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Hurian Machado – Odontologia UNIG

Radiologia Bucal
Aula 1 Raios-X
Introdução É uma forma de radiação proveniente de uma
ampola a vácuo quando atravessada por uma
A radiologia é o ramo da ciência que estuda as corrente elétrica de alto potencial.
radiações ionizantes e suas aplicações.
Em 1895 Wilhelm Conrad Roentgen, que era um
Radiação
professor de física alemão, no dia 08/11/1895 fazendo É a propagação de energia através do espaço da
suas pesquisas que eram feitas em um tubo, uma matéria ou do vácuo.
caixa onde dentro dela não havia ar, ou seja, era
vácuo e ele conectava essa mesma caixa a rede Natureza dos Raios-X
elétrica, assim fazendo passar dentro desse tubo,
dessa caixa uma corrente elétrica em alto potencial. • Corpusculares
Nesse dia fazendo suas pesquisas, ele tinha um
papelão (tipo uma cartolina) branco no canto da São as que se propagam em forma de partículas ou
parede, que era impregnada de alguns tipos de corpúsculos, e possuem massa.
cristais principalmente o platinocianeto de bário, Ex: radiações emitidas pelos elementos radioativos.
quando ele conecta a caixa a rede elétrica fazendo
passar dentro desse tubo, dessa caixa uma corrente • Eletromagnéticas
elétrica em alto potencial , assim atingindo aquela
cartolina e promovendo uma alta fluorescência. Ele São as radiações que não possuem massa, nada mais
percebeu que tinha acontecido algo diferente então, são do que a energia em movimento.
pegou uma cartolina preta e envolveu o tubo, e
Ex: rádio, televisão, radares, raios ultravioletas e os
testou novamente se surpreendendo com a
raios-x.
corrente elétrica que ultrapassou o a cartolina preta
e continuou provocando a fluorescência. Obs: essa categoria é a utilizada na odontologia.
A partir dessa descoberta, ele começou a testar com Propriedades dos Raios-X
filme fotográfico colocando certa distância do tubo e
colocava quaisquer objetos (tesoura, espingarda) Propaga-se a uma velocidade igual a da luz (300.00
entre os dois, assim vendo que apareceu a imagem km/s) em linha reta e movimento ondulatório.
dos objetos. Até que um dia ele pediu a sua esposa
Ana Bertha pra posicionar a mão entre o filme e o Possui a propriedade de tornar fluorescente
tubo, porém botou a mão com a aliança, assim determinadas substâncias químicas, como o
vendo que tinham aparecido os ossos da mulher dele. tungstano de cálcio e o platinocianeto de bário.

Dr. Otto Walkhoff foi quem realizou a primeira São invisíveis e possuem a capacidade de atravessa
radiografia dentária. Ele radiografou sua própria boca, corpos opacos, além de impressionar chapas
e esse episódio aconteceu 14 dias após a descoberta radiográficas e de estimular ou destruir tecidos vivos.
dos raios-x.
Aparelhos Radiográficos
- Industriais;
- Médicos;

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- Odontológicos (podem ser convencionais ou 2. Emulsão


especiais).
- Gelatina;
a) Convencionais – são instrabucais e geralmente
- Halogenetos de Prata (brometo de prata + iodeto
encontrados em consultórios.
de prata).
3. Envoltório
- O envoltório preto evita a sensibilização pela luz.
4. Lamínula de Chumbo
A lamínula de chumbo reduz a dose de radiação ao
paciente e evita velamento (escurecimento) pela
radiação secundária retrógrada dos tecidos moles e
não deixa que a radiação retorne.
5. Envelope
O envelope branco impermeabiliza o filme, evitando
a umidade. Possui duas faces:
a) Face ativa: é a parte branca, e onde está localizado
o picote. É a região do filme que recebe a radiação.
b) Face posterior: é colorida, e onde se localiza a
lingueta e a lamínula de chumbo.

b) Especiais – aparelhos panorâmicos e para


cefalometria.

Filmes Radiográficos
O filme dos raios-x é o meio usado para registrar a
imagem depois de ter sido exposto à radiação e
processado nas soluções adequadas. Figura 1 créditos à @dentistaconselheira

A radiografia é a imagem fotográfica de um objeto,


obtida com o emprego dos raios-x em lugar da luz.

• Constituição

1. Base ou Suporte
- Vidro;
- Nitrato de Celulose;
Figura 2 créditos à @dentistaconselheira
- Acetato de Celulose;
- Poliéster.

