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Linguagens e suas Tecnologias

INSTRUÇÕES MODELO: 3A

1 - Este caderno deve ter 32 questões numeradas sequencialmente de 01 a 32.

2 - Antes de começar a prova:

- confira se este caderno está completo;

- verifique se você está com todo o material de que precisa (lápis, borracha e caneta).

3 - Leia atentamente o enunciado de cada questão antes de respondê-la. Cada questão admite uma

única alternativa correta.

4 - Preencha cuidadosamente a resposta.

- use lápis 2B ou caneta esferográfica azul ou preta;

- esteja ciente de que as questões deixadas em branco serão desconsideradas;

- esteja ciente de que questões com mais de uma alternativa preenchida serão anuladas.

5 - O tempo máximo de prova é de 2 horas.

6 - Não é permitida a consulta a qualquer material, nem o uso de quaisquer aparelhos, tais como
calculadora, celular etc.

7 - Se tiver alguma dúvida, fale apenas com o professor que está aplicando a prova.

8 - Os celulares deverão permanecer desligados.

CADERNO DE PROVA: Este caderno deve ser devolvido.

Esta prova foi elaborada pela Primeira Escolha. Boa prova!


Questão: 5
QUESTÃO 1
Another day in paradise

She calls out to the man on the street Sir, can you help me
It’s cold and I’ve nowhere to sleep Is there somewhere you can tell me He walks on, he doesn’t
look back He pretends he can’t hear her
Starts to whistle as he crosses the street Seems embarrassed to be there
Oh think twice, cause it’s just another day for You and me in paradise
Oh think twice, cause it’s just another day for you, You and me in paradise
... Just think about it [...]
You can tell from the lines on her face
You can see that she’s been there Probably been moved on from every place Cause she didn’t
fit in there
Fon te: CO L L INS , P. A n o t h er d a y in pa r a d ise. I n : B ut S e r i o u s l y . Vi r gi n Re c o r ds , 1 9 8 9. D i s p o n í v e l e m: h t t p : / / w w w.vagal um e.
c o m . b r /ph il-c o llin s/a n o t h e r - day - i n - p ar adi s e. h t ml # i x z z 3 Z5 r q 5 3 w u . Ac e s s o e m: 0 3 ma i o 2 015 .

É possível inferir que o compositor Phil Collins pretendeu, neste trecho de sua canção, chamar
atenção para
( A ) a personalidade frágil de quem vive nas ruas.

( B ) o comportamento das pessoas em geral com relação aos moradores de rua.

( C ) os motivos que levam as pessoas a viverem nas ruas.

( D ) as consequências da desigualdade social no mundo atual.

( E ) a vergonha que as pessoas que vivem nas ruas sentem.

QUES6TÃO
Questão: 2

Fo n t e: Fr i end s . N o va Yo r k, E s t ado s U n i do s da Amé r i ca: N B C , 2 0 0 4 . P r o gr ama de T V.

O seriado Friends foi um dos programas de televisão mais assistidos do mundo. Na imagem,
extr aída de um episódio,
Monica (à esquerda) conversa com sua amiga Phoebe (à direita), enquanto ambas leem jornal.
Há humor no diálogo, porque
( A ) Phoebe e Monica conversam sobre animais favoritos, o que é um tópico infantil.

( B ) Monica realmente acredita que animais são capazes de falar.

( C ) Phoebe confunde a pergunta feita e responde de forma fantasiosa.

( D ) Monica busca constranger sua amiga, porém não obtém sucesso.

( E ) Phoebe encara como ofensiva uma pergunta casual feita pela amiga.

QUES7TÃO
Questão: 3

Being Happy Doesn’t Really Increase Your Life Span

Being happy is nice and all, but don’t count on happiness to add years to your life — a new study
finds that how happy you are doesn’t seem to affect your risk of dying early.
The study did fi nd that being unhappy was linked with an increased risk of early death, but it
turned out that this was actually because people in poor health also tend to be unhappy. In other
words, poor health, and not unhappiness, was the true cause of early death, the researchers
said.
“Illness makes you unhappy, but unhappiness itself doesn’t make you ill,” study researcher Bette
Liu, of the University of New South Wales in Australia, said in a statement. “We found no direct
effect of unhappiness or stress on mortality.
The study also found that some unhealthy habits, such as smoking, were linked with unhappiness,
which also partly explained the link between unhappiness and early death.
R E TT N ER, R. Being H a ppy Do esn ’ t Rea lly I n c r ea se Yo u r Li fe Sp an . Li v e S ci e n ce (9 / 1 2 / 2 0 1 5 ). D i s p o n í ve l e m: < h t t p : //w w w.
liv esc ien c e.c o m /53 040-h ap p i n e s s - e ar l y- de at h - r i s k. h t ml > . Ac e s s o e m: 2 3 . de z . 2 0 1 5 . (Ad ap tado )

O estudo apresentado no texto estabeleceu a relação entre a tristeza, saúde e o risco de morte.
Segundo o texto, sobre esta relação, pode-se afirmar que
( A ) a tristeza tem relação direta com a morte precoce.

( B ) a tristeza está relacionada a hábitos pouco saudáveis de vida.

( C ) a felicidade leva a um aumento no tempo de vida.

( D ) a tristeza e o stress causam doenças físicas.

( E ) a felicidade propicia o esquecimento da mortalidade.

Questão: 8
QUESTÃO 4

Fonte: WAT T ERS O N, Bill. Dispo n ív el em : h t t p: //www.go co mi c s .co m/ c al v i n an dh o bbe s / 2 0 1 5 / 0 2 / 2 4 . Ace s s o e m: 2 3 abr. 2 015 .

Após a leitura da tirinha, pode-se afirmar que o efeito de humor por ela causado decorre da(o)
( A ) ingenuidade do menino, que considera os seres humanos muito melhores que o tigre.
( B ) opinião do tigre sobre a superioridade de sua espécie em relação aos seres humanos.
( C ) descontentamento do tigre e do menino em relação às suas espécies no mundo em que
vivem.
( D ) recusa do menino em continuar a conversa, tendo em vista que o tigre teve a intenção
clara de chateá-lo.
( E ) tristeza do menino, ao perceber que os seres humanos não são totalmente felizes.
Questão: 1
QUESTÃO 5

F ont e: M EIRELES, Ci ld o. Z er o Cr uz ei r o, lito grafia o f f set sobr e p a p el , 7 X 1 5, 5 c m , edi ç ã o i l i m i t a da , 1 9 7 4 - 1 9 7 8. Di sp oní v el


em : h ttp:/ / ww w.arte.s e e d .pr.go v.b r / m odu l es/ g a l er i a / det a l h e. p h p?f ot o=2 0 7. A c esso em : 2 0 m a i o 2 0 17.

