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A BÍBLIA É SUA

MANUAL DO ORIENTADOR

UMA JORNADA AO CORAÇÃO DE DEUS

Jackie Oesch

“Guardo a tua palavra no meu coração…”


Salmo 119.11

Tradução: Rony Ricardo Marquardt

Versão da Bíblia Sagrada – NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE


Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2005.
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INTRODUÇÃO

A seguir são apresentadas diretrizes gerais para dirigir este estudo. A intenção delas é ajudá-lo a
aproveitar da melhor forma o tempo de estudo compartilhado. Já que cada grupo tem sua própria
dinâmica, sinta-se livre para fazer ajustes de acordo com as necessidades do seu grupo. Deus
abençoe sua liderança e seu estudo!

TEMPO DE AULA: Aproximadamente uma hora, ou o tempo acertado entre a turma e o


orientador. Presume-se que os alunos tenham acessado e trabalhado as lições antes da aula.

Organização: A ser realizada 30 minutos antes da reunião


 Os participantes da aula precisam saber que você antecipou a presença deles e está
ansioso para que a aula comece. Estas são algumas maneiras de você dizer que está pronto
para eles:
o Mesas e cadeiras arrumadas,
o Café preparado e pronto para ser servido,
o Bíblias adicionais com canetas ou lápis disponíveis nas mesas.
 A arrumação da sala é importante para facilitar a discussão de grupo e encorajar o
desenvolvimento dos relacionamentos do grupo. Recomenda-se o uso de mesas redondas
com cadeiras.
 Observe o tamanho da sala. Se a sala for muito grande, o grupo hesitará em participar das
discussões. Se o tamanho da sala for apropriado para o número de pessoas na turma,
então o ambiente é confortável e seguro para o grupo se envolver na discussão.
 Comida e bebida darão o tom para o estudo. Recomenda-se somente bebida durante o
tempo de aula. A comida pode ser uma distração e sugere que este é um encontro social
em vez de um momento de estudo. Se o grupo quer compartilhar uma refeição em
conjunto em outro momento e lugar, encoraje-os. Isso é muito bom! Sugira que em
conjunto eles programem e planejem um evento assim.

Preparação: O tempo entre a organização e a reunião (10 a 15 minutos):


 Permite a oração com outros orientadores se o grupo for grande.

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 Um tempo para oferecer encorajamento e apoio.


 Revisão dos objetivos da lição.
 Preocupações administrativas: coordenar agenda de tempo, etc.
 Encoraja a pronta e ansiosa disposição de cumprimentar a classe.

Reunião: Começar 10 a 15 minutos antes do início da aula


 O tempo é um artigo precioso. Como orientador do grupo você tem a responsabilidade de
como este tempo será utilizado. Reunir-se significa que a arrumação da sala está pronta.
Mesas e cadeiras estão no lugar e tudo está pronto para a aula começar. Cópias extras da
lição, Bíblias, cartões de anotações, canetas e lápis estão à disposição no caso de qualquer
coisa ter sido esquecida. Não é necessário, porém, arrumar protocolos ou tabuletas para
anotações. Se o café está servido, a preparação está completa e a bebida está pronta para
ser servida.
 O orientador está à disposição na sala de reunião 15 minutos antes do início da aula. Ele
espera para receber os participantes e lhes dá as boas-vindas calorosamente, enquanto
demonstra cuidado ao encorajar o relutante e dar segurança ao hesitante. O aluno nunca
deveria entrar numa sala vazia e nunca deveria haver qualquer dúvida sobre quem é o
líder.

Boas-vindas: Nos primeiros 5 minutos de aula


 Seja responsável começando na hora certa. Você vai estabelecer um padrão de
comportamento com a primeira sessão. Comece a aula com energia e inicie com uma
história ou exercício atrativo que eles nunca vão esquecer.
 O acolhimento é breve. É um tempo para cumprimentar os participantes e identificar os
convidados. O orientador dirige e a classe é chamada a prestar atenção no assunto em
foco. Está na hora de começar.

