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EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

EQUIPAMENTOS E MÉTODOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE

• Equipamentos para a caracterização


MESTRADO EM PILOTAGEM

físico-química da água do mar

• Equipamentos Complementares

• Equipamentos de apoio e controlo

• Material de Manobra

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

AVALIAÇÃO DA TURBIDEZ DA ÁGUA


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Para medir a transparência da coluna de água e


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avaliar a profundidade da zona óptica utiliza-se o


disco de Secchi, inferindo a sua turbidez, ou
analisando directamente a amostra através do
turbidímetro.
A turbidez de uma amostra de água reflecte a sua
resistência à passagem da luz através de uma
massa, o que implica uma redução da sua
transparência devido à presença de sólidos
orgânicos e inorgânicos, em suspensão ou de
micro-organismos.
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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
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DISCO DE SECCHI
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O disco de Secchi foi inventado pelo


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padre italiano Pietro Angelo Secchi. Foi


utilizado pela primeira vez em 1865, para
medir a transparência da água do Mar
Mediterrâneo. Consistia na altura, de um
pesado, disco de metal preso por um cabo
graduado que era mergulhado na água até
deixar de ser visível.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
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DISCO DE SECCHI
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Inicialmente foram utilizados discos de diâmetro


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variável, atingindo os 2 m. Actualmente são


utilizados discos com 20 cm de diâmetro.

O disco pode ser


inteiramente branco,
ou pode ter
quadrantes brancos
e pretos alternados.
Este último oferece
melhor contraste
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com a água. Disco de Secchi
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PROCEDIMENTOS PARA EFECTUAR A LEITURA DA


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PROFUNDIDADE ÓPTICA DO DISCO DE SECCHI


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Efectuar as leituras entre as 10 e 16 horas, evitando o


amanhecer e o entardecer. Para o estudo de uma zona
específica devem se efectuadas preferencialmente no
mesmo dia da semana, local e hora.
Na zona de sombra da embarcação, mergulhar o disco
amarrado a um cabo graduado, descendo-o lentamente
na água, até deixar de ser visível.
Anotar a profundidade em que ele desapareceu, fazendo
a leitura no cabo graduado que o sustenta.
Descer o disco mais alguns centímetros na água,
Helena Julião subindo-o em seguida lentamente, até que reapareça.
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PROCEDIMENTOS PARA EFECTUAR A LEITURA DA


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PROFUNDIDADE ÓPTICA DO DISCO DE SECCHI


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Fazer a leitura desta nova profundidade. A profundidade


verdadeira, será a média das duas.
Para determinar a côr da água, descer novamente o
disco desde a superfície até cerca de 30 cm de
profundidade.

Observar e anotar a côr


da água, observando os
quadrantes brancos.
Anotar a agitação
marítima e condições
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FACTORES QUE INTERFEREM NA LEITURA DA


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PROFUNDIDADE DO DISCO DE SECCHI


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Reflexão da superfície do disco: o disco deve ter sua pintura


sempre renovada.

Côr da água: contraste com o disco.

Reflexão da luz na superfície da água: o uso de cilindros com


fundo de vidro colocados dentro da água inibe a reflexão.

Concentração de material em suspensão: elevado teor


subestima a profundidade.

Precisão do observador: diferentes pessoas fornecem


distintos valores de profundidade.

Diâmetro do disco: preferência de discos com 20 cm de


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diâmetro.
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VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO DISCO DE SECCHI


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• Simplicidade.
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• Baixo custo.
• Facilidade de transporte.
• Permite a obtenção de informação diversa.
• Uso generalizado, permitindo comparações.
• Zonas com historial de anos de dados,
permitindo verificar modificações no
ambiente.

Helena Julião • Permite inferir o estado trófico da zona.


