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Este estudo teve como objetivo compreender as potencialidades e limitações do processo de trabalho da

enfermagem de uma Unidade Básica de Saúde para o reconhecimento das necessidades de saúde da
população. A vertente metodológica utilizada foi a pesquisa social, na perspectiva qualitativa, tendo
como base de análise dos discursos a hermêutica-dialética, e como alicerce a Teoria da Interpretação
Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Os dados foram coletados por meio da entrevista
semiestruturada e os processos de trabalho das equipes foram analisados através do Fluxograma
Analisador do Modelo de Atenção de um Serviço de Saúde. Concluiu-se que há limitações no cotidiano
do processo de trabalho da equipe de enfermagem à medida em que o reconhecimento e
enfrentamento das necessidades de saúde perpassavam pela identificação de agravos instalados,
deixando em segundo plano os determinantes sociais das más condições de vida associadas ao processo
saúde-doença.

Objetivo:

Analisar fatores associados à redução de atendimentos odontológicos na Atenção Primária à Saúde,


durante pandemia de COVID-19 no Brasil.

Métodos:

Estudo transversal, com cirurgiões-dentistas das unidades básicas de saúde (UBS). O desfecho foi a
redução dos atendimentos odontológicos, e as variáveis de exposição, dados sociodemográficos,
disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) e medidas adotadas pela UBS na
pandemia. Realizou-se regressão de Poisson para determinar razão de prevalências e intervalo de
confiança de 95% (IC95%).

Resultados:

A redução de atendimentos acima de 50% após o início da pandemia foi relatada por 62,6% dos 958
participantes. Adoção de protocolos de biossegurança (RP = 1,04; IC95% 1,01;1,07), disponibilidade de
EPIs preconizados por novos protocolos (RP = 0,94; IC95% 0,89;0,99) e adoção da teletriagem (RP = 0,90;
IC95% 0,85;0,96) estiveram associados à redução.

Conclusão:

A disponibilização dos novos EPIs e a implementação da teletriagem nas UBS parecem ter minimizado a
redução dos atendimentos odontológicos após o início da pandemia.

Palavras-chave:
Serviços de Saúde Bucal; Atenção Primária à Saúde; COVID-19; Equipamento de Proteção Individual;
Estudos Transversais

INTRODUÇÃO: A autoestima é apontada como um importante fator para a produtividade no trabalho


cotidiano dos servidores públicos. A literatura associa a prática do exercício físico com melhores níveis de
autoestima nas pessoas. Entretanto, estudos recentes identificaram uma grande redução da prática de
exercício físico durante a pandemia a Covid-19. OBJETIVO: Analisar as possíveis associações entre o nível
de atividade física e de autoestima de servidores públicos municipais durante a pandemia da Covid-19.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo. A amostra do estudo foi composta por 44
servidores públicos de um município do sul do Brasil, com idade média de 42,2±9,4 anos, sendo 38 do
sexo feminino (86,4%) e 6 do sexo masculino (13,6%). Foram utilizados como instrumentos de coleta de
dados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - Versão Curta) e a Escala de Autoestima de
Rosenberg. RESULTADOS: Os resultados demonstraram uma correlação positiva e significativa entre o
tempo de atividade física realizada durante a semana e os escores de autoestima dos participantes
(p<0,05). Do mesmo modo, o grupo de servidores considerados fisicamente ativos apresentou índices
significativamente maiores (p<0,05) de autoestima que os servidores considerados não ativos.
CONCLUSÃO: Manter-se fisicamente ativo não se configura, isoladamente, como um fator suficiente para
manter os níveis de autoestima elevados, entretanto, pode contribuir para este processo.

