SUPLEMENTO DO PROFESSOR

4º TRIMESTRE
 ÍNDICE

Prefácio ...................................................................................................................3
A ESIR da classe Pequeno Pesquisador ....................................................................4
Programa da ESIR.....................................................................................................6
Versos para memorizar.............................................................................................7
Livros da Bíblia para memorizar................................................................................8
Mais recursos para sala Pequeno Pesquisador........................................................9
Modelos do incentivo de presença.........................................................................11
Para entender melhor (Glossário)..........................................................................13
LOGO Pesquisadores em Ação (Placa de porta) ....................................................14
LOGO da ESIR..........................................................................................................15
Lição 1 - O Semeador .............................................................................................16
Lição 2 – “Primeiro a erva” ................................................................................... 22

Lição 3 – Semelhante ao fermento ....................................................................... 27

Lição 4 – “Peçam e lhes será dado” ...................................................................... 33

Lição 5 – Encontrando aquilo que estava perdido ................................................ 39

Lição 6 – Os filhos perdidos ................................................................................. 47

Lição 7 – Os dois adoradores .............................................................................. 55

Lição 8 – Aprendendo a perdoar .......................................................................... 62

Lição 9 – O casamento......................................................................................... 68

Lição 10 – Descubra seus talentos ........................................................................ 74

Lição 11- Desenvolvendo seus talentos ............................................................... 80

Lição 12 – A abelha generosa .............................................................................. 85

Lição 13 – Mais doce que o mel ........................................................................... 90

2
 Prefácio
Querido professor, querida professora, parabéns pela escolha de servir a Jesus na classe Pequeno Pesquisador.
Seus alunos devem ter entre 9 e 12 anos e segundo a Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças, os
alunos do Pequeno Pesquisador apresentam as seguintes características:

FÍSICA
Período mais saudável da vida.
Gostam de passear, fazer coisas diferentes.
Interessam-se por aventuras, acampamentos
e atividades ao ar livre.
Aumentando a independência.
SOCIAIS
Gostam de estar em grupo, participar e ser
reconhecidos nele.
Gostam de competição, comparam-se com
os outros.
Adotam pessoas como referência.
MENTAIS
Investigadores, criativos.
Inquisitivos (gostam de perguntar e argumentar),
prontos para aprender.
Memória excelente - melhor época para memorizar.
Colecionam coisas.
Interessados em solucionar desafios e problemas.
Aumento da concentração.
ESPIRITUAIS
Gostam de cantar hinos mais difíceis.
Fazem perguntas sobre o cristianismo.
Interessam-se pelas pessoas; podem ser boas testemu-
nhas.

Nesta faixa etária, os Pequenos Pesquisadores já estão aptos a fazerem pesquisas na Bíblia e entender um
pouco mais as doutrinas. A proposta da lição atual é que os alunos estudem os temas propostos diariamente em
suas casas com o auxílio dos pais. Por isso, é importante que todos os seus alunos possuam a lição. Aos sábados o
professor da ESIR fará somente uma recapitulação do tema estudado. Para ajudar nessa tarefa, o Departamento de
Evangelismo Infantil oferece a você esse manual que dará um suporte na realização da ESIR. Leia com atenção
porque há muitos detalhes, mas você pode usar sua criatividade para aperfeiçoar as ideias como achar melhor.
Neste trimestre os alunos dos Pesquisadores vão estudar as parábolas de Jesus. São lições maravilhosas que
vão instruir os alunos, os pais e os professores. Se todos colocarem em prática esses ensinos, teremos uma igreja
espiritualmente forte e preparada para brilhar por Jesus. Para cada história há ilustrações simples e adequadas que
poderão esclarecer bem o assunto e ajudar a fixá-lo. Estude a lição e o manual com afinco e amplie os conheci-
mentos com os livros do Espírito de Profecia para que sua aula seja muito boa e traga bênçãos para seus alunos e
para você também.
Os pequenos pesquisadores têm muitas chances de crescer espiritualmente e tomar boas decisões. Também
podem ser as últimos portadores das verdades para este tempo e espalharem as mesmas por onde estiverem. Para
isso, essa lição traz este conteúdo tão importante, auxiliando o bom desenvolvimento do caráter e consagração
espiritual. Portanto, sua responsabilidade como professor é muito grande! Cada lição tem uma característica espe-
cial e orientações próprias para o ensino da mesma. Mas não tenha medo! Os recursos prometidos pelo Senhor aos
que se dedicam a salvar as crianças também são grandes: a proteção dos anjos, a direção do Espírito Santo, a pre-
sença do Senhor Jesus, as providências do Senhor Deus. Não há o que temer quando se está disposto a salvar os
juvenis para Cristo.
Nosso esforço é direcionado para facilitar seu trabalho e oferecer opções que possam ajudá-lo a levar seus
queridos alunos a Jesus. Além deste material, você pode encontrar outras dicas e materiais no grupo ESIR PE-
QUENO PESQUISADOR do WhatsApp (peça para a diretora do departamento infantil de sua associação adicio-
nar você) ou na página MATERIAIS DA ESIR do Facebook.
Nossa oração é que o Espírito de Deus acompanhe sempre o trabalho de evangelizar as crianças para Jesus.
.
Um abraço,
Agradecimento
Este trimestre contamos com a ajuda de duas
queridas e talentosas irmãs. A irmã Débora do
Nascimento Cunha elaborou as lições 4, 7, 10 e
11. E a irmã Josiane Leivas Teixeira Caires prepa-
rou as lições 12 e 13. A elas o nosso mais caloroso
agradecimento. Que o Senhor continue abenço-
ando grandemente suas vidas.

3
 A ESIR da classe
Pequeno Pesquisador
O alvo do professor dos juvenis deve ser conduzir seus alunos a uma decisão pelo batismo
para pouco tempo depois de sair desta classe. Por isso, estas orientações são tão importantes.
Observações importantes:
1) Este suplemento contém sugestões para passar a lição da
Escola Sabatina Infantil Reformista (ESIR). Elas foram prepa-
radas para facilitar a vida do professor, mas não são obrigató-
rias. Você pode usar suas ideias livremente, desde que monte
sua aula com objetivos de ensino bem claros e estabeleça
estratégias eficientes para alcançá-los.
2) Antes de tudo, leia atentamente a lição do aluno. Depois,
sublinhe os fatos mais importantes (aqueles que não podem
faltar na história).
3) Selecione os ensinamentos que você considera mais im-
portantes para seus alunos.
4) Decida quais pontos vai mencionar e quais vai omitir.
5) Leia o suplemento do professor e adapte as sugestões às
necessidades espirituais de seus alunos e às possibilidades de
sua sala de aula (leve em conta o espaço, o material sugerido e
a disponibilidade para obtê-lo, a quantidade de crianças, etc.).
6) Use as sugestões como um direcionamento. Se necessá-
rio, mude o material sugerido, acrescente detalhes, seja mais
sofisticado, ou simplifique o que está complicado, improvise,
invente. No entanto, cuide para não perder de vista o objetivo
da lição.
7) Faça uma lista com todo o material que vai precisar, onde
conseguir tudo, como preparar de cada item.
8) Peça ajuda! Você não precisa fazer tudo. Há muitas pesso-
as que podem ajudar na impressão de materiais, recortando
lembrancinhas e até auxiliando os alunos a encontrar os ver-
sos na Bíblia na hora de preencher a folha de atividades.
9) Treine com antecedência várias vezes. Isso evitará impre-
vistos que poderão atrapalhar sua aula.
10) Acompanhe todos os passos acima com oração e esforço
e você terá a companhia dos anjos, a providência e direção de
Deus e a alegria de seus alunos.
Que as bênçãos do Senhor estejam com você!
COMO REALIZAR A ESIR - O PROGRAMA
A equipe deve estar a postos 15 minutos antes do início
para receber os alunos e ajustarem os últimos detalhes para
que o programa comece pontualmente (O Programa da ESIR
está na página 6). Para isso é preciso: ser insistente e conver-
sar com os alunos sobre a necessidade da pontualidade, avisar
aos pais (todos os sábados), relembrar o horário pessoalmente
ou através de mensagens, dar incentivos de pontualidade, en-
fim, lutar até conseguir a pontualidade da classe. No entanto,
também é importante terminar o programa no horário.
Priorize a participação dos alunos. Nós aprendemos
muito melhor quando participamos e os pesquisadores gostam
de sentirem-se úteis. Cada aula pode ser uma oportunidade
desenvolver suas diversas habilidades para, logo mais, na ado-
lescência, estarem prontos para servir ativamente como mem-
bros da igreja.
Você pode dividir a classe em grupos ou duplas e dei-
xar que eles escolham nomes para seus grupos. Depois, divida
as atividades do programa entre os grupos, fazendo uma esca-
la para cada mês do trimestre.
Algumas atividades que os grupos podem fazer:
Abertura, Recepção, Missões, Cânticos (dirigir o mo-
mento de louvor, trazer ou apresentar um cântico),
Encerramento, Tarefas (distribuir e recolher os materi-
ais usados na ESIR, arrumar a sala após o encerra-
mento etc).
Todo aluno da classe Pequeno Pesquisador de-
ve se tornar-se muito hábil ao manejar as Escrituras.
Por isso, todos devem trazer suas Bíblias e a classe
deve ter várias versões disponíveis ali. Quando houver
uma folha de pesquisa após a lição do manual, esta
deve ser arquivada em uma pasta ou envelope com o
nome do aluno e entregue para ele no final do trimes-
tre.
Sugestão de programa e atividades:
Período de espera (15 min antes do início): Para os
alunos que chegam antes do horário. Você pode fazer
um porta revistas bem colorido e colocar nele revistas
cristãs para a idade deles, passatempos bíblicos, etc.
Pode-se também conversar sobre os acontecimentos
da semana de cada um. Coloque um CD com hinos
apropriados ao tema para já ir criando um ambiente
espiritual para a aula. Você pode marcar um café da
manhã com sua turma, pelo menos uma vez por mês.
Antes de iniciar a aula, os alunos devem mos-
trar ao professor: a Bíblia, a lição preenchida, o desa-
fio respondido (proposto na lição anterior) e também
devem falar a “senha”: verso da lição para memorizar.
O professor adiciona pontos referentes às tarefas reali-
zadas pelo aluno marcando na folha de pontuação
(modelo na página 15). Os alunos devem também par-
ticipar com pesquisas para o incentivo de presença
(orientações na página 8 - modelo na página 11)
Senha: A senha, é o verso para memorizar da lição
dos alunos que deve ser mencionado pelo pesquisa-
dor, ao chegar na sala. O professor ou auxiliar, deve
verificar quem memorizou o verso e fazer a anotação
na folha de pontuação da página 15. Ao final de cada
aula, o professor pode entregar o verso impresso
(página 7) da lição estudada no dia para um visitante
ou algum aluno que ainda não tenha a lição e deve
enfatizar aos alunos a necessidade de memorizar a
senha para o próximo sábado. Dica: imprimir com
antecedência, recortar e guardar os versos separados
por sábado.
Abertura: As boas-vindas são dadas pelo professor,
enquanto os cânticos podem ser dirigidos pelos alunos
(combinar com antecedência quais serão os cânticos e
alunos). A classe pode cantar dois hinos já conhecidos
e começar a ensaiar um hino especial para o tema do
trimestre. Depois da oração, fazer os anúncios.
Agradecimentos e oração: Cada aluno pode fazer um
4
agradecimento e/ou um pedido de oração. Deixe à mão um
bloquinho e caneta. Os alunos escrevem seus agradeci-
mentos e/ou pedidos e colam no painel “Conectados com
Deus” (Modelo na página 10).
Atenções especiais (aniversariantes e visitas): Mencio-
nar o(s) aniversariante (s) da semana, entregar uma lem-
brancinha e dar oportunidade para uma oferta de gratidão.
Apresentar os visitantes, enquanto um aluno entrega um
cartão de boas-vindas. Fazer um cadastro com o nome,
endereço e data de aniversário de cada visitante. Vocês
podem mandar uma mensagem na data do aniversário dele
em nome da classe. Será melhor ainda se os alunos o visi-
tarem. Observar se há alunos faltando com frequência. Se
houver, telefonar ou mandar uma mensagem para saber o
motivo. Se continuar faltando ou estiver doente, fazer uma
visita a ele com o restante da turma. Quando voltar, recebê
-lo carinhosamente.
do Espírito de Profecia. Então, os pais (durante o estudo
em casa) e o professor (ao recapitular em sala) devem ser
muito pacientes, encorajando-as a conquistarem essa habi-
lidade.
Os textos bíblicos e do Espírito de Profecia foram
adaptados “traduzindo” o tema para a linguagem que elas
possam compreender. Ajude-os a memorizar os livros da
Bíblia com a “estante de livros” da página 8. Você pode
imprimir uma para cada aluno e fazer desafios semanais e
nas reuniões mensais de jovens na igreja.
Para ampliar a capacidade de pesquisa, a sala deve
conter uma boa quantidade de dicionários, dicionários
bíblicos e várias versões da Bíblia de forma que possam
ajudar a esclarecer o sentido de alguma pesquisa. Mas
tenha cuidado porque algumas versões apresentam, muitas
vezes, alterações que prejudicam a compreensão de algu-
mas doutrinas. Leia sempre antes de pedir ajuda aos alu-
nos.

Missões: A cada sábado, o professor deve usar o momento Encerramento: Cantar e orar. Ensaiar, se necessário.
da oferta para falar sobre os projetos missionários mundi-
ais e incentivar os alunos a pesquisarem sobre os temas Ensaio: Este período foi colocado no final para evitar que
das ofertas (antes do sábado destinado a elas). Como nesta a lição fique prejudicada pela necessidade de ensaios. En-
idade muitas crianças já possuem algum dinheiro próprio o saiando uma semana antes também se evitam improvisos
professor deve estimular a renúncia para que eles possam e atrasos. Em igrejas onde há várias salas, deve haver uma
se preparar e serem generosos. As ofertas para os primei- escala de apresentações. Dessa forma, a classe que não
ros sábados do trimestre serão distribuídas assim: 5 de Ja- apresentar estará ensaiando sua apresentação. Nas igrejas
neiro - Para a sede do Campo Oeste Zimbábue; 2 de Feve- pequenas, a apresentação poderá ser todos os sábados e
reiro - Para a Sede da União da Zâmbia; 2 de Março - para por isso o programa está previsto para terminar às
ajuda mundial em desastres. Nos sábados em que a oferta 10h25min.
não é especial, o professor deve informar que a arrecada-
ção é para projetos e sustento da igreja local. Importante: Como a apresentação depende da Escola
Sabatina dos adultos, o seu horário exato não está deter-
Oferta: Os diáconos (alunos escolhidos) recolhem a oferta minado no programa. Poucos minutos antes, o professor
e todos oram pedindo a Deus a benção sobre ela. deve ser avisado de que o momento da apresentação está
se aproximando. Os alunos deixam a atividade que estive-
Estudo da lição: Precisamos entender que as crianças do rem fazendo, saem para a apresentação e, ao retornarem,
Pequeno Pesquisador precisam de uma atenção toda espe- concluem o trabalho. Tudo deve ser concluído a tempo
cial por parte da igreja, visto que elas em breve chegarão à dos alunos estarem na igreja para o início do culto divino.
adolescência, onde farão a escolha pelo batismo ou, talvez,
pelo abandono da fé. O inimigo das almas está atento à
essa faixa etária, mas nós precisamos chegar antes e colo-
car a bandeira do Senhor Jesus em seus corações.
Tendo em vista tudo isso, sugerimos esta dinâmica
de trabalho, que prioriza a pesquisa bíblica. Nossa propos-
ta é que façamos valer o nome da classe e tornemos as cri-
anças de 9 a 12 anos em reais pequenos pesquisadores da
Bíblia. Todo aluno deve possuir a nova lição da escola
sabatina que será seu guia de pesquisa (estudo) em casa.
A nova lição possui uma conteúdo amplo e riquíssi-
mo para cada dia da semana em que o aluno deve estudar
em sua casa com o auxílio dos pais ou responsáveis. As
lições já vem com as atividades (exercícios) para fixação
do ensino.
Então, no sábado o professor (a) fará somente uma
recapitulação do conteúdo que já foi estudado em casa.
Este manual irá ajuda-lo a fazer esta recapitulação. Peça
para os alunos trazerem a lição e a Bíblia a cada sábado,
pois serão usados de várias formas.
Para que o trabalho tenha sucesso, é preciso insistir
que os pais ou responsáveis providenciem a lição para as
crianças. Se não houver possibilidade financeiramente pa-
ra eles, o professor pode buscar outros irmãos da igreja
que possam patrocinar o custo da lição para a criança que
não tiver.
De início, as crianças podem desanimar por não es-
tarem familiarizadas o suficiente com os livros da Bíblia e
5
 Esta tabela será útil para o planejamento e a execução do programa.
Tire cópias suficientes para o trimestre.
Amplie ou reduza, se for necessário.
A ordem da programação pode ser ajustada de acordo com a necessidade.
O cartão de presença deve ser preenchido, em silêncio, por um ajudante.
Após o encerramento da ESIR comece a preencher o planejamento da semana seguinte.
Mantenha o programa preenchido em local bem visível durante a realização da ESIR.
ATENÇÃO: A sequência das atividades pode variar de uma lição para outra. Observe bem antes da divisão das atividades.

PROGRAMA DA ESIR PEQUENO PESQUISADOR

Data __/__/__ Título da lição:

Parte do programa Minutos Atividade Cânticos Encarregado Recursos necessários

Período de Até 15 min Leitura Livros, revistas
antes do iní-
espera cio do pro-
grama

Abertura Até 10 min • Senha (verso da

semana)
• cânticos
• Boas-vindas
• Oração
Atenções especiais Até 5 min • Apresentação
das visitas
• Aniversariantes
da semana
Missões Até 5 min • Apresentações
dos grupos de
pesquisa
• Recolhimento da
oferta
Conquistando a Até 5 min
atenção

Lição Até 30 min • Histórias

• Atividades
• Aplicação
• Meu teste-
munho
Apresentação na Até 10 min
igreja

Encerramento Até 5 min Cântico e/ou

oração
Ensaios e/ou tra- Até 15 min
balhos manuais

Senha da próxima Até 2 min

semana, avisos

Total 1h e 27 min Quando não há apresentação na igreja, a duração do programa é menor

Obs.:

6
 Versículos Semanais para memorização (SENHA) MANUAL PP - 3T2019

“Não se deixem enganar: de Deus não se

zomba. Pois o que o homem semear,
isso também colherá”
“Perdoa as nossas dívidas, assim
(Gálatas 6:7). como perdoamos aos nossos de-
vedores” (Mateus 6:12).
1

“Porque, assim como a terra faz

brotar a planta e o jardim faz
germinar a semente, assim o
7
Soberano Senhor fará nascer a
justiça e o louvor diante de to-
das as nações” (Isaías 61:11).
2
“Dou-lhe este conselho: Compre de
Mim [...] roupas brancas e vista-se
“Portanto, se alguém está em para cobrir a sua vergonhosa nu-
Cristo, é nova criação. As coi- dez” (Apocalipse 3:18).
sas antigas já passaram; eis 9

que surgiram coisas novas!”

(2 Coríntios 5:17).
3 “O Senhor respondeu: Muito
bem, servo bom e fiel! Você foi
fiel no pouco; Eu o porei sobre
“Peçam, e lhes será dado; o muito. Venha e participe da
busquem, e encontrarão; ba- alegria do seu Se-
tam, e a porta lhes será aber- nhor!” (Mateus 25:23). 10
ta” (Mateus 7:7).
4

“O Senhor respondeu: Muito bem,

“Eu lhes digo que, da mesma forma,
haverá mais alegria no Céu por um
pecador que se arrepende do que por
noventa e nove justos que não preci-
sam arrepender-se” (Lucas 15:7).
5
servo bom e fiel! Você foi fiel no
pouco; Eu o porei sobre o muito.
Venha e participe da alegria do
seu Senhor!” (Mateus 25:23).
11

“A seguir, levantou-se e foi para seu “Então lhes disse: Cuidado! Fi-
pai. Estando ainda longe, seu pai o quem de sobreaviso contra todo
viu e, cheio de compaixão, correu tipo de ganância; a vida de um ho-
para seu filho, e o abraçou e bei- mem não consiste na quantidade
jou” (Lucas 15:20). dos seus bens” (Lucas 12:15).
6 12

“Eu lhes digo que este homem, e não “Como são doces para o meu
o outro, foi para casa justificado di- paladar as Tuas palavras! Mais
ante de Deus. Pois quem se exalta
do que o mel para a minha bo-
será humilhado, e quem se humilha
será exaltado” (Lucas 18:14). ca!” (Salmos 119:103).
8 13

7
 A sala da classe
Pequeno Pesquisador
DECORAÇÃO DA SALA: Os alunos desta classe, por
serem “pesquisadores” apreciam muito cartazes, mapas,
gráficos, painéis, murais, etc. E a decoração também deve
colaborar: o identificador da porta (sugestão nas páginas 15
e 16) deve conter o logo da revista e uma lupa. Os cartazes
dentro da sala devem também conter uma lupa. Aproveite
as ideias deste manual ou crie as suas próprias.
Cartazes ou quadros na parede: A sala pode ser preen-
chida com cartazes e curiosidades sobre os assuntos de cada
lição: você pode preparar os cartazes previamente ou mon-
tar um mural com a ajuda dos alunos. A lição deste trimes-
tre tem assuntos que envolvem diversos itens das parábolas
de Jesus. Pode-se montar um painel com esses temas. A
cada lição você terá imagens diferentes que pode utilizar
para enfatizar a lição, transformando-os em cartazes ou
quadros na parede.
Incentivo de presença e de responsabilidades - Uma das
parábolas de Jesus fala dos talentos e esse é o tema do in-
centivo de presença deste trimestre. Ele vem na forma de
cartela (pág 11) e pode ser impressa e colada na contracapa
da lição do aluno ou exposta em um mural na sala. Cada
item avaliado equivale a um talento ESIR (p. 12). O aluno é
avaliado a cada sábado e recebe a quantidade de talentos de
acordo com a soma obtida. Você pode entregar o total de
cada sábado ou fazer a soma no final do trimestre e entregar
o total. No caso de entregar os talentos a cada sábado, pode
-se preparar um cofre ou envelope com o nome de cada alu-
no. No 13o. Sábado, organize uma festa de encerramento
com uma feirinha de objetos uteis a um aluno da ESIR
(lápis, caneta, capa de lição, Bíblia, livro cristão, etc). Cada
item deve ter um preço e os pesquisadores os comprarão
usando os talentos adquiridos durante o trimestre. Para que
tudo dê certo, é importante que os alunos e seus pais sejam
avisados sobre o desempenho de cada sábado para que pos-
sam se esforçar mais. Como todos podem alcançar os prê-
mios, dependendo exclusivamente dos esforços pessoais,
inspire um espírito de colaboração entre os alunos, para que
incentivem uns aos outros a conseguir os talentos. Peça aos
pais que se ajudem mutuamente também. No dia da feira,
tome cuidado para não envaidecer a criança que recebeu
mais pontos, nem humilhar a que tiver poucos. Ressalte
apenas que todos podem alcançar uma boa pontuação assim
como podem procurar desenvolver a alegria em servir a
Jesus. Procure a direção de Deus para que esse momento
seja uma bênção para todos.
DICAS DO QUE FAZER PARA ENRIQUECER A SA-
LA E AS AULAS
Mural da sala: pode ser feito um mural na sala para vários
objetivos:
Decoração da sala de acordo com o tema da lição;
Recados - Exemplos: Sexta que vem: pôr do sol na casa
do Lucas. Próximo domingo: culto do visitante. Próximo
sábado: oferta para missões internacionais - não esqueça a
sua! Etc;
Quadro das Descobertas;
Quadros sobre as lições;
Aniversariantes,
Para entender melhor (Glossário - veja item a se-
guir), etc.
O importante é o mural ser adequado para o tamanho da
sala (quantidade de alunos) e das necessidades, e ser
atrativo e criativo (veja dicas na internet). Dá para ser
feito de vários materiais: EVA, cortiça, Isopor, etc.
Veja os exemplos a seguir:
Descobertas: Decorar um canto da sala, uma parede,
mesa ou cartaz com objetos, figuras e informações tra-
zidas pelos alunos sobre o local para onde vão as ofer-
tas dos primeiros sábados. Para isso, é preciso dividir a
turma em grupos ou duplas e determinar o que cada um
estudará: O grupo dos Pesquisadores Geógrafos, estu-
dará características geográficas como clima, relevo,
hidrografia, localização, população etc; os Pesquisado-
res Gastrônomos, vão em busca dos pratos típicos; os
Historiadores, falarão um pouco da história do país e da
igreja no local; os Sociólogos, os costumes e a religião
predominante e os Economistas podem falar da condi-
ção econômica do país. A cada sábado um grupo (ou
dois) apresenta o resultado de sua pesquisa e acrescenta
itens ao cartaz ou mural
Pesquisas Arqueológicas: Ter um baú ou vaso de cerâ-
mica em um canto da sala, com um cartaz acima dele
dizendo: "Pesquisas Arqueológicas". Pedir a um aluno,
ou grupo de alunos, que traga alguma figura relaciona-
da aos fatos ou aos locais mencionados na lição para
colocá-los ali. Usar no momento de estudar a lição
Aniversariantes: Fazer um mural com os aniversarian-
tes do mês ou colocar uma lista no mural geral da sala
Toda semana, verificar o mural para saber quem estará
de aniversário no próximo sábado e entregar-lhe um
envelope para que traga uma oferta de agradecimento.
Felicitar os aniversariantes da semana, entregar uma
pequena lembrança (que deve ser igual para todos), dar
oportunidade para a entrega da oferta e orar por eles.
Também pode-se dar papeizinhos para os colegas escre-
verem bilhetinhos de apreciação para o amigo.
8
Para entender melhor (Glossário): Pedir aos alunos
que procurem o significado das palavras mais difíceis da
lição. Um aluno pode ser encarregado de verificar quais
as palavras mais pesquisadas, preencher a ficha da pági-
na 13 e coloca-la numa pasta com plásticos. Isto desen-
volverá grandemente o vocabulário de nossos alunos e
sua compreensão do texto também. Tenha um dicionário
sempre à mão durante a aula.
Quadro de Avisos (mural ou painel de recados): Fa-
zer um quadro onde serão colocados os anúncios do dia,
do mês e do trimestre.
Clube do Livro: Usar uma estante ou porta-livros
(caixa enfeitada) onde os alunos poderão se revezar na
leitura de bons livros cristãos. Pedir aos pais para ajuda-
rem doando um livro. Os alunos se revezam na leitura
dos livros e preenchem uma ficha de apreciação. No
final do trimestre, pedir que os alunos elejam o melhor
livro, mostrando as razões para isso.
Maleta viajante: Pode ser uma sacola ou uma maleta
contendo um caderno, um livro e uma caneta. O aluno
sorteado leva a maleta para casa e tem quinze dias pra
ler o livro (com lições religiosas e de acordo com a nos-
sa fé) e escrever o resumo do livro. Depois, a professo-
ra faz um novo sorteio para definir o próximo a levar a
maleta viajante.
Caixa do Porquê: Os alunos desta faixa etária tem
muita vergonha de perguntar sobre suas dúvidas e é
uma fase de muitas transformações e questionamentos.
Encapar uma caixa com papel ou EVA colorido liso e
colar diversas interrogações nela, pelo lado de fora ou a
gosto do professor. Deixar um bloquinho de papel e
uma caneta à mão para os alunos escreverem suas dúvi-
das e questionamentos e colocarem dentro da caixa.
Combinar um sábado por mês em que essas perguntas
serão respondidas. Deixar as perguntas mais complica-
das para serem respondidas em um dia especial com a
presença do pastor ou de um estudioso que possa ajudá-
9
los. Também pode-se marcar um debate, no qual dois alu- caderno e de como proceder no momento da oração. As
nos expõem pontos de vista antagônicos sobre o mesmo imagens podem ser obtidas na internet.
assunto e depois se verifica a posição da Bíblia sobre o
mesmo. Zelar para que, no final, as respostas estejam de
acordo com o “Assim diz o Senhor”.

