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Tipo de Prova Ano letivo Data

2.º Mini-Teste de avaliação contínua 2019/2020 02/06/2020


Curso Hora
Licenciatura em Solicitadoria (D e PL) 18h00
Duração
Unidade Curricular 01h00 + 15 min
Direito Fiscal II para a parte de cada
docente

2.º Mini-Teste de avaliação contínua de Direito Fiscal II, realizado à distância, via Moodle.

Identifique-se, com número de estudante e nome completo, no local solicitado.

Responda no próprio enunciado, a seguir a cada questão.

Bom trabalho!

Patrícia Anjos Azevedo

Número de estudante:

Nome completo:

Grupo I

Classifique as afirmações seguintes como: Verdadeiras (V) ou Falsas (F). Não necessita de
justificar as suas respostas (0,25 valores cada = 7,5 valores).

1. Os princípios estruturantes do processo tributário decorrem implicitamente do CPC e do


CPTA e, de forma explícita, da LGT e do CPPT.

2. De acordo com a legislação fiscal, entende-se por litigante de má fé quem, com dolo ou
negligência grave, por exemplo: tiver deduzido pretensão ou oposição cuja falta de
fundamento não devia ignorar; tiver praticado omissão grave do dever de cooperação;
tiver alterado a verdade dos factos ou omitido factos relevantes para a decisão da
causa.

3. Mediante a verificação de determinados requisitos, podem ser cumulados pedidos e


coligados reclamantes, no âmbito da reclamação graciosa.

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4. Por regra, a reclamação graciosa é necessária, tal como demonstram as seguintes


situações: erro na autoliquidação; erro na retenção na fonte; erro nos pagamentos por
conta; erro em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das
mercadorias; erro na quantificação da matéria tributável ou nos pressupostos da
aplicação dos métodos indiretos.

5. O princípio da legalidade impõe que, para qualquer situação, seja encontrado um meio
processual que confira proteção adequada e suficiente aos direitos e interesses
protegidos dos particulares.

6. Se o contribuinte assim o pretender, nada o impede de apresentar reclamação graciosa


após ter deduzido impugnação judicial com o mesmo fundamento.

7. Todas as presunções contidas em normas de incidência tributária são iuris et de iure.

8. Para efeitos do procedimento de correção de erros da AT, são considerados erros


materiais ou manifestos os que resultam, por exemplo, da atuação dolosa dos
funcionários da AT.

9. De acordo com o princípio da verdade material, a AT e o juiz devem realizar todas as


diligências necessárias à descoberta da verdade material dos factos, não se encontrando
limitados às provas apresentadas pelas partes.

10. O princípio do duplo grau de jurisdição determina que se encontra assegurada a


possibilidade de obtenção de duas decisões, sobre a mesma situação, na mesma cadeia
hierárquica.

11. Na fase da iniciativa são realizados todos os atos necessários à determinação,


conhecimento e prova dos dados indispensáveis à formação da decisão final.

12. A presunção de veracidade das declarações dos contribuintes trata-se de um princípio


absoluto em Direito Fiscal.

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13. O juiz não tem de ordenar a produção de toda a prova, mas apenas daquela que
considere relevante para a decisão a tomar.

14. O incumprimento do prazo máximo do processo judicial tributário conduz à


responsabilidade civil extracontratual do Estado e à responsabilização do juiz em causa.

15. As fases do procedimento tributário podem incluir, segundo alguma doutrina: iniciativa,
instrução, decisão e fase integrativa da eficácia.

16. As decisões dos tribunais podem ser expressas ou tácitas. A regra é o indeferimento
tácito.

17. As liquidações adicionais só podem ocorrer em resultado de um procedimento de


inspeção tributária.

18. A capacidade tributária consiste na suscetibilidade de ser sujeito de relações jurídico-


tributárias, com vista a praticar atos procedimentais.

19. No âmbito do procedimento de informações vinculativas, pode dizer-se que a


vinculação da AT é erga omnes.

20. O interessado que pretenda ilidir uma presunção pode solicitar a abertura de um
procedimento contraditório próprio.

21. O procedimento de informações vinculativas visa facilitar o cumprimento das


obrigações fiscais e solicitar o reconhecimento de benefícios fiscais.

22. O planeamento fiscal abusivo é ilícito e, por isso, passível da aplicação de sanções
contraordenacionais ou até criminais.

23. A tributação presuntiva ou indiciária do rendimento é subsidiária da avaliação direta.

24. Terminado o prazo de pagamento voluntário, vencem-se juros compensatórios e a AT


instaura o processo de execução fiscal.

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25. A recusa de exibição da contabilidade e demais documentos legalmente exigidos, bem


como a sua ocultação, destruição, inutilização, falsificação ou viciação configuram uma
situação de impossibilidade de comprovação e quantificação direta e exata dos
elementos dispensáveis à correta determinação da matéria tributável.

26. A revisão do ato tributário é, obrigatoriamente, feita oficiosamente.

27. Na tributação por métodos indiretos com base em sinais exteriores de riqueza, o sujeito
passivo não pode ilidir a presunção dos rendimentos-padrão.

28. Os benefícios fiscais são medidas de caráter excecional que se traduzem em isenções,
reduções de taxa, reduções à matéria coletável, deduções à coleta e outras medidas
fiscais, apresentando-se como receitas quantificáveis no orçamento.

29. Caso o contribuinte siga uma orientação genérica que contenha alguma ilegalidade, tem
direito a receber, da AT, juros indemnizatórios.

30. O procedimento de orientações genéricas constitui um procedimento liquidatório, de


natureza informativa, de iniciativa da AT.

Grupo II

Discorra sobre o princípio da confidencialidade, no âmbito do procedimento tributário e do


processo arbitral (não se esqueça de aludir ao RGIT, se aplicável). (2,5 valores)

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