Você está na página 1de 18

Puja de Shakyamuni Buddha

De Ngawang Palden de Urga

Gerando o campo de mérito


Pelo poder da verdade das Três Joias, da inspiração de todos os buddhas e
bodhisattvas, da grande força das duas coleções completas e do puro e
inconcebível dharmadhatu, que este lugar para o qual a deidade anfitriã do rei
inigualável do Shakyas e sua comitiva serão invocados, torne-se uma terra
búdica, perfeitamente pura, criada em consequência dos prévios votos especiais
do mestre, o rei dos sábios, com qualidades de esplendor tais como as da terra
do Senhor Amitabha.
Que a sua terra seja da natureza de miríades de joias suaves como a palma
da mão; ampla e espaçosa, macia e agradável ao toque, imaculada, brilhante,
engrandecida por inúmeras flores celestiais com a doce fragrância do sândalo
magnífico. Suas bordas, construídas com placas de pedras preciosas; suas
margens aspergidas com pó de ouro, prata e pérolas, cobertas de graciosas e
oscilantes utpalas, kumudas e lótus e adornada com várias aves aquáticas que
alegre e docemente chamam, pairam e planam deixando lagos, lagoas e piscinas
naturais com as oito qualidades de tudo o que é belo.
Que árvores de joias que realizam desejos, cujos galhos pendem e oscilam,
repletos de pedras preciosas celestiais, guirlandas de pérolas, flores e frutos
pendentes e de lindos formatos, com os sons do verdadeiro Dharma surgindo ao
toque de pequenos sinos dourados, adornem-na por toda parte. Que a perfeita
terra pura possa surgir.
No centro, que haja um palácio adornado com as sete matérias preciosas, as
mais brilhantes, que emitem poderosos raios de luz que enchem por completo
mundos imensuráveis, de ilimitada extensão, e que contêm um número infinito
de diferentes e harmoniosas moradas; da esfera dos que transcenderam
completamente os três reinos, surgidos das raízes superiores da virtude dos que
transcenderam o mundo; marcados pelo conhecimento imaculado e dominante,
a morada dos tathagatas, com uma comunidade de bodhisattvas; frequentada
por deuses infinitos, nagas, yakshas, gandharvas, asuras, garudas, kinnaras,
grandes serpentes-demônios, seres humanos e espíritos; estáveis em alegria ao
sabor do Dharma e da grande bem-aventurança; sendo causa para que todas as
metas de todos os seres sencientes sejam alcançadas; livres de todas as manchas
de contaminação, livres de todos os maras; lugar da manifestação de tathagatas,
que superam a manifestação de todas as coisas; veículos de desapego (do
samsara) por meio da atenção plena, sabedoria e grande realização, quietude e
visão; entrados pela porta da liberação, da vacuidade, da ausência de sinais e de
desejos; que descansam sobre uma estrutura de reis de lótus de joias, adornados
com infinitas qualidades — que o excelente palácio apareça.

Em seu centro, que haja um assento de lótus em um precioso trono de leão


para o mestre inigualável, o rei dos sábios, e assentos para todos os demais
tathagatas e bodhisattvas das dez direções; para os ouvintes e pratyeka aryas e
seus atendentes; assentos esses em harmonia com os votos especiais e o poder
de cada arya, todos belos: que eles surjam. Em todo lugar, fora e dentro, de
1
acordo com seu alto status, que esses lugares sejam inteiramente preenchidos
com múltiplos, extraordinários e perfeitos requisitos de deuses e humanos, como
alimentos, roupas, ornamentos e música, conforme descrito no Sutra dos Três
Montes e no Voto de Conduta de Bhadra, em oceanos inteiros de nuvens de
oferecimentos, e que estejam cheios de ornamentos.

Que todos os aryas tomem seus assentos, transformem essas oferendas em


vacuidade, aceitem-nas e apreciem-nas.

O Dharani de nuvens de oferecimentos

OM NAMO BHAGAVATE VAJRA SARA PRAMARDANE / TATHAGATAYA /


ARHATE SAMYAKSAM BUDDHAYA / TADYATHA / OM VAJRE / MAHA VAJRE
/ MAHA TEJA VAJRE / MAHA VIDYA VAJRE / MAHA BODHICHITTA VAJRE /
MAHA BODHI MÄNDO PASAM KRAMANA VAJRE / SARVA KARMA AVARANA
VISHO DHANA VAJRE SVAHA (3x)

Pelo poder da verdade das Três Joias de Refúgio,


Das bênçãos de todos os buddhas e bodhisattvas,
Pelo poder da grande força de ter completado as duas coleções,
E da esfera da realidade completamente pura e inconcebível,
Que todos esses oferecimentos se tornem exatamente assim.

