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Radiação não-ionizante
Radiações não ionizantes são as radiações cuja a energia é insuficiente para
ionizar átomos ou moléculas, ou seja, possuem energia inferior a 10 ou 12 eV. Portanto,
a radiação não ionizante refere-se à radiação eletromagnética que possui comprimento de
onda maior que 100 nm (ou ainda, com frequências menores que 3x1015Hz), abrangendo
todo o espectro eletromagnético com frequências iguais ou inferiores às
do ultravioleta próximo, vide a figura 1.
c. Relação dose/efeito.
Os efeitos radioinduzidos podem receber denominações em função do valor
da dose e forma de resposta. Assim, em função da dose e forma de resposta, são
classificados em estocásticos e determinísticos.
➱ efeitos probabilísticos ou estocásticos: são aqueles que são tanto mais
prováveis quanto maior for a quantidade de radiação recebida. Ainda que não existam
certezas absolutas, aceita-se que, por muito pequena que seja a quantidade de radiação
recebida, poderá ocorrer algum tipo de efeito, o qual, uma vez que apareça, será sempre
grave. A gravidade desses efeitos é independente da dose.
Nestas situações, são induzidas modificações na estrutura de uma ou mais
células do corpo humano que conduzem a alterações genéticas (mutações
cromossômicas) e ao aparecimento de diversos tipos de neoplasias, tais como, leucemia,
cânceres do pulmão, pele, estômago, cólon, bexiga, mama e ovário, etc.
Por exemplo: uma única célula modificada pode se reproduzir, gerando um
clone de células modificadas que pode, eventualmente, resultar em um câncer (efeito
somático), uma única célula modificada nas gônadas pode transmitir aos descendentes
informações hereditárias incorretas (efeito hereditário).
d. Mecanismo de ação
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE (Ultravioleta e Infravermelha)
A principal fonte de exposição natural do corpo humano à RUV é a radiação
solar. A radiação solar que atinge a superfície terrestre compreende a radiação visível
(400 a 800 nm), a RIV (> 800 nm), responsável essencialmente pelo efeito térmico, e a
RUV. Desta, a RUV-C de comprimento de onda inferior a 290 nm é completamente
filtrada pela camada de ozono, pelo que, em condições naturais, o corpo humano está
apenas exposto à RUV-B (290 a 320 nm) e RUV-A (320 a 400 nm). A RUV representa
apenas 5 a 10% da energia que atinge a superfície do planeta, mas, dada a sua maior carga
energética, é aquela cujos efeitos fotobiológicos são mais marcados e aquela que mais
efeito deletério pode causar. Estes efeitos dependem da qualidade e quantidade relativa
da RUV recebida, da área do corpo atingida, do tempo de exposição e dos mecanismos
de reação individual à agressão solar.
A quantidade total de RUV e as quantidades relativas de RUV-A e B variam
ao longo do dia, da estação do ano, da latitude e altitude e das superfícies refletoras que
nos rodeiam. No zênite, 5% da energia UV é RUV-B, percentagem que diminui à medida
que o sol se afasta do zênite e que nos afastamos do equador. Ao inverso, a RUV-B
aumenta cerca de 20% por cada 1.500 m de altitude acima do nível do mar. A reflexão da
RUV pelo solo ou outras superfícies ambientais pode atingir 15 a 30% na areia e 80 a
90% na neve.
Alvos Moleculares e Celulares da RUV
Na pele, a RUV penetra profundidades diferentes de acordo com o
comprimento de onda. O UVB penetra camadas mais superficiais (epiderme, que contém
os queratinócitos e malanócitos), sendo o principal responsável pelas neoplasias de pele.
Já o UVA penetra a camada intermediária (derme, que contém fibroblasto e colágeno),
sendo o principal responsável do fotoenvelhecimento.
Efeitos Imediatos
Os efeitos precoces, em regra benéficos, consistem na produção de calor,
dependente sobretudo da RIV, na síntese de pré-vitamina D3 a partir do 7-
dehidrocolesterol dos ceratinócitos basais sob o efeito da RUV-B e na pigmentação
imediata. Esta pigmentação resulta da oxidação dos precursores da melanina e
transferência e dispersão dos melanossomas (armazenam melanina) nos ceratinócitos sob
o efeito da RUV-A; é transitória (< 24 horas) e não confere proteção contra uma exposição
solar adicional.
