Sistema Genital Masculino

PROF Dr.: FABIO CORREIA LIMA NEPOMUCENO

 Sistema Genital Masculino
Divisão Anatômica

Órgãos genitais masculinos Internos:

Testículo 1
Epidídimo 2
Ducto deferente 3
Ducto ejaculatório 4
Uretra prostática 5 e
membranosa
Prostáta 6
Glândula seminal 7 www.uropediatria.com.br

Glândulas bulbouretral 8

Órgãos genitais masculinos externos:

Pênis
- Uretra esponjosa
(NETTER,2002)
Escroto
 REGIÃO INGUINAL
• Estende-se entre as EIAS e o tubérculo púbico;
• Local por onde algumas estruturas entram e saem da cavidade abdominal;
• Ligamento Inguinal: é uma faixa densa que constitui a parte inferior da
aponeurose do músculo oblíquo externo;
• Trato iliopúbico: é a margem inferior espessa da fáscia transversal que segue
paralela e posterior ao ligamento inguinal. Reforça a parede posterior e o assoalho
do canal inguinal.
 CANAL INGUINAL
• O canal inguinal é uma passagem oblíqua de 4 cm de comprimento;
• Situa-se paralelo e superior ao ligamento inguinal;
• Ocupado pelo funículo espermático no homem e pelo ligamento redondo do útero
na mulher.
• Contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e o nervo ilioinguinal em ambos os
sexos.

Foice inguinal
(tendão Conjunto)
 Sistema Genital Masculino
Funículo espermático:
(PUTZ; PABST, 2000.)

Definição: Conjunto de estruturas

anatômicas e seus envoltórios
relacionadas ao testículo, os quais
atravessam o canal inguinal.

• Componentes:
 Ducto deferente
 A. testicular
 A. do ducto deferente
 A. cremastérica
 Plexo venoso anterior
( pampiniforme )
 varicocele
 Plexo venoso posterior
 Ramo genital do N.
Gênitofemoral
 FUNÍCULO ESPERMÁTICO
 Inicia-se no anel inguinal profundo,
atravessa o canal inguinal, emerge pelo anel
inguinal superficial terminando no escroto.

O revestimento do funículo espermático

inclui:

•Fáscia espermática externa (músculo oblíquo

externo);

•Músculo cremáster (músculo oblíquo

interno);

•Fáscia espermática interna (músculo

transverso do abdome);

•Túnica vaginal (parietal).

Órgãos Genitais Masculinos Internos
 Sistema Genital Masculino:
Testículo
Definição: Órgão par de forma ovóide, (NETTER,2002)

responsável pela espermatogênese.

• Localização: está localizado, ao

nascimento, em uma bolsa musculo-cutânea
denominada escroto, presa à região anterior
do períneo, logo por trás do pênis.

Divisão Anatômica

Faces Margens
Medial: plana Anterior
Lateral: convexa Posterior

Pólos
Superior e Inferior
 Sistema Genital Masculino:
Testículo
• Funções:
 Espermatogênese: produção das células
reprodutivas masculinas, os
espermatozóides.
 Contribui com 20% do volume total de
sêmen.
Temperatura requerida 35 graus.
 Endócrina: produz e secreta para o
sangue o hormônio testosterona,
responsável pelo desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários.

Cor branco: Produzida pela cápsula

conjuntiva que o reveste, denominada túnica
albugínea.
(PUTZ; PABST, 2000.)
TESTÍCULOS

Desenvolvem-se na região renal.

Aos 3 meses de vida intra-uterina
ocupa posição ilíaca.
Entre 6 e 8 meses ocupa posição
inguinal.
No recém nascido a termo, ocupa a
bolsa escrotal.

