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O Anfiteatro Flaviano (ou Coliseu), em Roma, o maior anfiteatro já construído. A construção começou sob o governo
do imperador Vespasiano em 72 d.C. e foi concluída em 80, sob o regime do seu sucessor e herdeiro, Tito.
Fundação de Roma
Da visão mitológica:
A lenda continua: ao morrer, Sílvio Procas, duodécimo rei de Alba Longa, teria deixado dois
filhos. O mais moço, Amúlio, apoderou-se do trono, preterindo Numitor, seu irmão mais velho.
Para garantir o reinado de seus descendentes, matou Lauso, filho de Numitor, e obrigou sua
sobrinha, Reia Sílvia, a jurar castidade. Contudo, Marte, o deus da guerra, tornou Reia Sílvia
mãe dos gêmeos Rômulo e Remo.
Quando Amúlio soube disso, condenou Reia Sílvia à morte e ordenou que os dois recém-
nascidos fossem lançados numa cesta ao rio Tibre. Arrastadas pela correnteza, as crianças
teriam sido encontradas na base do monte Palatino por uma loba, que passou a amamentá-los.
Nos rastros da loba, pastores da vizinhança encontraram os gêmeos e se encarregaram de criá-
los.
Da visão histórica:
Acredita-se que Roma tenha sido fundada na Região do Latium (ou Região do Lácio, na Itália
central), onde se falava o latim, língua que se alastrou pelo mundo e que deu origem, inclusive,
ao idioma português, que nas palavras de Olavo Bilac era “a última flor do Lácio”.
A região onde Roma se desenvolveu, a península itálica, era dominada pelos etruscos, um povo
que vivia ao norte de Roma, e tem uma cadeia montanhosa central com clima ameno e com
chuvas constantes. Isso significa que as terras eram férteis e propícias tanto para a agricultura
como para a criação de gado. Além disso, pela proximidade do Mar Tirreno ocupava uma
posição estratégica para o desenvolvimento do comércio. Por isso a região apresentava um
grande potencial para economia, seja com as plantações de insumos como trigo e cereais, seja
com a criação de animais ou mesmo com o desenvolvimento comercial.
2. Os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos, integram o grupo
de populações indo-europeias originárias da Europa Central que vieram para
a península Itálica em ondas sucessivas em meados do segundo milênio a.C.;[nt
2]
Velho Lácio[nt 3] era o antigo território dos latinos, atualmente o sul do Lácio. Estes
indo-europeus divergiam em origem, língua, tradições, estágios de
desenvolvimento e extensão territorial. Por se dispersarem por toda a península
Itálica, entraram em contato com outros dois povos que habitavam a região,
os etruscos e os gregos. Os etruscos assentaram-se e floresceram a norte de
Roma na Etrúria (moderno norte do Lácio, Toscana e parte de Úmbria), a partir
do século VIII a.C. onde fundaram cidades como Tarquinia, Veios e Volterra e
influenciaram profundamente a cultura romana.[9] Suas origens são desconhecidas[nt
4]
e muito do que se sabe sobre eles é derivado de achados arqueológicos em suas
necrópoles.[12] Os gregos haviam se estabelecido na chamada Magna Grécia e
fundaram colônias tais
como Síbaris, Tarento, Crotona, Cumas e Nápoles entre 750−550 a.C..[13] Estes,
assim como os etruscos, exerceram nítida influência nos povos itálicos e em
Roma.[14]
3. Roma cresceu na margem esquerda do rio Tibre, a cerca de 25 quilômetros de
sua foz, num trecho navegável do rio, portanto com acesso fácil ao mar Tirreno.
Esta região, de clima temperado, em vista da sua topografia acidentada, possui
entre as colinas circundantes alguns importantes vales que, no processo de
desenvolvimento da cidade, tornaram-se úteis para a mesma.[15][16] Além disso, por
estes vales serem, no geral, vales vulcânicos, a produtividade do solo, em vista da
presença de fertilizantes naturais como potássio e fosfatos, é elevada.[17] A cidade
tinha as vantagens de uma posição ao mesmo tempo marítima e do interior.