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TURBIDÍMETRO
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O turbidímetro funciona segundo o princípio


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nefelométrico, que é baseado na leitura da


intensidade da luz dispersa pela amostra,
em relação à intensidade da luz dispersa por
uma suspensão-padrão nas mesmas
condições. Turbidímetro

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COLHEDORES DE ÁGUA
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Tipo Nansen
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Tipo Van-Dorn
Garrafas Hidro-bios
Tipo Niskim
Garrafa
Niskim
Colheita Horizontal
TERMÓMETROS
Garrafa Nansen
c/ termómetros Protegidos
De inversão Desprotegidos
Digitais
De balde
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Padrão
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SALINÓMETRO
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O salinómetro é um equipamento de alta


precisão que permite a determinação da
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salinidade em amostras de água salinas.


A determinação da salinidade é efectuada a
partir da medição da condutividade da
amostra.

Salinómetro de laboratório
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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Sonda multiparâmetro para caracterização


contínua da coluna de água em termos de:
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• Condutividade (Condutivity)
• Temperatura (Temperature)
• Pressão (Depth)

Um sistema CTD é constituído por uma


sonda CTD, uma unidade de comando, um
cabo electromecânico, um guincho, um
computador e pelo software de aquisição de
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dados.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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Este equipamento pode ter outros sensores


acoplados, tais como: turbidímetros
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nefelométricos ou nefelómetros (para


avaliar a turbidez e medir a quantidade de
sedimentos em suspensão
na coluna de água),
fluorómetros (para medir
a quantidade de clorofila)
e ainda medidores de pH
e oxigénio dissolvido,
redox, etc.
CTD
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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Exactidão dos equipamentos:


• Temperatura (T): ± 0.002 ºc
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• Conductividade (C): ± 0.002 ms/cm


• Pressão (P): ± 0.01% Fs dbar (Full scale)
Os equipamentos devem obedecer ao programa
WOCE (World Ocean Circulation Experiment),
onde a exactidão é por norma o dobro da
resolução.
De acordo com o programa WOCE a calibração
do CTD deve ser feita imediatamente antes e
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depois de cada campanha oceanográfica.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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A unidade de comando constitui a interface


entre o CTD e o computador. Esta unidade
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tem ainda a função de fornecer energia


eléctrica ao equipamento e descodificar os
dados transmitidos em tempo real.

CTD
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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A conductividade Eléctrodos
Sensor de conductividade

é medida à
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Eléctrodo

passagem da água Tubo de vidro


Sensor de
conductividade

dentro do tubo de Fluxo de água


da amostra

vidro do sensor de
conductividade. Cabo
electromecânico
do CTD

Eléctrodo

Tubo de
vidro
Fluxo de água
da amostra

Enrolamento
de platina
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - CTD


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O cabo electromecânico é um cabo de aço


que tem, no seu interior, um condutor
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eléctrico que permite alimentar o CTD e


efectuar a transferência dos dados em
tempo real para o computador. Este cabo
está incorporado num guincho que tem a
particularidade de ter uma grande
capacidade de controlo da velocidade de
saída/recolha do cabo.

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PERFILADORES DE TEMPERATURA
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XBT – Carga que se lança ao mar com um fio


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eléctrico, medindo a temperatura desde a superfície


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até uma dada profundidade, dependendo do tipo de


carga (máx 200 m). XBT

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PERFILADORES DE TEMPERATURA
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XCTD – Análogo ao XBT mas com informação de


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temperatura e condutividade.
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XSV – Análogo ao XBT mas com informação de


velocidade de propagação do som na água.
(X) Significa equipamento descartável, não sendo recuperado.

SVP – Determina o perfil de velocidade de


propagação do som na água e temperatura. Regista
os dados em memória e descarrega para um PC.
SVP

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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - ROSETTE


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Sistema automático de recolha de amostras


de água a diversos níveis da coluna de
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água.

ROSETTE
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS - ROSETTE


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A visualização dos resultados em tempo real


é efectuada num computador com um
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software próprio. Na aquisição de dados,


durante uma estação oceanográfica, a
Rosette contendo o equipamento é descida
de modo a efectuar um perfil vertical entre a
superfície e uma determinada profundidade.

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AMOSTRAGENS
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Preparação do lançamento
de uma garrafa Niskim.
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Expedição científica Census de


Cetáceos - navio “Santa Maria Manuela”
AGO2011.

