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Arranjos
São agrupamentos formados com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos entre sí
pela ordem ou pela espécie. Os arranjos podem ser simples ou com repetição.
Arranjo simples: Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
Fórmula: As(m,p) = m!/(m-p)!
Cálculo para o exemplo: As(4,2) = 4!/2!=24/2=12.
Exemplo: Seja Z={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 12
grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento mas que podem aparecer na ordem trocada.
Todos os agrupamentos estão no conjunto:
As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC}
Arranjo com repetição: Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo de p elementos.
Fórmula: Ar(m,p) = mp.
Cálculo para o exemplo: Ar(4,2) = 42=16.
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2 são
16 grupos que onde aparecem elementos repetidos em cada grupo. Todos os agrupamentos estão no
conjunto:
Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
Arranjo condicional: Todos os elementos aparecem em cada grupo de p elementos, mas existe uma
condição que deve ser satisfeita acerca de alguns elementos.
Fórmula: N=A(m1,p1).A(m-m1,p-p1)
Cálculo para o exemplo: N=A(3,2).A(7-3,4-2)=A(3,2).A(4,2)=6×12=72.
Exemplo: Quantos arranjos com 4 elementos do conjunto {A,B,C,D,E,F,G}, começam com duas letras
escolhidas no subconjunto {A,B,C}?
Aqui temos um total de m=7 letras, a taxa é p=4, o subconjunto escolhido tem m1=3 elementos e a taxa que
este subconjunto será formado é p1=2. Com as letras A,B e C, tomadas 2 a 2, temos 6 grupos que estão no
conjunto:
PABC = {AB,BA,AC,CA,BC,CB}
Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos 12 grupos que estão no conjunto:
PDEFG = {DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE,GF}
Usando a regra do produto, teremos 72 possibilidades obtidas pela junção de um elemento do conjunto
PABC com um elemento do conjunto PDEFG. Um típico arranjo para esta situação é CAFG.
Permutações
Quando formamos agrupamentos com m elementos, de forma que os m elementos sejam distintos entre sí
pela ordem. As permutações podem ser simples, com repetição ou circulares.
Permutação simples: São agrupamentos com todos os m elementos distintos.
Fórmula: Ps(m) = m!.
Cálculo para o exemplo: Ps(3) = 3!=6.
Exemplo: Seja C={A,B,C} e m=3. As permutações simples desses 3 elementos são 6 agrupamentos que
não podem ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo mas podem aparecer na ordem trocada.
Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Ps={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Permutação com repetição: Dentre os m elementos do conjunto C={x1,x2,x3,...,xn}, faremos a suposição
que existem m1 iguais a x1, m2 iguais a x2, m3 iguais a x3, ... , mn iguais a xn, de modo que
m1+m2+m3+...+mn=m.
Fórmula: Se m=m1+m2+m3+...+mn, então
Pr(m)=C(m,m1).C(m-m1,m2).C(m-m1-m2,m3) ... C(mn,mn)
Anagrama: Um anagrama é uma (outra) palavra construída com as mesmas letras da palavra original
trocadas de posição.
Cálculo para o exemplo: m1=4, m2=2, m3=1, m4=1 e m=6, logo: Pr(6)=C(6,4).C(6-4,2).C(6-4-
1,1)=C(6,4).C(2,2).C(1,1)=15.
Exemplo: Quantos anagramas podemos formar com as 6 letras da palavra ARARAT. A letra A ocorre 3
vezes, a letra R ocorre 2 vezes e a letra T ocorre 1 vez. As permutações com repetição desses 3 elementos
do conjunto C={A,R,T} em agrupamentos de 6 elementos são 15 grupos que contêm a repetição de todos
os elementos de C aparecendo também na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Pr={AAARRT,AAATRR,AAARTR,AARRTA,AARTTA,
AATRRA,AARRTA,ARAART,ARARAT,ARARTA,
ARAATR,ARAART,ARAATR,ATAARA,ATARAR}
Permutação circular: Situação que ocorre quando temos grupos com m elementos distintos formando uma
circunferência de círculo.
Fórmula: Pc(m)=(m-1)!
Cálculo para o exemplo: P(4)=3!=6
Exemplo: Seja um conjunto com 4 pessoas K={A,B,C,D}. De quantos modos distintos estas pessoas
poderão sentar-se junto a uma mesa circular (pode ser retangular) para realizar o jantar sem que haja
repetição das posições?
Se considerássemos todas as permutações simples possíveis com estas 4 pessoas, teriamos 24 grupos,
apresentados no conjunto:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB,BACD,BADC,
BCAD,BCDA,BDAC,BDCA,CABD,CADB,CBAD,CBDA,
CDAB,CDBA, DABC,DACB,DBAC,DBCA,DCAB,DCBA}
Acontece que junto a uma mesa "circular" temos que:
ABCD=BCDA=CDAB=DABC
ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB
ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB
ADCB=DCBA=CBAD=BADC
Existem somente 6 grupos distintos, dados por:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB}
Combinações
Quando formamos agrupamentos com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos
entre sí apenas pela espécie.
Combinação simples: Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
Fórmula: C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]
Cálculo para o exemplo: C(4,2)=4!/[2!2!]=24/4=6
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 6
grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento nem podem aparecer na ordem trocada. Todos
os agrupamentos estão no conjunto:
Cs={AB,AC,AD,BC,BD,CD}
Combinação com repetição: Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo até p vezes.
Fórmula: Cr(m,p)=C(m+p-1,p)
Cálculo para o exemplo: Cr(4,2)=C(4+2-1,2)=C(5,2)=5!/[2!3!]=10
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2
são 10 grupos que têm todas as repetições possíveis de elementos em grupos de 2 elementos não podendo
aparecer o mesmo grupo com a ordem trocada. De um modo geral neste caso, todos os agrupamentos com
2 elementos formam um conjunto com 16 elementos:
Cr={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinações com repetição, deveremos excluir deste conjunto os 6 grupos que já
apareceram antes, pois AB=BA, AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as combinações com
repetição dos elementos de C tomados 2 a 2, são:
Cr={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}
É fácil ver isto ligando r1 a todos os pontos de s e assim teremos n segmentos, depois ligando r 2 a todos os
pontos de s e assim teremos n segmentos, e continuamos até o último ponto para obter também n
segmentos. Como existem m pontos em r e n pontos em s, teremos m.n segmentos possíveis.
Cada símbolo possui 10 lugares com exatamente 6# e 4Ø. Para cada combinação existe uma
correspondência biunívoca com um símbolo e reciprocamente. Podemos construir um símbolo pondo
exatamente 6 pontos em 10 lugares. Após isto, os espaços vazios são prenchidos com barras. Isto pode ser
feito de C(10,6) modos. Assim:
Crep(5,6) = C(5+6-1,6)
Generalizando isto, podemos mostrar que:
Crep(m,p) = C(m+p-1,p)
Número Binomial
O número de combinações de m elementos tomados p a p, indicado antes por C(m,p) é chamado
Coeficiente Binomial ou número binomial, denotado na literatura científica como:
Exemplo: C(8,2)=28.
Extensão: Existe uma importante extensão do conceito de número binomial ao conjunto dos números reais
e podemos calcular o número binomial de qualquer número real r que seja diferente de um número inteiro
negativo, tomado a uma taxa inteira p, somente que, neste caso, não podemos mais utilizar a notação de
combinação C(m,p) pois esta somente tem sentido quando m e p são números inteiros não negativos.
Como Pi=3,1415926535..., então:
A função envolvida com este contexto é a função gama. Tais cálculos são úteis em Probabilidade e
Estatística.
Teorema Binomial
Se m é um número natural, para simplificar um pouco as notações, escreveremos mp no lugar de C(m,p).
Então:
(a+b)m = am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am-3b3+...+mmbm
Alguns casos particulares com m=2, 3, 4 e 5, são:
(a+b)2 = a2 + 2ab + b2
(a+b)3 = a3 + 3 a2b + 3 ab2 + b3
(a+b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4 ab3 + b4
(a+b)5 = a5 + 5 a4b + 10 a3b2 + 10 a2b3 + 5 ab4 + b5
A demonstração segue pelo Princípio da Indução Matemática.
Iremos considerar a Proposição P(m) de ordem m, dada por:
P(m): (a+b)m=am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am-3b3+...+mmbm
P(1) é verdadeira pois (a+b)1 = a + b
Vamos considerar verdadeira a proposição P(k), com k>1:
P(k): (a+b)k=ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kkbk
para provar a propriedade P(k+1).
Para que a proposição P(k+1) seja verdadeira, deveremos chegar à conclusão que:
(a+b)k+1=ak+1+(k+1)1akb+(k+1)2ak-1b2+...+(k+1)(k+1)bk+1
(a+b)k+1= (a+b).(a+b)k
= (a+b).[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kkbk]
a.[ak+k1ak-1b+k2ak-2 b2+k3ak-3b3+...+kkbk]
=
+b.[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kk bk]
ak+1+k1akb+k2ak-1b2+k3ak-2b3+...+kkabk
=
+akb+k1ak-1b2+k2ak-2 b3+k3ak-3b4+...+kkbk+1
ak+1+[k1+1]akb+[k2+k1]ak-1b2+[k3+k2]ak-2b3
=
+[k4+k3] ak-3b4+...+[kk-1+kk-2]a2bk-1+[kk+kk-1]abk+kkbk+1
ak+1+[k1+k0] akb+[k2+k1]ak-1b2+[k3+k2]ak-2b3
=
+[k4+k3]ak-3b4+...+[kk-1+kk-2]a2bk-1+[kk+kk-1]abk+kkbk+1
Pelas propriedades das combinações, temos:
k1+k0=C(k,1)+C(k,0)=C(k+1,1)=(k+1)1
k2+k1=C(k,2)+C(k,1)=C(k+1,2)=(k+1)2
k3+k2=C(k,3)+C(k,2)=C(k+1,3)=(k+1)3
k4+k3=C(k,4)+C(k,3)=C(k+1,4)=(k+1)4
... ... ... ...
kk-1+kk-2=C(k,k-1)+C(k,k-2)=C(k+1,k-1)=(k+1)k-1
kk+kk-1=C(k,k)+C(k,k-1)=C(k+1,k)=(k+1)k
E assim podemos escrever:
ak+1+(k+1)1akb + (k+1)2ak-1b2 + (k+1)3ak-2b3
(a+b)k+1=
+(k+1)4ak-3b4 +...+ (k+1)k-1a2bk-1 + (k+1)kabk + kkbk+1
que é o resultado desejado.
Equações de primeiro grau
Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença apresentada
com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem matemática. Esta é a parte mais
importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.
A balança está equilibrada. No prato esquerdo há um "peso" de 2Kg e duas melancias com "pesos" iguais.
No prato direito há um "peso" de 14Kg. Quanto pesa cada melancia?
2 melancias + 2Kg = 14Kg
Usaremos uma letra qualquer, por exemplo x, para simbolizar o peso de cada melancia. Assim, a equação
poderá ser escrita, do ponto de vista matemático, como:
2x + 2 = 14
Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é extremamente útil e
aparece na maioria das situações reais. Valorize este exemplo simples.
Podemos ver que toda equação tem:
Uma ou mais letras indicando valores desconhecidos, que são denominadas variáveis ou
incógnitas;
Um sinal de igualdade, denotado por =.
Uma expressão à esquerda da igualdade, denominada primeiro membro ou membro da esquerda;
Uma expressão à direita da igualdade, denominada segundo membro ou membro da direita.
A letra x é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa desconhecida e equação tem o prefixo equa
que provém do Latim e significa igual.
2x+2 = 14
1o. membro sinal de igualdade 2o. membro
2x + 2 = 14 Equação original
2x + 2 - 2 = 14 - 2 Subtraímos 2 dos dois membros
2x = 12 Dividimos por 2 os dois membros
x=6 Solução
Observação: Quando adicionamos (ou subtraímos) valores iguais em ambos os membros da equação, ela
permanece em equilíbrio. Da mesma forma, se multiplicamos ou dividimos ambos os membros da equação
por um valor não nulo, a equação permanece em equilíbrio. Este processo nos permite resolver uma
equação, ou seja, permite obter as raízes da equação.
Exemplos:
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-
se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: Primeiro passamos o problema para a linguagem matemática. Vamos tomar a letra c para
a idade de Carlos e a letra a para a idade de André, logo a=c-4. Assim:
c + a = 22
c + (c - 4) = 22
2c - 4 = 22
2c - 4 + 4 = 22 + 4
2c = 26
c = 13
< menor
> maior
< menor ou igual
> maior ou igual
Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m) assumir uma
ou mais incógnitas na equação proposta.
Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais vale a desigualdade:
2x + 2 < 14
Para resolver esta desigualdade, seguiremos os seguintes passos:
2x + 3y = 38 Primeira equação
2x + 3y - 3y = 38 - 3y Subtraímos 3y de ambos os membros
2x = 38 - 3y Dividimos ambos os membros por 2
x = 19 - (3y/2) Este é o valor de x em função de y
Substituímos aqora o valor de x na segunda equação 3x-2y=18:
3x - 2y = 18 Segunda equação
3(19 - (3y/2)) - 2y = 18 Após substituir x, eliminamos os parênteses
57 - 9y/2 - 2y = 18 multiplicamos os termos por 2
114 - 9y - 4y = 36 reduzimos os termos semelhantes
114 - 13y = 36 separamos variáveis e números
114 - 36 = 13y simplificamos a equação
78 = 13y mudamos a posição dos dois membros
13 y = 78 dividimos ambos os membros por 6
y=6 Valor obtido para y
Substituindo y=6 na equação x=19-(3y/2), obtemos:
x = 19 - (3×6/2) = 19 - 18/2 = 19-9 = 10
Exercício: Determinar a solução do sistema:
x+y=2
x-y=0
Cada equação do sistema acima pode ser visto como reta no plano cartesiano. Construa as duas retas no
plano e verifique que, neste caso, a solução é um par ordenado que pertence à interseção das duas retas.
Se o sistema é formado por duas equações que são retas no plano cartesiano, temos a ocorrência de:
Retas concorrentes: quando o sistema admite uma única solução que é um par ordenado localizado na
interseção das duas retas;
Retas paralelas: quando o não admite solução, pois um ponto não pode estar localizado em duas retas
paralelas;
Retas coincidentes: quando o admite uma infinidade de soluções pois as retas estão sobrepostas.
Exemplos das três situações
Tipos de retas Sistema
x+y=2
Concorrentes
x-y=0
x+y=2
Paralelas
x+y=4
x+y=2
Coincidentes
2x + 2y = 4
Problemas com sistemas de equações:
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-
se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: A idade de André será tomada com a letra A e a idade de Carlos com a letra C. O sistema
de equações será:
C + A = 22
C-A=4
Resposta: C = 13 e A = 9
2. A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas cidades juntas têm
uma população de 100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?
Solucão: Identificando a população da cidade A com a letra A e a população da cidade B com B, o
sistema de equações será:
A + B = 100000
A = 3B
Resposta: D = 40
Desigualdades com 2 Equações em 2 variáveis
Outra situação bastante comum é aquela em que existe uma desigualdade com 2 equações em 2 ou mais
incógnitas. Estudaremos aqui apenas o caso em aparecem 2 equações e 2 incógnitas x e y. Uma forma
geral pode ter a seguinte forma típica:
ax+by<c
dx+ey>f
onde as constantes: a, b, c, d, e, f; são conhecidas.
Exemplo: Determinar todos os pares ordenados de números reais para os quais:
2x + 3y > 6
5x + 2y < 20
Há infinitos pares ordenados de números reais satisfazendo a esta desigualdade, o que torna impossível
exibir todas as soluções. Para remediar isto, utilizaremos um processo geométrico que permitirá obter uma
solução geométrica satisfatória.
Processo geométrico:
(1) Traçar a reta 2x+3y=6 (em vermelho);
(2) Escolher um ponto fora da reta, como o par (2,2) e observar que ele satisfaz à primeira desigualdade;
(3) Devemos colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2) (em verde);
(4) Traçar a reta 5x+2y=20 (em azul);
(5) Escolher um ponto fora da reta, por exemplo, o próprio par já usado antes (2,2) (não é necessário que
seja o mesmo) e observamos que ele satisfaz à segunda desigualdade;
(6) Colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2), inclusive a própria reta. (cor azul)
(7) Construir a interseção (em vermelho) das duas regiões coloridas.
(8) Esta interseção é o conjunto solução para o sistema com as duas desigualdades.
Esta situação gráfica é bastante utilizada em aplicações da Matemática a estudos de Economia e Processos
de otimização. Um dos ramos da Matemática que estuda este assunto é a Pesquisa Operacional.
Introdução à estatística
1- Objeto da estatística
Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir,
analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da população, tais como média ou desvio
padrão.
A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes
incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é
objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão das situações que
representam.
Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados mesmo
antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os
dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação relevante para o problema
em estudo, ou seja para a população de onde os dados provêm.
Quando de posse dos dados, procura-se agrupá-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando de lado a
aleatoriedade presente.
Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar uma
hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, as quais realçam toda a potencialidade da
Estatística, na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma população, baseando-se numa
pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.
2- População e amostra
Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente teria se
uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela
representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-
se a população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos.
A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e
proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida,
é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população,
falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra.
Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns
elementos, a que damos o nome de Amostra.
Quando a amostra não representa corretamente a população diz-se enviesada e a sua utilização pode dar
origem a interpretações erradas.
3- Recenseamento
Recenseamento é a contagem oficial e periódica dos indivíduos de um País, ou parte de um País. Ele
abrange, no entanto, um leque mais vasto de situações. Assim, pode definir-se recenseamento do seguinte
modo:
Estudo científico de um universo de pessoas, instituições ou objetos físicos com o propósito de adquirir
conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos quantitativos acerca de características
importantes desse universo.
Sondagem
Por vezes não é viável nem desejável, principalmente quando o número de elementos da população é muito
elevado, inquirir todos os seus elementos sempre que se quer estudar uma ou mais características
particulares dessa população.
Assim surge o conceito de sondagem, que se pode tentar definir como:
Estudo científico de uma parte de uma população com o objetivo de estudar atitudes, hábitos e preferências
da população relativamente a acontecimentos, circunstâncias e assuntos de interesse comum.
5- Amostragem
Amostragem é o processo que procura extrair da população elementos que através de cálculos
probabilísticos ou não, consigam prover dados inferenciais da população-alvo.
Não Probabilística
Acidental ou conveniência
Intencional
Quotas ou proporcional
Tipos de Amostragem Desproporcional
Probabilística
Aleatória Simples
Aleatória Estratificada
Conglomerado
Não Probabilística
A escolha de um método não probabilístico, via de regra, sempre encontrará desvantagem frente ao método
probabilístico. No entanto, em alguns casos, se faz necessário a opção por este método. Fonseca (1996),
alerta que não há formas de se generalizar os resultados obtidos na amostra para o todo da população
quando se opta por este método de amostragem.
