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INSTRUÇÕES MODELO: 2A
- verifique se você está com todo o material de que precisa (lápis, borracha e caneta).
3 - Leia atentamente o enunciado de cada questão antes de respondê-la. Cada questão admite uma
- esteja ciente de que questões com mais de uma alternativa preenchida serão anuladas.
6 - Não é permitida a consulta a qualquer material, nem o uso de quaisquer aparelhos, tais como
calculadora, celular etc.
7 - Se tiver alguma dúvida, fale apenas com o professor que está aplicando a prova.
F ont e: A D S OF THE WORLD. Oc ea n d efend er s , 5. Di sp on í v el em : <h t t p : / / a dsof t h ew or l d.c om / m edi a / p r i n t / g r eenp eace_
oc ea n _ def en der s_ 5>. A c esso em : 0 8 f ev. 2 0 11.
QUESTÃO
Questão: 6 2
Another day in paradise
She calls out to the man on the street Sir, can you help me
It’s cold and I’ve nowhere to sleep Is there somewhere you can tell me He walks on, he doesn’t
look back He pr etends he can’t hear her
Starts to whistle as he crosses the street Seems embarrassed to be there
Oh think twice, cause it’s just another day for You and me in paradise
Oh think twice, cause it’s just another day for you, You and me in paradise
... Just think about it [...]
You can tell from the lines on her face
You can see that she’s been there Probably been moved on from every place Cause she didn’t
fit in there
F ont e: COLLINS, P. An o th e r d ay in parad is e. In : B u t S e r i o u s l y . V i r g i n Rec or ds, 1 9 89. Di sp on í v el em : h t t p://w w w.
va galu m e.co m .b r / ph il-co llin s / an o ther - da y - i n - p a r a di se. h t m l #i x z z 3 Z 5r q 53w u . A c esso em : 0 3 m a i o 2 0 1 5.
É possível inferir que o compositor Phil Collins pretendeu, neste trecho de sua canção, chamar
atenção para
( A ) a personalidade frágil de quem vive nas ruas.
( B ) o comportamento das pessoas em geral com relação aos moradores de rua.
( C ) os motivos que levam as pessoas a viverem nas ruas.
( D ) as consequências da desigualdade social no mundo atual.
( E ) a vergonha que as pessoas que vivem nas ruas sentem.
QUESTÃO
Questão: 7 3
Everything you need to know about Generation Z
Facebook? Of course. Books? Definitely not. Video games? For sure. Sport? No way. Speed?
Yes. Patience? Not so much. This, in a nutshell, is the life of the “Generation Z” -- independent,
stubborn, pragmatic and always in a rush.
These youngsters, born after 1995 and unaware of a world without Internet, live a life that
seems a million miles removed from the hopes, dreams and morals of previous generations.
They are so ho oked into the digital world that some academics have nicknamed them “the
mut ants”.
They want everything, everywhere and immediately. They surf on two screens simultaneously.
They don’t mind paying through the nose for the latest smart phone but turn up their n ose at
paying for a film or a song when you can get that for free online.
Aged 13 to 20, they get all the latest trends from social media and find the morals of their
elders out-of-date.
B e nha mo, L. Everythin g y o u n e e d to k n o w ab o u t G en er a t i on Z . B u s i n e s s I n s i d e r. 1 2 f ev. 2 0 1 5. Di sp on í v el em : < ht t p ://
www.b usiness in s id e r.co m / afp-ge n e ratio n -z- bor n - i n - t h e- di g i t a l - a g e- 2 0 1 5- 2>. A c esso em : 0 5/ 1 2 / 2 0 1 5. ( a dap t ado)
O texto apresenta os jovens que compõem a denominada “geração Z”. Segundo o texto, esses
jovens caracterizam-se por serem
( A ) viciados no mundo digital, independentes e esportistas.
( B ) influenciados pelas mídias sociais, desprezando os padrões morais dos mais velhos.
( C ) imediatistas, alienados e apressados.