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• Classificação Propriedades dos Filmes


1. Quanto à embalagem • Densidade
a) Simples: uma película;
É o grau de escurecimento de uma radiografia,
b) Dupla: duas películas. determinado pela precipitação da prata metálica que
é preta, após o processamento radiográfico.
2. Quanto à utilização
Intrabucais: podem ser periapicais, interproximais e • Contraste
oclusais.
É a diferença entre as densidades radiográficas das
a) Periapicais: registra imagem das coroas, raízes e diferentes regiões de uma radiografia. Consiste na
periápices. diferença entre o radiopaco e radiolúcido.
- Nº Zero (infantil): 22x35mm; • Sensibilidade
- Nº 1 (projeções anteriores): 24x40mm;
É a capacidade do filme produzir imagens
- Nº 2 (standard): 32x41mm. radiográficas com maior ou menor quantidade de
radiação.

• Detalhe

É a capacidade que a radiografia apresenta de


reproduzir o objeto radiografado, portanto diz
respeito à nitidez da imagem.
b) Interproximais (bite-wing): registrar imagens das
A radiografia deve apresentar média densidade e
coroas e cristas alveolares da maxila e da mandíbula
contraste e abundância de detalhes.
em imagem única.
- Bite-Wing Posterior: 5,4x2,0cm; • Formação da Imagem Latente
- Bite-Wing Anterior: 2,4x3,2cm; Quando os cristais de brometo de prata, que existem
- Filme periapical padrão adaptado: 3,2x4,1cm. nas emulsões, absorvem fótons de raios-x,
modificam-se formando um conjunto de partículas
de prata que denominamos imagem latente, porém
nem todos os cristais serão atingidos pelos raios-x.
Somente serão atingidos aqueles cristais que serão
responsáveis pela formação do objeto.
O grau de absorção dos raios-x está em função dos
seguintes fatores: 1) comprimento de onda e 2)
composição, densidade e espessura do objeto.
Figura 3 Filme periapical adaptado.

c) Oclusais: registrar imagens de Armazenamento dos Filmes


maior amplitude da maxila e da
O filme não deve ser exposto às radiações
mandíbula em imagem única.
secundárias. Devem ser protegidos contra vapores
- 5x7cm. químicos, umidade e altas temperaturas.

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O ideal é armazenar os filmes em local refrigerado • Indireta


com uma temperatura entre 10 a 20ºC.
O scanner de alta definição, câmeras de vídeo ou
Radiolúcido X Radiopaco fotográficas digitais capturam a imagem da
radiografia e enviam para o computador.
• Imagem Radiolúcida
• Vantagens
Os corpos que não apresentam resistência à
passagem dos raios-x, radiograficamente se - Reduz o tempo de exposição à radiação em até
apresentam radiolúcidos (imagens escuras). Ex: 90%;
tecidos moles, seios etc.
- Dispensa filmes e processamento;
- Permite ampliar e inverter imagens;
- Permite variar densidades.

• Desvantagens

- Alto custo;
- Necessidade de conhecimento em informática;
• Imagem Radiopaca - Menor área abrangida pelo CCD.

Os corpos que apresentam resistência a passagem Efeitos Biológicos das Radiações


dos raios-x, radiograficamente nos fornecem
imagens radiopacas (imagens claras). Ex: dente, Ionizantes
ossos, restaurações etc.
Exposição → Absorção → Efeitos Biológicos
(genéticos e somáticos).
Ionização é o processo através do qual um átomo
ou uma molécula estável eletricamente torna-se
estável.
Radiação ionizante é aquela que tem a propriedade
de remover um elétron
orbital de um átomo,
tornando-o um átomo
Radiografia Digital instável.

Nesta tecnologia, o paciente sofre exposição aos Os efeitos das


raios-x e a informação é enviada para a memória do radiações ionizantes podem ser diretos ou indiretos.
computador. • Efeitos Diretos
• Direta
Quando a radiação atinge diretamente as
O processo ocorre através dos sensores intrabucais macromoléculas da célula (DNA e proteínas),
ligados ao computador. lesando-as.

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• Efeitos Indiretos 6. Túbulos do rim;


7. Células ósseas;
Quando as macromoléculas são inativadas por
radicais, a partir da água, produzindo substâncias 8. Células nervosas;
incompatíveis com os tecidos do organismo. Ex:
9. Células musculares.
HeOe (peróxido de hidrogênio).
As radiações ionizantes são compostas por dois • Efeitos em decorrência da dose ou área
grupos principais, sendo as radiações corpusculares
1. Grande quantidade de radiação no corpo todo.
e eletromagnéticas.
Ex: explosões atômicas e acidentes com reatores
• Radiações Corpusculares nucleares.

São dotadas de carga e massa. Ex: partículas alfa,


beta, prótons, nêutrons e partículas subatômicas.

• Radiações Eletromagnéticas
2. Grande quantidade de radiação em área limitada
São as radiações que não possuem massa. Ex: raios- do corpo. Ex: radioterapia para tratamento de
x que são produzidos através de um aparelho e os tumores.
raios gama que são emitidos por instabilidade nuclear.