Refúgio e geração do coração altruísta dedicado

Sang gyä chö dang tsog kyi chog nam la


Jang chub bar du dag ni kyab su chi
Dag gi jin sog gyi päi di dag gyi
Dro la pän chir sang gyä drub par shog (3x)

Eu busco refúgio, até a iluminação,


No Buda, no Dharma e na Assembleia Suprema.
Pelos méritos de praticar a generosidade e outras perfeições,
Possa eu me tornar um Buddha para beneficiar todos os seres sencientes.
(3x)

Os quatro pensamentos incomensuráveis

Que todos os seres tenham a felicidade e as causas da felicidade;


Que todos os seres fiquem livres do sofrimento e das causas do sofrimento;
Que todos os seres sencientes jamais se separem da felicidade sem sofrimento;
Que todos os seres sencientes permaneçam em equanimidade, livres do apego e
da raiva que têm alguns como próximos e outros como distantes. (3x)

Invocação do campo do mérito


2
Ma lü sem chän kün gyi gön gyur ching
Dü de pung chä mi zä jom dzä lha
Ngö nam ma lü yang dag khyen gyur päi
Chom dän khor chä nä dir sheg su söl

Protetor de todos os seres sem exceção;


Divino destruidor das intratáveis legiões de Mara;
Conhecedor perfeito de todas as coisas:
Bhagavan e seu séquito, por favor, venham aqui.

Homenagem à recordação dos Doze Feitos

Ao que aperfeiçoa conjuntos de não-apego vastos como o mar,


Ao que é impecável, imperturbável, todo inclusão,
Ao que possui a não-distração, o não-equívoco, o método,
Poder, votos e sabedoria-conhecimento
Eu rendo homenagem.

Atenção consciente, esforços, as bases do poder psíquico,


Supremas faculdades e surpreendentes poderes,
Os fatores da iluminação e dos caminhos arya,
Ao que tudo isso alcançou, rendo homenagem.

Nos três incontáveis éons, para completar os dez estágios,


Para pacificar os deuses, em Tushita tornou-se
O ser excelente conhecido como Sveta-ketu,
Ao que tem infinitos méritos, rendo homenagem.

Sabendo que aquela era a hora, entrou alegremente no útero,


Nasceu do útero, engajou-se em esportes juvenis,
Partiu e viveu em práticas de austeridades,
Ao realizador de todos os benefícios, eu rendo homenagem.

Sob a árvore bodhi, com a mente da bondade amorosa,


Superou as forças de Mara.
Todos os conquistadores das dez direções concederam-lhe
iniciações. Ao grande herói, rendo homenagem.

Conquistou os cinco conhecimentos extraordinários pelo


supremo samadhi semelhante ao vajra,
E alcançou o insuperável despertar.
Ao líder do mundo, rendo homenagem.

Abandonando todas as máculas e suas impressões,


Sua sabedoria-conhecimento atingiu a plenitude.
Ó refúgio do mundo inteiro, até mesmo dos deuses.
Ao Buddha perfeito, rendo homenagem.

Alcançou o kaya tríplice, os corpos de


3
Grande êxtase e sabedoria, com os cinco atributos
e com as elaborações da quietude natural,
E as ensinou de todas as formas aos outros.
Eu lhe rendo homenagem.

Seu corpo, brilhante como o rei das montanhas,


Concede a infinita luz de um sol
E brilha em vários lados com marcas e sinais.
Ao protetor que é ímpar, rendo homenagem.

Com as próprias palavras da eloquência do Dharma,


De excelente significado, proclamou o rugido do leão
Do qual nenhum ouvinte tem medo.
Ao totalmente belo, dotado das sessenta qualidades, rendo
homenagem.

Ao que possui as cinco sabedorias-conhecimento,


Claras, sem obstruções,
De ilimitada igualdade; fonte de virtudes,
Que obteve todo o bem para os discípulos, livre de conceito,
Ao senhor do mundo e do nirvana, rendo homenagem.

Descobridor de todas as virtudes: mundanas, de discípulos


Daqueles que se assemelham a rinocerontes e dos filhos dos
conquistadores, comuns e superiores; ao supremo mestre
Do samsara e do nirvana, rendo homenagem.

Embora esteja livre de todas as amarras e grilhões,


Pelos infinitos milagres que os seus votos realizam,
Ao que beneficiará os seres enquanto o samsara perdurar,
único amigo de todos, rendo homenagem.

Àquele que, girando a excelente e preciosa roda do Dharma,


disciplinou seres difíceis de serem pacificados,
E estabeleceu os discípulos nas três liberações;
Ao que possui os dez poderes, rendo homenagem.

Por conhecer o momento de abundância de seus discípulos,


transmitiu a doutrina aos aryas.
Ao que manifestou o nirvana em Kushinagara,
pondo fim à aflição, rendo homenagem.

Para que os méritos dos seres pudessem aumentar,


Seus restos mortais mudaram-se em séries de relíquias
Que servem ao mundo todo como culto,
Àquele cujos feitos não cessam, rendo homenagem.

4
Homenagem à recordação das Trinta e quatro histórias de nascimento
no Jataka-mala de Aryasura
Certa vez, quando nasceu como um brâmane, por compaixão, não suportando a
miséria de uma tigresa e seus filhotes, o Senhor lhes entregou o seu corpo.
Àquele que cura as aflições, rendo homenagem.