Conectados com Deus: Colocar um cartaz com frases so-

bre a oração. Abaixo dele fazer uma caixinha. Deixar à
mão um bloquinho para os alunos escreverem seus agrade-
cimentos e/ou pedidos e colocarem na caixinha com o tema
da oração: Conectados com o céu. A cada sábado todos
oram pelos pedidos da caixinha. No último sábado do mês
a professora enfatiza que Deus sabe de cada pedido e os
atenderá. A caixinha pode ficar colada no mural ou painel
como no exemplo abaixo:

Amigo de oração: cada aluno irá sortear um amigo da sala

para orar por ele durante a semana e na sexta ele anota em
um caderno de oração particular (preparado pelo professor
-ver sugestões na internet) o pedido feito a Deus. Nesse
caderno o aluno também anota diariamente a oração que
fez pelo colega, o que aprendeu na leitura do ano bíblico
feito todos os dias e também anota como está se sentido
naquele dia (isso é muito bom, pois trabalha o controle e
identificação das emoções). O professor deve orientar o
aluno a separar um momento todos os dias para sua devo-
ção e oração intercessória. Abaixo segue algumas dicas do

10
11
12
13
14
15
 Lição
1 Eles o ensinarão

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER o que é uma parábola; a parábola do semeador e seu significado;
SENTIR desejo de ter um coração bom para receber a palavra de Deus;
RESPONDER lendo a Bíblia, procurando cultivar bons pensamentos; arrependendo-se de seus pecados.
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear,
isso também colherá” (Gálatas 6:7).
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: figuras de coco, macaco e rinoceronte, plaquinhas com
o conceito de parábola e de comparação (p.18) ; Lição: visual para ilustrar os tipos de solo (ver sugestões abaixo);
Hora da pesquisa: cópia da folha de atividades para cada aluno; Contando aos Outros: uma cópia da pagina 21
para cada aluno; envelope com sementes (opcional).
Conquistando a atenção: Imprimir as figuras da página 18. Recortá-las e colá-las em cartões.
Lição: (Sugestão 1) Ter quatro vasilhas. Na primeira, colocar um
pedaço de terra endurecida e um ou mais de um passarinho de
brinquedo; na segunda, colocar terra misturada com pedras; na ter-
ceira, ter uma planta com ervas daninhas junto; na quarta, ter uma
planta bem bonita.
Outras sugestões (pode-se usar cartazes também):

Contando aos outros: Além de escrever uma história em quadrinhos

da parabola do semeador (p.20), o aluno poderá ganhar um saquinho
com sementes para plantar em casa. Neste link
astontasvaoaoceu.blogspot.com/2019/04/reuniao-de-treinamento-parabola-
do.html?spref=pi pode-se baixar um PDF para imprimir a capa de um
envelope de sementes com a figura do semeador. Na p.21 pode-se
imprimir a etiqueta de um saquinho de sementes.

Antes de começar a aula, um auxiliar deve recolher
as lições e dar um visto nas respostas das perguntas,
verificando se foram respondidas corretamente para
marcar na cartela de pontuação dos talentos.
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Dizer:] Quando
você compara uma coisa com outra, você observa as di-
ferenças e as semelhanças entre elas. Às vezes usamos a
comparação para explicar a alguém algo que a pessoa
não conhece bem. Vamos entender melhor isso.
[Convidar um aluno para olhar algumas figuras e expli-
car o que viu, sem dizer o nome, só usando compara-
ções. Ele deve imaginar que os colegas nunca tenham
visto o item que será descrito. Mostrar coisas como um
coco, um rinoceronte e um macaco. O aluno deve come-
çar sua explicação usando frases como: “Isso que eu vi
se parece com... Só que é diferente em...”. Depois da
explicação, perguntar se foi fácil ou difícil explicar
usando uma comparação e se foi fácil ou difícil entender
usando a comparação. Depois, mostrar o cartão com a
palavra COMPARAR e dizer:] Comparar é observar
duas ou mais coisas para entender em que se parecem e
em que são diferentes. Na Europa, durante a idade mé-
dia, poucas pessoas haviam viajado pelo mundo, especi-
almente pela Ásia. Marco Polo foi um morador de Vene-
za, na Itália, que viajou para bem longe. Quando ele vol-
tou, tentava explicar as novidades para as pessoas. Mas
ele usava umas comparações muito complicadas. Por
exemplo, para descrever um coco, ele dizia que era uma
castanha gigante, cheia de água dentro. Para falar dos
macacos, ele dizia que eram como pessoas peludas e com
rabos, que viviam pulando de galho em galho nas flores-
tas. E o rinoceronte, ele dizia que era um unicórnio. Cla-
ro que as pessoas riam sem parar do que ele dizia e pou-
cos conseguiam entender o que ele queria explicar. Mar-
co Polo realmente não foi muito hábil na arte de fazer
comparações.
Muito diferente de Jesus. Para explicar certas ver-
dades espirituais, Jesus usou uma forma de comparação
conhecida como parábola [mostrar o cartão com a pa-
lavra PARÁBOLA], uma história curta que compara fatos
e objetos do dia a dia com ensinos espirituais. Só a ma-
neira de Jesus explicar e comparar ajudava as pessoas a
entender coisas que elas não sabiam. Marco Polo não foi
hábil, mas Jesus, sim. E é sobre essas parábolas que va-
mos estudar durante este trimestre. Com certeza, vocês
aprenderão muito melhor que os venezianos.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Dizer:] No tempo de
Jesus as pessoas não entendiam qual a missão dEle na
Terra. Elas achavam que Ele se tornaria um rei poderoso
e os libertaria dos romanos. Mas Ele não tinha vindo pa-
ra dominar o mundo. Sua missão para fazer um trabalho
especial no coração das pessoas. Para a explicação ficar
mais fácil, Jesus comparou o trabalho dEle com outro
trabalho muito conhecido pelo povo, o do semeador. Es-
sa parábola é chamada de “A parábola do semeador”.
16
coisa que o povo conhecia muito bem, as plantações.
Assim, seria Para explicar isso melhor, Ele contou uma
parábola muito profunda. A parábola do semeador.
[Pedir aos alunos que se revezem na leitura de Mateus
13:3-8. Depois, mostrar o visual escolhido para ilustrar
a lição, apontando novamente cada elemento da histó-
ria, especialmente os tipos de solo. Explicar:] Uma
parábola é uma comparação em forma de história curta
que usa coisas do dia a dia para ensinar verdades espiri-
tuais. Então, para entender o que Jesus quis dizer, te-
mos que analisar certos detalhes. [Mostrar a folha de
pesquisa para os alunos e dizer.] Como esta é uma clas-
se de Pesquisadores, vamos fazer a pesquisa.
HORA DE PESQUISAR:
Classes em que a maioria dos alunos têm a lição -
[Se seus alunos já possuem a lição, é dever deles que a
tenha estudado. Nesse caso, algumas das perguntas da
folha de pesquisa podem ser respondidas de forma oral.
Por exemplo, o professor pode perguntar dando tempo
para as respostas:] Quem sabe quem é o semeador da
parábola? Como você sabe disso? O que é a semente?
Como você prova sua resposta? O que significa o solo?
Onde isso está escrito? Que tipo de coração é simboliza-
do pelo caminho? E o do terreno pedregoso? E a terra
cheia de espinhos? E a terra boa? [Depois das perguntas
orais, pedir aos alunos que preencham as folhas e res-
pondam as demais perguntas.]
Para classes em que os alunos não têm a lição (nesse
caso, é preciso fazer uma campanha para a assinatura da
lição, de modo que todos a tenham para o próximo tri-
mestre). [Entregar as folhas de pesquisa. Se a classe for
grande, separar em grupos ou duplas. Se for pequena,
dar uma folha para cada aluno. Dar10 minutos para
que respondam às pesquisas. Depois, pode-se trocar as
folhas entre os grupos ou indivíduos para fazer a corre-
ção.]
[Nos dois casos, após responder cada pergunte, o pro-
fessor deve fazer os seguintes comentários:]
1. Jesus deixou sua glória no Céu para vir semear a ver-
dade no nosso coração.
2. [Mostrar uma semente e dizer.] “Toda semente tem
dentro de si um princípio germinativo, que contém a
vida da planta. [Mostrar a Bíblia e dizer:] Do mes-
mo modo há vida na Palavra de Deus. Cristo diz: ‘As
palavras que Eu vos disse são espírito e vida’ (João
6:63). ‘Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele
que Me enviou tem a vida eterna’ (João 5:24). Em
cada mandamento, em cada promessa da Palavra de
Deus está o poder, a vida de Deus, pelo qual o man-
damento pode ser cumprido e realizada a promessa.
Aquele que pela fé aceita a Palavra, recebe a própria
vida e o caráter de Deus.” — Parábolas de Jesus p.
38.
3. O solo representa o estado do coração de uma pessoa
no momento em que ouve a Palavra de Deus.
4. Satanás e seus anjos estão nas reuniões [cultos, con-
ferências] onde o evangelho é pregado. Enquanto
anjos do Céu se esforçam para impressionar os cora-
ções com a Palavra de Deus, o inimigo está alerta
para torná-la sem efeito.” — Parábolas de Jesus, p.
44.
5. Quando você está ouvindo a pregação e dá vontade
de jogar no celular ou entrar em uma rede social, ou
de conversar com o colega ou de criticar a pregação,
de onde você acha que vem aquela vontade? Vem de
Deus? Ou do inimigo de Deus?
6. O ouvinte semelhante ao solo pedregoso ouve a men-
sagem do amor de Deus e deseja aceitá-la, mas quan-
do o Senhor exige algum sacrifício, a pessoa diz
“Não”. Um pai de família pode pensar: “Não posso
deixar de trabalhar no sábado”. Um garoto pode pen-
sar: “Não posso deixar de comer carne”. Uma garota
pode dizer: “Não pode deixar de usar calça comprida.
Todos vão rir de mim na escola”. Uma jovem pode
dizer: “Não posso deixar de usar maquiagem.” Quan-
do o ouvinte de solo pedregoso enfrenta provações e
sua vida começa a parecer difícil, se desanima e de-
siste de seguir a Jesus. Essas pessoas amam a si mes-
mas e ao pecado mais do que amam a Jesus.
7. As pessoas com o coração cheio de espinhos, não têm
tempo para ler a Bíblia, orar, ir à igreja ou fazer o tra-
balho missionário. Mas têm tempo para se divertir ou
para trabalhar muito em busca de riquezas. Sem tem-
po para Deus, as coisas deste mundo sufocam a von-
tade de seguir a Jesus.
APLICANDO: Com qual dos ouvintes da parábola seu
coração se parece? Com a terra dura do caminho, que
não dá atenção ao que é estudado na ESIR ou nas prega-
ções? Ou é orgulhoso demais para suportar alguma pro-
vação por amor a Jesus? E será que não está tão envolvi-
do com diversões ou outras coisas deste mundo que não
consegue se ligar nas coisas de Deus? Ou talvez você
seja uma terra boa, ou seja, um coração disposto a fazer a
vontade de Deus.
Seja qual for seu tipo de coração, eu tenho uma
boa notícia. Mesmo a terra mais difícil pode se tornar em
terra boa. Isso dá trabalho, mas é possível. [Em uma va-
silha, colocar água sobre o torrão de terra e deixa-lo
amolecer. Em outra, passar a terra com pedras por uma
peneira. Em outra, arrancar os ervas daninhas, deixan-
do só a planta boa. Se quiser, pode pedir para os alunos
fazerem isso. Explicar:] Deus é o agricultor celestial. Ele
envia o Espírito Santo para amolecer o coração duro
através do arrependimento. E é o arrependimento que tira
também as pedras do orgulho. E com cuidado, ele vai
tirando de nós tudo aquilo que nos separa dEle, os espi-
nhos. Se permitirmos que Ele trabalhe, todos seremos
terra boa e vamos produzir muitos frutos para honra e
glória de Deus. Agora vamos abrir a Bíblia em Gálatas
5:22 e 23 para saber que frutos são esses que o Espírito
Santo nos fará produzir. [Depois que abrirem suas Bí-
blias, pedir que cada um leia um item do fruto do Espíri-
to. Depois, pedir que leiam da mesma forma Efésios 4:8.
Dizer:] Jesus arranca os espinhos e nós temos que deixar
as plantas boas crescerem. Em Efésios temos a lista de
pensamentos que devemos deixar crescer em nossa men-
te. Tudo o que passa disso é espinho. Se cooperarmos
com Deus, vamos produzir frutos de obediência. [Dividir
a classe em duplas, para orarem pedindo que Deus tra-
balhe nos corações e que todos sejam terra boa.]
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar atividade da
p. 20 para cada aluno desenhar uma história em quadri-
nhos e usá-la para contar a outros o que aprendeu. Se
possível, entregar o envelope com as sementes também e
ensiná-los a plantar, pedindo que prestem atenção no
crescimento da planta.]
Link para uma animação em 3D da parábola do semea-
dor: https://youtu.be/V9IOhGPrRvY.
17
18
19
20
Recortar cada etiqueta. Dobrar ao meio. Colocar o saquinho de
sementes entre as dobras e grampear (como na figura ao lado).

21
 Lição
2 Primeiro a erva

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER a parábola da semente e seu significado;
SENTIR desejo de pregar o evangelho e de desenvolver seu caráter produzindo frutos para Deus
RESPONDER pregando o evangelho e buscando a graça do Senhor para produzir bons frutos.

VERSO PARA MEMORIZAR: ““Porque, assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germi-
nar a semente, assim o Soberano Senhor fará nascer a justiça e o louvor diante de todas as na-
ções” (Isaías 61:11).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: Cesta com frutas, hortaliças, cerais (ou figuras
desses itens); Apresentando a lição: Bíblia, cartão com a definição de parábola (ver lição anterior); Ho-
ra de pesquisar: cópias da folha de pesquisa da p. 24 para cada aluno, dupla ou grupo, cópia da tabela
da p. 25 e dos cartões da p. 26 (recortar os cartões; se não conseguir fazer as impressões copiar tudo na
lousa ou em um cartaz); Aplicando: Atividade da página 23 na lousa ou em cartaz; Contando aos ou-
tros: folhetos ou curso bíblico.

CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 minutos):
[Perguntar quais as frutas, hortaliças e cerais prediletos
dos alunos. Mostrar a cesta com frutas, legumes ou cereais
(ou as figuras deles) e perguntar o que eles sabem sobre a
produção daqueles itens. Que época do ano devem ser
plantados, quais cuidados eles exigem, tempo para produ-
zir frutos, etc. Terminar dizendo:] Nós conhecemos bem
essas coisas. Hoje elas serão usadas para nos ensinar sobre
coisas que não conhecemos tão bem.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Pedir a três alunos que
se revezem na leitura de Marcos 4:26-28. Depois, fazer
algumas perguntas e comentários, sempre dando tempo
para as respostas:] Vocês se lembram o que é uma parábo-
la? [Se preciso, ler o cartão com a definição de parábola.]
Uma história curta que compara fatos e objetos do dia a dia
com ensinos espirituais. Na verdade, uma parábola é cheia
de pistas para descobrirmos certas verdades. E as compara-
ções são essas pistas. Então, para entendermos o que Jesus
quis dizer aqui, temos que estudar as pistas, ou seja, as
comparações.
A que elementos Jesus compara o Reino de Deus?
[À semente, à plantação, ao desenvolvimento da semente
até se tornar planta.] A semente e seu desenvolvimento.
Essa é a nossa pista. Então, vamos estudá-la direitinho.
HORA DE PESQUISAR:
Classes em que a maioria dos alunos têm a lição -
[Se seus alunos já possuem a lição, é dever deles que a
tenham estudado. Nesse caso, algumas das perguntas da
folha de pesquisa podem ser respondidas de forma oral.
Depois pode-se pedir aos alunos que preencham as folhas
e respondam as perguntas que eles não souberam de me-
mória.]
Para classes em que os alunos não têm a lição (nesse Pergunta 4.
caso, é preciso fazer uma campanha para a assinatura da
lição, de modo que todos a tenham para o próximo trimes- mente neste planeta. É o poder de Deus exercido minuto
a minuto que mantém nosso globo na posição correta de
suas rotações. O Deus do Céu está constantemente traba-
tre). [Entregar as folhas de pesquisa. Se a classe for
grande, separar em grupos ou duplas. Se for pequena,
dar uma folha para cada aluno. Dar de 10 a 15 minutos
para que respondam às perguntas. Depois, pode-se tro-
car as folhas entre os grupos ou indivíduos para fazer a
correção. Utilizar o quadro comparativo da pág. 25 pa-
ra destacar os ensinos espirituais dessa parábola, sendo
que cada item do mundo natural é uma pista para enten-
dermos o mundo espiritual. Após corrigir cada pergun-
ta, fazer os seguintes comentários:]
Perguntas 1 e 2.
O fazendeiro faz sua parte ao preparar o solo, adi-
cionando fertilizantes e introduzindo a semente na terra.
Contudo, ele não pode fazê-la brotar nem crescer. “Há
vida na semente, e força no solo; mas se o poder infinito
não for exercido dia e noite, a semente não produzirá
colheita. A chuva precisa ser enviada para umedecer os
campos sedentos, o Sol precisa comunicar calor, e a
energia precisa ser conduzida à semente enterrada. A
vida que o Criador implantou, somente Ele pode desper-
tar. Toda semente germina e toda planta se desenvolve
pelo poder de Deus.” — Parábolas de Jesus, p. 63.
Pergunta 3.
A mão do Poder Infinito está operando continua-
mente neste planeta. É o poder de Deus exercido minuto
a minuto que mantém nosso globo na posição correta de
suas rotações. O Deus do Céu está constantemente traba-
lhando. É pelo Seu poder que a vegetação cresce e é le-
vada a florescer, que cada folha aparece e cada flor desa-
brocha.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White
Comments], vol. 6, p. 1062.
A mão do Poder Infinito está operando continua-
22
lhando. É pelo Seu poder que a vegetação cresce e é levada
a florescer, que cada folha aparece e cada flor desabrocha.”
— The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments],
vol. 6, p. 1062.
Pergunta 6.
Hoje não podemos ver a futura planta quando colo-
camos a semente na terra. Mas, se tivermos fé, confiare-
mos que Deus irá fazê-la crescer e produzir muito mais do
que plantamos. Aguardamos uma colheita!
“A obra do semeador é uma obra de fé. Ele pode não com-
preender o mistério da germinação e do crescimento da
semente. Todavia, tem confiança nos instrumentos pelos
quais Deus faz a vegetação florescer. Lançando a semente
à terra, desperdiça aparentemente o precioso cereal, que
podia fornecer pão para sua família. Mas somente renuncia
a um bem presente, em troca de uma devolução maior. Es-
palha a semente, esperando recolhê-la multiplicada numa
colheita abundante. Assim devem agir os servos de Cristo,
aguardando a colheita da semente lançada à terra.” — Pa-
rábolas de Jesus, pp. 64 e 65.
Pergunta 9.
Quando compartilhamos a Palavra de Deus com ou-
tros, não podemos ver os resultados imediatamente porque
o crescimento leva tempo. Então, devemos nos lembrar de
que “A boa semente pode ficar escondida num coração
frio, egoísta e mundano, sem dar demonstração de haver-se
enraizado; porém mais tarde, quando o Espírito de Deus
toca esse coração, a semente oculta brota, e, finalmente,
produz frutos para a glória de Deus. Não sabemos durante
toda a vida qual vai frutificar, se esta ou aquela. Não temos
capacidade para isso. Façamos nosso trabalho e deixemos
os resultados com Deus.” — Parábolas de Jesus, p. 65.
Pergunta 11.
Há coisas que impedem a planta de crescer, como
vimos na semana passada. As ervas daninhas, por exem-
plo. O que pode impedir o evangelho de dar resultados na
vida de alguém. É o EGOÍSMO! Pensar em nós mesmos e
viver para nós mesmos! A Bíblia diz que nos últimos dias
as pessoas amarão mais a si mesmas do que a Deus e aos
outros (2 Timóteo 3:2). Não vamos desenvolver nosso ca-
ráter ou produzir bons frutos se vivermos só para agradar a
nós mesmos.
Apelo:
Pequeno pesquisador: “Se você já aceitou Cristo
como Salvador pessoal, deve se esquecer de si mesmo e
procurar auxiliar a outros. Fale do amor de Cristo, conte de
Sua bondade. Cumpra todo dever que se apresenta a você.
Leve sobre o coração o peso da salvação das pessoas, e
tente salvar os perdidos por todos os meios possíveis. Re-
cebendo o Espírito de Cristo — o espírito do amor abnega-
do e do sacrifício por outros — você crescerá e produzirá
fruto. As graças do Espírito amadurecerão em seu caráter.
Sua fé aumentará; suas convicções se aprofundarão, seu
amor será mais perfeito. Mais e mais você vai refletir a
semelhança de Cristo em tudo que é puro, nobre e amá-
vel.” — Parábolas de Jesus, pp. 67 e 68
[Mostrar plantas ou figuras de plantas que levam
tempo diferente de crescimento. Por exemplo:] O tomate
leva mais ou menos quatro meses para que os frutos pos-
sam ser colhidos. Mas a maioria das alfaces já pode ser
colhida com 45 dias. Algumas pessoas estudam a palavra
de Deus e em pouco tempo se decidem e começam a pro-
duzir bons frutos. Outras demoram um pouco mais. Cada
uma tem seu tempo. Por isso não podemos julgar o que
vai acontecer quando pregarmos para alguém.
Mas com uma coisa nós precisamos nos preocupar:
em produzir nossos frutos para Deus. Vejam o que está
escrito nessa passagem do livro Parábolas de Jesus:
“Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeita-
mente em Seu povo, então virá para reclamá-los como
Seus.” — Parábolas de Jesus, p. 69.
[Dar tempo para as respostas.] O que significa re-
produzir perfeitamente o caráter de Cristo? [Produzir os
mesmos frutos que Ele.] O que vai acontecer quando o
povo de Deus estiver todo agindo igualzinho a Jesus? [Ele
voltará para levá-los com Ele.] Diante disso, como pode-
mos apressar a volta de Jesus?
Se todos os que se dizem cristãos agissem como
Jesus, rapidamente o mundo seria semeado com a semente
do evangelho! A última grande colheita de salvos ficaria
no ponto rapidinho e Cristo viria recolher a safra preciosa.
APLICANDO: [Corrigir a atividade da página 21 da
lição. Se os alunos não tiverem lição, escrever a atividade
na lousa ou em cartazes, para que eles a completem. Ex-
plicar que se agirem assim, estarão praticando muito do
que aprenderam.]
Para a horta de sua vida diária, semeie a paz:
1. Paz m__ntal
2. Paz no c__r __ç ã__
3. Paz na alm__
Arranque quatro tipos de erva daninha
1. Arranque a f__f__ca
2. Arranque a __nd__f__r__nç__
3. Arranque o m__u-h__mor
4. Arranque o eg__ísm__
Plante quatro fileiras de hortaliças
1. A hortaliça da f__d__lid__de
2. A hortaliça da g__ntil__za
3. A hortaliça da p__c__ênc__a
4. A hortaliça do a__or __ntr__ __rmã__s
Não existe horta sem cenouras
1. A cenoura da d__d__c__ção
2. A cenoura do s__rviç__
3. A cenoura do am__r cr__st__ __
Para concluir nossa horta, devemos separar TEMPO:
1. Tempo para D__ __ s
2. Tempo para a f__m__l__a
3. Tempo para os am__g__s
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar folhetos para
os alunos e marcar um horário para sair com eles e seme-
ar a Palavra de Deus. Também pode-se ir visitar algum
interessado e cada um pode ajudar em um pequeno estudo
bíblico.]
23
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26
 Lição
3 SEMELHANTE AO FERMENTO

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER o significado da parábola do fermento na farinha;
SENTIR desejo de ser transformado por dentro;
RESPONDER permitindo que o Espírito Santo o transforme.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas anti-
gas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: pão macio (feito com fermento) e pão duro
(feito sem fermento); Apresentando a lição: pistas com os versículos (p. 30), embalagem de fermento,
balão vazio e balão cheio, ficha com a definição do que é parabola (ver lição 1), massa de pão sem fer-
mento (opcional), bacia e pano de prato (opcional); Aplicando: pão macio (feito com fermento), pão duro
(feito sem fermento); gráfico com comparações p. 31 (opcional); Contando aos Outros: dois pãezinhos
macios para cada aluno ou duas fatias do pão de banana (ver receita abaixo); nas duas opções, embalar
os pães em um saquinho plástico com o texto de Mateus 13:33 fixado nele (p. 32).
Pão de banana
1 copo de farinha de trigo branca ou até dar o ponto
Ingredientes: de biscoito.
¼ de copo de água morna
1 colher (sopa) fermento seco para pão Modo de preparo:
1 colher de açúcar mascavo Misture os primeiros três ingredientes e deixe-os descan-
1 copo (250 ml) de bananas maduras picadas ou sando por 5-10 minutos. Adicione todos os ingredientes
amassadas. restantes menos a farinha, numa tigela grande e mexa
2 colheres (chá) de óleo vegetal. bem. Coloque a farinha de aveia e bata bem por alguns
½ colher (chá) de sal segundos. Adicione a farinha de trigo e misture bem.
1/3 de copo de mel (100 ml)
2 colheres (chá) de essência de baunilha Derrame a mistura numa forma de pão untada. Deixe
¾ copo de nozes picadas (50 gramas) crescer em local aquecido por 20 minutos. Em seguida,
1 e ½ copos de farinha de trigo integral coloque no forno pré-aquecido a 180 °C. Asse por 45
1 copo de farinha de aveia minutos.

