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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPREENDENDORISMO GWAZA MUTHINI

REGULAMENTO PEDAGÓGICO

Marracuene, Março de 2017

1
INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPRENDEDORISMO GWAZA MUTHINI

DIRECÇÃO GERAL DO INSTITUTO

DELIBERAÇÃO Nº ___/2017

de ____ de Março

Havendo necessidade de estabelecer normas pedagógicas da instituição, o Director Geral do


Instituto ao abrigo de alíena f do número 2 do artigo 15 do Estatuto Orgânico do Instituto
Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini, ouvida a entidade instituidora
delibera:

1. É aprovado o Regulamento da Direcção Pedagógica como instrumento válido para orientar


as actividades do sector em todos os níveis.

2. O presente regulamento é de aplicação obrigatória em todas as instituições de ensino do


ISGE-GM.

3. O presente regulamento entra imediatamente em vigor.

Aprovado pelo Colectivo da Direcção Geral do ISGE-GM e homologado pelo Director


Geral, aos ___ de Março de 2017

O DIRECTOR GERAL

__________________________

Dr. Carlos António Mechuane Sitoe

2
REGULAMENTO PEDAGÓGICO médio do ensino secundário geral ou
equivalente;
2. Para o processo de apuramento dos
candidatos, poderão ser aplicadas
PREÂMBULO diversas formas de concurso a serem
definidas, anualmente, pelo Conselho
Pedagógico do ISGE-GM;
O Instituto Superior de Gestão e 3. São definidas como modalidades de
Empreendedorismo Gwaza Muthini (ISGE- ingresso, o concurso documental, as
GM), é uma instituição moçambicana, criada entrevistas vocacionais e os exames
em 2014, com o objectivo principal de formar de admissão;
profissionais de nível superior, capazes de 4. As condições de acesso e outros
produzir, inovar e aplicar os seus requisitos de ingresso no ISGE-GM
conhecimentos no processo de constam da legislação em vigor e da
desenvolvimento do País e no mundo, em informação divulgada anualmente nos
geral, através da criação de editais sobre as vagas disponíveis.
empreendimentos.

Para a concretização dos seus objectivos, Artigo 2


torna-se fundamental a criação de um
regulamento específico que oriente as suas Nos casos em que se aplicam as condições
acções. Por esta via, o regulamento previstas no número 2 do artigo 1, não serão
pedagógico afigura-se como um dos abrangidos os indivíduos que pretendem
instrumentos imprescindível para o ingressar no ISGE-GM:
cumprimento das actividades de ensino.
a) ao abrigo dos acordos de cooperação
O presente Regulamento Pedagógico contém firmados pela ISGE-GM que os
os princípios, definições, normas e isentem de concursos.
procedimentos a serem observados pelos
docentes e estudantes do Instituto, no b) ou por outras formas previstas na lei.
processo do desenvolvimento das suas
actividades académicas.

Este regulamento aplica-se a todos os cursos Artigo 3


leccionados na instituição, nos graus de
licenciatura e mestrados, sejam eles nos O ingresso de indivíduos que tenham
regimes laboral e/ou pós-laboral, não sendo frequentado ou se encontrem a frequentar
exaustivo em determinados aspectos. outras instituições de ensino superior,
O presente regulamento deverá ser nacionais ou estrangeiras, será regido por
complementado pelos regulamentos do legislação específica.
funcionamento do Registo Académico, assim
como das actividades científicas do Instituto.
Artigo 4
CAPÍTULO I - INGRESSO E MATRÍCULA

SECÇÃO I O acesso aos cursos oferecidos pelo ISGE-


INGRESSO GM, por via de concurso ou por outra forma
prevista na lei, deve ser confirmado pela
Artigo 1 matrícula.

São condições de ingresso no ISGE-GM, as


SECÇÃO II - MATRÍCULA
seguintes:
1. Apresentação da documentação
Artigo 5
comprovativa da conclusão do nível

3
A matrícula é o acto pelo qual se confirma o b) fotocópia autenticada do Bilhete de
ingresso no ISGE-GM e somente deste acto Identidade ou do DIRE, conforme se
emerge um vínculo jurídico entre o estudante trate de cidadão nacional ou
e o ISGE-GM de que decorrem direitos e estrangeiro;
deveres. c) fotocópia autenticada da certidão de
habilitações literárias;
Artigo 6 d) duas fotografias tipo passe.

