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ESCOLA ESTADUAL JOÃO XXIII

“A Escola que a gente quer é a Escola que a gente


faz”
DISCIPLINA: GEOGRAFIA TURNO: MATUTINO
NATUREZA DO TRABALHO: RECUPERAÇÃO BIMESTRAL
ASSUNTOS: GLOBALIZAÇÃO E FLUXOS, CATEGORIAS GEOGRÁFICAS
PROFESSOR(A): MÁRCIA ADRIENE – 2º ANO
ALUNO(A):
CURSO: ENSINO MÉDIO ANO: 2024 TURMA: DATA: / / 24
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1) Observe a imagem e escreva um parágrafo analisando de que forma ela se relaciona com a
globalização.

2) Leia a notícia e faça um resumo comentado (5 linhas de resumo e 5 linhas de conclusão).


➢ Leia a reportagem da CNN Brasil de 31/08/23 (adaptado) e faça o que se pede.
Análise: os novos Brics podem fazer frente ao Ocidente?

Entrada de novos membros na aliança reforça papel do Sul Global e, principalmente, a força da China; mas
sofre com falta de agendas comuns
Quando os líderes dos países dos Brics se reuniram para fotos de grupo no final da cúpula em Joanesburgo
na semana passada, tivemos um vislumbre dos contornos da nova ordem mundial que a China tenta moldar.
Na frente e ao centro, estava Xi Jinping, o poderoso líder chinês, rodeado por líderes de mercados emergentes
e países em desenvolvimento em toda a África, Ásia e América Latina. A cúpula sul-africana, com 60 países,
foi a maior já realizada pelos Brics, sigla que representa os países membros — Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul. Ao lado dos atuais líderes dos Brics estavam os de Argentina, Etiópia, Irã, Arábia Saudita, Egito
e Emirados Árabes Unidos, que tinham acabado de ser convidados para se juntar ao clube.
Trata-se de uma grande vitória para Xi, que há muito tempo pressionava para expandir o bloco e sua
influência, apesar das reservas de outros membros, como Índia e Brasil. A expansão, a primeira desde que a
África do Sul foi adicionada em 2010, irá mais que dobrar o grupo e estender significativamente o seu alcance
global, especialmente no Oriente Médio. Para o governo chinês, assim como para o russo, a expansão faz parte
de um esforço para tornar um grupo econômico solto num contrapeso geopolítico para o Ocidente — e para
instituições ocidentais, como o G7. A missão tornou-se ainda mais urgente no ano passado, dada a crescente
rivalidade da China com os Estados Unidos, bem como as ramificações da guerra da Ucrânia — que viu a China
ainda mais distante do Ocidente por causa do seu apoio à Rússia.
Como demonstrado pela expansão dos Brics e pela longa lista de espera para se juntar ao grupo, a oferta de
Xi de uma ordem mundial alternativa é encontrar ouvidos receptivos no Sul Global, onde muitos países se
sentem marginalizados num sistema internacional dominado pelos EUA e pelos seus aliados ricos. No entanto,
uma adesão mais ampla também coloca em questão a coesão e a coerência dos Brics, cujos membros
existentes já diferem amplamente em sistemas políticos, sucesso econômico e objetivos diplomáticos. Os novos
membros formam um grupo muito díspar. Duas nações são economias em dificuldades. A Argentina, um
inadimplente em série que tem lutado há muito tempo com crises de inflação e de moeda, é o maior mutuário
do FMI. Oopi Egito, que enfrenta a sua própria crise econômica, é o segundo maior devedor do FMI.
A Etiópia, o segundo país mais populoso da África e outrora uma das economias de crescimento mais rápido
do continente, vive a devastação após uma guerra civil de dois anos na região do Tigray do país, que terminou
em dezembro, em meio a provas de abusos generalizados dos direitos humanos. O bloco ampliado também
incluirá três dos maiores exportadores de petróleo do mundo: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã.
Os dois primeiros são tradicionalmente aliados próximos da América, mas recentemente fomentaram laços
mais estreitos com a China, que intensificou a sua presença na região em meio a um vácuo de poder percebido
deixado pelos EUA. O Irã e a Arábia Saudita são rivais, embora no início deste ano tenham restaurado os laços
diplomáticos num acordo mediado pela China.
O cenário contrasta fortemente com um bloco mais unificado como o G7, que é composto por democracias
com mentalidade semelhante, com grandes economias industrializadas. Uma questão fundamental é a agenda
anti-EUA incentivada pela China e pela Rússia, que foi reforçada com a inclusão do Irã. A Índia e o Brasil
expressaram preocupações sobre o bloco potencialmente se tornar demasiado antiocidental e dominado pela
China.
Enquanto isso, a China luta com seus próprios problemas econômicos internos – incluindo uma crise
imobiliária em espiral, uma dívida crescente do governo local, o recorde de desemprego entre os jovens e o
envelhecimento da população. Muitos economistas acreditam que a segunda maior economia do mundo está
entrando numa era de crescimento muito mais lento, o que pode ter um profundo impactos na economia global.

3) Escreva os conceitos das categorias geográficas abaixo.

a) Lugar:
b) Paisagem:
c) Espaço geográfico:

4) Relacione a era informacional-digital e a precarização do trabalho.

5) Explique o gráfico a seguir.

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