Intencional
O entrevistador dirige-se a um grupo em específico para saber sua opinião. Por exemplo, quando de um
estudo sobre automóveis, o pesquisador procura apenas oficinas.
5.3- Desproporcional
Muito utilizada quando a escolha da amostra for desproporcional à população. Atribui-se pesos para os
dados, e assim obtém-se resultados ponderados representativos para o estudo.
Probabilística
Para que se possa realizar inferências sobre a população, é necessário que se trabalhe com amostragem
probabilística. É o método que garante segurança quando investiga-se alguma hipótese. Normalmente os
indivíduos investigados possuem a mesma probabilidade de ser selecionado na amostra.
Aleatória Estratificada
Quando se deseja guardar uma proporcionalidade na população heterogênea. Estratifica-se cada
subpopulação por intermédio de critérios como classe social, renda, idade, sexo, entre outros.
5.5- Conglomerado
Em corriqueiras situações, torna-se difícil coletar características da população. Nesta modalidade de
amostragem, sorteia-se um conjunto e procura-se estudar todo o conjunto. É exemplo de amostragem por
conglomerado, famílias, organizações e quarteirões.
6- Dimensionamento da amostra
Quando deseja-se dimensionar o tamanho da amostra, o procedimento desenvolve-se em três etapas
distintas:
• Avaliar a variável mais importante do grupo e a mais significativa;
• Analisar se é ordinal, intervalar ou nominal;
• Verificar se a população é finita ou infinita;
Obs.: A proporção (p) será a estimativa da verdadeira proporção de um dos níveis escolhidos para a variável
adotada. Por exemplo, 60% dos telefones da amostra é Nokia, então p será 0,60.
A proporção (q) será sempre 1 - p. Neste exemplo q, será 0,4. O erro é representado por d.
Para casos em que não se tenha como identificar as proporções confere-se 0,5 para p e q.
7- Tipos de dados
Basicamente os dados, dividem-se em contínuos e discretos. O primeiro é definido como qualquer valor
entre dois limites quaisquer, tal como um diâmetro. Portanto trata-se de um valor que ser "quebrado". São
dados contínuos, questões que envolvem idade, renda, gastos, vendas, faturamento, entre muitas outras.
Quando fala-se em valores discretos, aborda-se um valor exato, tal como quantidade de peças defeituosas.
Comumente utiliza-se este tipo de variáveis para tratar de numero de filhos, satisfação e escalas nominais
no geral.
O tipologia dos dados determina a variável, ela será portanto contínua ou discreta. Isto quer dizer que ao
definir-se uma variável com contínua ou discreta, futuramente já definiu-se que tipo de tratamento se dará a
ela.
De acordo com o que dissemos anteriormente, numa análise estatística distinguem-se essencialmente duas
fases:
Uma primeira fase em que se procura descrever e estudar a amostra:
Estatística Descritiva e uma segunda fase em que se procura tirar conclusões para a população:
4. Definir o número de classes (K), que será calculado usando . Obrigatoriamente deve estar
compreendido entre 5 a 20.
5. Conhecido o número de classes define-se a amplitude de cada classe:
6. Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se os limites para cada classe (inferior e
superior)
Distribuições simétricas
A distribuição das frequências faz-se de forma aproximadamente simétrica, relativamente a uma classe
média
Distribuições Assimétricas
A distribuição das freqüências apresenta valores menores num dos lados:
Média aritmética
Quartil
Sendo a média uma medida tão sensível aos dados, é preciso ter cuidado com a sua utilização, pois pode
dar uma imagem distorcida dos dados.
Pode-se mostrar, que quando a distribuição dos dados é "normal", então a melhor medida de localização do
centro, é a média.
Sendo a Distribuição Normal uma das distribuições mais importantes e que surge com mais frequência nas
aplicações, (esse fato justifica a grande utilização da média).
A média possui uma particularidade bastante interessante, que consiste no seguinte:
se calcularmos os desvios de todas as observações relativamente à média e somarmos esses desvios o
resultado obtido é igual a zero.
A média tem uma outra característica, que torna a sua utilização vantajosa em certas aplicações:
Quando o que se pretende representar é a quantidade total expressa pelos dados, utiliza-se a média.
Na realidade, ao multiplicar a média pelo número total de elementos, obtemos a quantidade pretendida.
9.1- Moda
Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se os dados são discretos, ou, o
intervalo de classe com maior frequência se os dados são contínuos.
Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a
classe modal
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos,
apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por vezes
a mediana.
9.2- Mediana
A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo:
Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao
meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são
maiores ou iguais à mediana
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos:
Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio.
Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios.
10 - Medidas de dispersão
Introdução
No capítulo anterior, vimos algumas medidas de localização do centro de uma distribuição de dados.
Veremos agora como medir a variabilidade presente num conjunto de dados através das seguintes medidas:
10.1- Medidas de dispersão
Um aspecto importante no estudo descritivo de um conjunto de dados, é o da determinação da variabilidade
ou dispersão desses dados, relativamente à medida de localização do centro da amostra.
Supondo ser a média, a medida de localização mais importante, será relativamente a ela que se define a
principal medida de dispersão - a variância, apresentada a seguir.
10.2- Variância
Define-se a variância, como sendo a medida que se obtém somando os quadrados dos desvios das
observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de observações da amostra
menos um.
Na figura acima, tem as barras na cor marrom representando os desvios padrões. Quanto mais afastado do
centro da curva normal, mais área compreendida abaixo da curva haverá. A um desvio padrão, temos
68,26% das observações contidas. A dois desvios padrões, possuímos 95,44% dos dados compreendidos e
finalmente a três desvios, temos 99,73%. Podemos concluir que quanto maior a variabilidade dos dados em
relação à média, maior a probabilidade de encontrarmos o valor que buscamos embaixo da normal.
Propriedade 1:
"f(x) é simétrica em relação à origem, x = média = 0;
Propriedade 2:
"f(x) possui um máximo para z=0, e nesse caso sua ordenada vale 0,39;
Propriedade3:
"f(x) tende a zero quando x tende para + infinito ou - infinito;
Propriedade4:
"f(x) tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem média + DP e média - DP, ou quando z tem dois pontos de inflexão cujas
abscissas valem +1 e -1.
Geometria Plana
Introdução
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que essas
definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns desses objetos
são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os mesmos parecem
funcionar na prática!
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais
complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, médias,
centros de gravidade de objetos, etc.
Algumas definições
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos de reta que se intersectam dois a dois.
Os segmentos de reta são denominados lados do polígono.Os pontos de intersecção são denominados
vértices do polígono. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio polígono
Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no
interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo
estes dois pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono.
Polígono No. de lados Polígono No. de lados
Triângulo 3 Quadrilátero 4
Pentágono 5 Hexágono 6
Heptágono 7 Octógono 8
Eneágono 9 Decágono 10
Undecágono 11 Dodecágono 12
Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento
que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.
Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as mesmas medidas.
Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar que num
paralelogramo:
1. Os lados opostos são congruentes;
2. Os ângulos opostos são congruentes;
3. A soma de dois ângulos consecutivos vale 180o;
4. As diagonais cortam-se ao meio.
Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um losango formam
um ângulo de 90o.
Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso, existem dois ângulos
congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido pela retirada de um triângulo isósceles
menor superior (amarelo) do triângulo isósceles maior.
"Pipa" ou "papagaio": É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos congruentes, mas os
seus lados opostos não são congruentes.
Neste caso, pode-se mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos opostos ligados pela
diagonal menor são congruentes.
Problema: Construir um triângulo equilátero ABC no plano cartesiano sabendo-se que existe um ponto P
que está distante 7 unidades de A, 6 unidades de B e 8 unidades de C e ao final obter a sua área.
Solução: Embora a solução esteja apresentada na sequência, sugiro que o visitante interessado neste
problema, tente resolvê-lo sem ver os procedimentos apresentados aqui pois, este é um problema simples
na sua proposição mas envolve muita matemática para a sua resolução.
Vamos supor que exista um triângulo equilátero com lado de comprimento igual a u unidades. Podemos
construir este triângulo com os vértices nos pontos A=(0,0), B=(u,0) e C=(u/2,u.R[3]/2) do plano cartesiano.
Aqui R[z] significa a raiz quadrada de z>0.
Pela informação do problema, existe um ponto P=(v,w) localizado a distâncias 7, 6 e 8 unidades,
respectivamente dos vértices A, B e C do triângulo.
Em função da fórmula da distância entre dois pontos no plano, podemos escrever:
(Eq1) v² + w² = 49
(Eq2) (v-u)² + w² = 36
(Eq3) (v-u/2)² + (w-u.R[3]/2)² = 64
Com um pouco de cuidado e muito cálculo, observamos que [u1,v1,w1] e [u4,v4,w4] satisfazem ao
problema, mas [u2,v2,w2] e [u3,v3,w3] não satisfazem ( estas são denominadas soluções estranhas ao
problema).
Podemos agora construir os dois primeiros triângulos para esta situação:
Triângulo 1: (primeiro quadrante)
A=(0,0), B=(12.0389427,0), C=(6.01947135,18.05841405),
P=(6.559385873,2.444270233)
Triângulo 2: (segundo quadrante)
A=(0,0), B=(-2.01590146,0), C=(-1.007950073,1.745821876)
P=(-4.232314683,5.57561767)
Usando um pouco a imaginação, é possível observar que existem também dois outros triângulos simétricos
em relação ao eixo horizontal com as mesmas propriedades. A única diferença é que as coordenadas de w
devem mudar de sinal.
O dobro da medida h corresponde à média harmônica entre os números 8 e 10, assim, você tem uma
representação geométrica para a média harmônica entre dois segmentos!
Procedimento:
1. Tome p=m(AC) e b=m(CF), onde m(XY) é a medida do segmento XY.
2. Fazendo uso da Lei dos senos sobre o triângulo ACD, temos:
AD AC P
= =
sen(20) sen(140) sen(140)
Como sen(140)=sen(40)=2sen(20)cos(20), então:
b sen(50)
CE =
sen(70)
3. e o segmento AD pode ser escrito em função de p como:
p p
AD = =
2 cos(20) 2 sen(70)
4. Usando a Lei dos senos sobre o triângulo ABF, obtemos:
AB = p
sen(30) sen(130)
5. Como sen(130)=sen(50) e sen(30)=1/2, o segmento AB pode ser escrito em função de p como:
p
AB =
2 sen(50)
6. Usando a Lei dos senos sobre o triângulo BCE, obtemos:
CE BC
=
sen(50) sen(110)
7. Como os ângulos CBF e CFB têm medidas iguais a 50, o triângulo BCF é isósceles, assim
m(BC)=b.
8. Como sen(110)=sen(70), segue que:
CE b
=
sen(50) sen(70)
9. Dessa forma, podemos escrever a medida do segmento CE em função de b como:
b sen(50)
CE =
sen(70)
10.Observamos que:
p p
AD = e AB =
2 sen(70) 2 sen(50)
11. Com a divisão de AD por AB obtemos o mesmo valor numérico que a divisão de CE por b, o que
significa que:
AD CE CE
= =
AB b BC
12.A última proporção garante que os segmentos AD e AB são proporcionais aos segmentos CE e BC,
pois formam o ângulo de BAD de 20 graus no triângulo BAD e o ângulo BCE de 20 no triângulo
BCE, garantindo que os triângulos ABD e CBE são semelhantes. Como m(CBE)=50 e m(ABD)=y e
como os ângulos CBE e ABD são congruentes, segue que y=50 graus. Logo, o ângulo ADB mede
110 e o ângulo BDC mede 30, o que garante que o ângulo BDF mede 70 graus.
13.O resto é fácil!
A importância da circunferência
A circunferência possui características não comumente encontradas em outras figuras planas, como o fato
de ser a única figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto sem modificar sua posição aparente.
É também a única figura que é simétrica em relação a um número infinito de eixos de simetria. A
circunferência é importante em praticamente todas as áreas do conhecimento como nas Engenharias,
Matemática, Física, Quimica, Biologia, Arquitetura, Astronomia, Artes e também é muito utilizado na indústria
e bastante utilizada nas residências das pessoas.
Circunferência e Círculo
Circunferência: A circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que estão
localizados a uma mesma distância r de um ponto fixo denominado o centro da circunferência. Esta talvez
seja a curva mais importante no contexto das aplicações.
Círculo: (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo O é menor
ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O círculo é a
reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma. No gráfico acima, a
circunferência é a linha de cor verde-escuro que envolve a região verde, enquanto o círculo é toda a região
pintada de verde reunida com a circunferência.
Pontos exteriores: Os pontos exteriores a um círculo são os pontos localizados fora do círculo.
Reta tangente: Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a circunferência em um
único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato. Na figura ao lado, o
ponto P é o ponto de tangência e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta tangente à circunferência.
Observações:
1. Raios e diâmetros são nomes de segmentos de retas mas às vezes são também usados como os
comprimentos desses segmentos. Por exemplo, podemos dizer que ON é o raio da circunferência,
mas é usual dizer que o raio ON da circunferência mede 10cm ou que o raio ON tem 10cm.
2. Tangentes e secantes são nomes de retas, mas também são usados para denotar segmentos de
retas ou semi-retas. Por exemplo, "A tangente PQ" pode significar a reta tangente à circunferência
que passa pelos pontos P e Q mas também pode ser o segmento de reta tangente à circunferência
que liga os pontos P e Q. Do mesmo modo, a "secante AC" pode significar a reta que contém a
corda BC e também pode ser o segmento de reta ligando o ponto A ao ponto C.
3. Seja OP um raio de
uma circunferência,
onde O é o centro e P
um ponto da
circunferência. Toda
reta perpendicular ao
raio OP é tangente à
circunferência no ponto de tangência P.
Ao traçar uma reta ligando os centros de duas circunferências no plano, esta reta separa o plano em dois
semi-planos. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão no mesmo semi-plano, temos
uma reta tangente comum externa. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão em semi-
planos diferentes, temos uma reta tangente comum interna.
Circunferências internas: Uma circunferência C1 é interna a uma circunferência C2, se todos os pontos do
círculo C1 estão contidos no círculo C2. Uma circunferência é externa à outra se todos os seus pontos são
pontos externos à outra.
Circunferências concêntricas: Duas ou mais circunferências com o mesmo centro mas com raios
diferentes são circunferências concêntricas.
Circunferências tangentes: Duas circunferências que estão no mesmo plano, são tangentes uma à outra,
se elas são tangentes à mesma reta no mesmo ponto de tangência.
Circunf. tangentes externas Circunf. tangentes internas
As circunferências são tangentes externas uma à outra se os seus centros estão em lados opostos da reta
tangente comum e elas são tangentes internas uma à outra se os seus centros estão do mesmo lado da
reta tangente comum.
Circunferências secantes: são aquelas que possuem somente dois pontos distintos em comum.
Polígonos circunscritos
Polígono circunscrito a uma circunferência é o que possui seus lados tangentes à circunferência. Ao
mesmo tempo, dizemos que esta circunferência está inscrita no polígono.
Quadrilátero circunscrito Triângulo circunscrito
Arco menor: É um arco que reúne dois pontos da circunferência que não são extremos de um diâmetro e
todos os pontos da circunferência que estão dentro do ângulo central cujos lados contém os dois pontos. Na
figura, a linha vermelha indica o arco menor AB ou arco menor ACB.
Arco maior: É um arco que liga dois pontos da circunferência que não são
extremos de um diâmetro e todos os pontos da circunferência que estão fora
do ângulo central cujos lados contém os dois pontos. Na figura a parte azul é o
arco maior, o ponto D está no arco maior ADB enquanto o ponto C não está no
arco maior mas está no arco menor AB, assim é frequentemente usado três
letras para representar o arco maior.
Apenas esta última relação faz sentido para as duas últimas figuras apresentadas.
Propriedade dos quadriláteros inscritos: Se um quadrilátero está inscrito em uma circunferência então os
ângulos opostos são suplementares, isto é a soma dos ângulos opostos é 180 graus e a soma de todos os
quatro ângulos é 360 graus.
 + Π= 180 graus
Ê + Ô = 180 graus
 + Ê + Î + Ô = 360 graus
Ângulos inscritos
Ângulo inscrito: relativo a uma circunferência é um ângulo com o vértice na circunferência e os lados
secantes a ela. Na figura à esquerda abaixo, o ângulo AVB é inscrito e AB é o arco correspondente.
Medida do ângulo inscrito: A medida de um ângulo inscrito em uma circunferência é igual à metade da
respectiva medida do ângulo central, ou seja, a metade de seu arco correspondente, isto é:
m = n/2 = (1/2) m(AB)
Na sequência, usaremos a notação (PZ) para representar a medida do segmento PZ, em função das
dificuldades que a linguagem HTML proporciona para a apresentação de materiais de Matemática.
(AP).(PB) = (CP).(PD)
Potência de ponto (1): A partir de um ponto fixo P dentro de uma circunferência, tem-se que (PA).(PB) é
constante qualquer que seja a corda AB passando por este ponto P. Este produto (PA).(PB) é denominado a
potência do ponto P em relação a esta circunferência.
Secantes interceptando fora da circunferência: Consideremos duas retas secantes
a uma mesma circunferência que se interceptam em um ponto P localizado fora da
circunferência.
Se uma das retas passa pelos pontos A e B e a outra reta passa pelos pontos C e D
da circunferência, então o produto da medida do segmento secante PA pela medida
da sua parte exterior PB é igual ao produto da medida do segmento secante PC pela
medida da sua parte exterior PD.
(PA).(PB)=(PC).(PD)
Potência de ponto (2): Se P é um ponto fixo fora da circunferência, o produto (PA).(PB) é constante
qualquer que seja a reta secante à circunferência passando por P. Este produto (PA).(PB) é também
denominado a potência do ponto P em relação à circunferência.
Secante e tangente interceptando fora da circunferência: Se uma reta
secante e uma reta tangente a uma mesma circunferência se interceptam em um
ponto P fora da circunferência, a reta secante passando pelos pontos A e B e a
reta tangente passando pelo ponto T de tangência à circunferência, então o
quadrado da medida do segmento tangente PT é igual ao produto da medida do
segmento secante PA pela medida da sua parte exterior PB.
(PT)2 = (PA).(PB)
Exemplo: Consideremos a figura ao lado com as cordas AB e CD tendo interseção
no ponto P, com (AP) = 5cm, (PB) = 8cm, (CD) = 14cm. Iremos obter a medida do
segmento PD. Tomaremos (PD)=x, para podermos escrever que (CP) = 14-x e
somente utilizaremos a unidade de medida no final. Desse modo, (PD).(PC)=(PA).
(PB) e podemos escrever que x(14-x)=5×8, de onde segue que x²-14x+40=0.
Resolvendo esta equação do segundo grau, obtemos: x=4 ou x=10, o que significa
que se uma das partes do segmento medir 4cm, a outra medirá 10cm. Pela figura
anexada, observamos que o segmento PD é maior que o segmento PC e
concluímos que (PD)=10cm e (PC)=4cm.