Enquanto o professor começa a aula, um ajudante outro tipo. Por fim, dizer:] Hoje vamos estudar a parábo-
deve recolher as lições e corrigir as questões respondi- la de Jesus que menciona o fermento.
das, avaliando quantos talentos o aluno deve receber
VARIAÇÃO 1: [Combinar um café da manhã com os
(pode ser um talento pode dia da lição em que as per-
alunos, pouco antes do início da aula. Servir frutas, pa-
guntas foram completamente respondidas).
tês e os dois tipos de pão. Deixar que os alunos se sir-
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Levar uma cesta vam sozinhos, sem mencionar nada sobre os tipos de
ou bandeja com um pão bem macio e outro duro, assa- pão. Quando iniciar o estudo da lição, fazer perguntas
do sem fermento. Não dizer a diferença entre eles. So- sobre os pães.]
bre uma tábua de legumes, cortar uma ou duas fatias do
VARIAÇÃO 2: [Mostrar uma embalagem de fermento
pão macio e oferecer pequenos pedaços para os alunos
de pão e perguntar aos alunos o que eles sabem sobre
experimentarem. Cortar ou pedir para um dos alunos
isso: o que é, como age, como usar, qual o efeito, etc.
cortar o pão sem fermento. Comparar o esforço que se
faz para isso, com o esforço que foi feito para cortar o
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Com antecedência,
outro pão. Servir pedacinhos de pão sem fermento para
espalhar pela sala, as pistas com os versículos bíblicos.
os alunos. Perguntar quais as diferenças que eles perce-
Para quem usou as duas primeiras opções de
beram entre os dois pães. Depois, mostrar uma embala-
“Conquistando a atenção”, começar no parágrafo abai-
gem de fermento de pão e explicar que um pão foi feito
xo. Quem usou a variação 2 deve começar no terceiro
com fermento e outro não. Dizer também que o único
parágrafo.]
pão sem fermento que é gostoso é o pão asmo. Mas é
[Mostrar os dois pães, com fermento e sem fer-

27
mento, e perguntar quais a diferença entre os dois e o
que eles pensam que causou essa diferença. Dar tempo
para as respostas.]
[Mostrar o fermento e dizer:] Essa substância é a
responsável pela textura macia do pão. [Opcional: Mos-
trar uma massa de pão crescida e outra sem crescer.]
Quando ele é adicionado à massa de farinha acontece
uma reação química que produz bolhas de ar. É como se
ela ficasse cheia de pequenos balõezinhos [Opcional,
mostrar um balão vazio e um cheio.] O ar faz o balão
esticar sua superfície e ficar muito maior que ele vazio.
A massa com fermento, está cheia de pequenas bolhas, o
que a faz ficar muito maior que seu tamanho original.
Mas isso com acontece instantaneamente. Leva um tem-
po para a reação química acontecer e atingir o seu ponto
máximo. É quando a massa fica no ponto de ser assada,
mais ou menos quando atinge o dobro do tamanho origi-
nal. Ou seja, de uma maneira silenciosa e constante, o
fermento causa a transformação da massa.
Vocês lembram qual é o significado de parabola?
[“Uma história curta que compara fatos e objetos do dia
a dia com ensinos espirituais.”] Em Mateus 13:33 Jesus
contou uma história bem curta. [Pedir a um aluno que
leia.] Amassar pão é uma tarefa do dia a dia em muitas
partes do mundo. Quando não é em casa é na padaria. No
tempo de Jesus já era um processo muito conhecido. En-
tão, ele usou fatos e objetos do dia a dia para falar de
coisas espirituais através de uma comparação. Lembram-
se que em uma comparação nós observamos duas ou
mais coisas para ver em que são parecidas e em que são
semelhantes? Então Jesus comparou duas coisas aqui: o
Reino de Deus e o fermento.
Para decifrarmos uma parábola, precisamos procu-
rar as pistas não é mesmo? Então, vamos fazer isso ago-
ra. [Pedir que os alunos procurem as pistas pela sala.
Depois que encontrarem, devem procurar os textos e
deixa-los marcados em suas Bíblias para serem lidos
quando solicitados.]
Antes de examinarmos as pistas preciso explicar
uma coisa e, para isso, vou fazer um teste com vocês. O
leão é símbolo de coragem, majestade e liderança ou é
símbolo de perigo, violência e crueldade? Levante a mão
quem acha que o leão é símbolo de coragem, de majesta-
de e liderança? Agora levante a mão quem acha que o
leão é símbolo de perigo, violência e crueldade? [Dar
tempo para que mostrem sua opção. Depois, dizer:] Os
dois grupos estão certos. Eu posso falar que uma pessoa
é corajosa como um leão e depois falar que outra pessoa
é violenta como um leão. Jesus é o leão da tribo de Judá
e Satanás está ao nosso redor, bramando como um leão,
buscando a quem possa tragar. Este é um exemplo de
algo que pode ser comparado com uma coisa boa ou com
uma coisa ruim.
Com o fermento é assim também. Há momentos
em que a Bíblia fala do fermento como uma coisa negati-
va, às vezes como um símbolo do pecado. Nesta passa-
gem, Jesus está comparando o fermento a algo positivo
ou negativo? Está comparando ao Reino de Deus, então
é uma comparação positiva. Então vamos ver
[Mostrar a massa sem fermento (ou falar de uma
massa sem fermento) e dizer:] Essa massa aqui não tem
fermento. Ela não vai dar um pão gostoso. Então, eu vou
colocar o fermento aqui do lado dela para que ela come-
ce a crescer. [Colocar o fermento ao lado da massa.]
Será que vai dar certo? Não. Então vou tentar outra solu-
ção. [Colocar um pouco de fermento sobre a massa.]
Pronto, será que agora vai dar certo? [Não.] Não funcio-
na. Talvez só os pontos da superfície da massa que esti-
verem em contato com o fermento tenham alguma rea-
ção. Mesmo assim será bem pequena e não vai mudar
nada. O fermento precisa ser bem misturado com a mas-
sa porque o crescimento do pão tem que ser de dentro
para fora.
O que será que isso nos ensina? Que verdade espi-
ritual podemos aprender aqui? [Dar tempo para as res-
postas. Pedir a um aluno que leia a pista 1.] No Reino
de Deus, as mudanças acontecem de dentro para fora. Se
alguém tentar mudar apenas o comportamento, sem mu-
dar o coração, não vai dar certo. É preciso que o nosso
coração seja um lugar onde Deus reina, coração que nas-
ceu de novo. Se o coração for transformado por Deus,
todo o resto vai mudar.
Vamos pensar mais um pouquinho nessa parábola.
Como uma pessoa que amassou o pão sabe se o fermento
está fazendo efeito? Ela consegue, a olho nu, sem a aju-
da de equipamentos, ver as moléculas de fermento rea-
gindo com as da massa, criando as pequenas bolhas de
ar? [Não.] Você não pode ver a reação química, mas
pode observar os efeitos dela. Quando a dona de casa
amassa o pão, geralmente ela cobre a massa com um
pano [Opcional: usar um pano para cobrir a vasilha
com a massa.] e a coloca em um lugar mais aquecido,
perto do fogão ou no sol, por exemplo. De vez em quan-
do ela vai lá e observa o crescimento da massa.
[Opcional: descobrir um pouquinho do pano e observar
a massa.] Se está tudo certo com o pão, toda vez que
erguer o pano, ela vai notar alguma mudança na massa.
Ela vai perceber que o fermento está fazendo efeito,
mesmo sem ver como ele faz isso.
O que vocês acham que isso nos ensina sobre o
Reino de Deus? [Dar tempo para as respostas. Possivel-
mente algum aluno dará a resposta certa. Nesse caso,
pode-se aproveitá-la, dando um pouco mais de aprofun-
damento. Pedir ao aluno que encontrou a pista 2 que
leia o texto indicado nela.] Esse texto traz outra compa-
ração. Nós não podemos ver o vento. Mas vemos as ja-
nelas batendo, as plantas balançando. Ou seja, nós ve-
mos os seus efeitos, assim como vemos os efeitos do
fermento sobre a massa. É assim que Espírito Santo age.
Ele é o agente transformador de Deus. Ele chega em nos-
28
sa mente e diz: “Filho (ou filha), que feio você desobede-
cer a sua mãe.” Ou então: “Você não devia ter colado na
prova. Isso é falsidade.” E assim por diante. Então, é Ele
que mostra nosso pecado, o castigo por isso, que é a mor-
te eterna, e o caminho para escapar dela, que é aceitar a
Jesus como Salvador. Também é o Espírito Santo que nos
dá o arrependimento pelos pecados e a vontade de aban-
doná-los. Ele também nos aconselha quando precisamos
tomar uma decisão. Só que ninguém vê a pessoa do Espi-
rito Santo fazendo todo esse trabalho. Mas todos podem
ver o resultado da presença dEle na vida de alguém, da
mesma forma que o fermento modifica a massa e a dona
de casa observa isso.
E tem mais uma pista que nos ajuda a entender
essa questão. [Pedir ao aluno que encontrou a pista 3
que a leia.] Tudo se fez novo. Tudo fica diferente. O Rei-
no de Deus, através do Espírito Santo, modifica as pesso-
as por dentro e o resultado é visto por fora. Sabe aquele
menino que responde mal aos pais? Ele passa a respeitá-
los, a ser obediente e carinhoso. E todos ficam admirados
com a transformação. Sabe aquela menina que não gosta
de ajudar a mãe no serviço de casa? Ela vai lavar a louça,
varrer a casa, tirar o pó dos móveis sem precisar a mãe
ficar implorando. Basta só uma ordem e ela para o que
está fazendo e corre para obedecer. Muitas vezes nem
precisa a mãe pedir. Ela vê uma bagunça e já vai lá arru-
mar. Ela é uma nova criatura e todo mundo percebe isso.
Bom, já aprendemos que o pão gostoso, macio,
teve a massa modificada pelo fermento. Mas, o que acon-
tece mesmo com o pão que alguém esqueceu de colocar
fermento? [Dar tempo para as respostas.] Ele fica duro,
pesado. Como este aqui. [Mostrar o pão sem fermento.]
É difícil até de cortar com a faca, imaginem o trabalho
que dá para mastigar. Ninguém quer comer um pão desse.
O que será que ele representa? Vamos ler a pista 4,
que pista a leia.] Aqui está dizendo que as pessoas con-
troladas pela natureza humana são inimigas de Deus por-
que são desobedientes aos mandamentos dEle e, na ver-
dade, não conseguem obedecer. Da mesma forma que um
pão sem fermento é desagradável para nosso paladar, as
pessoas que são controladas pela natureza humana, não
agradam a Deus. Elas são insuportáveis para Ele, que é
santo e puro, bem ao contrário de tudo isso que nós fala-
mos. A pista 5 nos mostra como essas pessoas são. [Pedir
ao aluno que encontrou a pista 5 que a leia.] Vejam o
finalzinho do texto. Quem pratica essas coisas não recebe
o Reino de Deus.
APLICANDO: Quando alguém esquece de colocar fer-
mento no pão o que é mais provável que faça com ele?
[Jogar fora.] Algumas pessoas podem até tentar aprovei-
tar, mas o mais natural é jogar fora porque um pão desses
não tem mais como se tornar em um pão macio. Aqui nós
vemos uma abençoada diferença nessa comparação. Sem
a graça de Cristo nós somos como esse pão o mais natural
seria que Deus se livrasse de nós. Mas, Ele nos ama
muito. Ele não quer se livrar de nós. Ele quer nos
transformar. Um pão que foi assado sem fermento
jamais ficará macio. Não tem conserto. Mas no nosso
caso, Deus quer operar um milagre e tornar nossa vida
uma bênção. E o que nós precisamos fazer para que
isso aconteça? [Dar tempo para as respostas.] Jesus
bate à porta do nosso coração, perguntando se Ele po-
de entrar e ser o Rei da nossa vida. Então a primeira
coisa que precisamos fazer é abrir a porta, é dizer:
“Querido Jesus, por favor, entra no meu coração e sê o
rei da minha vida. Eu quero fazer a Tua vontade.” É
assim que a gente abre a porta do coração.
Agora, atenção, um rei manda em seu reino,
não é mesmo? Quando damos permissão para que Je-
sus seja o Rei, estamos dizendo que vamos fazer o que
Ele mandar. E isso faz toda a diferença. Ele entra e faz
uma transformação total! Ele renova tudo! Quando
entregamos a nossa vontade para Ele, as coisas mu-
dam completamente. Ele coloca a Sua lei em nosso
coração. Ao invés de guerrearmos contra ela, vamos
querer obedecê-la. É a mudança que acontece de den-
tro para fora, como vimos no começo. Nossa vontade
muda, nossos pensamentos mudam. Até nosso rosto
muda. A presença de Jesus dentro do coração aparece
na face dos que O amam e guardam Seus mandamen-
tos. A paz do Céu é visível neles. De pão duro, ruim,
que ninguém quer, se transformam em um pão bem
macio e gostoso.
Mas por que há tanta gente que se diz cristão e
não muda? Tem gente briguenta na igreja, gente mun-
dana, gente desobediente. Por que? [Dar tempo para
as respostas.] Por não deixarem o Reino de Deus do-
minar seu coração.
O que vamos fazer, então? Hoje nós temos a
escolha. Podemos deixar o Espírito Santo agir em nos-
sa vida, como o fermento age na massa. Ou podemos
não permitir que o Senhor Jesus seja o Rei. A escolha
é nossa. Vamos orar agora, e quem quiser permitir que
Jesus seja o rei da sua vida, aproveite esse momento
para dar pemissão a Ele para isso.
[Fazer uma oração bem fervorosa, confessando
que sem Jesus somos como um pão que não deu certo.
Mas que desejamos que o Senhor opere uma transfor-
mação em nós, através de Seu Espírito Santo.]
CONTANDO AOS OUTROS: [Dar um saquinho
com dois pãezinhos para cada aluno: um para o pró-
prio aluno e outro para outra pessoa, para quem ele
deve contar a história. Outra opção é, ao invés do pão
comum, colocar duas fatias do pão de banana sugeri-
do na lição deles.]
29
30
31
32
 Lição
4
Peçam, e lhes será dado

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER a importância da oração e as condições para que elas sejam respondidas.
SENTIR o desejo de falar com Deus assim como gosta de conversar com um amigo.
RESPONDER confiando no cuidado de Deus, pois mesmo que suas orações não sejam respondidas
como gostaria, Jesus suprirá todas as suas necessidades.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta
lhes será aberta” (Mateus 7:7).
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: Amendoins, balinhas, pirulito ou algum doce
saudável. Apresentando a lição: imagens de duas crianças (página 36); Revisando e ampliando: có-
pias da atividade (página 37); ; Aplicando: frases (página 36) Contando aos Outros: cópia do disco
da oração (página 38).

CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 minutos):

[Primeiramente, a(o) professora(o) pegará algu-
mas paçoquinhas, balas de banana, amendoins, pedaços
de frutas, bexigas, ou algo que você imagina que seus
alunos irão gostar e ofereça-os para as crianças, dizen-
do que quem quiser pode levantar com calma e pedir
educadamente. Com certeza, seus alunos irão se levan-
tar e vir até você, porém você deve dar as seguintes res-
postas à eles]:
Tome aqui seu “doce”
Depois eu te dou o “doce”
Não vou te dar o “doce” agora
Nem todas as crianças terão um doce, mesmo que
pediram educadamente e seguiram as suas ordens. As
crianças que não ganharam o doce ficaram tristes, pois
queriam o doce. Mas é neste momento que você começa
à ministrar aos seus alunos sobre a lição, para que enten-
dam o porque Deus não responde algumas de nossas
orações. [Explique que da mesma forma que eles vieram
até você e pediram um doce, da mesma forma acontece
entre nós e Deus.] Pois é, às vezes desejamos muito al-
go, como agora, que vocês queriam muito o doce, e vo-
cês oram com fé, pedem com educação, mas parece que
Deus não as ouviu, porque faz tanto tempo e Deus ainda
não lhe respondeu. [Em seguida, explique que Deus co-
nhece o passado, o futuro e o presente, Ele sabe o que é
melhor para você.[ Talvez o que você tanto ora pedindo
à Deus pode ser que Ele ainda não te respondeu porque
você ainda não está pronto para receber o que está pe-
dindo ou você não esteja cumprindo algumas condições
para que Ele responda. Hoje aprenderemos um pouco
mais sobre oração. Esteja atento à aula de hoje.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Inicie perguntando:
Sabe aquele(a) amigo(a) que gostamos muito de conver-
sar, contar as novidades de uma viagem que fizemos,
passar o tempo juntos, contar segredos? É muito bom
não é mesmo?] Quando temos um(a) amigo(a) de verda-
de, além destas coisas, nós também lhe fazemos pedidos
que não faríamos para outra pessoa. no nos emprestar
uma roupa ou um sapato pois o nosso sujou, pedir um
lanche se estivermos com fome, enfim. Quem é nosso
amigo de verdade, irá ouvir nossos pedidos e se puder,
certamente nos ajudará.
A nossa lição inicia falando que Jesus atendeu a
um pedido dos seus discípulos. Eles se maravilhavam
contemplando a vida que Seu Mestre vivia e o poder que
tinha de operar milagres. Um dia, quando retornavam de
uma missão, ouviram Jesus orando em voz alta. Senti-
ram-se profundamente tocados por Sua prece, e almejan-
do o mesmo poder que agia nEle, fizeram um súplica
toda especial. Quem pode ler o que está escrito em Lucas
11:1. E então, o que foi mesmo que eles pediram?
[Esperar que as crianças respondam.]
Isso mesmo. O pedido foi “Ensina-nos a orar”.
Quando vemos alguém fazendo algo que nos impressio-
na, nosso desejo é pedirmos para que também saibamos
fazer. Podemos pedir que nos ensinem uma receita, co-
mo funciona um determinado jogo ou brincadeira. Sabe,
Jesus e seus discípulos eram amigos. Ele ensinou-lhes
que os amigos não tem vergonha um do outro. Ele con-
tou a história de um homem que tinha um amigo e este
amigo recebeu uma visita. À meia-noite foi procurá-lo
pois havia recebido alguém e não tinha nada para lhe
oferecer.

33
 Talvez cansado e com sono, entendemos que o
homem não estava tão disposto a atender o pedido de seu
amigo. Isto demonstra que aquele homem precisava con-
siderar seu amigo mais que um irmão, amando-o e cui-
dando de suas necessidades. Jesus também ensinou aos
seus discípulos que Deus é mais que um irmão, Ele é
nosso Pai, o qual precisa ser reverenciado, respeitado e
amado. E esse Pai do Céu ouve nossos pedidos com mui-
to amor e carinho, e dEle não podemos ter vergonha al-
guma.
Ao orarmos fazendo nossos pedidos ao Senhor,
não devemos pedir bênçãos apenas para nós mesmos.
“Devemos pedir para podermos dar. [...] Nossa missão
no mundo não é servir ou agradar a nós mesmos; deve-
mos glorificar a Deus, com Ele cooperando para salvar
pecadores. Devemos suplicar de Deus bênçãos para re-
passá-las a outros. A capacidade de receber só é preser-
vada compartilhando. Não podemos continuar recebendo
os tesouros celestiais sem os transmitir aos que estão ao
nosso redor.” — Parábolas de Jesus, pp. 142 e 143.
Mostrar as duas imagens de crianças aos alunos da
classe. Primeiramente a imagem da criança pobre, famin-
ta. [E perguntar: O que vocês imaginam que esta crian-
ça necessita? Esperar que respondam. (alimento, rou-
pas, cuidados, etc.)] Em seguida, mostrar uma criança
rica e aparentemente saudável. [Fazer o mesmo questio-
namento: E esta criança, está necessitada de que?[ É
possível que os alunos respondam que ela parece ter tu-
do, não precisa de nada. Então, o professor comentará:
Crianças, esta criança parece não ter nenhuma necessida-
de material, mas ela pode está precisando de algo bem
mais importante: conhecer sobre Jesus. Jesus não pensa-
va em Si mesmo. A maioria de seus pedidos enquanto
esteve aqui na terra, era em favor das necessidades das
pessoas e não das suas. As vezes, ao orarmos, pedimos
que Deus atenda somente as nossas necessidades, aquilo
que nós precisamos. Mas precisamos aprender que Jesus
tem orado por nós, pedindo em nosso favor, abençoando-
nos, de modo que sempre teremos o necessário nesta vi-
da, além do preparo para a eternidade. Que tal agradecê-
lO diariamente? Afinal, “dá-nos para que sirvamos a ou-
tros e deste modo nos assemelhemos a Ele” (Parábolas
de Jesus, p. 141).
Se você batesse na porta de seu amigo no meio da
madrugada, ele ou ela poderia resmungar um pouco, mas
provavelmente se levantaria e atenderia suas necessida-
des, principalmente se você continuasse batendo na por-
ta. Por quê? Simplesmente porque vocês são amigos. Há
um vínculo que os une. Seu amigo não pode dar as cos-
tas a você, mesmo que preferisse se virar na cama e con-
tinuar dormindo. Um amigo ama, mesmo não gostando
de ser acordado no meio da noite. Por isso, Jesus diz:
“Continue!” Bata mais e mais. “Bata, e a porta será aber-
ta para você!” A oração é a chave que abre a porta
para uma amizade com Deus. BATA! Deus está esperan-
do por você, com alegria. PEÇA! O Pai celestial irá aten-
dê-lo. Talvez não consiga exatamente o que tem pedido,
mas Deus certamente lhe dará aquilo de que precisa.
Imagine uma criança bem pequena que observa sua mãe
preparando algum alimento e num dado momento, pede
que lhe dê a faca, por exemplo. Você acha que a mãe
atenderá seu pedido? Muito provável que não, pois ela
sabe que a criança não está preparada, quem sabe quan-
do crescer um pouco mais, ela não se machuque manuse-
ando uma faca.
Falando nisso, você sabia que para recebermos a
resposta de alguns pedidos que fazemos, principalmente
em oração, é preciso aceitar e cumprir algumas condi-
ções? Vocês responderam não é mesmo? [Pedir que
acompanhem na lição e falem suas respostas da questão
HORA DE PESQUISAR, p. 34] Então vamos falar cada
uma delas.
“Devemos aceitar a Palavra de Cristo como nossa
segurança. Não nos convidou a ir a Ele? Nunca nos per-
mitamos falar de forma desanimada e sem esperança.
Perderemos muito, se o fizermos. Olhando as aparências
e lamentando quando vêm dificuldades e angústias, da-
mos prova de fé doentia e fraca. Falemos e façamos co-
mo se a nossa fé fosse invencível. O Senhor é rico em
recursos; a Ele pertence o mundo todo. Pela fé olhemos
para o Céu. Contemplemos Aquele que tem luz e poder e
eficiência.” — Parábolas de Jesus, pp. 146 e 147.
Sabe crianças, muitas vezes existem coisas, defei-
tos que incomodam e chegam entristecer a nós mesmos e
não sabemos o que fazer. Quem sabe seja tornar-se uma
pessoa mais amorosa e gentil; atingir melhores notas na
escola; ser mais paciente; sentir um desejo mais forte de
estudar a Bíblia e se tornar mais semelhante a Jesus. En-
fim. Mas se confiarmos que Deus não nos desampara e
tem promessas especiais para nós, não precisamos ficar
tristes ou angustiados.
Todas essas promessas dependem de o pedido
apresentado estar de acordo com a vontade de Deus e
abranger o melhor para todas as pessoas envolvidas. Às
vezes, isso significa que as orações podem não ser res-
pondidas exatamente do modo que esperávamos. Outras
vezes, Deus quer nos ensinar a esperar, a perseverar, a
confiar, mesmo quando não podemos ver as respostas.
Será que existe algum limite para aquilo que Deus
pode fazer por você? Saiba a resposta lendo em Filipen-
ses 4:13. [Dar tempo para que as crianças encontrem e
leiam]
Você lembra das duas crianças que mostrei a ima-
gem ainda a alguns instantes? Orar e crer nas promessas
de Deus nos capacita a compartilhar, não somente do
pão físico como o homem da parábola, mas também do
pão espiritual. Antes de tentar compartilhar Jesus e a
verdade com outros, ore primeiro em segredo. Peça ao
Senhor para amansar os corações, e lhe dar palavras e
atitudes que possam ser compartilhadas. E, acima de tu-
34
do, ame essas pessoas. Temos de ir e compartilhar Jesus
e Suas verdades com outras pessoas. Você pode pensar:
“Como posso fazer isso se sou tão novo(a)?” Olhe para
Deus, não para as pessoas. Seja fiel, alegre, enérgico(a),
e compartilhe com outros o que tem aprendido de Deus.
Para finalizar, peça que um dos alunos leia uma das
promessas maravilhosas de Deus, escrita em Isaías
40:31.
Outra sugestão, é escrever e colocar em bexigas
APLICANDO: Assim como, para que possamos rece- os temas para que os juvenis orem em cada dia da se-
ber o cumprimento de algumas, precisamos cumprir mana, tais como: MINHA FAMÍLIA, MEUS AMIGOS,
algumas condições, nosso relacionamento com Deus é PASTORES, OBREIROS E TODOS OS MISSIONÁRIOS
de forma semelhante. Precisamos cumprir algumas con- DO MUNDO INTEIRO, MINHA VIDA ESPIRITUAL,
dições para que nossas orações sejam respondidas. ETC..
[Neste momento, a professora(o) distribuirá as frases
para algumas crianças. Nestas frases, estarão escritos Para sua inspiração, leia em 1 Timóteo 2:1 e 2—
exemplos com situações do dia-a-dia e as crianças te- “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, ora-
rão que desvendar sobre qual condição aquela frase ções, intercessões e ação de graças por todos os homens;
está relacionada.] pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para
que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a
1ª condição – Obediência: piedade e dignidade.”
Muito bem filho! Você fez exatamente o que eu pedi.
Obrigada.!
2ª condição – confessar
Veja só João, desejo apenas que você me conte toda a
verdade como aconteceu.
3ª condição – devolver
As coisas que você recebe, não são somente pra você.
Saiba que pessoas e a obra de Deus precisa que você
contribua, seja com roupas, alimentos ou dinheiro.
4ª condição – confiar
Acredite em mim meu amigo, não vou falhar com você.
Estarei aí às 8:30h.
5ª condição – vigiar
Esteja muito atento para que você não seja facilmente
enganado!
[Uma outra sugestão, é explicar a oração dos
cinco dedos, curiosidade descrita na página 37 da li-
ção.]

REVISANDO E AMPLIANDO: (Dar uma cópia da

atividade da página 100 para cada juvenil) Informar
que terão 10 minutos para fazer esta tarefa.

CONTANDO AOS OUTROS: [A fim de praticarem o

que aprenderam sobre a oração, entregar o disco da
oração da página 101 para que as crianças direcionem
o tema especial da oração nos cultos em sua casa, no
casa de algum amigo ou mesmo nas suas orações parti-
culares.]

Após imprimir, recortar e colocar o círculo que

está escrito “Disco da oração” em cima do outro círculo
que contém os direcionamentos e versículos. Para que o
círculo de cima possa girar, não pode ser colado. Obser-
ve o suporte na imagem abaixo:

35
 Muito bem filho! Você fez exatamente o que eu pedi. Obrigada.!

Veja só João, desejo apenas que você me conte toda a verdade como acon-
teceu.

As coisas que você recebe, não são somente pra você. Saiba que pessoas
e a obra de Deus precisa que você contribua, seja com roupas, alimentos ou
dinheiro.

Acredite em mim meu amigo, não vou falhar com você. Estarei aí às 8:30h.

Esteja muito atento para que você não seja facilmente enganado!

36
 Igreja Adventista do 7º dia – Movimento de Reforma, cidade de __________________________.
Aluno:____________________________________________ Data:___/___/_____

ATIVIDADE DA LIÇÃO 4 – PEQUENO PESQUISADOR

1) Complete a oração do PAI NOSSO:

Pai nosso que estás ______________________.

Santificado seja o teu ___________________.

Venha ______________________________________. Seja feita a

tua_________________________ assim na _______________________ como no
_______________________. O ___________________________ de cada
_______________ nos dá __________________, perdoe as nossas
__________________________ assim como nós __________________________ os
nossos _______________________________. Não nos deixe
______________________________________________________________, mas livra-
nos do ______________________. Pois teu é o _________________________, o
____________________ e a _______________________ para ____________________.
Amém!

2) Quem ensinou esta oração?

____________________________________________________________________________________

3) Que frase do Pai Nosso você mais gosta? Escreva e explique o porquê.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

37
38
 Lição ENCONTRANDO AQUILO
5
QUE ESTAVA PERDIDO
OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER as aplicações da parábola da ovelha perdida e da moeda perdida
SENTIR gratidão pelo cuidado e amor de Jesus, o bom pastor; interesse em buscar pessoas perdidas;
RESPONDER arrependendo-se e permitindo que Jesus o encontre; saindo à procura de outras pessoas perdidas.
SENHA: “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepen-
de do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se” (Lucas 15:7).
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: três copos coloridos de plástico não transparente, moe-
das, miniaturas de ovelha ou bolinha de algodão; Lição: figuras de ovelhas e moedas (págs. 42 e 43); tabela da p.
44 ampliada ou desenhada em lousa ou cartaz, cédula de papel (de preferência bem nova), moeda, caixa com lixo
seco, Aplicando: folhas de papel, caneta; Revisando: (opcional) cópia da provinha para cada aluno (p.45), pergun-
tas em power point; Contando aos Outros: marca-páginas (p. 46).
COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS
Prova: Imprimir uma cópia para cada aluno ou dar papel e caneta para eles anotarem as suas opções. Nesse caso,
é bom apresenta-las em power point (para quem tem acesso a computador).
Tabela: Imprimir a tabela da página 44 ampliada em tamanho de cartaz. Ou usá-la como modelo para desenhar
uma tabela em uma lousa ou em um cartaz.

CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Se possível, dividir
a classe em duplas. Se não for possível, revezar os alu-
nos no uso dos copos. Um aluno coloca a moeda embai-
xo de um dos copos, junta os três copos e os troca de
lugar rapidamente por várias vezes, enquanto outro alu-
no observa tudo. Depois, para de movimentá-los e o ou-
tro aluno deve dizer em que copo a moeda está. Em se-
guida, os dois trocam de função. Depois que todos tive-
rem sua oportunidade de encontrar a moeda, perguntar
se foi fácil ou difícil encontrar a moeda. Depois, dizer:]
Nem sempre é fácil encontrar alguma coisa perdida. Hoje
vamos falar de duas delas. Prestem atenção porque de-
pois faremos uma pequena prova.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Nas salas onde os alu-
nos possuem lição, enquanto acontece a aula, um volun-
tário deve recolher as lições e corrigir as perguntas,
anotando quantos dias da semana cada aluno estudou.
Se os alunos não possuem a lição ainda, orientá-los para
que prestem muita atenção pois haverá uma prova no
final da aula (é preciso aproveitar o momento para in-
centivar os pais fazerem as assinaturas). Com antecedên-
cia, esconder as figuras das ovelhas e das moedas pela
sala. Antes de começar a aula, dizer que eles devem pro-
curar ovelhas e moedas escondidas. Se for o caso, ajudar
dizendo “está quente, está frio”. Depois que tiverem en-
contrado todas as figuras, pedir que cada um procure a
referência que está escrita na sua figura, usando-a como
marca-páginas. Em seguida, dizer:]
O que vocês acham dos políticos corruptos que
ficam milionários, desviando verbas de hospitais, estra-
das, escolas e outras coisas? Vocês acham que esse tipo
de gente é boa companhia? [Dar tempo para respostas.]
O que vocês pensariam do nosso obreiro, se ele fosse
visto jantando com políticos corruptos, desses que todos
sabem que roubam, mentem e têm uma vida bem suja?
Mesmo sem saber o que ele estava fazendo lá, é possível
que alguém dissesse: “Olhe com que tipo de gente o pas-
tor tem amizade. Isso não pega bem pra ele.”
Foi mais ou menos isso que aconteceu com Jesus.
Na época dele, os romanos dominavam a terra dos judeus
e cobravam impostos muito caros deles, além de outros
abusos. Os judeus odiavam os romanos e todos os que os
ajudavam. Mas alguns judeus, vendo que poderiam enri-
quecer, aceitaram trabalhar para os romanos na cobrança
de impostos. Eles eram chamados de publicanos. Além
de ajudar os romanos a tomar o dinheiro dos judeus, os
publicanos ainda roubavam o próprio povo, cobrando
mais do que era pedido. Não não acaso, eram considera-
dos traidores e tratados com desprezo. Nenhuma pessoa
de bem sequer falava com eles.
Mas alguns desses publicanos e outras pessoas de
má fama ouviram falar que Jesus perdoava os pecados e
ajudava a todas as pessoas a encontrarem a salvação. Ele
até tinha um discípulo que havia sido publicano. Vocês
sabem o nome desse discípulo? [Dar tempo para respos-
tas: Mateus.] Por isso, muitos O procuravam para ouvir
Sua mensagem. E Jesus lhes dava toda a atenção. Teve
uma vez que até participou de um banquete com eles,
onde falou bastante do amor de Deus..
Mas os fariseus e outros inimigos dEle, quando O
viram cercado de publicanos e outras pessoas de vida
torta, já começaram a acusá-lO [fazer voz implicante]:
“Este homem recebe pecadores e até come com eles!”.
Falando isso, queriam dizer que Jesus apoiava o mau
comportamento daquelas pessoas pecadoras. Era uma
acusação muito grave. Como Jesus a responderia?
Como sempre, Ele teve muita sabedoria e, para
mostrar a verdade, ele usou três parábolas. Hoje vamos
estudar duas delas. Peguem suas Bíblias e vamos ler a
primeira. [Pedir que quatro alunos leiam Lucas 15:3-6,
um versículo cada um. Depois, relembrar o significado
da palavra “parábola” (se necessário, mostrar a defini-
ção mais uma vez. Depois, continuar:] Vamos entender
o significado dessa parábola, analisando os principais
elementos dela: a ovelha perdida e o pastor.

39
 Quem a ovelha perdida representa? Quem o pastor
representa? [Dar tempo para as respostas.] A resposta
está na Bíblia. Só temos que encontrar as pistas que
Deus deixou na sua Palavra e que estão nas figuras que
vocês encontraram no começo da aula. [Pedir aos alu-
nos que leiam os textos encontrados: Salmo 100:3;
119:176; 100:1; João 10:14. Aguardar a leitura, e di-
zer:] Segundo esses textos que pesquisamos, a ovelha
perdida somos nós e o pastor é Jesus. [Completar o qua-
dro na lousa ou no cartaz.] Talvez a maioria das pessoas
hoje saiba pouca coisa sobre ovelhas. Mas naquela épo-
ca e região, todo mundo sabia pelo menos alguma coisa
sobre elas. Então era fácil entender. As ovelhas não têm
senso de direção, como o cachorro ou o gato. Se elas se
perderem nunca encontrarão o caminho de volta. Elas
também não têm garras para se defenderem, nem são
velozes para fugirem de algum inimigo. Se forem beber
água em um rio profundo, com corredeiras, podem se
afogar porque a lã encharcada fica pesada e elas também
não sabem nadar. Ou seja, se não forem encontradas elas
provavelmente vão morrer.
Mas, pensando bem, o pastor tem várias razões
para não sair procurando a ovelha. Isso é muito trabalho-
so. O pastor tem que caminhar bastante, no sol quente
ou na chuva ou no frio e enfrentar o perigo de animais
selvagens. Pode ser que ele não a encontre ou a encontre
toda ferida. Aí vai ter que tratar os machucados e carre-
gá-la no colo. Além disso, o pastor tem noventa e nove
ovelhas e só uma está perdida. Aparentemente essa não
vai fazer tanta falta. Por outro lado, ela deveria ter ficado
junto com as outras. Por que foi se afastar? Não é culpa
do pastor que ela tenha se perdido. Ele realmente tem
muitas desculpas para não ir. O que você faria? [Dar
tempo para as respostas.] Ao contrário do que muitos
fariam, o pastor deixa as outras e vai em busca de uma
única perdida. Então, nessa parábola, eu aprendo o quan-
to somos preciosos para Deus, mesmo quando estamos
perdidos no pecado.
Pra o pastor da parábola, é muito triste imaginar
os perigos que a sua ovelha estava passando. Quando
mais escura a noite ou a tempestade, mais preocupado
ele fica não consegue se sentir feliz com as noventa e
nove sabendo que uma delas está em dificuldade. Então
ele sai e a procura cuidadosamente até encontrá-la. E
quando isso acontece, ele faz uma coisa e não faz outra.
Vocês sabem me dizer o que ele faz? E o que ele não
faz? [Da tempo para as respostas. Ele a leva de volta
para casa e conta aos amigos sobre sua alegria. Ele não
a repreende, não bate, não a faz andar até a casa. Ele a
leva em seus ombros.] Levar nos ombros é um ato cari-
nhoso, de cuidado e amor. Essa é a maneira como Deus
trata as pessoas que se arrependem de seus pecados. Ele
não as maltrata, nem as acusa. Pelo contrário, as trata
com muito amor e o Céu inteiro se alegra com isso!
Sabem, quando você ou eu pecamos, é como se
estivéssemos perdidos, em perigo de sermos destruídos
por Satanás. Quando isso acontece, muitas vezes pode-
mos ficar desanimados e sem esperança, achando que
não há mais solução para nossa vida. Então, precisamos
nos lembrar dessa parábola. Jesus não nos deixa perdi-
dos. Ele sai à nossa procura. Pode ser através de uma
mensagem da Bíblia, de alguém que nos fala sobre o
amor de Deus, de uma providência. Não importa o meio,
Deus sempre sai à nossa procura. E se nos arrependemos
e nos entregamos a Ele, é como se fôssemos encontra-
dos. Que alegria!
Foi isso que o povo entendeu quando Jesus termi-
nou de contar essa parábola. Imaginem o alívio dos pu-
blicanos. Para os fariseus, eles não valiam nada. Mas
Jesus, com aquela história, quis dizer que eles eram mui-
to preciosos para Deus. Ao invés de serem humilhados
mais uma vez, eles foram muito valorizados. Como de-
vem ter ficado surpresos e agradecidos a Jesus! Acho
que ficaram muitos dias pensando: “Eu sou precioso
para Deus, como a ovelha é para o pastor. Ele teve pena
de mim e veio me procurar, mesmo sem eu merecer.
Que Deus maravilhoso!”
Este é o principal significado dessa parábola. Mas
existem mais dois. Quem de vocês sabe quais são? [Dar
tempo para as respostas. 1. O povo de Israel havia se
afastado de Deus, Jesus estava tentando trazê-los de
volta. 2. O planeta Terra é o único que está perdido no
Universo, mas Jesus deixou seu trono para vir resgatá-
lo.]
Por fim, ainda há uma coisa para aprender. Na
parábola, o pastor sai em busca de uma ovelha
[desenhar um número 1 na lousa ou em um cartaz] — o
mínimo que pode ser numerado. Assim, se houvesse
apenas uma pessoa perdida, Cristo teria morrido por ela.
Bom, parece que Jesus queria ensinar mais coisas
sobre pessoas perdidas. Então, Ele contou outra parábo-
la. Ela repete alguns ensinos da primeira parábola e
acrescenta outros. Assim, Jesus reforçou o que já havia
dito e ampliou mais um pouco o assunto. Dessa forma,
era muito mais provável que as pessoas aprendessem a
lição. Que professor incrível, não é?
Para entendermos melhor o que Jesus ensinou,
vamos comparar as semelhanças e as diferenças entre as
duas parábolas. [Pedir a três alunos que leiam Lucas
15:8-10. Depois, mostrar dez moedas do mesmo valor.
Completar responder à primeira pergunta da tabela,
escrevendo as respostas nos espaços correspondentes.
Depois, explicar:] Em geral, as casas dos pobres no Ori-
ente tinha um único cômodo, sem janelas. Não era cos-
tume varrer o chão todos os dias, então ele juntava muita
sujeira e qualquer coisa pequena que caísse no piso se
perderia. Foi o que aconteceu quando a moeda da mu-
lher caiu. [Opcional: Colocar uma moeda dentro de
uma caixa ou bandeja que contenha serragem, pó, fo-
lhas secas, papel rasgado, aparas de lápis, etc.] E ago-
ra? O que fazer? [Apontar as nove moedas restantes.]
Ainda haviam nove moedas. Será que precisava ter todo
o trabalho de procurar uma única no meio de toda aquela
sujeira? O que vocês fariam? [Dar tempo para as res-
postas.] Embora a moeda estivesse coberta por poeira e
lixo, ainda era preciosa para sua dona. Ainda era uma
peça de prata. Da mesma forma, aos olhos de Deus cada
pessoa é preciosa, não importa o quanto tenha pecado.
Qual ensino Jesus repetiu aqui? [A de que os pecadores
são preciosos para Deus e que Ele deseja recuperá-los.]
Vamos continuar nossa comparação. [Completar
a segunda linha do quadro.] O ovelha sabe que está
perdida, mas não consegue voltar sozinha, precisa de
ajuda para isso. O que ela representa? As pessoas que
sabem que estão em pecado e sofrem com isso.A Bíblia
diz que o salário do pecado é morte ou seja, quem está
em pecado está condenado à morte eterna, longe de
Deus e sem esperança. As pessoas perdidas como a ove-
lha, têm a consciência de que estão em erro, mas não
sabem como escapar da condenação. Já a moeda não
sabe que está perdida. Ela representa as pessoas que es-
tão em pecado, mas não percebem sua situação. Estão
40
separados de Deus, mas não sabem disso e nem se preo-
cupam. [Completar a terceira linha da tabela.]
A ovelha vagava longe do rebanho. Ela se aplica
às pessoas que conhecem o evangelho, se afastam para
longe da igreja e de Deus e não conseguem voltar. Já
moeda está perdida dentro de casa. Ela se aplica a al-
guém da família que ainda não recebeu a Jesus como
seu salvador porque não se sente perdido. [Completar a
última linha da tabela.]
O que a mulher teve que fazer para encontrar a
moeda? [Dar tempo para as respostas. Iluminar a casa
e tirar a sujeira. Opcional: ligar uma lanterna sobre a
caixa.] O que é a luz? [Pedir aos alunos com as figuras
de moedas, que leiam os textos de João 8:12, Salmo
119:105 e Mateus 5:14.] Segundo a Bíblia, entre outras
coisas, a luz representa Jesus, a Palavra de Deus e os
cristãos. Então vamos entender. Quando a mulher acen-
de a vela e ilumina a casa, isso significa que Jesus deve
habitar em nosso lar, que devemos abrir a Bíblia para
que a família conheça a vontade de Deus e precisamos
agir de maneira que sejamos uma luz para aquelas pes-
soas de nossa casa que não estão salvas ainda. É o Espí-
rito Santo que faz a gente entender o que a Palavra de
Deus diz. Então, precisamos de tudo isso, para que a
pessoa da nossa família que está longe de Jesus seja
encontrada.
O que significa varrer a sujeira? Ela é um símbo-
lo do pecado, de coisas erradas. Varrer a sujeira, signifi-
ca que precisamos, com a ajuda da luz vinda da Bíblia e
de Jesus, retirar de nossa casa tudo aquilo que atrapalha
a salvação dos nossos queridos. Agora, virem-se para a
pessoa que está ao seu lado e digam que coisas dentro
de uma casa podem atrapalhar alguém de encontrar a
salvação. [Dar de 30 segundos a um minuto para essa
atividade. Depois, pedir que uma dupla compartilhe
com a sala o que falaram entre si. Perguntar se alguém
pensou em algo diferente. Depois, completar, retirando
a sujeira da caixa, enquanto fala:] fofoca, inveja, bri-
gas e discussões, orgulho, vaidade, músicas mundanas,
filmes profanos, alimentos prejudiciais, joguinhos ruins,
vestuário mundano, etc. Tudo isso e muito mais pode
atrapalhar alguém da nossa casa ser salva. Precisamos,
com a ajuda do Espírito Santo, abandonar tudo que im-
pede o caminho da salvação para nossos queridos. Só
assim eles serão encontrados. [Mostrar que depois de
retirada a sujeira, foi possível encontrar a moeda na
caixa. Variação: usar o chão, no lugar da caixa.]
Fora da nossa casa, há ainda muitas pessoas per-
didas no pecado que não sabem que estão condenadas à
morte eterna. Elas estão na escola, na vizinhança, no
trabalho, no comércio que frequentamos. Elas precisam
ser encontradas e levadas a Jesus.
APLICANDO: [Pegar uma nota de dinheiro, de pre-
ferência nova, e perguntar quanto ela vale. Depois,
amassar muito a nota, jogá-la no chão e pisar em cima
dela. Em seguida, pegar a nota e perguntar quanto ela
vale. Os alunos vão dizer que ela ainda continua com o
mesmo valor. Abrir a nota e dizer:] Mesmo amassada e
pisoteada, a nota continua valendo porque a estampa
dela é a mesma. Nós fomos feitos à imagem e seme-
lhança de Deus. O pecado nos suja, nos mancha, nos
maltrata. Mas, memso que precise ser restaurada, a ima-
gem de Deus ainda está lá e por isso nosso valor não
diminui diante dEle. [ Mostrar uma moeda.] Do mesmo
modo que uma moeda tem a imagem e a inscrição do
país de origem, a humanidade, no Éden, também tinha a
imagem e a inscrição de Deus. E mesmo que essa ima-
gem tenha sido deformada pelo pecado, Deus ainda quer
recuperar a todos e imprimir em cada pessoa Sua própria
imagem de santidade. Vocês querem entender o quanto
uma pessoa realmente vale para Deus? Vamos descobrir
agora. [Pedir ao aluno responsável leia 1 Pedro 1:18 e
19. Depois, ler com bastante emoção o seguinte pará-
grafo:]
“Quem pode calcular o valor de uma pessoa? Se
quiser conhecê-lo, vá ao Getsêmani, e vigie lá com Cris-
to durante aquelas horas de angústia, quando suava
grandes gotas de sangue. Contemple o Salvador crucifi-
cado! Ouça o grito de desespero: ‘Deus Meu, Deus Meu,
por que Me desamparaste?’ (Marcos 15:34). Veja a
fronte ferida, o lado traspassado, os pés perfurados!
Lembre-se de que Cristo tudo arriscou! Para a nossa re-
denção, o próprio Céu esteve em jogo. Meditando junto
à cruz, que Cristo teria dado Sua vida por um único pe-
cador, você poderá apreciar o valor de uma pessoa.” —
Parábolas de Jesus, p. 196.
A vida do Filho de Deus. Esse é o preço que você,
eu e todas as pessoas do mundo valem. Se não fossem
tão preciosas, Jesus não teria passado pelo que passou.
[Professor, fique atento aos alunos presentes.
Pode ser que um deles esteja afastado e tenha vindo
visitar a igreja. Ou talvez tenha algum filho de reformis-
ta que não quer seguir a fé, mas que veio por insistência
da família. Nos dois casos, é preciso ajudar o aluno a se
identificar com a ovelha ou com a moeda e fazer um
apelo para que se arrependa, pois Jesus já foi à procura
dele. No entanto, se os alunos que estão firmes na fé,
pedir que escrevam em um papel ou pensem em pessoas
que eles conhecem (na família ou fora dela) que ainda
não entregaram a vida a Jesus. Depois, planejem o que
precisam fazer para alcança-las: visitas, estudo bíblico,
oração, jejum, mudança de comportamento, etc. Deixar
que os alunos expressem suas ideias e ajudem uns aos
outros nas sugestões. Depois, dizer:]
Buscar pessoas que abandonaram a fé ou familia-
res e amigos que não conhecem a Jesus é um trabalho
que requer ajuda. Vamos ver quem vem nos acompanhar
nisso? [Pedir ao aluno responsável que leia Hebreus
11:4. Depois, dizer:] Que maravilha! Quando você for
falar com alguém, os anjos estarão ao seu lado para aju-
dar no que for preciso.
REVISANDO E AMPLIANDO: [Fazer a provinha
com os alunos, sem consulta. Depois, corrigi-la. Essa
prova pode valer pontos no projeto de incentivo de pre-
sença do trimestre.]
CONTANDO AOS OUTROS: [Dizer:] Vocês se lem-
bram do que os fariseus acusaram Jesus? [Dar tempo
para as respostas.] De receber pecadores e comer com
eles. Por um lado, eles estavam certos e temos que dar
graças a Deus por isso. Somos todos pecadores e é ma-
ravilhoso saber que Jesus tem o maior prazer nos rece-
ber e conviver conosco. Ele não apoio o nosso pecado,
mas nos busca para nos livrar dele. [Entregar o marca-
páginas.] Entreguem esse o marca-páginas junto para as
pessoas que vocês listaram agora a pouco. Aproveitem
para contar o que aprenderam hoje. Pode ser um bom
começo para que sejam encontradas por Jesus.
41
Salmo 100:3

Salmo 119:176

João 10:14

Salmo 100:1

42
Dracmas: Recortar os pares, colar
uma face na outra, com uma das
referência abaixo entre as duas.

João 8:12
Salmo 119:105
Mateus 5:14
1 Pedro 1:18 e 19
Hebreus 1:14

43
44
45
46
 Lição
6 Os filhos perdidos

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER o amor que o Pai celeste sente com respeito a cada filho pecado;
SENTIR gratidão a Deus por seu amor e desejo de obedecê-lo;
RESPONDER retribuindo o amor do Pai e sendo bondoso para com os perdidos.
VERSO PARA MEMORIZAR: “A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e,
cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou” (Lucas 15:20).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: livro rasgado ou com a capa solta e cola; roupa descos-
turada e linha e agulha; boneca faltando o braço ou carrinho sem a roda, braço da boneca ou roda do carrinho;
Apresentando a Lição: 3 cópias da página 50, lousa ou cartaz, giz ou canetão; cópias dos cartões da p. 51; Revi-
sando e ampliando: cópia do teste (p. 53) para cada aluno; Aplicando: cópia do cartaz da p. 52; Contando aos
Outros: cópia da atividade da página 54 para cada aluno.

[Nas salas onde os alunos possuem lição, enquan-
to acontece a aula, um voluntário deve recolher as lições
e corrigir as perguntas, anotando quantos dias da sema-
na cada aluno estudou. Se os alunos não possuem a li-
ção ainda, orientá-los para que prestem muita atenção
pois haverá uma prova no final da aula (é preciso apro-
veitar o momento para incentivar os pais fazerem as as-
sinaturas).]
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Distribuir entre os
alunos alguns objetos estragados, mas que podem ser
consertados. Perguntar como fariam para consertar os
objetos e se daria muito trabalho. Se houver tempo, per-
mitir que usem os recursos para consertá-los. Depois
dizer:] Algumas pessoas são como brinquedos quebra-
dos e precisam de um cuidado especial para consertá-las.
Elas precisam encontrar alguém que cuide delas e as
ame, mesmo que elas tenham cometido erros que lhes
tenha causado o estrago. Hoje vamos conhecer dois tipos
de pessoas assim. [Atividade adaptada de Auxiliar para diretores e
professores da escola sabatina - Primários, Ano C, 2o. Trimestre. CPB,
2014.]
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Fazer uma leitura ex-
pressiva do texto bíblico. Escolher entre as duas opções
a seguir. Leitura dramatizada 1: Entregar uma cópia da
leitura para cada aluno que vai participar e distribuir as
funções. Cada um lê a sua parte com bastante expressão.
Leitura dramatizada 2: Distribuir os personagens entre
os alunos (pai, irmão mais novo e irmão mais velho,
amigos, fazendeiro, servos). Posicionar os alunos à fren-
te da turma e fazer para eles uma leitura bem expressiva
do texto de Lucas 15:11-32, enquanto os personagens
fazem mímicas de acordo com a narração, sem falarem
qualquer palavra. Observação: se não houver alunos
suficientes, revezar os personagens entre os que estive-
rem presentes. Após o fim da leitura, agradecer a parti-
cipação de todos e dizer:] O que será que Jesus quis di-
zer com essa história? Esta é uma classe de pesquisado-
res da Palavra de Deus, peguem suas Bíblias. Vamos
pesquisar o que ela diz sobre isso. Depois de nossa aula,
vamos fazer mais um teste de conhecimentos.
[Dar tempo para que abram suas Bíblias em Lu-
cas 15:11-32. Eles devem consultar o texto quando tive-
rem que responder a suas perguntas. A partir desse mo-
mento será feita uma análise do texto através de pergun-
tas. Organizar os alunos em duplas ou grupos e distribu-
ir os cartões da página ??. Ficar com uma cópia para ler
as perguntas mais tarde. Dar um minuto de tempo para
que conversem entre si e decidam quais as respostas.
Algumas perguntas são mais difíceis e outras mais sim-
ples. Distribua-as de acordo com seus alunos. Depois,
durante a aula, solicitar as respostas que os alunos en-
contraram. Estimulá-los a participar e tecer comentá-
rios. Assim, os alunos desenvolverão o raciocínio e a
capacidade de se expressar. Mesmo que de início eles
não reajam da maneira correta, vale a pena insistir até
que se desenvolvam. Abaixo uma sugestão para analisar
o texto:]
Depois de contar as parábolas da ovelha e da moe-
da perdidas, Jesus acrescenta mais uma história. Talvez
ele tenha sentido que seu ensino ainda precisasse de um
reforço para que pudesse realmente ser entendido. A pri-
meira informação que Jesus dá é que um pai tinha dois
filhos. Os três moravam juntos na propriedade do pai.
[Ler as perguntas do grupo 1 e pedir que falem suas res-
postas. Depois, comentar.] O fato é que morar na roça
tem muitas vantagens, mas nem todos percebem isso.
O homem tem dois filhos, ou seja, dois herdeiros.
Quando ele morrer, sua propriedade será dividida entre os
dois. Mas, enquanto isso não acontece, os filhos não são
proprietários de nada. Nós podemos imaginar o quanto o
pai tinha trabalhado para ter e manter aquela propriedade.
Provavelmente sempre pensando em dar o melhor a seus
filhos e deixar para eles um bom patrimônio.
Então, o filho mais moço chega para o pai e pede a
sua parte da herança. O fato de ser mais novo, dá a enten-
der que ele é mais jovem, inexperiente. Às vezes os jo-
vens são aventureiros e inquietos. [Ler as perguntas do
grupo 2 e pedir que falem suas respostas. Depois, comen-
tar.] Alguns filhos se irritam com os pais por causa das
regras da casa. Eles querem fazer o que bem entendem.
Não percebem que as regras dos pais representam amor e
cuidado. Provavelmente aquele rapaz pensava assim. Ele

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devia estar cansado de ter que obedecer ao pai. O que a gas. Nesses lugares sempre há muita companhia. Mas será
Bíblia diz sobre isso? [Pedir a um aluno que leia Pro- que são boas companhias? O que a Bíblia diz que você
vérbios 1:8.] A Palavra de Deus nos diz que devemos se- deve fazer se for convidado a ir a um lugar desses? [Pedir
guir as instruções dos nossos pais. Mas não era isso que o aos alunos que procurem Provérbios 1:10.] A resposta
rapaz queria. deve ser sempre um não bem forte.
[Escrever na lousa ou em cartaz a frase: Quero mi- Com uma vida tão irresponsável, o que aconteceria
nha parte da herança.] Vamos analisar esta frase. O que mais cedo ou mais tarde com o dinheiro do rapaz? Quan-
ela revela sobre o rapaz? O verbo querer expressa desejo, tos amigos que comeram e beberam às custas dele o aju-
vontade. Quando diz “quero minha parte”, ele mostra que daram quando o dinheiro acabou? Por que ele ficou sozi-
sua vontade é o bem-estar de seu pai e de seu irmão ou só nho? Você gostaria de ter por perto uma pessoa sem di-
dele mesmo? Quando nós pensamos apenas ou mais em nheiro, que não sabe e nem gosta de trabalhar? Quem ia
nós mesmos que nos outros, o que nós somos? [Escrever a querer sustentar um rapaz novo, mas que não tinha ne-
palavra “egoísmo” à frente da frase “quero minha parte nhum juízo? [Aguardar as respostas.]
da herança”.] Então, nós já estamos entendendo melhor o
rapaz: ele é jovem, inquieto e egoísta. No seu pedido não [Ler as perguntas do grupo 6 e pedir que falem su-
há a menor consideração pelos sentimentos do pai ou do as respostas. Depois, continuar:] Para piorar a situação o
irmão. Vemos um rapaz dominado por sua vontade egoís- país enfrentou uma grave crise econômica, com muitas
ta. Muitas vezes somos assim também. Queremos que a pessoas passando fome, inclusive ele. Até que situação
nossa vontade seja feita, custe o que custar, doa a quem ficou desesperadora e ele se sujeitou a cuidar de porcos.
doer. Esses animais eram o patrimônio de seu dono. Se passas-
sem fome, não seriam bem vendidos e não dariam lucro.
Agora vamos pensar um pouco sobre o pai. [Ler as Então, a ração deles não podia faltar. Ela era composta de
perguntas do grupo 3 e pedir que falem suas respostas. vagens e sementes de alfarroba, uma planta do deserto.
Depois, comentar:] O rapaz era jovem, mas não era crian- Aquele rapaz, tinha comido das melhores e mais caras
ça. Já tinha idade para ser independente e achava que era iguarias. Agora está ali, morto de fome, doido para comer
capaz de viver bem sem o pai. Ele precisava descobrir que aquelas vagens que eram dadas aos porcos. Mas ninguém
estava enganado. Como não queria dar ouvidos ao pai, o lhe dava nada.
único jeito era deixar que ele descobrisse isso sozinho. Se
o pai fosse autoritário ou cruel, será que teria entregue todo Nesse momento ele se lembrou de como os empre-
aquele dinheiro para o rapaz? O que a atitude do pai revela gados de seu pai eram bem tratados e da fartura que sem-
sobre o caráter dele? [Aguardar as respostas.] pre teve em casa. Então, ela não pareceu ser tão ruim co-
mo antes. Com certeza lembrou do carinho e cuidado do
Jesus diz que o rapaz, pouco tempo depois de rece- seu pai e da profunda tristeza profunda em seus olhos
ber o dinheiro, reuniu tudo que tinha foi para uma terra quando se despediram. Foi nessa hora que ele caiu em si e
distante. Por que ele juntou tudo e levou embora? Por que percebeu o quanto tinha sido ingrato, irresponsável e ego-
não deixou alguma coisa para trás? [Ele não tinha planos ísta. Pela primeira vez ele entendeu o quanto seu pai era
de voltar. Não pensou em deixar alguma coisa para al- bom e quanto o amava. Que vergonha ele sentiu! Que
guém. Era egoísta.] Ele deixou claro que não tinha planos vontade de estar perto do seu pai novamente!
de voltar. Como vocês acham que um pai se sente quando
se despede do filho como se fosse a última vez que o via? Então, ele tomou uma decisão: “Eu me porei a ca-
Nessa despedida nós podemos ver o contraste entre os minho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei con-
dois: o rapaz parte feliz, animado, cheio de fantasias na tra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado
cabeça enquanto o pai fica com o coração despedaçado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.” [Ler
pela ingratidão e desprezo do filho, ao mesmo tempo em as perguntas do grupo 7 e pedir que falem suas respostas.
que fica angustiado com o que pode acontecer de ruim Depois, comentar:] A frase mostra que ele estava real-
com aquele rapaz tão sem juízo. É assim que nossos pais mente arrependido. Ele confessa seu pecado com humilda-
se sentem quando os maltratamos. É assim que Deus se de, sem apresentar desculpas. Não estava sendo exigente,
sente quando nos afastamos dEle. nem arrogante. Ele só queria estar perto do pai. E a sauda-
de era tanta que ele se sujeitaria a qualquer coisa para po-
O filho decide ir para uma terra distante. Por quê? der ficar na presença do pai, mesmo como empregado e
Lá não tem conhecidos, nem familiares: o pai nem terá não como filho. Assim são aqueles que têm um arrependi-
notícias dele. Nada de dar satisfações a alguém. Ele está mento sincero: se dirigem a Deus com humildade, saben-
livre de qualquer restrição. Quando queremos fazer alguma do que não merecem nada, mas com desejo de estar perto
coisa errada, nós nos afastamos daqueles que querem nos dEle e desfrutar de Sua companhia.
impedir disso. Foi o que aconteceu com ele.
O filho se levantou, abandonou o lugar imundo on-
[Ler as perguntas do grupo e e pedir que falem suas de estava e foi em direção à casa do pai. Imaginem o rapaz
respostas. Depois, comentar:] Essa frase prova que o ra- fraco, parecendo um mendigo, caminhando cheio de es-
paz queria viver sem regras ou orientações. Ele era irres- perança, decidido a mudar, a abandonar seu jeito irrespon-
ponsável. Gastava sem pensar no futuro, como se o dinhei- sável de ser. Ele saiu de casa para fugir das responsabili-
ro fosse durar para sempre. Outro problema é que, com dades e agora volta se propondo a ser um trabalhador. Que
certeza o rapaz da parábola não queria se divertir sozinho. diferença!
Ele queria companhia para suas aventuras. [Ler as pergun-
tas do grupo 5 e pedir que falem suas respostas. Depois, Enquanto caminha, o filho nem imagina o quanto
comentar:] Se fosse hoje em dia, poderíamos dizer que seu pai aguarda sua volta. Ele não sabe que muitas vezes
esse rapaz passou a frequentar baladas, casas de jogo e de ao dia o pai olha para a entrada de sua fazenda, na espe-
prostituição, trocar a noite pelo dia e até mesmo usar dro- rança de que o filho esteja chegando de surpresa. É por
isso que, quando o filho está ainda longe, o pai olha e o