A não descida do testículo para a bolsa

escrotal após o nascimento, recebe o
nome de CRIPTORQUIDISMO que pode
ser uni ou bilateral.
 Testículos (gônadas = produtores de gametas)

• A superfície de cada testículo é coberta

pela lâmina visceral da túnica vaginal (2)
(1).
• A túnica vaginal é um saco peritoneal
fechado que circunda parcialmente o
testículo.
• A lâmina parietal da túnica vaginal
(2), adjacente à fáscia espermática
interna (camada interna do escroto), é (3)
mais extensa do que a lâmina visceral e
estende-se superiormente até a parte
distal do funículo espermático.
• Pequeno volume de líquido na cavidade
da túnica vaginal separa as lâminas
visceral e parietal, permitindo o livre (1)
movimento do testículo no escroto (3).
 Sistema Genital Masculino:
Testículo
Os testículos têm uma face externa
fibrosa e resistênte, a Túnica
albugínea que é cápsula de natureza
conjuntiva que envolve o testículo,
produzindo sua cor característica, e
também envia séptulos para seu
interior subdividindo-o em lóbulos.
- Séptulos 1
- Lóbulos 2
* Túbulos seminíferos
contorcidos e retos
* Rede testicular
* Dúctulos eferentes 4
- Mediastino do testículo: hilo 3
(PUTZ; PABST, 2000.)
Revestimento dos Testículos - envoltórios

(1) TÚNICA ALBUGÍNEA (membrana fibrosa)

Forma os séptulos (2) que limita os lóbulos (3)

do testículo
2
Os lóbulos convergem para o mediastino (4)
4 3 1

Os lóbulos contém os túbulos seminíferos

contorcidos onde ocorre a espermatogênese

TÚNICA VAGINAL
- Lâmina visceral
- Lâmina parietal
•Líquido lubrificante HIDROCELE
IRRIGAÇÃO TESTICULAR

• Artéria Testicular (ramo da aorta abdominal)

• Plexo venoso pampiniforme convergem para

a veia Testicular (8 a 12 veias)

• A veia Testicular direita VCI

• A veia Testicular esquerda Veia
renal E
 Sistema Genital Masculino:
Vias espermáticas – Epidídimo:

Definição: Órgão tubular

localizado sobre a margem
posterior do testículo com função
de armazenar os espermatozóides
até o momento da ejaculação.
(PUTZ; PABST, 2000.)

• Divisão Anatômica:
 Cabeça 1: porção dilatada do
órgão, recebe os dúctulos
eferentes trazendo os
espermatozóides produzidos
no testículo.
 Corpo 2:
 Cauda 3: parte afilada do órgão
e responsável por sua função.
 EPIDÍDIMO

 Os dúctulos eferentes do testículo

tornam-se tortuosos ao penetrarem na
cabeça do epidídimo e nesta região
forma-se os lóbulos do epidídimo.

 Na cabeça e no corpo do epidídimo

chegam milhões de espermatozóides
que passam por um processo de
seleção chamado espermiofagia
fisiológica. É um fenômeno que
ocorre para reduzir quantidade de
espermatozoides e garantir apenas o
necessário para a fecundação.

 Cauda do epidídimo é contínua com

o ducto deferente.
 Sistema Genital Masculino:
Vias espermáticas – Ducto deferente:

Definição: Longo e fino ducto, de

paredes espessas, o qual continua a
cauda do epidídimo, conduzindo os
espermatozóides em direção à
cavidade pélvica para desembocá-
los no ducto ejaculatório.

• Comprimento: 30 cm,
podendo ser facilmente
palpado, compondo o
funículo espermático, antes
de penetrar através do anel
inguinal superficial, no canal
inguinal através do qual
alcançará à pelve. (NETTER,2002)
 Sistema Genital Masculino:
Vias espermáticas/Ducto deferente
Comportamento na pelve: após atravessar (NETTER,2002)

o anel inguinal profundo, separa-se dos

outros componentes do funículo
espermático, descendo pela parede lateral
da pelve, sob o peritônio parietal. Após
cruzar os vasos ilíacos cruza também o
ureter, por diante, e segue medialmente
para baixo em direção ao fundo da bexiga
como um tubo dilatado, a ampola do 1
ducto deferente (1). Ao alcançar o fundo
bexiga situa-se por trás desta, por diante
do reto, e medialmente a vesícula seminal
correspondente. Por fim dirige-se para a
base da próstata, onde seu calibre
estreita-se para unir-se em ângulo agudo
com o ducto da glândula seminal.
 DUCTO DEFERENTE

• É a continuação da cauda do epidídimo;