Duas ou mais regiões triangulares não são sobrepostas, se a interseção é vazia, é um ponto ou é um
segmento de reta. Cada uma das regiões planas abaixo é a reunião de três regiões triangulares não
sobrepostas.
Uma região poligonal pode ser decomposta em várias regiões triangulares e isto pode ser feito de várias
maneiras
Duas ou mais regiões poligonais são não-sobrepostas quando a interseção de duas regiões quaisquer, é
vazia, é um conjunto finito de pontos, é um segmento de reta ou é um conjunto finito de pontos e um
segmento de reta.
Unidade de área
Para a unidade de medida de área, traçamos um quadrado cujo lado tem uma unidade de comprimento.
Área do Retângulo
A figura ao lado mostra o retângulo ABCD, que mede 3 unidades de comprimento e 2 unidades de altura. O
segmento horizontal que passa no meio do retângulo e os segmentos verticais, dividem o retângulo em seis
quadrados tendo cada um 1 unidade de área.
A área do retângulo ABCD é a soma das áreas destes seis quadrados. O número de unidades de área do
retângulo coincide com o obtido pelo produto do número de unidades do comprimento da base AB pelo
número de unidades da altura BC.
O lado do retângulo pode ser visto como a base e o lado adjacente como a altura, assim, a área A do
retângulo é o produto da medida da base b pela medida da altura h.
A=b×h
Área do quadrado
Um quadrado é um caso particular de retângulo cuja medida da base é igual à medida da altura. A área do
quadrado pode ser obtida pelo produto da medida da base por si mesma.
Esta é a razão pela qual a segunda potência do número x, indicada por x², tem o nome de quadrado de x e
a área A do quadrado é obtida pelo quadrado da medida do lado x.
A = x²
Exemplo: Obter a área do retângulo cujo comprimento da base é 8 unidades e o comprimento da altura é 5
unidades.
A = b×h
A = (8u)x(5u) = 40u²
No cálculo de áreas em situações reais, usamos medidas de comprimento em função de alguma certa
unidade como: metro, centímetro, quilômetro, etc...
Exemplo: Para calcular a área de um retângulo com 2 m de altura e 120 cm de base, podemos expressar a
área em metros quadrados ou qualquer outra unidade de área.
1. Transformando as medidas em metros
Como h=2m e b=120cm=1,20m, a área será obtida através de:
A = b×h
A = (1,20m)×(2m) = 2,40m²
Área do Paralelogramo
Combinando os processos para obtenção de áreas de triângulos congruentes com aqueles de áreas de
retângulos podemos obter a área do paralelogramo.
Qualquer lado do paralelogramo pode ser tomado como sua base e a altura correspondente é o segmento
perpendicular à reta que contém a base até o ponto onde esta reta intercepta o lado oposto do
paralelogramo.
No paralelogramo ABCD abaixo à esquerda, os segmentos verticais tracejados são congruentes e qualquer
um deles pode representar a altura do paralelogramo em relação à base AB.
No paralelogramo RSTV acima à direita, os dois segmentos tracejados são congruentes e qualquer um
deles pode representar a altura do paralelogramo em relação à base RV.
A área A do paralelogramo é obtida pelo produto da medida da base b pela medida da altura h, isto é,
A=b×h.
Área do Triângulo
A área de um triângulo é a metade do produto da medida da base pela medida da altura, isto é, A=b.h/2.
Exemplo: Mostraremos que a área do triângulo equilátero cujo lado mede s é dada por A=s²R[3]/2, onde
R[z] denota a raiz quadrada de z>0. Realmente, com o Teorema de Pitágoras, escrevemos h²=s²-(s/2)² para
obter h²=(3/4)s² garantindo que h=R[3]s/2.
Observação: Triângulos com bases congruentes e alturas congruentes possuem a mesma área.
Propriedade: A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.
Área de ABC a² b² c²
= = =
Área de RST r² s² t²
Área do losango
O losango é um paralelogramo e a sua área é também igual ao produto do comprimento da medida da base
pela medida da altura.
A área do losango é o semi-produto das medidas das diagonais, isto é, A=(d 1×d2)/2.
Área do trapézio
Em um trapézio existe uma base menor de medida b1, uma base maior de medida b2 e uma altura com
medida h.
A área A do trapézio é o produto da média aritmética entre as medidas das bases pela medida da altura, isto
é, A=(b1+b2).h/2.
Polígonos regulares
Um polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes e todos os ângulos congruentes.
Existem duas circunferências associadas a um polígono regular.
Circunferência circunscrita: Em um polígono regular com n lados, podemos construir uma circunferência
circunscrita (por fora), que é uma circunferência que passa em todos os vértices do polígono e que contém
o polígono em seu interior.
Circunferência inscrita: Em um polígono regular com n lados, podemos colocar uma circunferência inscrita
(por dentro), isto é, uma circunferência que passa tangenciando todos os lados do polígono e que está
contida no polígono.
Assim, a fórmula para o cálculo da área da região poligonal regular será dada pela metade do produto da
medida do apótema a pelo perímetro P, isto é:
A = a × Perímetro / 2
Os pares de triângulos correspondentes ABC e LMN, parecem semelhantes, o que pode ser verificado
diretamente através da medição de seus ângulos com um transferidor. Assumiremos que tal propriedade
seja válida para polígonos semelhantes com n lados.
Observação: Se dois polígonos são semelhantes, eles podem ser decompostos no mesmo número de
triângulos e cada triângulo é semelhante ao triângulo que ocupa a posição correspondente no outro
polígono.
Este fato e o teorema sobre razão entre áreas de triângulos semelhantes são usados para demonstrar o
seguinte teorema sobre áreas de polígonos semelhantes.
Teorema: A razão entre áreas de dois polígonos semelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.
Área de ABCDE... s² t²
= =
Área de A'B'C'D'E'... (s')² (t')²
Geometria Plana: Áreas de regiões circulares
Quando aumenta o número de lados do polígono inscrito observamos que també aumenta:
1. O apótema, aproximando-se do raio do cículo como um limite.
2. O perímetro, aproximando-se da circunferência do círculo como um limite.
3. A área, aproximando-se da área do círculo como um limite.
Neste trabalho não é possível apresentar uma definição precisa de limite e sem ela não podemos construir
uma expressão matemática para o cálculo do perímetro ou da área de uma região poligonal regular inscrita
num círculo.
A idéia de limite nos permite aproximar o perímetro da circunferência pelo perímetro do polígono regular
inscrito nessa circunferência, à medida que o número de lados do polígono aumenta.
O mesmo ocorre com o cálculo da área do círculo, pois à medida que o número de lados da região poligonal
inscrita aumenta, as áreas dessas regiões se aproximam da área do círculo. Este também é um processo
através de limites.
Área do círculo é o valor limite da sequência das áreas das regiões poligonais regulares inscritas no círculo
quando o número n de lados das poligonais aumenta arbitrariamente.
A1 D1 r1
= =
A2 D2 r2
3. Para todo círculo (e também circunferência), a razão entre o perímetro e o diâmetro é uma
constante, denominada Pi, denotada pela letra grega que é um número irracional (não pode ser
escrito como a divisão de dois números inteiros). Uma aproximação para Pi com 10 dígitos decimais
é:
= 3,1415926536....
Área do círculo
Área de um círculo de raio r é o limite das áreas das regiões poligonais regulares inscritas no mesmo.
Nesse caso, o diâmetro D=2r. As fórmulas para a área do círculo são:
Área = r² = ¼ D²
Proporção com áreas: Sejam dois círculos de raios, respectivamente, iguais a r1 e r2, áreas A1 e A2 e
diâmetros D1 e D2. A razão entre as áreas desses dois círculos é a mesma que a razão entre os quadrados
de seus raios ou os quadrados de seus diâmetros.
A1 (D1)² (r1)²
= =
A2 (D2)² (r2)²
Arcos
O comprimento de um arco genérico AB pode ser descrito em termos de um limite. Imaginemos o arco AB
contendo vários pontos A=Po, P1, P2, P3, ..., Pn-1, Pn=B, formando n pequenos arcos e também n pequenos
segmentos de reta de medidas respectivas iguais a: AP 1, P1P2, ..., Pn-1B.
A idéia aqui é tomar um número n bastante grande para que cada segmento seja pequeno e as medidas
dos arcos sejam aproximadamente iguais às medidas dos segmentos.
O comprimento de um arco AB de uma circunferência de raio r é o valor limite da soma dos comprimentos
destas n cordas quando n cresce indefinidamente.
Um arco completo de circunferência corresponde a um ângulo que mede 360 graus=2 radianos. Se o raio
da circunferência for r, o perímetro da circunferência coincidirá com o comprimento do arco da mesma e é
dado por:
Perímetro da circunferência = 2 r
Comprimento do arco: Seja um arco AB em uma circunferência de raio r e m a
medida do ângulo correspondente, sendo m tomado em graus ou em radianos. O
comprimento do arco pode ser obtido (em radianos) por:
logo
comprimento do arco AB = m r / 180
Se o ângulo relativo ao arco AB mede m radianos, obtemos:
2 Pi rad ……… 2 Pi r
m rad ……… comprimento de AB
assim
Comprimento do arco AB = r m radianos
Setor circular
Setor circular é uma região limitada por dois raios e um arco do círculo.
logo
Área(setor OACB) = Pi r² m / 360
Se o ângulo relativo ao arco AB mede m radianos, obtemos:
2 Pi rad ……… Área do círculo
m rad ……… Área setor OACB
assim
Área(setor OACB) = ½ m r² radianos
Segmento circular
Segmento circular é uma região limitada por uma corda e um arco do círculo. Na figura abaixo, existem dois
segmentos circulares: o segmento ACB e o segmento ADB.
A área do segmento ACB pode ser obtida subtraindo a área do triângulo AOB da área do setor OACB.
Área(segmento) = Área(setor OACB) - Área(triângulo AOB)
A área do segmento ADB pode ser obtida subtraindo a área do segmento ACB da área do círculo ou
somando a área do triângulo AOB à área do setor OADB.
sugerindo que os construtores da casa de Salomão usavam o valor 3 para a razão entre o diâmetro
e o comprimento da circunferência.
2. Arquimedes (287-212 a.C.) mostrou que o valor da razão entre o diâmetro e o comprimento da
circunferência estava entre 3+1/7 e 3+10/71.
3. O símbolo usado para a razão entre o diâmetro e o comprimento da circunferência somente foi
introduzido no século XVIII.
4. O valor de correto com 10 dígitos decimais foi usado no cálculo do comprimento da linha do
Equador terrestre.
5. Uma vez conhecida uma unidade de comprimento, é impossível construir um segmento de
comprimento Pi através de régua e compasso.
6. O número exerce um papel muito importante na Matemática e nas ciências, predominantemente
quando determinamos perímetros, áreas, centros de gravidade, informações sobre segmentos e
setores circulares e elípticos, inclusive em cálculos de navegação, etc.
7. Com o uso de computadores, já foi realizado o cálculo do valor exato de com mais de cem mil
dígitos decimais.
Detalhes sobre o cálculo de Pi: De modo análogo ao resultado obtido através do limite de polígonos
regulares inscritos também podemos aproximar o perímetro e a área do círculo de raio r, pelo valor limite de
polígonos regulares circunscritos no círculo quando o número de lados desse cresce arbitrariamente.
Tais relações estão na tabela com dados sobre o polígono regular dado:
Número de lados Perímetro do polígono Perímetro do polígono
do polígono inscrito dividido por 2r circunscrito dividido por 2r
6 3,00000 3,46411
12 3,10582 3,21540
24 3,13262 3,15967
48 3,13935 3,14609
96 3,14103 3,14272
192 3,14145 3,14188
256 3,14151 3,14175
512 3,14157 3,14163
1024 3,14159 3,14160
Observe na tabela que quanto maior o número de lados de cada polígono mais dígitos decimais coincidem
para obter o valor do número Pi, tanto para os polígonos inscritos como para os circunscritos. Com um
polígono de 1024 lados, praticamente temos 4 algarismos exatos.
Eixos Coordenados
Consideremos um plano e duas retas perpendiculares, sendo uma delas horizontal e a outra vertical. A
horizontal será denominada Eixo das Abscissas (eixo OX) e a Vertical será denominada Eixo das
Ordenadas (eixo OY). Os pares ordenados de pontos do plano são indicados na forma P=(x,y) onde x será
a abscissa do ponto P e y a ordenada do ponto P.
Na verdade, x representa a distância entre as duas retas verticais indicadas no gráfico e y é a distância
entre as duas retas horizontais indicadas no gráfico. O sistema de Coordenadas Ortogonais é conhecido por
Sistema de Coordenadas Cartesianas e tal sistema possui quatro regiões denominadas quadrantes.
Segundo Primeiro
quadrante quadrante
Terceiro Quarto
quadrante quadrante
Dados P=(x1,y1) e Q=(x2,y2), obtemos a distância entre P e Q, traçando as projeções destes pontos sobre
os eixos coordenados, obtendo um triângulo retângulo e usando o Teorema de Pitágoras.
O segmento PQ é a hipotenusa do triângulo retângulo PQR, o segmento PR é um cateto e o segmento QR
é o outro cateto, logo:
[d(P,Q)]2 = [d(P,R)]2 + [d(Q,R)]2
Como:
[d(P,R)]2 = | x1 - x2| 2 = (x1 - x2)2
e
[d(Q,R)] 2 = | y1 - y2| 2 = (y1 - y2)2
então
O ponto médio é obtido com o uso da média aritmética, uma vez para as abscissas e outra vez para as
ordenadas.
xm = (x1 + x2)/2, ym = (y1 + y2)/2
Observação: O centro de gravidade de um triângulo plano cujas coordenadas dos vértices são A=(x 1,y1),
B=(x2,y2) e C=(x3,y3), é:
G=((x1+x2+x3)/3, (y1+y2+y3)/3 )
Coeficiente angular de uma reta: Dados os pontos P1=(x1,y1) e P2=(x2,y2), com x1 x2, o coeficiente
angular k da reta que passa por estes pontos é o número real
Significado geométrico do coeficiente angular: O coeficiente angular de uma reta é o valor da tangente
do ângulo alfa que a reta faz com o eixo das abscissas.
Se o ângulo está no primeiro quadrante ou no terceiro quadrante, o sinal do coeficiente angular é positivo e
se o ângulo está no segundo quadrante ou no quarto quadrante, o sinal do coeficiente angular é negativo.
Declividade de uma reta: A declividade indica o grau de inclinação de uma reta. O fato do coeficiente
angular ser maior que outro indica que a reta associada a este coeficiente cresce mais rapidamente que a
outra reta. Se um coeficiente angular é negativo e o módulo deste é maior que o módulo de outro
coeficiente, temos que a reta associada ao mesmo decresce mais rapidamente que a outra.
Coeficiente linear de uma reta: é a ordenada (altura) w do ponto (0,w) onde a reta cortou o eixo das
ordenadas.
Retas horizontais e verticais: Se uma reta é vertical ela não possui coeficiente linear e coeficiente angular.
Assim, a reta é indicada apenas por x=a, a abscissa do ponto onde a reta cortou o eixo OX.
Se uma reta é horizontal, o seu coeficiente angular é nulo e a equação desta reta é dada por y=b, ordenada
do ponto onde está reta corta o eixo OY.
Equação reduzida da reta
Dado o coeficiente angular k e o coeficiente linear w de uma reta, então poderemos obter a equação da reta
através de sua equação reduzida dada por:
y=kx+w
Exemplos
1. Se k=5 e w=-4, então a reta é dada por y=5x-4.
2. Se k=1 e w=0, temos a reta (identidade) y=x.
3. Se k=0 e w=5, temos a reta y=5.
Reta que passa por um ponto e tem coeficiente angular dado: Uma reta que passa por um ponto
P=(xo,yo) e tem coeficiente angular k, é dada por:
y - yo = k (x - xo)
Exemplos
1. Se P=(1,5) pertence a uma reta que tem coeficiente angular k=8, então a equação da reta é y=8(x-
1)+5.
2. Se uma reta passa pela origem e tem coeficiente angular k= -1, então a sua equação é dada por:
y=-x.
Reta que passa por dois pontos: Se dois pontos (x1,y1) e (x2,y2) não estão alinhados verticalmente,
podemos obter a equação da reta que passa por estes pontos com:
Exemplos
1. x=3 e x=7 são retas paralelas.
2. As retas y=34 e y=0 são paralelas.
3. As retas y=2x+5 e y=2x-7 são paralelas.
Retas perpendiculares: Duas retas no plano são perpendiculares se uma delas é horizontal e a outra é
vertical, ou, se elas têm coeficientes angulares k' e k" tal que k'k"=-1.
Exemplos
1. As retas y=x+3 e y=-x+12 são perpendiculares, pois k'=1, k"=-1 e k'k"=-1.
2. As retas y=5x+10 e y=(-1/5)x-100 são perpendiculares, pois k'=5, k"=-1/5 e k'k"=-1.
Exemplos
1. Se a=-1, b=1 e c=-1, tem-se a reta -x+y-1=0.
2. Se a=0, b=1 e c=0, tem-se a reta y=0.
3. Se a=1 , b=0 e c=5 , tem-se a reta x+5=0.
Distância de um ponto a uma reta no plano
Seja um ponto P=(xo,yo) e uma reta r no plano definida por ax+by+c=0.
A distância d=d(P,r) do ponto P à reta r pode ser obtida pela fórmula abaixo:
Exemplo: A área do triângulo cujos vértices são (1,2), (3,4) e (9,2) é igual a 8, pois:
Colinearidade de 3 pontos no plano: Três pontos no plano, (x1,y1), (x2,y2) e (x3,y3) são colineares se
pertencem à mesma reta.
Um processo simples sugere que estes três pontos formem um triângulo de área nula, assim basta verificar
que o determinante da matriz abaixo deve ser nulo.
Circunferências no plano
Do ponto de vista da Geometria Euclidiana, uma circunferência com centro no ponto (a,b) de um plano e
tendo raio r, é o lugar geométrico de todos os pontos (x,y) deste plano que estão localizados à mesma
distância r do centro (a,b).
Equação geral da circunferência: Dada a equação (x-a)2+(y-b)2=r2, podemos desenvolver a mesma para
obter a forma geral da circunferência:
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
Equação da circunferência com centro em um ponto e passando em outro: Dado o centro O=(a,b) da
circunferência e um outro ponto Q=(xo,yo) que pertence à circunferência, pode-se obter o raio da mesma
através da distância entre O e Q e se utilizar a equação normal da circunferência para se obter a sua
equação.
Exemplo: A circunferência centrada em (3,5) que passa em (8,16) tem raio tal que:
r2 = (8-3)2 + (16-5)2 = 25+121 = 146
logo, a sua equação é dada por:
(x-3)2 + (y-5)2 = 146
Equação da circunferência que passa por 3 pontos: Quando conhecemos três pontos da circunferência,
podemos utilizar a equação geral da circunferência para obter os coeficientes A, B e C através de um
sistema linear com 3 equações e 3 incógnitas.
