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DOUTORAMENTO EM ARQUITECTURA

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO

Curso de Doutoramento em Arquitectura 2016-2017

Disciplina de Metodologia de Investigação em Arquitectura


Trabalho de Desenvolvimento de Bruno Tavares

I|
1 – TEMA/TÍTULO

SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO DO PROGRAMA SAAL/PORTO


ANALISE PASSADA, RESULTADO PRESENTE, DESENVOLVIMENTO FUTURO

2 – SUMÁRIO (149/150)

O SAAL surge em Portugal como um programa de habitação social com um


enquadramento temporal balizado, realizado em todo país, mas interessa-me
nomeadamente o seu desenvolvimento no Porto, onde assume um papel importante no
âmbito de “direito ao lugar”. A agitação social da época proporcionou uma abordagem
inovadora pelos arquitectos, uma intervenção participativa e singular dos moradores,
porém carece de catalogação rigorosa, analítica e não usual.
Possui-se hoje um distanciamento temporal que permite estudar, maturar e classificar as
propostas construídas, pretendo analizar comparativamente a evolução dos bairros
existentes na cidade e intento dar a conhecer os seus actuais estados e as suas mudanças
ao longo dos últimos tempos.
Projecto rotular as obras SAAL realizadas no Porto na perspectiva de perceber como se
comportam as propostas executadas, cruzar a essência do projecto SAAL com casos de
habitação social executados na Europa e verificar se existem condições para
reinterpretar o programa.

3 – OBJECTIVOS/RESULTADOS ESPERADOS (278/300)

Tenho como objectivo estudar o SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local),


exclusivamente na cidade do Porto, continuar a estudar, catalogar e registar o este
programa de habitação social que se realizou em Portugal, numa época especifica e
particular da história do país.
Numa primeira parte a tese centrar-se-a na legitimação da teoria do SAAL, é pertinente
estudar os fundamentos por detrás deste programa, testemunhar o seu enquadramento
social e demonstrar a sua limitação temporal, assim como revelar o papel que assume na
escola de arquitectura do Porto. Após esta parte, e numa segunda fase pretendo reunir o
máximo de material possível para sistematizar os casos construídos na cidade,
apresentar graficamente e através de testemunhos um estudo sobre a evolução dos
bairros ao longo das quatro décadas decorridas.

II |
Numa terceira parte pretendo introduzir uma matriz comparativa entre todos os
projectos, tendo como base a relação com a cidade, o tipo de solo e área, a tipologia e
morfologia, o estado de conservação e os custos, dar a conhecer os resultados obtidos e,
no fundo, escolher os casos construidos mais diferenciados para serem objecto de
estudo especifico, nomeadamente fazendo o cruzamento com casos de estudo
estrangeiros de habitação social. Numa quarta fase serão anunciados casos de estudo
realizados na europa com a mesma problemática que abordarei, por fim na última fase
estudarei a projecção de habitações, numa vertente prática de projecto, tentando
sistetizar em construção os resultados obtidos.
No fundo tenciono perceber se o programa SAAL conseguiu dar resposta aos
pressupostos que pretendia nestes anos que passaram, aferir se subsiste requisitos para
aplicar um programa com os mesmos pressupostos ou metodologias idênticas, aplicar
ambiciosamente os resultados em casos práticos projectáveis.

4 – PERTINÊNCIA/ESTADO DA ARTE (492/600)

Elaborar uma dissertação sobre o SAAL, obriga a contextualizar as politicas de


habitação social que existiram até ao inicio deste programa especifico, é importante
fazer o enquadramento social e temporal, dar a conhecer o Serviço Ambulatório de
Apoio Local (SAAL) foi elaborado em 6 de Agosto de 1974, (Santos, 2003) e a
operação revela-se uma iniciativa inovadora no âmbito das políticas de habitação social,
apresentando um programa sem dúvida inovador, tendo como principal objectivo uma
melhoria significativa na forma de habitar.
Após a revolução 25 de Abril de 1974, a população disponha de maior coragem para
enfrentar os problemas sociais e económicos que existiam, vivia-se um clima de
sobressalto, de análise, abertura, experiências, transformação, receptividade e de
propostas concretas. (Bandeirinha, 2001) O “povo” luta pelo “direito ao lugar” (Santos,
2003) e um espaço digno de habitação que ganha força depois da elaboração da
constituição portuguesa e, é nesse enquadramento que a população atingida pelo
problema da habitação social se baseia para lutar por novas habitações.
O programa SAAL, de certa forma começa a mudar mentalidades mas mais relevante do
que isso foi o facto de se estar a criar uma nova forma de estar social, (Bandeirinha,
2001) não existiam apenas preocupações de carácter individual, isto é, existiam
preocupações ao nível de habitação carenciada mas também passa a existir um cuidado

