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A equipe do projeto de extensão

“Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de
decisão” convida para o curso:

Ciclo Hidrológico e Bacias Hidrográficas

Inscrições de 13/05 à 22/05.


Realização nos dias 27/05 a
30/05 às 19h.

Mais informações e
Inscrições pelo site:
https://wp.ufpel.edu.br/hidrologiaemodelagemhidrologica/projetos/extensao/acao1/

Projeto coordenado por: Profª. Tamara Beskow – Eng. Civil/CEng/UFPel


30/05/2019

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Ciclo Hidrológico e Bacias


Hidrográficas

Maio Maio Maio Maio

27 28 29 30
• Introdução ao Ciclo
Hidrológico global • Escoamento Superficial • Caracterização de Bacias
• Infiltração
• Definição de Bacia • Escoamento Subterrâneo Hidrográficas
• Evapotranspiração
Hidrográfica
• Ciclo Hidrológico na Bacia
Hidrográfica
• Precipitação
• Interceptação

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Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Introdução ao Ciclo Hidrológico em escala


global
▪ Ministrante: Marcelle Martins Vargas
Zandra Almeida da Cunha

Água

Importância

Carência de água

Desperdício de água

Gestão de recursos hídricos

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1%
Distribuição de água no mundo

30%

Água Doce;
2,50%

69%
Água Fonte: Agência
Salgada; Nacional de
97,50% Águas (ANA)

Geleiras Águas Subterrâneas Rios e Lagos

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Distribuição de água no Brasil

Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA)

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Usos da água

Principais
usos da
água

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O que é Hidrologia?
Do grego: Hydor = água; Logos = estudo;

Ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência,


circulação e distribuição, suas propriedades físicas e
químicas, e sua relação com o meio ambiente, incluindo sua
relação com as formas vivas.

Quantificação dos fenômenos

Meteorologia, Ciências do
Solo, Geologia, Geomorfologia,
etc

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Ciclo Hidrológico global


“O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente
em seus locais de armazenamento. Conceitualmente, este ciclo pode ser visto
como uma série de lugares de armazenamento e de processos, apesar da água
nos rios ser ao mesmo tempo um armazenamento temporário e uma
transferência entre o continente e os oceanos” (ALLAN e CASTILLO, 2007).

Oceanos Atmosfera Continentes

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Ciclo Hidrológico global


Duas principais
Qual a função do ciclo hidrológico? funções:

Realizar a
Realizar trocas de
Manutenção da redistribuição da
calor entre as
água entre as
Vida! diferentes partes do
diferentes partes do
ciclo;
ciclo.

Qual o “motor” que faz o Ciclo Hidrológico funcionar ?

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Processos do ciclo hidrológico

3 Principais:
•Evapotranspiração
•Precipitação
•Escoamento

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Evapotranspiração

Evaporação Transpiração

Consiste em uma parcela do balanço hídrico, na qual a água sofre


transformação em seu estado físico, passando a vapor por meio de uma
serie de interações enérgicas e transferida para a atmosfera.

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Precipitação
“Qualquer tipo de fenômeno de queda d’água do céu, seja
na forma líquida ou sólida.”
Qualquer forma de umidade presente na atmosfera que, em
função das condições termodinâmicas desta, precipita.

Precipitação Chuva

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Escoamento
O caminho a ser seguido pela água dependerá de fatores como o volume
precipitado, a declividade do terreno, a cobertura vegetal, as propriedades do
solo e as condições prévias de saturação do solo em água.

A água que infiltra


encontra uma camada
impermeável Precipitação excede a
provocando uma capacidade de absorção do
movimentação lateral da solo.
água pelo solo.

Drenagem natural do
aquífero, sendo importante
do ponto de vista do
abastecimento de água nos
rios e oceanos.
Fonte: Adaptada de Mello e Silva (2013).

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Rios voadores

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Rios voadores: sim, eles existem!!

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Fonte: infográfico – Revista Galileu


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Cursos d’água atmosféricos

• Perto da linha do equador, a água do Oceano Atlântico se evapora intensamente. Os ventos alísios carregam
a umidade e a transportam em direção ao continente.

• Parte da umidade se transforma em chuva que cai sobre a Floresta Amazônica. Árvores absorvem a água.
Há evapotranspiração.

• Massas de ar seguem na direção da Cordilheira dos Andes. Parte da umidade precipita na enconsta das
montanhas, nas cabeceiras dos rios amazônicos.

• Outra parte dos ventos úmidos faz a curva Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

• Parte destas massas também é exportada para o Caribe e o Oceano Pacífico, o que coloca a Floresta
Amazônica em condição de grande importância mundial quanto a sua influência no regime de chuvas
sobre uma grande extensão territorial da América Latina.

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Cursos d’água atmosféricos

O que torna a Amazônia diferente de todas as grandes florestas equatoriais do planeta é a Cordilheira dos
Andes, em razão da grande importância estratégica dessa formação de montanhas com grande altitude e que
(imenso paredão), que impede que as nuvens se percam no Pacífico. Elas esbarram na Cordilheira e desviam
para o Sul.

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• Os Rios Voadores são massas de ar que carregam vapor de água da Amazônia para outras regiões do Brasil,
especificamente o Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e contribuem para os índices de chuva nestas regiões.

10 metros de diâmetro

2x
É capaz de bombear cerca de
300 litros de água, em forma de
vapor, em um único dia!

Estima-se que haja 600 milhões de árvores na Amazônia: imagine então quanta água a floresta toda
está bombeando a cada 24 horas!

Fonte: INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia)


Fonte: riosvoadores.com.br
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Desde 2007, um projeto científico tenta conhecer melhor os rios voadores. O líder da pesquisa é Gerard Moss,
engenheiro e explorador francês naturalizado brasileiro.

O trabalho dele consiste em voar com um monomotor coletando vapor d’água. Em seu avião, Moss caça a
umidade usando tubos de 40 centímetros resfriados a 70 graus negativos. Numa temperatura tão baixa,
qualquer vapor que entra no tubo se transforma, imediatamente, em água. As gotas são então armazenadas
para a análise em laboratório.

Fonte: riosvoadores.com.br
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Fonte: riosvoadores.com.br
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Bacias Hidrográficas

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LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997


Política Nacional de Recursos Hídricos Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos.

Implementação Atuação
Unidade territorial

Bacia Hidrográfica

Mas afinal, o que é uma bacia hidrográfica?