Exemplo: Seja uma circunferência que passa pelos pontos (2,1), (1,4) e (-3,2). Dessa forma, utilizando a
equação geral da circunferência:
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
substituiremos estes pares ordenados para obter o sistema:
(-2)2 + (1)2 + A(-2) + B(1) + C = 0
( 1)2 + (4)2 + A( 1) + B(4) + C = 0
(-3)2 + (2)2 + A(-3) + B(2) + C = 0
que pode ser simplificado na forma:
-2 A + 1 B + 1 C = -5
1A+4B+1C= 5
-3 A + 2 B + 1 C = 13
e através da Regra de Cramer, podemos obter:
A= ,B= ,C=
assim a equação geral desta circunferência é:
x2 + y2 + ( )x + ( )y + ( ) = 0
Circunferência e Elipse
Parábola e Hipérbole
Seções cônicas
Todas as curvas apresentadas anteriormente podem ser obtidas através de seções (cortes planos) de um
cone circular reto com duas folhas como aquele apresentado abaixo. Tais curvas aparecem como a
interseção do cone com um plano apropriado.
Se o plano for :
1. horizontal e passar pelo vértice do cone, teremos apenas um ponto.
2. vertical e passar pelo vértice do cone, teremos duas retas concorrentes.
3. horizontal e passar fora do vértice, teremos uma circunferência.
4. tangente ao cone, teremos uma reta.
5. vertical e passar fora do vértice, teremos uma hipérbole.
6. paralelo à linha geratriz do cone, teremos uma parábola.
7. inclinado, teremos uma elipse.
MÉDIA ARITMÉTICA =
É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos
valores.
......
Ex: Sabendo-se que a venda diária de arroz tipo A, durante uma semana, foi de
10, 14, 13, 15, 16, 18 e 12 kilos, temos, para venda média diária na semana de:
.= (10+14+13+15+16+18+12) / 7 = 14 kilos
MODA - Mo
• Desse modo, o salário modal dos empregados de uma fábrica é o salário mais
comum, isto é, o salário recebido pelo maior número de empregados dessa fábrica.
.
A Moda quando os dados não estão agrupados
• Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum valor apareça
mais vezes que outros.
• .Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração. Dizemos,
então, que a série tem dois ou mais valores modais.
Temperaturas Freqüência
0º C 3
1º C 9
2º C 12
3º C 6
Mo = ( l* + L* ) / 2
.
Método mais elaborado pela fórmula de CZUBER: Mo = l* + (d1/(d1+d2)) x h*
MEDIANA - Md
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9, logo a Md = 9.
.
.( n + 1 ) / 2
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 }
n = 9 logo (n + 1)/2 é dado por (9+1) / 2 = 5, ou seja, o 5º elemento da série
ordenada será a mediana
A mediana será o 5º elemento = 2
.
Se a série dada tiver número par de termos: O valor mediano será o termo de
ordem dado pela fórmula :....
Obs: n/2 e (n/2 + 1) serão termos de ordem e devem ser substituídos pelo
valor correspondente.
Ex: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 3, 5, 6 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 3, 3, 4, 5, 6 }
n = 10 logo a fórmula ficará: [( 10/2 ) + (10/2 + 1)] / 2
[( 5 + 6)] / 2 será na realidade (5º termo+ 6º termo) / 2
5º termo = 2
6º termo = 3
A mediana será = (2+3) / 2 ou seja, Md = 2,5 . A mediana no exemplo será a média
aritmética do 5º e 6º termos da série.
Notas:
• Quando o número de elementos da série estatística for ímpar, haverá coincidência
da mediana com um dos elementos da série.
• Quando o somatório das freqüências for ímpar o valor mediano será o termo de
ordem dado pela fórmula :
.
• Como o somatório das freqüências = 35 a fórmula ficará: ( 35+1 ) / 2 = 18º termo =
3..
• Quando o somatório das freqüências for par o valor mediano será o termo de
ordem dado pela fórmula:
2º) Calculamos ;
Ex:
classes freqüência = fi Freqüência acumulada
50 |------------ 54 4 4
54 |------------ 58 9 13
58 |------------ 62 11 24
62 |------------ 66 8 32
66 |------------ 70 5 37
70 |------------ 74 3 40
total 40
Emprego da Mediana
• Quando desejamos obter o ponto que divide a distribuição em duas partes iguais.
• Quando há valores extremos que afetam de maneira acentuada a média aritmética.
• Quando a variável em estudo é salário.
Os números inteiros: o conjunto Z
É trivial entender que o conjunto dos números naturais N é um subconjunto do conjunto dos números
inteiros Z, ou seja: N ⊂ Z.
Define-se o módulo de um número inteiro como sendo o número sem o seu sinal algébrico. Assim é que ,
representando-se o módulo de um número inteiro x qualquer por |x|, poderemos citar como exemplos:
| –7 | = 7; | – 32 | = 32; | 0 | = 0; etc
O módulo de um número inteiro é, então, sempre positivo ou nulo.
1 – Todo número inteiro n, possui um sucessor indicado por suc(n), dado por suc(n) = n + 1.
Exemplos: suc(– 3) = – 3 + 1 = - 2; suc(3) = 3 + 1 = 4.
2 – Dados dois números inteiros m e n, ocorrerá uma e somente uma das condições :
m = n [ m igual a n ] (igualdade)
m > n [ m maior do que n ] (desigualdade)
m < n [ m menor do que n] (desigualdade).
Esta propriedade é conhecida como Tricotomia.
Nota: Às vezes teremos que recorrer aos símbolos ≥ ou ≤ os quais possuem a seguinte leitura:
a ≥ b [ a maior do que b ou a = b ].
a ≤ b [ a menor do que b ou a = b ]
É óbvio que o zero é maior do que qualquer número negativo ou na sua forma equivalente, qualquer número
negativo é menor do que zero.
Operações em Z
1 – Adição: a + b = a mais b.
Exemplos:
(-3) + (+7) = + 4
(-12) + (+5) = -7
Propriedades:
Dados os números inteiros a, b e c, são válidas as seguintes propriedades:
1.1 – Fechamento: a soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro. Diz-se então que o
conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à adição.
1.2 – Associativa: a + (b + c) = (a + b) + c
1.3 – Comutativa: a + b = b + a
1.6 – Monotônica: Uma desigualdade não se altera, se somarmos um mesmo número inteiro a ambos os
membros, ou seja, se a > b então a + c > b + c.
A subtração de dois números inteiros será feita de acordo com a seguinte regra:
a – b = a + (-b)
Exemplos:
10 – (-3) = 10 + (+3) = 13
(-5) – (- 10) = (-5) + (+10) = +5 = 5
(-3) – (+7) = (-3) + (-7) = - 10
3 – Multiplicação: é um caso particular da adição (soma), pois somando-se um número inteiro a si próprio n
vezes, obteremos a + a + a + ... + a = a . n = a x n
Na igualdade a . n = b, dizemos que a e n são os fatores e b é o produto.
(+) x (+) = +
(+) x (-) = -
(-) x (+) = -
(-) x (-) = +
Apresentaremos uma justificativa para a regra acima, mais adiante neste capítulo, ou seja, o porquê
de MENOS x MENOS ser MAIS!
Exemplos:
Propriedades:
3.1 – Fechamento: a multiplicação de dois números inteiros é sempre outro número inteiro. Dizemos então
que o conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à operação de multiplicação.
3.2 – Associativa: a x (b x c) = (a x b) x c ou a . (b . c) = (a . b) . c
3.3 – Comutativa: a x b = b x a
3.6 – Uma desigualdade não se altera, se multiplicarmos ambos os membros, por um mesmo número inteiro
positivo, ou seja, se a > b então a . c > b . c
3.7 - Uma desigualdade muda de sentido, se multiplicarmos ambos os membros por um mesmo número
inteiro negativo, ou seja: a > b então a . c < b . c
Exemplo: 10 > 5. Se multiplicarmos ambos os membros por (-1) fica - 10 < - 5. Observe que o sentido da
desigualdade mudou.
A propriedade distributiva acima, nos permite apresentar uma justificativa simples, através de um exemplo,
para o fato do produto de dois números negativos resultar positivo, conforme mostraremos a seguir:
30
4 – Potenciação: é um caso particular da multiplicação, onde os fatores são iguais. Assim é que
multiplicando-se um número inteiro a por ele mesmo n vezes, obteremos a x a x a x a x ... x a que será
indicado pelo símbolo a n , onde a será denominado base e n expoente. Assim é que, por exemplo, 53 =
5.5.5 = 125, 71 = 7, 43 = 4.4.4 = 64, etc.
Com base nas regras de multiplicação de números inteiros, é fácil concluir que:
a) Toda potencia de base negativa e expoente par não nulo, tem como resultado um número positivo.
Exemplos:
(-2)4 = +16 = 16
(-3)2 = +9 = 9
(-5)4 = +625 = 625
(-1)4 = + 1 = 1
b) Toda potencia de base negativa e expoente ímpar, tem como resultado um número negativo.
Exemplos:
(-2)3 = - 8
(-5)3 = - 125
(-1)13 = - 1
5 – Divisão: O conjunto Z dos números inteiros não é fechado em relação à divisão, pois o quociente de
dois números inteiros nem sempre é um inteiro.
A divisão de números inteiros, no que concerne à regra de sinais, obedece às mesmas regras vistas para a
multiplicação, ou seja:
(+) : (+) = +
(+) : (-) = -
(-) : (+) = -
(-) : (-) = +
Exemplos:
(–10) : (– 2) = + 5 = 5
(– 30) : (+ 5) = – 6
Para finalizar, vamos mostrar duas regras de eliminação de parêntesis ( ), que poderão ser bastante úteis:
R1) Todo parêntese precedido do sinal + pode ser eliminado, mantendo-se os sinais das parcelas interiores.
Exemplo:
+ (3 + 5 – 7) = 3 + 5 – 7 = 1
R2) Todo parêntese precedido do sinal – pode ser eliminado, desde que sejam trocados os sinais das
parcelas interiores.
Exemplos:
– (3 + 4 – 7) = – 3 – 4 + 7 = 0
– (–10 – 8 + 5 – 6 ) = 10 + 8 – 5 + 6 = 19
– (–8 – 3 – 5 ) = 8 + 3 + 5 = 16
Exercícios resolvidos
1 – A temperatura de um corpo variou de – 20º C para 20º C. Qual a variação total da temperatura do
corpo?
2 – Um veículo movendo-se a uma velocidade de 20 m/s, parou após 50 m. Qual a variação da velocidade
até o veículo parar?
n
onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser não nulo, isto é, n deve ser diferente de zero.
Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n. Quando não existe possibilidade de
divisão, simplesmente usamos uma letra como q para entender que este número é um número racional.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão (em Latim:
ratio=razão=divisão=quociente) entre dois números inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os
números racionais é denotado por Q. Assim, é comum encontrarmos na literatura a notação:
Q = {m/n : m e n em Z, n diferente de zero}
Quando há interesse, indicamos Q+ para entender o conjunto dos números racionais positivos e Q_ o
conjunto dos números racionais negativos. O número zero é também um número racional.
Todo número racional pode ser posto na forma de uma fração, então todas as propriedades válidas para
frações são também válidas para números racionais. Para simplificar a escrita, muitas vezes usaremos a
palavra racionais para nos referirmos aos números racionais.
Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os números racionais obedecem é crescente da
esquerda para a direita, razão pela qual indicamos com uma seta para a direita. Esta consideração é
adotada por convenção, o que nos permite pensar em outras possibilidades.
Dizemos que um número racional r é menor do que outro número racional s se a diferença r-s é positiva.
Quando esta diferença r-s é negativa, dizemos que o número r é maior do que s. Para indicar que r é menor
do que s, escrevemos:
r<s
Do ponto de vista geométrico, um número que está à esquerda é menor do que um número que está à
direita na reta numerada.
Todo número racional q exceto o zero, possui um elemento denominado simétrico ou oposto -q e ele é
caracterizado pelo fato geométrico que tanto q como -q estão à mesma distância da origem do conjunto Q
que é 0. Como exemplo, temos que:
(a) O oposto de 3/4 é -3/4.
(b) O oposto de 5 é -5.
Do ponto de vista geométrico, o simétrico funciona como a imagem virtual de algo colocado na frente de um
espelho que está localizado na origem. A distância do ponto real q ao espelho é a mesma que a distância do
ponto virtual -q ao espelho.
A= x1 + x2 + x3 +...+ xn
n
12 + 54 + 67 + 15 + 84 + 24 + 38 + 25 + 33 352
A= = = 39,11
9 9
x1 p1 + x2 p2 + x3 p3 +...+ xn pn
P=
p1 + p2 + p3 +...+ pn
Exemplo: Um grupo de 64 pessoas, que trabalha (com salário por dia), em uma empresa é formado por
sub-grupos com as seguintes características:
12 ganham R$ 50,00
10 ganham R$ 60,00
20 ganham R$ 25,00
15 ganham R$ 90,00
7 ganham R$ 120,00
Para calcular a média salarial (por dia) de todo o grupo devemos usar a média aritmética ponderada:
Exemplo: A a média geométrica entre os números 12, 64, 126 e 345, é dada por:
G = R4[12 ×64×126×345] = 76,013
Aplicação prática: Dentre todos os retângulos com a área igual a 64 cm², qual é o retângulo cujo perímetro
é o menor possível, isto é, o mais econômico? A resposta a este tipo de questão é dada pela média
geométrica entre as medidas do comprimento a e da largura b, uma vez que a.b=64.
A média geométrica G entre a e b fornece a medida desejada.
G = R[a × b] = R[64] = 8
Resposta: É o retângulo cujo comprimento mede 8 cm e é lógico que a altura também mede 8 cm, logo só
pode ser um quadrado! O perímetro neste caso é p=32 cm. Em qualquer outra situação em que as medidas
dos comprimentos forem diferentes das alturas, teremos perímetros maiores do que 32 cm.
Interpretação gráfica: A média geométrica entre dois segmentos de reta pode ser obtida geometricamente
de uma forma bastante simples.
Sejam AB e BC segmentos de reta. Trace um segmento de reta que contenha a junção dos segmentos AB e
BC, de forma que eles formem segmentos consecutivos sobre a mesma reta.
Dessa junção aparecerá um novo segmento AC. Obtenha o ponto médio O deste segmento e com um
compasso centrado em O e raio OA, trace uma semi-circunferencia começando em A e terminando em C. O
segmento vertical traçado para cima a partir de B encontrará o ponto D na semi-circunferência. A medida do
segmento BD corresponde à média geométrica das medidas dos segmentos AB e BC.
Média harmônica: Seja uma coleção formada por n números racionais positivos: x 1, x2, x3, ..., xn. A média
harmônica H entre esses n números é a divisão de n pela soma dos inversos desses n números, isto é:
Porcentagem
* Definição
PORCENTAGEM pode ser definida como a centésima parte de uma grandeza, ou o cálculo baseado em
100 unidades.
É visto com freqüência as pessoas ou o próprio mercado usar expressões de acréscimo ou redução nos
preços de produtos ou serviços.
Alguns exemplos:
Exemplos:
a)
b)
É definido como taxa de porcentagem o valor obtido aplicando uma determinada taxa a um certo valor.
Também pode-se fixar a taxa de porcentagem como o numerador de uma fração que tem como
denominador o número 100.
O cálculo de tantos por cento de uma expressão matemática ou de um problema a ser resolvido é indicado
pelo símbolo (%), e pode ser feito, na soma, por meio de uma proporção simples.
Para que se possam fazer cálculos com porcentagem (%), temos que fixar o seguinte:
1) A taxa está para porcentagem (acréscimo, desconto, etc), assim como o valor 100 está para a quantia a
ser encontrada.
Exemplificando:
Um título tem desconto 10%, sobre o valor total de R$ 100,00. Qual o valor do título?
30% : R$ 100,00
100% : X
X = R$ 30,00
Exemplificando:
100% : 50
10% :X
X=5
Obs. Nos dois exemplos dados foram usados o sistema de cálculo de regra de três, já ensinados em
tutoriais anteriores.
Exemplificando:
100% : R$ 150,00
20% : X
X = R$ 30,00
1) Um jogador de basquete, ao longo do campeonato, fez 250 pontos, deste total 10% foram de cestas de
02 pontos. Quantas cestas de 02 pontos o jogador fez do total de 250 pontos.
2) Um celular foi comprado por R$ 300,00 e revendido posteriormente por R$ 340,00, qual a taxa percentual
de lucro ?
Neste caso é procurado um valor de porcentagem no qual são somados os R$ 300,00 iniciais com a
porcentagem aumentada e que tenha como resultado o valor de R$ 340,00
3X = 340 – 300
X = 40/3
Assim, a taxa de lucro obtida com esta operação de revenda foi de 13,33%
* Fator Multiplicante
Há uma dica importante a ser seguida, no caso de cálculo com porcentagem. No caso se houver acréscimo
no valor, é possível fazer isto diretamente através de uma operação simples, multiplicando o valor do
produto/serviço pelo fator de multiplicação.
Veja:
Tenho um produto X, e este terá um acréscimo de 30% sobre o preço normal, devido ao prazo de
pagamento. Então basta multiplicar o valor do mesmo pelo número 1,30. Caso o mesmo produto ao invés
de 30% tenha 20% de acréscimo então o fator multiplicante é 1,20.
Exemplo: Aumente 17% sobre o valor de um produto de R$ 20,00, temos R$ 20,00 * 1,17 = R$ 23,40
Da mesma forma como é possível, ter um fator multiplicante quando se tem acréscimo a um certo valor,
também no decréscimo ou desconto, pode-se ter este fator de multiplicação.
Neste caso, faz-se a seguinte operação: 1 – taxa de desconto (isto na forma decimal)
Veja:
Tenho um produto Y, e este terá um desconto de 30% sobre o preço normal. Então basta multiplicar o valor
do mesmo pelo número 0,70. Caso o mesmo produto ao invés de 30% tenha 20% de acréscimo então o
fator multiplicante é 0,80.
Os exercícios propostos estão resolvidos, em um passo-a-passo prático para que se possa acompanhar a
solução de problemas envolvendo porcentagem e também para que se tenha uma melhor fixação sobre o
conteúdo.
1) Qual valor de uma mercadoria que custou R$ 555,00 e que pretende ter com esta um lucro de 17%?
Solução:
100% : 555
17 X
X = 94,35
Obs. Este cálculo poderia ser resolvido também pelo fator multiplicador: R$ 555,00 * 1,17 = R$ 649,35
2) Um aluno teve 30 aulas de uma determinada matéria. Qual o número máximo de faltas que este aluno
pode ter sabendo que ele será reprovado, caso tenha faltado a 30% (por cento) das aulas ?