( D ) teimosos, indepententes e despreocupados com questões financeiras.
( E ) ambiciosos, impacientes e descompromissados com os estudos.
QUES8TÃO
Questão: 4
Being happy is nice and all, but don’t count on happiness to add years to your life — a new
study finds that how happy you are doesn’t seem to affect your risk of dying early.
The study did find that being unhappy was linked with an increased risk of early death, but
it turned out that this was actually because people in poor health also tend to be unhappy.
In other words, poor health, and not unhappiness, was the true cause of early death, the
researchers said.
“Illness makes you unhappy, but unhappiness itself doesn’t make you ill,” study researcher
Bette Liu, of the University of New South Wales in Australia, said in a statement. “We found no
direct effect of unhappiness or stress on mortality.
The study also found that some unhealthy habits, such as smoking, were linked with unhappiness,
which also partly explained the link between unhappiness and early death.
RETTNER, R. Being Happy Doesn’t Really Increase Your Life Span. Live Science (9/12/2015).
Disponível em: <http://www.livescience.com/53040-happiness-early-death-risk.html>. Acesso em: 23. dez. 2015. (Adaptado)
O estudo apresentado no texto estabeleceu a relação entre a tristeza, saúde e o risco de
morte. Segundo o texto, sobre esta relação, pode-se afirmar que
( A ) a tristeza tem relação direta com a morte precoce.
( B ) a tristeza está relacionada a hábitos pouco saudáveis de vida.
( C ) a felicidade leva a um aumento no tempo de vida.
( D ) a tristeza e o stress causam doenças físicas.
( E ) ambiciosos, impacientes e descompromissados com os estudos.
Questão: 1
QUESTÃO 5
A mensagem que circulou amplamente nas estampas dos séculos XVI e XVII era clara, mesmo
para os mais humildes da época: a América podia ser tanto o inferno quanto o paraíso,
dependeria apenas de levar-se ou não a fé cristã aos chamados gentios, missão destinada,
particularmente, aos portugueses. Assim, no caso específico do Brasil, o estranhamento
causado pelas plantas e animais enco ntrados, e, acima de tudo, pelos hábitos dos povos
nativos, fez com que europeus decidissem que era urgente e necessário “salvar” aquela gente,
moldando o território e os habitantes à imagem e semelhança da Europa.
Fonte: RAMOS, Fábio Pestana. No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar. São Paulo: Contexto, 2004.
( A ) “portugueses”.
( C ) “povos nativos”.
( D ) “europeus”.
( E ) “território”.
QUESTÃO
Questão: 2 6
Estereótipo
Pela roupa que eu visto, a quebrada que eu moro e a cor que eu sou
O tira me para enquanto a filha dele deve ‘tá querendo colar no meu show (...)
Falemos de chances, pra você que esbraveja com raiva que é contra as cota
Quantas vez cê já teve que provar que o que é seu, é seu, quase mostrar a nota? Quant as vez
cê acordou pra trampar, passou duas horas só no caminho
E no vestibular disputou com quem acordou mais de duas horas e foi pro cursinho?
Fica facinho assim, e a mentalidade aí se define
Quando gente igual eu só te serve se tiver fazendo gol pelo seu time
F onte: Ra shid . Este r e ó tipo. D is po n ív e l e m :< h ttp s: / / w w w. l et r a s. m u s. br / r a sh i d/ est er eot i p o/ >. A c esso em : 8 dez 2 0 19.
