No Brasil, por muitas vezes os solares são referidos como casarões, e são residências antigas. Símbolos de riqueza e influência política tradicional da dita família na cidade e arredores, e no caso de a propriedade estar localizada na capital, a influência se expande para todo o Estado. No Rio de Janeiro (por ter sido o estado mais importante do final do Brasil Colônia, do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, do Brasil Império, e da República, até a fundação de Brasília em 1960, e a sua capital a mesma do estado homônimo e simultaneamente a do Brasil, por quase todo esse período) a influência das famílias proprietárias dos solares dessa região alcançava geralmente todo o território nacional, o que já não acontecia nas demais províncias. Os solares desse estado estão divididos entre Petrópolis e a cidade do Rio de Janeiro, entre algumas exceções. No final do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e no Primeiro Reinado do Império do Brasil (1822-1889), essas propriedades eram construídas em Salvador e na cidade do Rio, principalmente no bairro de São Cristóvão e a maioria de seus proprietários detinham títulos de nobreza. Na época do Segundo Reinado do Império do Brasil (1822-1889) e início da República, os solares mais luxuosos, pertenciam na sua maioria, às famílias nobres brasileiras, a algumas celebridades e nobres estrangeiros, e localizavam-se em Petrópolis. Por volta de 1920 ou 1930, alguns casarões começaram a ser construídos em Copacabana, até lotarem quase todo o bairro e seu entorno com magníficas residências. Algumas celebridades internacionais, alguns nobres de outros países e empresários multimilionários dos Estados Unidos e Canadá, adquiriram propriedades nessa área juntamente com as famílias mais influentes e ricas do país, portanto, ainda membras da antiga aristocracia brasileira e alguns poucos empresários ou comerciantes muito abastados. Como tais existem então no Brasil alguns reconhecidos solares como o Solar dos Andradas na cidade de São Paulo, o Solar Palmeiro em Porto Alegre, o solar dos Matarazzo em São Paulo, o solar dos "Simões Lopes", também chamado de Castelo Simões Lopes, em Pelotas, o Solar da Marquesa de Santos em São Paulo, o Solar dos Sampaios em Palmácia, o Solar do Jambeiro em Niterói, o Solar dos Elias da Silva Douétts[2] em Umari no Ceará, o Solar do Visconde de Indaiatuba em Campinas, o Solar dos Araújos em Santa Cruz (bairro do Rio de Janeiro), entre outros.