III |
social na tentativa de resolver novas ideologias sociais, reveladas pelas tentativas de
associar cuidados habitacionais com novos espaços de carácter social, nomeadamente,
espaços comuns de possível utilização de todas as pessoas, espaços esses, que de certa
forma vinham contrariar as tentativas de controlo social que o Estado Novo praticava,
mas que a revolução de 25 de Abril pertendia anular (Gros, 1982).
Porém, arquitectonicamente a revolução de 25 de Abril de 1974 trouxe mais
paradigmas, possibilitou iniciar uma nova forma de fazer arquitectura, isto é, permitiu
intervir na cidade interior, no quarteirão, nos pátios e nas ilhas. (Vieira, 2001) As
operações SAAL são encaradas como únicas, tanto ao nível social, como também, ao
nível da preservação de valores históricos da cidade. As intervenções apresentaram
condicionantes comuns, traduzidas pela falta de capital económico, associando, assim,
os projectos a um factor de baixo custo. Existiram projectos que se preocuparam,
principalmente, em intervir nas “ilhas” existentes nos interiores dos quarteirões e, as
suas implantações anunciam a preocupação de responder de forma reflectida, levando
em consideração a envolvente próxima, a historicidade do local e, acima de tudo, o
carácter do que existira. (Fernandes, 2010)
O confronto do SAAL entre as premissas sociais e a nova forma de encarar a habitação
social, defendida por alguns teóricos como Gros e Bandeirinha, contrapõe-se com a
ideologia de que os projectos SAAL elaborados, segundo Vieira e Fernandes, podem
fazer escola, tornando-se mais importante que as pretensões individuais do morador, são
um meio que justifica o fim e, só assim, consegue-se perceber a força que SAAL
ganhou e a importância que assumiu na escola de arquitectura do Porto.

Livros e Teses de Doutoramento:

BANDEIRINHA, José António. 2001. O Processo SAAL e a Arquitectura no 25 de


Abril de 1974. Dissertação de Doutoramento na área científica de Arquitectura,
especialidade Arquitectura e Construção apresentada à Universidade de Coimbra.

TRIGUEIROS, Luís, e tal. 1997. Álvaro Siza, 1954-1976. Editorial Blau.

FERNANDES, Eduardo. 2010. “A Escolha do Porto: contributos para a actualização de


uma ideia de Escola”. Tese de Doutoramento em Arquitectura, Área de Conhecimento
de Teoria e Projecto. Universidade do Minho – Escola de Arquitectura.

SANTOS, Boaventura de Sousa. 2003. Democratizar a democracia: os caminhos da


democracia participativa. Edições Afrontamento.

IV |
PORTAS, Nuno, “O Processo SAAL: entre o Estado e o Poder Local”, Revista de
Crítica de Ciências Sociais, nº 18/19/20, Fev. 1986; reeditado em PORTAS, Nuno
(Manuel Mendes, coord.), Arquitectura(s). Teoria e Desenho, Investigação e Projecto,
Porto, FAUP, 2005

Figura 1 - Esquema das operações SAAL – Programa (Arquivo Municipal)

Figura 2 - Fotografia dos tecnicos envolvidos no SAAL "Escola do Porto" - Arquivo Municipal

V|
Figura 3 - Mapa da cidade do Porto - Projectos SAAL (Bandeirinha, 2001)

Figura 4 - Bairros SAAL a estudar (imagem de autor)

Figura 5 - Bairro da Maceda/Acácio; Arq. Alcino Soutinho - Referência ao Bairro de kiefhoeh;


Arq. J. J. Oud (imagem de autor)

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Figura 6 - Bairro de S. Vitor; Arq. Siza Vieira - Habitação em banda: Arq. J. J. Oud (2001. Vieira)

Figura 7 - Casos de estudo - referências estrangeiras de habitação social (imagem de autor)

VII |
5 – ESTRUTURA PREVISTA (449/450)

A estutura da tese de doutoramento será dividida em diversas partes, todas elas com
subpartes especificas e com um balizamento rigoroso, pretendo assim criar um
documento de leitura transversal e rápida, com cada parte projectada para um tema
diferente, levantando e dando resposta ao mesmo tempo a uma série de problemáticas.