Em seu rap, o compositor Rashid trata da realidade em que parte dos brasileiros vive e, a partir
disso, promove
QUES3TÃO
Questão: 7
ENTREVISTA
Nes ta entrevista, o artista Carlos Navarrete fala sobre sua obra apresentada na 28ª Bienal de
São Paulo. Considerando a descrição do artista sobre Arquivo Pessoal, das figuras a seguir,
aquela que mostra uma das peças desta obra é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
QUESTÃO
Questão: 4 8
QUESTÃO
Questão: 5 9
QUES6TÃO
Questão: 10
Este bacharel administra o fluxo de informações que circulam por redes de computadores, dentro
e fora de uma organização. Ele desenvolve o processamento, os sistemas de armazenamento
e de recuperação de dados e disponibiliza esse material para usuários de redes, criando,
adaptando e instalando programas para facilitar e organizar a consulta. Monta e gerencia banco
de dados e desenha páginas de sites, fu ncionais e elegantes – tarefa que exige versatilidade e
criatividade. Pode atuar em qualquer tipo de empresa de quase todos os setores, de bancos e
organizações de saúde a empresas públicas e de comércio eletrônico. Conhecer inglês é mais
do que essencial. É possível ingressar na carreira como tecnólogo. Há uma grande variedade
de cursos superiores de tecnologia nessa área. E vários deles, apesar de apresentar grades
curriculares muito semelhantes, enfatizam determinados segmentos de atuação, como banco
de dados ou internet.
F ont e: Sistema s d e in fo r m ação. G ui a d o E s tud a n t e ( 1 3 / 1 0 / 2 0 1 6 ) . Di sp on í v el em : h t t p : / / g u i a doest u da n t e. a br i l .com.br /
p r of i ssoes/ si st em a s- de- i n f or m a c a o/ . A c esso em : 1 9 m a i o 2 0 17.
( C ) alertar os candidatos sobre as etapas dos estudos que envolvem a difícil formação do
profissional.
Questão: 7
QUESTÃO 11
IMAGEM
Considerando a imagem que mostra um grupo de atores encenando uma commedia dell´arte e
o excerto que trata dos atores que trabalhavam com esse tipo de teatro, é correto afirmar que
a commedia dell´arte é um gênero teatral
( B ) popular, que explora textos literários cultos, provocando o riso por meio da arte da
palavra.
( D ) popular, com atores que revezavam os personagens e nunca utilizavam a mím ica na
representação.
( E ) popular, tendo como base a improvisação e o riso para problematizar a realidade por
meio de tipos humanos.
Questão: 8
QUESTÃO 12
A Fundação Cartier, em Paris, está exibindo uma exposição de Beatriz Milhazes, uma das artistas
plásticas brasileiras mais badaladas no mundo. E mais um brasileiro, dessa vez um anônimo,
foi convidado a se apresentar, no próximo mês, naquele espaço: o ex-pichador Djan Ivson.
[...] Ninguém documentou, como ele, com tantos detalhes, os bastidores dessa tribo urbana,
visível apenas nos muros -além dos víde os, ele coleciona papéis com as letras realizadas pelos
pichadores, alguns deles mortos. “A pichação é um grito existencial.” Todo esse registro chamou
a atenção dos irmãos Roberto T. Oliveira e João Wainer (fotógrafo da Folha), interessados em
fazer um documentário sobre a pichação. Djan se tornou o fio que conduz o documentário. Ao
fazer o levantamento para a exposição, os curadores da Fundação Cartier viram o documentário
e se interessaram pelo estilo das letras que povoam uma metrópole como São Paulo.[...]
F onte: D IM ENSTEIN, Gilb e rto. O s o n h o d e pich ar e m Pa r i s. F o l h a d e S . Pa u l o ( 0 3 / 0 6 / 0 9 ) . Di sp on í v el em : h t t p ://w w w 1 .
fo lh a.u o l.co m .b r / f ol h a / di m en st ei n / c ol u n a s/ g d0 30 6 0 9. h t m . A c esso em : 2 7 j a n. 2 0 1 6 .
( C ) “estilo das letras que povoam uma metrópole como São Paulo” e o fato de expor junto
com Beatriz Milhazes.
( D ) fato de Djan ser “um anônimo” e o fato de estarem mortos alguns dos pichadores cujos
papéis com letras estilizadas Djan colecionou.
( E ) fato de a pichação ser “visível apenas nos muros” e o “sonho de pichar em Paris”
nutrido por Djan.