Efeitos Somáticos
São os efeitos que podem ocorrer apenas nas
células constitutivas do corpo, promovendo
alterações ou destruindo essas células. 3. Pequena quantidade de radiação ao corpo todo.
Ex: fontes naturais de radiação (radiação cósmica,
Não se relaciona com a progênie (células minérios radioativos).
relacionadas com a reprodução e a hereditariedade).

• Radiosensibilidade

O efeito das radiações é maior nas células menos


diferenciadas e em grande atividade reprodutora. Isto
é, a radiosensibilidade é diretamente proporcional à
atividade mitótica e inversamente proporcional ao 4. Pequena quantidade de radiação em área limitada
grau de diferenciação celular. do corpo. Ex: segurar o filme para o paciente.
- Escala decrescente de radiosensibilidade:
1. Células embrionárias;
2. Células genéticas;
3. Sangue e medula óssea;
4. Células epiteliais e endoteliais;
5. Tecido conjuntivo;

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• Efeitos Genéticos 2mm de espessura restringindo as áreas de


exposição à radiação.
É a ação das radiações sobre os cromossomos 4. Localizadores
responsáveis pela transmissão das características
hereditárias nas células, alterando seu material
genético e produzindo mutações gênicas e
cromossômicas.

• Medidores de Radiação

- Dosímetro de bolso;
- Câmara de ionização;
5. Técnica radiográfica;
- Cristais termoluminescentes.
Ex: periapical, interproxmal (bite-wing), oclusal etc.
6. Mantenedores de filme
-Tem a função de estabilizar p filme na boca do
paciente e dispensam radiação desnecessária no
dedo no operador.

Figura 4 Dosímetro de bolso.

• Pontos a serem considerados durante uma


radiografia

1. Utilizar filmes mais sensíveis a radiação, que causam


7. Protetores para tireóide
uma diminuição em até 40% de radiação exposta
ao paciente. - Reduzem a dose de radiação em até 50%.
2. Processamento correto do filme 8. Avental de borracha plumbífera
- Processamento ao abrigo da luz; -Tem uma epessura de 0,25 mm de chumbo;
- Método tempo-temperatura; - Fazem a proteção gonadal e proteção do tecido
hematopoiético.
- Soluções de processamento;
- Limpeza; • Proteção do Operador

- Processamentos automáticos. - Permanecer a 2m da cabeça do paciente em um


ângulo de 90 a 135° com o feixe primário ou atrás
3. Feixe de radiação
da barreira de chumbo de 2mm de espessura.
- Filtros de alumínio (0,5mm) reduzem em 50% a
- Nunca permanecer na direção do feixe útil de raios-
radiação sem prejuízo de tempo;
x.
- Colimação: o feixe de raios-x deve ultrapassar 6cm
de diâmetro na pele do paciente. Existe um
dispositivo de chumbo no cabeçote do aparelho com

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-Deve haver monitoração do profissional e pessoal Na câmara escura em forma de labirinto ou quarto
auxiliar quando necessário feito por firma escuro, devemos dividi-la em 2 partes:
especializada através de dosímetros.
1. Parte seca: onde são manipulados os filmes e para
guardarmos os acessórios como grampos,
colgaduras, termômetros, relógios etc.
2. Parte úmida: onde deverão ficar os recipientes do
processamento e água corrente.
- Posição das Soluções
1. Revelador → Àgua → Fixador
2. Fixador ← Àgua ← Revelador
Processamento Radiofráfico
Após a sensibilização dos halogenetos de prata pelos
raios-x, a imagem ainda não é visualizada. O filme
deverá passar por um tratamento químico
chamando “processamento”.
O processamento radiográfico deve ser realizado em
local apropriado, na câmara escura ou quarto escuro, Figura 5 Câmara escura.
onde as películas estejam protegidas da luz artificial
e natural. • Soluções Processadoras

- Existem 3 tipos principais de câmara escura: As soluções são encontradas em três situações
comercialmente:
1. Portátil;
1. Prontas pra uso;
2. Quarto escuro;
2. Soluções concentradas;
3. Labirinto (mais usado em clínicas).
3. Sais para serem misturados.
• Equipamentos da câmara escura
As soluções podem estar vencidas nos seguintes
- Mesa manipuladora; casos:

- Suportes; 1. Degradação das soluções – oxidação pelo ar;


- Colgaduras; 2. Exaustão – pela quantidade de películas
processadas.
- Filtros de segurança;
O revelador apresenta cor de “Coca-Cola” neste
- Bastões para manipulação;
caso. O uso de soluções vencidas pode provocar
- Relógio – alarme; velamento nas radiografias.

- Negatoscópio; As soluções quando novas, apresentam cor cristalina.

- Estufa de secagem; As soluções classificam-se como reveladoras e


fixadoras:
- Tanques.