Efeitos Retardados
Nas horas e dias seguintes a uma exposição solar aguda surgem efeitos
retardados, como o eritema solar, a pigmentação tardia, a proliferação epidérmica e a
imunossupressão.
- Eritema Solar: O eritema solar, vermelho vivo e doloroso, atinge
a máxima intensidade pelas 24 horas e pode associar-se a manifestações sistêmicas como
febre, mal-estar geral, náuseas e vômitos, completando assim o quadro do “golpe de sol”.
Estas alterações, dependentes essencialmente da RUV-B, ocorrem na sequência da
ativação do NF-kB e de lesões do DNA (dímeros de timina) das células epidérmicas e
libertação de mediadores inflamatórios dos ceratinócitos, como prostaglandinas (PgD2
e PgE2) e citocinas (IL-1, IL-6, IL-8, TNF-α). Quando difundem para a circulação
sanguínea estes mediadores causam efeitos sistêmicos (“golpe de calor”) e, na derme,
provocam vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar, turgescência e aumento da
expressão de moléculas de adesão nas células endoteliais e infiltração celular,
inicialmente de neutrófilos e posteriormente de linfócitos-T. A marca histológica da
agressão UV é a presença, na epiderme, de sunburn cells, ceratinócitos que sofreram
apoptose quando as alterações do DNA ultrapassam a capacidade de reparação da célula.
Em situações de agressão extrema, além da morte de ceratinócitos, a inflamação dérmica
provoca edema e descolamento dermo-epidérmico, traduzido clinicamente por vesículas
ou bolhas de conteúdo citrino e, nos dias seguintes, descamação em lamelas epidérmicas
secas, mais ou menos espessas e de coloração acastanhada. Ainda que estes efeitos sejam
atribuídos quase exclusivamente à RUV-B, é importante o contributo adicional da RUV-
A que lesa a pele de forma mais retardada e mais profundamente. Este efeito torna-se
evidente numa exposição seletiva aos RUV-A (solários) ou após intensa exposição solar
sob fotoprotetores que filtram essencialmente a RUV-B (Figura 7.2).
- Pigmentação Tardia: Paralelamente, ocorrem alterações nos
melanócitos traduzidas clinicamente por aumento da pigmentação, que se inicia pelas 48
horas e persiste durante semanas. Os melanócitos são afetados por ação direta dos RUV
e por efeito dos ceratinócitos vizinhos. Em resposta à agressão do DNA dos ceratinócitos
e à libertação de citocinas e hormona melanoestimulante (MSH – melanocyte stimulating
hormone), os melanócitos aumentam a expressão de receptores para a MSH e esta
hormona induz toda uma sequência de fenômenos que conduzem ao aumento da
pigmentação cutânea: síntese de melanina a partir da tirosina, acumulação de melanina
nos melanossomas, transporte dos melanossomas ao longo dos prolongamentos dos
melanócitos e transferência para os ceratinócitos, onde os melanossomas se dispõem de
forma a proteger o núcleo dos ceratinócitos basais de posteriores agressões solares (Figura
7.2).
A melanina, nomeadamente a eumelanina ou melanina castanha, absorve e
dispersa a RUV e atua como varredor de radicais livres. Desta forma, a
hiperpigmentação retardada surge como resposta à agressão do DNA, mas tem um
efeito fotoprotetor em particular nos indivíduos de fototipo mais elevado. Nos
indivíduos de fototipo mais claro (ruivos), em que predomina a feo-melanina ou melanina
vermelha, este efeito é muito menos marcado, pois esta melanina rica em cisteína poderá
ser uma fonte adicional de radicais livres.
RADIAÇÃO IONIZANTE
Interação da Radiação com o Tecido Biológico
A exposição do homem ou parte de seus tecidos à radiação, pode ter
resultados bastante diferenciados, se ela ocorreu de uma única vez, de maneira fracionada
ou se periodicamente. As exposições únicas podem ocorrer em exames radiológicos,
como por exemplo, uma tomografia; de maneira fracionada, como no tratamento
radioterápico; ou periodicamente, como em certas rotinas de trabalho com material
radioativo em instalações nucleares.