Recolha de amostras de
água do mar no banco
Gorringe.
Expedição científica Census de
Cetáceos - navio “Santa Maria Manuela”
AGO2011.
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EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
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• Colhedores de Sedimentos
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• Cadeias Termístores
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• Marégrafos
• Sondas
• Bóias Ondógrafo
• Bóias Multiparamétricas
• Bóias Sísmicas
• Correntómetros
• Perfiladores Acústicos

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Estações Meteorológicas
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COLHEDORES DE SEDIMENTOS
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O estudo da variação temporal dos processos


sedimentares faz-se a partir da colheita de amostras
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verticais do fundo marinho.


O vibrocorer eléctrico,
utilizado na generalidade dos
ambientes marinhos,
lacustres, costeiros e fluviais,
colhe amostras verticais de
sedimentos não consolidados
para estudos de
caracterização temporal dos
processos sedimentares. Tem
sido igualmente utilizado em
VIBROCORER MP3 VIBROCORER
MP5
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trabalhos de geotecnia.
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COLHEDORES DE SEDIMENTOS
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colhedor Smith-McIntyre é um
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O
amostrador de sedimentos, que usualmente é
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utilizado em investigação marinha para o


reconhecimento da natureza dos sedimentos
superficiais não consolidados que cobrem o fundo
marinho.
Este equipamento apresenta como
principal característica a
capacidade de retirar uma amostra
de sedimentos até 15 cm de
espessura, sem que a sua estrutura
seja (excessivamente) perturbada.
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COLHEDOR SMITH-MCINTYRE
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O colhedor Smith-McIntyre, após descida a velocidade
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constante, suspenso num cabo de guincho


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oceanográfico, colhe os sedimentos através do fecho


das mandíbulas actuado pelo próprio peso.
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O peso do colhedor é ajustável com pesos suspensos,


variando entre os 70 e 150 kg. As colheitas efectuadas
permitiram, até ao momento, amostrar locais com
profundidades até aos 2100 m.
As amostras são guardadas em recipientes próprios e
mantidas nas devidas condições de preservação.
O conhecimento da composição e propriedades físicas e
geotécnicas dos sedimentos superficiais dos fundos
marinhos são a base de uma boa caracterização
ambiental.
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As amostras colhidas por este equipamento podem
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ser sujeitas a numerosas análises granulométricas


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e composicionais:
• A classificação granulométrica e a análise
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estatística clássica
• O estudo da microfauna
• A determinação dos teores em carbono
(carbono total, orgânico e inorgânico)
• Diversas análises composicionais
(mineralogia e morfoscopia)

Lavagem de amostras
sedimentares.
Expedição científica Census de
Cetáceos - navio “Santa Maria Manuela”
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AGO2011.
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CADEIAS DE TERMÍSTORES
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Conjunto de termístores, ou seja, sensores


electrónicos cujo comportamento se altera
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em função das variações de temperatura.


Permite ao longo de um dado período ter
uma ideia da variação de temperatura.
Tem capacidade de memória e bateria em
função da frequência de recolha das
amostras.

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TERMÍSTOR
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MARÉGRAFOS
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Medem a variação do nível da água do mar.


Podem ser do tipo:
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• estação fixa (portos)


• de fundo (fundeados temporáriamente)
• de instalação permanente

Marégrafo de Cascais Esquema e poço do marégrafo Marégrafo DATAMAR com sensor


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de radar-microondas (26GHz),
braço extensível e painel solar.
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SONDAS
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Medem a altura da coluna de água e dão


indicação do tipo de fundo.
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Por forma a trabalhar em grandes fundos


(5000 m) têm como suporte uma unidade
que aumenta a potência de Tx, concentra o
feixe e compensa o balanço do navio –
OFFSHORE PACKAGE.

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CORRENTÓMETROS
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Os correntómetros são aparelhos


destinados à medição de correntes.
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São colocados numa amarração ancorada


num determinado local e têm capacidade
para realizar medições da intensidade e
direcção da corrente ao longo de um dado
período de tempo e ir registando os valores
obtidos.