QUES9TÃO
Questão: 13
O anúncio publicitário abaixo é uma propaganda de um adoçante cujo slogan é: “Mude sua
embalagem”.
Fo n te : Mu d e s u a em ba l a g em . D PZ &T ( s/ d) . Di sp on í v el em : . A c esso em : 2 7 j u l . 2 0 1 0.
( A ) elegância.
( B ) hábitos.
( C ) corpo.
( D ) comportamento.
( E ) postura.
QUEST
Questão: 10ÃO 14
O jogo de futebol para cegos também é chamado de “futebol de cinco”, já que traz muita
influência do futebol de salão. Como o próprio nome diz, as equipes são formadas por cinco
jogadores, de modo que quatro jogadores atuam na linha e um como goleiro. Em competições
não oficiais, os jogadores da linha podem ou não serem cegos totais. No sentido de proporcionar
igualdade de condições, todos eles devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre
terá cegueira parcial: sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é de
atuar como guia do time. Por outro lado, nas competições de cunho oficial, os quatro jogadores
de linha deverão pertencer à classificação de cegueira total, de modo que a única função
permitida ao po rtador de deficiência visual parcial é a de goleiro.
( C ) autoritária quanto à exclusão de pessoas sem cegueira total nas diversas versões do
esporte.
( E ) flexível quanto às regras que levam os times de pessoas com deficiência à vitória e à
derrota.
QUEST
Questão: 11 ÃO 15
Muitas pessoas empregam indiferentemente os termos “norma culta” e “norma padrão” como se
fossem sinônimos [...]. O fato é que existe uma distinção entre a norma padrão e a norma culta.
A primeira é a coleção de regras impostas pela gramática normativa que, salvo por alguma
divergência pontual entre os gramáticos, tende a ser homogênea e consensual, até porque está
codificada nas gramáticas. Já a norma culta representa o conjunto das práticas linguísticas e
dos modelos de uso encontrados em textos formais, especialmente na modalidade escrita, e
que, justamente por pertencerem à esfera do uso, variam de um autor para outro. [...] Na prática,
há uma tensão entre as duas normas. De um lado, quem escreve textos formais deveria seguir
o padrão, mas nem sempre o faz. De outro, a gramática normativa deveria balizar suas regras
pela produção escrita culta contemporânea, mas isso só ocorre muito lentamente, às vezes
quando o “corpus” a servir de parâmetro já deixou de ser contemporâneo. O que significa que
a gramática é m ais reativa do que pró-ativa, e sua reação é tão lenta que pode ser medida em
décadas ou séculos. Some-se a isso o conservadorismo de parte dos gramáticos, refratária a
qualquer inovação do padrão.
F ont e:BIZZOCCHI, A ld o. N o rm a C u lta o u N o r m a Pa dr ã o? Lí n g u a Po r t u g u e s a. S ã o Pa u l o: S eg m en t o, A n o 9, n . 1 0 6 . 2 0 1 4.
D ispo níve l e m : h ttps :/ / w ww.lin gu apo r tu g u esa . bl og . br / n or m a - c u l t a - n or m a - p a dr a o. A c esso em : 2 0 m ar. 2 0 15.
As reflexões do autor a respeito de “norma culta” e “norma padrão” permitem constatar que
( A ) norma culta e norma padrão são termos distintos que denominam o mesmo fenômeno
linguístico.
( C ) os profissionais que lidam com a norma culta demonstram uma atitude muito conservadora
em relação às inovações linguísticas.
( E ) a gramática normativa não é conhecida sequer por profissionais que escrevem textos
formais na contemporaneidade.
Questão:
QUEST 12ÃO 16
Texto I
Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos
salões. Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
Era rica e formosa.
Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se
refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como brilhante
met eoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira o seu fulgor?
Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo
buscaram todos com avidez
Texto II
VIRGÍLIA? Mas então era a mesma senho ra que alguns anos depois? ... A mesma; era justamente
a senhora, que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes, teve
larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Naquele tempo contava apenas uns quinze
ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais
voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo,
porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas
e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não.
Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que
o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era
clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça
e alguma devoção, - devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde
na minha vida e era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando
estas páginas vierem à luz, - tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a
linguagem de h oje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então
como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
( C ) para buscar uma identidade brasileira por meio da literatura, os autores de ambos
os textos as retratam de maneira idealizada, já que tanto Aurélia quanto Virgília são
dotadas de traços físicos e morais encantadores.
( E ) o perfil ingênuo e sonhador de Virgília (Texto II) destoa das personagens femininas da
obra machadiana.
Questão: 13
QUESTÃO 17
* O SOFTWARE SE CHAMA VOCO , foi desenvolvido pela Adobe (a mesma criadora do Photoshop)
e permite manipular gravações de voz com uma precisão inédita, inclusive criando frases que
a pessoa não disse. Na demonstração do app, um técnico forjou uma gravação em que um
homem dizia “eu beijei a Jordan três vezes” (sugerindo uma confissão de adultério). Bastou
digitar isso no p ainel do Voco, que reagrupa e emenda fonemas de modo a criar palavras – para
manipular a fala de uma pessoa, o software primeiro tem de ser alimentado com 20 minutos de
gravação dela. A manipulação fica perfeita e é indetectável, inclusive por peritos. Isso gerou
preocupação nos EUA, já que o software poderia ser usado para forjar declarações. A Adobe
diz que o Voco é só um protótipo, e não será lançado. Bruno Garottoni
Fo nte: GA RAT TON I, Bru n o. S u pe rn o v as . Su p e r i n t e r e s s a n t e . S ã o Pa u l o, Edi ç ã o n . 37 4 , a n o 3 1 , n . 5, p. 1 6 , 2 0 1 7.
( A ) contraste.
( B ) complementaridade.
( C ) ênfase.
( D ) causa e consequência.
( E ) concessão.
Questão: 1
QUESTÃO 18
QUES2TÃO
Questão: 19
Mil nações
Moldaram minha cara Minha voz
Uso pra dizer o que se cala
O meu país
É meu lugar de fala
(...)
Pra que explorar?
Pra que destruir?
Por que obrigar?
Por que coagir?
Pra que abusar?
Pra que iludir?
E violentar
Pra nos oprimir?
Pra que sujar o chão da própria sala?
Fonte: G ERM ANO, D o u glas . “O qu e s e cala” (fr a g m en t o) . I n : El z a S oa r es. D e u s é m u l h e r. Desc kdi sc Pol y so m, 2 0 1 8.
Ao lançar o clipe da canção “O que se cala”, a cantora Elza Soares o classificou como uma “ode
à liberdade de expressão”.
Levando em consideração os versos apresentados, verifica-se que a canção ilustra manifestações
artísticas vinculadas a
(A) temáticas de caráter universal.
QUES3TÃO
Questão: 20
(C) percepção de que, assim como no jogo aludido, erros podem levar à perda da vida.
QUES4TÃO
Questão: 21
QUESTÃO
Questão: 5 22
Texto I
A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra
que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma
coisa.
Não se deve diz er “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo
“ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua
deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência.
Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a
mim também.
Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo
muito embora e u não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do
Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)
F on t e: A LV ES , R u bem F o l h a d e S ã o Pa u l o , 1 6 mar. 2 0 1 0.
Texto II
F on t e: WA L K ER , M or t . F o l h a d e S ã o Pa u l o , 1 0 f e v. 2 0 0 7.
Levando em conta as informações do Texto I, como o Recruta Zero poderia se referir ao Sargento
Tainha, no segundo quadrinho (Texto II), caso adotasse a linguagem “politicamente correta”?
QUES6TÃO
Questão: 23
A D E M I R DA G U I A
Ademir impõe com seu jogo o ritmo do chumbo (e o peso) da lesma, da câmara lenta,
Fonte: Melo Neto, João Cabral de. Museu de tudo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.