48
reconhece. Ele nem aguenta esperar que o rapaz che-
gue, imediatamente corre em direção ao filho, com o
coração disparado de emoção, e lhe dá um abraço lon-
go e apertado, cheio de amor e alegria, seguido de um
beijo carinhoso.
[Ler as perguntas do grupo 8 e pedir que falem
suas respostas. Depois, comentar:] Imediatamente o
pai restaura o rapaz à posição de filho, providenciando
roupas boas, um anel e calçados. Em seguida, honra o
filho com uma festa. Ele não o castiga, não o repreen-
de, não o despreza. Ele sabe que a vida já o castigou o
suficiente e que agora ele precisa de restauração.
[Ler as perguntas do grupo 9 e pedir que falem
suas respostas. Depois, comentar:] O caráter do filho
mais velho não era bondoso como o do pai. Apesar de
não ter saído de casa, também era egoísta. Havia inveja
e ódio em seu coração. Quando fica sabendo que seu
filho mais velho está nervoso, o pai vai a sua procura,
insistindo para que ele entre. Mas ele despeja sobre o
pai toda o seu rancor. [Ler as perguntas do grupo 10 e
pedir que falem suas respostas. Depois, comentar:]
A parábola termina sem Jesus contar o que acon-
teceu com o filho mais velho. Ele representava os fari-
seus que estavam escutando as parábolas. Eles estavam
incomodados porque Jesus recebia os pecadores com
carinho e O estavam acusando da mesma maneira que
o filho mais velho acusava o pai. Jesus não contou o
final da história porque os ouvintes é que deveriam
decidir. Tanto o filho mais novo quanto o mais velho
foram tratados com amor pelo pai. Cabia aos fariseus
agora decidir se aceitariam seus irmãos pecadores e
arrependidos ou se continuariam orgulhosos e duros de
coração.
APLICANDO: [Dizer:] Quem o pai representa? E os
filhos? [Dar tempo para as respostas.] O pai represen-
ta Deus, o nosso Pai celestial. O coração daquele ho-
mem representa o que Deus sente por seus filhos peca-
dores. Assim como pai ama aos dois filhos e trata a
ambos com carinho e bondade, da mesma forma Deus
trata seus filhos pecadores. Essa lição mostra a verdade
sobre o caráter de Deus. [Mostrar o cartaz da p. 52.
Distribuir os textos entre três alunos. Pedir que leiam
e que tentem descobrir o que os textos dizem sobre
Deus que completa a frase, “Deus é...”. Ajude-os a
entender que Deus é AMOR, COMPAIXÃO e PER-
DÃO. Eles devem escrever essas palavras diante dos
textos correspondentes.]
O pai vai ao encontro do filho quando ele está
sujo e malcheiroso. O que isso ensina sobre Deus?
[Dar tempo para as respostas. Pedir que um aluno leia
Romanos 5:8.] Deus veio ao nosso encontro na pessoa
de Jesus quando éramos pecadores. Jesus morreu para
nos salvar enquanto ainda estávamos fazendo o que
desagrada a Deus.
E os filhos? Quem eles representam? [Dar tem-
po para as respostas.] O filho mais novo, representa
aqueles que conhecem a Deus, mas se rebelam contra
Ele, vão para o mundo, sofrem com as consequências
do que fizeram e depois voltam. O filho mais velho são
os que estão na igreja, que é a casa do pai, mas servem
a Deus por obrigação, não por amor. Estão na igreja,
mas não são felizes nela porque não obedecem de boa
vontade, nem são agradecidos a Deus. Os dois filhos
representam duas classes de pecadores que conhecem a
Deus. As duas são tratadas com paciência e amor pelo Pai
celeste.
Você se identifica com algum desses filhos? Tem
vontade de sair da igreja, de casa, e fazer o que bem enten-
der, sem dar satisfação a ninguém? Se for assim, você está
parecido com o filho mais novo e já sabe qual vai ser o re-
sultado disso. É muito melhor cair em si agora e evitar o
grande erro de abandonar os pais e/ou a igreja. Comece a
agradecer ainda hoje a seus pais por todo o carinho, prote-
ção e cuidado. Trate-os com respeito e amor, eles merecem.
Não machuque o coração deles com grosseria e ingratidão.
E se você tem desejo de abandonar a Deus e o caminho da
fé, lembre-se que o mundo é só ilusão. Nele você vai des-
perdiçar sua saúde, seu tempo, seus talentos e vai ganhar
apenas a perdição. Por mais que parece bom de início, mais
tarde o sofrimento, a solidão e a angústia vão chegar. Não
se arrisque. Mas se você já se arriscou, volte para casa, co-
mo o filho pródigo. Abandone seus pecados e volte. Assim
que tomar essa decisão, Deus já vai abraçá-lo e envolvê-lo
em seu manto.de amor. Ele jamais vai lançar em seu rosto
os seus pecados. Ele vai tratá-lo como se você nunca tivesse
saído de perto dEle.
Agora, se você nunca abandonou sua casa ou a igreja,
mas vive de mal humor, obedecendo por obrigação, recla-
mando sempre que as coisas não são do seu jeito. Se você
vive olhando os defeitos dos outros, se sente inveja, se é
cheio de rancor e não se importa com os pecadores arrepen-
didos, você está agindo como o filho mais velho e precisa
se arrepender também. E o mesmo Deus que ama o filho
pródigo, ama o filho que ficou em casa. Aos dois o Pai do
céu procura ajudar. Aos dois Ele acolhe com amor.
Mas se você já aceitou a Jesus como seu salvador,
então sente alegria em estar na presença dEle e de ser obe-
diente. Fazer a vontade de Deus é um grande prazer e você
fica feliz quando outras pessoas aceitam a Jesus e mudam
de vida.
Tanto os que são representados pelo filho mais novo
como os que são representados pelo filho mais velho preci-
sam se arrepender e abandonar seu pecado. E se você já se
arrependeu e entregou a vida a Jesus, então precisa cultivar
a gratidão, a bondade e o amor de Deus na vida. Nós vamos
nos ajoelhar agora. Se você se identifica com um dos filhos
da parábola, aproveite para confessar seu pecado a Deus e
para pedir perdão. Se você já está em paz com Deus, apro-
veite para fazer uma oração de gratidão.
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar a atividade da
página ?? Para cada aluno preencher em casa, junto com
algum amigo ou familiar. Diga-lhes que usem o material
para contar a alguém o que aprenderam na aula de hoje.
Outra forma de contar aos outros é preparar uma partici-
pação da turma na liga juvenil, em que os alunos farão a
leitura da parábola como se fosse um jogral e mostrarão o
que aprenderam sobre o filho pródigo.]
[Opcional: aplicar a prova da página 51. Depois
fazer a correção. Ela serve para revisar e fixar o ensino.
Pode ajudar os alunos a recuperarem algum ponto perdido
no incentivo de presença.]
49
NARRADOR: Jesus continuou: "Um homem tinha dois
filhos. 12 O mais novo disse ao seu pai:
FILHO MAIS NOVO: ‘Pai, quero a minha parte da herança’.
NARRADOR: Assim, ele repartiu sua propriedade entre
eles. 13 Não muito tempo depois, o filho mais novo
reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distan-
te; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsa-
velmente. 14 Depois de ter gasto tudo, houve uma
grande fome em toda aquela região, e ele começou a
passar necessidade. 15 Por isso foi empregar-se com
um dos cidadãos daquela região, que o mandou para
o seu campo a fim de cuidar de porcos. 16 Ele desejava
encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que
os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17
Caindo em si, ele disse:
FILHO MAIS NOVO: ‘Quantos empregados de meu pai
têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! 18
Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe
direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 19 Não sou
mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como
um dos teus empregados’.
NARRADOR: 20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai.
"Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de com-
paixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. 21
"O filho lhe disse:
FILHO MAIS NOVO:‘Pai, pequei contra o céu e contra ti.
Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.
NARRADOR: 22 Mas o pai disse aos seus servos:
PAI:‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele.
Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus
pés. 23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos
fazer uma festa e comemorar. 24 Pois este meu filho
estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi
achado’.
NARRADOR: E começaram a festejar. 25 Enquanto isso, o
filho mais velho estava no campo. Quando se aproxi-
mou da casa, ouviu a música e a dança. 26 Então cha-
mou um dos servos e perguntou-lhe o que estava
acontecendo. 27 Este lhe respondeu:
SERVO:‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho
gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’.
NARRADOR: 28 O filho mais velho encheu-se de ira, e
não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. 29
Mas ele respondeu ao seu pai:
FILHO MAIS VELHO: ‘Olha! todos esses anos tenho traba-
lhado como um escravo ao teu serviço e nunca deso-
bedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um
cabrito para eu festejar com os meus amigos. 30 Mas
quando volta para casa esse seu filho, que esbanjou os
teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo
para ele! ’
NARRADOR: 31 Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre
comigo, e tudo o que tenho é seu. 32 Mas nós tínha-
mos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu
irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e
foi achado’ ".
NARRADOR: Jesus continuou: "Um homem tinha dois
filhos. 12 O mais novo disse ao seu pai:
FILHO MAIS NOVO: ‘Pai, quero a minha parte da herança’.
NARRADOR: Assim, ele repartiu sua propriedade entre
eles. 13 Não muito tempo depois, o filho mais novo
reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distan-
te; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsa-
velmente. 14 Depois de ter gasto tudo, houve uma
grande fome em toda aquela região, e ele começou a
passar necessidade. 15 Por isso foi empregar-se com
um dos cidadãos daquela região, que o mandou para
o seu campo a fim de cuidar de porcos. 16 Ele desejava
encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que
os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17
Caindo em si, ele disse:
FILHO MAIS NOVO: ‘Quantos empregados de meu pai
têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! 18
Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe
direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 19 Não sou
mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como
um dos teus empregados’.
NARRADOR: 20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai.
"Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de com-
paixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. 21
"O filho lhe disse:
FILHO MAIS NOVO:‘Pai, pequei contra o céu e contra ti.
Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.
NARRADOR: 22 Mas o pai disse aos seus servos:
PAI:‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele.
Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus
pés. 23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos
fazer uma festa e comemorar. 24 Pois este meu filho
estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi
achado’.
NARRADOR: E começaram a festejar. 25 Enquanto isso, o
filho mais velho estava no campo. Quando se aproxi-
mou da casa, ouviu a música e a dança. 26 Então cha-
mou um dos servos e perguntou-lhe o que estava
acontecendo. 27 Este lhe respondeu:
SERVO:‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho
gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’.
NARRADOR: 28 O filho mais velho encheu-se de ira, e
não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. 29
Mas ele respondeu ao seu pai:
FILHO MAIS VELHO: ‘Olha! todos esses anos tenho traba-
lhado como um escravo ao teu serviço e nunca deso-
bedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um
cabrito para eu festejar com os meus amigos. 30 Mas
quando volta para casa esse seu filho, que esbanjou os
teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo
para ele! ’
NARRADOR: 31 Disseo pai: ‘Meu filho, você está sempre
comigo, e tudo o que tenho é seu. 32 Mas nós tínha-
mos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu
irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e
foi achado’ ".
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 Lição
7
Os dois adoradores

OBJETIVO:
Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER a humildade precisa ser vista na vida daqueles que amam a Jesus.
SENTIR a necessidade de buscar sabedoria e força de Deus para alcançar um coração humilde.
RESPONDER abandonando a justiça própria e a arrogância e manifestando atitudes humildes de um ver-
dadeiro adorador de Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado di-
ante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Lucas 18:14).
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: venda e copos descartáveis. Apresentando a
lição: imagens da página 59. Revisando e ampliando: cópias da atividade (página 60); Aplicando:
Uma caixa, cartolina, palavras FARISEU e PUBLICANO, frases (página 57 e 58). Contando aos Ou-
tros: Molde de dado. (página 61).

APRESENTANDO A LIÇÃO: [O professor inicia

CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Após receber os
alunos, pedir que dois deles se retirem do ambiente.
Em seguida, preparar “dois caminhos” usando copos
descartáveis. (como ilustrado na imagem a seguir).]
[Vendar os dois alunos antes de retornarem à
sala. Explicar:] Vocês têm um caminho à sua frente,
com vários obstáculos (os copos descartáveis) e seu de-
safio é passar por este caminho sem derrubar, ou pisar
neles. Um de cada vez. [O primeiro fará o percurso por
si mesmo, sem ajuda de ninguém. Ao terminar, o segun-
do aluno também fará o percurso. A diferença é que
este último receberá o direcionamento, ou seja, instru-
ções, para não pisar nos obstáculos. Por exemplo: pise
com o pé direito, agora com o esquerdo, dê um passo
largo, agora um bem curtinho, etc... No final, explicar:]
Existem pessoas que se acham inteligentes demais, que
são capazes de tudo e que não precisam de ninguém,
inclusive, acham que para serem salvas, não precisam
nem mesmo de Jesus, apenas de suas obras. Isto é triste,
pois a Bíblia nos ensina que o próprio Jesus falou: “Sem
mim, nada podeis fazer.” Hoje aprenderemos sobre pes-
soas que tiveram esse pensamento e, consequentemente,
atitudes condizentes, e um outro grupo de pessoas que
sente a necessidade de ajuda, de auxílio, principalmente
do amparo de Jesus em suas vidas. Vamos lá?!
indagando aos alunos:] Vocês já conheceram alguém
que se achava melhor do que todo mundo? Tais pessoas
podem se achar mais espertas do que as outras; mais lin-
das, mais fortes ou mais populares. Muitas vezes, esse
tipo de gente gosta de se aparecer e de se exibir. Nos
dias em que viveu aqui na terra, Jesus encontrou pessoas
assim, e para ensinar seus discípulos e o povo contou-
lhes uma parábola.
[Dar tempo para que abram suas Bíblias em Lu-
cas 18:9-14. Eles devem consultar o texto quando tive-
rem que responder a suas perguntas. A partir desse mo-
mento será feita uma análise do texto através de pergun-
tas. Estimulá-los a participar e tecer comentários. As-
sim, os alunos desenvolverão o raciocínio e a capacida-
de de se expressar. Mesmo que de início eles não reajam
da maneira correta, vale a pena insistir até que se de-
senvolvam.] “O fariseu e o publicano representam as
duas grandes classes nas quais aqueles que vêm adorar a
Deus estão divididos.” — Parábolas de Jesus, p. 152.
Isso significa que até mesmo nós, quando vamos à igre-
ja, podemos estar em um grupo de pessoas com quem
Deus não esteja satisfeito. Quando acusamos e julgamos
os outros, manifestamos algo terrível diante de Deus: a
justiça própria, que é quando alguém se acha melhor que
os outros e sente orgulho disso. [Pedir que uma criança
leia o significado que está na lição, na página 55, na
coluna lateral.]
[Esclarecer aos alunos quem eram os fariseus e os
publicanos. Pode mostrar a imagem da lição ou a que
consta na página 59.] Fariseu: Doutor da lei, estudioso
da lei judaica, que vivia elaborando cerimônias e regras
religiosas e acusando as pessoas que não as seguissem.
Se consideravam melhores que os outros porque conhe-
ciam bem essas regras e as Escrituras. Seu comporta-

55
mento era de superioridade e viviam mostrando para
todos o quanto eram bons. Só que não eram bem, assim.
Por exemplo, eram muito exigentes com as regras con-
tra o pecado, mas queriam matar Jesus. Publicano: Um
judeu cobrador de impostos, que trabalhava para o Im-
pério Romano, o poder que havia dominado a Judeia. O
publicano ganhava a vida assim, mas era odiado pelos
irmãos judeus, pois eram vistos como traidores da pá-
tria judaica as pessoas que se ofereciam para trabalhar
como cobradoras de impostos. Além disso, geralmente
os publicanos eram desonestos, exigindo do povo um
imposto mais alto do que a lei pedia e assim, eles enri-
queciam. Eram como os políticos corruptos de hoje.
[O professor dirá:] Ainda há pouco, lemos na
Bíblia que estes dois homem fizeram orações, mas vo-
cês lembram qual foi aceita por Deus? Por que?
[Esperar que os alunos se manifestem.] Na história do
fariseu e do publicano vemos duas atitudes diferentes
que nós cristãos podemos tomar: a primeira é de orgu-
lho e justiça própria (também conhecida como confian-
ça própria), e a outra é de humildade e desconfiança de
si mesmo. Os dois eram pecadores. Mas o fariseu não
reconhecia isso, enquanto o publicano estava muito en-
vergonhado e arrependido. Agora, sejamos sinceros: Se
temos sido orgulhosos como o fariseu, gostaríamos que
Jesus nos ajudasse a mudar e nos tornar humildes e dó-
ceis como o publicano? Isso é possível? Sim! Na verda-
de, Jesus tinha um discípulo que era orgulhoso e arro-
gante, mas que se tornou humilde. Seu nome era Pedro.
Pedro se achava melhor que os demais discípulos
de Jesus. Sabem o que ele disse? Vamos ler em Marcos
14:29. Quem encontrar pode ler. “Ainda que todos Te
abandonem, eu não Te abandonarei!” Porém, poucas
horas depois de ter dito essas palavras cheias de arro-
gância, Pedro fez completamente o oposto do que havia
dito. E Jesus lhe avisou que assim faria por três vezes
antes que o galo cantasse. Pedro era orgulhoso, mas ele
mesmo não sabia. Em apenas algumas horas, uma gran-
de prova lhe sobreveio e ele xingou, praguejou e negou
seu Senhor. Não podemos confiar em nós mesmos.
Nossa única esperança está em Jesus Cristo.
Pedro falhou, assim como cada um de nós pode-
mos falhar. Mas o olhar de Jesus lhe assegurou perdão e
graça. Ele se arrependeu e demonstrou claramente seu
arrependimento e mudança quando, em um diálogo,
após a ressurreição de Jesus ele falou: “Senhor, tu sabes
todas as coisas, tu sabes que eu te amo.” “O prepotente
e autoconfiante discípulo, uma vez inquieto, se tornou
suave e contrito. Dali em diante, seguiu seu Senhor em
abnegação e sacrifício.” —Parábolas de Jesus, p. 154.
Hoje é possível que existam vários fariseus e Pe-
dros. Inclusive eu e você podemos correr o risco de ser-
mos assim. Aos olhos de Deus, não há nada tão terrível
e doloroso ou tão perigoso para nós como orgulho e
confiança própria. De todos os pecados, esses são os
mais perigosos e incuráveis. “Nossa única segurança
está na constante desconfiança de nós mesmos e na to-
tal dependência de Cristo.” — Parábolas de Jesus, p.
155
Por trás das ações de cada pessoa existe um moti-
vo. Um motivo é a razão que leva as pessoas a fazer o
que fazem. Tem gente que faz as coisas por interesse,
pelo dinheiro, para serem bajuladas pelas outras pessoas,
enquanto outras fazem pelo amor, pelo desejo de ajudar,
por exemplo. [Mostrar as imagens das crianças (p. 59).
Dizer:] Vejam essas imagens. As crianças estão resga-
tando um cãozinho que não sabia como sair. [Permitir
um breve diálogo.] Quando estudamos o fariseu e o pu-
blicano, pudemos ver que eles tinham motivos diferentes.
Enquanto homens e mulheres se baseiam em palavras e
ações exteriores, Deus conhece o que? O coração.
Podemos até fingir ou aparentar amor, cristianis-
mo, mas se lá no fundo de nosso coração, fazemos isso
só pra aparecer ou para mostrar que somos melhores, e
não em gratidão e amor a Deus, de nada valerá. Por
exemplo: pode ser que alguém apresente um hino na
igreja apenas para que as pessoas admirem sua voz ou
para mostrar que canta melhor que outros e não para
agradar a Deus. E sabe qual será o resultado? Igual ao
fariseu, essa pessoa não voltará para casa abençoado.
Que, pela graça de Cristo Jesus, nós possamos fazer o
compromisso: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu co-
ração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê
se em minha conduta há algo que Te ofende, e dirige-me
pelo caminho eterno” (Salmos 139:23 e 24).
APLICANDO: [Dizer:] Quem o publicano representa?
E o fariseu? [Dar tempo para as respostas. Acrescentar:]
O fariseu era cheio de orgulho e o publicano possuía a
humildade que precisamos ter. [No chão ou na parede,
abrir o cartaz com as palavras FARISEU e PUBLICA-
NO. Pedir que os alunos formem um círculo. Passar a
caixa contendo as frases pela mão deles e cada um deve
retirar um papel. Repetir a rodada até que os papeis se
acabem. Em seguida, cada aluno deve ler sua frase em
voz alta e colá-la na coluna correspondente do cartaz.
Se a frase representar orgulho, na coluna que está FA-
RISEU. Se a frase diz respeito a uma atitude de humilda-
de, colar na coluna PUBLICANO.]
REVISANDO E AMPLIANDO: [Dar uma cópia da
atividade da página 108 para cada aluno. Informar que
terão 10 minutos para fazer esta tarefa.]
CONTANDO AOS OUTROS: [Montar com os alunos
o dado da p. 61. Colocar em um saquinho transparente.
Dizer:] Entreguem o dado a alguém, explicando um pou-
co sobre o que aprenderam hoje: que tudo que formos
fazer, seja para Deus ou para as pessoas, que seja de co-
ração e com espírito humilde, pois o Senhor conhece to-
das as nossas intenções e a Ele não podemos enganar ou
fingir. Que Deus lhe dê um coração cheio humildade pa-
ra reconhecer o quanto precisamos de Jesus em nossas
vidas.
56
 Frases:

1.Acha que sabe muito e não aceita ser criticado ou corrigido, pois se sente humilhado.

2.Reconhece que ainda precisa aprender muito e está sempre aberto a novos conhecimentos.

3.Não admite que errou e procura uma desculpa dizendo assim: "Não foi minha culpa".

4. Reconhece quando erra e diz assim: "Desculpe, eu me equivoquei" e procura fazer de no-
vo, e melhor.

5. Se acha sempre certo e acredita que não precisa mudar, pois tudo que faz é muito bom.

6. Reconhece que pode fazer melhor e se aperfeiçoa para sempre superar a si mesmo.

7. Resiste àqueles que são mais velhos e experientes (professores, pais, avós, etc.) e põe de-
feitos neles.

8.Respeita aqueles que são mais velhos e experientes e trata de aprender algo com eles.

9. Faz apenas sua tarefa e ainda diz: “Eu só faço meu trabalho; que outra pessoa faça a outra
parte.”

10. Estão sempre dispostos a fazer sua tarefa e algo a mais além da sua obrigação.

11. Não aceita as ideias dos outros, pois julga as suas sempre melhores.

12. Está sempre disposto a ouvir as ideias dos outros, pois acredita que todos são capazes
de colaborar.

13. Se julga sábio e poderoso e não reconhece Deus como força superior a todos os homens.

14. É agradecido a Deus pela perfeição de suas leis e de sua criação.

15. Está sempre insatisfeito, pois se sente injustiçado e merecedor de melhor sorte.
16. Acredita plenamente na justiça divina e sabe que tem exatamente aquilo que merece.

17. Acha que perdão é para os fracos; quem é forte mesmo arruma um jeito de se vingar (ele
chama isso de "fazer justiça").

18. Sabe que engolir o orgulho e perdoar é a verdadeira virtude; a vingança só o iguala ao
ofensor.

19. Se arrepende do bem que faz quando não é reconhecido.

20. Sabe que a verdadeira recompensa não está aqui, por isso faz o bem sem interesse de
obter reconhecimento.

21. Dá muita importância a cargos, posições sociais, nobreza familiar.

22. Acredita que a verdadeira grandeza é moral e independe de qualquer título terreno.

23. Não aceita demonstrar falhas em público nem pedir ajuda e prefere receber do que dar
um pouco de si em benefício do grupo.

24. Reconhece a timidez como sinal de orgulho e luta contra ela, mesmo que tenha de se ex-
por à opinião do grupo.

FARISEU

PUBLICANO
 Pois quem se exalta
será humilhado, e
quem se humilha será
exaltado.”
Lucas 18:14

Quem é humilde consi- O temor do Senhor é a Embora esteja nas

dera os outros superior instrução da sabedoria, alturas, o Senhor olha
a si mesmo. e precedendo a honra para os humildes, e de
vai a humildade. longe reconhece os
Filipenses 2:3 arrogantes.
Provérbios 15:33

Humilhai-vos na pre-
sença do Senhor, e ele
vos exaltará.

Tiago 4:10

Pois quem se exalta

será humilhado, e
quem se humilha será
exaltado.”
Lucas 18:14

Quem é humilde consi- O temor do Senhor é a Embora esteja nas

dera os outros superior instrução da sabedoria, alturas, o Senhor olha
a si mesmo. e precedendo a honra para os humildes, e de
vai a humildade. longe reconhece os
Filipenses 2:3 arrogantes.
Provérbios 15:33

Humilhai-vos na pre-
sença do Senhor, e ele
vos exaltará.

Tiago 4:10
 Lição Aprendendo a perdoar
8

Ao final da lição o aluno deverá:

CONHECER a importância de perdoar e de pedir perdão;
SENTIR desejo de perdoar quem lhe ofendeu e pedir perdão, caso tenha ofendido a alguém;
RESPONDER perdoando e pedindo perdão.
SENHA: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: caixinha pequena, de papelão, com saquinho de areia
dentro para cada aluno; Apresentando a Lição: Bíblia; lousa ou cartazes, dicionário (pode ser aplicativo de celu-
lar); cheques (p. 65); Aplicando: Bíblia, colher de sopa e xícara de chá; caneta e pedacinho de papel e de fita
adesiva para cada aluno, caixa onde caibam todas as caixinhas, lousa ou cartaz; Contando aos outros: cópia
das p. 66 e 67 para cada criança.

CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Entregar a caixi-
nha para cada aluno. Dizer:] Hoje vocês têm um desa-
fio. Cada um vai segurar sua caixa durante toda a aula de
e não poderão soltá-la por nada até que eu avise. Fi-
quem atentos. Não se distraiam.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Dizer:] Hoje precisa-
mos saber bem o significado de algumas palavras. Uma
delas é redimir, que é sinônimo de “remir”. As duas apa-
recem muitas vezes na Bíblia e em pregações e é bom
conhecê-las. [Pedir a um aluno que procure a definição
de “redimir” no dicionário. Pode-se pedir a outro aluno
que a escreva na lousa ou em um cartaz. Redimir = ofe-
recer compensação a alguém por um dano, um prejuízo;
fazer com que alguém seja liberto. Enquanto escreve,
dizer:] Dessas palavras vêm outras: redenção (que é sal-
var, resgatar, libertar), redentor (que é salvador, liberta-
dor), remissão, remidor e assim por diante. Guardem
esses significados porque vamos falar deles mais tarde.
Agora vamos entender melhor outra palavra: dívida. O
que é uma dívida? [Dar tempo para as respostas.] É
uma obrigação, um compromisso que precisamos cum-
prir. Em geral se refere a dinheiro, mas pode ser também
um favor, ou mesmo um crime. Alguém nos faz um fa-
vor e ficamos devendo uma retribuição. Um criminoso
está em dívida para com a Lei e a sociedade. Ele precisa
pagar por seu crime de alguma forma.
[Pedir que recitem o verso para memorizar.] É
interessante que a Bíblia use a palavra dívida quando se
refere a perdão. Quem deve alguma coisa é chamado de
“devedor”. Já “credor” é a pessoa para quem se deve
alguma coisa. Tanto o devedor quando o credor apare-
cem em outra parábola de Jesus, que é conhecida como
“parábola do credor sem compaixão”. [Pedir que os alu-
nos encarregados da leitura expressiva da parábola o
façam nesse momento. Depois, pedir que todos mante-
nham suas Bíblias abertas em Mateus 18:23-35. Dizer:]
O rei era o credor e o empregado era o devedor. Esse
empregado ou era desonesto ou muito incompetente por-
que conseguiu gerar uma dívida enorme, que ele não
tinha como pagar. Nesses casos, a lei dizia que uma pes-
soa poderia pagar uma dívida com trabalho. Mas a dívi-
da era tão grande que mesmo que trabalhasse a vida in-
teira não seria suficiente. Foi por isso que o rei mandou
vender a mulher e os filhos do empregado, para abater
um pouco mais da dívida. Qual foi a reação do homem?
Desespero total. Ele implorou um tempo para pagar sua
dívida.
O rei sabia que, por mais que tentasse, o homem
não conseguiria pagar a dívida. Então decidiu perdoar a
dívida. O que significa perdoar uma dívida? [Dar tempo
para as respostas. Depois, mostrar o cheque 1 e dizer:]
Um cheque é uma promessa de pagamento, um compro-
misso que a pessoa faz de pagar um valor. Quem recebe
um cheque está com um documento provando a dívida de
outra pessoa. [Rasgar o cheque e jogá-lo no lixo.] Se eu
rasgo um cheque de alguém que me deve, eu estou can-
celando a dívida. A partir desse momento a pessoa não
precisa me pagar mais nada. Eu perdoei a dívida.
Foi isso que o rei fez com o empregado incompe-
tente. Ele cancelou a dívida, como se rasgasse a cobran-
ça. Dali em diante o empregado estava totalmente livre
do compromisso. Por que o rei fez isso? A resposta está
na própria parábola. Leiam o versículo 27. [Dar tempo
para que leiam e digam a resposta: sentiu pena, sentiu
compaixão, teve íntima compaixão.] A palavra grega
usada para expressar o que o rei sentiu é splanknisdomai.
[Escrever essa palavra na lousa ou em um cartaz.] Ela
quer dizer que o rei sentiu dentro dele o sofrimento do
empregado. Ou seja, ele se colocou no lugar do outro.
Essa foi a razão pela qual ele resolveu cancelar a dívida.
Como será que o empregado se sentiu com isso?
[Dar tempo para as respostas.] Imaginem o alívio. Ele
deve ter se ajoelhado diante do rei, muito agradecido.
Talvez tenha até chorado de alegria. E quando saiu de lá,
estava leve e feliz.
Vocês sabem por que Jesus contou essa parábola?
[Pedir que alguém leia Mateus 18:21 e 22. Depois, se
necessário, fazer a conta na lousa, 70 x 7. Dizer:] Na
época de Jesus, os religiosos diziam que uma pessoa de-
veria perdoar outra por três vezes. Pedro quis ser muito
generoso e falou em perdoar sete vezes. Mas quis ensinar
que não devemos nos cansar de perdoar, por isso aumen-
tou tanto a conta de Pedro. E contou essa parábola para
explicar melhor o assunto.
Mas, perdoar é algo fácil? [Dar tempo para as
respostas.] Jesus não disse que seria fácil. Mas disse para
fazermos isso. Agora, perdoar quer dizer que devemos
simplesmente ignorar todas as ofensas? O que a Bíblia
diz sobre isso? [Pedir a algum aluno que leia Lucas
17:3 e 4.] Aqui Jesus começa dizendo para termos cui-
dado quando alguém nos ofender. O que quer dizer is-
so? Pensar muito bem na nossa reação. Nada de guardar
rancor, de se vingar ou de espalhar o erro do outro. A
ordem de Jesus procurarmos a paz com o ofensor. Te-
mos que ir até ele, com o perdão no nosso coração e a
decisão de levá-lo ao arrependimento. Se alguém preju-
dicou você ou o ofendeu, você deve procurar a pessoa e,
com muito jeito, mencionar o que ela fez e como preju-
dicou ou ofendeu você. Não é um momento para acusá-
la, mas para fazer com que ela veja seu erro. Essa é a
maneira de agir. Entre adultos, a primeira tentativa deve
ser feita só entre o ofendido e o ofensor. Para as crian-
ças e juvenis, é bom ir acompanhado de um adulto, de
preferência o pai ou a mãe ou o pastor. Essa é a maneira
correta de agir quando alguém nos ofende.
Voltando para a parábola, vamos pensar um pou-
co no tamanho do perdão do rei. Verificando suas con-
tas, ele descobriu um empregado que lhe devia 10.000
talentos. Em dinheiro de hoje, daria mais de meio bilhão
de reais. Mas na época, valia muito mais. Para vocês
terem ideia da dívida, vamos fazer as contas. O salário
normal de um trabalhador era de um denário por dia. Ou
seja, em um ano, se ele trabalhasse todos os dias, ganha-
ria 365 denários. Um talento equivalia a 6.000 denários,
ou seja, 6.000 dias de trabalho: mais de 16 anos de tra-
balho. Mas o empregado devia 10.000 talentos ou seja,
60.000.000 (sessenta milhões) de denários ou 160.000
anos de trabalho! Provavelmente esse servo ocupasse
um cargo de confiança e tivesse algum recurso, por isso
o rei havia emprestado muito dinheiro para ele. Mas,
como não soube administrar, deve ter perdido tudo e
ainda aumentado a dívida com os juros. De qualquer
forma, era uma dívida imensa.
Nós também temos uma dívida imensa para com
Deus. São os nossos pecados. E nenhum de nós tem
condição de pagar essa dívida. A Bíblia diz em Roma-
nos 3:23 que “todos pecaram e destituídos estão da gló-
ria de Deus”. No mesmo livro, em Romanos 6:23, está
escrito que “o salário do pecado é a morte”. Essa é nos-
sa dívida: a morte eterna. Agora um de vocês deve ler
em Atos 5:31. [Dar tempo para a leitura.] O que o nos-
so Príncipe e Salvador veio fazer? [Dar o arrependi-
mento e a redenção.] Nossa dívida é enorme, mas Jesus
a pagou quando morreu em nosso lugar, lá na cruz. Ele
é nosso redentor, porque Ele nos resgatou, nos libertou,
da pena de morte. E ele fez conosco como nos ensinou a
fazer: quando ainda estávamos em pecado, Ele veio nos
procurar para mostrar nosso erro e nos dar o arrependi-
mento. Mas Ele já veio com o perdão no coração. E,
para que nossa dívida pudesse ser rasgada, Ele mesmo a
pagou. Isso está escrito em Efésios 1:7. [Pedir a alguém
que leia o texto.] Remir é libertar, dar uma compensa-
ção. Ele nos libertou da dívida, pagando-a com seu pró-
prio sangue e assumindo o nosso lugar.
No conselho que Jesus deu em Lucas 17:3 e 4, o
ofendido deve procurar o ofensor para mostrar-lhe seu
erro e oferecer o perdão. Mas o ofensor precisa admitir
que errou e se arrepender. Da mesma forma, nós preci-
samos admitir nossos pecados, confessando-os a Jesus.
E qual é a promessa dEle para quem faz isso? [Pedir a
um aluno que leia 1 João 1:9.] Essa é uma das mais
lindas promessas da Bíblia: se confessarmos, ou seja, se
pedirmos perdão pelos nossos pecados, Ele é fiel e justo
para nos perdoar e nos purificar, limpar nosso nome.
Quem está em dívida, está com o nome sujo na praça. O
nome só fica limpo quando a dívida é paga. Quando con-
fessamos nossos pecados, Jesus nos perdoa e limpa o nos-
so nome diante de Deus. Que alívio!
De volta à parábola, será que o empregado realmen-
te era gente boa? Parece que não. O que ele fez quando
encontrou o colega que lhe devia 100 denários? [Mostrar
o cheque 2. Aguardar as respostas.] 100 denários eram
100 dias de trabalho, um valor insignificante, se compara-
do ao valor que o rei havia perdoado (160.000 anos de
trabalho!). Mas, ao invés de usar com o outro a mesma
medida de perdão que havia recebido, o funcionário in-
competente do rei, foi cruel com o colega, tentando sufocá
-lo. Qual foi o pedido do colega? [Mostrar na lousa ou em
um cartaz o contraste entre 60.000.000 e 100. Se preferir,
pode-se fazer o cálculo em reais. Com o atual salário mí-
nimo, 100 dias de trabalho equivalem a mais ou menos R$
3.000,00. Já os 60.000.000 (sessenta milhões) de dias de
trabalho que o primeiro servo devia equivalem a cerca de
R$ 1.800.000.000,00 (um bilhão e oitocentos milhões de
reais).] Comparando as duas dívidas, vemos que a do se-
gundo servo era quase nada em comparação com a do pri-
meiro para com o rei. Mas o funcionário incompetente foi
implacável com seu colega! Só que as coisas não ficaram
assim. Quando soube do que havia acontecido, qual foi a
sentença que o rei deu ao primeiro servo? A mesma que o
funcionário incompetente havia dado a seu colega. E a
situação do homem agora ficou pior do que antes.
APLICANDO: [Dizer:] O que esta lição tem a ver co-
nosco? [Dar tempo para as respostas.] Deus nos perdoou
de uma dívida incalculável, sem que a gente merecesse
isso. Mas, às vezes, nós não fazemos aos outros o que
Deus fez por nós. O que a Bíblia diz sobre isso? [Pedir
aos alunos que leiam Mateus 7:2 e tentem explicar o que
isso significa. Mostrar uma colher de sopa e uma xícara
de chá. Dizer:] Estas são unidades de medida usadas nas
receitas culinárias. A colher de sopa é uma medida de ca-
pacidade bem menor que a xícara de chá. Podemos usá-las
para explicar de um jeito fácil o que Jesus quis dizer.
Vamos imaginar elas que pudessem ser usadas para
medir o perdão, qual delas vocês gostariam que Deus
usasse para vocês, a colher de café ou a xícara de chá? Eu
gostaria que ele usasse a xícara de chá ou talvez um balde
de 10 litros. Mas se eu uso a colher de café para perdoar
as pessoas que me ofendem, qual medida Deus vai usar
para me perdoar? A mesma que eu usei. Ou seja, o mesmo
que eu fiz ou desejei para os outros vai acontecer comigo
também. É por isso que a oração do Pai nosso nos ensina a
pedir que Deus nos perdoe, do mesmo modo como perdo-
amos os outros. Nessa oração, Jesus ensina que precisa-
mos perdoar os outros como Deus nos perdoa.
Agora, o que vocês acham: perdoar é difícil ou fá-
cil? [Dar tempo para as respostas.] Alguém aqui já deso-
bedeceu à mamãe e foi perdoado? Por que ela perdoou
você? Uma mãe tem facilidade para perdoar o filho por-
que ela o ama muito. Jesus sabe que o perdão depende do
amor. Por isso Ele nos deu um mandamento que facilita o
perdão. [Pedir a um aluno que leia 1 João 4:11.] Aqui o
texto diz que devemos amar uns outros da mesma forma
como Deus nos amou. Ele nos amou pouco ou muito? Ele
perdoa pouco ou muito? Da mesma forma devemos amar
e perdoar nosso semelhante quer ele tenha magoado pouco
ou muito. Na verdade, perdoar alguém sem amá-lo é
algo impossível. Por isso, Deus nos ordena amar ao nos-
so próximo. Sem amor, não vamos conseguir perdoar.
[Escrever na lousa ou no cartaz: sem amor = sem per-
dão; com amor = com perdão.]
Por que o empregado que foi perdoado não perdo-
ou o colega? Ele não sentiu pelo outro o que o rei sentiu
por ele. Não teve compaixão, ou seja, não tinha amor.
Por isso ele perdeu o perdão que havia recebido e ainda
foi parar na prisão. O que acontece com as pessoas que
não usam com o próximo, a mesma medida de perdão
que Deus usou para elas? [Dar tempo para as respos-
tas.] Além de perderem o perdão de Deus, vão ficar pri-
sioneiras dos maus sentimentos. Quem não perdoa fica
mal humorado, rancoroso e infeliz. E uma pessoa assim,
torna os outros infelizes também. É o que a Bíblia diz.
[Pedir a um aluno que leia Hebreus 12:15.] A pessoa
que não perdoa tem um coração mal humorado, amargo,
e espalha isso à volta dela. Começa a falar mal dos ou-
tros e a criar confusão. Ela tem uma raiz de amargura no
coração que acaba contaminando os outros. Onde ela
está o ambiente fica amargo. Mas se perdoar, ficará li-
vre de tudo isso e levará alegria por onde for.
Que personagem da Bíblia sofreu com a inveja
dos irmãos a ponto de ser vendido por eles como escra-
vo? [José.] Ele tinha motivos para odiar seus irmãos?
Mas qual foi a reação de José quando pode se vingar
deles? [Perdão completo.] Ele usou com seus irmãos a
mesma medida generosa que Deus usa para conosco.
Ele não foi uma raiz de amargura, mas uma fonte de
amor. Isso salvou sua família, que depois se tornou uma
nação forte e dela nasceu o salvador Jesus. Como vale à
Curiosidade para os professores: Na lição, o tamanho das dívidas dos empregados é apresentada de forma demonstrativa.
Para uma ideia mais acurada, observar os cálculos abaixo:
pena perdoar!
[Distribuir um pedaço de papel para cada aluno.
Eles devem escrever nele o nome de uma pessoa que eles
devem perdoar e depois dobrá-lo bem e colá-lo na caixi-
nha, usando fita adesiva. Perguntar:] O que vocês que-
rem para sua vida: ser uma raiz de amargura ou uma fonte
de perdão? Quem de vocês vai decidir obedecer a Deus,
perdoando essa pessoa que vocês escreveram no papel?
Quem quiser fazer isso, venha aqui à frente e coloque a
caixinha dentro desta caixa. [Dar tempo para esta ativida-
de. Depois, perguntar:] O que vocês acharam de não ter
mais que segurar a caixinha? [Aguardar as respostas.]
Quando estamos magoados, é como se carregássemos um
peso dentro de nós. Quando decidimos perdoar, deixamos
esse peso com Jesus. E nos sentimos aliviados e felizes.
[Orar com os alunos, agradecendo por Jesus nos perdoar
e pedindo a Ele a mesma medida de amor, para que pos-
samos perdoar quem nos ofendeu.]
[A atividade com a caixinha foi adaptada de https://
adaliahelena.blogspot.com/2017/10/subsidio-licao-5-historia-do-perdao.html ]
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar papel de carta e
os envelopes para os alunos. Eles devem montar o envelo-
pe e escrever uma carta perdoando alguém que os ofen-
deu ou pedindo perdão a alguém que tenham ofendido.
Quem não estiver em nenhuma dessas situações pode en-
tregar o papel de carta para alguém que está magoado ou
que fez algo que magoou outra pessoa. Dizer:] Aprovei-
tem para contar tudo que aprenderam hoje na lição. As-
sim, vocês poderão ajudar muitas pessoas a entenderem a
importância do perdão.
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67
 Lição
9 O CASAMENTO
OBJETIVOS: Ao final da lição o aluno deverá:
CONHECER o significado da parábola das bodas;
SENTIR desejo de aceitar o presente da salvação;
RESPONDER entregando sua vida a Deus.
SENHA: “Dou-lhe este conselho: Compre de Mim [...] roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergo-
nhosa nudez” (Apocalipse 3:18).
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: figuras de trajes profissionais, de roupas de luxo e de
noivos casando na igreja; Apresentando a Lição: imprimir a tabela da p. 71 e os quadros da p. 70 para com-
pletá-la (ou desenhá-lo em uma lousa ou cartaz); textos bíblicos escritos atrás das figuras usadas em Conquis-
tando a Atenção; Revisando: cópia da página 72 para cada pesquisador; Contando aos outros: cópia da pá-
gina 73 para cada aluno.
[Antes de iniciar a aula, um professor deve recolher as
lições dos alunos para corrigir as respostas e marcar a
pontuação na tabela de pontos da turma.]
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Mostrar (ou co-
locar no mural) figuras de roupas usadas em diferentes
ocasiões: uniformes de trabalho (mecânico, faxineira,
médico, enfermeiro); roupa para atividade esportiva
(usar figuras masculinas, com calças esportivas, tênis,
etc.); roupas para trabalho duro (pintura, agricultura,
apicultura) e, para dar um toque de humor, roupa de
astronauta ou de mergulhador; roupas sociais que não
sejam de luxo (terno e gravata para os homens, vesti-
dos elegantes e descentes para as mulheres). Depois,
colocar a figura de um casal de noivos diante do altar,
em uma igreja (de preferência de uma família real), e
perguntar quais daqueles trajes são adequados para
alguém ir a um casamento como aquele. Depois de ou-
vir a resposta, dizer com suas palavras:] Quando va-
mos a um casamento, procuramos usar nossas melhores
roupas, aquelas que vão honrar os noivos. Hoje vamos
estudar uma parábola de Jesus que fala sobre um casa-
mento. Ao final da lição, vocês farão um teste para ver
se vocês conseguem identificar o significado das princi-
pais partes da história. Fiquem atentos.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Dizer com suas pala-
vras:] Você gostaria de ser convidado para o casamento
de um príncipe? Seria uma grande honra receber um
convite desses, né? Jesus contou uma parábola sobre
uma festa de casamento de uma família real. Uma festa
de casamento também pode ser chamada de
“bodas” (pronuncia-se “bôdas”) ou de núpcias. Então
essa parábola ficou conhecida como a parábola das bo-
das. [Pedir a dois alunos que leiam com bastante ex-
pressão o texto de Mateus 22:2-14. Um deles será o
narrador e o outro será o rei. Os outros alunos devem
acompanhar a leitura em suas Bíblias. Depois, agrade-
cer aos alunos, e dizer com suas palavras:] Preparar
uma festa dá bastante trabalho. É preciso pensar na co-
mida, na bebida, na decoração, tudo para agradar aos
convidados. Agora imagine você preparar uma festa
bem bacana, gastar muito dinheiro nela e, quando chega
a hora marcada, nenhum convidado aparecer. Como
você se sentiria? [Dar tempo para as respostas.] No
caso dessa parábola, além de tudo, o dono da festa é o
rei. Ele prepara uma festa de casamento muito linda
para seu filho. Mas dá a hora e os convidados não
chegam. Apesar da decepção, ele manda um recado a
eles, lembrando gentilmente que já está na hora do
casamento. Mesmo assim, eles não vão. Então, com
muita paciência, ele manda seus servos com mais ar-
gumentos: “Pessoal, a comida está pronta e ela é da
melhor qualidade. Venham!” Nem todo esse carinho e
bondade convence os convidados. Na verdade, eles
mostram total desprezo pelo convite. Alguns vão fa-
zer outras coisas, e outros, além de não irem, maltra-
tam e matam os servos que foram convidá-los. Vocês
acham que os convidados amavam o rei? Que tipo de
pessoas eram aquelas? Eles mereciam participar da
festa? Por quê? [Dar tempo para as respostas.] Na
verdade, aqueles convidados eram inimigos do rei.
Eles não só o desprezavam, como representavam um
perigo para ele. Se mataram os mensageiros do rei
que foram levar o convite, o que mais eles não teriam
coragem de fazer? Eram ingratos, assassinos, crimi-
nosos e, por isso, foram destruídos.
Os convidados ingratos foram devidamente
castigados. Mas a festa continuava vazia. Então o rei
mandou outros mensageiros convidarem qualquer
pessoa que quisesse vir.
Você já pensou em ser convidado para uma
festa e, junto com o convite, receber a roupa que você
vai usar? Prático isso, não é? Foi isso que o rei ofere-
ceu para os novos convidados. Só que um deles se
atreveu a não querer usá-la, demonstrando orgulho e
desprezo pela bondade do rei. Então, foi expulso da
festa e recebeu o merecido castigo.
Bom, já refletimos um pouco sobre a história
em si. Agora, precisamos entender o que Jesus quis
ensinar com ela. [Mostrar o gráfico e preenchê-lo,
enquanto diz:] Vamos fazer uma lista dos elementos
da parábola para entender melhor o que Jesus quis nos
ensinar. [Mostrar o gráfica e preenchê-lo. Se a lição
foi estudada pelos alunos, pedir a ajuda deles. Se
não, ir completando o quadro à medida que explica.]
No casamento a família real convida os súditos
para se unirem a ela em uma festa. Quem governa o
Universo? A divindade. Quem são os súditos convi-
dados? Nós, a humanidade. Então, as bodas represen-
tam a união da divindade com a humanidade. Por quê?
Na criação, Deus e o homem viviam em união. Mas o
pecado separou o homem de Deus. O Senhor não quer
que fiquemos afastados dEle e preparou uma maneira
dessa união acontecer outra vez através do sacrifício
de Jesus, como já estudamos em outras lições.
E o convite? Evangelho significa “boas notí-
cias”. A boa notícia é que Deus enviou seu filho para
pagar nossa dívida de pecado. É através do evangelho
que Deus nos convida a ficar perto dEle outra vez. O
que acontece se você aceitar o convite? [Pedir a um
aluno que leia João 1:12.] Somos feitos filhos de
Deus, a divindade se une com a humanidade outra vez.
Qualquer um pode aceitar o convite.
[Professor, este parágrafo é um aprofundamen-
to. Pode-se usá-lo ou não. No caso de aproveitá-lo, é
bom utilizar a linha do tempo exemplificada na figura
abaixo. Caso contrário, pode-se pular para o parágra-
fo seguinte.] Vamos entender mais alguns detalhes.
Quantos convites foram feitos pelo rei? [Dar tempo
para as respostas.] Foram três convites. Dois para os
convidados ingratos e um para o povo em geral. Quan-
do Jesus veio pregar o evangelho, de ínico ele se diri-
giu ao povo judeu. Esse povo conhecia as Escrituras e
tinha o privilégio de saber muito mais que as outras
nações. Então, o primeiro convite foi feito quando Je-
sus enviou Seus discípulos para pregar o evangelho ao
povo judeu, ainda durante sua vida. Mas o convite foi
rejeitado. Apesar disso, depois da morte e ressurreição
de Jesus, com muita bondade e paciência, os discípulos
novamente deram o convite ao povo judeu. Mas, além
do convite ser rejeitado novamente, houve uma grande
perseguição contra os mensageiros de Jesus. Foi nessa
ocasião que Estevão foi morto e vários outros crentes
foram maltratados. Como os judeus rejeitaram a opor-
tunidade, ela foi estendida aos outros povos. E os dis-
cípulos passaram a pregar ao restante do mundo. Co-
mo os judeus perderam a bênção e proteção de Deus,
foram destruídos como nação no ano 70, quando Jeru-
salém foi aniquilada pelos romanos. Você e eu somos
representados pelos que receberam o terceiro convite.
Quem mandou os discípulos pregarem o evan-
gelho? Jesus. Então, o rei representa Jesus.
E o traje? Era um traje especial, fornecido pelo
próprio rei. Os convidados não tiveram que gastar na-
da com ele. O que isso significa? Em Apocalipse 19:8,
encontramos o significado. [Pedir a um aluno que
leia.] Nesse texto encontramos que o traje branco e
limpo representa a justiça dos santos, ou seja, o caráter
dos santos.. Então, os trajes da parábola representam o
caráter puro e limpo que os verdadeiros seguidores de
Jesus devem ter. Mas é importante notarmos que o
traje é oferecido de graça para os convidados. Jesus
nos oferece o próprio caráter dEle como um presente.
E como podemos recebê-lo? Pela fé, ao recebermos a
Jesus como nosso salvador. O que Deus faz quando
nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos per-
dão por eles? [Pedir a um aluno que leia 1 João 1:9 e
a outro que leia Atos 2:38.] Ele nos perdoa completa-
mente e nos purifica. Ou seja, tira a nossa sujeira de
pecado e nos dá seu caráter puro e perfeito. Mas isso
acontece quando temos fé, quando acreditamos nEle.
Esse é um presente preciosíssimo! O que você
sente por uma pessoa que faz um grande sacrifício
para lhe dar um presente? [Amor, gratidão.] Como
uma pessoa agradecida age para com a pessoa que
lhe deu o presente? [Faz tudo para lhe agradar.] Co-
mo podemos agradar a Deus? [Pedir a um aluno que
leia João 8:32.] Obediência, é isso que Deus espera
de nós e é o que mantém o traje limpo e puro. Que
tipo de obediência? [Pedir a outro aluno que leia
Salmos 40:8.] A obediência feita com alegria. Quem
realmente ama a Jesus, vai ter prazer em obedecer
aos seus mandamentos.
Outro aspecto que precisamos considerar é o
preparo. Não podemos deixar para nos arrumarmos
depois que a festa começou. Quando é o tempo nos
vestirmos o traje da justiça de Jesus? [Pedir a um
aluno que leia 2 Coríntios 6:2.] Algumas pessoas
recebem o convite e querem se preparar, mas deixam
para mais tarde. A Palavra de Deus está nos dizendo
que “hoje é o dia da salvação”. Ninguém sabe se o
amanhã vai chegar. Por isso, temos que aproveitar a
oportunidade hoje. E existe um outro perigo que pode
nos impedir de estar prontos para a festa. Encontrem
1 Pedro 5:8 e digam que perigo é esse. [Dar tempo
para que encontrem e respondam.] Satanás está aten-
to, à nossa volta, procurando uma maneira de nos
derrotar. Por isso a Bíblia diz: “Fiquem atentos!” Pre-
cisamos nos preparar para a festa. Nada nem ninguém
pode nos impedir disso.
De todas as coisas que temos aqui nessa terra,
qual é a única que vamos levar para o céu? [Dar tem-
po para as respostas.] É o nosso caráter, transforma-
do para ser como o de Jesus. Essa é a única coisa que
vamos levar dessa terra.
Na parábola, o rei foi verificar pessoalmente se
os convidados estavam devidamente vestidos para a
cerimônia. Ele examinou, ou seja, observou atenta-
mente um por um. Vocês sabem o que esse exame
representa? Ele representa uma cena de julgamento.
Podem dizer um texto da Bíblia que fale sobre ele? [1
Pedro 4:17.] Aqueles que receberam o convite do
evangelho são os que dizem que servem a Deus e o
nome deles está no escrito no livro da vida. Mas nem
todos que aceitaram o convite, continuam servindo a
Deus, ou são sinceros. Antes que possam participar
definitivamente da festa celestial, é preciso saber
quem realmente está preparado para ela.
E como Deus vai saber se temos o caráter de
Cristo ou não? Leiam para mim em Mateus 7:20.
[Dar tempo para a leitura.] Como alguém mostra
que é um seguidor de Jesus? Falando que é ou agindo
como Jesus agia? Quem aceitou a Jesus como seu
salvador vai se tornar parecido com Ele: pensar, falar
e agir como Jesus. Esse caráter parecido com o de
Jesus é um presente que Deus nos dá. Quando, por
amor, colocamos a vontade de Cristo acima da nossa
vontade, nosso coração se une com o dEle. Nossos
pensamentos ficam ligados aos dele e nossa vida mu-
da. Ficamos parecidos com ele. É isso que significa
estar vestido com os trajes dEle.
 Será que todos os convidados vestiram as roupas inclusive por nós. Ajuda-nos a compartilhar o que
que o rei tinha dado a eles? Não. Um deles foi à festa aprendemos hoje com as pessoas ao nosso redor, de
mas não quis vestir a roupa especial. Ele quis usar sua modo que elas também possam se aprontar para as
própria roupa. O que aconteceu quando o rei viu esse Tuas bodas. Amém.
convidado? O rei era muito gentil e deu uma chance
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar uma có-
para o homem se explicar. Mas, como não havia des-
pia do caça-palavras para cada aluno e explicar que
culpa alguma para aquela desfeita, o homem ficou ca-
eles devem a fazer a atividade com outra pessoa e
ladinho. E o resultado? Qual foi? Ele foi expulso da
aproveitar a oportunidade para contar a essa pessoa
festa, para a escuridão do lado de fora.
o que aprendeu hoje na ESIR.
Mas, vamos pensar agora. Por que aquele ho-
mem não quis usar a roupa do rei? [Dar tempo para
respostas.] A parábola não diz. Lembrem-se que os
convidados vieram das ruas, as roupas que tinham não
eram apropriadas para um casamento. A questão é ape-
nas que ele não quis abandonar a roupa simples e usa-
da que ele vestia e trocá-la pela linda roupa que o rei
havia dado. Parece uma grande tolice. E é mesmo.
Tanto que ele nem conseguiu arrumar uma desculpa.
Quando o homem rejeitou a roupa, estava rejei-
tando a palavra do rei também e por isso se deu mal. O
que isso nos ensina? Temos dois versículos bíblicos
que nos ajudam a entender. [Pedir que um aluno leia
Jeremias 8:9, última parte e Oseias 4:6 primeira par-
te. Perguntar:] O que Jeremias diz que as pessoas re-
jeitaram? [A Palavra de Deus.] E ele ainda diz que
isso é falta de sabedoria. E, de acordo com Oseias,
qual foi a causa da destruição do povo? [Falta de co-
nhecimento.] Como rejeitaram o conhecimento, Deus
também os rejeitou. O conhecimento está na palavra
de Deus. Quem a rejeita, faz tolices, como aquele con-
vidado tolo.