• Contínuo até o ducto ejaculatório;
• Tubo longo com 30 cm de comprimento;
• Apresenta quatro partes:

Parte escrotal
Parte funicular
Parte inguinal
Parte pélvica
 Ducto deferente

A pequena artéria do ducto deferente, geralmente oriunda da vesical superior,

anastomosa-se com a artéria testicular.
As veias da maior parte do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo
pampiniforme distal. Sua parte distal drena para o plexo venoso vesical e
prostático
 Sistema Genital Masculino:
Vasectomia

• É um método cirúrgico comum para

esterilizar homens. São realizadas
incisões na parte superior do escroto
e os ductos deferentes são
localizados, incisados e ligados em
dois pontos.
• A produção dos espermatozóides
continua normal, porém, eles não
alcançam os ductos ejaculatórios e a
uretra. Assim, o líquido ejaculado
consiste apenas das secreções das
glândulas anexas

• Os espermatozóides não expelidos

degeneram no epidídimo e parte
proximal do ducto deferente. www.rpp.com.pe/portada/salud_y_belleza/sexo_y_tabu/43905_1.php
 Sistema Genital Masculino:
Vias espermáticas – Ducto Ejaculatório:

Definição: Curto ducto de

2cm de comprimento
constituído pela fusão entre
o ducto deferente e o ducto
da glândula seminal. Começa
na base da próstata e (PUTZ; PABST, 2000.)

terminam ao desembocar o (NETTER,2002)

sêmen na porção prostática

da uretra a cada lado do
utrículo, em uma dilatação
da crista uretral denominada
de colículo seminal.

(PUTZ; PABST, 2000.)

 Ducto ejaculatório
DUCTO DEFERENTE + DUCTO DA GLÂNDULA SEMINAL
Desemboca na uretra prostática
Possui de 2,0 a 2,5 cm de comprimento
 VIAS URINÁRIAS
URETRA MASCULINA

Prostática (4cm):

Em nível dessa porção identificamos

uma elevação mediana, a CRISTA
URETRAL 1, sendo que, em sua
parte média identificamos o
COLÍCULO SEMINAL 2 onde
desembocam os ductos ejaculatórios.
A cada lado da crista e do colículo
identificamos um sulco, o SEIO
PROSTÁTICO 3, no qual
desembocam os ductos das glândulas
prostáticas.

(NETTER,2002)
 VIAS URINÁRIAS
URETRA MASCULINA

Membranosa (1cm):
Além de menor, é também o segmento
mais estreitado da uretra. Atravessa o
diafragma pélvico, sendo circundada
pelo M. esfíncter da uretra 1. Curva-se
anteriormente para penetrar no corpo
esponjoso do pênis. Esta curvatura
associada a sua pouca espessura faz com
que seja suscetível a ruptura, como por
exemplo na passagem de uma sonda
sem a necessária habilidade.

(PUTZ; PABST, 2000.)

 VIAS URINÁRIAS
URETRA MASCULINA

Esponjosa (15cm):

Atravessa o bulbo, corpo e glande do

corpo esponjoso do pênis. Em sua
passagem pelo bulbo desembocam os
ductos das glândulas bulbouretrais 1.

Em nível da glande apresenta uma

dilatação, a fossa navicular 2. Na glande
abre-se para o meio externo através do
óstio externo da uretra. Normalmente
curva, torna-se retilínea na ereção

Também existem muitas aberturas

diminutas dos ductos das glândulas
uretrais secretoras de muco.

(PUTZ; PABST, 2000.)

 Sistema Genital Masculino:
Glândulas Anexas
(PUTZ; PABST, 2000.)

• Glândulas Seminais 3

• Próstata 2

• Glândulas bulbouretrais 3

(NETTER,2002) (PUTZ; PABST, 2000.)

(PUTZ; PABST, 2000.)

 Sistema Genital Masculino:
Glândulas Anexas – Glândulas Seminais:
(NETTER,2002)
Definição: Órgão membranoso, par,
com fundo cego voltado
superiormente, e sua extremidade
inferior afilada para constituir o seu
ducto. Cada vesícula apresenta em
média 7,5cm de comprimento.