A obra Zero Cruzeiro, do artista plástico Cildo Meireles, utiliza a estética de um papel moeda,
com as imagens das figuras históricas e heroicas substituídas pela fotografia de um índio
brasileiro e de um paciente de um hospital psiquiátrico. Tal obra evidencia que o trabalho
desse artista apresenta um caráter

( A ) social e político, pois questiona a relação entre valor simbólico e valor real dentro do
universo da arte, o que é comumente enaltecido do ponto de vista histórico no Brasil.

( B ) filosófico e subjetivo, porque a sua produção tem como característica principal a


abertura para múltiplos signific ados a partir da abstração e utilização de um novo
suporte (réplica de papel moeda).

( C ) artístico e metalinguístico, pois ele propõe uma reflexão sobre o mercado da arte e
as instituições que balizam seus valores, sem relacionar-se com a situação política
brasileira.

( D ) poético e lírico, porque, ao substituir os ícones mostrados nas notas do dinheiro da


época p or imagens representativas de sua vida, ele reafirma sua subjetividade, em
oposição à vida social.

( E ) acadêmico e formalista, pois, ao questionar os valores do mercado de arte a pa rtir do


uso do papel moeda, ele segue as regras da Academia e propõe uma reflexão hermética
sobre os elementos formais da arte.

QUESTÃO
Questão: 2 6

se o leite desnatado por acaso caísse


da sua mão no chão da seção de laticínios

bastava para eu perguntar seu nome e fazer alguma piada envolvendo a expressão chorar pelo
leite derramado e nós dois teríamos uma longa-vida eu e você mas você já está no setor de
limpeza e eu penso que se a água
sanitária espirrasse no seu vestido eu poderia dizer sou advogado e isso vale um processo ou
se você tivesse dúvidas quanto à validade de um queijo minas eu sei tudo sobre queijo minas
ou à madureza de um abacaxi basta puxar uma folha da coroa mas agora é tarde você já está
no caixa passando produtos que apitam como um eletrocardiograma
F onte: D U VIV IER , Gr e gó r io. Ligu e o s po n to s : p oem a s de a m or e bi g ba n g . S ã o Pa u l o: C om p a n h i a da s Let r a s, 2 0 13.

Nos versos, o eu poético organiza ideias a respeito de como se aproximar de uma jovem,
explorando

( A ) a narração do diálogo que trava com ela, na tentativa de estabelecer algum vínculo com
a moça que acabara de conhecer.

( B ) a paródia de anúncios publicitários, os quais geralmente fazem referência a casais


jovens e felizes.

( C ) as hipóteses de como poderia se aproximar da moça enquanto ela transita pelos


corredores de um mercado.

( D ) humor com que tenta seduzir uma jovem recém-conhecida, que, porém, interpreta mal
a sua atitude.

( E ) ridículo contraste entre o comportamento romântico e o atropelo próprio do cotidiano


urbano.

QUESTÃO
QUESTÃO 3 7

F onte: THAV ES, Bob. Fran k & E rn e s t. O E s ta d o d e S . Pa u l o ( 0 2 / 0 5/ 1 0 ) . Di sp on í v el em : h t t p : / / a c er v o.est a da o.com.br /


pagin a / #! / 2 0 1 0 0 50 2 - 4 2 56 5- n a c - 1 6 8- c d2 - d1 5- n ot . A c esso em : 1 8 set . 2 0 1 7.

Nes sa tirinha, a personagem faz referência a uma conhecida figura de linguagem para

( A ) condenar a prática de exercícios físicos.

( B ) valorizar aspectos da vida mode rna.

( C ) desestimular o uso de aparelhos em atividades físicas.

( D ) satirizar pessoas com hábitos sedentários.

( E ) incentivar as pessoas a se tornarem atletas.

QUESTÃO
QUESTÃO 4 8

TEXTO

Escobar escutava atento, perguntando mais, pedindo explicação das passagens omissas ou
só escuras. Quando eu lhe disse que não me lembrava nada da roça, tão pequenino viera,
contou-lhe duas ou três reminiscências dos seus três anos de idade, ainda agora frescas. E
não contávamos voltar à roça?
- Não, agora não voltamos mais. Olhe aquele preto que ali vai passando, é de lá. Tomás!
- Nhonhô!
Estávamos na horta da minha casa, e o preto andava em serviço; chegou-se a nós e esperou.
- É casado - disse eu para Escobar. - Maria onde está?
- Está socando milho, sim, senhor. [...]
Mostrei mais outro, mais outro, e ainda outro, este Pedro, aquele José, aquele outro Damião...
[...]
- E estão to dos aqui em casa? perguntou Escobar.
- Não, alguns andam ganhando na rua, outros estão alugados.
Não era possível ter todos em casa. Nem são todos os da roça; a maior parte ficou lá.
F on t e: AS S I S , M a c h a do de. Do m C a s m u r r o . S ã o Pa u l o: Át i c a, 19 9 6 .

IMAGEM

F onte: Jea n Ba ptiste D e b re t. E s c r a vos e s eus s en h o r e s . Di sp on í v el em : h t t p : / / sc i u n t g a l l er y. bl og sp ot .c om . br / 2 0 12 /12 /


obr a s- de- j ea n - ba p t i st e- debr et . h t m l . A c esso em : 1 9 j a n. 2 0 1 6 .

O fragmento literário e a obra artística acima permitem vislumbrar a convivência entre senhores
e escravos no século XIX.
Ao se fazer a relação entre ambos, é correto afirmar que

( A ) texto machadiano nega a convivência pacífica entre escravos e seus senhores, tal como
se explicita na pintura de Debret.

( B ) tanto Machado de Assis como Jean Baptiste Debret mostram as relações hierárquicas
mantidas pelas elites brasileiras.

( C ) a imagem apresenta uma intenção de denúncia social, o que não pode ser cons tatado
no texto de Machado de Assis.

( D ) em Debret, o foco se restringe aos escravos, enquanto em Dom Casmurro, às elites


econômicas da sociedade.