Oração de abertura: O primeiro assunto da agenda


 A oração é dirigida pelo orientador. A classe nunca deveria achar que um deles poderia ser
convidado a dirigir a oração de forma espontânea. Se qualquer uma das pessoas na classe

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tiver nível de maturidade espiritual para dirigir o grupo em oração, então a pessoa
escolhida deve ser avisada antes do início da aula.
 O orientador pode escrever a oração de abertura e então lê-la. Ele ou ela pode escolher
falar sem anotações.
 A oração pode incluir:
o Pedir e agradecer pela presença de Deus durante a hora de estudo.
o Agradecer a ele pela oportunidade de estar reunido para o estudo da sua Palavra e pela
comunhão.
o Pedir que seu Espírito dê compreensão da sua Palavra.
o Agradecer a ele pelo seu grande amor por nós em Jesus Cristo, que é o nosso Senhor e
Salvador.
 A oração revela um relacionamento aberto com Deus. A oração convida os participantes da
classe para este relacionamento e reconhece a presença de Deus entre eles.
 Uma palavra de precaução: uma oração longa e sem defeitos vai intimidar em vez de
encorajar que os alunos incorporem a oração na vida pessoal deles.

Tempo de relacionamento: Imediatamente após a oração de abertura – 10 minutos


 Aprendemos melhor quando estamos confortáveis com aqueles que estudam conosco.
Este tempo para construir relacionamentos permitirá que eles criem um ambiente seguro
para aprender.
 Comece sua discussão colocando uma pergunta que possa fazer com que as pessoas
cheguem a um novo nível de relacionamento. Exemplos:
o O que você prefere fazer aos sábados? (Nível inicial)
o O que você gosta de fazer para passar o seu tempo? E por quê?
o Quando você descobriu que queria aprender mais sobre a Bíblia?
o Quem teve uma influência significativa em sua vida?
o Existe alguém cuja vida você influenciou? Como você o influenciou? (Nível mais
profundo)
 Este tempo encoraja os participantes da classe a se sentirem familiarizados sem se
sentirem ameaçados.

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Compartilhe e fale: Aproximadamente 10 minutos


 Estes 10 minutos ajudam a dar o tom para a discussão em classe. Pedir que os
participantes compartilhem com você algo significativo do seu estudo diz muito para eles.
Pedir que eles compartilhem afirma:
o Que você acredita que algo significativo aconteceu com eles — talvez seja uma nova
compreensão, talvez uma pergunta difícil que eles não conseguiram responder, talvez
algo que eles não sabiam antes. E, seja o que for, você quer ouvir sobre isto! Você não
está surpreso que algo significativo aconteceu, mas esperou que algo assim
acontecesse!
o Que você sabe que eles têm algo que querem compartilhar e este é um lugar seguro
para comunicar, seja o que for este algo. Você valoriza a aprendizagem deles!
o Que você acredita que o que eles têm para compartilhar é importante para todos na
classe ouvir. Ao compartilhar, sua confiança é fortalecida e eles crescem na
compreensão que a experiência de aprendizagem que qualquer pessoa aumenta a
experiência de aprendizagem dos outros.
o Que você está tão entusiasmado em escutar como eles estão em compartilhar. Você os
valoriza!
o Que você espera que eles contribuam. Você os valoriza como participantes!
 A experiência diz que se eles têm algo a compartilhar e não lhes é dada a oportunidade de
fazê-lo, terão dificuldade de escutar porque querem ser ouvidos!
 Regras básicas precisarão ser estabelecidas para compartilhar:
o Os comentários e histórias devem ser breves.
o Quando alguém compartilhar um assunto, somente podem ser feitas perguntas de
esclarecimento. Este não é o momento para todos darem uma opinião sobre o que foi
compartilhado e nem é o momento de darem a sua versão da própria história deles.
o Palavras de afirmação e encorajamento do líder reconhecem tanto o esforço e a
vulnerabilidade do aluno como a apreciação do grupo por tudo aquilo que foi
compartilhado.