REVISANDO: [Dizer com suas palavras:] Com cer-

teza essa parábola tem muito a nos ensinar. Agora tere-
mos o teste para vermos o quanto vocês conseguiram
aprender dela. [Aplicar o teste. Depois, os alunos de-
vem trocar as provas para corrigi-las.]
APLICANDO: [Falar com suas palavras:] Agora
chegou a hora de vermos o que essa parábola tema ver
conosco. Para isso, quero que vocês respondam às se-
guintes perguntas: Será que eu sou como o homem
tolo da parábola? Eu já me arrependi realmente dos
meus pecados? Eu peço a ajuda de Jesus para vencer
meus pecados? Será que prefiro continuar a agir do
meu jeito ao invés de fazer a vontade de Deus?
Sabe, querida classe, a festa no Céu já está pron-
ta. O convite já foi feito e os trajes nupciais estão dis-
poníveis para todos. Você vai aceitar a Jesus como seu
Salvador? Vai vestir o caráter puro dEle como se fosse
seu? Vamos nos ajoelhar agora para orar. Se você ain-
da não atendeu ao convite ou não quis receber o pre-
sente da justiça de Cristo, este é o momento, esta é a
hora. Se você já aceitou, reforce sua entrega.
[Ajoelhar-se e fazer uma oração semelhante à que
segue abaixo:]
Querido Jesus,
Queremos muito ser Teus filhos. Perdoa nossos peca-
dos e nosso egoísmo. Vem viver em nosso coração e
dá-nos o poder de fazer o que é certo. Conserva-nos
puros e limpos para que eu possamos agradar-Te e
honrar Teu nome. Obrigado, querido Jesus, pela ajuda
prometida e Teu grande amor por todas as pessoas,
71
72
73
 Lição
10 DESCUBRA SEUS TALENTOS

OBJETIVOS: Ao final da lição o aluno deverá:

CONHECER a importância desta parábola e que todos prestarão contas com o Senhor.
SENTIR o desejo de aceitar o presente e responsabilidades que Deus no oferece.
RESPONDER crendo que Deus lhe dá dons e habilidades e quer que você use esses dons e habilidades para aju-
dar e também para falar do amor de Deus.

SENHA: O Senhor respondeu: Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; Eu o porei sobre o muito.
Venha e participe da alegria do seu Senhor!” (Mateus 25:23)

RECURSOS NECESSÁRIOS:
Conquistando a Atenção: Cinco panelas bem diferentes.
Apresentando a Lição: Imagens (Página 76)
Revisando: Quadro com significado dos personagens da parábola. (Página 78)
Aplicando: Imagem de igreja. (Página 77)
Contando aos Outros: moedas (Página 79)

[Antes de iniciar a aula, um professor deve recolher as

lições dos alunos para corrigir as respostas e marcar a
pontuação na tabela de pontos da turma.]
CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 min):
[Iniciar este momento dizendo:] Queridos alunos, vocês
já viram uma pessoa fazendo algo que chamou sua
atenção, que você tenha ficado impressionado a ponto
de pensar ou dizer: Nossa, eu queria tanto saber fazer
isto? Creio que isso já tenha acontecido com você. Va-
mos ver exemplo de alguns talentos?! [Deixar disposto
em cima de uma mesa cinco panelas diferentes: uma
frigideira, uma panela de pressão, uma chaleira, uma
panela menor e uma bem grande. Pegar uma a uma e
falar as utilidades da mesma, e falar assim por exem-
plo:] Vejam só, esta frigideira é pequena e rasa, parece
não ter tanta utilidade assim. Mas sempre que pensamos
em fazer uma farofa ou fritar alguns ovos, logo busca-
mos a frigideira no paneleiro, não é mesmo? [E assim,
falar das outras peças. Ao terminar este momento, di-
zer:]Sabem, vou falar-lhes algo. Existem habilidades
com as quais recebemos ao nascermos, dadas por Deus
é claro. E existem também os dons espirituais, que re-
cebemos quando aceitamos a Jesus como nosso Salva-
dor. As habilidades ou talentos existem para a vida co-
mum, para o nosso dia-a-dia. Já os dons espirituais
existem para que possamos usá-los no serviço de Deus,
para a vida na igreja. Mas tanto das habilidade quanto
os dons são presentes, são dádivas de Deus. Ele pedirá
contas sobre o que fizemos com o que ele nos deu. Va-
mos entender um pouco mais sobre isso?
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Iniciar comentando:]
Agora pouco vocês viram que as panelas, mesmo tão
diferentes umas das outras, elas tem grande utilidade
para uma dona de casa ou um cozinheiro(a). No mo-
mento certo, e de acordo com a necessidade, elas são
usadas. Na igreja de Deus é da mesma forma. Deus nos
fez assim: diferentes. Mas mesmo tão diferentes uns
dos outros, Deus nos capacita com talentos, que aos
olhos dos outros podem parecer pequenos, sem impor-
tância, mas no momento certo, poderemos usá-los para
na obra de Deus.
A bíblia narra a parábola de um homem de negó-
cios precisou fazer uma viagem. Vamos ler a primeira
parte dessa história! [Dar tempo para que as crianças
encontrem Mateus 25: 14 e 15 e pedir que uma delas
leia em voz alta. Ao final, comentar:]Este homem que
acabamos de conhecer chamou seus servos e pediu que
cuidassem de sua casa, de seus bens e de seu dinheiro.
O homem confiava em seus servos e acreditou que cui-
dariam bem de suas coisas especiais e valiosas. A um
servo deu cinco talentos em dinheiro (cerca de cinco
milhões de reais). A outro deu dois talentos ou dois mi-
lhões, e ao último, deu um talento (um milhão). Cada
homem recebeu uma quantia adequada à sua própria
habilidade pessoal. Em seguida, partiu para sua jornada.
Ao contar esta parábola, Jesus quis ensinar coisas muito
importantes aos seus discípulos e a cada um de nós.
Que interessante não é mesmo? Jesus sempre
tinha uma maneira especial de ensinar algo aos seus
ouvintes. Assim como cada servo não recebeu a mesma
quantidade de talento, nós também não recebemos a
mesma quantidade que os nossos semelhantes.
Nossas habilidades são os dons especiais que
Deus nos deu. A alguns Ele deu a capacidade de cantar
e tocar instrumentos. Outros são bons oradores (sabem
falar bem em público e pregar), enquanto outros são
melhores em memorizar textos bíblicos. Alguns são
mais criativos em ajudar outras pessoas, enquanto ou-
tros são mais generosos. Alguns são bons em matemáti-
ca e ciências, enquanto outros são bons em escrever.
Nossas habilidades ou talentos são algo especial que
recebemos e que nos tornam diferentes de qualquer ou-
tra pessoa.
[Pedir que algum aluno faça a leitura em Mateus
25: 18. Logo após comentar:] Queridos alunos, vamos

74
ser sinceros agora. Como você se sentiria, se com todo “Existem muitos que leem ou falam de maneira tão
amor e carinho você desse um presente a um amigo, a al- baixa ou tão rápida, que não podem ser compreendidos
guém que você gostasse muito, e essa pessoa tivesse ver- perfeitamente. Alguns possuem pronúncia pesada e incom-
gonha ou não fizesse questão de usar o presente que havia preensível, outros falam em tonalidade alta, em tons agu-
recebido de você? Muito mal não é? Você poderia pensar: dos e estridentes, desagradáveis aos ouvintes. [...] Deve-
Poxa, porque será que meu amigo não usa o presente que mos acostumar--nos a falar em tom agradável, usando lin-
eu lhe dei? guagem pura e correta, com palavras amáveis e corteses.
Deus sente-se da mesma forma, ou talvez pior, Palavras suaves e bondosas são para o espírito como o or-
quando Ele nos concede um talento, um dom e nós faze- valho e a chuva branda.” — Parábolas de Jesus, pp. 335,
mos como aquele homem que recebeu apenas um talento. 336.
Quando escondemos, não usamos ou menosprezamos. E o terceiro e último talento que a lição nos ensinou,
Hoje você é convidado a refletir: Que talentos existem na tem a ver com esta imagem.[Mostrar a imagem do perfu-
sua vida que você não tem desenvolvido para o Senhor Je- me] Sabe quando estamos em casa e sentimos o maravi-
sus? lhoso cheiro da comida que está sendo preparada, um bolo
Vamos ler o que a bíblia nos diz em Lucas 16:10 que está assando no forno e inunda toda a casa, ou alguém
[Esperar que as crianças encontrem e leiam.] Mesmo que que passa por nós com um cheiro agradável? É muito bom.
você tenha recebido apenas um talento, seja fiel e faça uso Mas também é muito ruim quando sentimos um fedor de
dele para a glória de Deus. Algumas vezes você pode uma pessoa que não tomou banho, uma comida que estra-
ver os dons e talentos que Deus deu a outras crianças gou, quando passamos perto do local que o lixo é deposita-
e pode pensar que você mesmo não recebeu muitos do ou alguma poça de lama, enfim. Em situações como
dons, e que não é especial. Então podemos ser tenta- estas, o que mais queremos é sair logo dali. A nossa in-
dos a esconder o nosso talento, mas Deus fica triste fluência é sentida por todos aqueles com quem nos comu-
nicamos, seja na escola, em casa ou na vizinhança.
com essa atitude. Devemos sempre estar dispostos a “Nossas palavras, nossos atos, nossa roupa, nosso compor-
servir a Deus com o talento que ele nos deu. “Apenas tamento, e até a expressão do rosto, têm uma influência.”
pela fidelidade nas pequenas coisas é que a alma pode — Parábolas de Jesus, p. 339
ser preparada para agir com fidelidade sob responsabilida-
des maiores.” — Parábolas de Jesus p. 356. REVISANDO: [Dizer:] Durante este trimestre, temos
Diferentemente do homem que escondeu seu talen- estudado sobre parábolas e vocês já devem saber que exis-
to, os outros dois servos multiplicaram os talentos recebi- tem vários significados em uma parábola. Vejamos se vo-
dos pelo seu patrão. O que recebeu cinco, ganhou mais cês aprenderam os significados representados na parábola
cinco. O que ganhou dois, conseguiu aumentar para qua- da lição de hoje. [Mostrar o quadro e conforme os alunos
tro. Os servos bons e fiéis ouviram as maravilhosas pala- forem respondendo, a professora ou algum aluno vai co-
vras: “Muito bem servo bom e fiel; foste fiel no pouco, lando o significado nos quadrinhos correspondentes.]
sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
“Os talentos, mesmo que poucos, devem ser usa- APLICANDO: [Dizer aos alunos:] Com certeza essa
dos.A questão que mais nos interessa não é: Quanto rece- parábola nos ensinou muitas coisas. Agora vocês receberão
bi? mas: O que faço com o que tenho? O desenvolvimento uma imagem. [Entregar a imagem de uma igreja.] Depois
de todas as nossas faculdades é a primeira obrigação que de pintar, vocês irão escrever atrás da igreja os talentos
devemos a Deus e a nossos semelhantes.” —Parábolas de que você já desempenha e os que deseja empregar ou exer-
Jesus,p. 329. “Talento usado,talento multiplicado. O su- cer na igreja de Deus. [Ao final comentar:] Queridos alu-
cesso não é resultado do acaso nem do destino. [...] O Se- nos, quando Deus nos concede dons, Ele tem propósito
nhor deseja que utilizemos todos os dons que possuímos; e especiais. Mas seu inimigo, Satanás, quer que usemos para
se assim fizermos, teremos maiores dons para empregar.” nos enaltecermos diante das outras pessoas ou o contrário,
—Parábolas de Jesus,p. 353. que escondamos os maravilhosos presentes que Deus nos
Para finalizarmos falaremos sobre três dons especi- dá, os talentos. Precisamos orar para que Jesus preencha
ais que Deus nos concede. O primeiro que a nossa lição nosso coração e sintamos o desejo de multiplicar os talen-
abordou chama-se? [Dar tempo para que respondam, po- tos que temos recebido e ele nos considere fiéis mordo-
de dar uma dica: começa com a letra “i”. Mostre a ima- mos.
gem 1 da página76].Muito bem. O intelecto. O nosso en-
tendimento é um dom que o Senhor nos concede. E este
dom precisa ser exercitado sabiam?! Isso mesmo. Temos
que ter cuidado pois existem coisas que não “multiplicam”
o nosso intelecto, nossa inteligência. [Estimular a partici-
pação dos alunos para falarem sobre coisas que aumen-
tam ou diminuem nosso intelecto]
Outro dom especial que Deus nos concede está em
Colossenses 4:6. [Pedir que algum aluno leia. Depois
mostre a imagem 2 da página76 e diga:] “O dom da pala-
vra é um talento que deve ser cultivado cuidadosamente.
De todos os dons que recebemos de Deus, nenhum é capaz Nas primeiras lições deste trimestre, falamos sobre a gran-
de se tornar maior bênção que este. Com a voz convence- de decepção e porquê aconteceu isso. Vocês lembram por-
mos e influenciamos; com ela elevamos orações e louvo- que Jesus não veio? [Deixar que comentem. Se não soube-
res a Deus, e falamos também a outros do amor do Reden- rem, então você pode explicar:] Sim, Jesus não veio por-
tor. Que importância tem, pois, que seja bem-educada a que na verdade, o evento que estava previsto na profecia
fim de tornar-se mais eficaz para o bem!” —Parábolas de não era a volta de Jesus, mas a passagem de Cristo do lu-
Jesus, p. 335.
75
CONTANDO AOS OUTROS: [Cada aluno receberá 6 moedas, de preferência em uma caixinha de
papel ou em uma embalagem plástica. Três moedas não terão nada escrito atrás. Nas outras 3, estará
escrito os 3 talentos que foi dado ênfase nesta lição: INTELECTO, PALAVRA E INFLUÊNCIA. Dizer:]
Vocês receberam 3 talentos e agora vocês terão o desafio de multiplicá-los para que as outras 3 moedas
tenham algo escrito atrás. [Acrescentar:] Por exemplo, ao exercer meu intelecto, que outro talento sur-
giu? Ao usar minha influência de maneira positiva, eu pude me tornar um missionário e assim convidar
um amigo para vir a igreja no próximo sábado. [Reforce o desafio] Lembre-se: nas outras 3 moedas que
não há nada escrito, você vai escrever o talento que surgiu ao você praticar um dos 3 três talentos estuda-
dos hoje. Que Deus te abençoe. Tenho certeza que você se surpreenderá.

76
77
 Parábola dos Significado
talentos espiritual
Os talentos

O homem que
partiu
Os ‘servos’

Dons e bênçãos concedi-

dos pelo Espírito Santo.

Jesus
Os seguidores de
Jesus Cristo.

78
CONTANDO AOS OUTROS

79
 Lição
11 DESENVOLVENDO SEUS TALENTOS
OBJETIVOS:
Ao final da lição o aluno deverá
CONHECER a importância de cumprir alguns passos para conseguir desempenhar seus talentos
SENTIR o desejo de desenvolver seus talentos para glória de Deus;
RESPONDER estabelecendo alvos e cumprindo desafios sempre que quiser desenvolver um talento.

SENHA: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a
glória, agora e para sempre! Amém” (2 Pedro 3:18).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: frasco com grãos de feijão. Apresentando a Lição: um
relógio, uma cédula ou algumas moedas, caixinha de medicamento ou frasco de comprimidos.Revisando: imprimir
círculos da página 83 e colar em palitinho de churrasco formando as plaquinhas; perguntas da página 82. Aplican-
do: Cartolinas, tesouras, colas e quadrinhos com palavras e frases que estão na página 83 Contando aos outros:
Quadro que está na página 84

[Antes de iniciar a aula, um professor deve recolher as
lições dos alunos para corrigir as respostas e marcar a
pontuação na tabela de pontos da turma.]
CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 minutos):
[Iniciar este momento falando:] Um feliz sábado a todos!
Gente, vocês já tentaram fazer duas coisas ao mesmo tem-
po? [Aguardar que respondam. Em seguida, continue.]
Dependendo do que será feito, pode até ser que dê certo
não é verdade? No entanto, na maioria das vezes, fica
complicado você fazer de forma perfeita duas coisas ao
mesmo tempo. Vamos fazer um teste rapidinho! [Convidar
algum aluno para que se levante e fique próximo à você e
de alguma mesa. Pegue o frasco com grãos de feijão e
explique:] _________, neste momento você tem que fazer
o seguinte: cantar e contar quantos grãos há neste frasco.
[Pode propor também cantar e retirar 40 grãos de dentro
do frasco. Prosseguir dizendo:] Pode começar. [A hipóte-
se é que o aluno não consiga fazer perfeitamente as duas
coisas. Ou ele cantará bem e a quantidade de grãos não
estará certa, ou a quantidade estará certa mas ele não
cantará tão bem como poderia, caso estivesse fazendo so-
mente esta. Ao final esclarecer:] Queridos alunos, viram
como é complicado fazermos mais de uma coisa ao mes-
mo tempo. Na vida enfrentamos várias vezes situações
como esta, queremos fazer várias coisas ao mesmo tempo.
E por não nos dedicarmos primeiro em uma coisa, e depois
em outra, nos atrapalhamos um pouco não é mesmo?! Ho-
je aprenderemos como melhor desenvolver nossos talen-
tos. E para que isto aconteça é necessário que cumpramos
alguns passos. Um deles é a organização. Quando fazemos
as coisas, principalmente para Deus de qualquer maneira,
poderemos nos atrapalhar, ou não darmos o nosso melhor.
Cada tarefa desempenhada, cada talento desenvolvido,
precisa de ordem, o tempo deve ser organizado para que
você consiga cumprir seus objetivos e as pessoas vejam
nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai que está no
Céu. Assim a bíblia nos ensina. Pode não ser fácil. Pode
ser um grande desafio pra você. Mas com Deus, sempre
alcançamos grandes vitórias. Vamos aprender um pouco
mais como desenvolver nossos talentos?
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Dizer:] Na semana, es-
tudamos sobre os talentos, não foi assim? [Esperar que as
crianças comentem e faze uma breve recapitulação falan-
do que existem vários talentos e que Deus os distribui de
forma diferente a cada um.] Mas a nossa lição de hoje
começa nos ensinando que há um talento que todos possu-
em e está relacionado a este objeto que eu tenho aqui em
minhas mãos. [Mostre o relógio] Exatamente alunos, o
tempo. Na bíblia em Eclesiastes 3:1 nos diz assim: “Tudo
tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o pro-
pósito debaixo do céu.” Vocês já ouviram a seguinte ex-
pressão: “Há, hoje eu não tive tempo!”, “Me desculpe,
hoje não deu tempo de fazer aquilo que você me pediu.”
O que acham: será que realmente a pessoa não teve tempo
ou faltou organização da parte dela? [Aguardar que os
alunos respondam.] Nossa lição de hoje comenta assim:
“Nosso tempo pertence a Deus. Cada momento pertence a
Ele, e estamos sob a mais solene obrigação de usá-lo para
Sua glória. De nenhum talento que nos concedeu Ele exi-
girá mais estrita conta do que de nosso tempo.” — Pará-
bolas de Jesus, p. 342.
[Peça que algum aluno leia este parágrafo da pá-
gina 87 da lição. Ele é muito importante e solene.] “É
dever de todo cristão adquirir hábitos de ordem, perfeição
e diligência. Não há desculpas para fazer as coisas de
qualquer jeito e apressadamente em qualquer que seja o
serviço. Quando alguém está sempre trabalhando e o tra-
balho nunca é concluído, é porque a mente e o coração
não estão focados no serviço. Aquele que é lento e que
trabalha atrasado deve perceber que essas falhas precisam
ser corrigidas. Ele precisa exercitar sua mente no planeja-
mento de como usar o tempo para garantir os melhores
resultados. Com jeito e estratégia, alguns realizarão em
cinco horas o mesmo tanto que outras pessoas em dez.”
— Mente, caráter e personalidade, vol. 1, p. 6.
Infelizmente, algumas pessoas dizem que não tive-
ram tempo para fazer algo que deveriam ter feito porque
desperdiçaram seu tempo em coisas que não ajudam em
nada sabiam. Me ajudem a pensar, em que podemos estar
‘perdendo’ tempo. [Aguardar comentários]
[Dizer:] Isso mesmo. Criar uma lista de tarefas ou
um cronograma do que você precisa fazer naquele dia,
pode ser uma ótima alternativa caso você esteja tendo di-
ficuldades para organizar e dar conta de todas as suas ta-
refas. Vejam bem, para que um adolescente consiga toca
muito bem um instrumento, um violino por exemplo, ele

80
precisa exercitar seu talento não é mesmo? O tempo, que-
ridos alunos, é um talento, um dom de Deus para cada um
de nós. Não podemos desperdiçá-lo em coisas que não nos
elevarão tanto nesta vida material, quanto na vida espiritu-
al.
Assim como o tempo, a nossa lição nos ensinou que
há um outro talento que precisa de organização para que
seja desenvolvido de forma que agrade a Deus, ou do con-
trário também será desperdiçado. Qual é mesmo?
[Aguardar que respondam] Isso. É o dinheiro. [Mostrar
uma cédula ou algumas moedas] Este talento deve ser
usado de forma útil, para o bem de outros, para ajudarmos
na obra de Deus, para fazermos a assinatura da lição.
[Peça que algum aluno leia este parágrafo da pági-
na 88 da lição. ] “O dinheiro não nos foi dado para hon-
rarmos e glorificarmos a nós mesmos. [...] Tudo quanto
possuímos é do Senhor, e Lhe somos responsáveis pelo
uso que fazemos. No uso de cada centavo deve ser visto se
amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como
a nós mesmos. “O dinheiro é de grande valor porque pode
realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é ali-
mento para o faminto, água para o sedento, vestido para o
nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o en-
fermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a
não ser que o empreguemos para prover as necessidades
da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento
da obra de Cristo.” — Parábolas de Jesus, p. 351.
[Comentar:] Hoje, por meio dessa lição, Deus nos
tem mostrado uma lista de talentos que talvez não esteja-
mos desenvolvendo muito bem. Vamos estar atentos que
ainda tem muito ensinamento pela frente tudo bem?!
Vamos ver se vocês conseguem descobrir qual é o
próximo talento que Deus quer que desenvolvamos me-
lhor? [Mostrar a caixinha de medicamento ou frasco de
comprimidos.] A saúde. A lição nos apresenta que a saúde
é uma bênção preciosa que poucos apreciam e muitos não
têm. E sabem porque ela é tão importante e porque somos
tão tentados a não a desenvolvermos em nossa vida. Quero
a ajuda de vocês. [Peça novamente que algum aluno leia
este parágrafo da página 88 da lição. ] “Tudo que nos
diminui a força física enfraquece a mente e a torna menos
capaz de discernir entre o bem e o mal. Ficamos menos
aptos para escolher o bem, e temos menos força de vonta-
de para fazer aquilo que sabemos ser certo.” — Parábolas
de Jesus.
Viram só. Estamos de bem com a nossa saúde, nos
auxiliará a discernirmos entre o bem e o mal. Assim, pre-
cisamos comer comidas saudáveis, praticar atividades físi-
cas, você pode caminhar com sua mãe por exemplo, será
um estímulo caso ela esteja desmotivada, dormir o tempo
necessário, beber bastante água, além de cuidar da saúde
mental, acordando cedo para estudar a Palavra de Deus e
fazer render as atividades do dia.
Falando em fazer render as atividades do dia, colo-
car as nossas mãos para trabalhar, pode adiantar bastante
coisa no nosso dia. E essa habilidade é tão importante que
não podemos esquecer que é um talento dado por Deus.
Vejam só. [Mostrar 4 objetos que relacionam-se a profis-
sões que utilizam a habilidade das mãos. opções: pincel,
fuê, seringa, colher de pedreiro. Comentar e ouvir comen-
tários sobre cada um. Em seguida, comente este parágra-
fo:] “A habilidade da mão do médico, seu poder sobre
nervo e músculo, seu conhecimento da delicada estrutura
do corpo, vêm da sabedoria do poder divino, que deve ser
usada para auxiliar os sofredores. A perícia com que o
carpinteiro usa o martelo, a força com que o ferreiro faz
tinir a bigorna, vêm de Deus.”Parábolas de Jesus p. 349.
[Perguntar:] Como podemos desenvolver a habili-
dade de nossas mãos em nosso lar? [Dar tempo para que
respondam.] Vocês, que ainda são apenas filhos, precisam
aliviar a carga de tarefa de seus pais. Lavar uma louça,
varrer a casa ou o quintal, dar banho no cachorrinho,
amassar um pão, lavar o carro ou a moto com seu pai, en-
fim, as possibilidades são muitas, basta querer.
Mas para que consigamos tornar nosso dia produti-
vo, é como falamos no inicio da manhã. Precisamos de
organização. Estabelecer metas. O que eu quero e preciso
realizar no dia de hoje? Isso, isso e isso. Ok. Se eu sei que
tenho várias atividades, eu vou ficar horas e horas em jogo
ou assistindo série? Claro que não. Caso contrário, não
conseguirei cumprir minhas metas e aí terei que encontrar
desculpas ou ficarei prejudicado.
Jesus é nosso modelo. Não vemos descrito na bíblia
que Ele perdia tempo com coisas inúteis. Ele manifestava
seu nobre caráter diante dos homens. Não é fácil, mas é
completamente possível termos nosso caráter transforma-
do.
“Cristo, porém, não nos deu garantia alguma de que
é fácil alcançar perfeição de caráter. Não se herda caráter
perfeito e nobre. Não o recebemos por acaso. O caráter
nobre é ganho por esforço individual mediante os méritos
e a graça de Cristo. Deus dá os talentos e as faculdades
mentais; nós formamos o caráter. É formado por combates
árduos e constantes com o próprio eu. As tendências her-
dadas devem ser banidas por um conflito após outro. De-
vemos investigar cuidadosamente a nós mesmos e não
permitir que permaneça traço algum incorreto.” —
Parábolas de Jesus, p. 331.
[Finalizar comentando:] Quando temos um caráter
que agrada a Deus, e permitimos, assim como o agricultor
faz na plantação, que Ele vá “cortando” de nós tudo aquilo
que nos causa mal e que impede que produzamos frutos,
viver e falar de Jesus será um processo tão natural e mara-
vilhoso que você sentirá vontade de ser cuidado cada vez
mais por este Divino Jardineiro. Que seu coraçãozinho
possa ser preenchido com essas maravilhosas lições que
estudamos sobre os talentos e que espalhemos com o a
nossa vida e o nossa falar tudo que aprendemos. “Não di-
gam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas
palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a
conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês
dizem façam bem aos que ouvem” (Efésios 4:29, NTLH).
Não desanime quando você não conseguir desenvolver um
talento como gostaria, ou falhar no processo de mudança.
Apenas diga sinceramente: “Senhor, toma minha vida e
me capacite a ser um fiel mordomo seu.” Amém.
81
REVISANDO E AMPLIANDO: [Dizer:] Vamos revisar 1) Nosso tempo pertence?
o que estudamos hoje. [Em seguida, formar duplas e en-
tregar plaquinhas com as letras A, B e C e dizer:] Vocês a) A nós mesmos.
ficarão de pé, um ao lado do outro. Eu farei algumas per- b) A Deus
guntas sobre o assunto que estudamos hoje e darei alterna- c) Aos nossos pais.
tivas. Vocês levantarão a plaquinha com a resposta certa.
Estejam atentos, pois quem for acertando, dá um passo a 2) O tempo precisa ser usado em primeiro lugar para?
frente. Vamos ver quem ganha esta corrida? [Para este
momento, o professor deverá fazer as perguntas que estão a) fazer o bem
ao lado ou outras que achar interessante.] b) meus estudos e pra ajudar meus pais
c) a glória de Deus