( E ) no trech o e na gravura, o convívio entre senhores e escravos não estabelece qualquer


relação de poder, o que impossibilita intenção crítica.
QUESTÃO 5
QUESTÃO 9

Texto I

Por meio do Programa Memória do Mundo, da UNESCO, um comitê assessor internacional


mantém um reg istro para proteger e digitalizar o patrimônio documental de valor universal.
Esses tesouros incluem a mais antiga versão do Alcorão, conhecida como a Mushaf de Othman;
a coleção mais abrangente de música tradicional da China; o filme Metrópolis, de Fritz Lang,
e a Nona Sinfonia de Beethoven, duas obras-primas da cultura ocidental; códices mexicanos,
a única fonte o riginal existente da cultura pré-hispânica; e obras das organizações Arquivo
Nacional e Biblioteca da Etiópia.
F ont e: U NESCO. D is po n ív e l e m : < h ttp:/ / u n e s d o c.u n esc o.or g / i m a g es/ 0 0 1 4 / 0 0 1 4 7 3/ 1 4 7 330 PO R . p df > A c esso em : 2 7 j an.
2 0 1 6 ( A da p t ado).

Texto II

Em 1972, o Conselho da Europa, em Estrasburgo, declarou a Ode à Alegria como Hino da


Europa, decisão ratificada pela União E uropeia em 1986. Desde então, explica Liessma nn, ao
escutarmos a obra de Beethoven, ouvimos não somente uma sinfonia, mas um hino político
- uma ideia insuportável em sua opinião, mesmo que esteja ligada às melhores intenções:
levar a harmonia musical da alegria e da amizade, da igualdade e da fraternidade a se tornar
símbolo de uma ideia política. De qualquer maneira, explica Liessmann, Beethoven pregou uma
pequena peça na União Europeia: o Allegro vivace no meio do quarto movimento, a “marcha”,
foi denominada por Beethoven como “música turca”. [...] Na última eleição, foi a vez de Lula [...]
escolher a Ode à Alegria para o seu programa do horário eleitoral.”
F ont e: A LBU QU ERQU E , C ar lo s . Hi no d a E ur opa e d a ca m p a n h a d e Lu l a : a “O d e à A l e g r i a”. I n : DW. Di sp on ív el em:
<h t t p : / / dw.c om / p / 9 M D8> A c esso em : 2 7 j an. 2 0 16 .

Os dois textos fazem referência à Nona Sinfonia de Beethoven, cujo último movimento se
baseia no poema “Ode à Alegria” de Friedrich Schiller. Considerando as diferentes utilizações
da obra ao longo do tempo, é correto afirmar que

( A ) fato de a obra representar o hino da União Europeia, representando uma “ideia política”,
conforme classifica o professor Konrad Liessmann, é um motivo para a obra ser removida
do “Programa Memória do Mundo” da UNESCO.

( B ) apenas o fato de a obra trazer em seu 4º movimento a “música turca” justifica a sua
inclusão no “Programa Memória do Mundo” da UNESCO, dado que os outros “tesouros”
que entraram nessa documentação foram todos originados no antigo oriente.

( C ) apesar da conotação de “ideia política” classificada como insuportável pelo professor


Konrad Liessmann, o fato de que “Beethoven pregou uma pequena peça na União
Europeia” justifica a inclusão da obra no “Programa Memória do Mundo” da UNESCO.

( D ) fato de a obra representar o hino da União Europeia, aparecer em campanha presidencial


no Brasil e simbolizar valores como alegria, amizade e igualdade são exemplos de
impactos da obra que justificam a sua inclusão no “Programa Memória do Mundo” da
UNESCO.

( E ) fato de a obra trazer em seu 4º movimento a “música turca” é um motivo para que seja
removida do “Programa Memória do Mundo” da UNESCO, dado que os outros “tesouros”
que entraram nessa documentação já são todos originários no antigo oriente.

QUESTÃO
QUESTÃO 6 10

O anúncio publicitário abaixo é uma propaganda de um adoçante cujo slogan é: “Mude sua
embalagem”.
Di sp on í v el em : h t t p : / / w w w.c c sp.com.br.

A expressividade do slogan da campanha está na associação que se faz entre os elementos


visuais e a palavra “embalagem” que substitui a palavra

( A ) elegância.

( B ) hábitos.

( C ) corpo.

( D ) comportamento.

( E ) postura.

QUESTÃO
Questão: 7 11

Parceiros há uma década e meia, a cantora Izabel Padovani e o baixista Ronaldo Saggiorato
formam um duo surpreendente. Não bastasse o talento que exibem em suas performances,
os arranjos dos dois para o álbum “Aquelas Coisas Todas” são capazes de tirar o fôlego do
ouvinte. Isso acontece logo na canção de abertura, “Baião de Quatro Toques” (de Zé Miguel
Wisnik e Luiz Tatit): voz e baixo elétrico compõem um ágil contraponto que evolui para o final
arrebatador.
As 13 canções são revestidas por uma refinada abordagem instrumental, com bastante espaço
para improvisos. Do frevo “Vô Alfredo” (de Guinga e Aldir Blanc), com o baixo fraseando como
um frenético passista, à percussiva releitura do samba “É Preciso Perdoar” (Alcyvando Luz e
Carlos Coqueijo), na qual Izabel improvisa com onomatopeias, a dupla confirma que a canção
só tem a ganha r quando se abre para a riqueza harmônica e rítmica da música instrumental.
Tomara que esse duo sirva de inspiração a muitos cantores por aí.
F ont e: CA LAD O, Ca r lo s . Aqu e las co is as to d as . G u i a F o l h a : d i s co s , l i v r o s , f i l m e s . S ã o Pa u l o ( 30 / 0 4 / 1 6 ) . Di sp oní v el em
h t t p : / / w w w 1 .f o l h a . u o l .c o m . b r / g u i a - d e - l i v r o s - d i s c o s - f i l m e s / 2 0 1 6 / 0 4 / 1 7 6 5 2 6 2 - n o v o - d i s c o - d e - c e u - e s t a - e n t r e - a s - o p c o e s -
de- a l bu n s- de- m p b. sh t m l . A c esso em : 2 4 j an. 2 0 17.

O texto jornalístico caracteriza-se como uma resenha, visto que tem a função social de

( A ) resumir de forma objetiva o conteúdo do álbum lançado recentemente.