Certa vez, quando renasceu como o rei Sibi, sem se arrepender, doou todas as
suas posses. A um brâmane cego, entregou seus dois olhos. Ao que fez o cego
enxergar, rendo homenagem.

Certa vez, quando renasceu como o rei de Kosala, lembrando a vida passada,
disse: ‘Eis o grande resultado de doar apenas um pouco de mingau azedo!’
Ao que ensinou ao povo o verdadeiro Dharma, rendo homenagem.

Quando era um comerciante heroico em generosidade, Mara, incapaz de


suportar isso, criou um braseiro. Ao que corajosamente atravessou o poço de
fogo e fez oferecimentos a um arya, rendo homenagem.

Quando era o comerciante Avisahya, para testá-lo os deuses fizeram


desaparecer todos os seus bens. Àquele que cortando e vendendo grama, ainda
sustentava os necessitados, rendo homenagem.

Quando renasceu como uma lebre mestra, ensinou o Dharma a seus


seguidores. Àquele que para alimentar um brâmane faminto saltou para dentro
de um fogo e foi retirado por Indra, que o mostrou a todos, rendo homenagem.

Nascido como um brâmane, viveu em austeridades na floresta.


Àquele que por três dias teve seu austero alimento tomado por um deus, e que
ainda assim, vivendo a alegria do samadhi, doava sem ressentimento ou apego,
rendo homenagem.

Nascido como o Rei Mitri-Bala, com amor cuidou de todos os seres.


Àquele que com sua própria carne e sangue alimentou cinco yakshas, dizendo:
‘Quando eu for um buddha lhes darei néctar’, rendo homenagem.

Nascido como o Príncipe Visvantara, deu tudo o que apreciava, inclusive


riqueza, animais, filho e filha.
Ao que por doar destemidamente fez todos os seres felizes, rendo homenagem.

Certa vez, quando nasceu como um rei justo, salvou incontáveis vidas de
animais, sem permitir seu sacrifício, estabelecendo o seu povo na lei das dez
virtudes. Ao que é perfeito em generosidade, rendo homenagem.

Quando nasceu rei dos deuses, em meio a uma batalha contra asuras, viu um
ninho de pássaros e salvou a vida dos filhotes, negligenciando a própria vida. Ao
detentor da moralidade, rendo homenagem

Quando nasceu como um brâmane, seu mestre disse que os brâmanes na


miséria tinham permissão para roubar. Àquele que respondeu que roubar era
5
inadequado,
Ao que é perfeito em moralidade, rendo homenagem.

Quando nasceu como rei dos Sibis, o ministro ofereceu-lhe a bela Unmadayanti,
e ele respondeu: ‘Nem que custe a minha vida, jamais cometerei adultério’,
Ao detentor da moralidade pura, rendo homenagem.

Quando era um grande comandante do mar, com palavras verdadeiras e


factuais superou o abismo do oceano e satisfez todos os desejos com muitas
joias. A Suparaga, o boa travessia, rendo homenagem.

Quando era rei de peixes, e os pequenos peixes eram feridos pela secagem do
lago e por vários pássaros, o Senhor salvou-os com palavras verdadeiras que
fizeram chover. Ao habilidoso e compassivo, rendo homenagem.

Quando era uma codorna e ficou cercado por um incêndio, emitiu as palavras
da verdade, fez o fogo retroceder e salvou inúmeras vidas, tornando os seres
felizes. Àquele que tem a força da verdade, rendo homenagem.

Certa vez, foi um Shakra, rei dos deuses, que, ao ver o rei e seu tribunal desfeito
pelo álcool, ensinou-lhes com uma hábil transformação, estabelecendo-os na
virtude. Ao inigualável, o melhor guia dos seres, rendo homenagem.

Certa vez, o Senhor, quando nasceu como um rico kshatriya, exortado pelo
desapego, ao perceber as falhas do desejo abandonou todos os prazeres do
samsara. Ao que tomou o caminho puro, rendo homenagem.

Nascido em ilustre linhagem brâmane, abandonou toda a riqueza para meditar


na selva. Ao que fez das más condições o seu caminho; ao que abandonou o
pensamento de fazer o mal e que ensinou o Dharma aos companheiros, rendo
homenagem.

Certa vez, quando era tesoureiro de um rei, ao ouvir suas virtudes proclamadas
pelos outros, abandonou aquela vida e, feliz, partiu. Ao que é perfeito em
moralidade, rendo homenagem.

Nascido brâmane, deixou sua casa e partiu, conhecido como Cudabodhi.


Menosprezado por um rei, não teve raiva. Ao contrário, recebeu-o e saudou-o.
Ao que ofereceu pacientemente ensinamentos ao rei, rendo homenagem.

Quando nasceu como rei dos gansos, embora preso em uma armadilha, não teve
medo nem ira. Àquele que, com habilidade e coragem, girou a roda do Dharma
para o Rei Brahmadatta e seus atendentes, rendo homenagem.