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CORRENTÓMETROS
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Os sensores de intensidade da corrente podem ser


de dois tipos:
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• Mecânicos - medem o número de rotações


de um rotor ou de uma hélice provocados
pela corrente. Correntómetro
electromagnético

Correntómetro mecânico

• Não-mecânicos - medem o efeito da


corrente sobre um campo electromagnético
ou sobre um sinal acústico, desigando-se
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neste último caso de perfiladores acústicos.
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PERFILADORES ACÚSTICOS
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Os perfiladores acústicos são equipamentos que


permitem obter um perfil da corrente ao longo da
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coluna de água. Estes funcionam partindo do


pressuposto que existem partículas em suspensão
(sedimentos e plâncton) e que estas se deslocam
em harmonia com as massas de água, tirando
partido do efeito de Doppler.

O efeito de Doppler consiste na alteração da


frequência do impulso quando existe um
movimento relativo entre a fonte emissora e o alvo.

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PERFILADORES ACÚSTICOS
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Ou seja, o equipamento envia um sinal acústico que


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é disperso pelas partículas em suspensão, sendo


que parte deste sinal é enviado de volta ao
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aparelho, mas agora com uma frequência diferente,


originada pelo movimento das partículas face ao
equipamento, calculando assim os valores da
corrente. Existem uma série de perfiladores
acústicos com frequências de funcionamento entre
os 300 KHz e os 1200 KHz.
A escolha do equipamento depende sobretudo do
alcance desejado, ou seja, quanto maior este for,
mais baixa terá de ser a frequência. As frequências
mais altas aumentam a qualidade dos resultados,
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mas o alcance do feixe diminui.
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PERFILADORES ACÚSTICOS
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Os ADCP (Acoustic Doppler Current Profilers)


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possuem quatro transdutores, que emitem e


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recebem o sinal acústico, um sensor de


temperatura e um sensor de pressão.
Estes aparelhos podem ser
utilizados para obter um perfil das
correntes ao longo de uma secção
(a partir de uma embarcação) ou ADCP

podem ser fundeados num


determinado local para a obtenção
da corrente num ponto. Alguns
destes equipamentos possuem
ainda a capacidade de medição da
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agitação marítima (ondulação).
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PERFILADORES ACÚSTICOS
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O registo obtido consiste num perfil de uma secção


com a velocidade da corrente e sua direcção.
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Registo de dados de ADCP

O alcance máximo destes equipamentos, embora


dependa da frequência, ronda os 110 metros. Não
obstante, os aparelhos estão preparados para ser
fundeados até uma profundidade máxima
Helena Julião aproximada de 200 metros.
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BÓIAS ONDÓGRAFO
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BÓIA ODAS

Medem a altura e a
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direcção da ondulação.
Podem ser de fundo ou
de superfície.
As de superfície podem
ser direccionais ou não
direccionais. BÓIA ODAS

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BÓIAS ONDÓGRAFO
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Helena Julião Esquema de aquisição, transmissão e processamento


de dados de uma bóia ondógrafo
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BÓIAS MULTIPARAMÉTRICAS
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Obtenção em tempo real de dados meteorológicos e


oceanográficos através da utilização de sensores
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específicos.

Helena Julião BÓIA MULTIPARAMÉTRICA


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BÓIAS SÍSMICAS
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Obtenção de informação sísmica de fundos para


controle de tsunamis.
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ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
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Permitem obter dados meteorológicos e podem ser


instaladas em terra ou no mar, em bóias fixas ou
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derivantes.
Têm capacidade de trabalhar com 11 sensores.
Nas estações usadas para a construção de modelos
de previsão meteorológica, a recolha de dados é de
6 em 6 horas. As estações de oceanografia são
diferentes, já que necessitam de recolher dados de
temperatura, pressão e anemómetro que são
transmitidos de 30 em 30 minutos.
Distribuição geográfica: Areosa, Ferrel, Porto de
Sines, Cabo Sardão, Tavira.
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EQUIPAMENTOS DE APOIO E CONTROLO
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LEITORES E SUPORTE DE DADOS

• Fita
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• Cassete
• Memória em estado sólido (DSU)

SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE ESCAPE (RELEASE)

Aparelhos que libertam as amarrações da


poita à ordem de um sinal acústico enviado
pelo módulo de comando, fazendo com que,
por acção de flutuadores, os equipamentos
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regressem à superfície.
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HIDROFONES
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Sistemas de detecção acústica que


permitem efectuar busca a equipamentos
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perdidos, desde que estes mantenham a


transmissão.
Podem também permitir a transmissão de
dados, facultando-os em tempo real.
Quando acoplado a uma bóia, pode fazer de
ponte entre a transmissão de um marégrafo
de fundo e o navio.
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FLUTUADORES DE SUB-SUPERFÍCIE
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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Concebidos para operar debaixo de água e manter


os equipamentos à profundidade desejada.
MESTRADO EM PILOTAGEM

Em vinil para profundidades até 200m.


Em vidro para profundidades superiores a 200 m e
até 6000 m.

Helena Julião FUNCIONAMENTO DO FLUTUADOR- SUB-SUPERFICIAL SOFAR FLUTUADOR SUB-SUPERFICIAL RAFOS


EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

BÓIAS DE SINALIZAÇÃO
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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Utilizadas para sinalizar e/ou proteger


amarrações fundeadas.
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Utilizadas para instalar equipamentos


meteorológicos ou de transmissão de
dados.
Dotadas de luzes e reflectores radar.

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MATERIAL DE MANOBRA
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CABOS
MESTRADO EM PILOTAGEM

• Cabos de massa

• Cabos Kevlar ou Spectra

• Cabos de Aço

• Cabos Electromecânicos

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CABOS DE MASSA
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Usados em amarrações:
• Fibra vegetal (NUNCA se usam no mar)
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• Fibra sintética (podem ter tratamento para


resistir ao sal)
• Poletileno
• Polipropileno
Danificam-se com os raios
• Polisetil
solares
• Nylon
• Fibra especial
• Kevlar Muito caros e difíceis de trabalhar
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• Spectra
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

Cabos cochados: A cocha aumenta a


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elasticidade do cabo mas diminui a


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resistência. Origina a torção no cabo e o seu


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comprimento aumenta com a tensão.

Cabos entrançados: Oferecem mais


resistência, menos elasticidade e quase
total ausência de torção.

Cabos calabroteados: Cabos entrançados


formados por três ou mais cordões
cochados de menor bitola.
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EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

Alongamento médio dos cabos:


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Enrolados – 4 a 6 %
Entrançados – < 3%
MESTRADO EM PILOTAGEM

Carga de ruptura = carga limite de


elasticidade

Carga de trabalho = carga de segurança =


= ½ carga de ruptura

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EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

CABOS KEVLAR OU SPECTRA


DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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Constítuidos por fibra de Kevlar revestida a


poliester.
MESTRADO EM PILOTAGEM

Vantagens :
• Imunes à água salgada
• Macios
• Boa resistência à abrasão
• Muito leves dentro de água
Desvantagens:
• Difíceis de trabalhar
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• Muito caros (cerca de dez vezes mais)
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

ANÁLISE DA RELAÇÃO DE PESOS ENTRE


DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

KEVLAR E AÇO
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COM CARGA DE RUPTURA SEMELHANTE


MESTRADO EM PILOTAGEM

KEVLAR AÇO
Carga Ruptura 26.5 T 30 T
Peso no Ar 372 g/m 1650 g/m
Peso na Água 71 g/m 1444 g/m
Razão de Pesos da água : 20.3
6000 m na água + - 0.5 T + - 8.7 T
Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

CABOS DE AÇO
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE

Em oceanografia só se usam cabos de aço:


• Galvanizados
MESTRADO EM PILOTAGEM

• Aço inox AISI 316. NUNCA usar AISI 304


porque se desfaz na água
Cuidados a ter:
• Evitar as cocas nos cabos
• Ter cuidado com o enrolamento em
bobines
• Ter cuidado em manusear os pandeiros
Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

CABOS ELECTROMECÂNICOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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Cabos de aço com um ou mais condutores


eléctricos centrais e duas camadas de
MESTRADO EM PILOTAGEM

arame de aço com cocha inversa no exterior


para diminuir a tracção.