[18]
Situada a cerca de 20 km das colinas Albanas, que constituem uma defesa
natural, e numa planície suficientemente afastada do mar, a cidade não precisaria
temer incursões dos piratas. Além disso, tanto o próprio rio (e a ilha Tiberina[nt 5])
como os montes Capitólio e Palatino operavam como cidadelas naturais facilmente
defensáveis.[19][20]
4. O maior trunfo de Roma quanto a sua localização foi a proximidade com o rio
Tibre. Este desempenhou papel fundamental no desenvolvimento econômico da
cidade, pois as mercadorias que provinham do mar Tirreno tinham que subir pelo
curso do rio para serem dirigidas quer para a Etrúria, quer para a Campânia grega
(Magna Grécia). Desse modo era capaz de monopolizar o tráfego terrestre, uma
vez que estava situada na intersecção das principais estradas do interior da
península Itálica.[19][20] Por haver importantes salinas nas proximidades da cidade,
conseguiu transformar-se em ponto de mercado perfeito da "via do sal",
futuramente conhecida como via Salária,[2][21] da mesma forma que os rebanhos
desempenharam papel primário na economia romana deste período formativo.
5.
A segunda época abrange os reinados dos últimos três reis lendários. Esta época tem mais
consequências do que a primeira, que em parte, foi devido ao significativo grau de expansão
territorial que ocorreu.[9] Independentemente de procurar saber se essas lendas são
verdadeiras, é muito provável, como as lendas alegam, que uma série de conquistas ocorreu
durante o final monarquia. Como resultado dessas conquistas, tornou-se necessário para
determinar o que deveria ser feito com os povos conquistados. Muitas vezes, alguns dos
indivíduos cujas cidades tinham sido conquistadas permaneceram nesses locais, enquanto
outros vieram a Roma.[15] Para adquirir posição legal e econômica, estes recém-chegados
adoptaram uma condição de dependência em relação quer uma família patrícia, ou para com o
rei (que era também um patrício). Eventualmente, os indivíduos que eram dependentes do rei
foram liberados de seu estado de dependência, e se tornaram os primeiros "plebeus".[15]
Para trazer os plebeus de volta para o exército, o exército foi reorganizado.[17] As lendas dão
crédito desta reorganização ao rei Sérvio Túlio. Ele também é creditado para a construção
do templo de Diana no Monte Aventino, para marcar a fundação da chamada Liga Latina.[18] De
acordo com as lendas, Tullius aboliu o antigo sistema em que o exército foi organizado com
base nas cúrias hereditárias, e o substituiu por um sistema baseado na propriedade da terra.
Como parte de sua reorganização, foram criados dois novos tipos de unidade; o exército foi
dividido em "Centúrias",[19][20] e reorganizações posteriores fez o exército mais eficiente através
do uso de "tribos".[21] As centúrias foram organizados com base na propriedade, e qualquer
indivíduo, patrício ou plebeu, poderia tornar-se um membro de uma centúria.[22] Estas
centúrias formaram a base de um novo corpo legislativo chamado "Assembleia das centúrias",
embora esta assembléia não foi imediatamente acordada quaisquer poderes políticos.[23] Em
contraste, quatro tribos foram criadas que englobavam toda a cidade de Roma, e enquanto
novas tribos que mais tarde seriam criadas, essas tribos abrangeriam o território fora da cidade
de Roma. Participação em uma tribo, dissemelhante do requerimento numa cúria, era aberta a
ambos, patrícios e plebeus, sem levar em consideração a necessária qualificação de ter
propriedade.
Assembleias Romanas
Assembleia Curiata: Nas origens e durante a monarquia, os patrícios se agrupavam em
associações religiosas chamadas cúrias. A assembleia das cúrias perdeu a força com a
República.
Assembleia Centuriata: Convocada pelo cônsul, era a mais importante da República. Consistia
numa reunião do Exército, dividido em centúrias (a rigor, grupos de cem homens), e
constituído por homens de todas as classes sociais. Contudo, as classes baixas compensavem
seu armamento inferior, com um número superior de homens. Como cada centúria tivesse
direito a um voto e houvesse 98 centúrias patrícias contra 95 centúrias da plebe, a soberania
das elites estava garantida. Essa Assembleia elegia os magistrados e votava todas as leis.
Assembleia Tribunicia: Formada pelas 35 tribos romanas: 31 rurais (às quais pertenciam as
elites) e 4 urbanas (o proletariado). Essa Assembleia votava leis.
