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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS


DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS

Relatório Final de

Geoprocessamento

Diego Dal Pozzolo dos Santos

Relatório Final de Trabalhos de


Geoprocessamento realizados na Disciplina
Geoprocessamento sobre
Orientação do Prof Dr Romário Trentin

2015
1. Introdução

A pesquisa em Geografia Física envolve atualmente uma combinação entre a


o observação em campo e a análise de dados obtidos por meios de pacotes de
sistemas de informações geográficas. Assim foi selecionada a microbacia do Arroio
Sarandi de 24,51 km2 na localidade de Santa Flora, município de Santa Maria. Foram
elaborados uma série de Mapas (hipsometria, declividade e uso do solo) Utilizando o
programa Arc Map 10.1 PLE. Foram utilizadas como bases cartográficas a carta
topográfica Sanga da Laranjeira (Folha SH-22-V-C-IV-3) na escala de 1:50.000 e
imagem Landsat 8 OLI Nas bandas 432 RGB (Composição visível), na resolução
espacial de 30m/Pixel.
2 Metodologia
Após a criação de uma base de dados, a carta topográfica utilizada como mapa-base
foi georefenciada na disposição de X com erro médio quadrado de 1,53 e
posteriormente convertida de sua projeção original (córrego Alegre) para SIRGAS
2000 usando as ferramentas Define Projection (Data Manangement) e posteriormente
reprojetado com a ferramenta Project Raster em SIRGAS 2000 Zona 22S.
A delimitação da bacia hidrográfica foi realizada através de uma classe de feição
poligonal. Em seguida foram digitalizados e criadas classes lineares para a rede de
Drenagem, rede viária e curvas de nível.Uma classe de polígonos sera criada para
representar ao açudes e uma classe de pontos para representar as cotas altimétricas
de 101, 90 e 86 m
Para elaborar os mapas iniciando pelo de hipsometria gerando um Modelo Digital de
Elevação em (MDE) através do comando “Topo to Raster”.A partir dos pontos cotados,
curvas de nível e limite da bacia e intervalo de 20 m. A partir do “MDE” poderemos
elaborar os mapas de declividade em porcentagem em 4 classes <2% de 2- 5%, 5-
15% com a ferramenta Slope (3D Analyst).
Outro Mapa gerado a partir do MDE é a orientação das vertentes pelo comando
“Aspect”.Estes mapas serão reclassificados para padroniza os dados para padronizar
os dados (Reclassify 3D Analyst) e convertidos para vetorial e por meio do comando
Raster to Polygon.
Após isto deve ser selecionado na tabela de atributos o campo de “grid codes”para
permitir agrupar todas as classes através da ferramenta”Dissolve” para os mapas . O
comando permite agregar características com base em um atributo especificado, ou
seja, a partir de um dado na tabela de atributos. O arquivo gerado a partir desta função
será no mesmo sistema de coordenadas do arquivo de entrada. Posteriormente deve-
se editar a tabela de atributos para incluir um campo classe de texto para definir os
limites de classes através do comando “Field Calculator”
Para elaborar um mapa de Uso do solo deve-se importar 4 imagens da cena
LC2230812013240 através da Ferramenta “Add Data”.
Depois devemos combinar as bandas para combinar as bandas buscando Composite
band Com Band 3 –Red ,Band 2 –Green e Band 1 Blue.
Para separar o resto da imagem pode-se recortara imagem da área estudo por uma
mascara (Limite_Bacia). Para a classificação da imagem cria-se uma classe de feição
no formato de polígono com as clases novas ID e Classes Novas 1-Agua, 2-Vegetação
3-Campoe 4- Lavoura.Foram coletados então 6 poligonos de amostras puras de cada
uma das classes.Para criação do mapa são criadas um arquivo de assinaturas
baseado nas amostras (Create signatures) Para classificar busque Maximum Likehood
Classification para gerar a imagem de acordo co classificador de Maxima
Verossimelhança. Converta a imagem classificada (raster) para classe de feições
(vetorial)Agrupe as classes em uma única linha da tabela de atributos( Dissolve) .
Edite a classe de feicaoo inserindo o nome das classes de feição na tabela de
atributos.Para o calculo de área converta a imagem classificada para vetorial (Raster
to Polygon)Agrupe as clases em uma única linha da tabela de atributos
(Dissolve).Edite a classe de feição inserindo o nome das classes na tabela de
atributos.
Abrindo a tabela de atributos das classes de feição do layer que você quer medir e
adicionar um campo de Área_Km2 definido como Double (para números fracionados)
como o botão sobre a linha da Classe vá para calcular geometria SIRGAS 2000, zona
22S Unidade em Km2 [sq km].Para finalização dos mapas adicionando a grade de
coordenadas, orientação espacial barra de escala, legendas e dados de referencia do
mapa.
3.1 Mapa-Base