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Bacia Hidrográfica
(Bacia de Captação ou Drenagem)

São áreas delimitadas espacialmente pelos divisores de água, constituídas por


uma rede de drenagem interligada, cujo escoamento converge para uma seção
comum, denominada de seção de controle ou exutório da bacia.

Consiste de uma área na qual ocorre captação de água proveniente de


atmosfera e a drenagem de uma parte que e convertida em escoamento, a partir
de limites geográficos, e direcionamento de fluxo para a seção de controle.

Fonte: Mello e Silva (2013).

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Bacia Hidrográfica A bacia hidrográfica é uma área


de captação natural da água de
precipitação que faz convergir o
escoamento para um único
Rede de ponto de saída.
Drenagem
Fonte: Tucci (1997).

Divisores
de água

Exutório
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Regiões Hidrográficas do Brasil

Agência Conselho Nacional Divisão


Nacional de de Recursos Hidrográfica
Águas (ANA) Hídricos (CNRH) Nacional

São regiões hidrográficas: bacias, grupo de bacias ou


sub-bacias hidrográficas próximas, com características
naturais, socais e econômicas similares.

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Regiões Hidrográficas do Brasil

Fonte: ANA.

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Bacias Hidrográficas do Brasil

Fonte: Blog Murilo Cardoso.


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Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Ciclo Hidrológico em escala de Bacia


Hidrográfica

Panorama Geral
Principal entrada de água em uma bacia hidrográfica:
PRECIPITAÇÃO

Ciclo
Hidrológico

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Equação do Balanço Hídrico

Balanço entre entradas e saídas de água em uma bacia hidrográfica: BALANÇO HÍDRICO

A área da bacia define o espaço de captação de água que esta bacia possui.

Sabendo esta área e a quantidade de água precipitada em um determinado tempo, sabe-se o


volume total de água recebido neste intervalo de tempo.

Onde:
∆V ΔV/Δt: volume armazenado em um determinado tempo
=P−E−Q P: Precipitação
∆t E: Evapotranspiração
Q: Escoamento

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Importância da Equação do Balanço Hídrico

Exemplos de utilizações das equações do balanço hídrico:

• caracterização climática de uma região;

• Na estima de um componente, quando não há possibilidade de o medir diretamente;

• determinação das necessidades de irrigação de um sistema de culturas agrícolas;

• cálculo da recarga natural de um aquífero.

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P: 2546 mm / ano
Q: 1042 mm / ano ∆V
E: 1504 mm / ano
=P−E−Q
∆t

Bacia Hidrográfica do
Rio Amazonas

P=E+Q

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Considerando as equações do balanço hídrico de uma bacia hidrográfica, alguns coeficientes nos auxiliam a
compreender e comparar o funcionamento do ciclo hidrológico entre as diferentes bacias hidrográficas.

Q Onde:
C= Coeficiente de Escoamento
C= Q = Escoamento (mm/ano)
P P = Precipitação Total (mm/ano)

Percentual de chuva que se transforma em escoamento.

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P: 2546 mm / ano Q
Q: 1042 mm / ano C=
E: 1504 mm / ano P
Bacia Hidrográfica do
Rio Amazonas

𝟎. 𝟒𝟏 = 𝟒𝟏%

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P: 1399 mm / ano Q
Q: 115 mm / ano C=
E: 1284 mm / ano P
Bacia Hidrográfica do
Rio Paráguai

𝟎. 𝟎𝟖 = 𝟖%

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Impactos associados a alterações no Ciclo Hidrológico

Uso do solo: altera balanço entre a evapotranspiração e o escoamento, ou o percurso deste


escoamento;

Desmatamento: pode afetar as precipitações (desmatamento de grandes áreas pode


reduzir a evapotranspiração e com isso reduzir as precipitações). Ão reduzir a
evapotranspiração, o desmatamento pode aumentar o volume do escoamento.

Urbanização: a substituição da vegetação por prédios e áreas pavimentadas reduz a


transpiração e a infiltração, e estas superfícies impermeabilizadas aumentam substancialmente
o volume e a velocidade do escoamento.

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Impactos associados a alterações no Ciclo Hidrológico


Urbanização: a substituição da vegetação por prédios e áreas
pavimentadas reduz a transpiração e a infiltração, e estas superfícies
impermeabilizadas aumentam substancialmente o volume e a velocidade
do escoamento.

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Panorama Geral
Principal entrada de água em uma bacia hidrográfica:
PRECIPITAÇÃO

Ciclo
Hidrológico

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Precipitação

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Introdução Diz respeito a qualquer forma de umidade presente na atmosfera que, em função
das condições termodinâmicas desta, precipita.

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Introdução Precipitação: CHUVA

Variável climática mais importante na alimentação dos sistemas hídricos.

Componente do ciclo hidrológico com mais impacto no nosso dia-a-dia.

Apresenta grande variabilidade temporal e espacial :

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Introdução Precipitação: CHUVA

Atividades de maior susceptibilidade às oscilações comportamentais da CHUVA:

Agricultura

Abastecimento de água

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Introdução Precipitação: CHUVA

Situações adversas causadas pela CHUVA:

Inundações

Deslizamento de terra

Ou simplesmente, a falta dela…

Minimizar estes efeitos: interação sustentável entre atividades humanas e natureza

Destaque: uso adequado do solo!!!

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Tipos de Precipitação

• Chuva; Ocorrência da precipitação na forma líquida.

• Neve;

• Granizo;

• Saraiva;

• Orvalho;

• Geada.
.

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Tipos de Precipitação

• Chuva;

• Neve; Precipitação em forma de cristais de gelo.

• Granizo;

• Saraiva;

• Orvalho;

• Geada.

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Tipos de Precipitação

• Chuva;

• Neve;

Quando as pedras, redondas ou de forma irregular, atingem grande


• Granizo; tamanho (diâmetro ≥ 5mm).

• Saraiva;

• Orvalho;

• Geada.

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Tipos de Precipitação

• Chuva;

• Neve;

• Granizo;

Precipitação sob a forma de pequenas pedras de gelo arredondadas


• Saraiva;
com diâmetro de cerca de 5 mm.

• Orvalho;

• Geada.

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Tipos de Precipitação

• Chuva;

• Neve;

• Granizo;

• Saraiva;

Condensação do vapor de água do ar nos objetos que


• Orvalho; resfriam durante a noite. O resfriamento noturno geralmente baixa a
temperatura até ponto de orvalho.