Magistraturas
Cônsules (2): Eram o poder executivo e presidir as sessões senatoriais e assembleias. Eles
também comandavam os exércitos e conduziam os cultos públicos. Um cônsul era o mais alto
cargo político da República Romana e o consulado era o mais alto posto do cursus honorum, a
ordem sequencial dos cargos públicos pelos quais os políticos deveriam passar durante a sua
carreira. Tinham mandatos de 1 ano. 753 a.C. – 509 a.C.
Pretores: Ministravam a justiça na cidade, no campo e nas províncias estrangeiras, das quais
muitos foram nomeados governadores.
Censores: Faziam o censo dos cidadãos, cuja conduta vigiavam. Elaboravam o Álbum
Senatorial, lista que designava as pessoas a serem recrutadas para o Senado.
Tributos da plebe: Surgiram por pressão dos plebeus a quem representavam. Tinham poder de
veto às leis contrárias ao interesse da plebe, exceto durante guerras.
Ditador: Homem escolhido pelo senado durante os tempos de crise e calamidade. Obtinha
total poder em mãos.
3. O Senado romano era uma instituição política com início no antigo reino romano.
Os pré-históricos indo-europeus que se instalaram na Itália, nos séculos antes da
fundação lendária de Roma em 753 a.C., foram estruturados em comunidades
tribais. Estas comunidades, muitas vezes incluem um conselho aristocrático de
anciãos tribais. A família romana primitiva era chamada "gen" ou "clã". Cada clã
era uma agregação de famílias sob controle comum de um patriarca do sexo
masculino, chamado de pater (em latim: "pai"), que era o senhor indiscutível do
seu clã. Quando os primeiros gens romanas foram se agregando para formar uma
comunidade, os patres famílias dos clãs principais foram selecionados para o
conselho Confederal de anciãos (que mais tarde se tornou o Senado
romano). Com o tempo, contudo, reconheceram a necessidade de um único líder,
levando-o a eleger um rei romano (rex) e investir nele seu poder soberano.
Quando o rei morria, o poder seria naturalmente revertido para eles. O senado
tinha três responsabilidades principais: funcionava como repositório definitivo para
o poder executivo,[28] conselheiro do rei e como corpo legislativo em sintonia com
o povo de Roma. Os senadores romanos reuniam-se em um templo (templum) ou
qualquer outro local que havia sido consagrado por um funcionário religioso
(áugure).
Durante a monarquia:
Assim, durante a monarquia, o senado ou conselho dos anciãos era o conselho dos
reis, sendo os seus membros — cuja escolha possivelmente se fazia pelos reis, entre
o chefe das diferentes gentes (singular gens) —
denominados senatores ou pater (pais), cujo número a princípio era de 100, e, no final
do período real, ascendeu a 300. O senado, que era convocado pelo rei, estava em
posição de subordinação diante dele. Quanto a sua competência:
Com relação ao rei, era consultiva (este, nos casos mais importantes, devia
consultá-lo, embora não estivesse obrigado a seguir o conselho);
Com referência aos comícios era confirmatória (toda deliberação deles, para ter
validade, devia ser confirmada pelo senado, ou seja, obter a patrum auctoritas).
Os 7 Reis de Roma:
A gente Horácia (em latim: Horatia; pl. Horatii) era uma antiga gente patrícia da Roma
Antiga e que remonta à época de Túlio Hostílio, o terceiro rei de Roma. Um de seus
membros, Marco Horácio Púlvilo foi cônsul sufecto em 509 a.C., o primeiro ano
da República Romana e, novamente, em 507 a.C.. Mas o mais famoso dos Horácios foi
certamente o seu sobrinho, Públio Horácio Cócles, que defendeu a Ponte Sublício contra Lars
Porsena em 508 a.C.
Na batalha Inicial, os três irmãos Curiácios foram feridos. Dois dos irmãos Horácios foram
mortos. Públio, o único Horácio restante, fol deixado para lutar contra os três Curiácios. Ele
no entanto, era o único que ainda não havia sido ferido. Ciente de que não conseguiria
lutar contra três homens ao mesmo tempo, Públio se virou e correu, e os três Irmãos
Curiácios o perseguiram. Um deles, que estava pouco ferido, conseguiu perseguir Públio.
Outro, que possuía ferimentos um pouco mais sérios, acabou ficando para trás. O terceiro,
gravemente ferido, já havia caldo muito para trás.