Perguntas e Respostas: Este tempo pode variar, mas oferece aos alunos a oportunidade de fazer
ao orientador perguntas relativas às tarefas da semana. Permita pelo menos 10 minutos.

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 Encoraje os participantes a fazerem perguntas. Nenhuma pergunta é trivial. Suas perguntas


vão mostrar o que é importante para eles.
 Cada lição aumenta seu conhecimento e edifica sua confiança. A confiança faz com que
haja entusiasmo e paixão pelo estudo deles. Esta oportunidade de fazer perguntas vai
comprometer e encorajar para que se empenhem.
 O orientador pode sugerir que formem pequenos grupos em suas mesas e comecem
fazendo suas perguntas uns aos outros. Isto os envolve na discussão. Então os pequenos
grupos reúnem-se novamente e passam um tempo maior confirmando as respostas com o
orientador.

Exercícios adicionais: Estes 20 minutos seguintes permitem que o aluno demonstre a habilidade e
o conhecimento adquiridos nas tarefas da semana.
 Cada lição tem material suplementar que será útil ao orientador (Veja Material
Suplementar, página 7)
 Este material é para o orientador usar de acordo com a sua vontade.

Introduzir a lição seguinte: Estes poucos minutos (aproximadamente 5) têm o objetivo de abrir o
apetite dos alunos para um crescimento maior ao anteciparem a próxima lição.
 Seja positivo, entusiástico e apaixonado pelo material novo.
 Eleve o nível de expectativa deles. As expectativas do grupo serão tão elevadas quanto as
do seu líder.
 Apresente um resumo da lição e faça com que saibam o que podem antecipar antes da
próxima vez de se reunirem. Isto significa que o orientador deve estar preparado uma
semana antes e saber o que os alunos podem preparar antecipadamente.

Envio: Este é o último item da agenda.


 Este tempo é para as questões de última hora ou comentários da classe.
 O grupo pode ser convidado a compartilhar assuntos para a oração e o louvor. O
orientador então conduz o grupo em oração.

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A Conexão Semanal: Uma vez entre cada reunião da classe, estabeleça contato com cada
participante.
 Este contato com cada aluno lhe dá a oportunidade de demonstrar cuidado por eles como
pessoas.
 Os alunos entendem, através do seu contato, que eles são valiosos para você porque você
está tirando tempo para eles. Eles são notados. Alguém se preocupa com eles.
 Estes períodos de contato podem ser o lugar onde eles primeiro se conectam a Jesus. Você
traz Jesus a eles porque ele vive em você!
 Sua demonstração de cuidado por eles como pessoas ajuda a criar o lugar seguro para o
compartilhar durante o tempo da aula.
 Seu contato encoraja os alunos a continuarem estimulados com o estudo e não se
desencorajarem ou desanimarem. É um período em que você pode perguntar como eles
estão. Se tiverem algo que gostariam de compartilhar sobre o que eles estão aprendendo,
você pode ser o primeiro a ouvi-los falar disto!
 Sua conversação lhe dará assuntos para incluir nas orações em favor deles. Eles não
precisarão saber, mas em determinado momento você poderá dizer que estava orando por
eles.

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COMENTÁRIOS INTRODUTÓRIOS

Como orientador, compreenda que as referências usadas no estudo são intencionais. As passagens
são para ajudar o aluno a começar a ver que todas as coisas apontam para Jesus. Jesus é o meio
que Deus usa para comunicar seu grande amor por nós. Ele quer que a relação quebrada seja
restabelecida. Ele deseja “unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe
no céu e na terra” (Efésios 1.10).
Compreenda também que estes assuntos não serão necessariamente entendidos pelo aluno que
está apenas começando a se familiarizar com a Bíblia como um livro. O tempo de aula lhes dá a
oportunidade de experimentarem o amor de Deus através de você quando você alimenta seu
relacionamento com eles individualmente e encoraja a nutrição do relacionamento deles com os
outros participantes da classe.