Quando era o itinerante Mahabodhi, sofreu muitos abusos, mas demonstrou


paciência, não raiva. Àquele que ao rei e sua corte, que mantinham visões
errôneas, mostrou a maneira certa de como as coisas existem, rendo
homenagem.

Quando nasceu como um símio, carregou nas costas um homem caído em um

6
precipício. Quando esse homem perverso pagou com o mal a sua bondade, foi
paciente. Àquele que é o resgatador excepcionalmente solícito, rendo
homenagem.

Quando, por compaixão, nasceu, como uma besta sarabha, o rei que o atacou
caiu em um despenhadeiro. No entanto, colocando-o sobre o seu próprio corpo,
ergueu o rei. Ao único amigo dos seres migrantes, rendo homenagem.

Quando, por compaixão, nasceu como um cervo-ruru, salvou um homem


exausto de ser levado por um rio. Àquele que, mais tarde, suportou a traição e
girou a roda do Dharma para o rei e seu séquito, rendo homenagem.

Quando era chefe dos macacos e um exército atacou sua tribo de macacos, por
compaixão transformou seu próprio corpo em uma ponte e salvou a tribo. Ao
surpreendentemente grande ser, rendo homenagem.

Quando era o asceta Kshantivadin, embora um rei tivesse mandado cortar o seu
corpo em pedaços, não se indignou contra ele. Àquele que mais uma vez pagou
com compaixão, retribuindo a maldade com bondade, rendo homenagem.

Nascido como um senhor de deuses Brahma, por compaixão deu ensinamentos


a Angadinna, detentor de visões malignas, sobre a profunda lei do surgimento
dependente de causa e efeito. Ao que beneficiou de todas as maneiras, rendo
homenagem.

Nascido como elefante em uma selva terrível, por compaixão, e por não suportar
o sofrimento de setecentas pessoas que um rei havia banido, deu seu próprio
corpo para alimentá-las. Ao que é perfeito em paciência, rendo homenagem.

Nascido como o príncipe Ayogrha, ‘Habitante da casa de ferro’, cansado do


samsara e movido pelo desapego, empenhou-se na prática da bodhichitta e do
samadhi. Ao que é perfeito em dhyana, rendo homenagem.

Por compaixão, tomou o corpo de um búfalo, suportou os insultos de um macaco


e ensinou a alguns deuses o profundo surgimento dependente de causa e efeito.
Ao que é perfeito em sabedoria, rendo homenagem.

Por amor aos seres, tomou o corpo de um pássaro, curou um leão atormentado
e ensinou a alguns deuses o virtuoso caminho que agrada os conquistadores. Ao
inigualável e supremo guia dos seres, rendo homenagem.

Por infinitas existências como essas, realizando de forma insaciável como um


elefante em um banho, difíceis feitos pelos outros, o Senhor se iluminou.
Ao compassivo mestre, rendo homenagem.

Os quatorze grandes e maravilhosos oferecimentos


7
Com flores que crescem na terra ou na água, não possuídas pelos deuses ou por
outros neste ou em outro lugar, eu o presenteio, ó líder dos sábios.

Com toda excelente árvore de incenso neste ou em outro lugar, o incenso


maravilhoso dos deuses e dos outros, eu o presenteio, ó líder dos sábios.

Luz de joias nobres e deslumbrantes, ou de joias produzidas por árvores


reluzentes, ou de sóis e luas e coisas assim, enviadas a todas as partes, eu lhe
ofereço.

O perfume de finas árvores aromáticas deste ou de outro lugar, envio a todas as


regiões e o presenteio, ó senhor de sábios.

Com nuvens dos mais finos oferecimentos, mares da natureza das joias,
montanhas de joias e coisas assim, em todas as regiões, farei oferecimentos.

Trupes das mais afeiçoadas à diversão e ao prazer de rir, graciosas, e assim por
diante, as mais alegres que houver, envio a todas as regiões.

Fontes de adornos, roupas e coisas assim, como árvores que realizam desejos,
ofereço, recitando mantras vajra a todos os buddhas.

Gerando a bodhichitta pelo bem de todos os seres sencientes e enviando-a para


todas as regiões, farei oferecimentos a todos os buddhas.

(Generosidade)
Por meu oferecimento da perfeição da generosidade, possam todos os seres
sencientes obter riqueza e abundância. Que nada falte à felicidade deles.

(Moralidade)
Que todos os seres se estabeleçam em seus votos e na bodhichitta. Envio a
todos os lugares a pacificação das grandes faltas, como a violência.

(Paciência)
Que os sofrimentos da malícia, do medo e de outras coisas sejam pacificados.
Possam os iogues praticar o Dharma com amabilidade e imparcialidade.

(Esforço)
Que eu não alcance a budeidade até que o samsara chegue ao fim.
Que todos os seres sencientes também possam praticar com a mesma energia.

(Concentração)
Que as grandes contaminações de todas as criaturas, como a ganância, sejam
pacificadas. Possam todos os seres, sem distrações, ter as quatro dhyanas.