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a) Solução Reveladora: é uma solução química que • Detalhes Técnicos


converte a imagem invisível no filme em imagem
visível. Afeta somente os sais de prata metálica que 1. Posição da Cabeça do Paciente
foram sensibilizados pelos raios-x, tirando-lhes o
elemento halogenado e deixando um depósito negro a) Plano Sagital Mediano
de prata metálica sobre o filme. Plano que divide a cabeça em lado esquerdo e direito.
b) Solução Fixadora: tem a função de dissolver os Deverá estar perpendicular ao plano sagital horizontal.
sais de prata remanescentes que não foram b) Plano de Camper
expostos aos raios-x, removendo-os da emulsão e
fixando assim permanentemente as imagens Passa pelos pontos pório e espinha nasal anterior
produzidas pelo revelador. Outra função é endurecer internamente e externamente pela linha do trágus à
a gelatina para que o filme apresente resistência à asa do nariz.
abrasão e seque rapidamente. c) Maxila
Revelador (1min) → Lavagem intermediária (30s) → Plano de Camper, linha que vai do
Fixador (3-4min) → Lavagem Final → Secagem trágus à asa do nariz na horizontal
e Plano Sagital Mediano na
• Métodos de Revelação
perpendicular em relação ao solo.
O processamento das radiografias pode ser: d) Mandíbula
1. Manual-visual; Plano de Camper, linha que vai do
trágus à comissura labial na
2. Tempo-temperatura;
horizontal, e o Plano Sagital
3. Automático. Mediano na perpendicular em
relação ao solo.
Aula 2
2. Divisão da Arcada Dentária
Técnicas Radiográficas Intrabucais
Para o exame completo da boca, dividimos a arcada
em 14 regiões: 7 superiores e 7 inferiores.
Técnica Periapical da Bissetriz
Inicia-se pelos molares direitos da maxila até o lado
Localizador Curto oposto (esquerdo), em seguida os molares inferiores
A lei isométrica de Cieszinski (1907) diz que “A do lado esquerdo até o lado oposto (direito).
imagem projetada tem o mesmo comprimento e as
mesmas proporções do objeto, desde que o feixe
central de raios-x seja perpendicular à bissetriz do
ângulo formado pelo longo eixo do filme e o longo
eixo do dente”.

3. Colocação do filme na boca


- Lado ativo do filme (lado de exposição) voltado para
a fonte de radiação;
- A região deve ser centralizada;
- O picote voltado para a coroa dentária;

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- A borda superior ou inferior do filme deve 4. Incisivos Centrais: no ápice nasal


ultrapassar a face oclusal/incisal de 2 a 3mm;
- Com posicionador: o filme deve estar centralizado.
- Para os dentes posteriores o filme deve estar na
b) Mandíbula
horizontal e os anteriores na vertical.
O feixe central de raios-x direcionado para uma linha
4. Manutenção/Fixação do Filme
imaginária que passa meio centímetro acima da
a) Maxila borda inferior da mandíbula, estando o localizador
centralizado para a região a radiografar.
O dedo polegar da mão do lado
oposto a ser radiografado e os 6. Ângulos de Incidência dos Raios-x
outros dedos apoiados na face
São de extrema importância na obtenção da
fazendo continência. Ou pode-se
radiografia dentária, uma vez que determinam o
fazer também o uso do
tamanho da imagem do dente radiografado.
posicionador.
Devido à conformação anatômica dos maxilares, e
b) Mandíbula
consequentemente à posição que torna o filme para
O dedo indicador da mão do cada região, torna-se necessário uma inclinação no
lado oposto e os dedos tubo de raios-x para que não haja distorções do
restantes dobrados com o tamanho real da imagem.
polegar apoiado sob a
a) Ângulo Vertical
mandíbula. Ou pode-se fazer
também o uso do É dado pelo movimento vertical do tubo de raios-x.
posicionador. torna-se. Torna-se necessário modificar o ângulo de
cada região da arcada, para que o feixe central de
5. Pontos de Referência
raios-x dirijam-se perpendicularmente à bissetriz do
Na técnica periapical da bissetriz, o feixe central de ângulo formado pelo filme e o dente, levando-se em
raios-x dirigido para os pontos de referência, consideração: posição da cabeça do dente, altura da
corresponde internamente aos ápices dentários. abóboda palatina e assolho de boca.
a) Maxila b) Ângulo Horizontal
1. Molares: ponto de intersecção formado pela linha É dado pelo movimento
que passa 1cm para trás do canto externo da órbita horizontal do tubo de raios-x. O
e o Plano de Camper. feixe central de raios-x deve
ser parelo às faces dos dentes
- Com posicionador: o filme vai até o final da boca e
para evitar a superposição das
para na mesial do 2° pré-molar superior.
mesmas.
2. Pré-Molares: ponto de interseção formado pela
7. Tempo de Exposição
linha que parte do centro da pupila (paciente olhando
para frente) e o Plano de Camper. O tempo de exposição é fornecido pelo fabricante
do filme, pois relaciona-se com a sensibilidade,
- Com posicionador: o filme vai até o 2° pré-molar
kilovoltagem e miliamperagem utilizadas.
superior e para na mesial do incisivo lateral.
3. Canino e Lateral: na asa do nariz.
- Com posicionador: a borda do filme se localiza entre
os incisivos centrais.