( B ) apresentar e avaliar criticamente o conteúdo do álbum.

( C ) selecionar argumentos que denigrem o valor do álbum.

( D ) anunciar o lançamento do álbum, visando sua comercialização.

( E ) relatar os últimos acontecimentos no universo da cultura.


Questão: 8
QUESTÃO 12

Composto por bailarinos com e sem deficiência, a Companhia tem por objetivo primordial
mostrar que o impossível não existe quando falamos de arte, proporcionando uma imagem
diferente da pessoa com deficiência, que permita um redimensionamento social dos seus
próprios corpos, reduto maior da estima e do preconceito. O grupo tem papel fundamental na
política da Andef de conscientização social sobre a potencialidade da pessoa com deficiência,
contribuindo de forma eficaz para a quebra de estigmas.
Ao mesmo tempo, sua composição mista sugere uma reflexão sobre os caminhos de inclusão
deste segmento, para que a sociedade de um modo geral possa respeitar as diferenças,
desfrutando de toda arte mostrada pelos dançarinos do grupo com ritmo, suavidade, beleza e
plasticidade.
F ont e: Co rpo em M o v im e n to : in clu s ão e arte atrav és da da n ç a . A N DEF ( s/ da t a ) Di sp on í v el em <h t t p : / / w w w. a ndef.or g .
br / p r oj et os/ c or p o- em - m ov i m en t o> A c esso em 2 0 m ai . 2 0 17.

Segundo o texto, a dança inclusiva é importante para mostrar que

( A ) os bailarinos com deficiência têm mais capacidade que os outros dançarinos.

( B ) o preconceito contra as pessoas com deficiência ainda existe.

( C ) a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades tidas como inesperadas.

( D ) o respeito às diferenças já é uma realidade comum aos cidadãos.

( E ) quase nada é impossível na arte, principalmente no caso da dança.

QUES9TÃO
Questão: 13

D is po n ív e l e m : <h t t p : / / m eu r eda t or m a r i o. bl og sp ot .c om / >. A c esso em : 1 8 f ev. 2 0 1 1.

A análise dos recursos verbais e não verbais empregados no anúncio permite reconhecer que
a principal estratégia persuasiva adotada foi
( A ) paradoxo entre o antigo (representado pelo ator e diretor Charles Chaplin) e o moderno
(representado pela motocicleta).

( B ) uma relação analógica que estabelece paralelos entre o produto anunciado e a figura
inventiva de Charles Chaplin.

( C ) a valorização da tradição clássica, que pode ser encontrada tanto nas ruas como nas
salas de cinema.

( D ) a contradição entre o barulho produzido pelo motor da motocicleta e o silêncio exi stente
nos filmes do cinema mudo.

( E ) levantamento da hipótese de que a genialidade do produto anunciado deixará os


espectadores calados.

QUESTÃO
Questão: 10 14

Observe o seguinte anúncio de uma campanha institucional.

F ont e: Fund a ç ã o d e H e m ato lo gia e H e m o te r apia d a B a h i a . Di sp on í v el em : h t t p : / / w w w. sa u de. ba .g ov. br / h em ob a/i ndex.


ph p? o ptio n = co m _ co n te n t& v i ew =a r t i c l e& i d=1 0 0 6 & c a t i d=1 3 & I t em i d=59. A c esso em : 1 5 m a i o 2 0 17.

A campanha foi elaborada em homenagem ao Dia das Mães, com o objetivo de sensibilizar
possíveis doadores de sangue, assim como incentivar a doação por parte de mães e filhos.
Como estratégia de persuasão para alcançar tal objetivo, a expressão “esse amor”, na parte
verbal do anúncio,

( A ) retoma o sentimento dedicado à mãe por parte dos filhos.

( B ) apela para o amor ao próximo em sentido abrangente.

( C ) associa a doação de sangue à dedicação incondicional da mãe.

( D ) explora a ideia de que o amor entre mães e filhos deve ser compartilhado.

( E ) estimula o amor ao próximo pela doação de sangue para salvar vidas.


QUESTÃO 11
QUESTÃO 15

Texto I

Por meio do Programa Memória do Mundo, da UNESCO, um comitê assessor internacional


mantém um reg istro para proteger e digitalizar o patrimônio documental de valor universal.
Esses tesouros incluem a mais antiga versão do Alcorão, conhecida como a Mushaf de Othman;
a coleção mais abrangente de música tradicional da China; o filme Metrópolis, de Fritz Lang,
e a Nona Sinfonia de Beethoven, duas obras-primas da cultura ocidental; códices mexicanos,
a única fonte o riginal existente da cultura pré-hispânica; e obras das organizações Arquivo
Nacional e Biblioteca da Etiópia.
Fonte: UNESCO. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001473/147330POR.pdf> Acesso em: 27 jan. 2016 (Adaptado).

Texto II

Em 1972, o Conselho da Europa, em Estrasburgo, declarou a Ode à Alegria como Hino da


Europa, decisão ratificada pela União E uropeia em 1986. Desde então, explica Liessma nn, ao
escutarmos a obra de Beethoven, ouvimos não somente uma sinfonia, mas um hino político
- uma ideia insuportável em sua opinião, mesmo que esteja ligada às melhores intenções:
levar a harmonia musical da alegria e da amizade, da igualdade e da fraternidade a se tornar
símbolo de uma ideia política. De qualquer maneira, explica Liessmann, Beethoven pregou uma
pequena peça na União Europeia: o Allegro vivace no meio do quarto movimento, a “marcha”,
foi denominada por Beethoven como “música turca”. [...] Na última eleição, foi a vez de Lula [...]
escolher a Ode à Alegria para o seu programa do horário eleitoral.”
Fonte: ALBUQUERQUE, Carlos. Hino da Europa e da campanha de Lula: a “Ode à Alegria”. In: DW. Disponível em: <http://
dw.com/p/9MD8> Acesso em: 27 jan. 2016.

Considere as seguintes dimensões da relação do Homem com a produção artística e cultural:

I. A diversidade com que a humanid ade produz arte e cultura.


II. A identidade que um tema ou obra comum a um ou mais grupos sociais ou étnicos
simboliza. Estão relacionados(as) às dimensões I e II, respectivamente,

( A ) a existência de um Hino da Europa e a inclusão da mais antiga versão do Alcorão no


Program a Memória do Mundo.