(Sabedoria)
Puro pela sabedoria, a grande sabedoria da gnose dos buddhas, a melhor para
cortar o sofrimento, possam todos os seres tornarem-se buddhas puros.
Oferecimento de mandala
8
Zhing kham ül war gyi wo
OM vajra bhumi AH HUM / wang chhen ser gyi sa zhi
OM vajra rekhe AH HUM / chhi chag ri khor yug gi kor wäi ü su / rii gyäl po ri rab / shar
lü phag po / lho dzam bu ling / nub ba lang chö / jang dra mi nyän / lü dang lü phag /
nga yab dang nga yab zhän / yo dän dang lam chhog dro / dra mi nyän dang dra mi nyän
gyi da
Rin po chhei ri wo / pag sam gyi shing / dö jöi ba / ma mö pa’i lo tog / khor lo rin po
chhe / nor bu rin po chhe / tsün mo rin po chhe / lön po rin po chhe / lang po rin po
chhe / ta chog rin po chhe / mag pön rin po chhe / ter chen pö’i bum pa
Geg ma / threng wa ma / lu ma / gar ma / me tog ma / dug pö ma / nang säl ma / dri
chhab ma / nyi ma / da wa / rin po chhei dug
chhog lä nam par gyäl wäi gyän tshän / ü su lha dang mii yi päl jor phün sum tshog pa ma
tshang wa me pa tsang zhing yi du ong wa di dag drin chen tsa wa dang gyü par che päi päl
dän la ma dam pa nam dang khyä par dü yang la ma lo zang thub wang dor je chang / chen
pö lha tshog kor dang chä päi nam la zhing kham ül war gyi wo
Thug je dro wäi dön du zhe su söl / zhe ne kyang dag sog dro wa ma gyur nam khäi tha
dang nyam päi sem chen tham chä la thug tse wa chhen pö go nä jin gyi lab tu söl
Sa zhi pö kyi jug shing me tog tram
Ri rab ling zhi nyi dä gyän pa di
Sang gyä zhing du mig te ül wa yi
Dro kün nam dag zhing la chö par shog
De tar lam zang lön pä she nyän dang
Tsäl zhin drub päi drog nam zhab ten ching
Chi dang nang gi bar du sho pä tsog
Nye war zhi war jin gyi lab tu söl

IDAM GURU RATNA MANDALAKAM NIRYATAYAMI

Tradução
Por favor, ofereça uma terra búdica!
OM terra vajra AH HUM, poderosa terra dourada. OM muro vajra AH HUM.
Por fora, um muro a circunda, no centro o monte Sumeru, Rei das
Montanhas; a Leste, o continente Videha (Terra do Corpo Nobre); ao Sul,
Jambudvipa (Terra da Rosa-Maçã); a Oeste, Godaniya (Terra do Gado Doador),
a Norte, Kuru; [Os pequenos continentes do Leste] Deha e Videha, [ao sul],
Camara e Apara-camara (Terra do Iaque e Terra a Oeste do Iaque), [ao Oeste],
Satha e Uttara-mantrin (Terras dos enganos e do Habilidoso em Mantra), [e ao
Norte], Kuru e Kaurava. [Nos quatro continentes estão]: [A Leste] a montanha
preciosa, [ao Sul] a árvore que concede desejos, [a Oeste] a vaca que realiza
desejos, [a Norte] a colheita não cultivada.

[No primeiro nível estão]: A roda preciosa, a joia preciosa, a rainha preciosa, o
ministro precioso, o elefante precioso, o cavalo precioso, o general precioso e o
grande vaso do tesouro.

[No segundo nível, as oito deusas]: A dama da graça, a dama de guirlandas, a


dama da canção, a dama da dança, a dama das flores, a dama do incenso, a
dama da luz, a dama do perfume. [No terceiro nível]: O sol e a lua; o precioso
guarda-sol e estandartes da vitória por todos os lados.

9
No centro, as mais perfeitas riquezas de deuses e humanos, puras e agradáveis,
em que nada falta.

Aos meus gloriosos, santos e gentis gurus raiz e de linhagem, e, em particular, à


deidade anfitriã de Lama Tsong Khapa, rei dos sábios, Maha-Vajradhara, e seu
divino séquito, faço estes oferecimentos como um campo búdico.

Por favor, aceitem-nos com compaixão pelo bem dos seres migrantes.
Ao aceitá-los, a mim e a todos os seres migrantes, mães sencientes ilimitadas
como o espaço, por sua grande compaixão, concedam-nos a inspiração!

Esta terra, ungida com perfume e coberta de flores,


Adornada com o Monte Meru, os quatro continentes, o
sol e a lua. Imagino tudo isto como um campo búdico
puro e ofereço.
Que todos os seres viventes desfrutem desta terra pura!

Que os mestres espirituais que me conduzem pelo caminho sagrado


E todos os amigos espirituais que praticam, tenham longas vidas.
Que eu pacifique completamente todos os impedimentos internos e externos à
vida.
Por favor, eu rogo, concedam-nos essas inspirações.