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8. Processamento do Filme • Filmes utilizados


Os filmes deverão ser processados seguindo-se as
especificações e as tabelas fornecidas pelo fabricante a) Bite-Wing Posterior – 2,7x5,4cm
do revelador e fixador. b) Periapical adaptado – 3,2x4,1cm

Técnica Interproximal c) Bitw-Wing Pediátrico


d) Bite-Wing Anterior – 2,4x3,2cm

Essa técnica foi idealizada por Raper em 1925.


Também é conhecido como bite-wing ou asa de Figura 4 Filme periapical adaptado.
mordida. Obs: a fixação do filme adaptado será através da
• Indicação mordida do paciente.
Tanto faz o lado que estará o picote, desde que seja
A técnica interproximal é indicada para registrar e padronizado para todas as radiografias.
avaliar espaços interproximais dos dentes
posteriores, como: • Detalhes Técnicos
- Detecção de lesões cariosas das faces proximais; 1. Posição da Cabeça do Paciente
- Extensão de penetração das lesões cariosas; Plano de Camper, linha que vai do trágus à asa do
- Tamanho da câmara pulpar e relação da mesma nariz na horizontal e Plano Sagital Mediano na
com lesões cariosas; perpendicular em relação ao solo.

- Qualidade das restaurações; 2. Divisão da Arcada Dentária

- Integridade marginal; a) Filme Bite-Wing: 2 radiografias, sendo uma pro


lado esquerdo e outra pro lado direito.
- Cárie reincidente;
b) Filme Periapical Adaptado: 4 radiografias, sendo 2
- Excesso de material restaurador; para cada lado.
- Existência de cálculo proximal; 3. Colocação e Manutenção do Fiilme
- Avaliar pontos de contato; - Face ativa do filme voltada para o localizador;
- Avaliar osso alveolar; - A asa de mordida localizada na face ativa;
- Presença ou ausência de alterações destrutivas que - Coloca-se a asa de mordida sobre a oclusal dos
possam envolver a crista e septo alveolar. dentes inferiores. O paciente deve morder para fixar
Obs: não se usa essa técnica para os dentes o filme no local;
anteriores pois pode-se identificar cáries com um - O borda mesial do filme deve estar na mesial de
bom exame clínico. um dente a frente.

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4. Pontos de Referência para Colocação do


Localizador
Técnica Oclusal
Externamente, a altura do ponto de entrada deverá
ser coindicente com a comissura labial, que
corresponde internamente ao ponto de oclusão.
a) Filme Bite-Wing: molares e pré-molares
simultaneamente. O ponto de referência será a
vestibular do 1° Molar-Superior.
b) Filme Periapical Adaptado: um filme para cada A técnica oclusal foi elaborada por Simpson em 1926.
regiao. Molares: vestibular do 2° molar superior; Pré- Geralmente é indicada como um exame
Molares: distal do 2° Pré-Molar Superior. complementar ao achados obtidos.
5. Ângulos de Incidência dos Raios-x
• Filme Oclusal
Determina o tamanho da imagem do dente
radiografado. - 5,7x7,5cm.

a) Ângulo Vertical: é dado pelo movimento vertical • Indicações


do aparelho de raios-x, que é igual a 8° positivos na
teoria, porém na prática 10° postivos. - Pacientes edêntulos;
- Raizes residuais;
- Dentes inclusos;
- Dentes supra numerários;
- Grandes áreas patológicas;

b) Ângulo Horizontal: é dado - Fraturas maxilares;


pelo movimento horizontal - Pesquisa de sialolitos;
do tubo de raios-x. O feixe
central dos raios-x deve ser - Estudo de fendas palatinas;
paralelo às faces dos dentes
- Ortodontia.
para evitar sobreposição das
mesmas. • Tipos de radiografia oclusal
6. Tempo de Exposição
a) Maxila
O tempo de exposição é fornecido pelo fabricante
- Oclusal total;
do filme, pois relaciona-se com a sensibilidade,
kilovoltagem e miliamperagem utilizadas. - Oclusal dos dentes incisivos;
7. Processamento do Filme - Oclusal dos dentes caninos;
Depende do fabricante e técnica escolhida. - Oclusal dos dentes pré-molares e molares;
- Oclusal da região do assoalho dos seios-maxilares;
- Oclusal da região para tuber.

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b) Mandíbula 4. Divisão da Arcada Dentária, Ângulos de Incidência


dos Raios-x e Áreas de Incidência dos Raios-x
- Oclusal total;
- Oclusal parcial;
- Oclusal da região de sínfese.

