no Burgo das Nacións promovido por AJA Galiza O 10 de maio de 1972 no Burgo das Nacións, que ocupaba estes terreos, cantouse por vez primeira o ‘Grândola, Vila Morena’ himno da liberdade, a fraternidade e a igualdade. Aquela canción que Zeca Afonso estreou nun concerto promovido polo estudantado da USC acabaría por se converter nun dos símbolos máis poderosos da Revolução dos Cravos, ficando para sempre na memoria colectiva.
Neste 25 de abril, cando se fan 50 anos daquel movemento que
puxo fin á ditadura salazarista, a cidadanía de Compostela réndelle homenaxe cun canto popular do 'Grândola, Vila Morena'.
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Grândola, Vila Morena Terra da fraternidade
Terra da fraternidade Grândola, Vila Morena O povo é quem mais ordena Em cada rosto, igualdade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade À sombra duma azinheira
O povo é quem mais ordena Que já não sabia a idade Terra da fraternidade Jurei ter por companheira Grândola, Vila Morena Grândola, a tua vontade
Em cada esquina, um amigo Grândola, a tua vontade
Em cada rosto, igualdade Jurei ter por companheira Grândola, Vila Morena À sombra duma azinheira Terra da fraternidade Que já não sabia a idade