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A R L S SENTINELA DO SUL No. 29

Jurisdição da M R GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA

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5ª INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM

Ir Filipe de Souza Bittencourt, A M

Oriente de Tubarão, 02 de outubro de 2012.

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A R L S SENTINELA DO SUL No. 29

Jurisdição da M R GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA

R E A A

Trabalho sobre a 5ª Instrução do Grau de

Aprendiz Maçom, apresentado pelo Ir Filipe
de Souza Bittencourt, A M, orientado pelo
Ir Isaac Ghizoni Tonon, 1º Vig

Oriente de Tubarão, 02 de outubro de 2012.

 “Todas as coisas são números” - Pitágoras

A Quinta Instrução é a última do grau de Aprendiz Maçom.

Nas quatro primeiras instruções conhecemos o painel da Loja, seus símbolos e

emblemas, estes, necessários para avançarmos no caminho de nos tornar justos e perfeitos.

Nesta instrução é abordado a simbologia dos 4 primeiros números, 1, 2, 3 e 4.

Primeiramente, o irmão Orador nos mostra as coincidências entre a idade do

aprendiz, a marcha e a bateria, todas ligadas ao número 3. Fala ainda que o estudo do
número 3 e de toda sua simbologia é o caminho que o aprendiz deve percorrer para ser
elevado a Companheiro.

A Ciência dos números é conhecida e utilizada desde a antiguidade, sendo desde

sempre, transmitida pelas iniciações. O emprego dos números, em especial de alguns, em
construções e monumentos que existem até hoje, tem certa frequência, o que não nos deixa
apenas explicá-la como coincidência. Um bom exemplo é a própria construção das
pirâmides.

Além de utilizar números explicitamente em construções, como medidas de altura,

largura, área etc, os povos da antiguidade utilizavam números ou sistemas numerais ligados
a religião, numa forma simbólica.

Falando agora da simbologia de cada número.

Número 1: A unidade, o princípio ativo, de sair do absoluto para entrar no real, por
nós considerado concreto. O conceito simbólico de unidade só se dá, pela existência dos
outros números, também com suas simbologias.

Número 2: Significa o divisível, o dualismo, o Yin Yang, a confusão, ou o passivo.

Havendo sempre um “oposto”: o fogo e a água; o bem e o mal; o escuro e a luz; a verdade e
a falsidade. Esse número para o aprendiz é o símbolo da dúvida, é o inimigo de sua
peregrinação no caminho certo, por isso não devemos nos aprofundar em seu estudo.

Número 3: Representa o equilíbrio, é atribuído à trindade do Divino (Pai, Filho e

Espírito Santo), o pensamento o amor e a ação. O número 3 representa o modo de
equilibrarmos os problemas trazidos com o número 2 e a individualidade do 1.

Três também são as qualidades essenciais para todo o Maçom, Vontade, Amor e
Inteligência e sempre tais qualidades devem andar juntas, sempre em equilíbrio, sempre em
harmonia.

De nada serve a Vontade e o Amor sem a Inteligência por não se saber como usar
esta vontade cheia de amor. Amor com a Inteligência, contudo, sem Vontade, nada será
feito. Vontade e Inteligência sem Amor, resultaria num gênio, mas egoísta e insensível.

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 O equilíbrio só existe na tríade.

O número 3 é o primeiro número perfeito e completo em energia, pois somados o

primitivismo do 1 ao antagonismo do 2, surge o equilíbrio.

Também vemos o número 3 do ponto de vista do tempo: com o presente, passado e

futuro; da vida: nascimento, existência e morte; na família: pai, mãe e filho.

Depois de ser esclarecido sob alguns detalhes a cerca do número 3, puxamos mais
alguns exemplos:

Na Igreja Católica: constante aparecimento do número 3, Pai, Filho e Espírito Santo;

Fé, Esperança e Caridade: três virtudes teológicas. Três reis foram adorar o menino Jesus ao
nascer, estes mesmos levaram três presentes. Pedro, mesmo tendo negado Cristo por três
vezes. Jesus, após sua morte, ressuscitou no terceiro dia.

Número 4: simboliza o universo tridimensional, representa a Perfeição, uma vez que

4 é um quadrado perfeito. O 4 também lembra ao aprendiz das quatro provas que teve que
passar na iniciação, terra, ar, água e fogo. O número 4 também está presente no tetragrama
IEVE, que apesar de 4 letras, apenas 3 são diferentes. Estando incutido os significados de
tridimensionalidade (largura, comprimento e altura) e o número de faces dos corpos.

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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Internet

Site da M R G L S C - acessado em 20/08/12

http://www.mrglsc.org/maconaria.html

Manual da 5ª Instrução – Aprendiz Maçom, Grande Loja de Santa Catarina, 4ª Ed. 2010,
Florianópolis.

Complemento I e II à Quinta Instrução – Aprendiz Maçom, Grande Loja de Santa Catarina,

4ª Ed. 2010, Florianópolis.