Só os candidatos admitidos ao ISGE-GM, de


acordo com os critérios fixados para o efeito,
podem efectuar a sua matrícula, com a Artigo 9
observância dos prazos divulgados no ISGE-
GM e nos órgãos de informação. 1. A matrícula por si só não confere ao
estudante o direito de frequentar o ISGE-GM,
Artigo 7 sendo necessário proceder à inscrição nas
cadeiras que pretende frequentar num dado
1. O candidato admitido que, após a sua semestre.
admissão ao ISGE-GM, não
formalizar a matrícula no ano 2. O último semestre do curso reservado a
correspondente à sua admissão, trabalho de projecto de monografia está
perde o direito de ingresso e deverá sujeito a inscrição e ao pagamento das
submeter-se novamente ao processo respectivas propinas mensais do mesmo
de admissão, caso deseje ingressar modo como nas cadeiras normais.
na instituição.
SECÇÃO IV - ANULAÇÃO DA
2. A vaga deixada livre será preenchida MATRICULA
pelo candidato melhor posicionado na
lista de apuramento do curso em Artigo 10
questão.
1. O estudante pode requerer a
anulação da sua matrícula.
SECÇÃO III - PROCEDIMENTOS DA
MATRÍCULA 2. Caso for aceite o seu pedido de
anulação de matrícula, o estudante
Artigo 8 não terá o retorno do dinheiro desse
ano, em que anulou a matrícula.
1. A matrícula realiza-se na Direcção do
Registo Académico e tem lugar 3. Se pretender o reingresso ao ISGE-
somente uma única vez. GM no ano seguinte, não precisará de
2. Ela tem validade durante todo o se inscrever novamente, bastando
período de formação do estudante, matricular-se e pagar a diferença
definido nos artigos 20 e 21. entre o valor pago no ano anterior e o
em vigor nesse ano lectivo.

3. No acto da matrícula o estudante 4. O estudante que desista a matrícula


deve exibir o Bilhete de Identidade ou depois do 1º semestre do ano lectivo
documento equivalente, o original da no qual se matriculou, quando
certidão de habilitações e pagar a regressar, obriga-se a se matricular e
respectiva taxa; a pagar a propina semestral do ano
em que desistiu.
4. Para além dos documentos referidos
no número anterior, o estudante deve CAPÍTULO II - INSCRIÇÃO E NÍVEL
entregar: ACADÉMICO

a) boletim de matrícula devidamente SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS


preenchido;

4
Artigo 11 não sejam precedentes, obriga-se a inscrever-
Inscrição é o acto pelo qual o estudante se se somente nas cadeiras em atraso.
regista nas cadeiras que pretende frequentar.
3. O estudante em situação de cadeiras em
atraso só pode inscrever-se às cadeiras
curriculares do semestre seguinte e não mais
Artigo 12 que três cadeiras em atraso.

No acto da inscrição, ao seleccionar as SECÇÃO IV - ANULAÇÃO


cadeiras que pretende frequentar, o estudante DE INSCRIÇÃO
deverá: Artigo 16

1. Respeitar o regime de O estudante pode anular as inscrições até 20


precedências estabelecido em dias após o início da docência de cada
cada curso bem como outros cadeira, por requerimento dirigido ao Director
regulamentos em vigor no ISGE- do Registo Académico.
GM.
Artigo 17
2. Seleccionar, obrigatoriamente, as
cadeiras dos anos mais atrasados A anulação da inscrição nos termos do artigo
do plano de estudos oferecidas 16 não dá direito a reembolso da taxa de
nesse semestre. inscrição paga.

SECÇÃO V - NÍVEL
Artigo 13 ACADÉMICO

As inscrições realizam-se nos períodos Artigo 18


estabelecidos pela Direcção de Registo
Académico do ISGE-GM. O nível académico é a posição em que o
estudante se encontra no que respeita ao
SECÇÃO II - cumprimento do plano de estudos do curso
PROCEDIMENTOS que frequenta.
Artigo 14
Artigo 19
1. A inscrição é feita mediante o
preenchimento de impresso previsto O nível académico do estudante é definido
para o efeito e pagamento de uma pelo ano e do plano de estudos a que
taxa correspondente às cadeiras que pertencem as cadeiras mais avançadas em
o estudante pretende frequentar. que o estudante estiver inscrito, desde que
2. As cadeiras em atraso têm uma taxa não tenha em atraso mais de duas cadeiras
de inscrição e respectiva propina. de anos anteriores.
3. As taxas da inscrição e de propinas
semestrais são fixadas anualmente SECÇÃO VI - TEMPO DE ESTUDOS
pela Direcção do Registo Académico. Artigo 20
4. As inscrições que violem o disposto O estudante que se matricula num dos cursos
no artigo 12 desta secção serão oferecidos pelo ISGE-GM dispõe de um
anuladas automaticamente. período de tempo, para completar os seus
estudos, igual a período de duração do curso
SECÇÃO III - PRECEDÊNCIAS mais três anos.
Artigo 15
1. O estudante só pode inscrever-se em Artigo 21
cadeiras subsequentes quando tenha obtido
aprovação nas cadeiras precedentes. 1. Os estudantes que não concluírem os seus
cursos no tempo de estudos estipulado no
2. O estudante que estiver a dever mais do artigo anterior poderão ser penalizados com o
que três cadeiras num semestre, mesmo que