LIÇÃO UM

Objetivos do orientador:
1. Apoiar e encorajar o compromisso dos alunos com o estudo.
2. Apoiar os esforços dos alunos de se conectar e participar com os outros.
Objetivos dos alunos:
1. Dar os passos iniciais para se familiarizar com a Bíblia.
2. Localizar referências usando a ferramenta de capítulos e versículos.
3. Entender a ordem dos livros do Antigo Testamento.
4. Ocupar-se de exercícios que aumentem a aprendizagem.

Parte 2: Referências bíblicas adicionais para prática:


 Salmo 50.15 – “Se me chamarem no dia da aflição…”
 Filemon 6 – “Peço a Deus que a fé que une você a nós faça com que compreendamos…”
 João 6.35 – “Jesus respondeu: Eu sou o pão da vida…”
 1 João 4.7 – “Queridos amigos, amemos uns aos outros…”

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Nota: Filemon faz com que os alunos pratiquem achando um versículo em um livro que tem
só um capítulo. As referências de João os ajudam a entender a diferença localizando uma
referência no evangelho de João e outra na Primeira Carta (Epístola) de João.

Parte 3 – Pentateuco: Outras referências para a Páscoa, a mais antiga festa dos judeus:
 Levítico 23.4-8
 Números 28.16-25
 Deuteronômio 16.1-8
Nota: Os alunos aprendem que mais de uma referência pode ser dada para uma instrução
específica e cada referência apresenta mais informação. Por exemplo, o registro da Páscoa
em Êxodo 12 apresenta a história e contexto, o ponto de origem. Levítico 23 trabalha com o
que o Senhor pede aos israelitas como uma comunidade. Números revela que havia mais de
um dia ou uma refeição para cada pessoa. A Páscoa era uma celebração festiva completa
de vários dias, muitas refeições e incluía toda a comunidade de Israel.

Perguntas:
1. O que a Páscoa comemorava? (A libertação de Israel do Egito)
2. Qual era a orientação dos pais para seus filhos? (Êxodo 12.26-27) Este é o sacrifício do
cordeiro da Páscoa ao Senhor, que passou pelas casas dos israelitas, mas matou o
primogênito dos egípcios.
3. Qual é a conexão com a Festa dos Pães Sem Fermento? (Êxodo 12.17-20) Por que pão sem
fermento? Eles precisavam comer prontos para fugir e não havia tempo para o fermento
levedar (Êxodo 12.39).

Parte 4: Grupo 4 – Os livros proféticos


 Para que os alunos entendam os livros proféticos precisam compreender o trabalho de um
profeta. Tire tempo para revisar o trabalho dos profetas com a classe e faça perguntas de
esclarecimento.
 Material suplementar adicional:

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1. Isaías 58 é outro exemplo do trabalho de um profeta. O profeta anunciou o juízo de


Deus sobre o povo pronunciando o que eles mereciam. O versículo 4 diz, por exemplo:
“Será que vocês pensam que, quando jejuam assim, eu vou ouvir as suas orações?”
a. Como eles estavam jejuando? O que estava desagradando a Deus? (Versículos 3b-4)
b. Qual era a orientação de Deus com relação ao jejum? (Veja versículo 6)
2. Muitas vezes o juízo é tudo o que as pessoas ouvem. Leve os alunos a reconhecer o
chamado para voltar e a promessa de Deus de restabelecer consigo o relacionamento
das pessoas. O capítulo apresenta referências de “se” e “então”, preferencialmente na
versão Almeida Revista e Atualizada. Veja o versículo 13, por exemplo. Marque o
número de vezes que a palavra “se” aparece. Então observe a palavra “então” no
versículo 14. Este exercício pode ser feito em todo o capítulo.
a. SE – O ensino é que Deus não simplesmente condena Israel pelo seu ostensivo
comportamento errado, agindo contra a vontade de Deus. Em vez disso, ele os
convida a voltar dos seus caminhos e fazer o que é agradável a ele. “Se me
obedecerem…”
b. ENTÃO – Ele oferece a promessa a Israel de que restabelecerá o relacionamento
rompido deles com o Deus que os ama. “Eu serei uma fonte de alegria para
vocês…”
c. Observe o “então” nos versículos 8, 9, 10b, [versão Almeida Revista e Atualizada].
Conduza os alunos através do capítulo para lhes dar outras oportunidades de ver a
obra tríplice do trabalho de um profeta.
 Um momento de oração seria apropriado.
1. Algumas pessoas podem estar sentindo a pressão da culpa pelo modo que eles
escolheram viver as suas vidas no passado ou no presente.
2. A oração permitirá que eles:
a. Sejam libertados da sua culpa e do medo do juízo,
b. Reconheçam a ação do Espírito de Deus, que os chama para voltarem atrás de tudo
o que lhes dá medo, e
c. Recebam a verdade de que pela sua morte e ressurreição Jesus reconciliou o
relacionamento quebrado que existia entre eles e Deus Pai (1 João 1.7).