• Localização: estão situadas entre o

fundo da bexiga e o reto, com sua
extremidade superior divergente em
relação com o ducto deferente, e as
extremidades inferiores para a base
da próstata.

Função: elaboram o líquido seminal

para ser adicionado aos
espermatozóides
(NETTER,2002)
 Glândula Seminal

Função: nutrir espermatozóides (frutose);

Contribui com 60% do líquido seminal.

As artérias para as glândulas

seminais originam-se das a. vesical
inferior e retal média.
 Sistema Genital Masculino:
Glândulas Anexas – Próstata:
• Divisão Anatômica: a próstata
apresenta para estudo anatômico as
seguintes porções: base, ápice, faces,
posterior, anterior, e inferolaterais.

• Base 1: em relação com o colo da

bexiga, é atravessada em sua parte
central pela uretra.
• Ápice 2: repousa sobre o M. esfíncter (PUTZ; PABST, 2000.)

da uretra, sendo circundado pelas

margens mediais dos Mm.
Levantadores do ânus.
•Face Posterior 3: repousa sobre a
ampola do reto, podendo ser palpada
através do reto. É dividida em dois
lobos através de um sulco mediano.
Nela penetram os ductos ejaculatórios.
 Sistema Genital Masculino:
Glândulas Anexas – Próstata:

• Estrutura da Próstata: é envolvida por

uma cápsula conjuntiva e fibras
musculares lisas das quais partem
trabéculas em direção ao parênquima do
órgão. Ainda encontramos fibras
musculares estriadas com origem referida
ao M. esfíncter da uretra.

• Estrutura da Próstata: o restante do

parênquima é representando por tecido
glandular, cuja secreção é drenada para
os dúctulos prostáticos 1, em média de 20
a 30, os quais desembocam na parede
posterior da uretra, a cada lado do
colículo seminal 2, em canais
denominados seios prostáticos 1.
(NETTER,2002)
 Próstata
Líquido prostático: rico em
zinco (bactericida) e
prostaglandinas (relaxamento
do colo do útero).

Divisão Anatômica:
Base (superior)
Ápice (inferior)

DIVISÃO EM LOBOS
•Lobo anterior
•Lobo mediano
•Lobo posterior
•Lobos laterais.

Colículo seminal
Utrículo Prostático
Ductos Ejaculatórios
 Próstata
• Limites da Próstata
– Superiormente: colo da bexiga urinária;
– Inferiormente: músculos esfíncter externo da uretra e transverso
profundo do períneo;
– Anteriormente: sínfise púbica e gordura extraperitoneal no espaço
retropúbico.
– Posteriormente: ampola do reto;
– Ínfero-lateralmente: músculo levantador do ânus.
 Avaliação da Próstata

•Exame Físico: o toque retal , fornece

informações sobre o volume,
consistência, presença de
irregularidades, limites, sensibilidade e
mobilidade da próstata.

Dosagem do PSA (Proteína Antígeno

Prostático Específico): avaliada através
de uma amostra do sangue, é uma
substância produzida na próstata e
sensível a qualquer alteração desta
 Próstata

ARTÉRIA PROSTÁTICA PLEXO VENOSO PROSTÁTICA

 Sistema Genital Masculino:
Glândulas Anexas – Glândulas Bulbouretrais:
(PUTZ; PABST, 2000.)
• Glândulas Bulbouretrais 1 - Definição:
órgão glandular, par, arredondado,
semelhante a um grão de ervilha,
apresentando consistência firme e
corolação amarelada.

• Localização: estão associadas à parte

esponjosa da uretra, acima do bulbo do
pênis, envolvidas por fibras do M.
esfíncter da uretra. Seus ductos 2,
relativamente longos atravessam junto
com a uretra o diafragma urogenital
para desembocar na porção proximal da
uretra esponjosa.

• Função: elaboram um líquido viscoso,

transparente e alcalino, que antecede a
ejaculação, o qual lubrifica e neutraliza
a acidez da uretra.
Órgãos Genitais Masculinos Externos
 Sistema Genital Masculino:
Pênis
• Definição: órgão de cópula
masculino, impar, de aspecto
cilíndrico em estado de flacidez,
porém durante a ereção torna-se
prismático triangular. Representa
órgão comum para saída do sêmen
e e urina.
(PUTZ; PABST, 2000.)

• Constituição: é formado por três

cilindros de tecido erétil – corpo
esponjoso 1 e os corpos cavernosos 2
- delimitados por tecido fibroso, e
revestidos por pele, fina,
pigmentada, e distensivel.

• Localização : está localizado por

cima do escroto, entre a sínfise
púbica e o ânus (PUTZ; PABST, 2000.)
(NETTER,2002)
 Sistema Genital Masculino:
Pênis
• Divisão Anatômica: apresenta
para estudo anatômico uma raiz e
um corpo.

• Raiz: é representada pelo bulbo e

pelos ramos do pênis, formações
correspondentes as extremidades
posteriores das estruturas eréteis
do pênis. Está fixa pelos ramos
aos ossos da pelve, e através do
bulbo ao diafragma pélvico.

• Corpo: corresponde a parte livre,

pendente do pênis, sendo
constituída pela demais porções
dos corpos cavernosos e
esponjoso, e recoberta por pele. (NETTER,2002)
 Sistema Genital Masculino:
Pênis
Tecidos Eréteis: são formações
lacunares as quais se enchem de
sangue durante a ereção, e assim
conferem ao pênis a rigidez exigida
para a cópula. É representado pelos
corpos cavernosos e esponjoso.

Corpos Cavernosos: estruturas pares,

unidas anteriormente para formar o
corpo do pênis, posteriormente
divergem entre si constituindo os
ramos do pênis, através dos quais
fixam o órgão aos ossos ísquio e
pube. Sua extremidade anterior é
arredondada e se ajusta à base da
glande. (NETTER,2002)
 Pênis
• Cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo,
denominado túnica albugínea;
• Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis;
• Internamente, o tecido cavernoso dos corpos é separado pelo septo do
pênis;
 Sistema Genital Masculino:
Pênis
Corpo Esponjoso: estrutura impar,
atravessada em toda sua extensão pela
uretra esponjosa. Apresenta duas
extremidades, uma distal, a Glande, e outra
proximal, o Bulbo. Se aloja em um sulco da
superfície inferior dos corpos cavernosos.

Glande: apresenta um aspecto cônico. Está

ajustado sobre a extremidade anterior dos
corpos cavernosos. Superiormente
apresenta uma margem saliente e
arredondada, a coroa da glande.
Proximalmente a coroa há uma constrição, o
colo da glande, em nível do ápice da glande
nota-se um abertura em fenda, o óstio
externo da uretra. Possui grande
concentração de terminações nervosas, por
isso é importante para a estimulação física
do pênis durante à cópula. (NETTER,2002)
 Fimose
Prepúcio: corresponde a uma dupla camada
de pele, a qual recobre a glande em toda sua
extensão. O Frênulo do prepúcio é uma prega
mediana que parte da porção inferior da
camada profunda do prepúcio para a glande,
fixando-se nas proximidades do óstio da
uretra. (PUTZ; PABST, 2000.)

Fimose: é uma condição verificada quando o

prepúcio apresenta um estreitamento
acentuado, sendo impossibilitado de deslizar
posteriormente sobre a glande, fazendo com
que a mesma permaneça sempre recoberta.
Essa alteração dificulta a higiene, e
normalmente causa desconforto durante a
cópula. A correção da fimose se dá através
de um processo cirúrgico, com anestesia
local, denominado postectomia.
www.uropediatria.com.br
 Sistema Genital Masculino:
Pênis

Bulbo: Corresponde a dilatação

proximal do corpo esponjoso, de forma
cônica. Está fixado ao diafragma
urogenital através de uma cápsula
fibrosa denominada ligamento do bulbo.
Neste segmento do corpo esponjoso
penetra a uretra para em seguida
atravessá-lo por toda sua extensão. O
bulbo do pênis entra na constituição da
raiz do pênis fixando-o na pelve

(NETTER,2002)
 LIGAMENTO SUSPENSOR DO PÊNIS LIGAMENTO FUNDIFORME

• O LIGAMENTO SUSPENSOR é uma condensação de fáscia profunda que se origina na

face anterior da sínfise púbica.