• Detalhes Técnicos

1. Posição da Cabeça
a) Maxila
Plano de Camper, linha que vai do trágus à asa do
nariz na horizontal e Plano Sagital Mediano na
perpendicular em relação ao solo.
b) Mandíbula
Trágus à comissura labial a 45° em relação ao solo.
2. Colocação do Filme
Colocamos uma das bordas do filme junto a
comissura labial, e com o dedo indicador da outra
mão, afastamo o outro lado da comissura, giramos o
filme e introduzimos até onde permita o bordo
anterior do ramo ascendente da mandíbula ou até
Figura 6 Técnica oclusal para tomadas da maxila.
ficar 2 a 2mm do filme para fora da boca.
a) Tomadas Totais: o longo eixo maior do filme deve
estar perndicular ao plano sagital mediano.
b) Tomadas Parciais: o longo eixo maior deve estar
paralelo ao Plano Sagital Mediano.
3. Fixação do Filme
a) Pacinentes dentados: simples oclusão.
Figura 7 Técnica oclusal para tomadas da mandíbula.
b) Pacientes edêntulos:
Obs: na prática: para tomadas da maxila, os feixes
1. Maxila: polegar de ambas as mãos.
devem estar direcionados para o meio do nariz; para
2. Mandíbula: dedos indicadores e médios de ambas tomadas da mandíbula, os feixes de raios-x devem
as mãos. estar perpendicular ao centro do assoalho de boca.
Obs: nas tomadas oclusais totais para tuber: mesmo 5. Tempo de Exposição
com os dentes, a boca deverá estar aberta e a
O tempo de exposição é fornecido pelo fabricante
fixação feita com os polegares para que o processo
do filme.
coronóide não se interponha entre o feixe de raios-
x e o tuber.

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Obs: para oclusal de tuber, deve-se aplicar o dobro Aula 3


do tempo para compensar a grande quantidade de
estrututas a serem atravessadas e a maior distância. Anatomia Radiográfica do Complexo
• Precauções Dento Maxilo-Mandibular
Antes de radiografarmos o paciente, devemos A anatomia radiográfica é um substrato básico para
remover apaelhos ortodônticos, próteses, óculos etc. compreendermos e interpretarmos radiografias para
obtenção de diagnóstico e traçar um plano de
Como Interpretar uma radiografia? tratamento.
O objeto (dente, osso) radiografado apresenta um
grau de absorção de acordo com a sua composição
(espessura e densidade). Quando mais espesso, com
maior número atômico e compacto, maior será a
dificuldade dos feixes de raios-x para atravessá-lo e
se o objeto for menos espesso, menos compacto,
mais fácil será para os raios atravessá-los.

• Órgãos dentários e tecidos anexos

Ordem decrescente de mais radiopacidade:


- Esmalte;
- Cortical alveolar (lâmina dura e crista alveolar);
- Dentina e cemento;
- Osso alveolar de suporte;
- Câmara coronária e condutos radiculares;
- Espaço ocupado pela membrana periodontal
(ligamentos periodontais).

Anatomia Radiográfica da Maxila


1. Hâmulo Pterigóideo
- Processo hamular,
também chamado de
gancho pterigóideo;
- Apresenta-se na
radiografia na região de
molares superiores;
- Asa interna da apófise pterigoide do osso
esfenoide;
- Imagem radiopaca;

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- Posterior a tuberosidade da maxila. 5. Seios Maxilares


2. Tuber da Maxila -É o maior dos seios paranasais;
- Radiopacidade menor; -Tem proximidade com as
raízes dos dentes;
- Osso com espaço
medulares maiores; -Área radiolúcida;
- Àrea menos -Forma arredondada ou ovalada;
resistente
-Possui contornos bem definidos
principalmente com extensão do seio maxilar;
por uma linha radiopaca que o
- Íntima relação com o 3° molar; limita;
- O movimento intempestivo pode levar à sua -Na forma normal vai do 2° pré-molar superior até o
fratura. 2° molar superior;

3. Processo Coronóide da Mandíbula -Está em íntima relação com as raízes dos 1° e 2°


molares.
- Imagem radiopaca;
6. Extensão para o rebordo alveolar
- Contornos nítidos, forma triangular;
- Quando há a exodontia do 1° molar, a área passa a
- Base inferior e vértice antero-superior geralmente
ser ocupada pelo seio maxilar;
superposto à tuberosidade da maxila e às vezes
prejudicandp a interpretação radiográfica do 3° - Geralmente acontece quando o paciente perde o
molar (sobrepõe o 3° molar); dente muito cedo;
- Embora pertença à mandíbula, essa região - Com o 1° molar presente, ocorre a extensão entre
anatômica só pode ser vista em radiografias a trifurcação de suas raízes;
periapicais da região de molares da maxila.
- Em paciente edêntulos, a extensão pode constituir
4. Processo Zigomático da Maxila o próprio rebordo alveolar.