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LIÇÃO DOIS

Objetivos do orientador:
1. Apoiar e encorajar o compromisso dos alunos com o estudo.
2. Ajudar e apoiar os esforços dos alunos de se conectar e participar com os outros.
Objetivos dos alunos:
1. Fazer perguntas e buscar respostas com confiança.
2. Entender a ordem dos livros do Novo Testamento.
3. Participar dos exercícios e discussões da classe que aumentem a aprendizagem.
4. Reconhecer e apreciar os diferentes estilos literários.
5. Começar a desenvolver uma consciência e apreciação pela aplicação da Bíblia na vida diária
da pessoa.
6. Entender o uso dos mapas como outra ferramenta para a aprendizagem.

Parte 1:
 Gaste algum tempo para reforçar o valor de fazer perguntas.
 Como orientador, compartilhe uma pergunta sua que surgiu do seu próprio estudo da
Lição Dois.
 Dê oportunidade para que os alunos façam perguntas. Ao ouvirem outras pessoas fazendo
as suas perguntas eles começarão a se sentir confortáveis para colocarem as suas
questões.
 Este seria um bom momento para revisar os livros do Antigo Testamento. Ao ouvirem os
nomes dos livros falados pelo orientador eles se familiarizarão com a pronúncia.
 A ordem dos livros do Antigo Testamento pode ser revisada.
 Os alunos podem revisar também os livros do Novo Testamento.

Lição 2:
 Abaixo há três referências escritas por Pedro para cristãos recém-convertidos. Pedro está
encorajando estes novos cristãos do primeiro século ensinando-os a como viver as suas
vidas em Cristo.
o 1 Pedro 2.13-17

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o 1 Pedro 3.15-16
o 1 Pedro 4.15-16
 Peça que os alunos achem e leiam as referências.
 Peça que eles compartilhem quaisquer palavras que acharam em uma referência que foi
particularmente significativa para eles.
 Peça que contem porque acham que essas palavras que eles escolheram eram importantes
aos primitivos cristãos.
 Dê a eles uma pergunta de aplicação. Exemplo: Como estas palavras oferecem esperança e
encorajamento para você como uma pessoa que vive no Século 21?
Nota: Como orientador você pode mostrar que o livro de 1 Pedro foi escrito para cristãos
recém-convertidos que buscavam em Pedro e em outros cristãos maduros orientação de
como eles deveriam viver as suas novas vidas em Cristo.
Estes cristãos recém-convertidos não são diferentes de qualquer um de nós quando
começamos a descobrir os ensinamentos da Palavra de Deus.

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LIÇÃO TRÊS

Objetivos do orientador:
1. Confirmar que os alunos conseguem se mover de forma competente pela Bíblia usando
como ferramentas as referências cruzadas e a concordância.
2. Afirmar com os alunos o seu progresso na aprendizagem.
Objetivo dos alunos:
1. Começar a se sentir confortáveis com os nomes dos livros da Bíblia.
2. Começar a reconhecer os livros do Antigo Testamento e os do Novo Testamento.
3. Usar com habilidade as referências cruzadas para localizar palavras e conceitos de outras
referências.
4. Manter um grau de sucesso depois de revisar ferramentas e termos.
5. Reconhecer a aprendizagem alcançada com o estudo.