Para uma mesma quantidade de radiação, os efeitos biológicos resultantes
podem ser muito diferentes. Assim, se ao invés de fracionada, a dose aplicada num
paciente em tratamento de câncer fosse dada numa única vez, a probabilidade de morte
seria muito grande. A exposição contínua ou periódica que o homem sofre da radiação
cósmica, produz efeitos de difícil identificação. O mesmo não aconteceria se a dose
acumulada em 50 anos fosse concentrada numa única vez.
Danos Celulares
O processo de ionização ao alterar os átomos, pode alterar a estrutura das
moléculas que os contêm. Se a energia de excitação ultrapassar a energia de ligação entre
os átomos, pode ocorrer quebra das ligações químicas e consequentes mudanças
moleculares.
Se as moléculas alteradas compõem uma célula, esta pode sofrer as
consequências de suas alterações, direta ou indiretamente, com a produção de radicais
livres, íons e elétrons. Os efeitos da radiação dependem da dose, taxa de dose, do
fracionamento, do tipo de radiação, do tipo de célula ou tecido e do indicador (endpoint)
considerado. Tais alterações nem sempre são nocivas ao organismo humano. Se a
substância alterada possui um papel crítico para o funcionamento da célula, pode resultar
na alteração ou na morte da célula. Em muitos órgãos e tecidos o processo de perda e
reposição celular, faz parte de sua operação normal. Quando a mudança tem caráter
deletério, ela significa um dano.
Na Figura 4.6 tem-se um quadro representativo dos diversos processos
induzidos pelas interações da radiação ionizante no tecido humano e a estimativa de
duração de cada processo.
Dos danos celulares, os mais importantes são os relacionados à molécula do
DNA. As lesões podem ser quebras simples e duplas da molécula, ligações cruzadas
(entre DNA-DNA, entre DNA-proteínas), alterações nos açúcares ou em bases
(substituições ou deleções). Alguns tipos de alterações que podem ser induzidas por
radiação ionizante são ilustrados na Figura 4.7.
As aberrações cromossômicas são o resultado de danos no DNA,
principalmente devido às quebras duplas.
As células danificadas podem morrer ao tentar se dividir, ou conseguir
realizar reparos mediados por enzimas. Se o reparo é eficiente e em tempo curto, o DNA
pode voltar à sua composição original, sem consequências posteriores. Num reparo
propenso a erros, pode dar origem a mutações na sequência de bases ou rearranjos mais
grosseiros, podendo levar à morte reprodutiva da célula ou a alterações no material
genético das células sobreviventes, com consequências a longo prazo.
Mecanismo de Ação
As radiações ionizantes podem interagir diretamente com componentes
celulares como DNA, proteínas e lipídios, provocando alterações estruturais. É o
chamado efeito direto e constitui cerca de 30% do efeito biológico das radiações. Podem
também interagir com o meio onde constituintes celulares e as próprias células estão
suspensas, ou seja, a água, produzindo radicais livres. Neste caso, temos o efeito indireto
que corresponde a cerca de 70% do efeito biológico produzido pelas radiações. A maior
probabilidade de ocorrência do efeito indireto deve-se ao fato de a água ocupar parcela
substancial da composição celular. Além disto, os radicais livres também podem ser
produzidos devido à ionização de outros constituintes celulares, particularmente os
lipídios.
Para a radiólise da água, são necessários 32 eV. O elétron arrancado pode ser
capturado por outra molécula de água. Os íons assim formados H2O - e H2O + interagem
com moléculas e geram no balanço final radical livres H e OH. Em certas situações menos
frequentes, o elétron pode ser capturado pela própria molécula de água que o ejetou,
causando rápida formação de H e OH. O elétron ejetado pode ainda ser capturado por
uma rede de moléculas de água, originando outro radical livre, o elétron aquoso.
O principal radical livre oxidante resultante da radiólise da água é o hidroxil.