A d e m i r d a G u i a , u m d o s g r a n d e s j o g a d o r e s d o f u t e b o l b r a s i l e i r o d o s a n o s 6 0 e 7 0, s e m p r e
f o i a c u s a d o d e s e r ex a g e r a d a m e n t e l e n t o. N o p o e m a , e s s a l e n t i d ã o é t r a n s f o r m a d a e m
(B) uma característica negativa aceitável, pois o atleta costumava treinar andando
na areia, o que o teria tornado ainda mais lento.
(C) uma qualidade, uma vez que o jogador soube usar sua lentidão como estratégia
p a r a i m p o r s u a m a n e i r a d e j o g a r.
(E) uma forma de mostrar que a rapidez de um futebolista é essencial para que ele
se torne um jogador diferenciado.
Q u e sQUESTÃO
tão: 7 24
TEXTO I
O p o e t a é u m f i n g i d o r. F i n g e t ã o c o m p l e t a m e n t e
F o n t e : Z I R A L D O . O m e n i n o m a l u q u i n h o . D i s p o n í v e l e m : h t t p : / / w w w. z i r a l d o . c o m . b r. A c e s s o e m : 1 2 s e t . 2 0 1 2 .
A o c o m p a r a r o s r e c u r s o s ex p r e s s i v o s p r e s e n t e s n o s t ex t o s , c o n s t a t a - s e q u e
(A) o s t ex t o s p e r t e n c e m a g ê n e r o s d i f e r e n t e s , p o i s , a p e s a r d a i n t e r t ex t u a l i d a d e,
apresentam finalidades distintas.
(B) t ex t o I d e s v i a - s e d e s u a s c a r a c t e r í s t i c a s p o é t i c a s a o s e r v u l g a r i z a d o p o r u m a
história em quadrinhos.
(C) t ex t o I I p o d e s e r c l a s s i f i c a d o g ê n e r o l i t e r á r i o, p o r q u e a s o p ç õ e s l i n g u í s t i c a s o
t o r n a m u m a r é p l i c a d o t ex t o I .
(E) a l i n g u a g e m q u e c o n s t r ó i o s s i g n i f i c a d o s d o s t ex t o s I e I I p e r m i t e c l a s s i f i c á - l o s
como pertencentes ao mesmo gênero.
Q u e sQUEST
t ã o : 8ÃO 25
Penso e Passo
Passo
F o n t e : R U I Z . A l i c e. Po e s i a p a r a t o c a r n o r á d i o. R i o d e J a n e i r o : B l o c o s E d i t o r a , 1 9 9 9.
N o s v e r s o s d e A l i c e R u i z , ex p l o r a - s e u m j o g o d e i d e i a s s e g u n d o o q u a l a p a l a v r a
(D) permite que o indivíduo reconheça que as transformações do mundo são produto
da imaginação.
(E) p r o p o r c i o n a u m exe r c í c i o d e d e v a n e i o, n o q u a l a s a ç õ e s s ã o i n s u f i c i e n t e s p a r a
mudar a realidade.
Questão:
QUES9TÃO 26
F ont e: CA RAVAG G IO, Mich e lan ge lo. N a r c i s o (1 5 94- 1 59 6 ) , ól eo sobr e t el a , 1 1 0 x 9 2 c m , G a l l er i a N a z i on a l del l ’A r t e Ant i ca,
Rom a. D ispo nível e m : < h ttps :/ / co m m o n s .wik im edi a .or g / w i ki / F i l e: N a r c i ssu s_ by _ C a r a v a g g i o, _ 1 59 7 % E2 % 80 % 931 59 9,_
Galle r ia_ N azio n a l e_ d% 2 7 A r t e_ A n t i c a _ ( 2 1 83 6 1 2 3 4 85) . j p g >. A c esso em 1 4 j un. 2 0 17.