• Geada.

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Tipos de Precipitação

• Chuva;

• Neve;

• Granizo;

• Saraiva;

• Orvalho;

A deposição de cristais de gelo, fenômeno semelhante ao da


• Geada. formação de orvalho, mas ocorre quando a temperatura é inferior a
0ºC.

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Tipos de Precipitação

• Chuva; Ocorrência da precipitação na forma líquida.

• Neve;

• Granizo;

• Saraiva; Formação das Chuvas: condições termodinâmicas da atmosfera.

Umidade atmosférica: elemento básico, mas não suficiente;


• Orvalho;
Outros elementos:

• Geada. • Mecanismos de resfriamento do ar;


• Presença de núcleos de condensação: partículas de sal (oceanos), pólen, argila, cristais de
gelo e particulas de processos industriais (para que haja condensação do vapor);
• Mecanismos de crescimento das gotas.

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Tipos de Chuva
Chuva

Resfriamento das
massas de ar

Ciclônicas Orográficas Convectivas

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Tipos de Chuva
Movimentos de massas de ar de regiões de alta pressão para
Ciclônicas regiões de baixa pressão atmosférica. Podem ser chamadas
de chuvas frontais.

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Tipos de Chuva
Resultam da ascensão mecânica de massas de ar úmidas
Orográficas sobre barreiras naturais, tais como montanhas. Normalmente,
Ou de relevo
apresentam alta intensidade.

Barlavento Sotavento

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Tipos de Chuva
Aquecimento diferenciado da superfície terrestre, provocando aquecimento
desigual das camadas atmosféricas, produzindo estratificação térmica da
Convectivas atmosfera, que fica instável e qualquer perturbação romperá esse equilíbrio,
provocando ascensão do ar quente.

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Grandezas características da chuva

Altura pluviométrica (h)

Tempo de duração (t)

Intensidade de precipitação (I)

Frequência (F)
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Grandezas características da chuva


Representa a altura de lâmina de água precipitada, caso
Altura pluviométrica (h) a mesma fosse recolhida em uma superfície horizontal,
sendo expressa, geralmente, em mm ou cm.
Porque conhecer?

• O que representa P = 1 mm?


Representa que choveu um volume de 1 L de
água em uma superfície com área de 1m².
V =Ax h
A = 1,0 m x 1,0 m = 1,0 m²
V = 1,0 m² * 0,001 m = 0,001 m³

1 m³ = 1000 L
V = 0,001 m³ * 1000 = 1 L
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Grandezas características da chuva


Tempo de duração (d)
Porque conhecer?

É o período de tempo contado desde o início até o final


da precipitação.

Geralmente expressa em horas ou minutos.

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Grandezas características da chuva


É uma grandeza intensiva e instantânea, representando a
Intensidade da variação da lâmina precipitada num intervalo infinitesimal de
Precipitação (I)
tempo. Geralmente é expressa por mm/h;
Porque conhecer?
Tabela – Chuvas mais intensas já registradas no mundo. Fonte: Ward e Trimble, 2003.
Duração P(mm) I (mm/h) Local e Data
1 minuto 38 2.280 Barot, Guadeloupe 26/11/1970
dP 15
I= minutos
198 792 Plumb Point, Jamaica 12/05/1970
dt 30
280 560 Sikeshugou, Hebe, China 03/07/1974
minutos
60
401 401 Shangdi, Mangólia, China 01/08/1977
minutos
Muduocaidang, Mongólia, China
10 horas 1400 140
01/08/1977
Foc Foc. Ilhas Reunião 07 e
24 horas 1825 76
08/01/1996
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Grandezas características da chuva


É o numero de ocorrências de uma determinada
Frequência (F)
precipitação no decorrer de um período de tempo.
Porque conhecer?

Qual a frequência de chuvas mais ou menos intensas?

Tabela – Frequência de valores totais diários de chuva (1965 – 1982) em um posto pluviométrico na BHAP.

Precipitação Frequência Precipitação Frequência


total diária (P) observada (F) total diária (P) observada (F)
P=0 4879 40 ≤ P ≤ 60 94
0<P≤5 523 60 ≤ P ≤ 80 33
5 < P ≤ 10 333 80 < P ≤ 100 8
10 < P ≤ 20 412 P > 100 5
20 < P ≤ 40 287
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Medição e coleta de dados pluviométricos


Maneiras de medir a chuva

Pontualmente Espacialmente
• Pluviômetros • Radar
• Pluviógrafos

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Medição e coleta de dados pluviométricos


Modelo mais Pluviômetros
utilizado no
Brasil é o Basicamente, o pluviômetro possui uma superfície de
“Ville de Paris”. captação horizontal e um reservatório para acumulo de
água, com uma torneira para drenagem do mesmo.

Área de captação de 400 cm².


1 mm = 40 ml

Provetas calibras diretamente em mm, ou, na ausência dessas


provetas, associa-se o conceito de mm (1mm = 1l/m²).
V
P = 10 ×
A
P = precipitação (mm); V = volume recolhido (cm³ ou ml); Área de interceptação do anel (cm²).

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Medição e coleta de dados pluviométricos


Pluviômetros Automáticos
Esse modelo de pluviômetro dispõe de cubas basculantes e grava
automaticamente os dados de chuva que podem ser usados para determinar as
taxas de precipitação, horários e duração.

Qual a vantagem de se utilizar


pluviômetros automáticos?

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Medição e coleta de dados pluviométricos


Pluviógrafo
Registram analogicamente o comportamento da
precipitação ao longo do tempo, e informações em 5 ou
10 minutos podem ser obtidas.

Fornecem um gráfico, conhecido como pluviograma, onde


são registradas continuamente as alturas de chuva em
função do tempo.

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Rede de monitoramento brasileira

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Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Interceptação

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Panorama Geral
• Retenção de parte da precipitação acima da superfície do solo;

• Processo pelo qual a água da chuva é temporariamente retida pela vegetação (folhas, galhos e troncos),
sendo, em seguida, redistribuída:

• Água que goteja no solo;


• Água que escoa pelo tronco;
• Água que retorna à atmosfera por evapotranspiração.

• Reservatório;

• Frequentemente não quantificado devido às dificuldades de medição


e grande variabilidade espacial e temporal.

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Interceptação Vegetal
RETENÇÃO EM DEPRESSÕES ≠ INTERCEPTAÇÃO

Fatores que influenciam a interceptação:

• Características da precipitação (intensidade, duração, volume);

• Características da cobertura vegetal (espécie, espaçamento, densidade);

• Condições climáticas (vento);

• Época do ano.

Caracteriza tipos de cultivos que


apresentam diferentes fases de
crescimento

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Interceptação Vegetal

Tipo e densidade da vegetação:

• Caracteriza a quantidade de gotas que cada folha pode reter;

• A densidade de folhas pode indicar o volume retido numa superfície de bacia hidrográfica;

• As folhas interceptam boa parte da precipitação,


mas a disposição dos troncos contribui.

Em regiões úmidas e com florestas: P ~ 2000m : I ~ 250mm

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Interceptação Vegetal
Precipitação acima e abaixo do dossel, indicando precipitação
interna direta e indireta, escoamento pelo tronco e interceptação.

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Medição
I = P – Pi – Pt
I (medida indireta)

P : precipitação incidente;
Et: escoamento pelo tronco;
Pi = precipitação interna (atravessa vegetação).

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Medição Medição em troncos O escoamento ao longo dos troncos constitui uma pequena
parcela da interceção.

• É difícil de medir, particularmente em troncos de pequenas


dimensões;

Depende também:

• da rugosidade da casca (que difere com as espécies e a idade


das árvores);
• dos diferentes ângulos das ramificações.

Dispositivos (colares) em torno dos troncos que recolhem


e desviam a água para recipientes apropriados.

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30/05/2019

Medição

Pluviômetro instalado dentro de ambiente de mata na


Serra da Mantiqueira.
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Medição
Medição sob as copas Medição em troncos

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30/05/2019

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Curiosidades…
Importância da hidrologia na sociedade

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30/05/2019

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

▪ A Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) é uma missão espacial realizada em consórcio
pela NASA e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), projetado para monitorar e
estudar as chuvas tropicais.

O satélite TRMM voou diretamente sobre um ciclone


tropical intensificador chamado Imelda no sul do
Oceano Índico em 8 de abril de 2013.

Esta análise de precipitação utilizou dados coletados


com os instrumentos Microwave Imager (TMI) e
Precipitation Radar (PR) da TRMM. Esta análise
mostra uma grande área de precipitação no lado
ocidental do ciclone tropical em desenvolvimento. A
TRMM PR descobriu que algumas fortes tempestades
convectivas nessa área estavam reduzindo a chuva
em uma taxa de mais de 86 mm/h.

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Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

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e tomada de decisão

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monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Infiltração de Água no Solo

▪ Ministrante: Leandro Sanzi Aquino

SUMÁRIO

1- Solo como meio no balanço SOLO: COMPONENTE DO CICLO HIDROLÓGICO


hídrico
2- Propriedades físicas do solo
3- Infiltração de água no solo
• Dinâmica da ÁGUA no solo
4- Modelos de para descrever a
infiltração de água no solo • BALANÇO HÍDRICO do fluxo de água no solo

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Infiltração

Mas, o que
é o solo?

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Solo

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ÁREA
SUERFICIAL ESPAÇO DE
ESPECÍFICA VAZIOS
- ASE-
SOLO A SOLO B

✓ Qual solo apresenta maior ASE?

✓ Qual solo apresenta maior


espaço de vazios?

✓Qual solo infiltra mais água?

✓Qual solo armazena maior


volume de água ?

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FRAÇÃO MINERAL EM DIFERENTES TAMANHOS:

DETERMINAÇÃO DA FRAÇÃO
ÁREA SUPERFICIAL AREIA (< 2mm), SILTE (< 0,05mm) E ARGILA (< 0,002mm)
ESPECÍFICA

AREIA >> SILTE >> ARGILA

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ÁREA SUPERFICIAL
ESPECÍFICA

Textura Poros
GRANULOMETRIA: Separação e POROSIDADE TOTAL ➔ Volume de
dimensionamento por métodos e poros num volume conhecido de
laboratório solo
MACROPOROS ➔ Poros maiores
TEXTURA - Sensação tátil: que 50 mm de diâmetro
• Asperesa ➔ AREIA; MICROPOROS ➔ Poros menores
•Talco e cedosidade ➔ SILTE; que 50 mm de diâmetro
•Pegajosidade ➔ ARGILA

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ÁREA SUPERFICIAL
ESPECÍFICA

Textura Poros
RELAÇÃO ENTRE ELES:
AGRGADOS:
•Espaço dentro dos agregados ➔ MICROPOROS
•Espaço entre os agregados ➔ MACROPOROS
ESTURTURA DO SOLO:
Estabilidade do Agregado: Resistência a ação força de desagregação!

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30/05/2019

AGREGADOS
DO SOLO

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Solo
ESPAÇO DE VAZIOS

Poros
✓ÁGUA está retida no ESPAÇO DE VAZIOS
✓UMIDADE DO SOLO: Volume de água em um determinado volume
de solo ➔ q

✓SOLO SATURADO ➔ Todo espaço de vazios ocupados por água

✓SOLO ÚMIDO ➔ Água retida por forças: CAPILARIDADE e ADSORÇÃO

✓SOLO SECO ➔ Água retida por força de ADSORÇÃO

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30/05/2019

Dois principais mecanismos de retenção da água


no solo

http://clasfaculty.ucdenver.edu/callen/1202/Battle/Destroy
/Hydrology/HydrologyBasics.html

Adsorção Capilaridade
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Solo Como água


ESPAÇO DE VAZIOS se movimenta
no solo

Água da Chuva

Infiltração

Água Infiltrada CONDUTIVIDADE


conduz por HIDRÁULICA
diferença de
energia

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30/05/2019

Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Declividade
do terreno

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Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície

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30/05/2019

Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície

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Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície

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30/05/2019

Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície

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Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície

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30/05/2019

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Fatores que afetam a infiltração de água no solo

Cobertura
da
superfície
Compactação do solo

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30/05/2019

Como medir a infiltração de água no solo?

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Como medir a infiltração de água no solo?

http://www.adapar.pr.gov.br/

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30/05/2019

Relação entre K (Condutividade) X i (Infiltração)

K (mm.h-1) i (mm.h-1)
6 Ks = Condutividade hidráulica do solo saturado;
imax =
5 VIB ou I = Velocidade ou Taxa de Infiltração Básica.
iq1
4

3
Kq1 2

K0 1

0
qSeco q1 q2 qSaturado

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MODELOS PARA DESCREVER A INFILTRAÇÃO DE ÁGUA DO SOLO


6 i (mm.h-1)

0
MODELO DE KOSTIAKOV MODELO DE HORTON

𝑖 𝑚𝑚. ℎ1 = 𝑎𝑡 𝑏
Modelos Empíricos : a, b, c e ii são parâmetros de ajustes – PROBLEMA: Taxa inicial dos testes de infiltração
são diferentes em função da condição inicial de q do solo influencia nos parâmetros de ajustes

MODELO DE GREEN-AMPT Modelo de base física, considera a equação de Darcy, sendo I a


armazenagem de água em uma camada considerada - PROBLEMA:
Considera camadas homogêneas e frentes de umedecimentos sempre
abrupta (MODELO PISTÃO)
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30/05/2019

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Evapotranspiração

▪ Ministrante(s): Bernardo Gomes Nörenberg

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30/05/2019

Tópico 1: Evapotranspiração - Conceito

Evaporação Transpiração

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Conceito - Evaporação

A evaporação é um processo físico de mudança de


fase, passando do estado líquido para o estado gasoso.

Para que ocorra evaporação da água há a


necessidade de energia. Essa energia é
chamada de calor latente de vaporização
Água ou Solo
(E), que em média corresponde a:

E = 2,45 MJ/kg (a 20oC)

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30/05/2019

Conceito - Transpiração
Ar: -100 a -1000 atm

Folhas: -5 a -40 atm

Raiz: -1 a -10 atm

Solo: -0,1 a -2 atm

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Transpiração por meio de espaços


intercelulares e por estômatos

Consumo da água pela fotossíntese

Transporte por meio do Xilema


(Seiva Bruta)

Absorção de água pelas radículas

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30/05/2019

Estômato
Células da
Células Epiderme
Guarda

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Cinco fatores que influenciam a ET

Temperatura;

Radiação Solar;

Metabolismo das plantas (C3, C4 e MAC);

Índice de área foliar;

Disponibilidade de água no solo.

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30/05/2019

Medição e/ou estimativa da ET

Lisímetro – método de medição da evapotranspiração

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Medição e/ou estimativa da ET


Evaporímetro
Estação meteorológica
(Tanque Classe A)

Métodos de estimativa da evapotranspiração


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30/05/2019

Tópico 1: Evapotranspiração

Aplicação na determinação da lâmina de água para irrigação

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Tópico 1: Evapotranspiração

Sol

Transpiração: evaporação
da água através da planta
(fenômenos biológicos).

Evaporação da água de
um solo úmido
(leis físicas).

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30/05/2019

Partição da evapotranspiração em evaporação e transpiração, traçada na forma de


superfície foliar por superfície unitária de solo abaixo dela (FAO 56).

Semeadura: praticamente 100% da


Com o aumento do cultivo (cultivo
ET corresponde à evaporação da
cheio) mais de 90% da ET é
água do solo.
atribuído a transpiração da cultura.

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Evapotranspiração de referência (ET0)


• Padronizar o conceito de evapotranspiração.
• Taxa de evapotranspiração de uma cultura hipotética,
com altura (hc) de 0,12 m, resistência aerodinâmica ao
calor sensível e transferência de vapor (rc) de 70 s.m-1 e
albedo de 0,23.

Determinação da ET0
• Evaporímetros (Tanque Classe A).

• Equações (Penman–Monteith; Blaney-Criddle; Hargreaves).

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30/05/2019

Determinação da ET0 : Tanque classe A

Nível de água:
5 a 7,5 cm da
borda
Velocidade Raio de Umidade relativa
do vento bordadura <40% 40-70% >70% <40% 40-70% >70%
(m·s-1) (m) Bordadura de grama Bordadura de solo nu
1 0,55 0,65 0,75 0,70 0,80 0,85
10 0,65 0,75 0,85 0,60 0,70 0,80
2
100 0,70 0,80 0,85 0,55 0,65 0,75
1000 0,75 0,85 0,85 0,50 0,60 0,70
1 0,50 0,60 0,65 0,65 0,75 0,80
10 0,60 0,70 0,75 0,55 0,65 0,70
2-5
100 0,65 0,75 0,80 0,50 0,60 0,65
1000 0,70 0,80 0,80 0,45 0,55 0,60
1 0,45 0,50 0,60 0,60 0,65 0,70
10 0,55 0,60 0,65 0,50 0,55 0,65
5-8
100 0,60 0,65 0,70 0,45 0,50 0,60
1000 0,65 0,70 0,75 0,40 0,45 0,55
1 0,40 0,45 0,50 0,50 0,60 0,65
Poço tranquilizador
10 0,45 0,55 0,60 0,45 0,50 0,55
8
100 0,50 0,60 0,65 0,40 0,45 0,50

ET0 = Eca . Kp 1000 0,55 0,60 0,65


Coeficientes Kp, em função da bordadura, da umidade
0,35 0,40 0,45

relativa do ar e da velocidade do vento (KLAR, 1992).

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Determinação da Lâmina de irrigação

Eca Kt Valores de KC, para diversas culturas e fases de desenvolvimento

ETo = Eca . Kt

Kc

ETc = ETo . Kc

Fase I – Da emergência até 10% do desenvolvimento vegetativo.


Lâmina = ∑ETc Fase II – Do final da Fase I até 80% do desenvolvimento vegetativo.
Fase III – Do final da Fase II até o início da maturação.
Fase IV – Do final da Fase III até a colheita.

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30/05/2019

Determinação da ET0 : Estação meteorológica

➢Temperatura,
➢Umidade Relativa,
➢Irradiação Solar,
➢Velocidade do vento.
Software (monitoramento de dados).

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Determinação da ET0 : Estação Determinação da


meteorológica Lâmina de irrigação

ETC = Kc . ET0

Lâmina = ∑ ETC

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30/05/2019

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Escoamento Subterrâneo

▪ Ministrante(s): Juliana Pertille da Silva


Tamiris Araújo Castro

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30/05/2019

ESCOAMENTO
SUBTERRÂNEO

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO

Precipitação

Infiltração

Escoamento
subterrâneo

Figura: https://blogs.gazetaonline.com.br/aguaevida/2017/01/11/choveu-agora-tem-agua/
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30/05/2019

Água subterrânea e abastecimento público

No mundo
Dinamarca, Arábia Saudita, Malta utilizam a água subterrânea no
atendimento total ou apenas como suplementação do abastecimento
público e de atividades como irrigação, produção de energia,
turismo, indústria, etc.
Países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Hungria, Itália,
Marrocos, Rússia e Suíça atendem de 70 a 90% da demanda para o abastecimento
público

Na Austrália, 60% do país depende totalmente do manancial subterrâneo e


em mais de 20% o seu uso é preponderante

Fonte dos dados: Site da Associação Brasileira de Água Subterrânea


Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Água subterrânea e abastecimento público


No Brasil

Abastecimento
com água
superficial
39% 6%
12%
39%
Abastecimento
com água
subterrânea
61% 43%

Poços rasos
Nascentes ou fontes
Poços profundos

Fonte dos dados: Site da Associação Brasileira de Água Subterrânea. Dados de 2000.
Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

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30/05/2019

ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO

Poros
preenchidos
por água e ar

Zona de
Capilaridade Poros
preenchidos
por água

Imagem modificada de: http://slideplayer.com.br/slide/11869484/


Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

TIPOS DE AQUÍFERO
Quanto ao armazenamento
Superfície livre (freática) se encontra sob pressão
atmosférica.

A base é formada por uma camada impermeável


LIVRE

ou semipermeável.

O nível da água é determinado pelo regime de chuvas.

É o tipo mais comum, mais explorado e, mais suscetível à


contaminação.
CONFINADO

Aquífero livre Limitado por extratos rochosos impermeáveis.

A água subterrânea está confinada sob uma pressão


Aquífero confinado maior que a pressão atmosférica.

Quando ocorre contaminação é muito mais lenta e muito


mais difícil de ser recuperado.
Imagem: https://mybrainsociety.blogspot.com/2014/06/tipos-de-
aquiferos-os-aquiferos-maiores.html

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66
30/05/2019

TIPOS DE AQUÍFERO
Quanto à rocha armazenadora
Poroso Fraturado Cárstico

Fonte: http://rafaelrubo.esy.es/geologia/hidrogeologia/aguas_subterraneas.html
Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Fluxo de Base
Precipitação

Fluxo de base

Imagem modificada de: https://ambiente.wordpress.com/2013/05/11/os-nitratos-e-a-qualidade-das-guas/


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67
30/05/2019

Classificação de cursos d’água


Quanto à interação com o aquífero

Rio efluente Rio influente

Imagens: http://www.drm.rj.gov.br/index.php/areas-de-atuacao/3-aguassubterraneas
Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Classificação de cursos d’água


Quanto ao escoamento

Rio perene
• Permanece com vazão durante todo o
ano.

Rio intermitente
• Permanece com vazão apenas durante a
estação chuvosa.

Rio efêmero
• Apresenta vazão apenas durante ou logo
após um evento de precipitação
(escoamento superficial).

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68
30/05/2019

Gonçalves e Leal (2018)

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28940/18861
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Interação de águas superficiais e subterrâneas

Precipitações acumuladas mensais e variação de carga


hidráulica em dois poços de monitoramento situados em
porções distintas das áreas de estudo, Teramoto e Chang
(2018).

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28943/18859
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69
30/05/2019

Histórico de outorgas

Processos de outorga conforme a categoria de uso


(2009 a 2017), Barboza et al. (2018).

Histórico dos processos de outorga e da precipitação no


Ceará (2009 a 2017), Barboza et al. (2018).

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29118

Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Poluição de aquífero

Imagem: http://abes-es.org.br/criado-o-primeiro-mapa-mundi-de-aguas-subterraneas/
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70
30/05/2019

Dados de poços tubulares no Brasil

http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/

• Nem todos estão


ativos
• Somente poços
outorgados

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Dados de poços tubulares no Brasil

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71
30/05/2019

Projeto Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem


e tomada de decisão

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Escoamento superficial direto em bacias


hidrográficas
▪ Ministrante: Prof. Samuel Beskow

72
30/05/2019

Contextualização
Qual a principal diferença?

De onde vem essa água?

P+Lc=Si+Esd+Ess+Eb+Lp+ΔA+ET

Componentes do
escoamento;

Escoamento → resposta da
bacia;

Componentes discutidos no
curso;

Esd;

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Esd e problemas associados

Fonte: Defesa Civil – SP


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30/05/2019

Esd e problemas associados

Enchente - queda de ponte na BR-116 em


São Lourenço do Sul-RS, março de 2011.
Fonte: http://zh.clickrbs.com.br
Enchente em São Sebastião do Caí - RS, 2007 (14,6 m = nível)
Fonte: http://zh.clickrbs.com.br

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Esd e problemas associados

Inundação em Itaqui – RS, 2014.


Fonte: http://itaquiminhapaixao.blogspot.com.br

Rio Jaguarão subiu mais de 4 metros após 253 mm de chuva


Fonte: http://diariopopular.com.br

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30/05/2019

Esd e problemas associados

Enchente em Pelotas, fevereiro 2004


Fonte: http://diariopopular.com.br

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Rio em seu estado natural

Fonte: USGS Circ. Nº 1391, artista Frank Ippolito.

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30/05/2019

Rio alterado (atividade agrícola)

Fonte: USGS Circ. Nº 1391, artista Frank Ippolito.

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Situações do arroio Caneleira

Vídeo do arroio Caneleira em


estado de enchente
- Vídeo 1

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30/05/2019

Medições no arroio Caneleira em estado de enchente

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Arroio Cadeia em
estado de enchente.

Arroio Cadeia em
estado de inundação.

Vídeo do arroio Cadeia em


estado de inundação
- Vídeo 2
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30/05/2019

Medições no arroio Cadeia em estado de enchente

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Bases conceituais da geração de Esd

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30/05/2019

Ciclo hidrológico x Esd


P+Lc=Si+Esd+Ess+Eb+Lp+ΔA+ET

Fonte: Programa Gestor de Recursos Hídricos (2014).

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Componentes do escoamento em uma encosta

Fonte: Davie, T. Fundamentals of Hydrology. New York: Routledge, 2003. 160p.

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30/05/2019

Geração de Esd → início do “problema”


Na encosta

IP ≤ CI → i = IP, não há escoamento superficial


IP > CI → i=CI, há acúmulo de água na sup. e possibilidade
de ocorrer escoamento superficial.

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Escala de análise do Esd


Bacia hidrográfica
Parcela Lavoura ou
propriedade

Fonte: Programa Gestor de Recursos


Hídricos (2014)

Vídeos para entendimento


da geração do Esd
- Vídeo 3
- Vídeo 4
Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas: monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

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30/05/2019

Consequências da parcela de Esd

Erosão e transporte de sedimentos

Perda de água, solo agricultável e insumos

Redução do potencial agrícola

Contaminação de corpos d’água

Potencial para formação de cheias

Aumento da propensão a cheias (assoreamento)

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Influência das ações antrópicas


Homem
Usuário de recursos naturais na BH

Alterações em 1 ou mais componentes do


CH

Redução da CI Aumento do ESD

Perdas
< recarga
De solo, água
< disponibilidade

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30/05/2019

Características intervenientes na geração de Esd

Associadas à Associadas à
bacia chuva
hidrográfica

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Características associadas à bacia hidrográfica

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Características associadas à chuva


Chuva intensa
Altura pluviométrica (P)

Duração (d) Lâmina precipitada acima do normal

Intensidade (I)

Frequência (F) Escoamento superficial direto e erosão

Tempo de retorno (TR)


Enchentes, inundações e alagamentos de ruas, projetos de
obras hidráulicas, destruição de plantações, transporte de
sedimentos, prejuízos à saúde

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Monitoramento fluviométrico (hidrograma)


Hidrograma de longo termo na
bacia hidrográfica do arroio
Pelotas (RS)

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Monitoramento fluviométrico (hidrograma)


Ilustração de um hidrograma resultante de um
evento isolado de chuva

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Monitoramento fluviométrico (equipamentos)

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Dados fluviométricos no Brasil

Fonte: Beskow et al. (2016)


Estações fluviométricas sob
responsabilidade da ANA (2009)
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Capacitação em hidrologia de bacias hidrográficas:


monitoramento, análise, modelagem e tomada de decisão

Caracterização de Bacias Hidrográficas

▪ Ministrante: Maíra Martim de Moura

Introdução

BACIA HIDROGRÁFICA

▪ Lei 9.433 (08 de janeiro de 1997) → Política Nacional de Recursos Hídricos

Unidade de gestão territorial

Segundo Tucci (1997), a bacia hidrográfica é uma área de captação


natural da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um
único ponto de saída.

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Introdução

Ciclo Planejamento e gerenciamento do uso e


Hidrológico ocupação dos espaços

Informações sobre os processos que


controlam o seu comportamento hidrológico

Delimitação correta dos divisores de água da


bacia hidrográfica

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Caracterização de Bacias Hidrográficas

Importância

▪ Comparação entre bacias.


▪ Conhecimentos dos fatores que determinam a natureza de descarga de um
rio.
▪ Aproveitamentos dos RH → mais racional.
▪ Transposição de dados entre bacias vizinhas: fórmulas empíricas.
▪ Regionalização hidrológica.

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Uso do Solo

▪ Importante: afeta o escoamento;


▪ Exemplo: área com florestas, área urbanizada;
▪ Métodos de cálculo → f(uso)

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Tipo de Solo

▪ Influencia no escoamento superficial;


▪ CI → f(tamanho, agregação, forma e arranjo
das partículas);

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Área de drenagem

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Área de drenagem

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Área de drenagem

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Área de drenagem

Vertentes
Bacia
Hidrográfica Rio principal
Rede de drenagem
Afluentes e subafluentes

Área de Drenagem: é a área, projetada no plano, limitada pelos divisores de água,


de forma a convergir todo o escoamento para a seção de controle (exutório) da bacia
hidrográfica.

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Perímetro

Mesma área de drenagem

Mesma rede de drenagem

MAIOR
E o perímetro PERÍMETRO

O perímetro vai depender da sinuosidade do divisor de


águas, ou seja, quanto mais sinuosa a bacia hidrográfica,
maior o perímetro da mesma!

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Comprimento axial da bacia hidrográfica

Comprimento axial (Laxial)


O comprimento axial da bacia é o
comprimento da linha que une os pontos
extremos da bacia hidrográfica.

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Elevação média da bacia hidrográfica e9 = 370

a8
e8 = 350
a7
e7 = 330
a6 e6 = 310

a5 e5 = 290

σni=1 ei ∙ ai a4
E=
ABH a3
e4 = 270

e3 = 250
Em que, a2
E é a elevação média da bacia, em m; e2 = 230
a1
ai é a área entre curvas de nível, em km²;
ABH é a área da bacia hidrográfica, em km²; e1 = 210
ei é a elevação média entre duas curvas de nível consecutivas, em m .
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Curva Hipsométrica

Representação gráfica do relevo médio de uma bacia. Compete ao estudo da variação


da elevação dos vários terrenos da bacia com referência ao nível médio do mar.

Cotas (m) Área (km²)


830 - 800 3,2
800 - 770 4,0
770 - 740 4,5
740 - 710 10,0
710 - 680 33,6
680 - 650 40,2
650 - 620 25,8
620 - 590 8,8

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Declividade média da bacia hidrográfica

Relação entre distância vertical e horizontal, expressa em


porcentagem ou a tangente do ângulo de inclinação.

D
I % = ∙ ෍ CNi ∙ 100
ABH

Em que,
I é a declividade média da bacia, em %;
D é a distância entre curvas de nível, em m;
ABH é a área da bacia hidrográfica, em m²;
CN é o comprimento total de curvas de nível, em m.

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Declviidade média da bacia hidrográfica

Relação entre distância vertical e horizontal, expressa em


porcentagem ou a tangente do ângulo de inclinação.

Declividade (%) Relevo


0–3 Plano
3–8 Suavemente ondulado
8 – 20 Ondulado
20 – 45 Fortemente ondulado
45 - 75 Montanhoso
>75 Fortemente montanhoso

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Comprimento do rio principal e da rede de drenagem

Rio principal

Afluentes

෍ L = Lrio,princ + Lafluentes

Em que,
∑L é o comprimento total da rede de drenagem,
em km;
Lrio,princ é o comprimento do rio principal, em km;
Lafluentes é o comprimento total dos afluentes da
rede de drenagem, em km.

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Declividade média do rio principal

Método 1 Método 2 Método 3


2
H 2 ∙ AAOL h L Hi
S1 = h= S2 = S3 =
L
σ i
Di =
L L L Li
Di

A
Altitude

B
H
h

O Distância L

Método 1 Método 2 Método 3


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Ordem dos cursos d’água

Strahler Shreve

Linhas sem tributários são


designadas como tributários
de 1ª ordem.

Sequência de Soma das


tributários de magnitudes de
mesma ordem cada tributário

2ª ordem = 2 tributários de 1ª 2ª ordem = 2 tributários de 1ª


ordem; ordem
3ª ordem = 2 tributários de 2ª 4ª ordem = 2 tributários de 2ª
ordem.... ordem...

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Fator de Forma Lax

Ln

É a relação entre a largura média e o comprimento


axial da bacia hidrográfica.

Lmédio σ𝑛𝑖=1 𝐿𝑖
Kf = Lmédio =
Laxial 𝑛

Em que, L2
Kf é o fator de forma; L1
Laxial é o comprimento axial da bacia, em km;
Lmédio é largura média da bacia, em km.

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Fator de Forma Lax

Ln

Fator de forma (Kf) Resultado


1,00 – 0,75 Sujeito a enchentes
0,75 – 0,50 Tendência mediana
< 0,50 Não sujeito a enchentes

Quanto menor o Kf, mais comprida é a bacia e, portanto, menos L2


sujeita a picos de enchente, pois o tc é maior e, além disso, fica
L1
difícil uma mesma chuva intensa abranger toda a bacia.

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Coeficiente de Compacidade

É a relação entre o perímetro da bacia e a


circunferência (perímetro) de um círculo de área
igual a da bacia.

PBH
K C = 0,28
ABH

Em que,
Kc é o coeficiente de compacidade;
Perímetro da BH
PBH é o perímetro da bacia hidrográfica, em km; Perímetro do círculo de área
ABH é a área da bacia hidrográfica, em km². igual à da bacia

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Coeficiente de Compacidade

Coeficiente de Resultado
compacidade (Kc)
1,00 – 1,25 Alta propensão a grandes enchentes
1,25 – 1,50 Tendência mediana a grandes enchentes
> 1,50 Não sujeita a grandes enchentes

▪ Quanto mais irregular for a bacia, maior será o kc.


▪ Quanto mais circular for a bacia, ou seja, kc próximo à unidade, maior é a
suscetibilidade da BH a enchentes.

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Índice de Conformação

L L
Relação entre a área da bacia e um
quadrado de lado igual ao comprimento
axial da bacia.

ABH L
IC =
Lax ²

Em que,
ABH é a área da bacia hidrográfica, em km².
Lax é o comprimento axial da bacia, em km.

Quanto mais próximo de 1 → maior propensão a


picos de cheias!
Formas distintas de bacia hidrográfica.Fonte: Porto et al. (1999).

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Densidade de drenagem

É uma boa indicação do grau de desenvolvimento de um sistema de drenagem.


Densidade de drenagem
Em que,
σL Dd é a densidade de drenagem, em km/km²;
Dd = ∑L é o comprimento total da rede de drenagem, em km;
A A é a área da bacia hidrográfica, em km².

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Densidade de drenagem

É uma boa indicação do grau de desenvolvimento de um sistema de drenagem.


Densidade de drenagem
Em que,
σL Dd é a densidade de drenagem, em km/km²;
Dd = ∑L é o comprimento total da rede de drenagem, em km;
A A é a área da bacia hidrográfica, em km².

Densidade de drenagem (Dd) Indicativo


Dd < 0,5 km/km² Drenagem pobre
0,5 < Dd < 1,5 km/km² Drenagem regular
1,5 < Dd < 2,5 km/km² Drenagem boa
2,5 < Dd < 3,5 km/km² Drenagem muito boa
Dd > 3,5 km/km² Excepcionalmente bem drenadas

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Índice de Sinuosidade

A sinuosidade compara o percurso do canal fluvial entre dois pontos com uma linha
reta ligando estes mesmos pontos.

L
Is =
Lreta

Em que,
L é o comprimento do rio principal, em km;
Lreta é o comprimento, em linha reta, entre os pontos final e inicial do rio principal, em km.

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Tempo de concentração

É o tempo que a gota de


chuva que cai no ponto
mais distante da bacia
hidrográfica leva para
chegar no exutório da
mesma.

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Tempo de concentração

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Tempo de concentração

Equação de Kirpich Equação de Ven Te Chow

0,64
L
t c = 57 ∙ L1,155 ∙ H −0,385 t c = 52,64 ∙
S0

tc é o tempo de concentração (min) tc é o tempo de concentração (min)


L é o comprimento do rio principal L é o comprimento do rio principal
(km) (km)
H é o desnível entre a cabeceira e a S0 é a declividade média do rio
seção de controle da bacia (m) principal (m.km-1)
A < 10 km² A < 25 km²

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Tempo de concentração

Equação de Dodge Equação de Picking

0,333
0,41 −0,17 L²
t c = 21,88 ∙ A ∙ S0 t c = 51,79 ∙
S0

tc é o tempo de concentração (min) tc é o tempo de concentração (min)


A é a área da bacia hidrográfica L é o comprimento do rio principal
(km²) (km)
S0 é a declividade média do rio S0 é a declividade média do rio
principal (m.m-1) principal (m.km-1)
140 < A < 930 km² Não apresenta restrições

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Vamos testar nossos


conhecimentos

Atividade proposta

▪ Dividam-se em 3 grupos de trabalho.

▪ Cada grupo receberá as características morfométricas básicas de uma bacia


hidrográfica diferente.

▪ Proposta: fazer uma análise das características fornecidas e efetuar o cálculo


dos índices visto no encontro de hoje a fim de propor inferências sobre a
suscetibilidade ou não da bacia hidrográfica à cheias.

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30/05/2019

Área de estudo

Grupo 1 – Bacia hidrográfica da sanga Ellert


- EH-L01

Grupo 2 – Bacia hidrográfica do arroio


Caneleira
- EH – H02

Grupo 3 – Bacia hidrográfica do arroio Cadeia


- EH – H01

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Bacia 1 Bacia hidrográfica


da sanga Ellert

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30/05/2019

Bacia 1

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Bacia 2 Bacia hidrográfica


do arroio Caneleira

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30/05/2019

Bacia 2

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Bacia 2

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Bacia 3 Bacia hidrográfica


do arroio Cadeia

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Bacia 3

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Bacia 3

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Bacia 3

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