- Área de forte 7. Extensão para o tuber da maxila


condensação óssea;
- Variabilidade de forma e erupação do 3° molar;
- A maxila se articula
- O tuber da maxila é contituídos por ossos menos
com o osso zigomático,
resistentes;
formando essa região
anatômica; - A extensão debilita totalmente a região.
- Imagem radiopaca; 8. Extensão para a região
Figura 8. Y Invertido de Ennis.
- Se apresenta em forma de U ou V; anterior
- Está relacionado com os 1° e 2° molares superiores - Pode atingir até o incisivo lateral;
(em alguns casos sobrepõe as raízes do 1° molar
superior, prejudicando a interpretação); - Não é muito frequente. Quando
ocorre, resulta em confusão no
diagnóstico.

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Obs: o Y invertido de Ennis é formado pelo -O forame incisivo surge entre os incisivos centrais
cruzamentoda imagem do assoalho da fossa nasal como uma imagem radiolúcida de forma oval;
com a parede anterior do seio maxilar.
-Não é muito comum aparecer;
9. Fossas Nasais -Dependendo da angulagem que fora utilizada, o
- Localiza-se acima do ápice dos forame pode se apresentar no final da raiz do incisivo
incisivos; lateral podendo ser confundido com uma lesão
periapical (granuloma ou cisto radicular periapical).
- Duas imagens radiolúcidas,
simétricas e separadas entre si 14. Sutura Intermaxilar
por um traço radiopaco (septo
- Linha radiolúcida entre os incisivos
nasal);
centrais;
- Maior ângulo vertical empregado;
- Jamais deverá ser confundida com
- Maior imagem das fossas nasais. o traço de fratura;

10. Septo Nasal - Bem mais visível em pacientes


jovens, pois a medida que
- Imagem de um traço radiopaco envelhecemos, ela se fecha.
que separa as fossas nasais
simétricamente; Anatomia Radiográfica da Mandíbula
- Septo ósteocartilaginoso. 1. Linha Obliqua
11. Cornetos Nasais Inferiores
- Duas estruturas radiopacas;
- Apresetam-se lateralmente às
áreas radiolúcidas das fossetas
Figura 9 Linha Obliqua Externa Figura 10 Linha Obliqua Interna.
nasais.
- Fortemente radiopaca;
12. Espinha Nasal Anterior
- Cruza os dois últimos molares inferiores ao nível do
- Apresenta-se como uma crista terço médio ou terço cervical;
radiopaca superposta ao forame
incisivo por estar na linha mediana - Linha de reforço e dissipação de esforços da
na direção do feixe de raios-x na mandíbula.
tomada radiográfica periapical na 2. Linha Milohióidea
região de incisivos.
- Linha radiopaca;
13. Canais Incisivos e Forame Incisivo
- Cruza os ápices dos molares inferiores ou passa
- Iniciam o seu trajeto no assoalho abaixo deles;
da fossa nasal;
- Atravessa o ramo da mandíbula diagonalmente na
- Na cavidade oral, os dois canais se sua face interna.
unem abrindo-se entre os incisivos
centrais, no forame incisivo.

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3. Canal Mandibular 7. Tubérculos Geni e Foramina Lingual


- Incia-se no forame
mandibular, na sua face
medial;
- Percorre em direção
anterior passando pelo
terço inferior do corpo da mandíbula;
- Sofre uma ascensão na região de pré-molares
abrindo-se no forame mental;
Figura 11 Foramina Lingual. Figura 12 Tubérculo de Geni
- Apresenta-se como um traço radiolúcido limitado
por duas linhas radiopacas que saõ suas paredes. - Anel radiopaco com um ponto radiolúcido no meio;
- Linha mediana abaixo dos ápices dos incisivos
4. Canal Incisivo
centrais inferiores;
- Localiza-se ao nível da região de pré-molares; - Apresenta duas saliências ósseas;
- O canal sofre uma bifurcação, dirigindo-se ao - No anel radiopaco estão inseridos os músculos
forame mentual e continuando para a região anterior genio-hióideo e genioglosso e também o ponto
com o nome de canal incisivo nos dentes anteriores. radiolúcido, orifício de entrada de um ramo da artéria
5. Forame Mentoniano lingual.

- Área de radiolucidez variável, 8. Protuberância Mentoniana


formas e limites imprecisos; - Área de condensação óssea da
- Área circular ou elíptica de mandíbula;
cerca de 3mm de diâmetro; - Abaixo dos ápices da região de
- Reparo anatômico que traz incisivos;
maiores erros de interpretação: - Dois traços de radiopacidade variada;
quando confundido com lesão observar a integridade
da lâmina dura; - Possui o formato de um acento
circunflexo.
- Modificar o ângulo horizontal empregado: se a
imagem radiolúcida permanecer junto ao periápice
será uma lesão.