Comentários introdutórios:
Um exercício para começar o período da aula poderia ser recitar em voz alta usando o Índice dos
livros tanto do Antigo como do Novo Testamento. O próximo exercício poderia ser identificar o
Testamento onde se encontra determinado livro. Os livros a serem encontrados podem ser citados
por diversos participantes da classe, o que lhes daria a oportunidade de se ouvirem pronunciando
os nomes dos diferentes livros.

Partes 1 e 2
 O uso das ferramentas referências cruzadas e concordância não é fácil de aprender. O uso
competente destas ferramentas exige prática. Certifique-se que os alunos entendem o que
acontece quando as referências cruzadas são utilizadas.
1. As referências do Antigo e do Novo Testamento dão compreensão umas às outras. Elas
ajudam a manter a Bíblia unida.
2. Palavras, frases e pessoas têm o seu significado e importância aumentados quando
ligadas a referências cruzadas. Isto aumenta a compreensão dos alunos e enriquece sua
aprendizagem.

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 Você notará que nenhuma pergunta de aplicação foi incluída na lição desta semana. Os
alunos estão trabalhando com várias referências para aprender a usar estas ferramentas.
Eles poderiam se distrair e perder o assunto das lições.

Parte 2 – O exercício
 Para ter certeza que os alunos entenderam a tarefa, conduza-os através dos 10 passos do
exercício. Isto lhe dará a oportunidade de afirmar e encorajar seu progresso.
 Preste atenção quando eles compartilham as suas respostas às questões 6, 7, 9 e 10.
Encoraje todos os alunos a participarem. As suas respostas podem ser breves, mas lembre-
se que eles recém começaram o estudo. Obter e afirmar o seu progresso ajudará a criar
neles confiança e coragem para continuar.
 Você é o guia deles. Capacite-os a caminhar com você através deste material.

Partes 3 e 4
 Uma vez mais, como você fez com os exercícios de referências cruzadas, outra
oportunidade para criar confiança será revisar os exercícios que usam a ferramenta #4: a
concordância.

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LIÇÃO QUATRO

Objetivos do orientador:
1. Encorajar cada aluno a usar palavras-chave, frases e o contexto bíblico para ingressar na
história ou situação.
2. Prover um ambiente seguro para todos os alunos compartilharem com os outros um novo
conhecimento ou algo que aprenderam do estudo da semana.
Objetivos dos alunos:
1. Identificar palavras-chave e frases dentro de um texto.
3. Usar a imaginação para ingressar no contexto da história.
4. Entender e começar a se ocupar com o assunto da memorização.
5. Compreender que a oração é o convite de Deus para nos comunicarmos com ele.

Comentários introdutórios:
As duas primeiras partes da lição têm a intenção de levantar questões. Os alunos aprenderão que
a ênfase da Parte 1 é reconhecer questões a serem feitas ao lidar com uma situação ou um
evento. A ênfase da Parte 2 é reconhecer questões a serem feitas quando se considera um ensino.
É importante para eles entenderem que nem toda questão precisa ser respondida, mas antes que
as perguntas devem ser usadas para encontrar o significado do texto.

Parte 1
 Outro exemplo de situação seria Marcos 1.40-45. Dê aos grupos menores tempo para
trabalhar com o texto usando as questões da Parte 1. Após, dê um tempo para que
compartilhem as suas descobertas.
 Como orientador você não está procurando por profundidade de entendimento dos
alunos. Antes disso, você quer lhes dar outra oportunidade para praticar o uso da
Ferramenta #5 – Perguntas.
 Você também quer ajudá-los a fazer as perguntas que exigem reflexão e aplicação
pessoais.

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Parte 2
 Não haverá tempo para ambos os grupos de perguntas a serem feitas nas Partes 1 e 2. Se
você der a eles uma oportunidade de prática, outro exemplo seria Efésios 6.10-17.

Parte 3
 Deus abençoou a todos nós com o dom da imaginação. Usar palavras-chave e frases junto
com olhar para o contexto de uma história dá aos alunos a oportunidade de usar a sua
imaginação para entrar no personagem ou na situação. “Como teria sido se…?” é uma
pergunta que pode ajudar a captar o pensamento da classe.

