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DA II Enunc Exame Final Ep Recurso
DA II Enunc Exame Final Ep Recurso
Embora seja possível a consulta dos elementos fornecidos pelo docente, manuais, ou outros, qualquer resposta
que consubstancie copy/paste dessas informações, será classificada com 0 (zero) valores.
Onde seja aplicável, deverá procurar fazer uma exposição lógica e coerente do seu raciocínio, assim como uma
correta expressão escrita.
Deverá responder a toda a prova no próprio enunciado, colocando as suas respostas a seguir a cada questão.
Não se esqueça também de colocar o seu número e nome, no local indicado para o efeito.
Bom trabalho!
Número de estudante:
Nome completo:
GRUPO I
Assinale as seguintes afirmações como Verdadeiras ou Falsas, escrevendo V ou F no final de cada
uma. Não necessita de justificar as suas respostas (40 questões x 0,25 valores cada = 10 valores).
1. A publicação é o ato pelo qual se permite o conhecimento geral, por parte de toda a
coletividade, de um ato, facto ou situação.
6. Em caso de incompetência, o poder de ratificar o ato ilegal cabe ao órgão que agiu com
incompetência.
10. O regulamento deriva da atividade administrativa, que é uma atividade secundária, subordinada
à lei; pode ser ilegal e também inconstitucional.
12. A lei impõe, via de regra, a obrigatoriedade de fundamentação do ato administrativo. Contudo,
existem casos em que a fundamentação é dispensada por lei.
13. Os requisitos de eficácia são as exigências que a lei faz para que um ato administrativo possa
produzir os seus efeitos.
14. A incompetência pode ser definida como o vício que consiste na prática, por parte de um órgão
administrativo, de um ato incluído nas atribuições ou na competência de outro órgão
administrativo.
15. Via de regra, os procedimentos de iniciativa de particulares devem ser decididos no prazo de
120 dias.
16. A audiência dos interessados implica a notificação dos interessados, previamente à decisão,
para dizerem o que se lhes oferecer.
18. O vício de falta de legitimidade do órgão para agir verifica-se quando um órgão, que nos termos
da lei, está impedido, pratica um ato; ou quando o órgão pede escusa; ou em que houve alguém
suscitou a suspeição, depois de deferida a escusa ou a suspeição pratica o ato.
19. Os requisitos de validade do ato administrativo são as exigências que a lei faz relativamente a
cada um dos elementos deste, para que o ato possa ser válido.
20. O ato anulável, se tiver cumprido todos os requisitos de eficácia, é juridicamente eficaz, até que
seja anulado administrativa ou contenciosamente.
23. A usurpação de poder é o vício que consiste na prática, por um órgão administrativo, de um ato
incluído nas atribuições do poder legislativo, do poder moderador ou do poder judicial e,
portanto, excluído das atribuições do poder executivo.
24. Os atestados não admitem prova em contrário e, por isso, fazem prova plena.
25. Os atos administrativos convalidantes têm efeitos retroativos à data dos atos a que respeitam,
tudo de passando como se o ato inválido tivesse sido validamente praticado no momento em
que o foi invalidamente.
26. Por vezes é difícil aferir-se se duas situações são semelhantes ou idênticas, à luz do princípio da
igualdade. Nestes casos, deve atender-se aos elementos com que a AP entrou em linha de conta
na situação que beneficiou da desigualdade, elementos esses que estão conexionados com o
interesse privado que se pretende prosseguir com aquele ato.
31. A falta da audiência prévia dos interessados é uma ilegalidade nos casos em que é obrigatória,
pelo que o ato final do procedimento enfermará de um vício de procedimento por preterição de
uma formalidade essencial, cuja sanção é a nulidade.
33. À regra geral da imediatividade dos efeitos jurídicos dos atos administrativos, a lei abre duas
exceções: a eficácia retroativa e a eficácia diferida ou condicionada.
35. O princípio da legalidade tem por objeto todos os tipos de comportamento da AP: o
regulamento, o ato e o contrato, bem como os simples factos jurídicos.
36. A execução de um ato administrativo pode ter por finalidade o pagamento de quantia certa, a
entrega de coisa certa, a prestação de um facto positivo ou negativo ou, ainda, o sancionamento
dos particulares, pelo simples facto de desobedecerem às ordens da AP.
39. A validade trata-se da aptidão intrínseca do ato administrativo para produzir os efeitos jurídicos
correspondentes ao tipo legal a que pertence.
GRUPO II
Assinale as seguintes afirmações como Verdadeiras ou Falsas, escrevendo V ou F no final de cada uma.
Não necessita de justificar as suas respostas (20 questões x 0,25 valores cada = 5 valores).