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

FUNDEAMENTOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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FUNDEAMENTOS POITADOS
• Fundeamento em I, sem release
MESTRADO EM PILOTAGEM

• Fundeamento em I, com release


• Fundeamento em U
• Fundeamento em W
• Fundeamento fixo
FUNDEAMENTOS SUSPENSOS
• Fundeamento a partir de plataforma
fixa
• Fundeamento a partir de plataforma
Helena Julião flutuante
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fundeamento em I – Sem release
Distância dos sensores ao fundo é fixa
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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MESTRADO EM PILOTAGEM

variável

Recolha com recurso


a mergulhadores

fixa

fixa

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fundeamento em I – Com release
Distância dos sensores ao fundo é fixa
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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MESTRADO EM PILOTAGEM

Recolha por acção dum


sistema automático de
escape

Sistema automático
de escape

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fundeamento em U
Distância dos sensores ao fundo é fixa
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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folga para
recolha
MESTRADO EM PILOTAGEM

ramo auxiliar para


levantamento

α x fundo

α – coeficiente a aplicar de modo a obter margem de manobra para a embarcação á


superfície. Para fundos baixos o valor do coeficiente será maior do que para grandes
fundos.
Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fundeamento em W
Distância dos sensores ao fundo é fixa
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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folga para
recolha
MESTRADO EM PILOTAGEM

ramo auxiliar
para
levantamento

α x fundo α x fundo

α – coeficiente a aplicar de modo a obter margem de manobra para a embarcação á


superfície. Para fundos baixos o valor do coeficiente será maior do que para grandes
Helena Julião fundos.
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
fgdfd

Fundeamento Fixo
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

Distância dos sensores ao fundo é fixa


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Sem inclinação - Sem drag

Utilização condicionada á sonda


MESTRADO EM PILOTAGEM

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

Fundeamento suspenso do exterior


DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

Distância dos sensores ao fundo é fixa


ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
MESTRADO EM PILOTAGEM

Lastro para
verticalização

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fundeamento flutuante
Distância dos sensores ao fundo é variável
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

Não responde à maré


ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
MESTRADO EM PILOTAGEM

amarreta

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Fases da manobra para fundeamento
Correntómetros em U simples
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MESTRADO EM PILOTAGEM

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

Fases da manobra de fundeamento


DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

Correntómetros em U
Ligação à bóia de protecção
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
MESTRADO EM PILOTAGEM

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Substituição de equipamentos in situ
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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sinalização equipamento
MESTRADO EM PILOTAGEM

corte tensão

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS
Esquema de amarração de uma bóia
ondógrafo direccional DATAWELL
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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MESTRADO EM PILOTAGEM

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EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

FUNDEAMENTOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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PREVIAMENTE A FUNDEAR
EQUIPAMENTO OCEANOGRÁFICO
MESTRADO EM PILOTAGEM

Reconhecimento hidrográfico
• Sondagem
• Natureza do fundo

Configuração da amarração
• Distribuição dos equipamentos
• Previsão sobre como se irá efectuar o
lançamento e a posterior recolha
• Pormenores de ligações
Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

FUNDEAMENTOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE

PREVIAMENTE A FUNDEAR
EQUIPAMENTO OCEANOGRÁFICO
MESTRADO EM PILOTAGEM

Cálculo da amarração
• Suporte de esforço
• Manter os equipamentos ao nível
pretendido
• Escolha de materiais
• Assegurar a emersão

Helena Julião
EQUIPAMENTOS OCEANOGRÁFICOS

FUNDEAMENTOS
DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS
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PREVIAMENTE A FUNDEAR
EQUIPAMENTO OCEANOGRÁFICO
MESTRADO EM PILOTAGEM

Protecção das amarrações


• Uso de bóias de sinalização/protecção
• Recurso ao sistema ARGOS
• Avisos aos navegantes
• Seguradoras

Tipo de amarrações
• Varia com o local e objectivo da
Helena Julião
observação

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