Partes 4 e 5
 Estas duas partes apresentam aos alunos dois novos assuntos. É importante que eles
entendam que estão bem encaminhados para usar o primeiro assunto deste estudo, que é
estudar a Bíblia. Faça com que se alegrem!
 Estes dois assuntos seguintes podem ter alguma resistência. Mas tudo bem. Se houver
resistência, os alunos precisam da oportunidade de verbalizar os seus pensamentos sobre
isto. As chances são de que eles tenham expectativas maiores do que é a intenção do
estudo. Entretanto, escute com atenção e sem ceder, com gentileza, empurre-os para
descobrir a emoção da vitória!
 Com relação à memorização… Tenha certeza que você considera a memorização da Bíblia
como algo valioso para a sua própria vida. Isto lhe permitirá falar sobre os benefícios da
sua própria experiência de vida. Isto dá credibilidade ao que você ensina.
o Duas referências que podem dar compreensão adicional à oração são:
o Josué 1.8 – Observe que Deus usa a meditação na sua Palavra para nos ajudar a
obedecer à sua Palavra.
o 2 Timóteo 3.15 – Observe que nenhuma criança é jovem demais para aprender a Bíblia.
O que se aprende torna a criança sábia.
 Com relação à oração… Novamente, tenha certeza que a oração é uma parte significativa
da sua vida. Isto não quer dizer que você precise orar como um pastor. Significa que você
ora sozinho com regularidade e se sente confortável para orar com outros, e que você não

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se sente apreensivo em conduzir os outros em oração, mas com a expectativa do privilégio


de levá-los junto com você diante do trono da graça de Deus.
o Uma referência para a oração é a parábola que Jesus contou sobre o fariseu e o
cobrador de impostos – Lucas 18.9-14 – Que contraste!
o Fariseu: “ficou de pé (ato de orgulho) e orou sozinho…”
o Cobrador de impostos: “batia no peito (ato de arrependimento) e dizia: Ó Deus, tem
pena de mim, pois sou pecador!”

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LIÇÃO CINCO

Objetivos do orientador:
1. Encorajar os alunos no estudo da oração.
2. Prover um ambiente seguro para os alunos crescerem na oração.
Objetivos dos alunos:
1. Entender que a oração é o convite de Deus para nos comunicarmos com ele e assim saber
que o convite expressa o desejo dele de ter um relacionamento mais íntimo conosco.
2. Começar a compreender que uma vida de oração equilibrada utiliza diferentes aspectos da
oração.
3. Aprender palavras novas que ocupem o aluno em cada um dos quatro aspectos da oração.
4. Compreender e começar a se ocupar com a questão da oração.

Comentários introdutórios:
Esta lição é um tempo para aprofundar a questão da oração. A oração pode ser o maior desafio do
aluno no estudo. Uma razão que apresenta um desafio tão grande é que a oração exige palavras
para expressar os pensamentos do coração do aluno. Isto faz surgir várias perguntas: O que vou
dizer? Não vou parecer estúpido? E se…?
Como orientador você tem a oportunidade de ser um exemplo e então encorajá-los a oferecerem
as suas orações. Dê-lhes a chance de serem capazes de se ouvir orando em voz alta ao
compartilharem suas respostas para a tarefa de cada dia.

Parte 1
 Dê-lhes a oportunidade de falar sobre um relacionamento significativo no qual se sentiram
seguros para compartilhar alguns dos seus pensamentos mais íntimos.
 Deixe-os falar sobre o que os fez se sentirem seguros o suficiente para compartilhar.
 Dialogue sobre o convite de Deus para que confiem nele, seja o que for que escolham
compartilhar com ele.
 Deixe-os falar nos seus grupos menores sobre os seus medos e apreensões com relação à
oração.
 Ajude a clarificar e embelezar o significado de cada um dos quatro aspectos da oração.

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 Pergunte a eles se descobriram ou não palavras adicionais para os diferentes aspectos da


oração.