A bacia do arroio Sarandi ocupa uma área de 24,51 Km 2 ,tendo como limite Norte
6700.000mN limite sul de 6692.000mN, Limite Leste 220.000 mE e limite Oeste
214.000mE . A rede de drenagem está orientada de Sul (nascentes ) para Norte foz
em parao dendritico meandrante e presença de dois acudes principais Apresenta
conforme a classificação de stahle 18 canais de 1ª ordem , 5canais de 2ª e um canal
de 3ª ordem
3.2 Hipsometria
A hipsometria é de grande valia para a compreensão das disposições
altimétricas colaborando para a compreensão do comportamento erosivo e velocidade
de escoamento superficial da área em questão. Na microbacia da Figura 1 apresenta
sua menor cota altimétrica abaixo do nível de 75 metros de altitude e a sua maior cota
altimétrica é de 110 metros, possuindo uma amplitude de 35 metros. Esta amplitude
baixa resulta em pouca energia potencial para a água escoada, aumentando o
potencial erosivo e carregando uma carga maior de sedimentos. De acordo com o
comportamento do relevo definiram-se 5 classes de altitudes : menos de 75 m, de 75
a 85 m, 85 a 95 m, 95 a 110 m, e de acima de 110 m. Analisando o Quadro 1
podemos perceber que 58,81% da área da bacia encontra-se abaixo de 95m,
majoritariamente nos quadrantes norte e centro da bacia.

Quadro 1: Hipsometria da Microbacia Do Arroio Sarandi.

Classe de Altimetria Área (Km²) (%)


(m)
<75 0,93 3,79
75-85 10,84 44,23
85-95 2,40 9,79
95-110 9,60 39,17
>110 0,74 3,02
Amplitud 35 Total 24,51 100
e

Org Santos D,Dal P


Figura 1:Mapa hipsométrico da microbacia do Arroio Sarandi

Org Santos D,Dal P


3.3 Declividade

A declividade é considerada um dos mais importantes temas para serem


tratados em um estudo geomorfológico , considerando que a inclinação da vertente
influi na energia e estabilidade dos terrenos, inferindo usos e ocupações diferenciadas
por ser um fator limitador de potencialidades relativas ao uso do solo.O mapa de
declividades na Figura 2 e o quadro dois revelam a declividade. A classe de inclinação
de plana(>2%) é a maior, perfilando 65,89% da bacia. As áreas mais íngremes da
bacia (5-15%) perfazem apenas 12,24 % e se encontram na porção central da bacia,
onde ocorrem as principais bifurcações de canais, e ao sul próximo as nascentes, de
topografia suavemente ondulada de colinas típicas da Depressão Central.

Quadro 2: Declividade da Microbacia do Arroio Sarandi.

Declividade Área Km² (%)


<2% 16,15 65,89
2-5% 5,35 21,83
5 - 15% 3,00 12,24
>15 0,01 0,04
Total 24,51 100

Org Santos D,Dal P


Figura 2:Mapa de Declividade da microbacia Do Arroio
Sarandi
Org Santos D,Dal P

3.5 Uso do Solo

Para a classificação da imagem foram selecionadas 4 categorias de uso do solo vistas


no Quadro 3 e no mapa da Figura 3:Água ,Vegetação, Campo e Lavoura. Estas duas
últimas classes são as predominantes, perfazendo 92,17% da bacia.A maior parte da
vegetação concentra-se na jusante da bacia, ao norte.Na porção sul encontram-se
vários açudes nas nascentes.

Quadro 3: Uso do Solo da Microbacia Do Arroio Sarandi


Classes de Uso Área (Km²) (%)
Agua 0,14 0,57
Vegetação 1,78 7,26
Campo 10,69 43,62
Lavoura 11,90 48,55
Total 24,51 100

Org Santos D,Dal P


Figura 3:Mapa de Uso do Solo da microbacia do Arroio
Sarandi
Org Santos D,Dal P
3.6 Orientação de Vertentes

Essa ferramenta identifica a orientação da declividade baseado em um algoritmo que


analisa os valores de elevação das oito células adjacentes, 3 x 3 (ou seja, pode ser
pensado como a “direção da inclinação”).
4. Considerações Finais

Considera-se de extrema importância ao trabalho as metodologias envolventes


para criação e sistematização de todos os planos de informações, no aplicativo ArcGIS
organização dos dados altimétricos, mostraram-se importantes para a geração dos
MDEs e dos mapas de declividades, bem como do uso de imagens para o a
classificação do uso do solo.
Por fim, destaca-se que as duas bases de dados geraram informações
complementares, combinando múltiplos fontes de dados para a analise da área do de
estudo.
Referências
Rocha,G.L.Diagnóstico Ambiental da Quinta Dom Inácio e entorno, Silveira
Martins-RS. Trabalho de Graduação B(Geografia Bacharelado).Santa Maria:
UFSM,2009

100 Tutoriais em Português sobre o Software ArcGIS Disponível em :


<http://andersonmedeiros.com/tutoriais-arcgis-em-portugues/>

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