F ont e: M U NIZ , V ik . N arcis o. D epoi s d e Ca r a va ggi o - N a r c i ssu s, a f t er C a r a v a g g i o ( 2 0 0 5) , i m p r essã o a C or es C r omog êni ca,
Mo MA | N ew Yor k - Est a dos Un i dos. Di sp on í v el em : . A c esso em 1 4 j u n. 2 0 1 7.
O artista Vik Muniz redesenhou a célebre pintura de Caravaggio (1571-1610) com sucatas, pneus,
baldes etc., explorando a textura, escala e perspectiva na busca por um novo olhar para um
antigo tema, procedimento contemporâneo que pode ser chamado de
(B) releitura, processo de criação em que o artista dialoga com a obra de outro artista a
partir de sua própria poética.
(C) cópia, processo de criação em que o artista reproduz de maneira fidedigna a obra de
outro artista para o seu desenvolvimento técnico.
(D) ensaios de artista, momentos de preparo artístico em que há uma troca entre a rtistas,
mas a obra não fica exposta ao público.
QUEST
Questão: 10ÃO 27
Texto I
- Ai flores, ai flores do verde pinho, Se sabedes novas do meu amigo? Ai, Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo, Se sabedes novas do meu amado? Ai, Deus, e u é?
Fo n te : D IN IS, D. Di sp on í v el em : <c a n t i g a s.f c sh . u n l . p t / . >, A c esso em : 0 3 f ev. 2 0 16 .
Texto II
Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito Quando diz que não se atrasa Você diz que é
um operário, vai em busca do salário Pra poder me sustentar, qual o quê! No caminho da oficina,
há um bar em cada esquina Pra você comemorar, sei lá o quê!
F ont e: HOLLA NDA , C h ico Bu ar qu e d e. C o m açú c a r, c om a f et o. I n : C h i co B u a r q u e d e H o l a n d a - Vo l u m e 2. Ri o de
J a n ei r o: R G E S om L i v r e, 1 9 6 7.
Embora distantes no tempo, o texto II dialoga com a cantiga de amigo do trovador D. Dinis
(texto I), pois ambos apresentam como característica
(C) a consci ência do poder sedutor que a mulher exerce sobre seu amado.
QUESTÃO
Questão: 11 28
Fotogenia eleitoral
Certos candidatos a deputado ornam com um retrato o seu prospecto eleitoral. Isto equivale
a supor que a f otografia possui um poder de conversão que se deve analisar. Para começar,
a efígie do candidato estabelece um elo entre ele e seus eleitores; o candidato não propõe
apenas um prog rama, mas também um cl ima físico, um conjunto de opções cotidianas expressas
numa morfologia, um modo de vestir, uma pose.
A fotografia tende, assim, a restabelecer o fundo paternalista das eleições, a sua natureza
‘representativa’, desvirtuada pelo voto proporcional e pelo reino dos partidos. Na medida em
que a fotografia é elipse da linguagem e condensação de todo um ‘inefável’ social, constitui
uma arma anti-intelectual, tende a escamotear a ‘política’ (isto é, um conjunto de problemas e
de soluções) em proveito de uma maneira de ser, de um estatuto social e moral [...].
[...] O que é exposto através da fotografia do candidato não são seus projetos, sã o suas
motivações, tod as as circunstâncias familiares, mentais e até eróticas, todo um estilo de vida de
que ele é, simultaneamente, o produto, o exemplo, e a isca. É óbvio que aquilo que a maior parte
dos nossos candidatos propõe através de sua efígie é uma posição social, o conforto especular
das normas familiares, jurídicas, religiosas, a propriedade infusa de certos bens burgueses
[...]. O uso da fotografia eleitoral supõe cumplicidade: a foto é espelho, ela oferece o familiar,
o conhecido, propõe ao leitor a sua própria efígie, clarificada, magnificada, imponentemente
elevada à condição de tipo. É, aliás, esta ampliação valorativa que define exatamente a
fotogenia: ela exprime o eleitor e, simultaneamente, transforma-o num herói; ele é convidado
a eleger-se a si próprio, incumbindo o mandato que vai dar de uma verdadeira transferência
física: delega de algum modo a sua ‘raça’[...].