IDAM GURU RATNA MANDALAKAM NIRYATAYAMI

Oferecimentos
Tho pa gya tshöi chhö yön dün na khyil
Yön tän me tog tshül thrim dug po thrin
She rab drön me da pa po chhüi tsho
Ting dzin du tsi zhäl zä dam pa dang
To yang nyän pai sil nyän dra jin ching
Dün nä nying tse nam chö pob pa yi
Dug dang gyäl tshän ba dän dreng ja pa
Dag lü zhäl me khang tseg rab gyän na

Poços de água bendizentes, mares de aprendizagem; flores de


virtudes, nuvens de incenso de moralidade, luzes de sabedoria,
perfumados lagos de fé, a melhor ambrosia de samadhi,
címbalos melodiosos de louvor, para-sóis, estandartes e
bandeiras hasteados ao redor, de compaixão, julgamento e
sagacidade, decoram o palácio do meu corpo.

Nying ü chhu kye thig le dab gya la


Tän par zhug päi chhö je chhö je ching
Nge par dün päi yi kyi söl deb na
Dro wäi la ma tag tu nye gyur chig
hhö kyi gyäl po tag tu nye gyur chig
10
Deng nä jang chhub nying pöi bar
Tug jei chag kyü je zung chhir
Dag gi dä pa bül lag na
Zhe nä jin gyi lab tu söl

Tudo isso ofereço aos Senhores do Dharma que habitam


firmemente a gota do lótus de largas pétalas que desce ao fundo
do meu coração.
Suplico com a mente que aspira verdadeiramente:
Que meus oferecimentos agradem os gurus do mundo.
Que sempre agradem os reis do Dharma.
Que, de agora até a iluminação,
Eu seja sustentado por seus ganchos de compaixão.
Faço oferecimentos de fé:
Por favor, aceitem esses oferecimentos e inspirem-me.

Confissão

Com as mãos postas, faço súplicas aos plenamente despertos que estão em
todas as direções e aos bodhisattvas extremamente compassivos.

Que toda negatividade que eu, um bruto, tiver cometido, ou tiver feito com que
outros cometessem nesta e em outras vidas ao longo do ciclo sem fim da
existência,

E que com tudo o que eu tiver ilusoriamente me regozijado, prejudicando a mim


mesmo, essas transgressões eu confesso, dominado pelo arrependimento.

Seja qual for a ofensa que cometi contra as Três Joias, contra meus pais,
mentores espirituais e outros, por falta de respeito com meu corpo, palavra e
mente,

E sejam quais forem os terríveis vícios que eu, um pecador, poluído por muitas
faltas, tenha realizado, ó guias, eu os confesso.

Como escaparei? Resgatem-me rapidamente! Que a morte não rasteje


sutilmente até a mim antes que meus vícios tenham desaparecido.

A morte não distingue as tarefas realizadas das não realizadas. Essa traidora
não merece a confiança dos que são saudáveis e dos doentes, pois é como um
grande raio inesperado que sobrevém.

Cometi muitos vícios por causa de amigos e inimigos. Isto não reconheci:
‘Deixando todos para trás, devo fazer minha passagem’.

Meus inimigos não permanecerão; meus amigos não permanecerão. Eu não


permanecerei. Nada permanecerá.

Tudo o que for vivenciado desaparecerá na memória. Como a experiência do


sonho, tudo o que passou não será mais visto.

11
Até mesmo nesta vida, enquanto permaneci, muitos amigos e inimigos
passaram, mas as terríveis negatividades induzidas por eles permanecem
defronte a mim.

Assim, não considerei que eu fosse efêmero.


Devido à delusão, ao apego e ao ódio, pequei de muitas maneiras.

Dia após dia, noite após noite, a vida diminui sem cessar, e para a vida não há
acréscimo possível. Então, eu não morrerei?

Deitado em uma cama e dependendo de parentes, suporto sozinho a


constatação de que perdi a vitalidade.

Para alguém preso pelos mensageiros da morte, de que serve um parente, de


que serve um amigo? Nessa hora, o mérito é a única proteção, e eu não me
dediquei a isso.
Ó protetores, negligente e inconsciente do perigo, adquiri muitos vícios devido
ao apego a esta vida transitória.

Deprime-se a pessoa que é levada hoje para ter amputados os membros de seu
corpo. Ressecada, sedenta, com olhos chorosos, a pessoa vê o mundo
diferentemente.

Quanto mais se é dominado pela horrível aparição dos mensageiros da morte, e


se consome na febre do terror e em meio aos excrementos?

Com olhares aflitos eu busco proteção nas quatro direções. Que boa pessoa será
minha proteção contra esse grande medo?

Ao entender que as quatro direções são desprovidas de proteção, volto à


aflição. O que fazer neste estado de grande pavor?

Neste momento, refugio-me nos protetores do mundo, cujo poder é excelente;


refugio-me nos jinas que lutam para proteger o mundo e que eliminam todo o
medo.

Da mesma forma, tomo refúgio fervorosamente no Dharma que os Buddhas


dominaram, que extingue o medo do ciclo da existência, e tomo refúgio na
assembleia de Bodhisattvas.