Com os três irmãos Curiácios separados, Públio voltou-se contra o Curácio que o havia
perseguido e o matou. Então, ele encontrou ο segundo irmão e também o matou sem
dificuldade. O terceiro Irmão, gravemente ferido, não era páreo para o saudável Públio. Ao
encontrá-lo, Públilo declarou que havia matado os dois primeiros para vingar a perda de
seus próprios irmãos, e que agora mataria por Roma. Públio então enterrou sua espada no
pescoço do último dos Curácios.
Públio foi recebido em Roma com grande festa, porém, ao contrário de todos na cidade,
Camila, sua irmă mais nova chorava desconsolada. O regresso triunfal de seu irmão
significava que todos os Curiácios estavam mortos. A verdade é que, sem ninguém saber,
em segredo, ela havia noivado com um deles. Ao entender o que estava acontecendo,
Públio desembainhou sua espada e transpassou o coração de sua irmã, îlenciando as
comemorações e dizendo: "Assim morrem as mulheres romanas que choram pelo nimigo".
Públio foi preso e julgado por seu crime, sendo condenado por assassinato e sentenciado
à morte. Naquele momento, porém, o pai de Horácio deu um passo à frente e suplicou por
seu filho. Ele disse que sua filha mereceu a morte, e que se não fosse o caso, ele próprio
teria matado Públio. Além disso, ele disse que já havia perdido dols filhos, e que seria
injusto privá-lo do terceiro.
Levando em conta suas ações heróicas em batalha e as palavras comoventes de seu pai,
Públio foi absolvido de seu crime e libertado. O pai de Públio foi obrigado a oferecer um
sacrificio para expiar o crime de seu filho e a partir daquele momento, tornou-se uma
tradição da familia oferecer esse sacrifício todos os anos.]
Início do fim da monarquia:
"Estupro
de Lucrécia" por Sexto Tarquínio
O primeiro rei etrusco e quinto rei de Roma, segundo a cronologia de Tito Lívio, Tarquínio
Prisco, foi eleito depois da morte de Anco Márcio. Sugeriu-se que Roma havia sido
conquistada pelos etruscos, mas isto é improvável. A cidade era localizada em uma
posição facilmente defensável, e seu rápido crescimento teria atraído pessoas de toda a
região. A política liberal da cidade de estender cidadania provavelmente criou uma
oportunidade para um líder habilidoso para ganhar o trono. O reinado dos primeiros quatro
reis foi distinto dos últimos três. Os primeiros reis foram eleitos. Entre os reinados dos três
últimos reis, no entanto, a monarquia tornou-se hereditária, e, assim, o Senado tornou-se
subordinado ao rei. O fato de que a monarquia se tornou hereditária (não é tão óbvio
apenas olhando o parentesco entre os três reis), bem como da falta do intervalo
interregno. O fato de que os auspícios não regressavam para o Senado nas mortes
daqueles reis constituiu uma séria erosão da autoridade do Senado, porque impedia o
Senado de eleger um monarca da sua escolha. Esta violação da soberania do Senado, em
vez de uma tirania intolerável, foi provavelmente o que levou os patrícios no Senado para
derrubar o último rei. O rei pode ter procurado o apoio dos plebeus, mas os plebeus
estavam, sem dúvida, cansados do contínuo serviço militar e do trabalho forçado na
construção de obras públicas e, provavelmente, estavam amargurados por sua falta de
poder político. Também o drama do suicídio de Lucrécia teria sido usado pelo Senado
como pretexto para justificar revolução. Em 509 a.C., terminou os 244 anos da dinastia
etrusca. Os aristocratas declararam deposto o rei ausente e proclamando a República.
Durante a República Romana, o Senado Romano era uma instituição política de grande
importância. Aqui estão algumas informações sobre o Senado Romano durante esse período:
O Senado era composto por membros chamados senadores, que eram escolhidos por
sua posição social e influência política.
Durante a República, o Senado era composto por cerca de 300 membros, embora esse
número pudesse variar ao longo do tempo.
Os senadores serviam vitaliciamente, o que significa que ocupavam seus cargos até a
morte, a menos que fossem expulsos por má conduta.
O Senado Romano era conhecido por sua influência política e por suas decisões terem
um grande peso na governança do Estado.