A presente pesquisa buscou identificar o impacto da COVID-19 e das ações implementadas para
enfrentamento da pandemia nas atividades jurisdicionadas, com base nos indicadores de celeridade e
efetividade. Método: Desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, na qual foram observados os dados
estatísticos das 32 Varas do Trabalho compreendidas na jurisdição do TRT 14, por meio de análise de
banco de dados estatísticos denominado IGest14. A pesquisa compreendeu, também, a análise de
instrumento de coleta de dados, mediante a utilização de questionário online, a fim de captar a
percepção dos servidores quanto ao home-office. Foram utilizados testes estatísticos de normalidade e
tabulação cruzada das informações, com a finalidade de identificar opiniões diversas dos respondentes,
de acordo com as variáveis sociodemográficas da amostra: gênero; faixa etária; atividades laborais, se
teletrabalho ou trabalho remoto; e a quantidade de pessoas com quem o servidor reside. Resultados: a
pesquisa demonstrou evidências de que a produtividade dos servidores aumentou, uma vez que a taxa
de conciliação e a taxa de execução dos processos aumentaram; foi identificada, ainda, a redução de
60% do tempo médio dos processos pendentes de julgamento, o que corrobora a percepção dos
servidores, tanto em trabalho remoto quanto em teletrabalho, pois estes concordam que, após aderir ao
home office, sua produtividade aumentou. Destaca-se, também, a necessidade de trabalhar aspectos
psicológicos quanto aos diferentes gêneros, haja vista que que 23,26% das mulheres afirmaram ter a
impressão de serem mal avaliadas e 8,70% dos homens têm a impressão de serem mal avaliados pela
chefia. No caso do gênero feminino, a impressão de ser mal avaliada é reconhecida pela teoria do papel
social como um estereótipo de menor disponibilidade para o desenvolvimento das atividades
profissionais e do desenvolvimento da carreira, cujos custos sociais, para as mulheres, são associados à
maternidade e ao casamento.

Perseguindo o objetivo de cartografar os territórios que compõem possíveis relações entre mulheres e
lazer, na pauta de seis movimentos sociais brasileiros de mulheres, realizei uma busca com referencial
bibliográfico, análise documental e entrevistas. Os resultados apontaram para aspectos macro e
micropolíticos que tratam de como o lazer compõe e como poderia compor as pautas dos movimentos
sociais de mulheres. Para este resumo trago a reflexão acerca do ato político que representa o lazer na
vida das mulheres.

Percebeu-se uma lacuna a respeito da real situação da saúde mental de profissionais de


enfermagem e se o nível de estresse atual (após receberem os imunizantes) é equivalente
ao anterior à aplicação do mesmo, que tem como propósito imunizar os profissionais.
Com isso, este trabalho visa compreender a mudança no estado da saúde mental dos
enfermeiros após a vacinação e para isso foi escolhido o Hospital Universitário da Paraíba
para a aplicação do questionário. Este trabalho tem caráter quali-quantitativo, pois busca
investigar as dificuldades vividas pelos enfermeiros que trabalham na linha de frente no
combate à pandemia. Após a análise das informações foi percebido que os profissionais
inquiridos, em maioria, possuem conhecimento técnico para atuarem no enfrentamento
da pandemia e, mesmo possuindo esse conhecimento técnico, passaram por treinamentos
que tinham como objetivo garantir a segurança de todos os envolvidos, desde o
atendimento inicial aos pacientes infectados pela COVID-19 até sua saída do hospital.
Foi constatado que houve um considerável aumento na quantidade de trabalho e no nível
de estresse desses profissionais, bem como sofrimentos externos ao ambiente de trabalho,
o que pode explicar a procura destes profissionais por atendimentos psicológicos.
Conclui-se, por meio dessa pesquisa exploratória, que estes profissionais necessitam de
um maior acolhimento por parte da sociedade e espera-se que haja a criação de políticas
públicas que visem auxiliá-los com atendimentos psicológicos, para que possam exercer
suas atividades da maneira mais segura e eficiente, mediante o cenário vivenciado.

Objetivo: Avaliar a influência da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos


profissionais da área da saúde e seu impacto nos processos terapêuticos. Revisão
Bibliográfica: Depressão, ansiedade generalizada, insônia e transtorno de estresse póstraumático são os
problemas de saúde mais relatados entre profissionais da saúde durante
a pandemia. Profissionais mais jovens, do sexo feminino, enfermeiros, pais de filhos
dependentes em quarentena ou com um membro da família infectado apresentam um
maior risco com relação a saúde física e mental. Dentre os meios de intervenção para
melhora dos transtornos apresentados entre os que atuam na linha de frente no combate à
pandemia estão as terapias cognitivas comportamentais, terapias centradas no trauma,
auriculoterapia e teleconsultas. A telemedicina se mostrou essencial e promissora para o
acompanhamento de pacientes na área de saúde mental pois permite um maior número de
consultas, diminui o risco de transmissão do vírus e facilita a continuação do tratamento.
Conclusão: A implementação de estratégias que atendam às demandas de apoio
psicológico dos profissionais de saúde é de grande relevância, assim como o
aprofundamento de estudos em relação aos impactos e eficiência de tais medidas a longo
prazo.

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