( B ) alcance da Nona Sinfonia e a existência do Programa Memória do Mundo.

( C ) a abrangência da coleção da música tradicional chinesa e a inclusão do filme Metrópolis


de Fritz Lang no Programa Memória do Mundo.

( D ) fato de o Hino da Europa estar associado ao tema alegria e à escolha deste tem a para
a campa nha eleitoral de Lula no Brasil.

( E ) a abrangência do Programa Memória do Mundo e a existência de um Hino da Europa.

QUESTÃO
QUESTÃO 12 16

É TEMPORADA de disparates históricos. É o aniversário do fim do Muro de Berlim. É a estação


da nostalgia rançosa da propaganda, mais liberaloide que esquerdoide, pois os comunistas
desapareceram quase como os hare krishna que vendiam incenso nas esquinas. Recordam-se
tolices que a queda do Muro ensejou, a começar pela frase que se tornou então uma espécie
de logoceia histórica, uma explicação do mundo pós-89.

Do economista Ph.D ao diretor da associação comercial de Santo Antão de Pitangas, passando


pelo deputado do PFL e Francis Fukuyama, o clichê era um “must”. O filho temporão dessa
família de tolices é a frase “o mundo jamais viveu tanto crescimento econômico”, no pós-Muro
ou neste milênio.

F ont e: FREIRE, Vinício s To rre s . Mu ro s e m u m u n h a s da h i st ór i a . F o l h a d e S . Pa u l o ( 1 0 / 1 1 / 2 0 0 9 ) . Di sp on í v el em: ht t p ://


ww w1 .fo lh a . u ol .c om . br / f sp / di n h ei r o/ f i 1 0 1 1 2 0 0 9 0 8. h t m . A c esso em : 1 5 f e v. 2 0 1 6 .

No texto, o autor baseia-se em acontecimentos históricos e na referência a frases de senso


comum a fim de chamar a atenção do le itor para

( A ) a import ância de se comemorar a queda do Muro de Berlim.

( B ) a falta de conhecimento de muitos autores que se dispõem a analisar importantes fatos


históricos.

( C ) o fato de o comunismo ter provocado a desaparição dos hare krishna.

( D ) a falta de motivo válido para comemorar a queda do Muro de Berlim.

( E ) a mesmice presente nas análises dos fatos históricos.

QUEST
Questão: 13ÃO 17

Toda a manhã, ele ia lá e já via o milharal crescido com o seu pendão branco e as suas espigas
de coma cor de vinho, oscilando ao vento; naquela, ele não viu nada mais. Até os tenros colmos
tinham sido cortados e levados para longe! “A modo que é obra de gente” disse Felizardo;
entretanto, tinham sido as saúvas, os terríveis himenópteros, piratas ínfimos que lhe caíam em
cima do trabalho com uma rapacidade turca... Era preciso combatê-los. [...]

E daí em diante, foi uma batalha sem tréguas. Se aparecia uma abertura, um “olho”, logo se
lhe aplicava o formicida, pois, do contrário, nenhuma plantação era possível, tanto ma is que
extintos os das suas terras, não tardariam os formigueiros das vizinhanças ou dos logradouros
públicos a deitar canículos para o seu terreno. Era um suplício, um castigo, uma espécie de
vigilância a dique holandês e Quaresma viu bem que só uma autoridade central, um governo
qualquer, ou um acordo entre os cultivadores, podia levar a efeito a extinção daquele flagelo
pior que a saraiva, que a geada, que a seca, sempre presente, inverno ou verão, outono ou
primavera.

Fo n te : Barre to, Lim a . Tr i s t e f i m d e Po l i ca r p o Q u a r e s m a . S ã o Pa u l o: Ed. M oder n a, 2 0 0 4.

Um traço recorrente nas obras pré-modernistas brasileiras, ilustrado no trecho extraído da


obra de Lima Barreto, é

( A ) a marginalidade de personagens como Policarpo Quaresma.

( B ) a visão negativa a respeito do mundo natural, que precisaria ser combatido.

( C ) a problematização da realidade brasileira, seja no contexto rural ou urbano.

( D ) a grande valorização da intervenção do Estado nos problemas cotidianos.

( E ) o pessimismo extremo com relação aos problemas mais corriqueiros.


Questão: 1
QUESTÃO 18

A premiada charge de Rodrigo Brum, “Marquinha”, denuncia uma forma de preconceito, ao


provocar uma reflexão a respeito da:

(A) violência que vitima gerações de mulheres negras.

(B) impunidade que serve de estímulo a crimes contra a mulher.

(C) violência descontrolada nos cen tros urbanos.

(D) alienaçã o da sociedade em relação aos crimes de ódio.

(E) desigualdade de tratamento destinado a crianças brancas e negras.

QUES2TÃO
Questão: 19

Mil nações
Moldaram minha cara Minha voz
Uso pra dizer o que se cala
O meu país
É meu lugar de fala
(...)
Pra que explorar?
Pra que destruir?
Por que obrigar?
Por que coagir?
Pra que abusar?
Pra que iludir?
E violentar
Pra nos oprimir?
Pra que sujar o chão da própria sala?
Fonte: G ERM ANO, D o u glas . “O qu e s e cala” (fr a g m en t o) . I n : El z a S oa r es. D e u s é m u l h e r. Desc kdi sc Pol y so m, 2 0 1 8.

Ao lançar o clipe da canção “O que se cala”, a cantora Elza Soares o classificou como uma “ode
à liberdade de expressão”.
Levando em consideração os versos apresentados, verifica-se que a canção ilustra manifestações
artísticas vinculadas a
(A) temáticas de caráter universal.

(B) reflexões sociais.

(C) experiências biográficas.

(D) experimentações formais.

(E) inovações de caráter estético.

QUES3TÃO
Questão: 20

F ont e: BEHANCE. Dis po n ív e l e m : h ttp:/ / w ww.b eh a n c e. n et / g a l l er y / 3 56 9 9 6 5/ C a m p a n h a - Det r a n _ de_ r esp on sa b i l i dade-


n o- t r a n si t o. A c esso em : 0 2 mar. 2 0 17.

Na campanha educativa, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para promover a


conscientização dos motoristas. A compreensão dessa mensagem requer do leitor o/a

(A) reconhecimento de que os motoristas devem frequentar cursos de capacitação.

(B) identificação precisa dos fonemas envolvidos na construção da mensagem.

(C) percepção de que, assim como no jogo aludido, erros podem levar à perda da vida.

(D) constatação de que a brandura da legislação estimula a violência no trânsito.

(E) predisposição para encarar os eventos trágicos de forma bem humorada.

QUES4TÃO
Questão: 21

A corrida, dizem os médicos, é um dos melhores exercícios aeróbicos, capaz de prevenir


doenças cardiovasculares e melhorar a disposição para as atividades do dia a dia. Para muita
gen te, correr também se tornou uma forma de fazer novas amizades e alargar o círculo social.
Nos grupos de corrida, que em geral se reúnem nos fins de semana em parques, praias e ruas,
a conversa sobre o novo tipo de tênis ou de camiseta evolui para outros assuntos. Surgem as
afin idades entre os corredores, que muitas vezes passam a se encontrar para outras atividades
além do esporte. [...]
Há dez anos, nas principais cidades do país, eles não passavam de 1000 - hoje, chegam a 100
000. Podem ser vistos nas manhãs dos fins de semana, com suas camisetas exibindo o logotipo
da equipe, cruzando alegremente os recantos mais aprazíveis das cidades. [...]
F ont e: Treinos d e c or r id a pro m o v e m as am izad e s . Po r t a l d a E d u ca çã o F í s i ca ( 2 2 / 0 6 / 2 0 0 9 ) . Di sp on í v el em : h t t p ://w w w.
ed uc a c a of is ica.co m .b r/ e s po r te s / o u tr as -m oda l i da des/ t r ei n os- de- c or r i da - p r om ov em - a s- a m i z a des/ . ( A dap t ado).
De acordo com o texto, o principal fato r que levou ao crescimento de grupos de corrida foi o
fato de que essa prática esportiva consegue aliar

(A) a melhoria do condicionamento físico com o caráter lúdico do esporte.

(B) o bem-estar físico com a possibilidade de ampliar a socialização.

(C) o controle de distúrbios cardíacos com novas opções de lazer.

(D) a competitividade saudável entre amigos com o turismo urbano.

(E) a descoberta de novos espaços da cidade com a comercialização de produtos ligados


ao esporte.

QUESTÃO
Questão: 5 22

Texto I

A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra
que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma
coisa.

Não se deve diz er “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo
“ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua
deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência.

Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a
mim também.

Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo
muito embora e u não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do
Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

F on t e: A LV ES , R u bem F o l h a d e S ã o Pa u l o , 1 6 mar. 2 0 1 0.

Texto II

F on t e: WA L K ER , M or t . F o l h a d e S ã o Pa u l o , 1 0 f e v. 2 0 0 7.

Levando em conta as informações do Texto I, como o Recruta Zero poderia se referir ao Sargento
Tainha, no segundo quadrinho (Texto II), caso adotasse a linguagem “politicamente correta”?

(A) O sargento é gordinho.

(B) O sargento é esbelto.


(C) O sargento não é magro.

(D) O sargento tem sobrepeso.

(E) O sargento tem obesidade mórbida.

QUES6TÃO
Questão: 23

A D E M I R DA G U I A

Ademir impõe com seu jogo o ritmo do chumbo (e o peso) da lesma, da câmara lenta,

do homem dentro do pesadelo.

Ritmo líquido se infiltrando

no adversário, grosso, de dentro, impondo-lhe o que ele deseja, mandando nele,


apodrecendo-o.

Ritmo morno, de andar na areia, de água doente de alagados, entorpecendo e então


atando o mais irrequieto adversário.

Fonte: Melo Neto, João Cabral de. Museu de tudo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

A d e m i r d a G u i a , u m d o s g r a n d e s j o g a d o r e s d o f u t e b o l b r a s i l e i r o d o s a n o s 6 0 e 7 0, s e m p r e
f o i a c u s a d o d e s e r ex a g e r a d a m e n t e l e n t o. N o p o e m a , e s s a l e n t i d ã o é t r a n s f o r m a d a e m

(A) velocidade, já que Ademir da Guia se torna irrequieto e consegue dominar


completamente os adversários.

(B) uma característica negativa aceitável, pois o atleta costumava treinar andando
na areia, o que o teria tornado ainda mais lento.

(C) uma qualidade, uma vez que o jogador soube usar sua lentidão como estratégia
p a r a i m p o r s u a m a n e i r a d e j o g a r.

(D) comprovação de que os indivíduos não têm capacidade de adaptar suas


características às necessidades de sua profissão.

(E) uma forma de mostrar que a rapidez de um futebolista é essencial para que ele
se torne um jogador diferenciado.

Q u e sQUESTÃO
tão: 7 24

TEXTO I

O p o e t a é u m f i n g i d o r. F i n g e t ã o c o m p l e t a m e n t e

Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente

Fonte: P E S S OA , Fernando. Autopsicografia. Disponível em: http://multipessoa.net/labirinto/fernando-


pessoa/1. Acesso em: 21 jan. 2016.
TEXTO II

F o n t e : Z I R A L D O . O m e n i n o m a l u q u i n h o . D i s p o n í v e l e m : h t t p : / / w w w. z i r a l d o . c o m . b r. A c e s s o e m : 1 2 s e t . 2 0 1 2 .

A o c o m p a r a r o s r e c u r s o s ex p r e s s i v o s p r e s e n t e s n o s t ex t o s , c o n s t a t a - s e q u e

(A) o s t ex t o s p e r t e n c e m a g ê n e r o s d i f e r e n t e s , p o i s , a p e s a r d a i n t e r t ex t u a l i d a d e,
apresentam finalidades distintas.

(B) t ex t o I d e s v i a - s e d e s u a s c a r a c t e r í s t i c a s p o é t i c a s a o s e r v u l g a r i z a d o p o r u m a
história em quadrinhos.

(C) t ex t o I I p o d e s e r c l a s s i f i c a d o g ê n e r o l i t e r á r i o, p o r q u e a s o p ç õ e s l i n g u í s t i c a s o
t o r n a m u m a r é p l i c a d o t ex t o I .

(D) a escolha do tema, desenvolvido por paráfrases, caracteriza-os como pertencentes


ao mesmo gênero.

(E) a l i n g u a g e m q u e c o n s t r ó i o s s i g n i f i c a d o s d o s t ex t o s I e I I p e r m i t e c l a s s i f i c á - l o s
como pertencentes ao mesmo gênero.

