê-lo ainda andando estoicamente sem olhar para ele.
O Basen de 15 anos sempre falou assim, sem nunca fazer contato visual.
— Haa…
Basen nem sequer olhou para Cale quando saiu do escritório e se dirigiu para
seu próprio quarto.
“Isso é péssimo…”
Mesmo que seu irmão mais novo agisse como herdeiro da família desde dois
anos atrás, Cale temia estar prestes a ser empurrado para a posição de
herdeiro.
Bem, era por isso que para Kim, havia muitas razões para não ir como o
representante da família à convocação da coroa.
Entretanto, Basen disse que não tinha motivos para ele não ir ao evento. Ele
estava dizendo que havia motivos suficientes para Cale ir como o
representante da família…
Kim ponderou e logo franziu a testa. Ele não gostava de como as coisas
estavam indo. Mas o outro problema era que…
“É uma ótima oportunidade.”
Ele achava que valia a pena passar pelos eventos que estavam prestes a
acontecer.
A razão era que as chances de Cale voltar ileso eram bem altas.
“Além disso, se Basen morrer lá, assim não podendo se tornar o conde desse
lugar, as responsabilidades cairão sobre mim.”
Para que pudesse levar uma vida pacífica, Basen precisava sobreviver. Claro,
ainda havia sua irmã mais nova, Lily, mas ela era muito jovem.
Kim também precisava sair da cidade após tomar o Poder Antigo localizado na
Árvore Devoradora de Homens, para ir atrás dos poderes localizados fora do
Território Henituse.
Logo, ele começou a olhar fixamente para o vice-mordomo Hans, que estava
vindo em sua direção.
Sua expressão era intensa, mas não escura. Ele parecia estar um pouco
amargo, mas seus olhos estavam claros.
— Hans.
— Perdão?
Kim não ia sair procurando ele por aí. Se ele tivesse que se mover, poderia
muito bem fazer isso da maneira mais confortável e que lhe fosse mais
benéfica.
— Hã?