Partes 2 – 5
 Para cada dia dê à classe a oportunidade para contribuir com sentenças adicionais na
oração.
 Revise os significados de cada aspecto da oração.

Parte 2 – Adoração
 Faça com que os alunos falem dos atributos ou qualidades características de Deus.

Parte 3 – Confissão
 Seja sensível ao fato de que esta pode ser a primeira vez que eles estejam confessando
alguma coisa. Talvez ninguém fale. Isso também está bem. O que é importante é que eles
compreendam que com Jesus eles não têm nada a temer. Por causa dele eles estão
perdoados!

Parte 4 – Ação de graças


 Este dia de ação de graças pode abrir os seus olhos à bondade e generosidade de Deus que
podem ter identificado na Parte 2. A ação de graças é uma atitude, a lente pela qual olham
para si mesmos e para o mundo.
 Você pode mencionar um aspecto da vida e deixar que todos expressem a sua gratidão.
Por exemplo: casa, família, trabalho, natureza, relacionamentos, situações.

Parte 5 – Súplica
 Embora à primeira vista possa parecer que este seja o aspecto mais fácil da oração,
também pode ser um dos mais difíceis. Perguntas como estas podem surgir: Posso pedir
isto…? E se eu pedir e Deus não me der o que pedi? Escute com cuidado enquanto eles
esclarecem estas questões e pensamentos. Como orientador, escute e encoraje-os a
simplesmente pedir e falar com o Senhor sobre isto. A imagem é a da criança que vai até o
pai e simplesmente pede. A criança confia no pai porque conhece o amor do pai.

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LIÇÃO SEIS E REVISÃO

Objetivos do orientador:
1. Capacitar a classe a descobrir que a oração enriquece o relacionamento entre Deus e nós.
2. Capacitar os alunos a exibir sua competência como navegadores.
3. Dar segurança e celebrar sua competência quando os alunos compartilham seus
conhecimentos e descobertas da semana.
Objetivos dos alunos:
1. Descobrir as orações de outras pessoas na Bíblia.
2. Localizar passagens familiares e lê-las no contexto bíblico.
3. Celebrar o progresso deles com A Bíblia é sua (deles).

Comentários introdutórios:
Esta semana completará a introdução deles na oração e terá dado a eles a oportunidade de onde
podem ser achadas na Bíblia determinadas histórias e passagens familiares, bem como
ensinamentos conhecidos. Agora eles terão confiança para reconhecê-los e saber o contexto no
qual foram escritos.
Este é o momento de você ter a oportunidade de celebrar o progresso dos seus alunos. Isto não
significa trazer biscoitos e café, pelo menos não durante o tempo de aula. Mas significa que você
tem o privilégio de lhes dar segurança lembrando-os de onde estavam há pouco tempo atrás,
quando começaram o estudo. Eles precisam ouvir você dizer: “Você está fazendo com que a Bíblia
seja sua!” Eles precisam se ouvir dizendo: “A Bíblia é minha!”

Partes 1 – 5
 O material é muito direto. Esteja ansioso para receber os comentários deles com relação às
partes familiares da Bíblia que eles conheciam mas nunca souberam onde encontrá-las.
Algumas pessoas nunca saberiam que a referência estava na Bíblia.
 Dê a eles a oportunidade de demonstrar sua habilidade de discutir as referências.

Revisão
 Tire tempo para reconhecer cada um dos ensinamentos listados na página de revisão.

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A Bíblia é sua
Manual do Orientador

 Dê a eles a oportunidade de recordar as diferentes ferramentas, definições e o


vocabulário.
 Permita um tempo para que seja feito um compromisso mútuo de continuar com as
disciplinas de estudo da Bíblia, memorização e oração.
 Determine uma data dentro das próximas duas semanas e seja anfitrião de uma reunião
informal – talvez uma noite de pizza ou algo trivial, um churrasco ou um encontro para
uma sobremesa e café.
 Conclua o tempo de aula compartilhando uma bênção para cada aluno e entregando
certificados individuais de conclusão do curso.

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