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Maqflux 01
Maqflux 01
SEumtmu
\
máquinas
de fluxo
Cari Pfleiderer — Hartwig Petermann
Tradução de
ANA LÚCIA SERIO DE ALMEIDA
JOSÉ ABEL ROYO DOS SANTOS
ZULCY DE SOUZA
Escola Federal de Engenharia de l ta j ubá — E FE l
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
_^**
TRADUÇÃO AUTORIZADA DE
STRÕMUNGSMASCHINEN -4th Edition
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
CDD-621.8
79-0144 CDU-621
ISBN 85-216-0028-3
(Edição original
ISBN 3-540-05745-5 4. Aufl.
Springer-Verlag Berlin Heidelberg
New York)
O Professor Dr. Ing. h. c. Cari Pfleiderer lecionava no final dos anos 40, na
Universidade Técnica de Braunschweig, uma única disciplina tratando todo o con-
junto das máquinas de fluxo, ao contrário do que era usual anteriormente, quando
existia uma disciplina para cada tipo de máquina de fluxo (turbinas a vapor, bombas
rotativas et c.). Em 1952 publicou a primeira edição deste livro como texto para este
tratamento comum de todas as máquinas de fluxo, aparecendo em 1957 a segunda
edição. O Professor Pfleiderer faleceu em 1960 com 80 anos de idade e era seu desejo
que, após sua morte, eu preparasse, quando necessário, novas edições de seu livro "Má-
quinas de Fluxo". Assim, em 1964, publiquei a terceira edição e tive o prazer de veri-
ficar que também esta foi bem aceita pelos especialistas no assunto.
Comparativamente à terceira edição, a quarta teve o Capítulo 7 (Perdas por fuga
de fluido, por atrito no rotor e empuxo axial) sensivelmente alterado, de acordo com re-
sultados de muitos trabalhos de pesquisa realizados recentemente no Instituto Pfleiderer
de Máquinas de Fluxo. Foram acrescentados as Seções 2.55e (Determinação do coefi-
ciente de pressão ótimo para turbinas com admissão parcial); 6.25 (Influência de alte-
rações construtivas na forma da característica do rotor); 9.63 (zona morta do cubo) e
o capítulo 12 (Métodos matemáticos da mecânica dos fluidos para o cálculo de máqui-
nas de fluxo). As outras partes do livro foram atualizadas de acordo com o desenvolvi-
mento técnico ocorrido desde o aparecimento da terceira edição.
Na resolução dos exemplos, nos desenhos das figuras e na leitura das provas fui
admiravelmente auxiliado pelo pessoal do Instituto que dirijo. A todos eles o meu
agradecimento. Devo, entretanto, fazer um agradecimento especial ao Consultor Cien-
tífico e Professor Dr. Ing. M. Pekrun e ao Conselheiro Académico Dr. Ing. R. Rotzoll,
que sempre estiveram disponíveis para discussões sobre problemas que ocorreram, que
muito me estimularam e fizeram inúmeras sugestões de melhoramentos. À editora
Springer agradeço pelo agradável trabalho conjunto e pela compreensão demonstrada
quando de minhas solicitações.
Braunschweig, verão de 1972.
Hartwig Petermann
Resumo das principais unidades e símbolos1
Neste livro será utilizado o Sistema Internacional de Unidades (Sistema SI), com
as seguintes unidades:
Comprimento em m (metro),
Massa em kg (quilograma),
Tempo em s (segundo).
1 mm = IO'3 m, 1 MW = 10* W,
1 kW= 103 W, ' 1 bar = 105 N/m3.
Hora: 1 h = 3600 s
Cavalo-vapor: 1 CV = 735,5 W
Quilocaloria: 1 kcal = 4186,8 J =4190 J
Quilograma-força: 1 kgf = 9,80665 N s 9,81 N
Atmosfera: 1 atm = 1 kgf/cm2 = 98066,5 N/m2
No caso de máquinas de fluxo que se encontrem fixas na superfície da terra (por
exemplo, turbinas hidráulicas), pressões são também medidas em metros de coluna
fluida (por exemplo, coluna d'água). Toma-se usualmente neste caso, ao invés da acele-
ração da gravidade no local de instalação da máquina, a aceleração normal da gravidade
g = 9,80665 m/s2 s 9,81 m/s2. Assim fazendo, ficam por exemplo:
1. Introdução Geral, 1
2.1 O momento das forcas nas pás e o trabalho nas pás relacionado à mas-
saYp.,19
2.2 Formas mais usadas da equação fundamental, 24
2.3 A influência do número finito de pás, 24
2.31 Caso sem atrito, explicado no exemplo da grade de pás reta, 25
2.32 Influência da viscosidade, 26
2.33 A grade de pás radial girante, 30
a) Desprezando-se o atrito, 30
b) Considerando o atrito, 31
3.1 Cavitação, 75
3.2 A altura de sucção das bombas hidráulicas, 77
3.3 A altura de sucção das turbinas hidráulicas, 85
3.4 O limite ultra-sônico dos compressores, 91
3.41 Compressibilidade na entrada do rotor e o coeficiente de som, 94
3.42 Entrada do rotor com vorticidade, 96
3.43 Relação entre o coeficiente de som Sq e o número de Mach woa/a, 99
3.44 Observações complementares, 99
3.45 Comparação dos coeficientes, 100
3.5 A realização do ângulo de fluxo |3oa; o coeficiente de entrada e; o coe-
ficiente de saída e2 ,101
a) Generalidades, 201
b) Posição das zonas de descolamento, 205
c) O significado prático do espaço morto B, 206
a) Escolha da rotação,343
b) Medidas principais do rotor, 343
c) Cálculo das pás, 344
d) Posição do eixo das pás, 346
e) Observações complementares, 348
a) Rotor, 350
b) Sistema diretor, 350
c) Caso do uso de um sistema diretor na entrada, 350
d) Observações adicionais, 351
a) Generalidades, 397
b) Último estágio, 397
c) Estágio de regulação e segundo estágio, 399
d) Os estágios intermediários, 400
a) Materiais, 403
b) Elasticidade térmica, 403
c) Carcaça ovalada, 404
d) Carcaça dupla, 404
e) Vedação do eixo, 406
f) Umidade do vapor, 406
age nas pás não é neste caso a da massa do fluxo desviado pelas pás.