Q u e sQUEST
t ã o : 8ÃO 25

Penso e Passo

Quando penso que uma palavra Pode mudar tudo

Não fico mudo Mudo

Quando penso que um passo Descobre um mundo

Não paro o passo

Passo

E assim que passo e mudo Um novo mundo nasce

Na palavra que penso.

F o n t e : R U I Z . A l i c e. Po e s i a p a r a t o c a r n o r á d i o. R i o d e J a n e i r o : B l o c o s E d i t o r a , 1 9 9 9.

N o s v e r s o s d e A l i c e R u i z , ex p l o r a - s e u m j o g o d e i d e i a s s e g u n d o o q u a l a p a l a v r a

(A) tem o poder de levar o indivíduo a ações transformadoras da realidade.

(B) torna o indivíduo um ser contemplativo diante das transformações de sua


realidade.
(C) deixa evidente a contradição humana entre o desejo de agir e a impotência para
fazê-lo.

(D) permite que o indivíduo reconheça que as transformações do mundo são produto
da imaginação.

(E) p r o p o r c i o n a u m exe r c í c i o d e d e v a n e i o, n o q u a l a s a ç õ e s s ã o i n s u f i c i e n t e s p a r a
mudar a realidade.

Questão:
QUES9TÃO 26

F ont e: CA RAVAG G IO, Mich e lan ge lo. N a r c i s o (1 5 94- 1 59 6 ) , ól eo sobr e t el a , 1 1 0 x 9 2 c m , G a l l er i a N a z i on a l del l ’A r t e Ant i ca,
Rom a. D ispo nível e m : < h ttps :/ / co m m o n s .wik im edi a .or g / w i ki / F i l e: N a r c i ssu s_ by _ C a r a v a g g i o, _ 1 59 7 % E2 % 80 % 931 59 9,_
Galle r ia_ N azio n a l e_ d% 2 7 A r t e_ A n t i c a _ ( 2 1 83 6 1 2 3 4 85) . j p g >. A c esso em 1 4 j un. 2 0 17.

F ont e: M U NIZ , V ik . N arcis o. D epoi s d e Ca r a va ggi o - N a r c i ssu s, a f t er C a r a v a g g i o ( 2 0 0 5) , i m p r essã o a C or es C r omog êni ca,
Mo MA | N ew Yor k - Est a dos Un i dos. Di sp on í v el em : . A c esso em 1 4 j u n. 2 0 1 7.

O artista Vik Muniz redesenhou a célebre pintura de Caravaggio (1571-1610) com sucatas, pneus,
baldes etc., explorando a textura, escala e perspectiva na busca por um novo olhar para um
antigo tema, procedimento contemporâneo que pode ser chamado de

(A) laborató rio contemporâneo, espaço de experimentação que os artistas da atualidade


exploram nas suas pesquisas.

(B) releitura, processo de criação em que o artista dialoga com a obra de outro artista a
partir de sua própria poética.

(C) cópia, processo de criação em que o artista reproduz de maneira fidedigna a obra de
outro artista para o seu desenvolvimento técnico.

(D) ensaios de artista, momentos de preparo artístico em que há uma troca entre a rtistas,
mas a obra não fica exposta ao público.

(E) reprodução, processo de imitação da obra de um artista, empregando as mesmas


técnicas e construção simbólica.

QUEST
Questão: 10ÃO 27

Texto I

- Ai flores, ai flores do verde pinho, Se sabedes novas do meu amigo? Ai, Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo, Se sabedes novas do meu amado? Ai, Deus, e u é?
Fo n te : D IN IS, D. Di sp on í v el em : <c a n t i g a s.f c sh . u n l . p t / . >, A c esso em : 0 3 f ev. 2 0 16 .

Texto II

Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito Quando diz que não se atrasa Você diz que é
um operário, vai em busca do salário Pra poder me sustentar, qual o quê! No caminho da oficina,
há um bar em cada esquina Pra você comemorar, sei lá o quê!
F ont e: HOLLA NDA , C h ico Bu ar qu e d e. C o m açú c a r, c om a f et o. I n : C h i co B u a r q u e d e H o l a n d a - Vo l u m e 2. Ri o de
J a n ei r o: R G E S om L i v r e, 1 9 6 7.

Embora distantes no tempo, o texto II dialoga com a cantiga de amigo do trovador D. Dinis
(texto I), pois ambos apresentam como característica

(A) o sofrimento amoroso, provocado por um amor inatingível.

(B) o lamento da mulher apaixonada pela ausência de seu amado.

(C) a consci ência do poder sedutor que a mulher exerce sobre seu amado.

(D) a valorização do amor cortês, no qual os sentimentos são contidos.

(E) a referência ao temor da mulher ser abandonada à própria sorte.

QUESTÃO
Questão: 11 28

Fotogenia eleitoral

Certos candidatos a deputado ornam com um retrato o seu prospecto eleitoral. Isto equivale
a supor que a f otografia possui um poder de conversão que se deve analisar. Para começar,
a efígie do candidato estabelece um elo entre ele e seus eleitores; o candidato não propõe
apenas um prog rama, mas também um cl ima físico, um conjunto de opções cotidianas expressas
numa morfologia, um modo de vestir, uma pose.
A fotografia tende, assim, a restabelecer o fundo paternalista das eleições, a sua natureza
‘representativa’, desvirtuada pelo voto proporcional e pelo reino dos partidos. Na medida em
que a fotografia é elipse da linguagem e condensação de todo um ‘inefável’ social, constitui
uma arma anti-intelectual, tende a escamotear a ‘política’ (isto é, um conjunto de problemas e
de soluções) em proveito de uma maneira de ser, de um estatuto social e moral [...].
[...] O que é exposto através da fotografia do candidato não são seus projetos, sã o suas
motivações, tod as as circunstâncias familiares, mentais e até eróticas, todo um estilo de vida de
que ele é, simultaneamente, o produto, o exemplo, e a isca. É óbvio que aquilo que a maior parte
dos nossos candidatos propõe através de sua efígie é uma posição social, o conforto especular
das normas familiares, jurídicas, religiosas, a propriedade infusa de certos bens burgueses
[...]. O uso da fotografia eleitoral supõe cumplicidade: a foto é espelho, ela oferece o familiar,
o conhecido, propõe ao leitor a sua própria efígie, clarificada, magnificada, imponentemente
elevada à condição de tipo. É, aliás, esta ampliação valorativa que define exatamente a
fotogenia: ela exprime o eleitor e, simultaneamente, transforma-o num herói; ele é convidado
a eleger-se a si próprio, incumbindo o mandato que vai dar de uma verdadeira transferência
física: delega de algum modo a sua ‘raça’[...].
F ont e: BA RTHES, Ro lan d . Mi tol ogi a s . Tr ad u ção d e R i t a B u on g er m i n o e Pedr o de S ou sa . R i o de J a n ei r o: B er t r a n d Br asi l ,
2 0 0 1 , p. 1 0 2 - 10 3.

De acordo com a análise feita por Roland Barthes, a fotografia de candidatos políticos

(A) é usada de forma a explorar símbolos religiosos significativos para o eleitor, objetivando
conquistá-lo por um discurso paternalista.

(B) simplifica o processo eleitoral, visto que a imagem sintetiza, de forma clara, o projeto
político do candidato, o que faci lita o posicionamento do eleitorado.

(C) revela-se um recurso de manipulação indireta do eleitorado, já que busca uma associação
entre imagem e valores de uma determinada camada social.

(D) é usada como um recurso “anti-intelectual”, porque tenta criar identificação com as
camadas menos cultas da sociedade.

(E) revela a vaidade dos políticos, homens que buscam na vida pública a satisfação do
próprio ego e não a representação de interesses coletivos.

Questão:
QUEST 12ÃO 29

- A coisa de quatro léguas daqui encontramos Peri.


- Inda bem! Disse Cecília: há dois dias que não sabemos notícias dele. (...)
_ O que fazia então?
- Brincava com uma onça como vós com o vosso veadinho, D. Cecília. (...)
- Vede vós, meu pai, respondeu Cecília, enxugando as lágrimas que lhe saltavam dos olhos;
conversava quinta-feira com Isabel, que tem grande medo de onças, e brincando, disse-lhe que
desejava ver uma viva!...
_ E Peri foi buscar para satisfazer teu desejo, replicou o fidalgo rindo. Não há que admirar.
Outras tem ele feito. (...)
-Não há dúvida, Disse D. Antônio de Mariz, na sua cega dedicação por Cecília, quis fazer-lhe a
vontade com risco de vida. É para mim uma das coisas mais admiráveis que tenho visto nesta
terra, o caráter desse índio. Desde o primeiro dia que aqui
entrou, salvando minha filha, a sua vida tem sido um só ato de abnegação e heroísmo. Crede-
me, Álvaro, E um cavaleiro português no corpo de um selvagem!
F on t e: A L EN CA R , J osé de. O g u a r a n i . S ã o Pa u l o: C u l t r i x , 1 9 6 8, p. 88.

Publicado em 1857, o romance O Guarani tornou-se uma referência na cultura nacional. Como
se verifica no fr agmento, a construção do personagem principal, o índio Peri, ilustra uma forte
tendência incorporada pela literatura do século XIX, que é

(A) representar o índio como ser exótico, com comportamento e cultura incompree nsíveis
aos padrões europeus.

(B) idealizar a figura indígena como superior tanto em padrões estéticos quanto em
liderança.

(C) retratar o índio como ser consciente da lealdade e submissão com que deve se comportar
diante do homem branco, superior.

(D) representar o índio como homem equiparável em qualidades ao cavaleiro medieval, ou


seja, herói europeu.

(E) exaltar a coragem do indígena em oposição à insegurança do europeu diante dos perigos
encontrados no novo mundo.

Questão: 13
QUESTÃO 30

Aumento da atividade física na infância pouparia R$ 70 bilhões na economia

WASHINGTON — Um aumento de 32% para 50% no número de crianças do ensino fundamental


que fazem 25 minutos de atividade físic a três vezes por semana evitaria o equivalente a R$ 70
bilhões em custos médicos e salários perdidos ao longo de suas vidas. Os cálculos são de um
estudo da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins e estima que nos
EUA a economia seria de US$ 21,9 bilhões.

Pub licada ontem no periódico científico “Health Affairs”, a pesquisa também sugere que apenas
esse pequeno aumento na frequência de exercício entre crianças de 8 e 11 anos de idade
resultaria em menos 340 mil jovens obe sos ou com sobrepeso, uma redução de mais de quatro
pon tos percentuais no índice atual. (...)

Nos últimos anos, estudos têm demonstrado que um alto índice de massa corporal (IMC, calculado
a partir do peso do indivíduo dividido por sua altura ao quadrado) aos 18 anos está associado a
um IMC também elevado ao longo de to da a idade adulta. E isso aumenta o risco subsequente
de desenvolver doenças como diabetes e problemas cardíacos associados ao excesso de peso
— o que pode levar a substanciais custos médicos e perda de produtividade. (...)

F ont e: Jo rna l Extra . D is po n ív e l e m : < h ttps :/ / extr a .g l obo.c om / n ot i c i a s/ sa u de- e- c i en c i a / a u m en t o- da - a t i v i da de- f i si ca- na-
in fan cia-po u pa r i a - 7 0 - bi l h oes- n a - ec on om i a - 2 1 2 81 7 58. h t m l > A c esso em 1 9 mai . 2 0 17.

A matéria do jornal relata os resultado s de estudos científicos sobre o papel das atividades
físicas na prevenção à obesidade e suas consequências. A análise dos dados informados
permite inferir que

(A) a maior parte das crianças entre 8 e 11 anos de idade deveria praticar atividades físicas
com frequência.

(B) alto índice de massa corpórea aos 18 anos acarreta prejuízo financeiro ao indivíduo.

(C) a obesidade e o sobrepeso preocupam porque impedem o enriquecimento individual.

(D) a prevenção à obesidade desde a infância também colabora para um melhor desempenho
profissional.

(E) 4% dos jovens de 8 a 11 anos evitariam a obesidade ao praticar mais exercícios físicos.
QUESTÃO 31

Este é um item-controle para a validação do seu modelo de prova.


Marque a opção B, onde está escrito a palavra “vermelho”.
(A) amarelo
(B) vermelho
(C) verde
(D) laranja
(E) roxo

QUESTÃO 32

Este é um item-controle para a validação do seu modelo de prova.


Marque a opção C, onde está escrito a palavra “lilás”.
(A) azul
(B) branco
(C) lilás
(D) marrom
(E) preto

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