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agravamento das taxas de inscrição e outras 1. Compete ao Director Científico
previstas no regulamento. enquadrar o estudante transferido no
2. Em caso de interrupção de curso, se decidir devido ano académico conforme o
retomar, o estudante sujeitar-se-á ao currículo em vigor.
currículo em vigor.
2. Os estudantes transferidos de outras
SECÇÃO VII instituições de ensino superior, salvo
TRANSFERÊNCIAS – CONDIÇÕES E em casos que haja memorandos de
PROCEDIMENTOS entendimento entre elas e o ISGE-GM
para aceitação mútua de estudantes
Artigo 22 transferidos, deverão frequentar pelo
menos cinquenta por cento (50%) do
O ingresso num curso através de curriculum em vigor no ISGE-GM.
transferência de outro curso do ISGE-GM ou
de outras instituições do ensino superior 3. O número anterior aplica-se em casos
obedece aos seguintes requisitos: que o curso a frequentar seja o
mesmo ou equivalente.
a) Apresentação de plano de estudo,
certificado de equivalência e/ou 4. Nos casos em que os cursos são
concessão de equivalência aos diferentes, a percentagem de
estudos feitos em outros cursos do unidades curriculares a serem feitas
ISGE-GM ou em outras instituições de poderá ser superior a 50%.
ensino superior.
b) Existência de vaga por preencher no
curso pretendido. 5. Para os estudantes provenientes de
outras unidades básicas do ISGE-GM,
Artigo 23 desde que o curso e as unidades
curriculares sejam os mesmos, o
1. A equivalência de estudos referida no enquadramento é automático.
artigo anterior será concedida pelo
Director Geral do ISGE-GM, ouvida a 6. Caso um estudante do ISGE-GM
Direcção Científica. mude de um curso para o outro
2. O estudante que solicita a oferecido na mesma unidade básica
equivalência está sujeito ao ou noutra, ser-lhe-ão reconhecidas
pagamento de uma taxa por cada todas as cadeiras gerais, ficando
crédito reconhecido. obrigado a frequentar todas a
cadeiras nucleares do outro curso.
Artigo 24

1. O pedido de transferência será feito CAPÍTULO III - MUDANÇA DE CURSO


em requerimento do candidato,
dirigido ao Director Geral do ISGE- SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
GM.
Artigo 26
2. A Direcção do curso onde o candidato
pretende ingressar elaborará um A mudança de curso é um processo de
parecer e encaminhará o processo alteração do vínculo que liga o estudante a
para o Director Geral. um determinado curso para um outro curso,
sem prejuízo das disposições regulamentares
em vigor no ISGE-GM.
SECÇÃO VIII - ENQUADRAMENTO
ACADÉMICO DO ESTUDANTES Artigo 27
TRANSFERIDO
O pedido de mudança de curso é da exclusiva
Artigo 25 responsabilidade do estudante, devendo

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serem respeitados os prazos estabelecidos
para o efeito. CAPÍTULO IV -
FREQUÊNCIA ÀS
ACTIVIDADES
Artigo 28 CURRICULARES
SECÇÃO I - PRESENÇA EM
1. Autorizada a mudança de curso, o ACTIVIDADES
estudante pode requerer equivalência das CURRICULARES
cadeiras do curso anterior às cadeiras do
curso que deseja frequentar. Artigo 33
2. O pedido de equivalência das cadeiras é
dirigido ao Director Científico. 1. É obrigatória a presença dos estudantes
nas actividades que forem definidas em
Artigo 29 cada cadeira ou actividade curricular, no
respectivo programa, e anunciadas aos
Autorizado o pedido de mudança de curso, o estudantes no início do seu leccionamento.
tempo de estudos no novo curso será
determinado de forma análoga ao usado para 2. O estudante que faltar o equivalente a 25 %
os estudantes abrangidos pelo artigo 20. ou mais da carga horária das actividades
definidas como obrigatórias é excluído do
SECÇÃO II – PROCEDIMENTOS exame dessa cadeira ou actividade curricular.
Artigo 30 Artigo 34

1. O estudante pode mudar de um curso para


o outro por requerimento dirigido ao Compete ao docente que lecciona a cadeira
Director Pedagógico. controlar a presença dos estudantes nas
2. O pedido de mudança do curso deve ser actividades curriculares obrigatórias.
acompanhado de cópia da ficha de
rendimento pedagógico do estudante. SECÇÃO II - FALTAS A PROVAS DE
AVALIAÇÃO
Artigo 31
Artigo 35
1. A mudança do curso está condicionada:
a) ao cumprimento dos requisitos de O estudante que faltar a um Teste ou Exame
acesso ao curso pretendido. poderá requerer ao Director do Curso a 2ª
b) à satisfação das condições chamada respeitando os seguintes
necessárias para a frequência do procedimentos:
curso para o qual o estudante
pretende se mudar; a) apresentação do requerimento num
c) Qualquer aprovação de mudança do prazo máximo de 5 dias úteis,
curso é feita pelo Director Pedagógico contados a partir da data de
mediante análise e parecer do director realização da prova;
do curso; b) apresentação da devida justificação
suportada por documentos
2. Na atribuição de vagas, os novos ingressos comprovativos de fonte idónea;
terão prioridade sobre os pedidos de c) pagamento da taxa de 2ª chamada, no
mudança do curso. caso do exame no Registo
Académico.
Artigo 32

Artigo 36
A formalização da mudança do curso realiza-
se pela inscrição no novo curso. 1. A decisão sobre o pedido referido no artigo
anterior terá em conta o parecer do docente
que lecciona a cadeira.