Solução:
100% : 30
30% :X
X=9
3) Um imposto foi criado com alíquota de 2% sobre cada transação financeira efetuada pelos consumidores.
Se uma pessoa for descontar um cheque no valor de R$ 15.250,00, receberá líquido quanto?
100% : 15.250
0,7% : X
Neste caso, use diretamente o sistema de tabela com fator multiplicador. O capital principal que é o valor do
cheque é : R$ 15.250,00 * 0,98 = R$ 14.945,00
Assim, o valor líquido do cheque após descontado a alíquota será de R$ 14.945,00. Sendo que os 2% do
valor total representam a quantia de R$ 305,00.
PROPOSIÇÃO é toda sentença, expressa em palavras ou símbolos, que pode ser valorada como
VERDADEIRA (V) ou FALSA (F).
Estas sentenças devem ser declarativas, pois as interrogativas, as exclamativas ou outras não
podem ser classificadas em verdadeiras ou falsas.
Exemplos:
- 2 é um número par.
Exemplos:
- Proposição Composta: Eduarda é filha de Luís e Cláudia. Dessa proposição pode se extrair as
proposições: Eduarda é filha de Luís e Eduarda é filha de Cláudia.
Conectivos lógicos são palavras ou expressões que frequentemente estão presentes nas
proposições. São eles: “não”, ”e”,” “ou, “se …então”,” se e somente se”.
Essa é uma proposição composta com os conectivos lógicos “não”, “se … então”, e “ou”.
Os conectivos agem sobre as proposições compostas a que estão ligados de modo que seu
valor lógico (verdadeiro ou falso) depende somente
3 é um número primo V
3 é um número fracionário F
É falso que A
Tabela-verdade da negação
A ∼A
V F
F V
Disjunção (A ∨ B)
Disjunção é a proposição composta formada por duas preposições quaisquer que estão ligadas
pelo conectivo “ou”
Exemplo:
A: 5 é um número primo
B: 10 é um número ímpar
A B A∨B
V V V
V F V
F V V
F F F
Exemplos
A B A∨B
CONCLUSÃO: Para uma disjunção ser verdadeira basta uma das proposições ser verdadeira.
Disjunção Exclusiva (A ∨ B)
Disjunção exclusiva é uma preposição composta formadas por duas preposições quaisquer em
cada uma delas tem está precedida pelo conectivo “ou”
Exemplo
A: 5 é um número primo
B: 10 é um número par
5
A ∨ B: Ou 5 é um número primo ou 10 é um número par.
Tabela-verdade da disjunção (A ∨ B)
A B A∨B
V V F
V F V
F V V
F F F
Exemplo:
A B A∨B
Conjunção (A ∧ B)
Conjunção é a preposição composta por duas preposições quaisquer ligadas pelo conectivo “e”
Exemplo:
A: 5 é um número primo
B: 10 é um número par
Tabela-verdade da conjunção (A ∧ B)
A B A∧B
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo
A B A∧B
Condicional (A → B)
A: 5 é um número ímpar
Se A, B
B, se A
A implica B
A somente se B
A é suficiente para B
B é necessário para A
Tabela-verdade da condicional (A → B)
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V
Exemplo
Considere a afirmativa: “Se um número é ímpar seu dobro é par” e as seguintes possibilidades:
A B A→B
Um número é ímpar (V) O dobro do número é par (V) Se um número é ímpar, então
seu dobro é par(V)
Um número é par (F) O dobro do número é par (V) Se um número é ímpar, então
seu dobro é par (V) (porque
nada se disse sobre o dobro de
um número par. Como uma
preposição deve ser verdadeira
ou falsa e essa não é falsa,
então ela é verdadeira)
Bicondicional (A ↔ B)
Exemplo:
A: 14 é múltiplo de 7
B: 14 é divisível por 7
Todo A é b e todo B é A.
Todo A é B e reciprocamente.
Se A então B e reciprocamente.
Tabela-verdade da condicional (A ↔ B)
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo
A B A↔B
Sentenças abertas: A expressão P(x) é uma sentença aberta na variável x se, e somente se,
P(x) se tornar uma preposição sempre que substituirmos a variável x por qualquer elemento
de um certo conjunto denominado universo do discurso.
Exemplo:
Observe que a sentença aberta é uma preposição verdadeira para x = 3 e falsa para todos os
demais números inteiros. Entretanto, a preposição conseguida quando se substitui x por todos
os valores do universo ela não tem necessariamente verdadeira.
Tautologia Uma preposição composta é uma tautologia se ela for sempre verdadeira,
independente dos valores lógicos das preposições que a compõem.
Tabela-verdade da tautoplogia
A B A∧B A∨B A ∧ B→
→A∨B
Contradição
Uma proposição composta formada por uma ou mais proposições é uma contradição se, e
somente se, independente dos valores lógicos de suas preposições componentes, ela é sempre
falsa.
Exemplo
Tabela-verdade da Contradição
A ∼A A↔B
V F F
F V F
Contingência
Uma preposição composta é uma contingência se seu valor lógico depende dos valores lógicos
das preposições que a compõem.
2ª Lei: Princípio da não contradição: Nenhuma preposição pode ser verdadeira e também
falsa. ∼(P ∧ ∼P)
Leis da Comutatividade
A∧B⇔B∧A
A∨B⇔B∨A
A∨B⇔B∨A
A↔B⇔B↔B
Leis de Associatividade
(A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C)
(A ∨ B) ∨ C ⇔ A ∨ (B ∨ C)
Leis da Distributividade
A ∧ (B ∨ C) ⇔ (A ∧ B) ∨ (A ∧ C)
A ∨ (B ∧ C) ⇔ (A ∨ B) ∧ (A ∨ C)
∼ (∼ A) ⇔ A
A → B ⇔ ∼A ∨ B
A → B ⇔ ∼B → ∼A
A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
A ↔ B ⇔ (A ∧ B) ∨ (∼B ∧ ∼A)
A ↔ B ⇔ ∼ (A ∨ B)
Afirmativas Negativas
Diagrama lógico é um esquema de representação das relações entre as diversas partes que
compõem uma proposição. O modelo mais usado são os diagramas de Venn-Euler.
Nesses modelos, o universo do discurso (conjunto de tudo que se admite como possível em
um dado contexto) é representado por um retângulo e cada proposição é indicada por uma
região delimitada dentro do universo do discurso.
U
Uma proposição é verdadeira em qualquer
A ponto dentro de sua região e falsa em todos os
demais pontos do universo. Assim, na região 1
1 do diagrama ao lado A é verdadeira e na região
2 B ela é falsa.
Ao representar uma estrutura lógica por um diagrama, somente as regiões para as quais o
resultado da tabela-verdade da estrutura representada for verdadeiro serão sombreadas.
Diagrama da Negação
Se a proposição for representada pelo conjunto A,
então a negação “não A” corresponderá ao
A conjunto complementar de A.
∼A
Diagrama da Conjunção
A ∧ B corresponde à interseção A ∩ B
A B
Diagrama da Disjunção
A ∨ B corresponde à união A ∪ B
AA B
AA B
Diagrama da Condicional
AA BB
A A
B
Diagrama da Bicondicional
A (V) e B (V)
→ A ↔ B (V)
~ A (F) e ~ B(F)
A BB
1) Considere a seguinte afirmativa : “Todos os bons alunos tiram notas boas” Em relação a essa
proposição é correto afirmar que
(b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto dos alunos que tiram notas boas.
(e) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto dos estudantes que tiram notas boas.
3) Se Duda é bonita então Marina é graciosa. Se Marina é graciosa então Cláudia é autoritária.
Sabe-se que Cláudia não é autoritária. Nessas condições é correto afirmar que
4) Todo atleta é musculoso. Nenhum mineiro é musculoso. Nessas condições é correto afirmar
que
a) Algum A é B
b) Algum A não é B
c) todo A é B
d) nenhum A é B
I – 4+3 = 7 e 2 + 6 = 8
II – 5 > 2 e 10 < 12
III – 4 = 7 e 5 < 1
b) I e II são falsas
d) Somente I é verdadeira.
e) somente II é falsa.
8) Considere as proposições
I – 2 + 3 = 5 ou 4 + 5 = 9
II – 8 < 3 e 6 < 5
III – 3 < 0 ou 2 = 8
c) somente II é falsa
d) I e II são falsas.
e) I é falsa ou II é falsa.
Assinale a única alternativa que é uma conseqüência lógica das três proposições apresentadas.
As questões 12 e 13, a seguir referem-se ao seguinte texto: “Os sobrenomes de Ana, Beatriz
e Carla são Arantes, Braga e Castro, mas não necessariamente nesta ordem. A de sobrenome
Braga, que não é Ana, é mais velha que Carla e a de sobrenome Castro é a mais velha das
três.”
12) (Apostila MRE/2009 - Vestcon) Os sobrenomes de Ana, Beatriz e Carla são respectivamente
14) (AFC/96) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema,
então Carla fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Ora, Raul não briga
com Carla, logo
15) (AFC/96) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma festa com vestidos de cores
diferentes. Uma vestiu azul, a outra branco e a terceira preto. Chegando à festa, o anfitrião
perguntou qual era uma delas. A de azul respondeu: “Ana é a que está de branco” A de branco
falou: “Eu sou Maria”E a de preto disse “Cláudia é quem está de branco” Como o anfitrião
sabia que Ana sempre diz a verdade, que Maria às vezes diz a verdade e que Cláudia nunca diz
a verdade, ele foi capaz de identificar corretamente quem era cada pessoa. As cores dos
vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram, respectivamente,
17) “Se você não estudar, então será reprovado. Sobre essa proposição é correto afirmar que
18) Se os pais de professores são sempre professores, então é correto afirmar que
19) Sejam x e y dois números reais quaisquer. Sendo assim, assinale a alternativa correta.
23) (VUNESP) Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem
Maria não a admiram. Logo:
24) (VUNESP) Valter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do
que quem o inveja. Logo:
a) quem não é mais rico do que Valter é mais pobre que Valter.
26) (VUNESP) Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre tanto
quanto Juliana. Logo:
27) (BACEN – Analista) Aldo, Benê e Caio receberam uma proposta para executar um projeto.
A seguir estão registradas as declarações dadas pelos três, após a conclusão do projeto.
Se somente a afirmação de Benê é falsa, então o projeto foi executado APENAS por
a) Aldo
b) Benê
c) Caio
d) Aldo e Benê
e) Aldo e Caio
Se p implica q, então
a) A atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é condição necessária para
fazer frente ao fluxo positivo.
b) Fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para a atuação compradora de dólares
por parte do Banco Central.
c) A atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é condição suficiente para
fazer frente ao fluxo positivo.
d) Fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e suficiente para a atuação compradora
de dólares por parte do Banco Central.
e) A atuação compradora de dólares por parte do Banco Central não é condição suficiente e
nem necessária para fazer frente ao fluxo positivo.
29) (IPER – Técnico) Quando não vejo Lúcia, não passeio e fico deprimido. Quando chove, não
passeio e fico deprimido. Quando não faz calor e passeio, não vejo Lúcia. Quando chove e
estou deprimido, não passeio.
c) não vejo Lúcia, e estou deprimido, e não chove, e não faz calor.
1.12 - GABARITO I
Questão Questão
1e 2c 3e 4e
5d 6a 6b 6c
B
A B B
A
A
6d 7c 8e 9b
B
A
10 c 11 a 12 d 13 e
14 a 15 b 16 a 17a
18 a 19b 20 d 21b
22 a 23 c 24 e 25 e
26 b 27 e 28 c 29 d
30 b
2 – ANÁLISE COMBINATÓRIA
Em uma escola foi feita uma enquete para saber quem prefere futebol ou vôlei. O resultado foi
o seguinte: 230 alunos gostam de futebol, 150 gostam de vôlei e 80 alunos gostam dos dois
esportes. Quantos alunos tem essa escola?
Em princípio parecem ser 230 + 150 + 80 = 460 alunos. Entretanto, há que se observar que
entre os alunos que gostam de futebol podem existir alunos que também gostam de vôlei,
portanto, o número de alunos que gostam somente de futebol é 230 – 80 = 150. Da mesma
maneira, o número de alunos que gostam somente de vôlei é 150 – 80 = 70. Sendo assim, o
número de alunos da escola será:
Número de alunos que gostam só de futebol + número de alunos que gostam só de vôlei +
número de alunos que gostam de futebol e vôlei, ou seja, 150 + 70 + 80 = 300 alunos.
RAZÃO
Conceitualmente a razão do número a para o número b, sendo b ≠ 0, é igual ao quociente de a por b que podemos
representar das seguintes formas:
•
•
As razões acima podem ser lidas como:
• razão de a para b
• a está para b
• a para b
Em qualquer razão, ao termo a chamamos de antecedente e ao termo b chamamos de consequente.
e
Elas são tidas como razões inversas ou recíprocas.
Note que o antecedente de uma é o consequente da outra e vice-versa.
Uma propriedade das razões inversas é que o produto delas é sempre igual a 1, isto se deve ao fato de uma ser o
inverso multiplicativo da outra.
Agora vejamos as seguintes razões:
e
A primeira razão possui os números 1 e 2 como seu respectivo antecedente e consequente, já a segunda razão possui
o número 2 como o seu antecedente e o número 1, omitido, como o seu consequente. Em função disto, pelo
antecedente de uma ser o consequente da outra e vice-versa, estas duas razões também são inversas uma em relação
a outra.
Apesar de uma razão ser apresentada na forma de uma fração ou de uma divisão, você pode calcular o seu valor final a
fim de se obter o seu valor na forma decimal. Por exemplo:
A razão de 15 para 5 é 3, pois 15 : 5 = 3 na forma decimal, ou seja, 15 é o triplo de 5.
Neste outro caso, a razão de 3 para 4 é 0,75, pois 3 : 4 = 0,75 na forma decimal.
Razão centesimal
Como visto acima, a razão de 3 para 4 é 0,75, pois 3 : 4 = 0,75 na forma decimal, ou seja, 3 equivale a 75% de 4. 75%
nada mais é que uma razão de antecedente igual 75 e consequente igual a 100. É por isto é chamada de razão
centesimal.
Exemplos
O salário de Paulo é de R$ 2.000,00 e João tem um salário de R$ 1.000,00. Qual a razão de um salário para outro?
Temos: Salário de Paulo : Salário de João.
Então:
A razão acima pode ser lida como a razão de 2000 para 1000, ou 2000 está para 1000. Esta razão é igual a 2, o que
equivale a dizer que o salário de Paulo é o dobro do salário de João, ou seja, através da razão estamos fazendo uma
comparação de grandezas, que neste caso são os salários de Paulo e João.
Portanto a razão de um salário para outro é igual a 2.
Eu tenho uma estatura de 1,80m e meu filho tem apenas 80cm de altura. Qual é a razão de nossas alturas?
Como uma das medidas está em metros e a outra em centímetros, devemos colocá-las na mesma unidade. Sabemos
que 1,80m é equivalente a 180cm. Temos então a razão de 180cm para 80cm:
Proporção
ou
Ou
ou
ou
Ou
ou
Quarta proporcional
Dados três números a, b, e c, chamamos de quarta proporcional o quarto número x que junto a eles formam a
proporção:
Tendo o valor dos números a, b, e c, podemos obter o valor da quarta proporcional, o número x, recorrendo à
propriedade fundamental das proporções. O mesmo procedimento utilizado na resolução de problemas de regra de três
simples.
Terceira proporcional
Em uma proporção onde os meios são iguais, um dos extremos é a terceira proporcional do outro extremo:
Exemplos
Paguei R$15,00 por 1kg de carne. Se eu tivesse pago R$25,00 teria comprado 2kg. A igualdade da razão do preço de
compra pela quantidade, dos dois casos, resulta em uma proporção?
Os termos da nossa suposta proporção são: 15, 1, 25 e 2.
Podemos utilizar a propriedade fundamental das proporções para verificamos se tais termos nesta ordem formam ou
não uma proporção.
Temos então:
Como 30 difere de 25, não temos uma igualdade, consequentemente não temos uma proporção.
Poderíamos também ter analisado as duas razões:
Como as duas razões possuem valores diferentes, obviamente não se trata de uma proporção.
Como uma das razões resulta em 15 e a outra resulta em 12,5, concluímos que não se trata de uma proporção, já que
15 difere de 12,5.
A proporção não ocorreu porque ao comprar 2kg de carne, eu obteria um desconto de R$ 2,50 no preço do quilograma,
o que deixaria as razões desproporcionais.
A soma de dois números é igual a 240. Sabe-se que um deles está para 5, assim como o outro está para 7. Quais são
estes números?
Para a resolução deste exemplo utilizaremos a terceira propriedade das proporções. Chamando um dos números de a e
o outro de b, podemos montar a seguinte proporção:
Sabemos que a soma de a com b resulta em 240, assim como a adição de 5 a 7 resulta em 12. Substituindo estes
valores na proporção teremos:
Portanto:
Concluímos então que os dois números são 100 e 140.
Quatro números, todos diferentes de zero, 10, 8, 25 e x formam nesta ordem uma proporção. Qual o valor de x?
Seguindo o explicado sobre a quarta proporcional temos:
Exercícios 1
Resolução:
8=2
X 7
2x = 8 x 7
2x = 56
X = 56/2
X = 28
Desta forma a razão igual a 2/7, com antecedente igual a 8 é : 8/28 = 2/7
2) Almejando desenhar uma representação de um objeto plano de 5m de comprimento, usando uma escala de
1:20, qual será o comprimento no desenho:
Resolução:
Escala: 1
20
500 x 1 = 500 / 20 =
20
25 cm
Desta forma em uma escala 1:20 em plano de 5m, o comprimento do desenho será 25 cm.
3) Em uma sala de aula, a razão de moças para o número de rapazes é de 5/4. Se o número total de alunos desta
turma é de 45 pessoas, caso exista uma festa quantas moças ficariam sem par ?
Resolução:
45/x = 9/5
45 x 5 = 9x
Tendo por base que cada rapaz fique apenas com uma moça, o número de moças que ficariam sem par será : 25 – 20 =
5 moças
EXERCÍCIOS 2
01. Se (3, x, 14, ...) e (6, 8, y, ...) forem grandezas diretamente proporcionais, então o valor de x + y é:
a) 20
b) 22
c) 24
d) 28
e) 32
02. Calcular x e y sabendo-se que (1, 2, x, ...) e (12, y, 4, ...) são grandezas inversamente proporcionais.
03. Dividir o número 160 em três partes diretamente proporcionais aos números 2, 3 e 5.
04. Repartir uma herança de R$ 495.000,00 entre três pessoas na razão direta do número de filhos e na razão inversa
das idades de cada uma delas. Sabe-se que a 1ª pessoa tem 30 anos e 2 filhos, a 2ª pessoa tem 36 anos e 3 filhos e a
3ª pessoa 48 anos e 6 filhos.