F ont e: BA RTHES, Ro lan d . Mi tol ogi a s . Tr ad u ção d e R i t a B u on g er m i n o e Pedr o de S ou sa . R i o de J a n ei r o: B er t r a n d Br asi l ,
2 0 0 1 , p. 1 0 2 - 10 3.
De acordo com a análise feita por Roland Barthes, a fotografia de candidatos políticos
(A) é usada de forma a explorar símbolos religiosos significativos para o eleitor, objetivando
conquistá-lo por um discurso paternalista.
(B) simplifica o processo eleitoral, visto que a imagem sintetiza, de forma clara, o projeto
político do candidato, o que faci lita o posicionamento do eleitorado.
(C) revela-se um recurso de manipulação indireta do eleitorado, já que busca uma associação
entre imagem e valores de uma determinada camada social.
(D) é usada como um recurso “anti-intelectual”, porque tenta criar identificação com as
camadas menos cultas da sociedade.
(E) revela a vaidade dos políticos, homens que buscam na vida pública a satisfação do
próprio ego e não a representação de interesses coletivos.
Questão:
QUEST 12ÃO 29
Publicado em 1857, o romance O Guarani tornou-se uma referência na cultura nacional. Como
se verifica no fr agmento, a construção do personagem principal, o índio Peri, ilustra uma forte
tendência incorporada pela literatura do século XIX, que é
(A) representar o índio como ser exótico, com comportamento e cultura incompree nsíveis
aos padrões europeus.
(B) idealizar a figura indígena como superior tanto em padrões estéticos quanto em
liderança.
(C) retratar o índio como ser consciente da lealdade e submissão com que deve se comportar
diante do homem branco, superior.
(E) exaltar a coragem do indígena em oposição à insegurança do europeu diante dos perigos
encontrados no novo mundo.
Questão: 13
QUESTÃO 30
Pub licada ontem no periódico científico “Health Affairs”, a pesquisa também sugere que apenas
esse pequeno aumento na frequência de exercício entre crianças de 8 e 11 anos de idade
resultaria em menos 340 mil jovens obe sos ou com sobrepeso, uma redução de mais de quatro
pon tos percentuais no índice atual. (...)
Nos últimos anos, estudos têm demonstrado que um alto índice de massa corporal (IMC, calculado
a partir do peso do indivíduo dividido por sua altura ao quadrado) aos 18 anos está associado a
um IMC também elevado ao longo de to da a idade adulta. E isso aumenta o risco subsequente
de desenvolver doenças como diabetes e problemas cardíacos associados ao excesso de peso
— o que pode levar a substanciais custos médicos e perda de produtividade. (...)
F ont e: Jo rna l Extra . D is po n ív e l e m : < h ttps :/ / extr a .g l obo.c om / n ot i c i a s/ sa u de- e- c i en c i a / a u m en t o- da - a t i v i da de- f i si ca- na-
in fan cia-po u pa r i a - 7 0 - bi l h oes- n a - ec on om i a - 2 1 2 81 7 58. h t m l > A c esso em 1 9 mai . 2 0 17.
A matéria do jornal relata os resultado s de estudos científicos sobre o papel das atividades
físicas na prevenção à obesidade e suas consequências. A análise dos dados informados
permite inferir que
(A) a maior parte das crianças entre 8 e 11 anos de idade deveria praticar atividades físicas
com frequência.
(B) alto índice de massa corpórea aos 18 anos acarreta prejuízo financeiro ao indivíduo.
(D) a prevenção à obesidade desde a infância também colabora para um melhor desempenho
profissional.
(E) 4% dos jovens de 8 a 11 anos evitariam a obesidade ao praticar mais exercícios físicos.
QUESTÃO 31
QUESTÃO 32