APLICANDO: Na lição de hoje aprendemos sobre alguns 3) Complete: O dinheiro é...

talentos importantíssimos que o juvenil cristão precisa
possuir, além de várias maneiras e estratégias para que a) de grande valor porque temos que comprar as coi-
esses talentos possam ser desenvolvidos da melhor forma sas que gostamos.
possível. [Dizer:]Para a atividade deste momento, preciso b) de grande valor se o usarmos para fazer o bem.
que dividam-se em pequenos grupos [Dependendo da c) de pouco valor pois leva a perdição.
quantidade de alunos, formar, duplas, trios, quartetos ou
grupos maiores].[Prosseguir com a instrução:] Aqui nós
temos esta cartolina, estes quadrinhos com palavras e fra-
4) Nosso corpo é o que do Espírito Santo?
ses (página 83) Vocês devem montar um quadro relacio- a) templo
nando o talento e atitudes do dia a dia. (O quadro abaixo b) benção
ilustra um modelo). c) caminho

5) Qual dessas profissões NÃO precisam da habilidade de

trabalhar com as mãos?
TALENTOS O QUE FAZER PARA
DESENVOLVÊ-LO a) motorista
b) jogador
c) pintor

6) Ao desenvolvermos nossos talentos para Deus precisa-

mos:
a) apenas de força de vontade.
b) traçar metas e nos esforçar para alcançá-las.
c) fazer o que der para fazermos, não podemos exage-
CONTANDO AOS OUTROS: [Dizer:] Vamos aplicar rar.
em casa uma estratégia que aprendemos hoje? Pode ser
que este recurso ajude seu familiares ou amigos que te- 7) Falar mal sobre os outros é?
nham dificuldades para gerenciar o tempo. [Mostrar o
quadro da página ** e explicar como vai funcionar:] Vo- a) mentira
cê vai colocar esta folha em um local bem visível, pode b) orgulho
ser ao lado da geladeira, perto da sua cama, ou em outro c) maledicência
espaço da casa que seja de fácil visualização. Você pode
modificar todos os dias. Para que não fique rabiscado e 8) Quando deixamos de ser bravo com alguém que tem
assim você consiga usar durante toda a semana, escreva as errado conosco e não respondemos asperamente, estamos
atividades que deseja realizar naquele dia em pequenos sendo?
pedaços de papéis e “cole” com um pedaço de fita. Peça
sabedoria de Deus para que você se organize e tenha uma a) pacientes
semana muito produtiva. b) amargurados
c) reverentes.

Perguntas para o REVISANDO

82
 TEMPO DINHEIRO

SAÚDE HABILIDADES
MANUAIS
FALA
Praticar exercícios físicos.

Criar uma lista de tarefas Aconselhar um amigo.

Contribuir com a obra de Deus Ajudar um idoso a carregar sacolas.

Lavar louças e arrumar a cama. Não desperdiçar horas com coisas inúteis.

Se alimentar corretamente. Auxiliar nas necessidades dos meus seme-

lhantes, como alimento e roupas.

Acordar cedo para dar conta das tarefas. Evitar frituras, chocolate e refrigerantes.

Fazer assinatura da lição ou comprar livros Preparam um alimento ou participar de

que me façam conhecer mais a Deus. um mutirão da igreja.

Falar sempre a verdade. Falar da bíblia e orar na casa de alguém.

83
 ORGANIZANDO MEU DIA

ATIVIDADE PENDENTE EM ANDAMENTO FINALIZADO

84
 Lição
12 A abelha generosa
OBJETIVOS:
Ao final da lição o aluno deverá

CONHECER que uma pessoa sábia investe no Reino dos Céus. Investe em ajudar o seu semelhante.
SENTIR que a vida com Deus é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas.
RESPONDER repartindo o que tem de bom com o próximo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Então lhes disse: Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de
ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12:15).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: quadro de giz ou branco, giz ou marcador. Apre-
sentando a Lição: Cópia das plaquinhas da pág. 88 recortadas, palito de churrasco. Revisando: sachês de
mel
Aplicando: Contando aos outros: levar sacolas plásticas (de supermercado) uma para cada aluno. Xerox da
página 89 dividir ao meio e dá uma cópias para cada aluno.

[Antes de iniciar a aula, um professor deve recolher tendo tarefas específicas, trabalhando em harmonia
as lições dos alunos para corrigir as respostas e mar- pelo bem da comunidade — a colmeia. Que lição
car a pontuação na tabela de pontos da turma.] para nós!
Nós também fazemos parte de uma grande família.
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: Dizer: esta se-
Temos nossos parentes diretos (a família de sangue)
mana estudamos uma lição muito importante para nos-
e depois temos uma família mais ampla — a comu-
sa vida espiritual e vamos agora fazer uma breve dinâ-
nidade dos irmãos da igreja.
mica para começar. Jogo da velha Fazer o gráfico do
Alguém quer me dizer como podemos demonstrar
jogo da velha no quadro. Formar dois grupos. Um gru-
amor à nossa família hoje, nesta semana e neste mês
po de cada vez deve mencionar um trabalho de servir
[dar tempo para eles opinarem] isso mesmo! Temos
aos outros e marcar um X ou um O no gráfico.
muitas maneiras de ajudar. Continuando... uma das
(Exemplos: Enfermeira, pastor, secretária, escritor,
lições que aprendemos da apicultura é que as abe-
faxineiro, coletor de lixo, médico, professor, caixa de
lhas adoram trabalhar. Elas não se sentam para re-
loja, motorista, bombeiro, etc...) o objetivo não é ga-
clamar, mas fazem todo o esforço necessário para
nhar mas sim chamar nossa atenção em quantas pesso-
concluir suas tarefas da melhor forma possível. Elas
as nos servem com seus serviços. Elas prestam um
não apenas cumprem seu dever para o bem-estar da
serviço a sociedade que são indispensáveis, estes tra-
colmeia, [mostre a plaquinha] como também per-
balhos grandes ou pequenos são importantes para o
correm a “segunda milha” que significa fazer tudo
bom andamento da cidade.
com dedicação. Se a colmeia é saudável, as abelhas
coletam mais mel do que o necessário para sobrevi-
APRESENTANDO A LIÇÃO: Muitas lições pode-
ver. Esse mel extra é o que o apicultor recolhe para
mos aprender com as abelhas. Vivendo em um lugar
si e compartilha com os outros. Você não fica feliz
com 60 a 80 mil abelhas atarefadas, seria para nós,
pelo fato de as abelhas trabalharem duro e comparti-
humanos, semelhante à máxima lotação imaginável
lharem o excedente para nosso benefício?
num transporte (ônibus, trem ou metrô) em horário de
As pessoas dedicadas e esforçadas podem influenci-
pico. [mostre a plaquinha] Experiência terrível, não?
ar outras para toda a eternidade. Não é isso que gos-
Mas elas têm uma opinião diferente. Esses insetos ma-
taríamos de fazer como filhos de Deus? E quanto ao
ravilhosos vivem como uma grande família, cada uma
preguiçoso? Muitas vezes pensamos numa pessoa

85
preguiçosa como alguém que nunca gosta de trabalhar.
Mas isso nem sempre é assim. Algumas pessoas traba-
lham por um curto período e em seguida se desani-
mam. Isso nos lembra a parábola do fazendeiro rico.
Jesus contou a história do fazendeiro rico. Qual era o
problema dele? Alguém abra sua bíblia em Lucas
12:16-19 e leia em voz alta.
“Esse homem tinha recebido tudo de Deus. Foi permi-
tido ao Sol brilhar sobre sua propriedade; pois seus
raios caem sobre justos e injustos. A chuva desce do
céu do mesmo modo sobre maus e bons. O Senhor fez
com que a vegetação florescesse e os campos produ-
zissem abundantemente. [...] Não reconheceu que
Deus o fizera mordomo de Seus bens, para que socor-
resse os necessitados.” Parábolas de Jesus, p. 256.
O fazendeiro rico era completamente diferente das
abelhas que estudamos. Ele havia juntado muito di-
nheiro pelo fato de sua fazenda ter produzido bastante.
Ele poderia ter compartilhado essas bênçãos com ou-
tros. Ele sabia das pessoas pobres que moravam em
sua cidade — órfãos, viúvas, doentes e necessitados
que precisavam de sua ajuda. O homem rico poderia
facilmente ter compartilhado comida, roupas e abrigo.
Enquanto essas pessoas pobres e necessitadas oravam
ao Senhor pedindo ajuda, o fazendeiro rico poderia ter
sido um instrumento divino para atender essas orações.
Mas ele fechou seu coração ao clamor dos necessita-
dos e construiu celeiros ainda maiores — para apenas
acumular mais riquezas e sentar-se tranquilo, comen-
do, bebendo e vivendo para si mesmo.
“Vivendo para o próprio eu, [o fazendeiro rico] rejei-
tou o amor divino, que fluiria em misericórdia para
com seus concidadãos. Assim agindo, rejeitou a vida,
porque Deus é amor; e amor é vida. Esse homem esco-
lheu o material em vez do espiritual, e com o material,
teve que morrer.” — Parábolas de Jesus, p. 258.
Voltando a observar a vida das abelhas, vemos que
elas trabalham em equipe. Essa é uma das lições mais
importantes que podemos aprender com as abelhas. O
que uma abelha poderia produzir sozinha? [mostre a
plaquinha] Apenas 10% de uma colher de chá de mel
em toda uma vida de atividade. Mas quando milhares e
milhares de abelhas trabalham juntas, acumulam e ar-
mazenam muitos quilos de mel.
Em diferentes momentos de sua curta vida de dias, as
abelhas recebem diferentes tarefas. Como elas sabem
qual é o seu dever? Elas conhecem o próprio potencial
e sabem do que são capazes de fazer. Depois que uma
abelha nasce, precisa esperar algumas horas para que
suas asas sequem e endureçam. Logo depois, começa a
limpar as células da colmeia. Dessa forma, outra abe-
lha pode ser gerada em seu lugar. Em seguida, a abe-
lha pode fabricar cera, por isso fica ocupada consertan-
do células quebradas da colmeia e construindo novas
células para que mais mel possa ser armazenado, ou
mais ovos possam ser depositados nas células.
A abelha coletora apresenta uma amostra do néctar
para outras abelhas experimentarem. Elas são capazes
de comunicar umas às outras a localização do néctar
fazendo uma espécie de “dança da abelha”. Um movi-
mento circular informa às coletoras que o precioso
alimento está a 100 metros. Se a fonte de alimento es-
tiver além de 100 metros, a abelha faz a dança do
“oito”. Então, as abelhas sabem como dar instruções,
como ouvir e como seguir as orientações das com-
panheiras. Elas sabem como voar longe e coletar
néctar sem se perderem. Elas podem até reconhecer
qual é a colmeia delas, mesmo que haja trinta delas
em um grupo.
Vamos novamente ler o que está escrito em Lucas
16:10 e descobrir o que Jesus nos ensina sobre o
trabalho? Isso! Vamos falar juntos? “Quem é fiel
nas coisas pequenas também será nas grandes;
quem é infiel nas coisas pequenas também será nas
coisas grandes”
Portanto devemos trabalhar duro nas tarefas que
nossos pais e professores nos pedem, mesmo que
não estejamos dispostos a cumpri-las.
“São ‘as raposinhas que estragam as vi-
nhas’ (Cantares 2:15) — as pequenas negligências,
as pequenas deficiências, as pequenas desonestida-
des, os pequenos desvios do princípio, que cegam a
alma e a separam de Deus.” Nos lugares celestiais,
p. 226
As abelhas foram projetadas também para polinizar
plantas, para que mais comida possa estar disponí-
vel para a população de animais e seres humanos do
nosso mundo. O mel é apenas o subproduto!
Temos uma missão semelhante à das abelhas. Deus
nos criou não apenas para agradar a nós mesmos,
mas para irmos pelo mundo pregar o evangelho a
toda criatura, para que outros possam ir e pregar o
evangelho a muitas outras pessoas.
Sachês de mel
REVISANDO: Com certeza essa lição tem muito a
nos ensinar. Agora farei umas perguntas para ver-
mos o quanto vocês conseguiram aprender dela.
[dar a cada aluno um sachê de mel] explicar que só
poderão abrir e comer quando responderem certo
as perguntas...
1) Qual era o adoçante original de Deus, além
do néctar das frutas? Mel
2) O que Jesus nos ensina a fazer por nossas
famílias? amar
3) O que significa percorrer a “segunda milha”?
Significa fazer tudo com dedicação.
4) Qual era o problema do homem rico? A ga-
nância e egoísmo
5) O que o homem rico fez com sua riqueza?
Guardou em celeiros só pra ele.
6) Como as abelhas sabem qual é o seu dever?
Elas conhecem o próprio potencial e sabem
do que são capazes de fazer.
86
7) O que Jesus nos ensina sobre o trabalho? Que
devemos ser fiel nas mínimas coisas.
8) Qual outro objetivo da colmeia que vai além da
produção do mel? Polinizar as plantas
9) Por que Deus criou você? Ajudar aos outros
10) Que importante tarefa você recebe dEle? De pre-
gar o evangelho a toda criatura.

APLICANDO: Fazer uma oração bem fervorosa para

que Deus revele Seu amor a cada um dos alunos du-
rante a próxima semana, e que eles possam comparti-
lhar este amor, amando ao próximo que esteja passan-
do alguma necessidade. Pedir a ajuda de Jesus para
que aprendam a trabalhar em equipe para o bem dos
outros, ser altruístas e compartilhar seu tempo e talen-
tos para ajudar outros a conhecerem a Jesus.
CONTANDO AOS OUTROS: [Dar uma cópia da
página 89 junto com a sacola para cada aluno e dizer:
Estamos chegando ao final de mais um ano! Nas lojas
e comércio é costume se fazer um balanço final de co-
mo foram as vendas, como está o estoque etc...
Em nossa vida também devemos fazer um balanço, dar
uma olhada em nossas roupas, brinquedos e ver se te-
mos algo que podemos doar a quem mais necessita.
Com a ajuda e autorização dos pais ou responsáveis
olhar nossos “celeiros” (gavetas e guarda roupas) e ver
se tem algo de que não estamos necessitando. Não de-
vemos ser como o homem insensato que guardou tudo
para si mesmo, sejamos como as abelhas que repartem
seu mel. “Viver para si mesmo é perecer. A avareza, o
desejo de beneficiar a si próprio, compromete a vida”
Parábolas de Jesus, 259.
A missão desta semana é: colocar na sacola roupas em
bom estado mas que não me serve mais ou brinquedos
que não brinco mais, algum alimento de minha dispen-
sa ou algum livro e dividir com alguém que necessita.
Exemplo: morador de rua, um amiguinho que seja me-
nor que você e que vai ficar feliz em usar suas roupas
boas e que não servem mais. Olhe à sua volta e perce-
ba quem está precisando de ajuda. Depois descreva a
sua experiência nesta folha anexa e conte qual foi a
sensação que sentiu! Traga o resultado escrito no pró-
ximo sábado

87
Imprimir de preferência colorido, re-
corte e cole em palitos de churrasco.

88
89
 Lição
13 Mas doce que o mel

OBJETIVOS: Ao final da lição o aluno deverá

CONHECER que, como as abelhas reconhecem sua colmeia pelo cheiro, Deus conhece nossa essência.
SENTIR gratidão por todas as bênçãos de Deus.
RESPONDER imitando as abelhas no trabalho e prestatividade como forma de demonstrar gratidão a Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Como são doces para o meu paladar as Tuas palavras! Mais do que o mel para a
minha boca!” (Salmos 119:103).

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: Separe 6 embalagens vazias com tampa, numere
de 1 a 6. Dentro de cada embalagem você vai colocar itens com odores diferentes. Tente dividir 03 odores
agradáveis e 03 odores ruins. Exemplo: perfume, cevada, cebola, alho, vinagre, orégano, álcool, terra mo-
lhada, leite estragado, frutas frescas e etc. traga tampado mas na hora retire a tampa e coloque um pano
ou papel seda, para que só sintam o cheiro sem ver o que tem dentro. Tire cópias da página 92 e a medida
que vão cheirando escrevam o sentimento correspondente à numeração de cada pote.
Apresentando a Lição: Contar a história solicitando a participação dos alunos.
Aplicando: tire cópias da página 95 e distribua a todos e dê tempo para eles escreverem. Nas páginas 93 e
94 tem propostas e modelos para uma cápsula do tempo também. Contando aos Outros: preencha o for-
mulário da página 96 fazendo um plano de trabalho missionário para seguir.

[Antes de iniciar a aula, um professor deve recolher
as lições dos alunos para corrigir as respostas e mar-
car a pontuação na tabela de pontos da turma.] com
antecedência faça a contagem dos talentos e prepare
a feirinha descrita na página 08 deste manual. Prepa-
re uma festa de encerramento do trimestre e do ano.
CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 minu-
tos): Prepare 1/2 folha de papel ofício numerada de 1
a 6 e um lápis ou caneta para cada aluno.
Antes da aula começar, você vai dispor estes potes em
locais espalhados, apoiados sobre cadeiras.
Cumprimente a todos e diga que antes da lição cada
um vai receber uma folha numerada de 1 a 6 e vão
aleatoriamente cheirar o conteúdo do pote e escrever
o sentimento que vem quando se sente o odor. Aten-
ção!!! É para escrever o SENTIMENTO, não para
tentar adivinhar o conteúdo da caixa. Exemplo: cheira
o pote 01, escreve o que sentiu no número 01 da fo-
lha. Depois que todos terminarem de cheirar todos os
potes peça para dobrarem o papel e guardar. Vamos
passar para a lição e ver o que Deus quer nos dizer
hoje.
APRESENTANDO A LIÇÃO: [dizer] semana pas-
sada estudamos como a abelha é generosa em repartir
o mel conosco. E hoje vamos continuar descobrindo
preciosas lições que elas tem a nos ensinar. O que é
mais doce do que sua fruta madura favorita ou o mais
delicioso bolo que você já comeu? Vamos abrir a nos-
sa bíblia em Salmos 19:7-10. A lei do Senhor é perfei-
ta e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e
dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são
retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é
puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido
e permanece para sempre; os juízos do Senhor são ver-
dadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejá-
veis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e
são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
Quando penso num bom exemplo de líder digno, penso
na abelha rainha. Ela tem um coração preparado para
servir. Após o acasalamento, a rainha depositará milha-
res e milhares de ovos na colmeia, até que não possa
mais se deitar. Ela não anda viajando como as abelhas
coletoras nem consegue vigiar a porta de entrada como
as abelhas guardiãs. Mas pacientemente, constantemen-
te, cumpre o propósito para o qual foi criada: põe ovos!
Assim como as abelhas operárias, precisamos de um
líder em nossa vida para que possamos estar em paz,
calmos e felizes, e esse líder é Cristo.
As abelhas gostam de trabalhar. Como podemos
ter certeza disso? Assim que o tempo aquece o suficien-
te na primavera, elas saem em busca de comida, dei-
xando de dormir e abandonando a cama quentinha da
colmeia. Ninguém precisa lembrá-las de suas tarefas —
elas saem por conta própria. Mesmo que o tempo amea-
ce chover, eles saem, pois precisam coletar comida para
a colmeia.
Que exemplo para nós! Às vezes inventamos
desculpas para não fazer as coisas. Podemos construir
um excelente caráter enquanto trabalhamos com gosto e
começamos a desfrutar da recompensa de nossas tare-
fas. Se você tem uma tarefa difícil a cumprir, por que
não fazê-la com alegria? Devemos trabalhar com ale-
gria sentindo que estamos fazendo para Deus e não aos
homens.
As abelhas não são exigentes quanto ao lugar onde vi-
vem. Ah, mas elas se importam em ter tudo higienizado
por dentro. Por outro lado, não se preocupam com a

90
opinião dos vizinhos. Elas adoram ar fresco, sol e uma
colmeia longe de muito barulho e fumaça intoxicante.
Mas elas não se preocupam com a cor da colmeia.
Quando um enxame sai de sua colmeia, ele apenas
procura abrigo. Até mesmo equipamentos velhos ou
caixas antigas servem. Melhor ainda, uma cavidade
numa árvore é um ótimo lugar para construir sua nova
colmeia. Nós até as encontramos penduradas sob a
cumeeira de uma casa. Funciona bem no verão, mas
não é tão bom quando chega o inverno. As abelhas
certamente nos ensinam a viver com contentamento.
Na semana passada aprendemos que as abelhas
sabem como se comunicar. Isso é conhecido como “a
linguagem da abelha”. Ainda não entendemos exata-
mente como elas fazem isso, mas os estudiosos têm
notado que elas usam movimentos repetitivos para se
comunicar entre si. Conforme usam determinados pa-
drões ou movimentos, querem contar às companheiras
aquilo que têm encontrado e a localização do alimento.
O interessante é que as outras abelhas conseguem en-
tender essa linguagem. Elas não discutem, mas seguem
as instruções fornecidas pelas amigas. Também nota-
mos que a abelha rainha consegue cantar! Sim, elas
têm a sua própria pequena música, que cantam por
alguns dias, o que sinaliza que a colmeia de abelhas
sabe que ela está no lugar certo. As abelhas também se
comunicam por meio de diferentes tipos de aroma. As
abelhas conhecem sua colmeia por seu aroma específi-
co, e é para lá que sempre querem voltar. Nós também
nos comunicamos mediante nossas vozes, rostos, mãos
e pés, escrevendo, cantando, e por muitas outras ma-
neiras.
É possível nos comunicarmos através de nosso
cheiro ou aroma? Somos uma fragrância pelo modo
como vivemos e agimos; ou seja, compartilhamos um
certo cheiro que dirá aos outros muita coisa sobre nós.
Todos gostamos de um aroma feliz, pacífico e de grati-
dão. Você também?
É importante para nós sabermos a quem perten-
cemos. Somos filhos de Jesus, que é nosso Salvador e
Criador do universo. A maioria de nós tem um pai e
uma mãe amorosos e um lugar que chamamos de lar.
Não se perca, hein? As abelhas são perseverantes. Em-
bora a vida não seja fácil o tempo todo, as abelhas são
persistentes e continuam ajudando umas às outras. Que
lição para nós! Não importa o que aconteça, cumpra
suas obrigações pelo bem de outros, e isso também
será útil para você.
REVISANDO: agora peguem seus papeis onde relata-
ram seus sentimentos no início. Vamos ver o que rela-
taram o que sentiram ao cheirar os potes. [deixe que
cada um fale de um sentimento que escreveu]
Agora vamos pensar! Qual é a essência que eu
estou exalando para Deus?
Quando nascemos, Deus nos dá um perfume
único e especial. E ele nos reconhece por esta essência.
A nossa identidade.
Da mesma forma que os odores que estavam nos
potes trouxeram lembranças para vocês, Deus recebe
de você um perfume, um aroma, acionando a memória
de Deus, que remete ao que você realmente é.
Ele sente o que está em nós, no mais íntimo do
nosso ser.
A nossa essência é revelada tanto nos mo-
mentos alegres, quanto nos momentos difíceis, em
uma discussão. As nossas reações repentinas e im-
pensadas demonstram muito mais qual é a nossa
verdadeira essência.
Dentro da nossa casa, longe do pastor e da
igreja, quando estamos sozinhos ou com nossos
familiares, mostramos quem realmente nós somos.
Se temos vontade de orar, ir à igreja, ler a Bíblia.
APLICANDO (opcional): Pense em coisas pelas
quais você pode agradecer a Deus. Faça uma lista
das bênçãos que tem recebido e a mantenha sempre
em sua mente. Lembre-se de agradecer a Deus por
seus pais e irmãos.
Chegamos ao fim de mais um ano e isso nos
faz pensar o quanto temos motivos de alegria e gra-
tidão a Deus por esta benção! Então vou dar uma
folha e quero que enumere algumas bençãos que
recebeu neste ano que está terminando.
Outra proposta é fazer uma cápsula do tempo
usando os modelos das páginas 93 a 95.
CONTANDO AOS OUTROS: [A fim de pratica-
rem o que aprenderam com as abelhas, usem a pla-
nilha da pág. 96 para planejar uma atividade ex-
traclasse, dividindo as tarefas entre os alunos e
organizando como, onde e como cada uma será
feita.]
Sugestões:
Visita a uma casa de repouso - Neste caso pensar
em todas as formas possíveis de levar alegria e cari-
nho a eles.
Mutirão para serviços gerais - Na casa de um ido-
so solitário ou família que não tem o pai. A classe
deverá se preparar para fazer uma faxina geral, mas
muito cuidadosa, na casa e no quintal, fazer comi-
da, lavar e passar roupas, cantar e orar.
Homenagem ao pastor ou obreiro - Preparar uma
cesta de café-da-manhã e/ou fazer uma serenata
para o pastor ou obreiro agradecendo por sua dedi-
cação. Ou, montar um presente feito com objetos de
uso pessoal ou de escritório (sabonete, pasta de
dente, envelopes, lenços, clips, régua) doados pelos
alunos. Escrever uma carta de agradecimento e ane-
xar ao presente.
[Pode-se pensar em outros projetos, que
atendam a outras pessoas (idosos, pais ou respon-
sáveis pela obra). No entanto, em todos os projetos,
deixar bem claro que tudo deverá ser feito com
amor e alegria, sem reclamações, para que as pes-
soas sintam-se realmente felizes com o trabalho.]
.
91
Conquistando a atenção

92
 Aplicando

Este sábado será o último do ano, então a proposta é que se faça uma cápsula do tempo com os alunos.
Encape uma lata ou caixa com papel e cole dos lados a figura da página 94. Coloque dentro tubetes
contendo o que escreveram no formulário da página 96. Guarde ou enterre em um lugar secreto e abra
somente no último sábado do ano 2020. Ou deixe em um lugar alto, não acessível e deixe lá o ano to-
do. Cada um escreve o que desejar e coloca dentro de tubetes como no modelo abaixo:

Depois coloca todos os

tubetes dentro de uma
lata ou caixa e lacra com
cola, para abrir só na
data combinada.

modelo

93
94
95
Contando aos outros

96