6. Base da Mandíbula
- Linha radiopaca;
- Aparece em função da grande
reabsorção do rebordo alveolar
(pequeno) ou devido maior
aprofundamento do filme, ou até
mesmo excesso do ângulo vertical
empregado.

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Aula 4 4. Fusão
Anomalias Dentárias e Maxilares Apresenta dois condutos radiculares e duas raízes
fundidas entre si, podendo atingir a dentição
Anomalias são distúrbios de crescimento ou permanente e decídua.
desenvolvimento nas estruturas anatômicas
causando desvio do normal.
Na cavidade oral, a maioria das anomalias são aquelas
que afetam os dentes.
As anomalias podem ter origem hereditária,
congênita ou adquirida. 5. Dens in Dente ou Dens Invaginatus

Anomalias de Forma Invaginação discreta ou acentuada da


porção coronária ou radicular, podendo
1. Macrodontia causar deformação na coroa (conoidismo)
ou na raiz (encurtamento).
- Dentes com volume maior do que o normal.
6. Dentes de Hutchinson
- É encontrado apenas em pacientes portadores de
gigantismo hipofisário. Comum aos elementos 11 e 21. - É uma anomalia congênita
como aos elementos 11 e 21.
- A porção cerical da coroa é
mais larga que o bordo incisal,
dando uma forma semelhante a
de chave de fenda.
2. Microdontia - Altamente sugestiva de sifilis congênita.

- Dentes com o volume menor do que o normal. 7. Taurodontismo


- Encontrado apenas em pacientes portadores de Distúrbio hereditário com câmara pulpar
nanismo hipofisário. extremamente grande e raízes pequenas.

3. Geminação
Anomalia em que o dente apresente uma
coroa dupla e um só conduto radicular.
Comum aos elementos 11 e 21.

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8. Dilaceração 3. Mesiodens
Caracteriza-se por um ângulo ou curvatura brusca São supranumerários localizados na região anterior
na coroa ou na raiz do dente. da maxila, entre os incisivos centrais, com
proporções reduzidas podendo estar retidos,
impedindo então a erupção dos dentes
permanentes. Comum aos elementos 11 e 21.

Anomalias de Número
1. Dentes Supranumerários e Acessórios 4. Raízes Suplementares
- É o excesso de número de dentes tanto na - Só podem ser dectadas através do
dentição decídua quanto permanente. exame radiográfico.
- Os dentes supranumerários possuem a forma - Sua detecção é importante nos
anatômica igual à dos permanentes/decíduos, já os tratamentos endodônticos e cirurgias.
acessórios, não.
- Maior incidência nos molares infeiores.

5. Displasia Ectodérmica
- É um distúrbio hereditário de origem ectodérmica.
- Caracteriza-se pela ausência total ou parcial de
2. Anodontia glândulas sudoríparas, pêlos bastante reduzidos e
pele seca, lisa e fina, além de anotdontia parcial ou
- Ausência de um ou mais elementos dentários total e más oclusões frequentes.
radiograficamente comprovada.
- Pode ser total ou parcial, falsa ou verdadeira.

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Anomalias de Erupção
1. Dente retido X dente impactado
a) Dente retido: dente não erupacionado por falta de
força eruptiva. Rizogênese oncompleta.
b) Dente impactado: dente impossibilidado de
erupcionar devido à uma barreira física (outro dente,
por exemplo).

2. Concrescência
6. Dentição Pré-Decídua ou Permanente
Anomalia em que os dentes se unem pelo cemento.
- Finas camadas de esmalte e dentina presa ao
rebordo gengival com grande mobilidade.
- Apaecendo no nascimento são chamados de natais
e aparecendo no 1° mês, neo-natais.

7. Tranmigração Dentárias
3. Giroversão
Quando o dente erupciona fora do processo alveolar.
O dente sofre uma rotação em torno do seu longo
eixo com inversão das faces.

Anomalias da Maxilofaciais

4. Vestíbulo e Linguoversão 1. Fenda Palatina

Deslocamento do dente de sua posição normal para A fenda palatina é proveniente de um defeito na
a vestibular ou lingual/palatina ou da lingua/palatina fusão das lâminas palatinas do processo maxilar.
para vestibular.

5. Transposição Dentária
Quando o dente
erupciona fora de
seu local habitual,
mas dentro do arco
dentário.

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♡FIM♡
Referências
- Material de apoio cedido pelo professor da disciplina.

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Caso tenha alguma dúvida, entre em contato comigo
ou tire essa dúvida com algum professor. Talvez
possa ter coisas diferentes da forma que você
aprendeu, mas isso não quer dizer necessariamente
que eu ou você estejamos errados. Professores e
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