05. Dois números estão na razão de 2 para 3. Acrescentando-se 2 a cada um, as somas estão na razão de 3 para 5.
Então, o produto dos dois números é:
a) 90
b) 96
c) 180
d) 72
e) -124
06. (PUC) Se (2; 3; x; ...) e (8; y; 4; ...) forem duas sucessões de números diretamente proporcionais, então:
a) x = 1 e y = 6
b) x = 2 e y = 12
c) x = 1 e y = 12
d) x = 4 e y = 2
e) x = 8 e y = 12
07. Sabe-se que y é diretamente proporcional a x e que y = 10 quando x = 5. De acordo com estes dados, qual:
08. São dados três números reais, a < b < c. Sabe-se que o maior deles é a soma dos outros dois e o menor é um
quarto do maior. Então a, b e c são, respectivamente, proporcionais a:
a) 1, 2 e 3
b) 1, 2 e 5
c) 1, 3 e 4
d) 1, 3 e 6
e) 1, 5 e 12
a) 35
b) 49
c) 56
d) 42
e) 28
10. Três pessoas montam uma sociedade, na qual cada uma delas aplica, respectivamente, R$ 20.000,00, R$
30.000,00 e R$ 50.000,00. O balanço anual da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00. Supondo-se que o lucro seja
dividido em partes diretamente proporcionais ao capital aplicado, cada sócio receberá, respectivamente:
Resolução:
01. E
02. x = 3 e y = 6
04. A 1ª pessoa deve receber R$ 120.000,00, a 2ª pessoa R$ 150.000,00 e a terceira pessoa R$ 225.000,00.
05. B
06. C
07. a) y = 2x
c) y = 4
08. C
09. B
10. Cvg
REGRA DE TRES SIMPLES E COMPOSTA
Regra de três simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma
linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m², uma lancha com motor movido a energia solar
consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m², qual será a
energia produzida?
Área--------Energia
1,2---------400↓
1,5---------- X↓
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Área--------Energia
1,2---------400↓
1,5-----------x↓
1,2X = 400.1,5
x= 400.1,5 / 1,2
x= 500
2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas.
Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?
velocidade----------tempo
400↓-----------------3↑
480↓---------------- x↑
Obs: como as setas estão invertidas temos que inverter os numeros mantendo a primeira coluna e
invertendo a segunda coluna ou seja o que esta em cima vai para baixo e o que esta em baixo na segunda
coluna vai para cima
velocidade----------tempo
400↓-----------------X↓
480↓---------------- 3↓
480X = 400 . 3
x = 400 . 3 / 480
X = 2,5
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5 camisetas do
mesmo tipo e preço?
Camisetas----preço (R$)
3------------- 120
5---------------x
3x=5.120
x = 5.120/3
x= 200
8↑------------------------20↓
5↑------------------------x ↓
invertemos os termos
8↑-------------------------x↑
5↑------------------------20↑
5x = 8. 20
5x = 8. 2 / 5
x = 32
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
EXERCICIOS
2) Com 8 eletricistas podemos fazer a instalação de uma casa em 3 dias. Quantos dias levarão 6 eletricistas
para fazer o mesmo trabalho? (R: 4)
3) Com 6 pedreiros podemos construir um a parede em 8 dias. Quantos dias gastarão 3 pedreiros para
fazer a mesma parede? (R:16)
4) Uma fabrica engarrafa 3000 refrigerantes em 6 horas. Quantas horas levará para engarrafar 4000
refrigerantes? (R: 8)
5) Quatro marceneiros fazem um armário em 18 dias. Em quantos dias 9 marceneiros fariam o mesmo
armário? (R:8)
6) Trinta operários constroem uma casa em 120 dias. Em quantos dias 40 operários construiriam essa
casa? (R: 90)
7) Uma torneira despeja em um tanque 50 litros de água em 20 minutos. Quantas horas levará para
despejar 600 litros? (R: 4)
9) Com 14 litros de tinta podemos pintar uma parede de 35 m². Quantos litros são necessários para pintar
uma parede de 15 m²? (R: 6)
10) Um ônibus, a uma velocidade média de 60 km/h, fez um percurso em 4 horas. Quanto levará,
aumentando a velocidade média para 80 km/h? (R:3)
11) Para se obterem 28 kg de farinha, são necessários 40 kg de trigo. Quantos quilogramas do mesmo trigo
são necessários para se obterem 7 kg de farinha? (R:10)
12) Cinco pedreiros fazem uma casa em 30 dias. Quantos dias levarão 15 pedreiros para fazer a mesma
casa? (R:10)
13) Uma máquina produz 100 peças em 25 minutos. Quantoas peças produzirá em 1 hora? (R:240)
14) Um automóvel faz um percurso de 5 horas à velocidade média de 60 km/h. Se a velocidade fosse de 75
km /h quantas horas gastaria para fazer o mesmo percurso? (R:4)
15)Uma maquina fabrica 5000 alfinetes em 2 horas. Qauntos alfinetes ela fabricará em 7 horas? (R:17.500)
16) Quatro quilogramas de um produto químico custam R$ 24.000,00 quanto custarão 7,2 Kg desse mesmo
produto? (R:43.200,00)
17) Oito operarios fazem um casa em 30 dias. quantos dias gastarão 12 operários para fazer a mesma
casa? (R:20)
18) Uma torneira despeja 2700 litros de água em 1 hora e meia. Quantos litros despeja em 14 minutos? (R:
420)
19) Quinze homens fazem um trabalho em 10 dias, desejando-se fazer o mesmo trabalho em 6 dias,
quantos homens serão necessários? (R:25)
20) Um ônibus, à velocidade de 90 Km/h, fez um percurso em 4 horas. Quanto tempo levaria se
aumentasse a velocidade para 120 Km/h? (R: 3)
21) Num livro de 270 páginas, há 40 linhas em cada página. Se houvesse 30 linhas, qual seria o número de
páginas desse livro? (R:360)
regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
Exemplos:
Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha,
as grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Horas --------caminhões-----------volume
8↑----------------20↓----------------------160↑
5↑------------------x↓----------------------125↑
Horas --------caminhões-----------volume
8↑----------------20↓----------------------160↓
5↑------------------x↓----------------------125↓
20/ x = 160/125 . 5/8 onde os temos da ultima fração foram invertidos
simplificando fica
20/x = 4/5
4x = 20 . 5
4x = 100
x = 100 / 4
x = 25
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos serão
montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é diretamente
proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é diretamente
proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão que contém o termo x com o
produto das outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
20 / x = 40 / 64
40x = 20 . 64
40 x = 1280
x = 1280 / 40
x = 32
Faça a comparação da grandeza que irá determinar com as demais grandezas. Se esta grandeza for
inversa, invertemos os dados dessa grandeza das demais grandezas.
A grandeza a se determinar não se altera, então, igualamos a razão das grandezas e determinamos o valor
que se procura.
Veja:
1) Na alimentação de 02 bois, durante 08 dias, são consumidos 2420 kgs de ração. Se mais 02 bois são
comprados, quantos quilos de ração serão necessários para alimentá-los durante 12 dias.
Assim: serão necessários 7260 Kgs de ração
3) Em 06 dias de trabalho, 12 confeiteiros fazem 960 tortas. Em quantos dias 04 confeiteiros poderão fazer
320 tortas
Solução: O problema envolve três grandezas (tempo, número de confeiteiros, quantidade de tortas)
EXERCÍCIOS
01 – Com 10 kg de trigo podemos fabricar 7kg de farinha. Quantos quilogramas de trigo são necessários
para fabricar 28 kg de farinha?
02 – Com 50 kg de milho, obtemos 35 kg de fubá. Quantas sacas de 60 kg de fubá podemos obter com 1
200 kg de milho ?
03 – Sete litros de leite dão 1,5 quilos de manteiga. Quantos litros de leite serão necessários para se
obterem 9 quilos de manteiga ?
04 – Em um banco, contatou-se que um caixa leva, em média, 5 minutos para atender 3 clientes. Qual é o
tempo que esse caixa vai levar para atender 36 clientes ?
05 – Paguei R$ 6,00 por 1.250 kg de uma substância. Quanto pagaria por 0,750 kg dessa mesma
substância ?
06 – Seis máquinas escavam um túnel em 2 dias. Quantas máquinas idênticas serão necessárias para
escavar esse túnel em um dia e meio ?
07 – Uma fonte fornece 39 litros de água em 5 minutos. Quantos litros fornecerá em uma hora e meia ?
08 – Abrimos 32 caixas e encontramos 160 bombons. Quantas caixas iguais necessitamos para obter 385
bombons ?
09 – Um automóvel percorre 380 km em 5 horas. Quantos quilômetros percorrerá em 7 horas, mantendo a
mesma velocidade média ?
10 – Um automóvel gasta 24 litros de gasolina para percorrer 192 km. Quantos litros de gasolina gastará
para percorrer 120 km ?
11 – Uma torneira despeja 30 litros de água a cada 15 minutos. Quanto tempo levará para encher um
reservatório de 4m3 de volume?
14 – Quero ampliar uma foto 3 x 4 (3 cm de largura e 4 cm de comprimento) de forma que a nova foto tenha
10,5 m de largura. Qual será o comprimento da foto ampliada?
15 – Uma foto mede 2,5 cm por 3,5 cm e se quer ampliá-la de tal maneira que o lado maior meça 14 cm.
Quanto deve medir o lado menor da foto ampliada ?
16 – Duas piscinas têm o mesmo comprimento, a mesma largura e profundidades diferentes. A piscina A
tem 1,75 m de profundidade e um volume de água de 35 m3. Qual é o volume de água da piscina B, que
tem 2 m de profundidade?
17 – Uma roda de automóvel dá 2750 voltas em 165 segundos. Se a velocidade permanecer constante,
quantas voltas essa roda dará em 315 segundos?
19 – Num mapa, a distância Rio-Bahia, que é de 1.600 km, está representada por 24 cm. A quantos
centímetros corresponde, nesse mapa, a distância Brasília-Salvador, que é de 1200 km ?
20 – Sabendo-se que, para cada 5 fitas de música brasileira, tenho 2 fitas de música estrangeira, quantas
fitas de música brasileira eu tenho se possuo 22 fitas estrangeiras ?
21 – Duas piscinas têm a mesma largura e a mesma profundidade e comprimentos diferentes. Na piscina
que tem 8 m de comprimento, a quantidade de água que cabe na piscina é de 45.000 litros. Quantos litros
de água cabem na piscina que tem 10 m de comprimento ?
22 – Em uma prova de valor 6, Cristina obteve a nota 4,8. Se o valor da prova fosse 10, qual seria a nota
obtida por Cristina?
23 – Uma vara de 3 m em posição vertical projeta uma sombra de 0,80 m. Nesse mesmo instante, um
prédio projeta uma sombra de 2,40 m. Qual a altura do prédio ?
24 – Uma tábua de 2 m, quando colocada verticalmente, produz uma sombra de 80 cm. Qual é a altura de
um edifício que, no mesmo instante, projeta uma sombra de 12 m ?
25 – Uma tábua com 1,5 m de comprimento foi colocada verticalmente em relação ao chão e projetou urna
sombra de 53 cm. Qual seria a sombra projetada no mesmo instante por um poste que tem 10,5 m de
altura?
26 – Se 3/7 da capacidade de um reservatório correspondem a 8.400 litros, a quantos litros correspondem
2/5 da capacidade do mesmo tanque?
28 – Uma folha de alumínio tem 400 cm2 de área e tem uma massa de 900 g. Qual será, em g, a massa de
uma peça quadrada, da mesma folha de alumínio, que tem 40 cm de lado? ( Determine a área da peça
quadrada ).
29 – Para azulejar uma parede retangular, que tem 6,5 m de comprimento por 3 m de altura, foram usados
390 azulejos. Quantos azulejos iguais a esses seriam usados para azulejar uma parede que tem 15 m2 de
área?
30 – Sabe-se que 100 graus aferidos na escala Celsius (100°C) correspondem a 212 graus aferidos na
escala Fahrenheit (212°F). Em Miami, nos Estados Unidos, uma temperatura, lida no termômetro
Fahrenheit, registrou 84,8 graus. Qual é a temperatura correspondente se lida no termômetro Celsius?
31 – Com 4 latas de tinta pintei 280 m2 de parede. Quantos metros quadrados poderiam ser pintados com
11 latas dessa tinta?
32 – Um corredor de Fórmula 1 manteve, em um treino, a velocidade média de 153 km/h. Sabendo-se que 1
h = 3 600 s, qual foi a velocidade desse corredor em m/s ?
34 – Para fazer um recenseamento, chegou-se à seguinte conclusão: para visitar 102 residências, é
necessário contratar 9 recenseadores. Numa região em que existem 3 060 residências, quantos
recenseadores precisam ser contratados ?
35 – O ponteiro de um relógio de medição funciona acoplado a uma engrenagem, de modo que 4 voltas
completas da engrenagem acarretam uma volta completa no mostrador do relógio. Quantas voltas
completas, no mostrador do relógio, o ponteiro dá quando a engrenagem dá 4.136 voltas ?
b) Se O relógio foi acertado às 12 horas ( meio-dia ), que horas ele estará marcando?
37 – Uma rua tem 600 m de comprimento e está sendo asfaltada. Em seis dias foram asfaltados 180 m da
rua Supondo-se que o ritmo de trabalho continue o mesmo, em quantos dias o trabalho estará terminado?
41 – Para transportar material bruto para uma construção, foram usados 16 caminhões com capacidade de
5 cm3 cada um. Se a capacidade de cada caminhão fosse de 4 cm 3, quantos caminhões seriam
necessários para fazer o mesmo serviço ?
42 – Com o auxílio de uma corda, que julgava ter 2 m de comprimento, medi o comprimento de um fio
elétrico e encontrei 40 m. Descobri, mais tarde, que a corda media na realidade, 2,05 m. Qual é o
comprimento verdadeiro do fio?
43 – Com uma certa quantidade de arame pode.se fazer uma tela de 50 m de comprimento por 1,20 m de
largura. Aumentando-se a largura em 1,80 m, qual será o comprimento de uma outra tela feita com a
mesma quantidade de arame da tela anterior ?
44 – Para construir a cobertura de uma quadra de basquete, 25 operários levaram 48 dias. Se fosse
construída uma cobertura idêntica em outra quadra e fossem contratados 30 operários de mesma
capacidade que os primeiros, em quantos dias a cobertura estaria pronta ?
45 – Para forrar as paredes de uma sala, foram usadas 21 peças de papel de parede com 80 cm de largura.
Se houvesse peças desse mesmo papel que tivessem 1,20 m de largura, quantas dessas peças seriam
usadas para forrar a mesma parede ?
46 – Para pintar um barco, 12 pessoas levaram 8 dias, Quantas pessoas, de mesma capacidade de
trabalho que as primeiras, são necessárias para pintar o mesmo barco em 6 dias ?
47 – Uma torneira, despejando 4,25 litros de água por minuto, enche uma caixa em 3 horas e meia. Em
quanto tempo uma torneira que despeja 3,5 I de água por minuto encherá uma caixa de mesma capacidade
que a primeira ?
48 – Oito pedreiros fazem um muro em 72 horas. Quanto tempo levarão 6 pedreiros para fazer o mesmo
muro ?
49 – Dez operários constroem uma parede em 5 horas. Quantos operários serão necessários para construir
a mesma parede em 2 horas ?
50 – Uma certa quantidade de azeite foi colocada em latas de 2 litros cada uma, obtendo-se assim 60 latas.
Se fossem usadas latas de 3 litros, quantas latas seriam necessárias para colocar a mesma quantidade de
azeite ?
51 – Um corredor gastou 2 minutos para dar uma volta num circuito à velocidade média de 210 km/h.
Quanto tempo o corredor gastaria para percorrer o circuito à velocidade média de 140km/h ?
52 – Para se transportar cimento para a construção de um edifício, foram necessários 15 caminhões de 2m3
cada um. Quantos caminhões de 3m3 seriam necessários para se fazer o mesmo serviço?
53 – Uma torneira despeja 16 litros por minuto e enche uma caixa em 5 horas. Quanto tempo levará para
encher a mesma caixa uma torneira que despeja 20 litros por minuto?
54 – Com certa quantidade de fio, um tear produz 35 m de tecido com 50 cm de largura. Quantos m de
tecido com 70 cm de largura esse tear pode produzir com a mesma quantidade de fio ?
55 – A área de um terreno é dada pelo produto do comprimento pela largura. Um terreno retangular tem 50
m de comprimento por 32 m de largura. Se você diminuir 7 m da largura, de quantos m deverá aumentar o
comprimento para que a área do terreno seja mantida ?
56 – Na construção de uma quadra de basquete, 20 pedreiros levam 15 dias. Quanto tempo levariam 18
pedreiros para construir a mesma quadra ?
57 – Um livro possui 240 páginas e cada página 40 linhas. Qual seria o número de páginas desse livro se
fossem colocadas apenas 30 linhas em cada página ?
58 – Para paginar um livro que tem 45 linhas em cada páginas são necessárias 280 páginas. Quantas
páginas com 30 linhas cada uma seriam necessárias para paginar o mesmo livro?
59 – Com velocidade média de 60 km/h, fui de carro de uma cidade A para uma cidade B em 16 min. Se a
volta foi feita em 12 minutos, qual a velocidade média da volta ?
61 – Um caminhão percorre 1.116 km em 6 dias, correndo 12 horas por dia. Quantos quilômetros percorrerá
10 dias, correndo 14 horas por dia?
62 – Uma certa máquina, funcionando 4 horas por dia, fabrica 12.000 pregos durante 6 dias. Quantas horas
por essa máquina deveria funcionar para fabricar 20.000 pregos em 20 dias?
63 – Um ciclista percorre 75km em 2 dias, pedalando 3 horas por dia. Em quantos dias faria uma viagem
200 km, pedalando 4 horas por dia?
64 – Foram empregados 4 kg de fio para tecer 14 m de fazenda de 0,8 m de largura. Quantos quilogramas
serão precisos para produzir 350 m de fazenda com 1,2 m de largura ?
65 – Em 30 dias, uma frota de 25 táxis consome 100.000 l de combustível. Em quantos dias uma frota de 36
táxis consumiria 240.000 de combustível?
66 – Um folheto enviado pela Sabesp informa que uma torneira, pingando 20 gotas por minuto, em 30 dias,
ocasiona um desperdício de 100 l de água. Na casa de Helena, uma torneira esteve pingando 30 gotas por
minuto durante 50 dias. Calcule quantos litros de água foram desperdiçados.
67 – Numa fábrica de calçados, trabalham 16 operários que produzem, em 8 horas de serviço diário, 240
pares de calçados. Quantos operários São necessários para produzir 600 pares de calçados por dia, com
10 horas de trabalho diário?
68 – Meia dúzia de datilógrafos preparam 720 páginas em 18 dias. Em quantos dias 8 datilógrafos, com a
mesma capacidade dos primeiros, prepararão 800 páginas ?