mas essencialmente o efeito do peso da água. A aceleração da gravi-
dade local tem, portanto, uma influência direta na força nas pás de
uma roda d'água.
Ao contrário, nas máquinas de fluxo as forças nas pás, como já
foi dito, se devem à ação inercial da massa do fluido, que é totalmente
independente da aceleração da gravidade local. A força da gravidade
somente pode agir de modo indireto nas pás; por exemplo, no caso
das turbinas hidráulicas, o trabalho interno específico y, que será
tratado na Seç. 1.3, é dado pelo produto da aceleração da gravidade
local pela altura de queda [ver a Eq. (1.1)].
As bombas rotativas têm frequentemente a finalidade de trans-
portar um fluido de um local de baixa pressão para outro de alta
pressão, transformando energia em sentido inverso ao das turbinas.
A força exercida pelas pás a (Fig. 1.1) no fluxo transmite trabalho ao
fluido de maneira semelhante às hélices citadas atrás. Através desta
ação, aumentam a pressão e a velocidade do fluido. Visando a utilizar
o aumento de velocidade para também aumentar a pressão, conduz-se o
fluido na saída das pás para canais b que se alargam e desaceleram
o fluido. Assim, também neste caso existem os canais diretores como
no caso das turbinas, colocados no mesmo lugar e com o mesmo
aspecto. Sua ação, entretanto, é contrária à do caso das turbinas, pois
eles são percorridos em sentido contrário pelo fluido (ver a Fig. 1.1).
Para uma melhor visualização as Figs. 1.4 e 1.5 mostram foto-
grafias e as Figs. 1.1, 1.3, 1.5a e 1.5 b mostram desenhos de máquinas
de fluxo. As Figs. 1.1, 1.3 e 1.4 podem ser turbinas hidráulicas ou,
girando em sentido contrário, bombas; e na Fig. 1.5 é uma turbina
a vapor.
Como será visto mais tarde, as diferentes formas das pás se devem
às diferentes finalidades das máquinas. Fig. 1.3. Turbina radial com um rotor semelhante
à Fig. 1.4: em cima: corte longitudinal: embaixo:
É importante observar a forma especial de representação das pás corte segundo /;/ .v, u rotor; b anel diretor;
no corte segundo o eixo de rotação (corte longitudinal) que é dado c tubo de sucção; il mecanismo para ajuste da
nas Figs. 1.1, 1.3 e 1.5a. A projeção de um ponto de uma pá neste posição das aletas: e pino do mecanismo das aletas
plano de corte não é feita ortogonalmente como é usual em desenho
de máquinas, mas circularmente, ou seja, os pontos são rebatidos em
torno do eixo de rotação em um plano paralelo ao plano do corte,
de maneira que somente são mostradas as arestas das pás. Isto sim-
plifica a representação, pois as pás se situam nas cavidades de rotação
das máquinas.
Quando a projeção circular m — x das linhas de corrente no corte
longitudinal, chamadas linhas de fluxo, transcorre essencialmente em
direção radial, diz-se que a máquina tem admissão radial ou rotor
radial. Vê-se na Fig. 1.3 que, neste caso, também as aletas são radiais.
A Fig. 1.3 mostra que, neste caso, as aletas b podem ser giradas pelo
sistema de alavancas d em torno do pino e.
Quando estas linhas de fluxo m — x se situam axialmente no
corte longitudinal, diz-se que a máquina tem admissão axial e rotor
axial (ver Figs. 1.1 e 1.5a). Existem ainda formas intermediárias de
máquinas, nas quais as linhas de fluxo começam radialmente na aresta
de pressão das pás mas, em seguida, mudam para uma direção axial,
sendo as pás, portanto, duplamente curvadas (rotor Francis na Fig. 1.6).