A recombinação dos radicais livres leva à formação de outros componentes, como o
peróxido de hidrogênio (H2O2). Quando os radicais hidroxil reagem com moléculas
orgânicas, são formados radicais livres orgânicos.
A presença de oxigênio induz a formação de radicais livres perioxidantes, os
quais não permitem a recombinação para a molécula original e levam ao aumento de
radicais livres no meio e maior potencial lesivo.
As radiações ionizantes provocam nas células diversas respostas que podem
ou não as levar à morte.
Cromossomos
As radiações ionizantes podem induzir quebras cromossômicas e,
consequentemente, os respectivos rearranjos. Dessa forma, são formados fragmentos
acêntricos, dicêntricos e anéis (mutações instáveis), e translocações e inversões (mutações
estáveis). As radiações aumentam principalmente a quantidade estruturais instáveis,
como os dicêntricos e anéis, cuja contagem é usada como parâmetro de dosimetria
biológica após exposições acidentais às radiações.
Membranas
As membranas constituem importantes locais de interação com a radiação.
Nas membranas, a radiação interage com as proteínas estruturais e com lipídios,
provocando a perioxidação lipídica. Sugere-se que, como consequência da perioxidação
lipídica, a membrana apresente enfraquecimento em sítios especiais, enquanto e a maior
parte dela apresenta aumento e rigidez, prejudicando assim sua função.
FONTES:
http://www.iaea.org/inis/collection/NCLCollectionStore/_Public/45/073/45073469.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=824
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html#Tipos
de Radiação
Como podemos ver, o espectro visível — ou seja, a luz que podemos enxergar
com nossos olhos — compõe apenas uma pequena fração dos diferentes tipos de radiação
que existem. À direita do espectro visível, encontramos os tipos de energia de frequência
mais baixa (e, portanto, de maior comprimento de onda) que a luz visível. Esses tipos de
energia incluem os raios infravermelhos (RI), que são ondas de calor emitidas por corpos
térmicos, as microondas e as ondas de rádio. Esses tipos de radiação estão constantemente
ao nosso redor e não são prejudiciais, pois suas frequências são muito baixas. Como
veremos na próxima seção, "O fóton", ondas de frequência mais baixa têm menos energia
e, sendo assim, não oferecem perigo à nossa saúde.
À esquerda do espectro visível, temos os raios ultravioletas (UV), raios X e
raios gama. Esses tipos de radiação são prejudiciais para os organismos vivos, devido às
suas frequências extremamente altas (e, consequentemente, altas energias). É por isso que
passamos protetor solar na praia (para bloquear os raios UV do Sol) e é por isso também
que o radiologista coloca protetores de chumbo em nós, para evitar que os raios X entrem
em qualquer lugar diferente da área do nosso corpo que está sendo examinada. Os raios
gama, de maior frequência e energia, são os mais prejudiciais. Mas, felizmente, nossa
atmosfera absorve os raios gama do espaço, protegendo-nos dos possíveis danos.
2) Identificar as lesões benignas, ressaltando as lesões pré-cancerosas.
A maioria dos tumores de pele são benignos, dificilmente se transformam em
câncer, mas é um sinal de que alguma coisa está errada em sua pele e você deve procurar
um especialista.
Queratoacantoma (controverso)
Assemelha-se clínica e histopatologicamente ao carcinoma espinocelular.
Localiza-se de preferência em áreas descobertas como face, antebraço, dorso das mãos e
pescoço. É uma lesão benigna. Não é pré-maligna.
**Verifica-se que, desde sua identificação, o ceratoacantoma vem sendo
estudado sob seus aspectos clínico e principalmente histopatológico. As controvérsias
vêm se sucedendo e um critério definitivo para sua identificação, no que se refere à
malignidade, ainda não foi estabelecido.
Existem formas solitárias ou múltiplas. Há fase de crescimento rápido (4 a 8
semanas), período estacionário e involução espontânea (4 a 6 meses). A exérese total da
lesão é importante para o diagnóstico e o exame histopatológico é imperativo.
Nevos
Representam a neoplasia benigna cutânea mais comum.
Pelo menos um nevo é encontrado virtualmente em todas as pessoas.