Parte I – Paradigma do SAAL na arquitectura em Portugal


I.1– Introdução à I Parte - Objectivos
I.1.1 – Impacto do SAAL na arquitectura portuguesa
I.1.2 – Programa inteligente e a possibilidade de fazer arquitectura

Parte II 2. – Legitimação da teoria dos projectos SAAL


II.2 – Introdução à II Parte - Objectivos
II.2.1 – Conceitos, principios e conhecimento dos objectos de estudo.
II.2.2 – «Direito ao Lugar» e a ideologia do SAAL
II.2.3 – Entendimento do programa SAAL pelo arquitecto
II.2.4 – Compromisso do gabinete de arquitectura perante o SAAL

Parte III 3. – Versabilidade do programa SAAL e o novo conceito arquitectónico


III.3 – Introdução à III Parte - Objectivos
III.3.1 – Conceitos gerais sobre a aplicação do SAAL na cidade do Porto
III.3.2 – Demonstração evolutiva temporal dos bairros construidos
III.3.3 – Transversalidade entre projectos aplicados
III.3.4 – Divergêntes e diferentes entendimentos – Matriz Comparativa
III.3.5 – Relação do SAAL com a cidade do Porto

Parte IV 4. – A importância do programa SAAL na imagem do Porto


IV.4 – Introdução à IV Parte - Objectivos
IV.4.1 – Apuramento do impacto dos projectos elaborados
IV.4.2 – Projectos construidos e a forma actual da cidade

Na parte 5, podem não ser todos os bairros objecto de estudo, perante as conclusões da
matriz compartiva serão escolhidos os bairros mais diferenciadores.

VIII |
Parte V 5. – Projectos elaborados do programa SAAL/Norte na cidade do Porto
V.4 – Introdução à V Parte - Objectivos
V.4.1 – 1975 Bairro das Antas
V.4.2 – 1975 Bairro de S. Vitor
V.4.3 – 1975 Bairro de Macedo Acácio
V.4.4 – 1976 Bairro de Francos
V.4.5 – 1976 Bairro do Leal
V.4.6 – 1976 Bairro da Lapa
V.4.7 – 1976 Bairro de Chaves Oliveira
V.4.8 – 1977 Bairro de Massarelos
V.4.9 – 1977 Bairro da Bouça
V.4.10 – 1977 Bairro de Contumil

Parte VI 6. – O SAAL/Norte e a Europa


VI.6 – Introdução à VI Parte - Objectivos
VI.6.1 – Abordagem académica e o estudo de modelos Europeus
VI.6.2 – O arquitecto, a Europa e o valimento de projectos externos
VI.6.3 – Influência de projectos realizados na Europa refletidos no SAAL

Na parte 7, numa perspectiva mais prática da tese de doutoramento, pretendo abordar


questões projectuais de habitação social, nomeadamente executar o RGEU nos fogos a
desenvolver ou a projectar, tendo sempre como premissa o espaço minimo ou as
condições minimas de habitabilidade.

Parte VII 7. – Possibilidade de nova aplicação do programa SAAL no Porto


VII.7 – Introdução à VII Parte - Objectivos
VI.7.1 – Estudo do RGEU e sua aplicação
VI.7.2 – Proposta de projecto de habitação social

Conclusão
Fonte das imagens
Bibliografia
Anexos

IX |
6 – CASOS DE ESTUDO (519/600)

O bairro da Bouça, como preojecto SAAL é uma referência e um caso de estudo por se
enquadrar, num conceito de “fazer” cidade, existe uma evidente preocupação
urbanística, o respeito pela envolvente próxima está patente na intervenção, ao mesmo
tempo que rompe com uma realidade de quarteirão, quase, pré-definida ou estipulada. A
implantação da volumetria, apesar de ser realizada no interior da cidade e numa zona de
quarteirões bem delimitada pelo denso edificado, não é projectada para dar essa
continuidade urbana, mas sim respeita-la, entendê-la e proporciona projectar outro
conceito, ou outra forma de intervir. A intervenção na Bouça projectada por Siza Vieira
distingue-se pela densidade apresentada e pelas preocupações urbanas demonstradas. A
volumetria distingue se da maioria de intervenções SAAL devido ao número de pisos
em cada bloco, e principalmente, devido aos remates desses blocos, apresentando
equipamentos sociais.
O contributo das operações para os arquitectos intervenientes revelaram ter um peso
importante, pois em alguns casos foi o ponto de partida do reconhecimento
internacional, noutros casos foi importante para a afirmação nacional. Quem vive
diariamente todos os espaços na Bouça, certamente terá diferentes sensações e vive
mesmo todos os espaços de forma quase intima, enquanto, que quem apenas visita, ou
apenas, passa pelo conjunto habitacional vive esse espaço de outra forma, uma vivência
caracterizada pelos diferentes momentos visuais permitidos por todo o jogo de volumes.
Existe a constante sensação de tomar em assalto o privado do outro, o medo de calcar o
que não é nosso, até mesmo de ferir susceptibilidades, esse é um sentimento relacionado
com o facto de as habitações serem em banda, e que permitem o acesso comum a todas
as entradas, ao mesmo tempo, é estranho, sentir-se o convite de percorrer os espaços, de
observar o seguinte, especular sobre o que está além, tentando entender onde nos leva o
percurso. É um desencadear de acções proporcionada pelas volumetrias, espaços e
passagens existentes, conquista nos a sensação de receio do privado mas, a ânsia de
viver o comum.
O bairro social de Kiefhoeh, projectados pelo arquitecto J. J. Oud é um caso de estudo
estrangeiros, pela importância que assume como referência do arquitecto Siza Vieira,
nomeadamente nos seus projectos SAAL/Porto, especificamente no bairro da Bouça e
no bairro de S. Vitor. No projecto de S.Vitor, o arquitecto Siza Vieira “adopta uma
linguagem inspirada nos bairros habitacionais de J.J.P. Oud (Hoek van Holland 1937-