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2. A execução da decisão deve ocorrer dentro As bases para a avaliação são os objectivos e
de prazo de 10 dias a contar a partir da data os conteúdos correspondentes a cada
de comunicação da decisão aos actividade curricular e ao currículo no seu
intervenientes. conjunto.

Artigo 37 Artigo 41

1. A falta de comparência às provas de exame 1. A avaliação do rendimento académico


é considerada reprovação. do estudante far-se-á de maneira
quantitativa e qualitativa.
2. Exceptuam-se aqui os casos dos
estudantes autorizados a efectuar a prova da 2. A avaliação quantitativa será feita na
2ª chamada, desde que obtenham nota base de índices numéricos
positiva na prova em questão. correspondentes a uma escala de 0 a
20 valores, de acordo com o disposto
CAPÍTULO V - AVALIAÇÃO DO no artigo 39.
ESTUDANTE
3. A avaliação do tipo qualitativa deve, em
SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS devido tempo, ser convertida em
avaliação quantitativa, de acordo com os
Artigo 38 indicadores do artigo 39, de forma a que
A Avaliação é um instrumento que estimula o ela possa ser facilmente incorporada no
processo de ensino aprendizagem, ela cálculo da avaliação global do estudante
permite medir o cumprimento dos objectivos nessa cadeira ou actividade curricular.
pré-definidos no plano curricular.
Artigo 42
Artigo 39
As formas e tipos de avaliação, qualitativa e
A avaliação dos estudantes cumpre os quantitativa, previstas em algumas actividades
seguintes objectivos pedagógicos: curriculares devem constar dos programas
analíticos da respectiva cadeira ou actividade
a) verificar a existência dos pré-requisitos curricular e carecem de aprovação do
necessários à aprendizagem de Conselho Pedagógico do ISGE-GM.
conteúdos ou matérias novas;
b) comprovar o grau de desenvolvimento Artigo 43
e assimilação dos conhecimentos,
capacidades, habilidades e atitudes É da responsabilidade do docente
correspondentes aos objectivos da responsável pela leccionação da cadeira
cadeira, actividade curricular e curso; informar os estudantes sobre as formas de
c) monitorar o processo de ensino e avaliação aprovadas para essa cadeira ou
aprendizagem, com vista a comprovar actividade curricular, no início do
a adequação dos conteúdos, métodos leccionamento da cadeira ou actividade
e meios de ensino; curricular.
d) identificar as dificuldades ou
insuficiências de aprendizagem dos Artigo 44
estudantes bem como as causas do
insucesso académico; A avaliação quantitativa, com base na escala
e) estimular o estudo regular e de 0 a 20 valores, deverá obedecer ao
sistemático dos estudantes; disposto em seguida:
f) apurar o rendimento académico de cada
estudante, no fim do semestre, ano 19 a 20 - O estudante domina de forma
lectivo ou curso. excelente o conteúdo de conhecimentos em
todos os seus aspectos, gerais ou específicos;
Artigo 40 apresenta-os oralmente ou por escrito, com
clareza, rigor e criatividade; dá provas de um
pensamento independente, seguro, eficaz e

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criativo na resolução dos respectivos Artigo 47
problemas.
As provas de frequência e de exame são
arquivadas no departamento académico que
17 a 18 - O estudante domina o respectivo lecciona a cadeira, durante 6 meses e 5 anos
conteúdo de conhecimentos nos seus respectivamente.
aspectos gerais e específicos; apresenta-os
oralmente ou por escrito, com clareza e rigor; Artigo 48
dá provas de pensamento independente e de
criatividade; apenas ocasionalmente comete
erros em questões de detalhe e secundárias; O estudante tem o direito de receber, quando
aborda os problemas respectivos com o solicitar e independentemente do nível
segurança, rapidez e eficiência. académico que lhe seja atribuído no
momento, os certificados das cadeiras feitas,
da carga horária, da conduta académica e
14 a 16 - O estudante tem conhecimentos outros conforme o cumprimento do plano de
sistematizados da estrutura da respectiva estudos do seu curso, desde que tenham sido
matéria; apresenta-os de forma fluente e cumpridas todas as suas obrigações para com
correcta; no tratamento dessas matérias, a instituição.
trabalha independentemente e precisa de
pouca ajuda; comete poucos erros em
aspectos não essenciais; aborda os
problemas respectivos com segurança e SECÇÃO II - AVALIAÇÃO
eficiência. FORMATIVA
Artigo 49
10 a 13 - O estudante tem conhecimentos
sistematizados da estrutura fundamental da
matéria; precisa de alguma ajuda no A avaliação formativa é uma actividade com
tratamento dessas matérias; comete por carácter permanente. Para a avaliação
vezes erros em aspectos não essenciais; formativa concorrem os trabalhos de
aborda os problemas respectivos com pouca avaliação realizados ao longo da vigência da
segurança. cadeira.

0 a 9 - O estudante não cumpre com as Artigo 50


exigências das respectivas cadeiras.
1. A avaliação formativa pode tomar,
entre outras, a forma de testes
Artigo 45 escritos, seminários, temas de
desenvolvimento, trabalhos escritos
Nos termos do presente regulamento o ou experimentais, trabalhos de
sistema de avaliação prevê: campo, realização de projectos e
a) avaliação formativa; resolução de problemas práticos, ou
b) avaliação somativa da cadeira ou da outras formas.
actividade curricular;
c) avaliação final do curso. 2. A introdução de formas de avaliação
diferentes das previstas no programa
da respectiva cadeira ou actividade
Artigo 46 curricular carece de aprovação pelo
Director do Curso responsável pela
1. Os testes e exames são realizados em condução da actividade curricular em
instalações do ISGE-GM. questão.

2. Em casos devidamente justificados, os Artigo 51


mesmos poderão ser realizados em outras
instalações, mediante autorização do Director Os trabalhos que concorrem para a avaliação
Pedagógico. formativa realizam-se sob responsabilidade do
docente da cadeira ou actividade curricular.

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Artigo 57
Artigo 52
Compete ao Coordenador do Curso:
1. Em cada semestre devem ser realizados,
pelo menos, três trabalhos de avaliação a) designar dois ou mais docentes
formativa, por cadeira, dos quais: não envolvidos na correcção da
a) Dois testes escritos; prova em causa, para efectuarem
b) Um ensaio ou projecto experimental; a revisão da mesma;
2. A direcção de curso poderá submeter à b) ponderar e publicar os resultados
aprovação de outras modalidades de da revisão de provas, até 15 dias
avaliação ao Conselho Científico caso seja após a data de entrada do
necessário. respectivo pedido.

Artigo 53 SECÇÃO IV - AVALIAÇÃO FINAL

Os resultados das avaliações de frequência Artigo 58


previstas no programa de cada cadeira ou
actividade curricular devem ser publicados até Entende-se por avaliação final de cadeira ou
10 dias após a sua realização. de outra actividade curricular o exame ou
outra forma de avaliação prevista no
Artigo 54 programa, cuja realização está condicionada
ao cumprimento integral das actividades
1. A classificação de frequência é o resultado académicas previstas.
da média ponderada das notas obtidas nos
trabalhos de avaliação, conforme Artigo 59
especificações do programa.
O exame normal e de recorrência têm lugar
2. A nota de frequência deve ser publicada numa única chamada de exames, cujas datas
em pauta segundo o modelo em vigor no são anunciadas anualmente através do
ISGE-GM. calendário académico do ISGE-GM.

3. Compete ao Director Pedagógico a Artigo 60


publicação das notas de frequência.
A avaliação final pode ser escrita e/ou oral,
e/ou prática, de acordo com o programa
estabelecido para cada cadeira, actividade
SECÇÃO III - CONSULTA E REVISÃO DAS curricular ou curso.
PROVAS DE AVALIAÇÃO
Artigo 61
Artigo 55 Para a realização dos exames ou outras
formas de avaliação final da cadeira ou outra
O estudante tem o direito de consultar as suas actividade curricular que não seja escrita
provas de exame corrigidos, até 48 horas serão constituídos júris integrando dois ou
após a data de publicação dos resultados. mais docentes, um dos quais é nomeado
presidente do júri.
Artigo 56 Artigo 62
Ao estudante assiste o direito de requerer, ao 1. O presidente do júri é o docente
Coordenador do Curso onde ele está inscrito, responsável pela leccionação da cadeira
2 dias após a data de publicação dos ou actividade curricular.
resultados, a revisão das suas provas ou
outros trabalhos de avaliação de frequência, 2. Exceptuam-se aqui os júris de avaliação
mediante o pagamento de taxa de actividades de culminação de
correspondente. estudos, actividade que é regida por

10
regras definidas e regulamentadas em Artigo 69
cada faculdade.

Artigo 63 O disposto no artigo anterior não é extensivo


para aquelas cadeiras que pela sua natureza
O júri pode congregar não só docentes da não prevejam a dispensa ao exame. Tal deve
ISGE-GM como também examinadores contudo constar do programa analítico da
externos. respectiva cadeira ou no Plano Curricular do
Curso.

Artigo 64 SECÇÃO VI - EXCLUSÃO E


REPROVAÇÃO
Compete ao Director Pedagógico nomear e
publicar a lista dos júris para os exames de Artigo 70
cadeiras, que deverá ser afixada 10 dias Considera-se excluído do exame o estudante
antes do início da época de exames. abrangido por qualquer uma das seguintes
situações:
Artigo 65
a) Nota de frequência inferior a 10
O júri preenche e assina a pauta de exame, valores;
segundo o modelo em uso no ISGE-GM, que b) razões decorrentes da aplicação do
é entregue à Direcção de Registo Académico número 2 do artigo 33, sobre faltas
no prazo máximo de 2 dias, contados a partir dadas pelo estudante às actividades
da data de realização do exame. de presença obrigatória;
c) razões disciplinares previstas no
Capítulo VI deste regulamento.
Artigo 66
Artigo 71
A pauta de exame é o único documento
fidedigno para efeitos de registo académico Considera-se reprovado o estudante
das classificações dos estudantes. abrangido por qualquer uma das seguintes
situações:

a) classificação de exame inferior a 10


SECÇÃO V - ADMISSÃO E valores;
DA DISPENSA DE EXAME b) falta de comparência ao exame;
c) razões disciplinares previstas no
Artigo 67 Capítulo VI deste regulamento.

1. Serão admitidos ao exame os estudantes


que, tendo cumprido os requisitos dos SECÇÃO VII - REVISÃO DA
programas e demais disposições PROVA DE AVALIAÇÃO
regulamentares em vigor, tenham uma FINAL
classificação de frequência igual ou superior a
10 valores. Artigo 72

Ao estudante assiste o direito de requerer a


Artigo 68 revisão de provas de avaliação final, mediante
o pagamento de uma taxa fixada pelo ISGE-
Ficam dispensados ao exame final de cadeira GM.
os estudantes que obtenham uma média de
frequência igual ou superior a 14 valores, Artigo 73
desde que não tenham tido nenhuma
classificação inferior a 10 valores em provas 1. O pedido fundamentado de revisão da
de avaliação somativa dessa cadeira. prova de avaliação final é feito até 2
dias após a data de publicação dos

11
resultados de exame e é dirigido ao Artigo 78
Coordenador do Curso onde o
estudante se encontra inscrito. Os resultados dos exames de recorrência
devem ser publicados no prazo máximo de 10
2. O Coordenador do curso deverá autorizar dias após a data da sua realização.
a realização do exame mediante a
apresentação do comprovativo de SECÇÃO IX - REPETIÇÃO DO EXAME
pagamento das respectivas taxas pelo NORMAL
estudante.
3. A revisão da prova de avaliação final Artigo 79
é feita por um júri de pelo menos três
Os estudantes aprovados no exame normal
docentes de mesma especialidade
de uma cadeira poderão, se o desejarem,
nomeado pelo director do curso. submeter-se ao exame na época subsequente
de recorrência com o objectivo de melhorarem
Artigo 74 a sua classificação.
Compete ao Director do Curso: Artigo 80
a) nomear um novo júri para efectuar a 1. O estudante interessado em repetir o
revisão da prova publicada; exame deve requerer ao Director do
b) homologar e mandar publicar o resultado Curso, até 2 dias após a data de
da revisão no prazo de 10 dias úteis publicação dos resultados dos
contados a partir da data de entrega do exames normais.
pedido.
2. A admissão ao exame para
Artigo 75 melhoramento da nota está sujeita ao
pagamento da taxa correspondente.
A nota de revisão da prova prevalece, para
todos os efeitos, sobre a nota obtida na Artigo 81
respectiva avaliação final.
No caso de repetição de exame, prevalece,
para todos os efeitos, a nota mais alta obtida
SECÇÃO VIII - EXAME DE pelo estudante nos dois exames.
RECORRÊNCIA
SECÇÃO X - EXAMES ESPECIAIS
Artigo 76
Artigo 82
Pode apresentar-se ao exame de recorrência
o estudante que: 1.Os estudantes do terceiro e quartos anos do
curso que tenham reprovado num máximo de
a) tenha declarado o seu interesse em 2 cadeiras do curso, podem beneficiar de um
repetir o exame; terceiro exame nessas cadeiras, para lhes
b) tenha reprovado no exame de época permitir finalizar os seus cursos sem mais
normal; atrasos.
c) tenha faltado ao exame de época 2. Os exames especiais são também
normal. realizados se o estudante tiver reprovado
numa cadeira/módulo que, no ano lectivo
seguinte, é retirada, ser-lhe-á dada a
Artigo 77 oportunidade de realizar um exame especial
que verse sobre a matéria dessa cadeira ou
A admissão ao exame de recorrência está de frequentar uma outra cadeira com igual
sujeita ao pagamento de uma taxa feito nos número de créditos a ser indicada pela
serviços de registo académico, no período direcção pedagógica.
estabelecido para o efeito, segundo o
calendário académico do ISGE-GM.

12
3.O estudante que pretenda beneficiar do 1. Para concluir a parte académica do
disposto no número anterior deve requerer ao 1.º Ciclo (Licenciatura), o estudante
Director Pedagógico. deve aprovar a todas as
cadeiras/módulos e/ou créditos
4.Estes exames deverão ter lugar até 20 dias académicos previstos no curso.
após a época de exames.
2. O ciclo pode terminar com um
SECÇÃO XI - trabalho de monografia com defesa,
CLASSIFICAÇÃO FINAL DA de projecto experimental, com um
CADEIRA estágio com relatório, obedecendo às
normas específicas das respectivas a
Artigo 83 serem definidas pelo Conselho
Científico do ISGE-GM.
1. A classificação final da cadeira obtém-se a
partir da média ponderada entre a
classificação do exame ou outra forma de 3. Cada unidade determinará a
avaliação final e a classificação de frequência, modalidade do trabalho de fim de
em conformidade com as indicações contidas curso a ser aplicada a cada um dos
no programa analítico de cada cadeira ou do cursos no qual é responsável.
Plano Curricular do Curso.
2. A média de frequência é 75% da média dos
dois testes mais 25% da média de outros SECÇÃO IV - CONCLUSÃO DO II CICLO
trabalhos. (MESTRADO)
3. A fórmula indicada em dois deste artigo é
aplicável para os níveis iniciais dos cursos Artigo 87
sendo que para cadeiras especificas a fórmula
será fixada pela direcção do respectivo curso. 1. Para concluir a parte académica do
4. A média final da cadeira é 75% da média 2.º Ciclo (Mestrado), o estudante deve
de frequência mais 25% da nota de exame. aprovar a todas as cadeiras/módulos
e/ou créditos académicos previstos no
Artigo 84 curso.

1. É aprovado a uma cadeira o estudante que 2. Cabe ao ISGE-GM decidir a natureza


tiver uma classificação final igual ou superior a do Mestrado: Mestrado
10 (dez) valores não arredondados, profissionalizante (trabalho de
2. No caso de dispensa ao exame, a projecto ou estágio com relatório,
classificação final da cadeira é a de respectivamente) ou Mestrado
frequência. Académico (com dissertação). O
número de créditos a ser atribuído ao
SECÇÃO XII - CONCLUSÃO DO CURSO trabalho do fim do curso do segundo
ciclo, não pode ser inferior a 30
Artigo 85 créditos, para os mestrados
profissionalizantes, e inferior a 60
Considera-se que o estudante concluiu o seu créditos, para os mestrados de
curso quando tiver obtido aprovação em todas natureza académica.
as cadeiras/módulos e trabalhos de fim do
curso que constem do plano de estudos do 3. O estudante, após a conclusão da
respectivo curso, de modo a completar os parte curricular dos mestrados
respectivos créditos do curso. profissionalizantes, em vez de realizar
o trabalho de projecto ou de estágio,
durante um semestre (30 créditos),
SECÇÃO XIII - CONCLUSÃO DO I CICLO – poderá optar pela realização de uma
LICENCIATURA dissertação de natureza académica,
durante dois semestres (60 créditos).
Artigo 86

13
4. O estudante, caso pretenda, pode, 1. desrespeito às autoridades
após a conclusão do mestrado académicas, ameaças e injúrias
profissionalizante, requerer a contra dirigentes, docentes e
frequência de mais um semestre, funcionários da instituição; uso
realizando, para o efeito, uma indevido ou abusivo do nome e de
dissertação. Neste caso, ser-lhe-á instrumentos, equipamento e
conferido o grau de mestre de instalações da instituição e danos
natureza académica. materiais causados à propriedade do
Instituto.

5. O estudante só pode passar para a 2. qualquer acto ou tentativa de


fase do trabalho de falsificação de identificação, de
projecto/estágio/dissertação, após a declaração, de assinatura e entrega
aprovação em todas as de falsos documentos durante os
cadeiras/módulos da parte curricular. processos de admissão, matrícula,
inscrição, mudança de curso,
6. O estudante está obrigado a equivalência, reingresso e de
frequentar o Seminário, enquanto obtenção de bolsa de estudo, isenção
decorre a realização do trabalho de e redução de propinas no ISGE-GM.
projecto/estágio/dissertação.
3. o plágio e qualquer acto ou tentativa de
utilização, obtenção, cedência ou
7. Todo o estudante que concluir a parte transmissão de informações, opiniões
curricular do Mestrado pode requerer ou dados, pelo próprio, por intermédio
um Diploma de Pós-Graduação. O de ou com a cumplicidade de outrem,
candidato que não tiver concluído nomeadamente através de livros,
com sucesso o Trabalho de Fim do cábulas e outras fontes, realizada por
Curso, no prazo de três anos para meios escritos, orais ou gestuais
Trabalho de Projecto/Estágio ou antes e durante a realização de
quatro anos para Dissertação e, até provas de avaliação.
depois do recurso ao Director-Geral
do ISGE-GM, fica excluído do 4. o suborno aos docentes ou de
respectivo curso. funcionários da instituição, visando:

a) adulterar ou viciar normas, regras


CAPÍTULO VI - COMPORTAMENTO ou procedimentos estabelecidos
DISCIPLINAR pela instituição e/ou
b) obter elementos de provas de
SECÇÃO I - INCADEIRA E avaliação antes da sua realização e/ou
FRAUDE c) adulterar ou viciar a classificação
obtida nas provas de avaliação
Artigo 88 e/ou nas pautas publicadas.