69 – Para erguer um muro com 2,5 m de altura e 30 m de comprimento, certo número de operários levou 24
dias. Em quantos dias esse mesmo número de operários ergueria um muro de 2 m de altura e 25 m de
comprimento ?
70 – Um automóvel, com velocidade média de 60 km/h, roda 8 h por dia e leva 6 dias para fazer certo
percurso. Se a sua velocidade fosse de 80 km/h e se rodasse 9 horas por dia, em quanto tempo ele faria o
mesmo percurso?
71 – Dois carregadores levam caixas do depósito para um caminhão. Um deles leva 4 caixas por vez e
demora 3 minutos para ir e voltar. O outro leva 6 caixas por vez e demora 5 minutos para ir e voltar.
Enquanto o mais rápido leva 240 caixas, quantas caixas leva o outro ?
72 – O consumo de 8 lâmpadas, acesas durante 5 horas por dia, em 18 dias, é de 14 quilowatts. Qual será
o consumo em 15 dias, deixando apenas 6 dessas lâmpadas acesas durante 4 horas por dia?
74 – Se 5 gatos pegam 5 ratos em 5 minutos, 100 gatos pegam 100 ratos em quantos minutos ?
75 – ( UNIV. BRASíLIA ) Com 16 máquinas de costura aprontaram 720 uniformes em 6 dias de trabalho.
Quantas máquinas serão necessárias para confeccionar 2.160 uniformes em 24 dias?
76 – ( USP – SP ) Uma família composta de 6 pessoas consome em 2 dias 3 kg de pão. Quantos quilos de
pão serão necessários para alimentá-la durante 5 dias, estando ausentes 2 pessoas?
77 – ( CEFETQ – 1991 ) Quinze operários trabalhando oito horas por dia, em 16 dias, constroem um muro
de 80 metros de comprimento. Em quantas horas por dia, 10 operários construirão um muro de 90 metros
de comprimento, da mesma altura e espessura do anterior, em 24 dias ?
78 – ( CEFET – 1993 ) Os desabamentos, em sua maioria, são causados por grande acúmulo de lixo nas
encostas dos morros. Se 10 pessoas retiram 135 toneladas de lixo em 9 dias, quantas toneladas serão
retiradas por 40 pessoas em 30 dias ?
79 – ( CEFETQ – 1996 ) Uma frota de caminhões percorreu 3 000 km para transportar uma mercadoria,
com velocidade média de 60 km/h, gastando 10 dias. Quantos dias serão necessários para que, nas
mesmas condições, uma frota idêntica percorra 4 500 km com uma velocidade média de 50 km/h ?
81 – ( EsPECEx – 1981 ) Se 12 recenseadores visitam 1440 famílias em 5 dias de trabalho de 8 horas por
dia, quantas famílias serão visitadas por 5 recenseadores, em 6 dias, trabalhando 4 horas por dia ?
82 – ( EsPECEx – 1982 ) Um grupo de jovens, em 16 dias, fabricam 320 colares de 1,20 m de cada.
Quantos colares de 1,25 m serão fabricados em 5 dias ?
83 – ( EsPECEx – 1983 ) Um trem percorreu 200 km em certo tempo. Se tivesse aumentado sua velocidade
em 10 km/h, teria percorrido essa distância em 1 hora menos. Determinar a velocidade do trem, em km/h.
84 – Se 4 máquinas fazem um serviço em 6 dias, então 3 dessas máquinas farão o mesmo serviço em:
86 – Um litro de água do mar contém 25 gramas de sal. Então, para se obterem 50 kg de sal, o número
necessário de litros de água do mar será:
87 – Um avião percorre 2 700 km em quatro horas. Em uma hora e 20 minutos de vôo percorrerá:
89 – Em 7 dias, 40 cachorros consomem 100 kg de ração. Em quantos dias 3/8 deles comeriam 75 kg de
ração ?
90 – Três máquinas imprimem 9.000 cartazes em uma dúzia de dias. Em quantos dias 8/3 dessas máquinas
imprimem 4/3 dos cartazes, trabalhando o mesmo número de horas por dia?
92 – ( UMC – SP ) Um carro consumiu 50 litros de álcool para percorrer 600 km. Supondo condições
equivalentes, esse mesmo carro, para percorrer 840 km, consumirá :
a) 10 b) 12 c) 15 d) 18
94 – ( UDF ) Uma máquina varredeira limpa uma área de 5.100 m2 em 3 horas de trabalho. Nas mesmas
condições, em quanto tempo limpará uma área de 11.900 m2 ?
95 – ( PUC – SP ) Um motorista de táxi, trabalhando 6 horas por dia durante 10 dias, gasta R$ 1.026,00 de
gás. Qual será o seu gasto mensal, se trabalhar 4 horas por dia ?
a) R$ 1.026,00 b) R$ 2.052,00
c) R$ 3.078,00 d) R$ 4.104,00
96 – ( VUNESP – SP ) Um secretário gastou 15 dias para desenvolver um certo projeto, trabalhando 7 horas
por dia. Se o prazo concedido fosse de 21 dias para realizar o mesmo projeto, poderia ter trabalhado :
a) R$ 16.560,00 b) R$ 17.560,00.
c) R$ 26.560,00. d) R$ 29.440,00
98 – ( SANTA CASA – SP ) Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4
toneladas de certo produto Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas
daquele tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias ?
a) 8 b) 15 c) 10,5 d) 13,5
99 – ( FEP – PA ) Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por
horas por dia. Vinte homens, para asfaltar 2 km da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastarão :
100 – ( PUCCAMP-SP ) Operando 12 horas por dia horas, 20 máquinas produzem 6000 peças em 6 dias.
Com 4 horas a menos de trabalho diário, 15 daquelas máquinas produzirão 4.000 peças em:
a) 8 dias b) 9 dias
101 – ( USP – SP ) Uma família de 6 pessoas consome em 2 dias 3 kg de pão. Quantos quilos serão
necessários para alimentá-lo durante 5 dias estando ausentes 2 pessoas ?
102 – ( Unimep – SP ) Se dois gatos comem dois ratos em dois minutos, para comer 60 ratos em 30
minutos são necessários:
d) 5 gatos e) 6 gatos
102 – ( FAAP – SP ) Numa campanha de divulgação do vestibular, o diretor mandou confeccionar cinqüenta
mil folhetos. A gráfica realizou o serviço em cinco dias, utilizando duas máquinas de mesmo rendimento, oito
horas por dia. O diretor precisou fazer nova encomenda. Desta vez, sessenta mil folhetos. Nessa ocasião,
uma das máquinas estava quebrada. Para atender o pedido, a gráfica prontificou-se a trabalhar 12 horas
por dia, executando o serviço em :
103 – ( PUC Campinas 2001 ) Em uma fábrica, constatou-se que eram necessários 8 dias para produzir
certo nº de aparelhos, utilizando-se os serviços de 7 operários, trabalhando 3 horas a cada dia. Para reduzir
a dois dias o tempo de produção, é necessário :
a) triplicar o nº de operários
operários
d) duplicar o nº de operários
104 – ( UNICAMP 2001. ) Uma obra será executada por 13 operários (de mesma capacidade de trabalho)
trabalhando durante 11 dias com jornada de trabalho de 6 horas por dia. Decorridos 8 dias do início da obra
3 operários adoeceram e a obra deverá ser concluída pelos operários restantes no prazo estabelecido
anteriormente. Qual deverá ser a jornada diária de trabalho dos operários restantes nos dias que faltam
para a conclusão da obra no prazo previsto ?
a) 7h 42 min
b) 7h 44 min
c) 7h 46 min
d) 7h 48 min
e) 7h 50 min
105 – ( CEFET – 1990 ) Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses.
Se forem vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 30 b) 40 c) 45 d) 50
107 – ( Colégio Naval – 1995 ) Se K abelhas, trabalhando K meses do ano, durante K dias do mês, durante
K horas por dia, produzem K litros de mel; então, o número de litros de mel produzidos por W abelhas,
trabalhando W horas por dia, em W dias e em W meses do ano será :
a) b) c) d) e)
01) 40 kg
02) 14 sacas
03) 42 litros
04) 60 min
05) 60 minutos = 1 hora
06) 8 máquinas
07) 702 litros
08) 77 caixas
09) 532 km
10) 15 litros
11) 33 h 20 min
12) 6 minutos
13) 9 min / 54 min / 15 dias
14) 14 cm
15) 10 cm
16) 40 m3
17) 5.250 voltas
18) 110 g
19) 18 cm
20) 55 fitas
21) 56.250 litros
22) Nota 8
23) 9 metros
24) 30 m
25) 371 cm ou 3,71 m
26) 7.840 litros
27) 43.925 cm
28) 3.600 g
29) 300 azulejos
30) 40 graus
31) 770 m2
32) 42 m/s
33) 108 km/h
34) 270 recenseadores
35) 1.034 voltas
36) a)84 min b) 1 h 24 min
37) 14 dias
38) 10 dias
39) 4 horas
40) 60 km/h
41) 20 caminhões
42) 41 m
43) 20 metros
44) 40 dias
45) 14 peças
46) 16 pessoas
47) 4 h 15 min
48) 96 horas
49) 25 operários
50) 40 latas
51) 3 minutos
52) 10 caminhões
53) 4 horas
54) 25 m
55) 20 cm
56) 16 dias e 16 horas
57) 320 páginas
58) 420 páginas
59) 80 km/h
60) 75 voltas
61) 2.170 km
62) 2 horas
63) 4 dias
64) 150 kg
65) 50 dias
66) 250 litros
67) 32 operários
68) 15 dias
69) 16 dias
70) 4 dias
71) 216 caixas
72) 7 kw
73) 24 ovos
74) 5 min
75) 12 máquinas
76) 5 kg
77) 9 horas
78) 1.800 toneladas
79) 18 dias
80) 300 litros
81) 360 famílias
82) 480 colares
83) 5 horas
84) letra d
85) letra b
86) letra c
87) letra d
88) letra b
89) letra c
90) letra b
91) letra c
92) letra d
93) letra c
94) letra c
95) letra b
96) letra a
97) letra a
98) letra d
99) letra c
100) letra a
101) letra c
102) letra a
103) letra e
104) letra d
105) letra d
106) letra d
107) letra e
Relação entre grandezas
São aquelas grandezas onde a variação de uma provoca a variação da outra numa mesma razão. Se uma
dobra a outra dobra, se uma triplica a outra triplica, se uma é divida em duas partes iguais a outra também é
divida à metade.
Exemplo 1
Se três cadernos custam R$ 8,00, o preço de seis cadernos custará R$ 16,00. Observe que se dobramos o
número de cadernos também dobramos o valor dos cadernos. Confira pela tabela:
Exemplo 2
Para percorrer 300 km, um carro gastou 30 litros de combustível. Nas mesmas condições, quantos
quilômetros o carro percorrerá com 60 litros? E com 120 litros?
Uma grandeza é inversamente proporcional quando operações inversas são utilizadas nas grandezas. Por
exemplo, se dobramos uma das grandezas temos que dividir a outra por dois, se triplicamos uma delas
devemos dividir a outra por três e assim sucessivamente. A velocidade e o tempo são considerados
grandezas inversas, pois aumentarmos a velocidade, o tempo é reduzido, e se diminuímos a velocidade, o
tempo aumenta.
Exemplo 3
Para encher um tanque são necessárias 30 vasilhas de 6 litros cada uma. Se forem usadas vasilhas de 3
litros cada, quantas serão necessárias?
Utilizaremos 60 vasilhas, pois se a capacidade da vasilha diminui, o número de vasilhas aumenta no intuito
de encher o tanque.
As duas grandezas são muito utilizadas em situações de comparação, isto é comum no cotidiano. A
utilização da regra de três nos casos envolvendo proporcionalidade direta e inversa é de extrema
importância para a obtenção dos resultados.
Razão: é a divisão ou relação entre duas grandezas. Exemplo: se numa classe tivermos 40 meninos e 30
meninas, qual a razão entre o número de meninos e o número de meninas?
Razão =
Proporção: é a igualdade entre razões. Exemplo: meu carro faz 13km por litro de combustível, então para
26km preciso de 2L, para 39km preciso de 3L e assim por diante.
1ª situação:
2ª situação:
Numa proporção, quando multiplicamos em cruz, o resultado é o mesmo. Mas além desta propriedade,
temos outras que serão muito úteis:
mantém.
mantém.
Dadas as proporções:
Grandezas Proporcionais
O que estudaremos são grandezas que sejam diretamente ou inversamente proporcionais, embora existam
casos em que essas relações não se observem, e que portanto, não farão parte de nosso estudo.
Por exemplo, "na partida de abertura de um campeonato, um jogador fez três gols, quantos gols ele fará ao
final do campeonato sabendo que o mesmo terá 46 partidas?".
Duas grandezas são ditas diretamente proporcionais, quando o aumento de uma implica no aumento da
outra, quando a redução de uma implica na redução da outra, ou seja, o que você fizer com uma acontecerá
com a outra.
Exemplo: Se numa receita de pudim de microondas uso duas latas de leite condensado, 6 ovos e duas latas
de leite, para um pudim. Terei que dobrar a quantidade de cada ingrediente se quiser fazer dois pudins, ou
reduzir a metade cada quantidade de ingredientes se quiser, apenas meia receita.
Observe a tabela abaixo que relaciona o preço que tenho que pagar em relação à quantidade de pães que
peça:
Preço
0,20 0,40 1,00 2,00 4,00 10,00
R$
Nº de pães 1 2 5 10 20 50
Preço e quantidade de pães são grandezas diretamente proporcionais. Portanto se peço mais pães, pago
mais, se peço menos pães, pago menos. Observe que quando dividimos o preço pela quantidade de pães
obtemos sempre o mesmo valor.
Duas grandezas são ditas inversamente proporcionais quando o aumento de uma implica na redução da
outra, quando a redução de uma implica no aumento da outra, ou seja, o que você fizer com uma
acontecerá o inverso com a outra.
Exemplo: Numa viagem, quanto maior a velocidade média no percurso, menor será o tempo de viagem.
Quanto menor for a velocidade média, maior será o tempo de viagem.
Observe a tabela abaixo que relaciona a velocidade média e o tempo de viagem, para uma distância de
600km.
Velocidade média
60 100 120 150 200 300
(km/h)
Tempo de viagem 10 6 5 4 3 2
(h)
Velocidade média e Tempo de viagem são grandezas inversamente proporcionais, assim se viajo mais
depressa levo um tempo menor, se viajo com menor velocidade média levo um tempo maior. Observe que
quando multiplicamos a velocidade média pelo tempo de viagem obtemos sempre o mesmo valor.
Segundo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas
passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
semana = 7 dias
quinzena = 15 dias
bimestre = 2 meses
trimestre = 3 meses
quadrimestre = 4 meses
semestre = 6 meses
biênio = 2 anos
década = 10 anos
km hm dam m Dm cm mm
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as
relações entre algumas dessas unidades e as do sistema métrico decimal:
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Obs: valores aprximados
2- Medidas de superfície
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir superfícies é o metro quadrado, cuja
representação é m2 . O metro quadrado é a medida da superfície de um quadrado de um metro de lado.
Como na medida de comprimento, na área também temos os múltiplos e os submúltiplos:
4 - Medidas de volume
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir volume é o metro cúbico, cuja abreviatura
é m3 . O metro cúbico (m3) é o volume ocupado por um cubo de 1 m de aresta. Como nas medidas de
comprimento e de área, no volume também temos os múltiplos e os submúltiplos:
As mais utilizadas, além do metro cúbico, são o decímetro cúbico e o centímetro cúbico.
5 - Medidas de capacidade
A unidade fundamental para medir capacidade de um sólido é o litro.
De acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é, aproximadamente, o volume
equivalente a um decímetro cúbico, ou seja:
1 litro = 1,000027 dm3
Porém, para todas as aplicações práticas, simples, podemos definir:
1 litro = 1 dm3
Veja os exemplos:
1) Na leitura do hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi de 36 m 3. Quantos
litros de água foram consumidos?
Solução: 36 m3 = 36 000 dm3 = 36 000 litros
2) Uma indústria farmacêutica fabrica 1 400 litros de uma vacina que devem ser colocados em ampolas de
35 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de vacina?
Solução: 1 400 litros = 1 400 dm3 = 1 400 000 cm3
(1 400 000 cm3) : (35 cm3) = 40 000 ampolas.
5.1 - Outras unidades para medir a capacidade
São também utilizadas outras unidades para medir capacidade, que são múltiplos e submúltiplos do litro:
hl dal l dl cl ml
Resolução:
______________________
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pág. 147 – Exercícios 04 a 10
𝑛! = 𝑛 ∙ (𝑛 − 1) ∙ (𝑛 − 2) ∙ ⋯ ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1
7!+8!
Observação: Ex.2: Simplificar a expressão .
9!
A definição acima é válida para 𝑛 ≥ 2. Para
n = 1 e n = 0, definimos que: Resolução:
1! = 1 e 0! = 1
7! + 8! 7! + 8 ∙ 7! 7! (1 + 8)
= = =
9! 9! 9!
7! ∙ 9 1
2! = 2 ∙ 1 = 2 = =
9 ∙ 8 ∙ 7! 8
3! = 3 ∙ 2 ∙ 1 = 6
4! = 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24
5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120
6! = 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 720 (𝑛+3)!
Ex.3: Simplificar a expressão (𝑛+1)!.
7! = 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 5040
8! = 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 40320
9! = 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 362880 Resolução:
10! = 10 ∙ 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 3628800
(𝑛 + 3)! (𝑛 + 3)(𝑛 + 2)(𝑛 + 1)!
= =
Observação: (𝑛 + 1)! (𝑛 + 1)!
Observe a situação abaixo = (𝑛 + 3)(𝑛 + 2) = 𝑛2 + 5𝑛 + 6
8! = 8 ∙ ⏟
7∙6∙5∙4∙3∙2∙1
𝑛!
7! Ex.4: Calcule 𝑛 tal que (𝑛−1)! = 4.
8! = 8 ∙ 7!
𝑛 ∙ (𝑛 − 1) = 42 → 𝑛2 − 𝑛 − 42 = 0
𝑛!
resolvendo a equação do 2º grau, d) (𝑛−2)!
encontramos 𝑛1 = 7 e 𝑛2 = −6. Como
fatorial só é definido para números naturais,
então 𝑛 = 7.
(𝑛−3)!
e) (𝑛−1)!
8!
b) 10!
______________________
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pág. 152 – Exercícios 17 a 22
Fórmula do Arranjo 𝒏!
𝑨𝒏,𝒑 =
Dados n elementos distintos, vamos (𝒏 − 𝒑)!
indicar por An,p o número de arranjos
desses elementos tomados p a p.
Vamos usar o PFC.
Ex.1: Aline,
O primeiro elemento da sequência pode Bárbara, Camila,
ser escolhido de 𝑛 formas possíveis. Daniela e Eduarda
praticam natação.