• O LIGAMENTO FUNDIFORME é uma massa irregular de colágeno e fibras elásticas do

tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha alba superior a sínfise púbica.
O ligamento divide-se para circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à
túnica dartos, formando o septo do escroto.
VASCULARIZAÇÃO PENIANA
 Artérias dorsais do
pênis

 Artérias profundas do
pênis

 Artéria do bulbo do
pênis

 Ramos das artérias

pudendas externas

 Veia Dorsal Profunda

do Pênis drena para
plexo prostático;

 Veia Dorsal
Superficial do Pênis
drena para veia
pudenda externa
 EJACULAÇÃO

• Fechamento do músculo esfíncter interno da uretra no colo da bexiga, uma

resposta simpática (L1-L2);
• Contração do músculo uretral, uma resposta parassimpática (S2-S4);
• Contração dos músculos bulboesponjosos pelos nervos pudendos (S2-S4)
 Sistema Genital Masculino:
Escroto

Definição: bolsa músculo-cutânea,

impar e mediana, responsável por
conter, os testículos 1, os
epidídimos 2, e a porção inicial
dos ductos deferentes 3.

Localização Anatômica: por trás

do pênis, por diante e abaixo da
sínfise púbica. Está aderido à
região púbica, ao períneo, região
inguinal, e ao pênis.
(NETTER,2002)
BOLSA ESCROTAL (ESCROTO)

Conteúdo:
Testículos,
Epidídimos
Funículo Espermático.
 Sistema Genital Masculino:
Escroto
•Constituição: consiste de Pele e uma
túnica muscular lisa, a túnica dartos.

•Pele: fina, bem pigmentada e apresenta

pêlos após à puberdade, é marcada por uma
crista mediana, a Rafe do escroto, a qual
corresponde ao septo que, internamente,
subdivide está bolsa em dois
compartimentos.

•Túnica Dartos: está firmemente aderida

à pele, sua contração modifica o aspecto do
escroto, tornando-o curto e enrugado. A
contração da Túnica Dartos também é
importante para a espermatogênese, pois
possibilita uma temperatura constante
(35graus ) para os testículos.
(PUTZ; PABST, 2000.)
 Sistema Genital Masculino:
Escroto
(PUTZ; PABST, 2000.)

• Septo do escroto: tabique

mediano responsável por
subdividir o escroto em dois
compartimentos, cada um deles
contendo um dos testículos, um
epidídimo e o correspondente
ducto deferente.
 BOLSA ESCROTAL (ESCROTO)

Dividida internamente pelo

septo do escroto (1)
Apresenta abaixo da pele, a
túnica dartos (2) com fibras
de músculo liso. 1

2 2
 CAMADAS DO ESCROTO
• Cútis: é a pele, fina enrugada que
apresenta pregas transversais e com pêlos
esparsos.

• Túnica dartos: a túnica dartos constitui

um verdadeiro músculo cutâneo, formado
por fibras musculares lisas.

• Tela subcutânea: é constituída por tecido

conectivo frouxo.

• Fáscia espermática externa: é uma

lâmina conjuntiva que provem das duas
fáscias de envoltório do músculo oblíquo
externo do abdome, que desce do ânulo
inguinal superficial para entrar na
constituição do escroto.
 CAMADAS DO ESCROTO
• Fáscia cremastérica: este plano é representado
por uma delgada lâmina conjuntiva que
prende inúmeros feixes de fibras musculares
estriados de direção vertical.

• No conjunto, essas fibras musculares

constituem o músculo cremáster e derivam
das fibras do músculo oblíquo interno do
abdome.

• Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva

que deriva da fáscia transversal.

• Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal

representa a camada mais profunda do
escroto, enquanto o folheto visceral envolve o
testículo, epidídimo e inicio do ducto
deferente.
Camadas do Escroto e Funículo Espermático
 BOLSA ESCROTAL (ESCROTO)
• Ramos escrotais
posteriores da
artéria perineal;

• Ramos escrotais
anteriores da
artéria pudenda
externa;

• Artéria
cremastérica, ramo
da epigástrica
inferior;

• As veias escrotais
acompanham as
artérias
REFERÊNCIAS