Ao estudante que viole os seus deveres, inflija SECÇÃO II - SANÇÕES


as normas sobre seus direitos ou a boa-fé dos
órgãos ou dirigentes académicos ou que de Artigo 90
qualquer maneira prejudique o prestígio do
ISGE-GM serão aplicadas sanções A ocorrência de actos descritos na secção I
disciplinares, sem prejuízo de procedimento do presente Capítulo, e de acordo com a sua
criminal ou civil. gravidade, independentemente do
procedimento criminal correspondente,
Artigo 89 conduzem à aplicação das seguintes sanções:
a) repreensão oral na presença da turma;
O disposto no artigo anterior abrange as b) repreensão registada e afixação
seguintes acções: pública da mesma;
c) indemnização pelos danos causados;

14
d) exclusão ou reprovação na cadeira em sanções excluindo a da alínea j) do artigo em
causa e sem direito a exame de questão.
recorrência;
e) sanção descrita na alínea anterior Artigo 96
acrescida de anulação da inscrição
nas restantes cadeiras; Compete exclusivamente ao Director-Geral
f) interdição da inscrição no semestre aplicar a sanção da alínea j) do artigo 90,
subsequente ao do acto; secção II, sem prejuízo deste ser competente
g) perda dos direitos e regalias para aplicar todas as restantes sanções.
relacionadas com bolsa de estudo,
isenção ou redução de propinas, por SECÇÃO IV -
um período mínimo de um ano; PROCEDIMENTOS
h) interdição de admissão, matrícula,
inscrição ou reingresso durante o Artigo 97
período mínimo de um (1) ano;
i) interdição definitiva de ingresso no A aplicação de todas as sanções previstas na
ISGE-GM; secção II carece de participação escrita da
j) expulsão do ISGE-GM. ocorrência no prazo de 5 dias, contados a
partir da data da constatação do acto,

Artigo 91 a) ao Director do Curso em que o


estudante se encontra matriculado;
As sanções descritas no número anterior b) ao director do órgão central em que
serão aplicadas de acordo com a gravidade tiver sido verificada a mesma;
do acto praticado, com a ocorrência de c) ao Director-Geral, quando verificada em
reincidência ou de acumulação de actos outras circunstâncias.
referidos no artigo 82.

SECÇÃO III - COMPETÊNCIAS PARA A Artigo 98


APLICAÇÃO DE SANÇÕES
A participação da ocorrência poderá ser feita
Artigo 92 por qualquer elemento da comunidade
universitária ou exterior a ela, que tenha
Compete ao Director do Curso a aplicação conhecimento da prática do acto.
das sanções descritas nas alíneas a) e b) do
artigo 84, secção II. Artigo 99
Artigo 93
As sanções previstas nas alíneas a), b) e d)
Compete ao Director Pedagógico aplicar as do artigo 90, secção II, podem ser aplicadas
sanções das alíneas c), d), e) e f) do artigo 90, em processo sumário.
secção II. Artigo 100

Artigo 94 A aplicação das sanções e), f), g) h), I) e j) do


artigo 90, secção II, carece de instauração
Compete ao Director do Registo Académico prévia de um processo disciplinar.
aplicar a sanção prevista na alínea g) do
artigo 84, secção II, , sem prejuízo deste ser Artigo 101
também competente para aplicar todas as
sanções excluindo as das alíneas h), i) e j) do Os estudantes poderão impugnar as sanções
artigo em questão. contra si aplicadas com observância da
seguinte ordem:
Artigo 95
Compete ao Director Pedagógico a aplicação a) por reclamação, em requerimento
das sanções descritas nas alíneas h) e i) do dirigido à entidade que tomou a
artigo 90, secção II, sem prejuízo deste ser decisão, no prazo de 5 (cinco) dias
também competente para aplicar todas as após o conhecimento da decisão;

15
b) por impugnação hierárquica, em
requerimento dirigido ao Director CAPÍTULO VII -
Geral no prazo de 10 (dez) dias após DISPOSIÇÕES FINAIS
o conhecimento da decisão;
c) por impugnação judicial, interpondo
recurso à instâncias judiciárias. Artigo 104
Os casos omissos e duvidosos, ou quaisquer
Artigo 102 excepções serão resolvidos por despacho do
Director Geral do ISGE-GM.

A aplicação das sanções previstas nas


alíneas d), e), f), g), h), I) e j) do artigo 90 Maputo, Março de 2017
deverá ser comunicada à Direcção do Registo ______________________
Académico, Direcção Pedagógica e Direcção O Director Geral do ISGE-GM
do Curso que administra o curso em que o
estudante se encontra inscrito

Artigo 103

A aplicação das sanções descritas no artigo


94 deverá ser divulgada em todas as
faculdades, incluindo a que administra o curso
em que o estudante se encontra inscrito.

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