As grades de aletas mostradas nas Figs. 1.1, 1.3 e 1.5 b resultam
de cortes dos anéis diretores pela superfície de rotação (superfície do Fig. 1.4. Partes de uma turbina hidráulica
fluxo) gerada pela linha de corrente m — x. Esta superfície do fluxo semelhante à representada na Fig. 1.3.
é, no caso do rotor radial da Fig. 1.3, aproximadamente um plano a roíor; b anel direíor; c tubo de sucção
4 INTRODUÇÃO GERAL CAP. 1
b CL
Figs. 1.5a e 1.5b. Turbina a vapor de um estágio com admissão parcial axial tipo De
Lavai (semelhante à da Fig. 1.5c, mas com canal diretor contínuo)
a) Corte longitudinal: b) Desenvolvimento do corte cilíndrico segundo m-x
a rotor: b anel diretor: c tubo de sucção (escape)
Fig. 1.5c. Rotor e injetores de uma turbina a vapor de um estágio com admissão parcial
axial através de canais diretores separados (Turbina Lavai)
Nm _ J _ m2
kg kg ~ s2
1 Deve se observar também aqui que as leis da eletrotécnica e da hidrodinâmica
são muito semelhantes.
2 Quando não há na máquina tomadas de sucção e de pressão, a diferença é medida
entre as seções correspondentes nas suas extremidades.
8 INTRODUÇÃO GERAL CAP. 1
1^=1000^,
kg kg
= 4186,8 «4190 f - -
(1.2)
1.1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
onde:
P pressão estática, por exemplo em N/m2,
Q massa específica do líquido, por exemplo em kg/m3,
c velocidade absoluta do fluxo, por exemplo em m/s,
9 aceleração da gravidade no local, por exemplo g = 9,81 m/s2,
h altitude, por exemplo em m.
= ED- (1.3)
Fig. l .9. Esquema de uma máquina de fluxo D
tomada de pressão: 5 tomada de sucção: pD
e, com isto, no caso de fluidos incompressíveis pressão estática na tomada de pressão:
ps pressão estática na tomada de sucção;
+ gê. (1.4) CD velocidade média na tomada de pressão;
cs velocidade média na tomada de sucção
Na Eq. (1.4) todas as grandezas referentes à tomada de pressão são
denotadas pelo índice D e todas as grandezas referentes à tomada de
sucção pelo índice S. Além disto, a diferença de altura hD — hs é deno-
tada por e (ver a Fig. 1.9).
A Eq. (1.4) no caso geral (ou seja, para fluidos compressíveis ou
incompressíveis) se transforma em
Y = (1.5)
da área.
No caso de fluidos condensáveis (por exemplo, água), deve-se
considerar v = \/Q como constante. Então AB' é vertical (Fig. 1.10a)
e vem
Para gases e vapores tomaremos por base para AB' uma trans-
formação adiabática-isentrópica, e para caracterizar esta escolha Yp
será denotado Yad (Fig. l.lOb). Por uma transformação adiabática-
isentrópica entendemos um fenómeno sem perdas e isolado termi-
camente.1
Inicialmente será examinado o cálculo de um caso muito simpli-
ficado onde o fluido se comporta como um gás ideal. Tal hipótese
é válida também em muitos casos reais, quando o ponto de trabalho
do gás considerado estiver muito longe do ponto de liquefação, por
exemplo quando o ar atmosférico for ser comprimido. No caso de
vapor uma tal hipótese não pode ser aceita.
Para um gás ideal e uma transformação adiabática-isentrópica a
curva AB' é dada pela lei
A dia bati ca-isentrópica
p v* = const., (1.8)
y — dp.
Laà ~ d-9)
\
A solução desta integral dá:
(1.10)
Vem
x cn
R = c — c. e, com isto
x - l R
Resulta então
(1.12)
("oa)
r» íL1-(-»-)''}
V PD/ J (U2a)
Nestas equações pode-se tomar, quando o fluido de trabalho é o ar:
R = 287 J/kg K e cp = 1005 J/kg X. A mudança de temperatura em
uma transformação adiabática-isentrópica é determinada por
T
x_1 = const.
P *
' T> -T l ED
°~ S\Ps
p -
PS/ • (LO)
para turbinas
~ h's. (1.15a)
no caso de bomba:
Ypá=Y+Zh.
1 Esta troca de impulsão consome ainda uma parte da energia da corrente de fluido
que é importante, principalmente em cargas parciais e em carga normal, no caso da
utilização de aletas de saída (ver pág. 202 e 256).
14 INTRODUÇÃO GERAL CAP. 1
QV=m (1.17a)
I
1 m
•
\
l —I— T7
com
Zr = ^ e Z =í*- . (1.18a)
r m a m
no caso de turbinas:
Y\
Y,
Pa —
Y ÍL- . Z,
»/*- y - y
1.1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 15
e, no caso de turbinas 1
Sob certas condições (ver pág. 39) vale para bombas e turbinas [de
acordo com a Eq. (2.37)]
r • •
No caso de portadores de energia gasosos em máquinas não refri-
geradas e isoladas termicamente, de acordo com as Eqs. (1.14) a (1.15a)
e ainda com as Eqs. (1.19) e (1.19a), utilizando-se uma transformação
adiabática-isentrópica para comparação, pode-se escrever (ver Figs.
l.lla, l.llb e 1.12)
, no caso de gases
no caso de vapor
com c n = const.
h'D-hs „ * D ~ ts (1.24)
D ~ s 1 *D ~ * S
^D ^5
Dará turbinas w — " ^ (1.25)
hD - hs 1D ~ fS
1 Se (pv denotar o coeficiente de perda de velocidade (ver Seções 5.52, 5.62 e a Fig.
5.49) e se C denotar as perdas que ocorrem no rotor, então vem (por exemplo, com
9V = 0,97) TIDL = <pv = (l-Q = 0,972 = 0,94.
16 INTRODUÇÃO GERAL CAP. 1
fp\ ( p,
i ±
<-
As Eqs. (1.27) e 1.28) permitem relacionar os valores de rj e de r\ que
são necessários no cálculo do rendimento das pás. Se ainda mais
Pm = O, pode-se usar r\ no lugar de rj e obtém-se uma relação
entre rjk e rç..
Pode-se determinar a perda no labirinto VSp de acordo com o que
será dado na Seção 7.1 e a potência de perda por atrito no rotor de
acordo com a Seção 7.3.
O coeficiente de perda mecânica PJP deve ser estimado de
acordo com valores experimentais. Ele é tanto menor quanto maior
for a potência.
As máquinas de fluxo, quando trabalham no ponto de cálculo
(ver Cap. 6), frequentemente alcançam rendimentos entre 0,80 e 0,90
e mesmo mais. Neste caso, o rendimento mecânico é da ordem de
0,99 e o rendimento das pás entre 0,85 e 0,93. Estes números devem
ser tomados somente como orientativos e em várias seções deste
livro serão dadas estimativas melhores para os valores que cada
rendimento em particular pode alcançar.
T
D =
\Ps
donde
n log (PD/PS)
= Y'y.
M0 = — wc 0 / 0 = — mc0r1 cosa 0
ou
(2.4)
diferença de pressão
PD ~ Ps = QY = 100° ' 100° pD- ps = gY =1,2- 1000
= IO6 N/m2 = 1200 N/m2
= 10 bar « 10,2 atm = 0,012 bar « 0,0122 atm
Fig. 2.2 Esquema da organização em vários estágios Fig. 2.2a. Esquema da organização
de rotores radiais em vários fluxos de rotores radiais
£
2n
(2.6)
- r, = zr, (2.7)
24 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
(2.8)
(2.9)
COS a =
(2.10)
1 Esta saída tangencial será garantida pelo fato de que o "turbilhonamento de partida"
que em outros casos desaparece, induz o fluxo de circulação necessário, que se situa sobre
o fluxo de passagem.
2 As linhas normais (linhas equipotenciais) se deslocam ao longo das linhas de
corrente de um número de quadriláteros curvos igual ao valor da circulação obtido da
Eq. (2.8). Ver também Albring, W.. Ein Náherungsverfahren etc. . . Maschinenbau-
technik 5 (1956) 207/19.
26 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
Fig. 2.6. Os diferentes efeitos do espaço morto no canal das pás do rotor
de uma turbina (7) e de uma bomba (B)
1 Ver Rõder, K.. VDI-Z. 85 (1941) coluna esquerda da p. 547; também IV,15] e
IV, 16]; mais ainda Proceedings Inst. Mech. Eng. London l (1924) 469.
30 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
= , wou ~ ul = const.
^—í- (2.11)
Q
Fig. 2.14. Corte cilíndrico desenvolvido no círculo VI do rotor da Fig. 2.13, mostrando
o fluxo secundário
a, b lados de pressão e de sucção, respectivamente: c linhas de corrente do fluxo secundário:
a) velocidade angular do rotor.
„,
* C3v. C3U,
r te
C2lL *
Fig. 2.15. Diagrama de velocidades de uma bomba na aresta de pressão do rotor no caso
de número finito e infinito de pás.
(2.12)
(2.13)
Fig. 2.16. Forma das pás na aresta O componente tangencial c'2u não se alteraria se não houvesse o
de pressão estreitamento do fluxo, de maneira que c'2u = c3tt, pois uma alte-
2.4 PROCESSOS DE CÁLCULO 35
c =c h • (2.14)
(2.15)
2.43 O trabalho nas pás Fig. 2.18. Medidas das pás na aresta de
sucção
De acordo com a Seç. 2.1 Q a Fig. 2.15, o trabalho real nas pás é
(2.17)
(2.18)
= U C = (2.19)
'páoo Y ,. (2.20a)
36 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
(2.22)
onde
-r Jri
r dx,
(2.24)
S =
(2-29)
38 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
r
expressão que pode ser usada para todas as pás radiais com —í- < 0,5,
pois dentro dos limites destes comprimentos usuais de pás as mu-
danças de r j/r2 fazem pouca diferença [V, 4].
Para_ um rotor axial (Seç. 9.1) vale rí = r2 = r e também
S = r • AB = ré e, de acordo com a Eq. (2.22),
\l/'r
P = ^e" (2.30)
No caso das pás duplamente curvadas (descritas nas Seçs. 1.6, 4.4
e 4.5), a integral da Eq. (2.23) pode ser calculada de maneira simpli-
ficada tomando-se segmentos pequenos e de mesmo comprimento
Ax em AB (Fig. 2.19) e somando-se os raios correspondentes. Vem
então S = Ax2>. Pode-se também aproximar S = ara, onde a é o
segmento de reta que liga os pontos A e B e ra é o raio no meio
deste segmento1.
Em rotores axiais com pás separadas (hélices) o tratamento pode
ser feito baseando-se nos métodos normais de se calcular asas de
avião (ver Seç. 9.5).
y = P 3 ~ Po . (2.31)
SP Q
(2.32)
1 Ver Bindemann, W.. Vereinfachte Ermittlung dês statischen Moments fúr den
mittleren Stromfaden bei Kroiselràdern. VDI-Z. 105 (1963) 805/807.
2 O índice u (de girante) põe em evidência o fato de que a grandeza correspondente
se refere ao rotor. Nos símbolos de velocidades, entretanto, u continua representando o
componente tangencial.
2.5 EFEITOS DE ISOPRESSÂO E DE SOBREPRESSÂO 39
(2.35)
YSp = -*(2u2-c3u) + Zu
z* (236)
Admitindo-se que o trabalho específico interno Y represente a dife-
rença de energia imediatamente antes e após as pás e que consista
somente de energia de pressão, admitindo-se ainda que os compo-
nentes longitudinais das velocidades cm antes e após o rotor e o anel
diretor sejam iguais, e também que a0 = 90°, resulta que o rendi-
mento do difusor ou do jato do rotor é (ver Seç. 1.42):
±1
40 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
OU (2.38)
(2.39)
(2.41)
y- (2.42)
.PD
Anel diretor
Rotor
Pa-Ps
u2 = 7pá • (2.43)
2 C3 COSO£3
Po
Aneldiretor
'^SobrepressQo Seu valor é zero para pressão constante, é maior que zero para sobre-
pressão e pode aumentar até l (podendo, em casos especiais, ultra-
passar 1). De acordo com a Eq. (2.39) e para a0 = 90°, vale
Fig. 2.24. Velocidades na aresta de pressão das
pás de turbinas com mesmo trabalho específico
nas pás: pressão constante:
sobrepressão r^-^f^Y1 (2.44a)
1 _ (2.44b)
2u22
w
(2.45)
2.5 EFEITOS DE ISOPRESSÂO E DE SOBREPRESSÂO 43
(2.46)
^= ' (2-46a)
(2-48)
44 O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR CAP. 2
e, com isto,
(l - r) -^ = const.
VDL
Considerações semelhantes podem ser feitas para turbinas. Assim,
alterando-se o sistema diretor, mantendo-se a0 = 90°, obtém-se, a
partir das Eqs. (2.48) e (2.50), para bombas (sinal superior) e para
turbinas (sinal inferior):
iA^4(l-r)^±1. (2.52)
Fig. 2.25. Relação entre o rendimento das pás r\ e entre o ângulo de saída a0 e o
coeficiente de pressão \fi em uma turbina a vapor de um estágio
até U) Y, (2.58)
ypáooP — ^páooT'
J
y
YP=YTr,hTr,hpY±-p (2.59)
e, com isto
-' (2.59a)
(2.60)
(2.61)
2uY
(2.63)
_ _ 2AY _
r médio ~~ yJV2 — 2 '
•/Wdio = +, (2-64)
Seç. 10.21b). Uma máquina deste tipo trabalha com pressão aproxi-
madamente constante. Nelas vale [ver Eq. (10.9) e Seç. 10.17]
27 27
(<Amédio); y-2
=
±u2= 7^2
ju2 * M> (2'65)
(^^=2*2(4,5-7)-9-14 (2.66)
W 12,5 16 20 25 315 W 50 63
Fig. 2.25a. Rendimento interno calculado r\ de uma turbina a vapor de pressão constante
com y.2 = 17.°, clm/c2m = 0,9 e vários graus de admissão e. São ainda indicados:
linha de rendimento máximo, ou seja, de coeficientes de pressão ótimos para um
determinado grau de admissão e:
comportamento do rendimento para um fluxo de vapor w constante:
— ' — ' — linha de rendimento máximo, ou seja, coeficientes de pressão ótimos para
fluxos de vapor râ constantes dados.
^á = 2rP á/ w 2- (2-68)
Das Eqs. (2.47) e (2.68) vem
\
(2.70)
|j82 —jSj das pás. Devido à pressão constante toma-se nesta figura
sempre w x = w^.
Na Fig. 2.27 são mostrados os triângulos de velocidade para
uma pá reta situada em um espaço de forma anelar estreitando-se
para baixo, como mostra a figura ao lado. Aqui falta o efeito de
desvio descrito no parágrafo a. Entretanto, devido ao aumento de w2
em comparação com w p ou seja, devido ao efeito da reação, aparece
assim mesmo uma diferença de vórtice r(c2 cosoc2 — c x coso^) e assim,
de acordo com a Eq. (2.4), existe um trabalho nas pás Y Á.
1 A Fig. 2.26 mostra também que, deixando se /^ '= jS2 com uma maior variação
de ângulo, o componente longitudinal cl sen o^ diminuirá e, portanto, o comprimento
das pás na aresta de sucção (perpendicular ao plano do desenho) aumentará. A diver
gência causada nos limites das pás no corte longitudinal não pode se tornar muito grande.
2.7 ESCOLHA DO ÂNGULO DAS PÁS 53
Fig. 2.29. Diagramas de velocidade do lado de pressão das pás com diferentes ângulos /?2.
Embaixo: comportamento do coeficiente de pressão \fi e do grau de reação r para a0 = 90°.
O valor \l/ = 4qh, usado para r = O, vale aproximadamente para bombas, de acordo
com a Eq. (2.52)
para os vértices E J
c2u = c2 cos a2 = 2u2 "2 < u2 O
P2 = obtuso 90° agudo muito agudo (2.72)
r [de acordo com a Eq. (2,44b)] = O 1/2 > 1/2 l
forma da pá axial = gancho achatando-se reta
Fig. 2.30. Formas de pás para máquinas com admissão radial correspondendo aos
vértices E, Fe G da Fig. 2.29. As setas se referem a bombas. Embaixo: formas de canal no
caso de eixo retificado
A>w°
Fig. 2.30a. Três pás de mesmos Y, V, n (portanto mesma potência) e ângulos /?,,
desenhadas na mesma escala.
c2 \
--) + n
2 tg/y paa) (2.74)
(2-75>
Em ambas estas últimas equações pode-se ver a influência de f}2
em u2 citada atrás. Vê-se, também, que diminuindo-se c2m pode-se
diminuir a velocidade tangencial necessária, desde que /?2 < 90°, o
que também pode ser visto da Fig. 2.29, pois quando /?2 < 90° e c2m
diminui, c2u aumenta imediatamente. De qualquer maneira, não se
pode fazer muito uso desta possibilidade.
Nos vários tipos particulares de máquinas de fluxo utiliza-se esta
grande influência do ângulo ($2 para obter uma rotação conveniente
para acoplamento direto com máquinas elétricas a um rendimento
ótimo para qualquer tipo de portador de energia ou de direção da
conversão de energia.
ciais muito altas (pág. 365). Por isso, neste caso são adotados grandes
coeficientes de pressão e graus de reação, usando-se formas de pás
à direita do ponto F na Fig. 2.29, ou seja, j52 ^ 90°. Assim, mesmo
no caso de admissão total usa-se também pressão constante, além
da solução mais natural com sobrepressão. Com esta última não se
ultrapassa r = 0,5 (relacionado ao diâmetro médio das pás) em regra
geral. Para reduzir ainda mais a velocidade, é comum ainda des-
viar-se da saída vertical, ou seja, com a0 = 90°, e deixar-se o vapor
sair com vórtice oposto, portanto com c0u negativo e a0 > 90°
(Fig. 2.25).
As turbinas a gás diferem das turbinas a vapor essencialmente
no fato de processarem trabalhos específicos internos muito menores,
o que fica claramente mostrado numa comparação das relações de
pressão pD/ps. Em uma turbina a gás com uma pressão de entrada
de 6 bar e uma pressão de saída de l bar a relação de pressões é de 6,
enquanto que uma turbina a vapor de condensação trabalhando com
uma pressão na caldeira de 100 bar e com 95% de vácuo, ou seja,
0,05 bar no condensador, processa uma relação de pressões de
100/0,05 =2000 (ver pág. 365). Desta forma, o problema da redução de
velocidade não é tão crítico nas turbinas a gás como nas a vapor e
pode-se usar graus de reação acima de 0,5, ou seja, pás ligeiramente
curvadas (como nas turbinas Kaplan), pois estas dão um rendimento
nas pás melhor do que as pás muito curvadas. Entretanto, nos casos
em que se deve abaixar altas temperaturas de gás, o que ocorre
usualmente no primeiro estágio, é comum usar-se pequenos graus
de reação.
2.73 Bombas
Nas bombas é preciso ter cuidado para reduzir o perigo de
descolamento, o que somente permite retardar a corrente com pe-
quenos alargamentos e, portanto, pequena curvatura do canal. Além
disso, trabalha melhor em canais girantes que em canais em repouso,
pois a camada limite sofre a ação de maiores forças centrífugas que
o fluxo livre e, por isso, será de uma certa forma aspirada. Ambas estas
considerações exigem grandes velocidades tangenciais u2 e, conseqíien-
temente, pequenos ângulos )82. No caso de rotores radiais, isto resulta
em pás com curvatura negativa (ou seja, para trás) como mostrado
em a nas Figs. 2.30 e 2.30a. Estas maiores velocidades causam maior
atrito e, para uma rotação dada, também maiores diâmetros, o que
significa maiores custos de fabricação, além de maior perda no labi-
rinto e maior empuxo axial, estas duas últimas determinadas pelo
alto grau de reação. Todas estas desvantagens são admitidas porque,
apesar de tudo, o rendimento se eleva em algumas unidades por
cento. Uma outra importante razão para a adoção destes pequenos
ângulos j32 é o melhor comportamento na operação (ver Seç. 6.2).
São comuns nas bombas ângulos /?2 entre 15° e 90°, onde os
menores são usados para líquidos e os maiores para gases. Nas
bombas para gases é necessário usar valores grandes de f$2 por que
pequena massa específica dos gases exige grandes trabalhos especí-
ficos nas pás, e, portanto, grandes velocidades tangenciais, mesmo
para pequenas elevações de pressão. Os maiores valores de ]S2 são
necessários para reduzir tais velocidades. Assim, conclui-se que as
pás radiais muito inclinadas são mais resistentes às forças centrífugas
que as pás planas. Isto exige também maiores ângulos j51 para evitar
o perigo de velocidades do fluxo supersônicas (ver Seç. 3.41). Neste
2.8 COMPORTAMENTO DO FLUXO NA ENTRADA 57
caso não é possível ir abaixo de /32 = 50°, enquanto que, para água
muito raramente se vai acima de 40°, escolhendo-se pequenos ân-
gulos principalmente quando se deseja características muito estáveis
(ver Seç. 6.2).
Em ventiladores pode-se encontrar desde ângulos agudos até
ângulos obtusos, ou seja, pás em gancho. Estas últimas, entretanto,
somente quando se despreza o rendimento e se procura diminuir ao
máximo o diâmetro, ou seja, reduzir ao máximo os custos de
fabricação.
2.74 Resumo
Os tipos de pás apresentados têm a seguinte aplicação:
As pás axiais da forma E da Fig. 2.29 (pás em gancho) nas tur-
binas hidráulicas com admissão parcial ou nas turbinas a vapor tanto
com admissão parcial como com admissão total; nas formas entre
E Q F para as turbinas a vapor com admissão total e na forma G nas
bombas axiais e nas turbinas Kaplan. Nestes últimos casos /?2 se
aproxima de /?1? de maneira que a pá fica muito plana (tipo asa de
sustentação), as velocidades muito pequenas e somente são executados
pequenos trabalhos nas pás. As hélices de aviões^e de navios também
têm esta última forma devido à inexistência de sistema diretor com
o consequente alto grau de reação.
As pás radiais da forma a das Figs. 2.30 ou 2.30a (ou seja, com
P2 < 90°) são preferidas para bombas rotativas e para os compres-
sores rotativos; na forma 6, em casos especiais, para compressores
rotativos, para turbinas a vapor radiais (ver Seç. 10.29) e para turbi-
nas Francis, e para estas últimas usam preferencialmente ângulos
/?2 < 90°. As pás radiais com j82 > 90° (forma c) praticamente não
aparecem mais em turbinas e, nas bombas, somente para ventiladores
de pequenas potências.
Em geral vale: /?2 pode ser adotado maior em turbinas que em
bombas, sob mesmas condições (por exemplo, mesmo fluido); o grau
de reação pode, portanto, ser menor e a curvatura das pás maior.
Isto se deve ao fato de os fluxos acelerados resistirem melhor a
grandes curvaturas que fluxos retardados.
Vê-se que existe uma aplicação na prática para cada forma pos-
sível de pá.
de maneira quantitativa [IV, 28, Vol. l, Seç. 11]. Para, apesar disto,
ser possível calcular estas perdas de choque Zsí de maneira simples,
utilizamos a relação (ver Seç. 6.1)
Za = <p£- (2.76)
Pode-se ver nas Figs. 2.31, 2.32c, 2.33c e 2.34 que, para um fluxo
entrante com j50 < ^ (onde jS0 é o ângulo do fluxo na entrada e jSt
é o ângulo das pás), fica disponível na entrada da grade uma seção
menor do que a seção do canal das pás para uma corrente de fluido
determinada, ou seja, neste caso a0 < a^ (Fig. 2.31), e então na entrada
do canal das pás ocorre um retardamento da velocidade do fluxo
(w0 > wj. Para um fluxo na entrada com /?0 > /^ (ver as Figs. 2.31,
2.32a, 2.33a e 2.34c), ao contrário, ocorre uma redução de seção na
entrada (a0 > a^ e, com isto, uma correspondente aceleração (w0 < W A ).
1 Ao contrário da notação usada no restante deste livro, nas Seçs. 2.81 e 2.82 e nas
Figs. 2.33: 2.34: e 2.36 a 2.39, serão usados os índices O e l na aresta de pressão de turbinas
(ao invés de 3 e 2). Isto é feito para se ter concordância com a Fig. 2.31.
2.8 COMPORTAMENTO DO FLUXO NA ENTRADA 59
* r-*^.
x
'«•\f ^^L/^\E«*o*>£<$
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fr-p, C y%<y^
fio>Pi
-7%-|
.^
C<7
M?
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It
1 Friedrich, H.: ÍJber den Einflu/? der Anstrõmung auf das Verhalten eines Tur-
binen-Laufrades. BWK 8 (1956) 9/15, vgl. insbesondere p. 14: ferner Nagornaya, N.
K.: Konstruktion 15 (1963) 361.
2.8 COMPORTAMENTO DO FLUXO NA ENTRADA 61
Fig. 2.38a. Pá de turbina não perfilada. Fig. 2.39a e b. Pás de turbinas perfiladas.
a) forma da pá: b) valor e direção da velocidade relativa antes, a) forma da pá; b) valor e direção da velocidade
dentro e após a grade de pás. w3 velocidade relativa atrás da grade relativa. Simbologia igual à da Fig. 2.38
de pás: a até g pontos em uma linha média de corrente: para os
outros símbolos, ver as Figs. 2.31 a 2.37
se reduz esta distância. Assim, um fluxo instável pode ser mais conve-
niente do que um estável.
Rotor,
Imagem absoluta
b W3m
L\
imagem relativa
Fig. 2.42a. Comportamento do fluxo nas pás e nas aletas de uma bomba axial.
a) distribuição das velocidades relativas à distância X após o rotor. /, // e /// várias
linhas de corrente; w3 velocidade relativa; b) comportamento do fluxo na entrada das
aletas à distância X após o rotor: w velocidade tangencial;
c3 velocidade absoluta do fluxo na entrada
(2.81)
(2.82)
O valor 2,11 é obtido de Jn^/2 (ver em [III, l, pág. 156, Eq. (12)]).
Na Alemanha, por exemplo, toma-se quase sempre a rotação especí-
fica n como coeficiente de forma do rotor. Este é obtido multipli-
cando-se a Eq. (2.80) por 333:
(2.83)
i
(2.84)
(2.85)
ns w 3,65nq (2.86)
(2.87)
Forma I ~
O
(rotor radial lento) Rotor lento nq = 10 a 30 '):^
Forma II
(rotor radial de média velocidade) Rotor de média
velocidade nq = 30 a 60
Forma III
(rotor semi-axial) Rotor rápido nq = 50 a 150
Forma IV
(rotor axial, hélice) Rotor extremamente rápido n = 110 a 150
ou mais
Fig. 2.46. Turbinas espirais Francis (EWC). Lado esquerdo: rotor radial de média
velocidade com tendência para lento H = 146,4 m, K, fl = 10,8 m3/s, n = 500 rpm, n =
= 39; lado direito: rotor rápido H = 68 m, K,., = 6,55 m3/s, n = 600 rpm, n = 66
Admissão parcial está sendo cada vez mais usada para pás axiais,
se bem que não para rotores axiais do tipo desenvolvido atrás, ou seja,
rotores com hélices, devido à sua aceleração muito rápida. Seu uso
é mais frequente com pás curtas, como será mostrado a seguir.
6 7
On/l-66,6
€=0,5 £=0,05
r=o, com admissão parcial
7l-=fy5 K-=2,05
Fig. 2.47. Rotores axiais, ordenados de acordo com sua rapidez. Os rotores 5 a 7 são
iguais, mas têm diferentes arcos de círculo com admissão.
Os dados numéricos valem para a0 = 90°
Fig. 2.48a — e
Fig. 2.48f e g
2.9 AS VARIAS FORMAS DE ROTOR 71
Perdas no labirinto
O MECANISMO DO FLUXO NO ROTOR
Perdas mecânicas
CAP. 2 l
i -3p
0,
^O
Perdas por a nto^ \ nas p(.
t!
\o
no rotot r
^
Perde
^^
—
L
7S-
^g
£'fc
<b çj
/ •^^ Potência útil da tomba
/
F /
^
15 20 30 W 50 60 70 80 90100
Rotação especifica n~
Fig. 2.50. Rendimentos rj máximos atingíveis, coeficientes de diâmetro cr (ver Seç, 6.47)
e velocidades tangenciais u para ventiladores de diferentes coeficientes de rapidez <r onde,
de acordo com as Eqs. (2.82) e (2.73), cr = 2,11/333. nq = nq/},51$ (conforme B. Eck}