1. O contraente público pode resolver o contrato por razões de interesse público, devidamente
fundamentadas, e mediante o pagamento ao cocontratante de justa indemnização.
5. O princípio tradicional em matéria de responsabilidade for facto ilícito é o da mesma ter base
subjetiva.
8. Um concorrente trata-se de uma entidade, pessoa singular ou coletiva, que participa na fase de
qualificação de um concurso limitado por prévia qualificação, de um procedimento de
negociação, de um diálogo concorrencial ou de uma parceria para a inovação, apresentando
uma candidatura.
9. Uma das manifestações do poder administrativo trata-se do conjunto dos poderes especiais das
autoridades de polícia. Os poderes de polícia incluem, por exemplo, a faculdade de elaborar
regulamentos policiais, o poder de praticar e executar atos administrativos de polícia, o poder
de aplicar sanções administrativas, entre outros.
15. A adjudicação é o ato pelo qual o órgão competente para a decisão de contratar aceita a única
proposta apresentada ou escolhe uma de entre as propostas apresentadas.
16. Uma vez celebrado o contrato, a AP tem o direito de exigir a respetiva execução pelo
cocontratante particular.
17. Os contratos administrativos com objeto passível de ato administrativo ou sobre o exercício de
poderes públicos não podem revestir a mesma forma dos atos que substituem ou que seja
exigida para a atribuição dos poderes em causa.
18. O contrato administrativo não pode extinguir-se por resolução, isto é, pela decisão de uma das
partes de colocar termo ao contrato.
ESTG-PR05-Mod013V2 Página 6 de8
Tipo de Prova Ano letivo Data
Exame Final – Época de Recurso 2019/2020 15/07/2020
Curso Hora
Licenciatura em Solicitadoria 10h00
Duração
Unidade Curricular
02h30+30 min de
Direito Administrativo II
tolerância
20. O recurso hierárquico necessário é aquele que é indispensável para se atingir um ato
verticalmente definitivo que possa ser impugnado contenciosamente.
GRUPO III
Caso Prático (5 valores)
Por despacho datado de 26-12-2016, Sua Excelência o Ministro da Justiça, determinou o seguinte: “Nos
termos da autorização prevista na Lei 123-A/82, de 26 de março, delego a competência para instruir e
decidir processos disciplinares de funcionários afetos ao IRN, I.P. no presidente daquele instituto.
Apesar da proibição patente do mencionado diploma, por razões de celeridade do serviço, os poderes
ora delegados podem ser subdelegados em qualquer conservador para a instrução e decisão de
processos disciplinares referentes a funcionários afetos à sua conservatória. A delegação de poderes
entra em vigor no dia seguinte à sua publicação e é válida pelo prazo de um ano.” Este despacho foi
publicado na 2ª Série do D.R., no dia 5-1-2017.
Em 28 de Maio do ano corrente, o Senhor Conservador do Registo Civil e Predial de Fornos de Algodres,
no âmbito do processo disciplinar movido a António Pereira Mendes de Sousa, assessor jurídico da
Câmara Municipal de Viseu, emitiu o seguinte despacho: “No uso das competências que me foram
subdelegadas pelo Senhor Presidente do IRN, I.P., julgo provados todos os factos constantes da nota de
culpa que antecede, sem necessidade de audição do arguido e sem necessidade de produção de
qualquer prova adicional, por os factos em causa serem do domínio público, porque publicados na
edição de 26/5/2019 do Correio da Manhã. Em consequência e dada a gravidade dos factos dados por
provados, condeno o arguido à pena de aposentação compulsiva, com desligamento imediato do
serviço. Registe e notifique o superior hierárquico do arguido”.
Notificado deste ato administrativo, no dia imediato, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu emitiu
o seguinte despacho: “Na sequência da vaga aberta pela aposentação compulsiva do Senhor Dr. António
Pereira Mendes de Sousa, nomeio assessor jurídico desta Câmara Municipal o Senhor Eng.º Vítor
Manuel Ferreira, sem necessidade de concurso público, apesar de este ser imposto por lei”.
No mesmo dia, mas antes de ser empossado no seu novo cargo, o Vítor Manuel Ferreira, emitiu o
seguinte despacho: “Na qualidade de assessor jurídico da Câmara Municipal de Viseu, julgo favorável o
recurso hierárquico interposto para a presidência desta câmara pela funcionária Manuela Vitória
Ferreira, determinando a promoção da mesma à categoria de chefe de divisão, com efeitos desde o
passado dia 30 de abril. O despacho anterior, que impunha à recorrente a junção de documentos para
prova dos factos alegados fica prejudicada por esta decisão, mas já se revelava inútil, uma vez que o
percurso profissional a minha mulher é do meu conhecimento pessoal.”