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CLIMATERIO
Josy karine
Maria Eduarda
Agatá
Thais
Alice
Riguinea
Foram adotados como critério de seleção e inclusão os trabalhos que corresponderem ao tema
e descritores. É possível afirmar que os fatores do envelhecimento pode
que compõem a rotina dos enfermeiros que atuam no cenário da urgência e emergência
podem ser atenuados por meio da instituição de políticas efetivas de atenção à saúde do
trabalhador e implementação de atividades que melhorem a qualidade de vida e as condições
de saúde e segurança do trabalhador, tornando-o um profissional mais ativo, responsável e
comprometido com uma assistência integral e humanizada.
ABSTRACT: The objective is to analyze, through scientific production, the main factors that
trigger occupational stress in nurses who work with urgency and emergency. During the activ-
ities, especially in the emergency unit, it can be observed that several nurses appear to be in a
high degree of emotional stress, arising from daily wear and tear, which involve tensions, anx-
ieties, sadness, illness, death, Internal conditions, work overload, lack of recognition of the
profession by society, unsuitable salary, situations that are potentialized when in an emer-
gency unit, where the nurse finds greater difficulty in the care provided, generating greater
stress, which impairs his mental health, and Consequently their quality of life. Stress is con-
sidered a psychosomatic illness, which factors that alter the emotional state cause it to inter-
fere directly in the physical state. From this point of view, the reason for choosing this theme
is particularly pertinent. It is imperative to know this process of sickness of nurses, thus con-
tributing to the prevention and planning of more effective forms of intervention. The follow-
ing databases were used to collect the article: Latin American and Caribbean Literature in
Health Sciences (LILACS), Online Medical Literature Search and Analysis System (MED-
LINE), Online Electronic Scientific Library (SCIELO) and Database Nursing Data (BDENF);
Using as descriptors: Stress, Nurses; Emergency and Emergency Unit. The works that corre-
spond to the theme and descriptors were adopted as a selection and inclusion criterion. It is
possible to affirm that the stressors that make up the routine of the nurses who work in the
scenario of urgency and emergency can be attenuated by means of the institution of effective
policies of attention to the health of the worker and the implementation of activities that im-
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prove the quality of life and the conditions Health and safety of the worker, making him a
more active professional, responsible and committed to a comprehensive and humanized care.
1. INTRODUÇÃO
A ENFERMAGEM E O ESTRESSE
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Estudar a saúde mental e o trabalho vem ganhando cada vez mais importância
para a prevenção das doenças psíquicas, em virtude do aumento da prevalência dos
transtornos mentais e dos distúrbios psíquicos. Precárias condições de trabalho, sobrecarga e
frustrações podem ser experimentadas no decorrer da vida, favorecendo o estresse crônico e
adoecimento psíquico. Há teorias da psicopatologia, baseadas nos modelos epidemiológicos
através de diagnóstico, além de estudos sobre a subjetividade de trabalho que tentam
explicar a relação entre saúde mental e condições de vida e trabalho. As teorias sobre o
processo de adoecimento psíquico e trabalho tentam explicar os fatores presentes no
ambiente de trabalho que respondem pelo surgimento de problemas mentais, dentre estes:
sobrecarga e estresse. Conhecer tais fatores do processo de adoecimento psíquico de
enfermeiros pode trazer contribuição à compreensão do problema para auxiliar no
planejamento das formas mais efetivas de intervenção.
indivíduos.
O problema do desgaste profissional em enfermagem permeia o ambiente laboral
desses profissionais, produzindo um estresse crônico e incidindo diretamente sob a qualidade
do trabalho realizados pelos mesmos. A partir dessa constatação, acredita-se que a
identificação dos elementos estressores em atendimentos de urgência e emergência, cor-
responde a um dos grandes agentes de transformação dessa realidade. Produzindo ações no
sentido da valorização dos aspectos humanos e profissionais desses sujeitos. Nesse sentido,
cabe destacar a importância do reconhecimento dos estressores e de seus efeitos sobre o
organismo, para que sejam adotadas medidas de enfrentamento a fim de evitar distúrbios
psicológicos e fisiológicos.
Fatores Preponderantes
O problema do estresse ocupacional em profissionais da saúde e em particular em
enfermeiros é um tema contemporâneo de debate e investigação. Assim, os estudos têm vindo
a evidenciar que os enfermeiros representam uma classe profissional particularmente exposta
a elevados níveis de pressão e estresse.
Ser responsável por pessoas, como no caso dos enfermeiros, obriga a um maior
tempo de trabalho dedicado à interação, aumentando a probabilidade de ocorrência do estresse
por conflitos interpessoais (BAUK, 1985).
O trabalho do enfermeiro, inserido nas instituições de saúde, é muitas vezes
multifacetado, dividido e submetido a uma diversidade de cargos que são geradores de
desgaste. Em contrapartida, o trabalho também se constitui em fonte de prazer e satisfação,
que são potencializadoras das capacidades humanas, na promoção de saúde e vida.
Os enfermeiros cuidam de clientes e familiares e, às vezes, pelas contingências do
cotidiano, esquecem de se preocupar com sua qualidade de vida, em especial com sua saúde.
Neste contexto, destaca-se a dupla jornada de trabalho, vivenciada por grande parte destes
profissionais, que de certa forma, acaba por favorecer a diminuição do tempo dedicado ao
autocuidado e ao lazer, potencializando o cansaço e, consequentemente, gerando o estresse.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar que a presença de estresse, sua fase e incidência de sintomas
psicológicos irão influenciar o trabalho dos enfermeiros, sua maneira de perceber a situação
estressora e sua forma de enfrentá-la. Os dados obtidos corroboram achados de outras
pesquisas, confirmando que independente do hospital e da formação acadêmica, fatores
institucionais semelhantes, presentes no tipo de trabalho realizado e na forma de atendimento
a esse público específico (pessoas enfermas e suas famílias) irão representar fontes possíveis
de estresse, apesar das diferenças na avaliação cognitiva de cada trabalhador.
A pressa, a necessidade de apresentar respostas rápidas, as pressões dos
superiores, as características institucionais, burocráticas e principalmente as dificuldades de
relacionamento interpessoal com a equipe de trabalho podem ser apontadas como as
principais causas de estresse. Nota-se, portanto, um impasse maior do que atuar com o
paciente doente, o de relacionar-se com membros de outra formação, trocar informações sobre
o mesmo paciente e atuar de maneira conjunta.
Portanto, além de um treino de controle de estresse, vale ressaltar a importância de
programas que visem desenvolver habilidades sociais relacionadas à comunicação e
competências de relacionamento interpessoal. A presença de embates e conflitos de opiniões
entre membros de uma mesma equipe é inevitável, porém saber como enfrentá-lo de maneira
adequada poderá impedir que a situação estressora perdure enquanto durar seu trabalho na
instituição hospitalar.
Percebe-se que a enfermagem é considerada uma profissão estressante e que não
há na literatura uma concordância sobre as unidades hospitalares onde o serviço e as relações
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REFERÊNCIAS
Bianchi ERF. Stress entre enfermeiros hospitalares. [livre docência]. São Paulo (SP): Escola
de Enfermagem/USP; 1999. [ Links ]
http://www.ipv.pt/millenium/millenium28/18.htm
FARIAS, S. M. C.; et. al. Caracterização dos sintomas físicos de estresse na equipe de pronto
atendimento. Rev. Esc. Enferm., v. 45, n. 3, p. 722-729, jun., 2011.