O segundo elemento da sequência pode As cinco amigas resolvem disputar uma
ser escolhido de 𝑛 – 1 maneiras distintas, corrida na piscina. De quantas formas
diferentes pode ser preenchido um pódio de
3 lugares?
48!
Resposta:
42!
(ou, efetuando a operação, 8.835.488.640 de formas diferentes.)
Resolução 1:
10! 10!
𝐴10,6 = = = 151.200
(10 − 6)! 4!
Resolução 2:
10 x 9 x 8 x 7 x 6 x 5 = 151200
21) Calcule
a) A7,3
c) A5,1
d) A5,5
27) Em um torneio
internacional de natação
participaram cinco atletas
europeus, dois americanos
e um brasileiro.
Resolução 3 𝑃6
3 ∙ 𝑃6 = 3 ∙ 720 = 2160
a)
Os anagramas da palavra NUMEROS são R: 2160 anagramas
a própria palavra ou qualquer outro
agrupamento que se obtém trocando a
ordem de suas letras como por exemplo:
ERMNUSO. Assim, o número de
e)
anagramas da palavra NUMEROS é o
Neste caso, existem quatro possibilidades
número total de permutações simples de para a última posição: M. N. R ou S. Para
sete letras distintas, isto é: cada consoante fixada na última posição,
𝑃7 = 7! = 5040 sobram seis letras para permutar.
R: 5040 anagramas
.
b)
Para encontrar a quantidade de anagramas
começados pela letra N, fixamos esta letra
e fazemos as permutações de todas as 𝑃6 4
demais.
N 𝑃6 ∙ 4 = 720 ∙ 4 = 2880
R: 2160 anagramas
𝑃6 = 6! = 720
R: 720 anagramas
CÁSSIO VIDIGAL 18 IFMG – CAMPUS OURO PRETO
f)
Agora, existem três possibilidades de
preenchimento da primeira posição, quatro
possibilidades para a última posição e 30) Determine o número de anagramas
sobram cinco letras para as outras cinco formados a partir de:
posições: a) LUA
3 𝑃5 4 b) GATO
3 ∙ 𝑃5 ∙ 4 = 3 ∙ 120 ∙ 4 = 1440
R: 1440 anagramas
c) ESCOLA
g)
Já que as letras N, U e M devem aparecer
juntas e nesta ordem, vamos “transformá-
las” num único bloco.
NUM E R O S
d) REPÚBLICA
Assim, podemos responder a questão
encontrando a quantidade de permutações
de 5 elementos: NUM, E, R, O e S.
𝑃5 = 5! = 120
R: 120 anagramas
e) FESTA
h)
Tomando como base o item anterior,
devemos considerar que para cada uma
das 120 permutação em que as letras N, U
e M aparecem juntas, existem 𝑃3 diferentes f) PERNAMBUCO
então fazemos:
𝑃5 ∙ 𝑃3 = 120 ∙ 6 = 720
R: 120 anagramas
b) 𝑃7
c) 𝑃3 + 𝑃2
35) Uma estante tem dez livros distintos d) de modo que apareçam, do início para o
sendo cinco de álgebra, três de geometria e final da fila, dois homens, duas mulheres,
dois de trigonometria. De quantos modos três homens, três mulheres, um homem e
podemos arrumar esses livros na estante se uma mulher?
desejamos que os livros de mesmo assunto
permaneçam juntos?
𝑃𝑛
b) = 506
𝑃(𝑛−2)
Consideremos n o número de
elementos entre os quais o elemento a1
aparece n1 vezes, o elemento a2 aparece n2
vezes ... o elemento ak aparece nk vezes:
𝑛 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
⏞
𝑎1 , 𝑎1 , . . . , 𝑎1 ⏟
⏟ 𝑎2 , 𝑎2 , . . . , 𝑎2 , . . . , ⏟
𝑎𝑘 , 𝑎𝑘 , . . . , 𝑎𝑘
𝑛1 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛2 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑘 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑎1 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑎2 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑎𝑘
Resolução
Já estudamos que, se a palavra em
questão fosse formada por letras distintas,
faríamos 4! = 24 permutações. Para
encontrar a quantidade correta de
anagramas distintos da palavra CASA,
vamos, em princípio, considerar as letras A
como distintas utilizando cores para
diferenciá-las
CASA ACSA SCAA ACAS
CAAS ACAS SCAA ACSA
CSAA ASCA SACA AACS
______________________ CSAA ASAC SAAC AASC
ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAAS AACS SACA ASCA
Pág. 166 – Exercícios 8 a 12 CASA AASC SAAC ASAC
CASA
4! 4 ∙ 3 ∙ 2! Assim, concluímos que a palavra
= = 12 PANTANAL tem 3360 anagramas.
2! 2!
Total de elementos: 8
Repetições: L→ 5 vezes
N → 3 vezes
8! 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5!
= = ⋯ = 56
3! ∙ 5! 3 ∙ 2 ∙ 1 ∙ 5!
47) Quantas são as soluções da equação: 49) Vô Pedro tem 10 moedas de R$1,00 e
x + y + z = 15, quer distribuí-las entre seus 4 netos. De
formadas, exclusivamente, por números quantas maneiras diferentes ele pode fazer
naturais: essa divisão?
Resolução:
Sabemos que a ordem com que ele escolhe
as frutas não vai diferenciar o resultado final
da vitamina então calcularemos a
quantidade de formas diferentes de
selecionar as 3 frutas dentre as 6
disponíveis e, em seguida, eliminaremos as
repetições.
6! 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3!
______________________ 𝐴6,3 = = = 120
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3! 3!
Pág. 169 – Exercícios 13 a 16
𝐴6,3 120 26 ∙ 25 ∙ 24
𝐶6,3 = = = 20 = = 26 ∙ 25 ∙ 4 = 2600
𝑃3 6 3∙2
Assim, Vitor pode fazer 20 tipos de R: A comissão ode ser formada de 2600
vitaminas diferentes. manieras diferentes.
R: 945 equipes
b) 𝐶9,6
d) 𝐶17,7 − 𝐶17,10
b) o rei de ouros?
63) Duas cartas são sorteadas de uma só
vez de um baralho comum. Determine o
número de maneiras possíveis de ocorrer
um resultado formado por:
a) um rei e uma dama.
b) 𝐶𝑛,2 + 𝐶𝑛+1,𝑛−1 = 25
Casos particulares
0
(𝑎 + 𝑏) = 1
(𝑎 + 𝑏)1 = 𝑎 + 𝑏 1º Caso: 𝑝 = 0
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2
(𝑎 + 𝑏)3 = 𝑎3 + 3𝑎2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 + 𝑏 3 𝑛
( )=1 ∀𝑛 ∈ ℕ
(𝑎 + 𝑏)4 = 𝑎4 + 4𝑎3 𝑏 + 6𝑎2 𝑏 2 + 4𝑎𝑏 3 + 𝑏 4 0
⋮
2º Caso: 𝑝 = 1
É possível notar que à medida que o 𝑛
expoente aumenta, o desenvolvimento de ( )=𝑛 ∀𝑛 ∈ ℕ
0
(𝑎 + 𝑏)𝑛 torna-se mais complexo e as
contas ficam mais trabalhosas. No entanto, 3º Caso: 𝑝 = 𝑛
por meio de técnicas de contagem e
aplicações de propriedades dos binômios, é 𝑛
( )=1 ∀𝑛 ∈ ℕ
possível obter o desenvolvimento de 𝑛
(𝑎 + 𝑏)𝑛 de forma rápida e eficiente.
Os coeficientes binomiais tem
Coeficientes Binomiais aplicação no estudo do desenvolvimento de
(𝑎 + 𝑏)𝑛 como veremos mais a frente.
Dados dois números 𝑛 e 𝑝, com
𝑛 ≥ 𝑝, definimos como coeficiente
𝑛 Binomiais complementares
binomial de n sobre p, e indicamos por (𝑝)
o número: Dizemos que dois coeficientes binomiais de
mesmo numerador são complementares
𝒏 𝒏! quando a soma de seus denominadores é
(𝒑) = 𝑪𝒏,𝒑 = igual ao numerador, isto é:
(𝒏 − 𝒑)! 𝒑! 𝑛 𝑛
(𝑝) e (𝑞 ) são complementares
se 𝑝 + 𝑞 = 𝑛
𝑛 𝑛
Para 𝑝 + 𝑞 = 𝑛 tem-se (𝑝) = (𝑞 )
2 3
c) ( ) + ( )
É possível demonstrar a assertiva 0 3
acima, observe:
Se 𝑝 + 𝑞 = 𝑛 então 𝑝 = 𝑛 − 𝑞
Assim:
6 8
𝑛 𝑛 𝑛! ( )+( )
3 4
(𝑝) = (𝑛 − 𝑞 ) = = d) 5
[𝑛 − (𝑛 − 𝑞)]! ∙ (𝑛 − 𝑞)! ( )
2
𝑛! 𝑛! 𝑛
= = = (𝑞 )
(𝑛 − 𝑛 + 𝑞)! ∙ (𝑛 − 𝑞)! 𝑞! ∙ (𝑛 − 𝑞)!
𝑛 𝑛
(𝑝) = (𝑞 ) ⇔ (𝑝 = 𝑞 𝑜𝑢 𝑝 + 𝑞 = 𝑛)
𝑝 𝑝 𝑝
e) ( ) + ( ) + (𝑝) sendo 𝑝 ∈ ℕ e 𝑝 ≥ 1
7 7 0 1
Ex.1: Determine x de modo que ( ) = ( ).
𝑥 4
Resolução: Pela propriedade acima,
𝑥 = 4 ou 𝑥 + 4 = 7 → 𝑥 = 3
R: S = {3, 4 }
MATEMÁTICA III 37 ANÁLISE COMBINATÓRIA, BINÔMIO DE NEWTON E PROBABILIDADES
77) Resolva as seguintes equações: Triangulo de Pascal2
13 13
a) ( ) = ( )
𝑥 8 Os coeficientes binomiais podem ser
dispostos em uma tabela chamada de
Triângulo de Pascal. Nela, os coeficientes
de mesmo numerador agrupam-se em uma
mesma linha e os coeficientes de mesmo
denominador, agrupam-se em uma mesma
coluna.
0
L0 ( )
0
1 1
L1 ( ) ( )
21 21 0 1
b) ( )=( ) 2 2 2
𝑥+5 −2𝑥 + 17 L2 ( ) ( ) ( )
0 1 2
3 3 3 3
L3 ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3
4 4 4 4 4
L4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱
𝑘 𝑘 𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
Lk ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ⋯ ( )
0 1 2 3 4 𝑘
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱
Soma
1 1
1 1 2
Note que os binomiais indicados (e 1 2 1 4
também os extremos) são binomiais 1 3 3 1 8
complementares e, como vimos na página 1 4 6 4 1 16
37, são iguais. 1 5 10 10 5 1 32
1 6 15 20 15 6 1 64
P3: Cada elemento (com exceção daqueles ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
que estão na primeira e na última coluna de
cada linha) é igual à soma de dois
elementos da linha anterior, mais
Símbolo de Somatório –
especificamente, do termo imediatamente
acima e do termo a esquerda deste. Um símbolo muito importante na
álgebra é o símbolo do somatório indicado
Observe na tabela: pela forma maiúscula da letra grega Sigma
1
– . Este símbolo representa a soma de um
1 1
certo número de parcelas com alguma
1 2 1
característica em comum.
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1 1
Ex.1: Vamos calcular
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ 5
∑(𝑘 − 1)2
Note que: 1 + 1 = 2, 3 + 3 = 6 e 4 + 1 = 5.
𝑘=0
Então,
5
∑(𝑘 − 1)2 = 31
𝑘=0
Ex.2: Calcular
2
5
∑( )
𝑘
𝑘=0
Resolução: 4
4
d) ∑( )
4 𝑘
5 5 5 5 𝑘=0
∑ ( ) = ( ) + ( ) + ( ) = 10 + 10 + 5 = 25
𝑘 2 3 4
𝑘=2
R: 25
a) ∑(3𝑖 + 1)
𝑖=1
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2
São 3 termos
Os expoentes de 𝑎 decrescem de 2
até 0
Os expoentes de 𝑏 crescem de 0 até 2
Os coeficientes (1, 2, 1) são a linha do
triângulo de Pascal relativa ao
numerador 2
5 5 5 5 5 5
= ( ) (2𝑥)5 ∙ 1 − ( ) (2𝑥)4 ∙ 31 + ( ) (2𝑥)5 ∙ 32 − ( ) (2𝑥)2 ∙ 33 + ( ) 2𝑥 ∙ 34 − ( ) ∙ 1 ∙ 35 =
0 1 2 3 4 5
b) (𝑥 − 3𝑦)5
1 4
c) (𝑥 − 𝑥)
R: 13 440
Ex.1: Qual termo do desenvolvimento de
1 16
(𝑥 + )
√𝑥
Resolução:
16 16−𝑘
1 𝑘 16 𝑥
16−𝑘
( )∙𝑥 ∙( ) =( )∙ 𝑘 =
𝑘 √𝑥 𝑘
𝑥2
3𝑘
16 16−
2 para 𝑘 = 0, 1, 2, . . . , 16.
=( )∙𝑥
𝑘
O expoente de x no desenvolvimento
3𝑘
(16 − 2 ) deve ser igual a 4 (pelo enunciado)
então:
3𝑘
16 − =4→𝑘=8
2
CÁSSIO VIDIGAL 44 IFMG – CAMPUS OURO PRETO
84) Determine, no desenvolvimento de
1 11
82) No desenvolvimento de (𝑥 2 − )
12
𝑥
𝑥2
( + 𝑥) a) O termo independente de x
3
determine o coeficiente de :
a) 𝑥12
b) 𝑥18
b) o termo que contém 𝑥13
c) o termo central
______________________
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pág. 175 – Exercícios 27 e 28
MATEMÁTICA III 45 ANÁLISE COMBINATÓRIA, BINÔMIO DE NEWTON E PROBABILIDADES
PROBABILIDADES Evento
𝑛(𝐸)
𝑝(𝐸) = 𝑛(Ω)
ou seja:
Pelo digrama, note que:
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 "𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠"
𝑐 𝑐 𝑝(𝐸) =
𝐸∩𝐸 =∅e𝐸∪𝐸 =Ω 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 "𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠"
Ex.1:
Numa urna são colocadas 10 bolas No lançamento de uma moeda, qual a
numeradas de 1 a 10. Seja E o evento “ser probabilidade de se obter a face cara?
sorteada uma bola com número múltiplo de Resolução:
3”, Determinar Ec. Indicando por C e K as faces cara e
Resolução: coroa respectivamente, o espaço amostral
= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} deste experimento é Ω = {C, K} e 𝑛(Ω) = 2.
E = {3, 6, 9} O evento que esperamos ocorrer é 𝐸 = {𝐶},
em que 𝑛(𝐸) = 1. Logo:
Então Ec ={1, 2, 4, 5, 7, 8, 10} e representa 1
o evento “é sorteado um número que não é 𝑝(𝐸) =
2
múltiplo de 3”.
1
R: A probabilidade procurada é de ou
Note que 𝐸 ∪ 𝐸 𝑐 = Ω. 2
50%.
R: 75%
em que 𝑛(𝛺) = 36
d) no segundo semestre?
E o evento que esperamos ocorrer é:
𝐸 = {(4, 1); (3, 2); (2, 3); (1, 4)} e 𝑛(𝐸) = 4
4
Assim: 𝑝(𝐸) = 36 = 0,111 …
87) Um professor quer sortear um CD entre
R: Aproximadamente 11,1% seus alunos. Na sua turma, há 40 alunos e
o número de rapazes excede o de moças
em 12. Qual a probabilidade de que o CD
seja sorteado para:
85) Um dado perfeito é lançado. Qual a a) uma moça?
probabilidade de que o número obtido ser
múltiplo de 3?
b) um rapaz?
a) duas caras e uma coroa? b) a soma dos pontos obtidos ser menor ou
igual a 4?
b) nenhuma solução
b) Y vencer;
b) a probabilidade de um domicílio da
cidade, escolhido ao acaso, receber o jornal
da loja de eletrodomésticos e não receber o
jornal do supermercado.
b) face par.
c) par ou múltiplo de 6?
b) Sabendo que o número escolhido é
múltiplo de 6, qual a probabilidade de ele
ser múltiplo de 10? E de 3?
b) sem reposição?
b) a mulher tenha comprado o produto com
prazo dentro da validade mas o rapaz não?
c) escolhendo-se, ao acaso,
simultaneamente, dois alunos, sendo um de
cada turma, a probabilidade de ambos
16
serem do mesmo sexo é de .
33
b) múltiplo de 10
39) a) S = { 4 } b)
9) 56 maneiras.
40) 293ª
10) VV, VF, FV e FF. 4 maneiras.
41) a) 120 b) 24
VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF. FFV, FFF. c) 2156 d) 0
11) 8 maneiras.
42) 95º 43) 151 200
12) 16 maneiras. 13) 1024 maneiras.
44) 125 970 45) 60
14) 520 maneiras. 15) 276 anagramas
46) 40 47) 136
16) 27 ∙ 26 ∙ 25 ∙ 24 ∙ 23 ∙ 22 anagramas. (ou 213
127 200 anagramas) 48) 220 49) 286
102) a) 108
73) 50 063 860 74) R$ 175.223.510,00
103) a) 50% b)
1
75) a) 7 b) 28 c) 84 2
d) 210 e) 462 f) 924 104) a)
4
b)
2
7 9
g) 1716 h) 3003 i) 5005
105) a) 3000
76) a) 6 b) 84 c) 2
106) a)
1
b)
2
c)
1
c) 9 d) p+2 9 7 7
78) a) 34 b)
6
25
108) a) 20 b)
2
3
c) 154 d) 24 = 16
109) Resolução:
Nesta situação, são dois casos que nos
79) 10 80) a = 10
interessam:
11 No primeiro caso, retirarmos, nesta ordem, um
81) a) 1 + 3𝑥 2 + 3𝑥 4 + 𝑥 6 livro de Matemática e outro de administração ou,
num segundo caso, retirarmos, primeiro, um
b) 𝑥 5 − 15𝑥 4 𝑦 + 90𝑥 3 𝑦 2 − 270𝑥 2 𝑦 3 +
livro de Administração e depois um de
+405𝑥𝑦 4 − 243𝑦 5 Matemática.
4 2 4 1
c) 𝑥 − 4𝑥 − 2 + 4 𝑝 = 𝑝(𝑀 ∩ 𝐴) 𝑜𝑢 𝑝(𝐴 ∩ 𝑀)
𝑥 𝑥
Em que M é o evento “Retirar um livro de
82) a) 1 b) 308/243 Matemática” e A, “Retirar um livro de
Administração”.
83) a) 45𝑥 16 b) −252𝑥 10
111) a)
11
b)
3
c)
33 Médio, Volume 2. 2.ed. São Paulo.
30 10 40
112) a)
2
b)
1 Moderna, 2013.
3 3
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA