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CORDEL
A HISTÓRIA DA LITERATURA DE CORDEL
Significado de Cordel
O que é Cordel:
Cordel são folhetos contendo poemas populares, expostos para venda pendurados
em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.Os poemas de cordel são escritos
em forma de rima e alguns são ilustrados.
Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada,
acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito
empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Cordel também é a divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais e
é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições
literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro. Cordel
Encantado
Cordel Encantado é o nome de uma novela apresentada na Rede Globo de Televisão,
em 2011.Conta a história dos reis da cidade fictícia de Seráfia do Norte, Augusto
(interpretado pelo ator Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (interpretada pela atriz Alinne
Moraes).
Literatura de cordel
No Brasil, a literatura de cordel é encontrada no Nordeste, principalmente nos
estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.Costumava ser
vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se encontra em
outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e são vendidos em
feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas
Literatura de Cordel – Exemplos, História e Características
Esse tipo de literatura tal como a conhecemos no Brasil tem suas origens no
continente Europeu, sendo introduzida em Portugal por volta do século XVIII. Em
países como Espanha, França e Itália, essa literatura começava a se desenvolver
no decorrer do século XII, ganhando maior notoriedade durante o período do
Renascimento.
Especialmente no Brasil, essa literatura ganhou espaço no século XIX, adquirindo
mais força e popularidade entre as décadas de 1930 e 1960, sendo marcada por
fortes elementos da cultura brasileira.
● Guimarães Rosa;
● Ariano Suassuna;
● João Cabral de Melo Neto;
● José Lins do Rego.
2 – Sertão alumiado pelo fogo do cordel encantado (Ana Paula Campos Lima); 3
– Histórias e lendas do Brasil – contos nordestinos (Tia Regina);
4 – Antologia da literatura de cordel (Sebastião Nunes Batista); 5
– A pedra do meio-dia ou Arthur e Isadora (Bráulio Tavares);
6 – O príncipe e a fada (Manoel Pereira Sobrinho);
6 – O flautista misterioso e os ratos de hamelin (Bráulio Tavares); 8
– Canudos na literatura de cordel (José Calasans);
9 – Lampião, o capitão do cangaço (Gonçalo Ferreira da Silva); 10
– Pavão misterioso (José Camelo de Melo Resende);
11 – O cachorro dos mortos (Leandro Gomes de Barros).
5 - Um coração de macaco O
caçador lhe entregou
O Curupira comeu O
coração e gostou,
O caçador respondeu:
- Agora me dê o seu;
Que o meu você devorou...
ai desmoronar.
IDEIAS
PROJETOS
Objetivos:
· conhecer o gênero cordel;
· comparar o conto com cordel;
· Perceber no texto a funcionalidade dos verbos e adjetivos;
· produzir um cordel a partir de contos de fadas;
· conhecer a técnica da xilogravura;
· organizar um festival de cordéis.
Sequência didática
· Apresentação e trabalho com a estrutura do gênero conto, tanto no
aspecto formal, quanto estílístico e linguístico.
· Apresentação e trabalho com a estrutura do gênero cordel, tanto no
aspecto formal, quanto estílístico e linguístico.
· Comparação dos gêneros conto e cordel, notadamente no aspecto formal.
· Transformação do gênero conto em cordel.
· Produção dos livros de cordel.
· Produção artesanal de xilogravuras
· Exposição dos cordéis.
Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas. A
mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso
era chamada de "BELA".
Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar, trarei presentes. O que vocês
querem? - As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia
quieta.
O pai se voltou para ela, dizendo:
— E você, Bela, o que quer ganhar?
—uma rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem, respondeu Bela,
abraçando-o forte.
O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta
era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por
muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca
distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por
furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente,
descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe
restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu
várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar
os donos da casa. O interior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e
mobiliado de maneira esquisita.
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e
percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho
delicioso.
Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de
um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama
acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando,
encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o
pai
de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado
nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se
lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu,
então, atrás de si um
rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para
castigar-te, sou obrigado a matar-te!
O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar
pela última vez as filhas. A fera lhe propôs, então, uma troca: dentro de uma semana
devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar.
Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos pés das filhas e
perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá...
De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida. Passados os sete dias,
partiu para o misterioso destino.
Chegada à morada do monstro encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e
também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a
uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento
de Bela".
Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das
janelas tinha uma encantadora vista do jardim.
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com
cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através das
salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se
perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil
e suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo; mas não sou mau e espero que
a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável. Para o momento, queria pedir-
te, se podes honrar-me com tua presença no jantar.
Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao fim da tarde
compreendeu que a fera não era assim malvada.
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele
estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado.
Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti.
Bela, queres casar-te comigo?
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não
vejo há muito tempo!
A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a
deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria.
Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,
pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de
beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão
velozes que Bela não percebeu
que já haviam transcorridos bem mais de sete.
Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira. Lembrou-se da
promessa e correu desesperadamente ao palácio. Perto da roseira encontrou a Fera
que morria.
Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas
como sofro, percebo que te amo.
Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de
grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual
a olhou comovido e disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo
monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e
tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?
Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes
e apaixonados.
Aula 1
A leitura do conto A bela e a Fera será feita pelos alunos, ou seja, um assumirá o
papel de narrador e os outros, os personagens.
Nessa versão, o mercador, pai de Bela tem três filha, vocês já ouviram outras
versões em que ele tivesse menos filhas? Quantas eram?
Mesmo com boas intenções, o pai da Bela tomou uma atitude correta ao colher a
rosa do jardim da Fera? (levá-los a compreender, durante o diálogo que o pai da
Bela tirou algo que não lhe pertencia, sem pedir ao dono) Qual seria atitude
correta a ser tomada?
A Fera, mesmo com razão, porque o pai da Bela tirou algo de seu jardim sem lhe
pedir, tomou uma atitude justa? Era necessário prendê-lo por isso? O que você
faria se fosse a Fera?
E com relação à atitude da Bela? Ela fez certo em tomar o lugar do pai, tomando
a punição por algo que seu pai havia feito?
Note que as palavras Fera e Bela sempre aparecem no texto com inicial
maiúscula. Por que isso acontece?
Atividade 2:
Atividade individual:
Fazer um levantamento prévio sobre o que os alunos sabem sobre verbo, após
ouvir tudo o que eles disserem, pedir que observemos verbos no texto A Bela e a
Fera, chamando atenção para as características dos verbos (indicam tempo,
situação de ação, estado ou fenômeno da natureza, sempre concordam com o
substantivo),na sequência , questionar: Em que momento eles dão ideia de
passado e quando dão ideia de presente? Por que, possivelmente isso
acontece? Em algum momento é possível perceber no tempo uma ação que
ocorra no futuro?
Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo; mas não sou mau e
espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te
agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes honrar-me
com tua presença no jantar.
Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa
feita a Bela.
Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas
como sofro, percebo que te amo.
Em seguida:
Construir em conjunto com a turma uma definição para essa classe gramatical e
seus tempos verbais.
Montar no quadro, a tabela cujas colunas devem ser os tempos que apareceram
predominantemente no texto trabalhado.
Após todos os verbos estarem na tabela, é hora de treinar sua flexão, mantendo
a pessoa verbal.
PASS
PRES
A DO
E NTE
Quero, Queria,
sofro, sofria,
perceb percebi
o, a
suplico. ,
supliqu
e i.
Vivo, é, Vivia,
há, era,
muda. havia,
mudou.
Pedir que os alunos façam a reescrita do texto com um final que eles acharem
mais adequado, interessante para depois entre si trocarem e cada um poder ver
a reescrita do outro.
Aula 2
Atividade 1
Fazer um levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero
cordel com as seguintes perguntas:
1. Você já ouviu falar em Cordel?
2. Se já ouviu falar, o que sabe sobre o assunto?
3. Levar cordéis para a sala de aula para que os alunos leiam.
Atividade 2
Levar os alunos para o laboratório de informática e pedir que em dupla façam
uma pesquisa com as seguintes questões:
§ Quando surgiu o Cordel?(Local, contexto, etc.).
Aula 2
Atividade 1
Fazer um levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero
cordel com as seguintes perguntas:
4. Você já ouviu falar em Cordel?
5. Se já ouviu falar, o que sabe sobre o assunto?
6. Levar cordéis para a sala de aula para que os alunos leiam.
Atividade 2
Levar os alunos para o laboratório de informática e pedir que em dupla façam
uma pesquisa com as seguintes questões:
§ Quando surgiu o Cordel?(Local, contexto, etc.).
o http://www.significados.com.br/cordel/;
o http://www.cecordel.com.br/infantis.html;
o
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-surgiu-literatura-c
ordel-683552.shtml;
http://www.carnaxe.com.br/cronicas/literaturadecordel_comoe_comofazer.htm.
AULA 3
Atividade 1
Em sala de aula, conversar com os alunos sobre pesquisa feita por eles,
ressaltando a importância do cordel na cultura popular. Nesse momento, todos os
alunos exporão oralmente as questões pesquisadas, emitindo suas opiniões
sobre a literatura de cordel (se gostaram ou não).
Atividade 2
ü Juntamente com os alunos e a partir das informações obtidas por eles com a
pesquisa, construir um quadro contendo as principais características do
gênero e que serão utilizadas posteriormente por eles na produção de seus
cordéis . No quadro deverá conter as características essenciais de cordel: a
estrutura (sextilha, setilha, oitava, decima); as rimas; texto imagético
(contextualizado) e a forma de exposição (pendurados em cordas).
Aproveitaremos esta atividade para retomar a estrutura do conto e fazer
comparação, ressaltando os pontos convergentes.
AULA 4
Lampião, lá do Sertão!
E assim adormeceu
Junto da sua Maria
A polícia os encontrou Logo
cedo no outro dia
Atividade 1:
ü Releiam o texto buscando nele algumas pistas sobre como eram Lampião
e Maria Bonita.
ü Quais outras características vocês dariam aos personagens?
v Solicitar que os alunos reescrevam o texto suprimindo as palavras que
caracterizam os personagens, de forma que percebam a funcionalidade
dos adjetivos no texto, depois refletiremos sobre:
Atividade 1
Aconticeu lá na França
Ah que filicidadi,
Quando a Bela viu seu pai
Muitos abraços pra martá a sardade
E a Bela logo soube que Gastão planejava uma mardade
Atividade 2
Aula 6
ü Perguntar o que as crianças lembram da aula passada.
ü Pedir que as crianças, em grupos de quatro, transformem um conto
que gostem em cordel (serão disponibilizados os contos que eles
escolherem e várias versões de cordéis para que eles possam tomar
como exemplo).
ü Pedir que fiquem em círculo e depois leiam seus cordéis para os
outros colegas.
Aula 7
Com os textos dos cordéis prontos, inicia-se o processo de confecção dos
livros.
Culminância:
ü Como culminância será realizada uma exposição dos cordéis na qual os
alunos apresentarão para as outras turmas seus trabalhos.
Referências:
A árvore de dinheiro. Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=2p7g
MAPwcaU&index=1&list=PLTCoz 05H11m JeOyUMSD98vwYESvDMCYOD.
Acesso:10/06/14.
Cordel Lampião lá no sertão. Disponível em:
marianebigio.com/2014/05/08/lampiao-la-do-sertao/ Acesso:10/06/14.
Passos
Você precisa de um pequeno livrinho para organizar alguns dados, desenhar ou
para um projeto da escola? Qualquer que seja o motivo, é bem fácil fazer um
livrinho de papel — tudo o que você precisa é de uma tesoura e uma folha de
papel em branco. Vamos começar
Avisos
No processo de corte, preste atenção para parar imediatamente logo no meio do
papel. Caso contrário, o seu livrinho vai ficar todo desarrumado.
Dicas Se quiser um livrinho maior, use uma folha de papel maior.
Site: www.projetocordel.com.br
Objetivos
Reconhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e
cultural do povo paraibano, nordestino e brasileiro.
Utilizar a poesia de cordel como recurso pedagógico para debater temas
relacionados à educação escolar como cidadania, solidariedade, preconceito,
discriminação racial, consciência ambiental, espiritualidade, ética, educação sexual,
combate às drogas, violência, condição social da população, amor ao próximo.
Justificativa
Literatura de Cordel
É poesia popular
É historia contada em versos
Em estrofes a rimar
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura
Trabalho de artesão
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Os folhetos de cordel
Nas feiras eram vendidos
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
A poesia popular, enquanto literatura oral já existe há mais de 3.500 anos. No Brasil
o cordel chegou, trazido de Portugal, onde era vendido como "folhas soltas", mas foi
com um poeta nascido em Pombal, que ele ganhou celebridade. Foi Leandro
Gomes de Barros quem primeiro passou a editar e comercializar, no final do século
XIX, o folheto na forma tal como temos atualmente, por isso ele é considerado o
patriarca dessa expressão popular e a Paraíba é tida como o berço da literatura de
cordel.
O cordel que era vendido nas barracas das feiras livres pendurado em cordões
e recitado ou cantado pelos poetas violeiros para atrair os compradores, hoje sofre
dos males do esquecimento e do abandono, explicado pelo advento da era
tecnológica e assimilação desenfreada da cultura estrangeira. Ele já foi, no interior
do Nordeste, o jornal, a música, o lazer de um povo que se reunia nos salões ou
terreiros das casas para fantasiar histórias lidas por aqueles que dominavam os
códigos da leitura e servia também para alfabetizar tantos outros que as vezes
sabia de cor folhetos famosos. O hábito de ler cotidianamente o cordel fez surgir no
Nordeste poetas de expressão como Patativa do Assaré e revelar ao mundo uma
música inigualável de Luiz Gonzaga, valores que sintetizam a grandiosidade da
nossa arte popular.
O cordel precisa sobreviver e voltar a ser uma cultura de massa tal como
antigamente. Certamente alguns poetas continuarão nas feiras, outros levarão suas
obras às bancas de jornal, livrarias, outros ainda procurarão utilizar os recursos da
mesma era tecnológica que ajudou a sucumbi-lo - como o rádio, jornal, tv e agora
mais recentemente a internet - para fazer chegar aos quatro cantos do mundo a
imponente cultura nordestina.
Adquirir títulos com o objetivo de serem distribuídos aos alunos da rede pública
de ensino, bem como a sua aquisição para o acervo das bibliotecas das escolas,
poderiam ser iniciativas dos governos que muito iriam contribuir nessa tarefa de
promoção do cordel. Outro meio seria a realização de concursos no interior das
escolas, patrocinados com a incumbência de revelar talentos onde os vencedores
poderiam ter as suas obras editadas.
Na escola o aluno deveria ser estimulado a ler, compor, conhecer as rimas, os
tipos de versos, assim como estudar e criar a própria xilogravura e o professor ter
oportunidade de participar de cursos sobre cordel para poder ter melhor
embasamento para trabalhar com os alunos.
c) que seja realizado encontro entre o propositor deste projeto e professores para
debater a literatura de cordel na perspectiva de prepará-los para melhor trabalhar
com os alunos os meios de produção de cordéis;
d) que seja viabilizado concursos entre alunos de todas as escolas para revelar
talentos na literatura de cordel cujos vencedores tenham seus trabalhos editados.
Orçamento
1 - Preço do cordel por unidade...........R$ 3,00 (três reais).
1.1 - N.º de alunos contemplados com um exemplar do cordel "A menina do vestido
azul"................ o número de alunos matriculados no município ou Estado.
FRANCISCO DINIZ
Fones: 83 98862-8587 (Oi)
Atuação profissional:
* Professor de Educação Física da Rede Municipal de Santa Rita-PB.
* Cordelista
E-mail: literaturadecordel@bol.com.br
Site: www.projetocordel.com.br
http://www.projetocordel.com.br/projetocordelnaescola.php
JUSTIFICATIVA:
O Cordel, forma tradicional de nossa literatura popular, é escrito para ser lido e
cantado. Feito em versos, com vocabulário acessível e estrutura rítmica cativante,
a história corre como uma canção bonita. Sem nos darmos conta, a aventura já
terminou. Essa forma de expressão popular apresenta uma riqueza cultural que
pode ser explorada pelas unidades escolares, a partir da divulgação da
produçãocultural do povo e da região em que a escola está inserida.
O gênero “ Literatura de Cordel” expressa em seus versos traços marcantes da
diversidade cultural presente na sociedade brasileira: cada região tende a
proclamar seu modo de viver , seus costumes, sua crenças em produções
características de sua região. A primeira e mais importante constatação a respeito
desta poesia, é que ela é uma expressão cultural do povo. Utiliza-se de sua
linguagem, sua visão de mundo, seus problemas, suas lendas e seu cotidiano. A
falta de sensibilização e de reflexão sobre a diversidade cultural e estética da
cultura regional favorece o distanciamento do aluno de suas raízes histórico-
geográficas, propiciando um processo de alienação cultural. Entendemos que, nos
meios escolares, a Literatura de Cordel deve ser valorizada, representando essas
características que compõem a identidade de cada região e a espontaneidade da
Arte Popular.
A Literatura de Cordel sugere a integração entre a arte e o professor, a escola, o
aluno e a cultura popular de diferentes épocas até a contemporaneidade,
possibilitando também o contato da linguagem popular com os acontecimentos
reais de uma região. Este contato com elementos mais próximos da realidade do
aluno e dos professores pode contribuir para o desenvolvimento da leitura e da
escrita, pois o vocabulário usado na Literatura de Cordel é ou pode ser mais
semelhante à linguagem cotidiana do aluno, tornando a compreensão de textos
mais fácil.
PUBLICO ALVO:
Alunos do Ensino Médio das escolas públicas da rede estadual de ensino de São
Paulo.
Considerando que a base nacional comum dos currículos de Ensino Médio
passou, de acordo com a legislação vigente, a ser organizada em áreas de
conhecimento, sendo atribuída à proposta pedagógica de cada instituição de
ensino a necessidade de definir o currículo escolar de acordo com as
características de sua clientela, entendemos que o projeto “Cordel: leitura e
escrita” utiliza como recursos a interdisciplinaridade e a contextualização, os quais
permitirão a reorganização da experiência docente e a definição coletiva do que e
de como ensinar os alunos.
Contextualizando:
A literatura de Cordel é um tipo de poesia popular, a princípio oral,
e depois impressa em folhetos expostos para venda pendurados em cordas ou
cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos em formas rimadas e alguns
poemas são ilustrados com xilogravuras. As estrofes mais comuns são as de dez,
oito ou seis versos. Os cordelistas recitam esses versos de forma melodiosa e
cadenciada, acompanhados de viola.
Se realizarmos uma viagem ao tempo encontraremos nas suas
linhas registros do cordel com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do
Renascimento, o nome como já dito está ligado à forma de comercialização
desses folhetos em Portugal, onde são pendurados em cordões, lá chamados de
cordéis. São os Portugueses que trazem o cordel para o Brasil, na segunda
metade do século XIX. Hoje muitos folhetos ficam expostos horizontalmente
em balcões ou tabuleiros. Esse tipo de literatura popular existe também na Sicília
(Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego
de cordel ou pliegos sueltos (folhas soltas).
Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios, históricos, lendas e
temas religiosos. É também muito comum os autores criarem seus versos
improvisadamente diante de um acontecimento ou pessoa que queiram
homenagear.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste,
sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba e do Ceará. Costuma ser
vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Os poetas Leandro Gomes
de Barros e João Martins de Athayde estão entre os principais autores.
Pelo fato de ser literatura distribuída nas ruas, feiras e botequins e pelo
tipo de linguagem em que circula; bastante simples, com os traços da fala
coloquial, e próxima de falar do povo do sertão, a literatura de cordel foi, muito
pouco apreciada. Porém apresenta vários aspectos interessantes:
Aprender a ler e escrever num país como o Brasil significa lidar com
os diferentes falares regionais, presentes numa dada sociedade, num dado
momento histórico. Percebem-se muitos preconceitos decorrentes do valor social
que é atribuído aos diferentes modos de falar, pois “é muito comum se
considerarem as variedades lingüísticas de menor prestígio como inferiores ou
erradas”. (BRASIL, 1998, 31); assim, a Literatura de Cordel propõe como objetivo
conhecer, recriar e expressar-se artisticamente respeitando as mais variadas
culturas.
A Literatura de Cordel é assim chamada pela forma como são
vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão) nas feiras, mercados,
praças bancas de jornal, principalmente das cidades do interior ou subúrbios das
grandes cidades. Segundo LUYTEN (2005), a chamada literatura de cordel, no
Brasil, não morreu; e continua longe de desaparecer. Esse gênero de poesia
popular impressa, que ocorre especialmente no nordeste, passou a ser valorizado
por brasileiros depois de um artigo de Orígenes Lessa na revista Anhembi,
publicado em dezembro de 1955, e talvez principalmente depois de outro artigo,
do estudioso francês Raymond Cantel, publicado no Le Monde de 21 de junho de
1969. No Brasil divulgou-se no Nordeste, onde famosos cantadores fizeram dela
uma arte popular, formando-se toda uma cultura e tradição em seus trabalhos
poesias-narrativas-cantadas e popular.A partir de inícios da década de 70, o
assunto virou coqueluche para estudiosos brasileiros, formando-se considerável
bibliografia em que se incluem teses e mais teses. Vinte anos depois, podemos
observar que — a despeito de estar implícito no dinamismo sócio-cultural o
possível desaparecimento de traços folclóricos — o cordel continua vivo. Até virou
souvenir para paulistas, cariocas, mineiros, gaúchos em passeio por feiras
nordestinas ou em centros de turismo como o Pátio de São Pedro (Recife), a
Emcetur (Fortaleza), o Mercado Modelo (Salvador) e outros locais.
Dessa forma, a Literatura de Cordel significa mais do que simplesmente trabalhar
a Língua Portuguesa, significa conhecer a arte de outras culturas, pois segundo
Brasil (1998,19)
“a educação em arte proporciona o desenvolvimento do
pensamento artístico e da percepção estética que caracterizam
um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana:
o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação,
tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e
conhecer formas produzidas por ele e pelos colegas, pela
natureza e nas diferentes culturas” .
Além disso, a Literatura de Cordel nos remete a xilogravura de cordel, que faz as
estampas e as ilustrações dos folhetos do Cordel, sendo a impressão de gravura
vazada, utilizando-se placas de madeira (molde), papel e tinta. Segundo LUYTEN
(2005),
OBJETIVOS GERAIS :
Trabalhando com a Área de LCT, pretende-se que o aluno desenvolva as
competências gerais dessa área de conhecimento, de acordo com o expresso nos
Parâmetros Curriculares Nacionais:
Representação e comunicação em múltiplas línguas/linguagens (
capacidades de uso em compreensão e produção, para a produção de
efeitos de sentido), utilizando os mais variados recursos de mídia.
Investigação e compreensão (capacidades de análise e investigação
das propriedades de diferentes línguas/linguagens e gêneros de textos em
uso);
Contextualização sociocultural (capacidades de investigação e
estabelecimento de relações entre as situações de uso das
línguas/linguagens e as diferentes realidades socioculturais).
O trabalho com a Literatura de Cordel propiciaria ainda, em termos gerais, as
seguintes competências:
Conhecer, recriar e expressar-se artisticamente por meio da
Literatura de Cordel da região ou da cultura regional do aluno, a fim de se
obter um melhor desempenho na produção e compreensão dos textos que
circulam na escola.
Aprender a ler e escrever num país como o Brasil, lidando com os
diferentes falares regionais, presentes numa dada sociedade, num dado
momento histórico.
Perceber os muitos preconceitos decorrentes do valor social que é
atribuído aos diferentes modos de falar.
Permitir o (re)conhecimento e a valorização de variedades
lingüísticas menos prestigiadas socialmente e, conseqüentemente, o
respeito e a valorização de outras formas culturais que não aquelas
socialmente reconhecidas e valorizadas.
“É muito comum se considerarem as variedades
lingüísticas de menor prestígio como inferiores ou
erradas”. (PCN,1998,31)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS :
Identificar os elementos da Cultura popular e da
tradição, relacionada à construção de memória coletiva, na Literatura
de Cordel;
Reconhecer a Literatura de Cordel como narrativa em verso
com padrões formais fixos e temáticas variadas;
Compreender a função social da Literatura de Cordel
que, independente da temática escolhida, atua como um veículo de
propagação de valores culturais tradicionais pertinentes ao povo de
uma região.
Reconhecer o caráter híbrido do gênero, situado na interface
entre a produção oral e a escrita, e suas marcas presentes na
literatura oral e escrita.
Interagir com os materiais, instrumentos e procedimentos
relacionados à produção da Literatura de Cordel: Folhetos e
Xilogravura;
Produzir textos orais e escritos a partir da compreensão da
Literatura de Cordel, presente no gênero “Cordel”
Compreender os resultados do trabalho dos cordelistas
fazendo relação com sua própria experiência de aprendiz e com sua
experiência de vida enquanto cidadão de uma região.
Produzir programação a ser apresentada na rádio escola, com
o objetivo de socializar os conhecimentos.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:
1- Português
Em Bakhtin (2004) encontramos a concepção de linguagem que acreditamos ser o
princípio e as possibilidades no trabalho educacional.
O sujeito como tal não pode ser percebido nem estudado como
coisa, posto que sendo sujeito não pode, se quiser continuar sê-
lo, permanecer sem voz; portanto, seu conhecimento, só pode
ter um caráter dialógico.(...). Através da palavra, defino-me em
relação ao outro, isto é, em última análise, em relação à
coletividade. A palavra é uma espécie de ponte lançada entre
mim e os outros. Se ela se apóia sobre mim numa extremidade,
na outra apóia-se sobre o meu interlocutor. A palavra é o
território comum do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN,
2004:113)
“Sendo sujeito não pode, se quiser continuar sê-lo, permanecer sem voz”. É essa
voz que constitui o sujeito, são nas palavras que me defino em relação ao outro. E
é essa vivência com a linguagem, de voz e de constituição em relação a si e ao
outro, que queremos propor aos alunos através desse trabalho. “Durante todo o
processo o aluno estará assumindo-se leitor e autor de gênero poético relacionado
ao tema Cordel”, fazendo seus versos ritmados.
“ Temos a obrigação
Com os queridos leitores
Trazer-lhes versificados
Romances superiores
Mostrando livros famosos
Dos ilustres escritores”
Há também folhetos como, por exemplo, Iracema, A Virgem dos lábios de Mel de
João Martins Athaide*3 que se apresentam na forma de septilha com a rima
ABCBDDB:
Outra forma rara, mas que ainda continua sendo empregada é a décima, que é a
estrofe de dez versos com o esquema de rima ABBAACCDDC, esta aparece no
romance de Carlos Magno com Malaco Rei de Fez* 4
Já nos temas abordados pelo folheto há vários tipos de materiais que servem
como modelo para a adaptação, como temas de filmes, peças de teatro, notícias
de jornal, causos, telenovelas, romances populares e eruditos, apenas o poeta
popular necessita ter cuidado para fazer suas alterações para que não desrespeite
o principio da oração, e o tema, sendo que pode retirar ou acrescentar novos
personagens.
O narrador presente no folheto. Geralmente, é onisciente. Ele não opina em
nenhum momento ou faz digressões a respeito de determinado acontecimento.
Os acontecimentos são apresentados de forma cronológica ao leitor, de modo a
facilitar sua compreensão.
2- História
B- História e Circulação
Escolha do Tema x
Elaboração da xilogravura x
BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo, A Importância do Ato de ler em três artigos que se
complementam, SP Cortez 1988
HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança na educação. Os projetos de
trabalho.
KLEIMAN, Ângela. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 2001.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:
Ática, 2002.
LUYTEN. Joseph M. O que é Literatura de Cordel? São Paulo: Brasiliense, 2005.
LUYTEN. Joseph M. Sistemas de Comunicação Popular. São Paulo: Ática,
1999.
Patativa do Assaré – Aqui tem coisa, Ed. Hedra
BARROS, Leandro Gomes de – História do Boi misterioso – Ed. Hedra
MARTINS, Neco – Cordel, Ed. Hedra
SANTA HELENA, Raimundo – Cordel, Ed. Hedra
Sites sugeridos:
Teatro de Cordel
http://www.teatrodecordel.com.br
Jornal da Poesia “Folhetos de Feira” movem a imaginação popular
http://www.secrel .com.br/jpoesia/1fneuma.html
IEL - UNICAMP
www.iel.unicamp.br/memoria/MargensdoCanone consultado
Academia Brasileira de Literatura de Cordel
http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm
https://sites.google.com/site/projetosereflexoes/home/projetos-pedaggicos/cordel-
leitura-e-escrita
JUSTIFICATIVA
Um projeto com o gênero cordel pode ser uma boa oportunidade da escola ter um
encontro com a experiência cultural que emana desta literatura e toda sua riqueza
expressiva, quanto à articulação de várias linguagens — verbal oral, verbal escrita,
musical, gráfica etc.— e quanto aos diversificados temas que aborda.
Assim o projeto pode colocar “na ordem do dia” uma literatura, geralmente,
relegada ao segundo plano nos materiais didáticos e no cotidiano da escola, para
que se possa conhecer, valorizar e respeitar a multiculturalidade própria de nosso
país e os significados de coletividade e experiência comunitária presentes na
produção do cordel.
Além disso, é bem interessante discutir com os alunos como a literatura de cordel,
até por sobrevivência, acaba por incorporar inovações da indústria cultural, o que a
torna mais rica e diversificada do que já é.
OBJETIVOS
Objetivo principal
Esse projeto visa desenvolver o gosto pela leitura e a capacidade de escrita através
da rica cultura popular brasileira. A literatura de cordel conta de maneira simples a
vida das pessoas humildes de nosso país, mas que são ricas em conhecimentos,
histórias, vivências, e exemplos de vida.
Objetivos Secundários
Promover uma aproximação com a cultura popular.
Reconhecer a diversidade literária do Brasil
Conhecer uma rica manifestação da nossa literatura (popular) e a caracterização de
valores pedagógicos (leitura, escrita e métrica dos versos) na utilização do Cordel
Estimular um olhar crítico e simultaneamente poético sobre a realidade.
Contribuir para o resgate da literatura de cordel
Identificar a ideologia dos textos, a partir da análise do conteúdo;
Identificar e analisar variantes linguisticas regionais nos textos;
Valorizar a espontaneidade nos trabalhos escolares;
Leva os alunos a perceberem a beleza presente em um cordel e expressar isto
oralmente;
Fazer a leitura das poesias observando a entonação e divisão de versos;
Organizar um mural/feira para exposição dos cordéis;
Valorizar os conhecimentos prévios do aluno, capacitando-o a expressar ideias,
sentimentos e opiniões;
Levar o aluno a refletir e entender que a leitura pode ser fonte de informações, de
prazer e de conhecimento;
PLANOS DE AÇÃO
ETAPA 1: Realizar pesquisas na biblioteca, internet e materiais fornecidos pela
professora;
· Estudar a origem, história, rimas, métricas e a produção brasileira.
· Pesquisar a biografia dos cordelistas brasileiros.
· Apresentar a variação linguística: Utilizando textos de Patativa do Assaré, mostrar
aos alunos que a língua popular por muitas vezes é ridicularizada, porque o povo é
discriminado. Assim, levá-los a perceber que a linguagem ‘certa’ não é apenas a
que esta na mídia e nos falares de pessoas de altas classes sociais.
AVALIAÇÃO
As atividades permitirão à professora uma avaliação individual, já que as produções
são independentes. Serão considerados alguns aspectos: interesse, participação e
desenvolvimento dos trabalhos. Serão avaliados: pesquisas sobre os autores,
produção dos cordéis, confecção da xilogravura e respeito ao prazo de entrega.
CULMINÂNCIA
· O livro com a história do cordel, biografia e poesias dos autores e o poema do
aluno será doado ä biblioteca da unidade escolar depois de apresentado à
comunidade escolar
· Será confeccionado, também, um livro com apenas os cordéis dos alunos e
apresentado à comunidade escolar através de uma feira.
http://joselitopedagogo.blogspot.com/2012/05/projeto-literatura-de-cordel-
projeto.html
Nome da
escola:__________________________________________________________ Professor
(a):____________________________________________________________ Nº de alunos
Participante do
Projeto:__________Turma:_________________________ Período:____/___/____
a ____/____/____ Objetivo Geral
- Matemática:
Utilizar experiências vivenciadas no cotidiano do aluno para resolver situações
problemas;
Fazer uso do calendário como fonte de informações;
Identificar fatos da vida dos escritores estudados;
Conhecer através de pesquisa o custo do folheto de cordel.
História:
Estabelecer relações entre o presente e o passado;
Reconhecer a importância da literatura de cordel e a sua contribuição para a
cultura e o povo do Nordeste;
Resgatar e valorizar a cultura da comunidade;
Geografia:
Reconhecer as diferentes relações entre a cidade e o campo;
Resgatar sentimentos sobre o lugar onde os alunos vivem;
Adquirir postura critica entre a desigualdade social compreendendo suas causas.
Ciências:
Observar, identificar e pesquisar a importância da tecnologia na vida humana;
Comparar e analisar diferentes condições de vida e saúde.
Arte:
Valorizar as manifestações de artes populares;
Desenvolver o gosto pela arte através de desenhos e pinturas e xilogravuras;
Desenvolver habilidades e atividades de expressão oral e interpretação através
decartazes e dramatização.
Educação Física:
Incentivar a expressão corporal através da música e dança.
Cultura:
Resgatar a historia de escritores brasileiros;
Valorizar a cultura local;
Conhecer poemas consagrados da literatura brasileira e de cordel.
Religião:
Respeitar as crenças religiões e a diversidade cultural de um povo.
Justificativa
Literatura de cordel É poesia popular. A história nordestina Em versos a contar
Escola e comunidade Num espaço de unidade
Precisa resgatar.O cordel é literatura Uma poesia popular É cultura nordestina
Precisamos valorizar Como era antigamente De forma atraente No espaço escolar
Antigamente o cordel Era fonte de informação O jornal do nordestino Pendurada em
cordão Recitado ou cantado Ao povo dedicado Com amor e emoção .A escola precisa O
cordel valorizar Estimulando o aluno Esse texto utilizar Se tornando um leitor E no
futuro escritor Da poesia popular. Nem mesmo a tecnologia Não é capaz
de repassar A mensagem de emoção Da poesia popular Uma viagem marcante Num
mundo fascinante Da literatura popular.
Autora: Aparecida Souza 08/10/2009
A poesia popular, enquanto literatura oral já existe há mais de 3.500 anos. No
Brasil o cordel chegou, trazido de Portugal, onde era vendido como "folhas soltas",
mas foi com um poeta nascido em Pombal, que ele ganhou celebridade. Foi
Leandro Gomes de Barros quem primeiro passou a editar e comercializar, no final
do século XIX, o folheto na forma tal como temos atualmente, por isso ele é
considerado o patriarca dessa expressão popular e a Paraíba é tida como o berço
da literatura de cordel. Oficio do poeta é mostrar ao leitor um olhar próprio,
inovador, uma visão diferente das coisas, que surpreende, inspira e desperta
emoções naqueles que seus versos. O poeta escreve para brincar, emocionar,
divertir, convencer, fazer pensar o mundo de um jeito novo.
No Brasil existem os chamados “poetas populares” que compõem versos que
encantam e emocionam o leitor, como o cordel. Como forma de resgatar a cultura e
a poesia nordestina o cordel precisa sobreviver e voltar a ser uma cultura de massa
tal como foi antigamente. Contudo, acredita-se que a literatura de cordel só poderá
se transformar numa cultura de massa a partir do momento que a escola passar a
estimular o seu uso, ou seja, a comunidade escolar (alunos ,professores,
funcionários) adotar o hábito da leitura. Quando a escola procurar conscientizara
todos da real necessidade de se preservar o cordel enquanto saber histórico,
estaremos caminhando em direção a sua revitalização. Levar a literatura de cordel
até a sala de aula significa oferecer uma importunidade aos alunos conhecer esse
gênero da literatura popular. Através da poesia popular o aluno poderá conhecer
aspectos da história do nordestino, pois o cordel retrata a cultura, o cotidiano, a
realidade do povo e suas peculiaridades, pois lendo, recitando e convivendo com
textos poéticos, os alunos aprenderam a brincar com as palavras.Com o objetivo
conhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e
cultural do povo nordestino e brasileiro e estimular a leitura, produção de textos,
alunos. Faz-se necessário elabore um projeto com a participação de resgate
cultural para ser trabalho no decorrer do 4º bimestre tendo como produto final um
folheto de cordel da escola ou da turma.
Procedimentos Metodológicos
Sugira que cada aluno crie um acróstico com seu próprio nome, usando suas
características, jeito de ser, gosto entre outros. Para compor os versos e em
seguida
monte um caderninho com os acrósticos dos nomes dos alunos, que ficará exposto
no cantinho do livro da sala de aula
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
- Trabalhar a leitura de forma integral e fatiada, utilizando a montagem e
desmontagem do poema através de uma dinâmica- Um aluno escolhido se
encarregará de trazer uma leitura de cordel e mesmo fará leitura.- discussão do texto
coletivamente- Pesquisa com os moradores sobre a importância da poesia de cordel,
através de entrevista e conversa informal- Analise dos dados da pesquisa-Produção
de textos poéticos individuais e coletivamente, deixando a critério do aluno a escolado
tema. Confraternização de leitura através de roda de leitura ou sarau de poesia.
Culminância
Será realizada com participação de alunos, professores, funcionários, pais de
alunos e pessoas da comunidade em que a escola está inserida e terá como sugestões
a seguinte programação:
Dramatização
Repentista popular
Desafio (peleja)
Exposição dos trabalhos produzidos no decorrer do projeto
Apresentação de sanfoneiro
Sarau de poesia
Exposição folhetos adquirido junto a comunidade
https://pt.scribd.com/document/65005113/Projeto-Literatura-de-Cordel-Poesia-
Popular
1 – HISTÓRICO
José Acaci Rodrigues é funcionário da Secretaria Municipal de Educação de
Parnamirim desde 1992. Ao longo da sua vida profissional o professor e poeta
cordelista sempre iniciava suas aulas de matemática de maneira lúdica e prazerosa,
com músicas, recitações de poesias ou leituras de folhetos de cordéis. A grande
aceitação dos alunos fez com que a diretora da Escola Municipal Manoel Ferreira,
Sra. Francisca Francineuda, passasse a convidá-lo a fazer aberturas de reuniões
de pais e mestres, e de reuniões administrativas, tocando seu violão, cantando e
recitando poesias. Em alguns desses eventos estavam presentes técnicos da
Secretaria, que fizeram o nome do poeta chegar até a Secretária de Educação,
Sra. Francisca Delmira. Depois da secretária assistir a uma apresentação do poeta,
na Escola Municipal Jussier Santos, resolveu, inicialmente, convidá-lo para visitar
outras escolas e, em seguida, para fazer aberturas de eventos da Secretaria, até
que, no ano 2005, o grande número de convites passou a atrapalhar o seu
desempenho como professor de matemática. Diante da grave situação da
qualidade da leitura em turmas de 5º ano, José Acaci apresentou à Secretaria de
Educação o projeto O Uso do Cordel na Sala de Aula.
. Oficinas de Xilogravura
Durante o curso o aluno tem contato com a cultura popular nordestina, valorizando
as raízes do folclore e a música da nossa terra, como as músicas de Elino Julião,
Luiz Gonzaga, João do Vale e Jackson do Pandeiro, os trava-línguas, as advinhas,
os contos e as lendas da cultura potiguar. Os alunos têm o privilégio de conhecer as
várias formas de se escrever um cordel, considerando o estilo, ou seja, se o cordel
está escrito em estrofes de quadras, sextilhas, setilhas ou décimas, e se o cordel
está na métrica e rima perfeitas.
2 – OBJETIVOS:
Utilizar a literatura de cordel como instrumento de estímulo à leitura e à escrita;
Utilizar a literatura de cordel como instrumento pedagógico acessível para que os
educandos tenham conscientização dos recursos naturais diretamente associados à
cidade de Parnamirim e da história de seu município de forma lúdica e prazerosa.