Tremendo de medo, ofereço-me a Samantabhadra e, de minha própria vontade,


ofereço-me a Manjughosha.

Aterrorizado, clamo tristemente ao protetor Avalokita, cuja conduta transborda


compaixão, para que me proteja, um pecador.

Em busca de proteção, invoco sinceramente o nobre Akashagarbha,


Kshitigarbha e todos os compassivos.

12
Inclino-me a Vajri, sob cuja visão os mensageiros da morte e outros seres
malévolos fogem de terror para as quatro direções.

Após ter negligenciado o seu conselho, com terror busco refúgio agora enquanto
enfrento tanto medo. Rapidamente, eliminem o meu medo!

Até mesmo alguém aterrorizado por uma doença fugaz não ignoraria o conselho
do médico: quanto mais alguém que é afligido pelas quatrocentas e quatro
doenças,

Dentre as quais uma única pode aniquilar todas as pessoas que vivem em
Jambudvipa, e para qual doença não há medicamento em lugar algum.

Se eu ignoro o conselho do médico onisciente que remove todas as dores, que


vergonha, que grande engano!

Se fico muito atento enquanto estou sobre um penhasco menor, quanto mais
ficaria sobre um imenso abismo de mil léguas?
Não é correto pensar: ‘Só por hoje a morte não virá’. O tempo em que eu não
mais existirei é inevitável.

Quem pode conceder-me o destemor? Como escaparei? Certamente, não mais


existirei. Por que minha mente se acalma?

O que permaneceu em mim de valor depois das desaparecidas experiências


anteriores, nas quais estive absorvido enquanto negligenciava o conselho dos
mestres espirituais?

Ao abandonar meus parentes e amigos e este mundo dos vivos, sozinho vou
para outro lugar. De que adiantam todos os meus amigos e inimigos?

Então, apenas essa preocupação é correta dia e noite para mim:


Como escapar definitivamente do sofrimento por causa dessa não-virtude?

Qualquer vício, ação negativa e qualquer ato proibido que eu, um tolo ignorante,
tenha acumulado,

Aterrorizado pelo sofrimento, tudo isso eu confesso, de pé, com as mãos postas
na presença dos Protetores, inclinando-me repetidamente.

Que os guias conheçam as minhas transgressões juntamente com toda a minha


iniquidade. Ó protetores, que eu jamais cometa outra vez esse mal.

Regozijo

13
Eu me alegro por todo o mérito de todos os conquistadores, dos filhos
dos buddhas, Pratyekas, aryas em treinamento e já treinados,
e dos seres mundanos ao longo das dez direções.
Rejubilo-me em todos eles.

Solicitando ensinamentos

A todas as luzes dos mundos das dez direções


que se despertaram para bodhi e que perceberam o não-apego,
eu suplico a todos os protetores,
que girem a insuperável roda do Dharma.

Pedido de longa vida

Àqueles que desejam mostrar o nirvana, peço, com as palmas


unidas, que permaneçam conosco
Por tantos éons quanto há átomos em suas terras.
Pelo bem e pela felicidade de todos os seres.

Dedicação
Qualquer pequena virtude que tenha acumulado ao me prostrar,
fazer oferecimentos, confessar e me regozijar, exortar e pedir,
dedico tudo isso ao despertar.

(Visualize que um fluxo de luz dourada, cuja essência são as excelentes


qualidades do corpo, palavra e mente de Buddha, descem do coração do Buddha,
fluindo até você e todos os seres sencientes à sua volta através da coroa da sua
cabeça. Infinitas boas qualidades permeiam cada parte do seu ser.)

Concentre-se nesta extasiante experiência de receber a bênção e a inspiração de


Buddha ao recitar:

TADYATHA OM MUNI MAHA MUNIYE SVAHA (21x ou 100x)

Dispersão do campo do mérito


Senhores que fazem tudo o que é bom para os seres;
que concedem os pertinentes siddhis;
Por favor, vão para suas terras búdicas, mas retornem depois.

Excelentes e compassivos senhores,


É bom que nos beneficiem e a todos os seres sencientes,
Mas, por favor, prossigam milagrosamente, com os seus séquitos, para suas
respectivas terras.
Oração para o florescimento da doutrina
Homenagem aos sete heróis Buddhas: Vipasyin, Sikhin e
14
Visvabhu, Krakucchandra, Kanaka-muni, Kasyapa e Gautama
Shakyamuni.

Pelas dificuldades por que passei


Anteriormente pelo bem dos seres
E por ter renunciado ao prazer,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Como dei meu meio de vida


Pela causa das pessoas doentes,
Protegendo os seres necessitados,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por meus filhos, cônjuge, riqueza, joias, animais,


E por meu veículo do despertar,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por minha homenagem aos budas e pratyeka-buddhas,


Ouvintes, pais e ascetas,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por eu ter experimentado diversos sofrimentos


Durante milhões de éons
E por ter buscado o aprendizado para o despertar,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por ter mantido a moral, os votos, penitências, e por ter prestado


homenagem aos
Buddhas das dez direções,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Sempre firme, liderando os outros,


Pela energia anterior que tive,
Para a salvação de todos os seres sencientes,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por minha paciência bravamente mantida,


Sempre suportando os seres malignos
Abrindo mão dos seres e de kleshas,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Pelo samadhi e dhyanas que pratiquei,


Tantos quanto o número de grãos de areias do Ganges,
Liberações, êxtases sem forma,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Por minhas austeridades passadas


Realizadas na floresta, por amor à gnose,
E por ter ensinado muitos tratados,
Que a doutrina floresça por muito tempo.

