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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES


DISCENTE: JAIRO BEZERRA DE ALMEIDA

Relatório sobre a Obra de Arte: "A Persistência da Memória" de Salvador


Dalí

A pintura retrata um ambiente desértico e onírico, onde relógios derretidos se


dobram e se contorcem em paisagens irrealistas. Um relógio de bolso, muitas
vezes associado à rigidez do tempo, pende flácido sobre um galho de árvore,
enquanto outros relógios estão espalhados pelo chão, alguns derretendo-se
sobre rochas. Uma figura antropomórfica, possivelmente representando Dalí,
repousa em primeiro plano, com seu rosto coberto por tecido, sugerindo uma
sensação de alienação ou distorção da identidade.
"A Persistência da Memória" é uma representação visual da relatividade do
tempo e da fragilidade da realidade. Os relógios derretidos simbolizam a fluidez
temporal e a distorção da percepção, enquanto a paisagem desértica evoca um
estado de desolação e isolamento. A figura reclinada pode representar a
fragilidade da existência humana diante do inevitável avanço do tempo.
Esta obra teve um impacto duradouro no mundo da arte, tornando-se um ícone
do surrealismo e uma das peças mais reconhecidas de Salvador Dalí. Sua
influência se estendeu além das fronteiras da arte, inspirando reflexões sobre a
natureza da realidade, do tempo e da psique humana.
"A Persistência da Memória" é uma obra-prima que continua a intrigar e cativar
espectadores ao redor do mundo. Sua representação surrealista do tempo e da
realidade desafia as convenções da arte tradicional, convidando-nos a explorar
os recessos mais profundos da mente humana. Esta obra permanece como um
testemunho duradouro do gênio criativo de Salvador Dalí e de seu impacto no
mundo da arte moderna.
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