Incentivar o estudo da construção de versos com uso da métrica poética, como
quadra, sextilha, setilha, quadrão, décima, etc;
Incentivar a utilização da literatura de cordel como recurso pedagógico acessível
para discussão de temas como: discriminação racial, consciência ambiental,
combate à violência, etc.
O conhecimento do cordel como arte, fonte de diversão e divulgação da cultura
popular;
http://espacodocordel.blogspot.com/2012/05/projeto-o-uso-do-cordel-na-sala-de-
aula.html
APRESENTAÇÃO
NO BRASIL, O CORDEL SURGIU NA METADE DO SÉCULO XIX E EXPANDIU-SE
DA BAHIA AO PARÁ, ANTES DE ALCANÇAR OUTROS ESTADOS. OS
FOLHETOS, VENDIDOS NAS FEIRAS, TORNARAM-SE A PRINCIPAL FONTE DE
DIVERTIMENTO E INFORMAÇÃO PARA A POPULAÇÃO, QUE VIA NELES O
JORNAL E A ENCICLOPÉDIA, DE MANEIRA QUASE SIMULTÂNEA.
OS TEMAS ERAM OS MAIS VARIADOS: AS AVENTURAS DE CAVALARIA, AS
NARRATIVAS DE AMOR E SOFRIMENTO, AS HISTORIAS DE ANIMAIS, AS
PERIPÉCIAS E DIABRURAS DE HERÓIS, NOS CONTOS MARAVILHOSOS E
UMA INFINIDADE DE OUTROS, QUE NOS CHEGARAM PELA LITERATURA
ORAL DA PENÍSULA IBÉRICA E QUE A MEMÓRIA POPULAR ENCARREGOU-SE
DE PRESERVAR E TRANSMITIR.
ALÉM DISSO, O POETA NORDESTINO FOI INCORPORANDO A ESSE
ROMANCEIRO, FATOS MAIS PRÓXIMOS DO PÚBLICO, OCORRIDOS EM SEU
AMBIENTE SOCIAL: FAÇANHAS DE CANGACEIROS, ACONTECIMENTOS
POLÍTICOS, CATÁSTROFES, MILAGRES E ATÉ MESMO A PROPAGANDA, COM
FINS RELIGIOSOS E COMERCIAIS.
O CORDEL É VALARIZADO COMO EXPRESSÃO POÉTICA DE ALTA
SIGNIFICAÇÃO POR ESCRITORES DO PORTE DE ARIANO
SUASSUNA,CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, JORGE AMADO, JOÃO
CABRAL DE MELO NETO ENTRE OUTROS, MOTIVANDO ( E CONTINUA A
MOTIVAR) ESTUDOS E PESQUISAS NAS ÁREAS DE ANTROPOLOGIA,
FOLCLORE, LINGUISTICA, LITERATURA, HISTÓRIA, E OUTRAS.
INTRODUÇÃO
ESTE PROJETO VAI CONTEMPLAR AS TURMAS DOS PRIMEIROS ANOS DA
EREM PROFESSOR BARROS GUIMARÃES E SERÁ DESENVOLVIDO ATRAVÉS
DE SENSIBILIZAÇÃO DESSES ALUNOS, COM OFICINAS TEMÁTICAS.
CONTRIBUIRÁ PARA O RESGATE DE NOSSA CULTURA POPULAR E PARA A
FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DOS ALUNOS. SEGUNDO PEDRO COSTA,
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DO CORDEL: “OS ALUNOS SE IDENTIFICAM
COM A LITERATURA DE CORDEL PORQUE ELA FALA DA VIDA DELES, DE
ASSUNTOS QUE SÃO LIGADOS ÀS NOSSAS RAÍZES E AOS NOSSOS
COSTUMES.” É ATRAVÉS DESSA IDENTIFICAÇÃO QUE ESPERAMOS
DESCOBRIR MUITOS TALENTOS.
OBJETIVO GERAL
INCENTIVAR A DIFUSÃO DA LITERATURA DE CORDEL NAS TURMAS DOS
PRIMEIROS ANOS DA EREM PROFESSOR BARROS GUIMARÃES, COMO
FORMA DE APROPRIAÇÃO DA CULTURA POPULAR E DE SISTEMATIZAÇÃO
DOS CONHECIMENTOS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• PROMOVER UMA APROXIMAÇÃO COM A CULTURA POPULAR
NORDESTINA.
• INCENTIVAR A LEITURA DO CORDEL.
• INCENTIVAR A PRODUÇÃO DE CORDÉIS.
JUSTIFICATIVA
O CORDEL TEM RESISTIDO AO TEMPO, MAS NÃO TEM MAIS AQUELA
VALORIZAÇÃO DE ANTIGAMENTE NESTA ÉPOCA DE MÍDIA E COMPUTADOR.
SABENDO QUE ELE É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A CULTURA
NORDESTINA, TORNOU-SE NECESSÁRIO ABERTURAS DE NOVOS ESPAÇOS,
COMO A SALA DE AULA, COM O INTUITO DE DIVULGAR, DIFUNDIR O
CORDEL E QUEM SABE DESCOBRIR NOVOS TALENTOS ATRAVÉS DAS
PRODUÇÕES DOS ESTUDANTES.
METODOLOGIA
O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO SE DARÁ UMA VEZ POR SEMANA
ATRAVÉS DE OFICINAS ONDE SERÃO APRESENTADOS ALGUNS CORDÉIS,
LIDAS ALGUMAS HISTÓRIAS COMO “O CABELEIRA“ DO JOVEM CORDELISTA
RAFAEL DE OLIVEIRA. SERÃO PROMOVIDAS RODAS DE LEITURAS, NO
PÁTIO DA ESCOLA, REESCRITAS DE TEXTOS, PESQUISAS E PRODUÇÕES
TEXTUAIS PARA SEREM PUBLICADOS NO INFORMATIVO DA ESCOLA. NO
COMEÇO DO MÊS DE OUTUBRO SERÁ REALIZADO UM CONCURSO DE
CORDÉIS E OS MELHORES SERÃO PUBLICADOS EM UM LIVRO.
AÇÕES
• APRESENTAÇÕES DE CORDÉIS;
• CONVERSA INFORMAL SOBRE OS ASPECTOS IMPORTANTES DO
CORDEL;
• PESQUISAS SOBRE O CORDEL E OS CORDELISTA MAIS FAMOSOS;
• LEITURA DE UM CORDEL NA SALA DE AULA: “O CABELEIRA” DE
RAFAEL DE OLIVEIRA;
• REESCRITA DO CORDEL EM PROSA;
• RODAS DE LEITURA DE CORDEL NO PÁTIO DA ESCOLA;
• PRODUÇÕES DE CORDÉIS NA SALA DE AULA E EM CASA;
• CONCURSOS DE CORDÉIS;
• PUBLICAÇÃO DOS MELHORES CORDÉIS NO JORNALZINHO DA
ESCOLA;
• LANÇAMENTO DE UM LIVRINHO COM OS MELHORES CORDÉIS
PRODUZIDOS PELOS ESTUDANTES.
AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO DO PROJETO SE DARÁ AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO
DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO DOS
ESTUDANTES.
RECURSOS MATERIAIS
PAPEL A4 OU JORNALPARA IMPRESSÃO; COMPUTADOR E INTERNET;
XEROX E TONER.
http://professorarozelia.blogspot.com/2009/08/projeto-o-cordel-na-sala-de-aula.html
Desde que começou a desenvolver suas atividades na Escola Municipal Profª Íris
de Almeida Matos, a Profª Sandra Barbalho, desenvolve em suas turmas o Projeto
Cordel em sala de aula, abaixo segue em detalhes o Projeto desenvolvido pela
mesma.
Objetivo geral: Incentivar o contato com o Cordel aproximando os alunos desse tipo
de texto, levando-os a valorização da cultura popular conhecendo sua estrutura.
Objetivos específicos.
1) Reconhecer o Cordel como gênero textual;
2) Incentivar a ler e escrever cordéis;
3) Incentivar a leitura e interpretação do cotidiano por meio da leitura do Cordel;
4) Promover a valorização desse gênero textual reconhecendo-o como produto
literário da cultura nordestina.
Ações desenvolvidas:
- Leitura de Cordéis: Mulheres em movimento - sobre dia internacional da mulher
(Nando Poeta), Cordel da cidadania (José Acaci), o bilhetinho do céu (José Acaci),
conselhos para juventude(José Acaci);
- Pesquisa biográfica inicialmente sobre José Acaci, no decorrer do projeto sobre os
demais;
- leitura do Cordel sobre Morte de Lampião, o casamento da noiva, reescrita do
texto em prosa;
- diferenciar texto escrito em verso e em prosa;
- Dramatização do cordel “ o bilhetinho do céu”
- Vídeo sobre cancioneiros, repentistas e cordelistas;
- Aulas teóricas sobre a estrutura do cordel ( estrofes, versos, rimas, sílabas
poéticas, métrica, quantidade de versos do cordel)
- Aula de campo à casa do Cordel;
- Visita dos autores José Acaci e Nando Poeta à sala de aula;
- Produção de vídeo sobre o estudo do Cordel em sala de aula.
http://lersaboreareliterar.blogspot.com/2012/05/projeto-cordel-em-sala-de-aula.html
Literatura de Cordel
Autor: Grace Luciana Pereira
SAO PAULO - SP Universidade de São Paulo
Coautor(es): Grace
Estrutura Curricular
MODALIDADE / NÍVEL DE COMPONENTE
TEMA
ENSINO CURRICULAR
Ensino Fundamental Final Língua Estrangeira Organização textual
Arte Visual: Arte visual com
Ensino Fundamental Final Artes
e histórica
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Produção do al
Textos orais com marcas e
Ensino Fundamental Final Língua Estrangeira
pronúncia
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conhecer a riqueza da Literatura de Cordel;
Aprender técnicas para se fazer uma xilogravura;
Fazer um livro interativo sobre uma produção de Literatura de Cordel.
A literatura tem em seu fascínio, as facetas de diferentes textos que são uma delícia
para as mentes ansiosas por aprender, que são nossos alunos. Nesta aula eles irão
mergulhar no mundo dos cordéis.
“A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada
em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas
desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram
expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de
mercados populares ou até mesmo nas ruas.
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses.
Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos
encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda
são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em
praças com a presença do público.
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro
Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil
folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do
Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé
Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico
Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.
1- Pesquisa na Internet
A pesquisa na internet deve responder as seguintes questões:
O que é Literatura de cordel?
Qual a origem da Literatura de cordel?
Quais são as características da Literatura de cordel?
Quais são os principais cordelistas brasileiros?
Qual a importância da xilogravura na Literatura de cordel?
Após a pesquisa individual dos alunos, peça para que alguns socializem suas
descobertas. Faça novamente um cartaz com as descobertas dos alunos.
4- Oficina de Xilogravuras
Realmente trabalhar xilogravura devido à obtenção dos instrumentos. Uma
alternativa é improvisar com materiais mais simples. Por exemplo: usando bandejas
de isopor (essas de alimentos, que geralmente as pessoas jogam fora - é uma boa
já entrar com o assunto do lixo no meio ambiente), corte as abas, deixando só o
fundo, para ficar mais fácil e não quebrar. Com o lápis, as crianças desenham,
formando os sulcos. Depois, com um rolinho e tinta guache, passar sobre o
desenho e em seguida, imprimi-lo em um papel. Não é exatamente xilogravura, mas
pelo menos você exemplifica a técnica.
Para realizar seu trabalho o aluno deverá ilustrar através da xilogravura o trecho
que escolheu de um cordel.
Segue um link com tutorial sobre
xilogravura http://comunidade.bemsimples.com/tempo-livre/w/tempo-livre/Como-
fazer-uma-xilogravura.aspx
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36133
RELEVÂNCIA DE ATIVIDADES/DINÂMICAS
É essencial para todos, inclusive para jovens que estão cursando o
ensino médio, as atividades/dinâmicas proporcionam ao aluno um maior
envolvimento para que fiquem conhecendo o gênero Cordel. Assim sendo
uma grande ferramenta de comunicação para que as pessoas da
comunidade possam contar as novidades e os acontecimentos em formas
de versos alimentando a alma e o conhecimento das comunidades
sertanejas, desta forma hoje encontramos cordéis em rádios, televisões e
jornais.
RECURSOS
Ø Lousa;
Ø Giz;
Ø Notebook;
Ø Data Show;
Ø Vídeos (Literatura de Cordel, O Matuto no Cinema (Quirino), A Moça que Dançou
depois de Morta (Borges), Padim de Juazeiro (Rodrigo Macedo), De Outro
Mundo).
Ø Filmes (O auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, Morte e Vida Severina, de
João Cabral de Melo Neto)
Ø Computadores com acesso a internet; (Sala de Informática)
Ø Aulas expositivas;
Ø Textos para análise.
PROCEDIMENTOS
à Estudar em Grupo;
à Socialização;
à Processo estímulo-resposta;
à Pesquisa extraclasse;
à Exposições de trabalhos e interação da classe;
Intrapessoal:
à Reflexões pessoais
à Discussão de casos com o professor
à Análise individual envolvendo a disciplina
AVALIAÇÃO
SEGUNDA NOTA:
Ø Trabalhos em classe e grupos/resumos (0,00 a 0,25)
TERCEIRA NOTA: PRIMEIRO REFORÇO ANTES DA AVALIAÇÃO FINAL.
Ø Produção textual do vídeo de animação sem texto verbal (De Outro Mundo). (0,00
a 0,25)