15
Por ter entregue a minha carne,
Sangue e vida por causa do amor,
E por doar membros e partes menores,
Que o método do Dharma possa prosperar.

Pelo meu amadurecimento passado


De grande amor pelos pecadores,
Estabelecendo-os no veículo triplo,
Que o melhor presente, o Dharma, prospere.
Por salvar os seres das visões errôneas,
Estabelecendo-os na visão correta,
Com método e sabedoria,
Que o Dharma prospere.

Pelos seres que liberei do fogo das Kleshas,


Com as quatro atrações,
E por subjugar o mal crescente,
Que meus seguidores tenham vidas longas.

Por ter salvo os tirthikas da invasão de outras visões,


Estabelecendo-os na visão correta,
Que os meus seguidores tenham sempre fé.
Que a doutrina floresça por muito tempo.

Que o método do Dharma do rei Dharma, Tsongkhapa, prospere,


Que todos os sinais adversos sejam pacificados
E que as condições favoráveis se realizem.

Graças a mim e aos outros que reuniram as duas coleções


Dos três tempos,
Que a doutrina do conquistador Lozang Dragpa
floresça por muitos éons.

Versos auspiciosos
Che wäi che chog tön pa la na me
Che je nyi ma gyäl wä jin lab kyi
Du dang gag rig mo pä dar zhi te
Tag tu päl na nyin tshän tra shi shog

O maior, o mestre excelente, o maior entre os grandes,


Sol, senhor do Dharma, conquistador.
Por sua inspiração, subjugue os inimigos perniciosos,
Os maras e todos os tipos de obstáculos.
Dia e noite, seja nosso auspicioso lugar de prosperidade.

Chö nyi den pä chö chog la na me


Dam chö du tsi den pä jin lab kyi
16
Nye päi kyön dra ga tsog nam phäl wä
Tag tu päl na nyin tshän tra shi shog

O mais alto, o melhor Dharma da verdadeira realidade,


Néctar do Dharma, a verdade.
Por sua inspiração, liberte-nos das falhas,
Que as nossas boas coleções se
desenvolvam.
Seja dia e noite o nosso auspicioso lugar de prosperidade.

Ge dün yön tän rin chen päl


bar wä Gyäl sä phän dzä den
pä jin lab kyi Nyön mong dug
ngäl dung wä dra zhi te Tag tu
päl na nyin tshän tra shi shog

Sangha, brilhante esplendor de preciosas qualidades.


Filhos de buddha, verdadeiros ajudantes.
Por sua inspiração, eliminem nossas impurezas e
sofrimentos, os inimigos que nos atormentam.
Dia e noite, sejam nosso auspicioso lugar de prosperidade.

Jin pa tong zhing tshül thrim sung wa dang


Zö pa gom zhing tsön drü tsom pa dang
Nyam par jog ching nä lug tog pa dang
Drug po di ni dang dir tra shi shog

Concedendo generosidade,
mantendo a moralidade,
A prática de paciência, o esforço,
A concentração e realizando o verdadeiro modo de ser
Que aqui e agora tenhamos as bênçãos dessas seis virtudes.

Dedicação

Ge wa di yi nyur du dag
La ma sang gyä drub gyur nä
Dro wa chig kyang ma lü pa
De yi sa la gö par shog

Pelos méritos dessas ações virtuosas,


Que eu atinja rapidamente o estado de um guru-buddha
E lidere todos os seres viventes, sem exceção,
A esse estado iluminado.

Jang chhub sem chhog rin po chhe


Ma kye pa nam kye gyur chig
Kye wa nyam pa me pa yang
Gong nä gong du phel war shog

17
Que a suprema joia da bodhichitta que ainda não surgiu,
Surja e cresça;
E que a que já surgiu nunca diminua,
Mas aumente cada vez mais e mais.

Colofão:
O puja original foi composto por Ngawang Palden de Urga e traduzido para o inglês por
Martin Willson. A versão completa foi publicada em 1980 pela Wisdom Publications,
Londres, Inglaterra. Geshe Tashi resumiu este puja para facilitar a prática de alunos da
FPMT no Centro Budista Jamyang em junho de 1998. Este puja é praticado nos dias
auspiciosos e especiais do ano, em particular no Saka Dawa, o dia da iluminação de
Buddha.
Traduzido para português do Brasil pelo grupo de tradutores do Shiwa Lha Centro de
Estudo do Budismo Tibetano, Rio de Janeiro, em 2017.

18

Você também pode gostar