Clinicamente, são manchar hipercrômicas, quase sempre de cor
homogênea, acastanhada ou enegrecida. Podem ser planos ou
elevados. O nevo mais comum é o nevo melanocístico. Geralmente
são múltiplos, pequenos (<6 mm) e predominam nas regiões fotoexpostas.
Uma grande profusão desses nevos indica risco para melanoma (acima de 50
nevos). É muito raro estes nevos se transformarem em melanoma, porém são marcadores
de risco indireto.
Os nevos displásicos caracterizam-se por um tamanho um pouco maior que
os menocíticos, pela variação de cor, geralmente duas cores e de bordas irregulares. O
risco de melanoma é baixo quando existem poucas lesões. O grande problema desses
nevos é a confusão diagnóstica com melanoma e, portanto, na maioria das vezes
necessitam de biópsia confirmatória.
Os nevos congênitos aparecem ao nascimento e se desenvolvem em volta dos
apêndices cutâneos e infiltram o tecido subcutâneo. São placas hiperpigmentadas pilosas,
de variados tamanhos. Os nevos congênitos gigantes, entretanto, são maiores que 20 cm
e tem 4-20% de risco de malignização.
Ceratose Seborreica
Esses tumores epidérmicos comuns ocorrem com mais frequência em
indivíduos de meia-idade ou mais velhos. Surgem espontaneamente e são particularmente
numerosos no tronco, embora as extremidades, cabeça e pescoço também possam estar
envolvidos.
Acantose Nigricans
A acantose nigricans pode ser um sinal cutâneo importante de várias doenças
benignas e malignas subjacentes. A acantose nigricans é uma condição marcada pela
presença de pele hiperpigmentada e espessa com textura do “tipo aveludada” que
frequentemente aparece nas áreas flexoras (axilas, dobras da pele nas regiões do pescoço,
virilha e anogenital). Está dividida em dois tipos com base na doença subjacente.
Em 80% dos casos, a acantose nigricans está associada a doenças benignas
e se desenvolve gradualmente, em geral durante a infância ou a puberdade.
No restante dos casos, a acantose nigricans surge em associação com
neoplasias malignas, mais comumente adenocarcinomas gastrointestinais, geralmente em
indivíduos de meia-idade e mais velhos. Nesse cenário, a acantose nigricans é considerada
mais um processo paraneoplástico que provavelmente é estimulado por fatores de
crescimento liberados a partir das células tumorais.
Pólipo Fibroepitelial
O pólipo fibroepitelial tem muitas denominações (acrocórdone, papiloma
escamoso, pólipo cutâneo) e é uma das lesões cutâneas mais comuns. Ele geralmente
chama a atenção em indivíduos de meia-idade e mais velhos em áreas do pescoço, do
tronco, da face e partes intertriginosas.
Corno Cutâneo
É uma designação morfológica para um nódulo hiperceratótico denso e
cônico que se assemelha a um chifre de um animal. É o resultado de uma aderência
incomum de material ceratinizado. Um grande número de desordens pode provocar essas
lesões, porém na maioria dos casos de corno cutâneo encontramos a ceratose actínica.
São mais encontrados na face e couro cabeludo, porém também podem ser
encontrados nas mãos e pênis. Essas lesões podem variar de tamanho de poucos
milímetros a vários centímetros. Podem ser brancas ou amareladas, retas, curvadas ou
retorcidas.
Ceratose Arsenical
São resultantes da exposição crônica ao arsênico. Se desenvolvem nas áreas
de fricção e trauma, principalmente nas palmas e plantas, como pápula em forma de calo,
geralmente simétricas, amareladas, duras, pontudas, múltiplas.
Podem lembrar verrugas. Outra forma clínica é o aparecimento de lesões
eritematoescamosas, geralmente em áreas fotoprotegidas, mas podem surgir em áreas
fotoexpostas.
Ceratose Térmica
Produzidas por estimulação crônica da radiação infravermelha, apreciadas na
pele por uma sensação agradável de calor.
Eritem ab igne, um padrão pontilhado, reticulado de hiperpigmentação é
observado naqueles pacientes que aplicam almofadas de calor no corpo.
FONTE: http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/pele-nao-
melanoma/44/