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38)”, isso verifica-se pelo carácter contínuo que as habitações unifamiliares geminadas
assumem, a marcação da entrada e o espaço criado pelos muros projectados remete-nos
para as habitações sociais de Kiefhoeh. O bairro de S. Vitor “deriva das habitações
experimentais dos siedlungen alemães, que se associam às casas em banda contínua do
bairro”, nomeadamente na projecção da tipologia mínima, nos espaços pequenos, na
organização simples e funcional.
O arquitecto Álvaro Siza Vieira, no conjunto de habitações na Bouça, deixa transparecer
a ideia de aproximação a obras dos anos 20-30, como por exemplo, na Holanda, os
bairros sociais de J.J. Oud. É, sem dúvidas, um projecto importante para o arquitecto,
pelo aspecto tipológico, pela aproximação a uma ideia de tipologia controlada, mínima e
de baixo custo.

Figura 8 - Fotografia aérea do Bairro da Bouça; Arq. Sixa Vieira

XI |
Figura 9 - Bairro da Bouça; Arq. Siza Vieira ea referência á fábrica Sunila; Arq. Alvar Aalto

Figura 10 - Planta tipo e corte tipo - Piso 0 e Piso 1 - Bairro da Bouça; Arq. Siza Vieira

XII |
Figura 11 - Planta tipo e corte tipo - Piso 1 e Piso 2 - Bairro da Bouça; Arq. Siza Vieira

Figura 12 - Corte tipo e corte estrtural das habitações do bairro da Bouça; Arq. Siza Vieira

XIII |
Figura 13 - Desenho do arquitecto Siza Vieira do bairro da Bouça

Figura 14 - Fotografia aérea do bairro de Kiefhoek; Arq. JJP Oud

XIV |
Figura 15 - Planta geral do bairro de Kiefhoek: Arq. JJP Oud

Figura 16 - Cartaz geral do bairro de Kiefhoek com o projecto tipo; Arq. JJP Oud

XV |
Figura 17 - Planta de Piso 0 e Piso 1 de habitação tipo do bairro de Kiefhoek; Arq. JJP Oud

Figura 18 - Desenhos do arquitecto JJP Oud

XVI |
Figura 19 - Fotografia de parte do bairro de kiefhoek; Arq. JJP Oud

7 – METODOLOGIA (284/300)

As tarefas a executar durante o desenvolvimento da tese de doutoramento serão


divididas em quinze partes distintas, o plano de trabalho assentará em quatro partes
distintas (iniciação da tese, projecto de tese, desenvolvimento de tese e finalização de
tese) e serão realizadas ao longo dos próximos três anos.
No primeiro ano as tarefas atingirão duas fases distintas, nomeadamente o que designo
de iniciação da tese e o projecto de tese, de facto a tarefa 1 e 2 dão inicio à iniciação da
tese e decorrerá durante todo o primeiro ano, enquanto as tarefas 3, 4 e 5 decorrem
durante os últimos 6 meses do projecto de tese, durando a tarefa 3 três meses, a tarefa 4
durará quatro meses e a tarefa 5 um mês.
No segundo ano desenrolar-se-a o maior avanço do doutoramento, as tarefas distribuem-
se pelas fases de projecto de tese e desenvolvimento de tese, especificamente a tarefa 6
demorará os cinco primeiros meses do segundo ano de tese e faz parte da fase de
projecto, já as tarefas 7, 8, 9, 10 e 11 desenvolvem-se ao longo de todo o segundo ano, a
tarefa 7 têm a duração de dois mês, a tarefa 8 durará um mês, a tarefa 9 dois meses,
enquanto a tarefa 10 um mês e por fim a tarefa 11 durará um mês.
No terceiro ano desenvolver-se-à a última tarefa do desenvolvimento de tese,
nomeadamente a tarefa 12 e durará os primeiros dois meses, por sua vez a finalização de
tese é desenrolada durante todo o terceiro ano e as tarefas serão as designadas 13, 14 e

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15, a tarefa 13 durará 8 meses, a tarefa 14 um mês e finalizando a tarefa 15 durará um
mês.

7 - REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (30/30)

ALOFSIN, Anthony. 2007. “Constructive Regionalism” em CANIZARO, Vincent B.,


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