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Textbook Ebook Introducao A Mineracao de Dados 1St Edition Leandro Augusto Da Silva Sarajane Marques Peres Clodis Boscarioli All Chapter PDF
Textbook Ebook Introducao A Mineracao de Dados 1St Edition Leandro Augusto Da Silva Sarajane Marques Peres Clodis Boscarioli All Chapter PDF
ISBN: 978-85-352-8446-1
ISBN (versão digital): 978-85-352-8447-8
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A Editora
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
S581i Silva, Leandro Augusto da
Introdução à mineração de dados: com aplicações em R / Leandro
Augusto da Silva, Sarajane Marques Peres, Clodis Boscarioli. – 1. ed. – Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.
il. ; 27 cm.
ISBN 978-85-352-8446-1
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1. A importância dos dados na tomada de decisão
2.9. Exercícios
3.5. Exercícios
4.4. Exercícios
APÊNDICE - INICIANDO EM R
A.1. Descobrindo o R
A.2. Pacotes
A.3. Variáveis
A.8. Gráficos
A.8.1. Gráfico de dispersão
A.8.2. Gráfico de linhas
A.8.3. Gráfico de barras
A.8.4. Gráfico de setores
A.8.5. Gráfico de caixas
A.9. Histogramas
REFERÊNCIAS
NOTAS
ÍNDICE
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Este livro é sobre descoberta. Nele, o conceito de descoberta assume dois
sentidos. Primeiro, o romântico, no qual a descoberta é vista como um
fenômeno emocionante e prazeroso. E é esse fenômeno que se espera
provocar durante sua leitura. Segundo, o sentido técnico, no qual a descoberta
continua sendo igualmente emocionante e prazerosa, mas passa também a ser
o resultado de um criterioso estudo sobre dados. A partir do estudo e da
mineração dos dados, a descoberta acontece, e então novo conhecimento é
produzido, contribuindo para a melhoria de produtos, sistemas, processos,
negócios etc. Mineração de dados é, portanto, o meio pelo qual o fenômeno
da descoberta se manifesta e será o assunto tratado nas páginas que se
seguem.
Neste capítulo introdutório é apresentado, inicialmente, um contexto no
qual a mineração de dados se faz presente, ainda que de forma imperceptível
à primeira vista. É importante analisá-lo em todos os seus meandros antes de
avançar com a leitura. Ele se constitui como um exemplo no qual um agente
não se deu conta de que tinha em mãos uma mina de conhecimento escondido
em meio a muitos dados e que, na realidade, precisava ser minerada para que
pudesse ser usada na tomada de decisão que o levaria ao sucesso.
Contudo, minerar dados para descobrir conhecimento não é uma tarefa
trivial. É preciso conhecer os dados, o processo de análise e descoberta, as
tarefas e técnicas de mineração e as ferramentas matemáticas e
computacionais que se aplicam nesse contexto. Portanto, a descoberta é um
processo. Ainda, é preciso conhecer o ambiente em que os dados são
produzidos e que tipo de conhecimento esse ambiente necessita e espera
receber. Enfim, minerar dados exige conhecimento técnico, tempo e
dedicação, e uma boa ideia para começar é a leitura do restante deste
capítulo.
1.1. A importância dos dados na tomada de decisão
A história de um restaurante ...
“Creio que muitos como eu enxergam a vida como um evento dicotômico.
Quando crianças, queremos ser adultos e, quando adultos, temos saudades da
infância. Esse anseio é bastante intensificado em nossa época de
adolescência, quando vivemos uma transição. Entendemo-nos adultos, e
nossos pais nos veem como crianças. Espero que muitos concordem comigo,
pois penso ser uma impressão comum na vida de todos nós.
Tenho muitas boas lembranças da minha infância e da minha
adolescência, vividas em uma importante cidade do interior do estado de São
Paulo. Tive a oportunidade de morar em um bairro com muitas crianças da
mesma idade. Brincadeiras na rua eram frequentes. Todo fim de tarde, a
criançada se reunia para brincar.
Aquele momento da minha vida era muito interessante. As brincadeiras
eram, em sua vasta maioria, coletivas. A única brincadeira individual da qual
me recordo era a montagem de quebra-cabeças. A tecnologia naquele período
era extremamente precária face ao que temos disponível nos dias de hoje, e,
portanto, divertíamo-nos com brincadeiras e brinquedos bem mais simples
dos que hoje embalam a infância da criançada.
Lembro perfeitamente dos primeiros contatos com as tecnologias antes
vistas apenas nos filmes. Por exemplo, lembro-me da perplexidade da
criançada quando fotografadas por uma Polaroid. Isso aconteceu na década
de 1990, período em que o avanço tecnológico de câmeras fotográficas era a
“grande coqueluche” dos aficionados nesse tipo de gadget. Seu grande
atrativo era a revelação imediata do retrato tirado. Ao mesmo tempo, o
tamanho dos retratos era diferente dos demais tipos de câmeras e, então, era
difícil encontrar álbuns para o armazenamento, além do alto custo para tirar
uma foto e a perda de qualidade com o passar do tempo.
Ainda na década de 1990, lembro também da chegada do videocassete. A
vizinhança toda se reuniu para assistir o seu primeiro filme em um aparelho
de videocassete de duas cabeças. O grande charme desses aparelhos era a
possibilidade da gravação de programas da TV. E rapidamente chegaram as
filmadoras e o videogame. Com exceção da câmera fotográfica, os
videoscassetes e filmadoras evoluíram em um ritmo alucinante. O videogame,
por outro lado, evoluía com passos mais lentos, porém, cada lançamento
trazia mudanças significativas, a exemplo do Atari em relação ao Sega Mega
Drive. Quem conhece sabe muito bem sobre o que estou falando. Evidente
que, nesta época, os computadores pessoais ou PCs (do inglês, personal
computer) começavam a aparecer. Mas eram privilégios de pouquíssimas
pessoas.
Os leitores podem estar questionando algumas datas e menções a
lançamentos, mas isso se deve ao fato de que a chegada da tecnologia para as
cidades do interior era sempre mais lenta. Havia um tipo de hierarquia que
determinava que as novidades chegassem às capitais e depois seguissem para
o interior. Ainda hoje acontece desse jeito, mas em um intervalo bem menor.
Adicionalmente, devo dizer que eu morava em um bairro de classe média,
com uma vizinhança formada principalmente por comerciantes e
profissionais liberais. Por isso, por exemplo, o primeiro computador que
conheci foi na casa de um colega de escola cujo pai era advogado. Ou seja, a
profissão dos pais proporcionava o contato com as tecnologias, muitas vezes
mais rápido para algumas que para outras crianças.
Durante o período de minha adolescência, meu pai era um dos sócios de
um tradicional restaurante da cidade. Note que ele era mais um comerciante
do bairro. No restaurante, era servido de tudo – o cardápio era extremamente
generoso. E isso era um atrativo, pois as famílias podiam, em um único lugar,
pedir a tradicional pizza para as crianças e apreciar os deliciosos aperitivos
também feitos por lá. Muitas famílias adoravam passar horas no restaurante,
conversando e se divertindo, enquanto a comida era preparada sob demanda
para ser servida fresquinha.
Naquela época, meu pai achava importante que os adolescentes
começassem a trabalhar desde cedo, até por influência dos meus avós, que
migraram do campo para a cidade, e isso era muito comum também nas
famílias dos meus colegas. Eu achava normal até o momento em que me dei
conta de que era necessário ajudá-lo também nos fins de semana, afinal de
contas, eu era um adolescente.
A minha função principal no restaurante era a de “ficar no caixa”. Talvez
isso tenha influenciado fortemente a minha paixão pelos números. Ainda bem
que não tinha a função de “ficar na choperia”. Já imaginaram?
Até este momento, o comércio da família caminhava muito bem, com
exceção do meu mau humor por ter de trabalhar nos fins de semana – mas
que fique registrado que meu trabalho era sempre muito bem realizado. E foi
no início da década de 1990, período marcado com o chamado Plano Collor,
que o comércio, de forma geral, começou a mudar.
Para os que não lembram ou não viveram aquela época, naquele período,
a economia do país sofria com elevadas taxas de juros. A inflação era
altíssima. E o tal Plano Collor vinha para controlar a inflação. As medidas
adotadas para esse controle mudaram abruptamente os hábitos dos
brasileiros. E a principal mudança foi, sem dúvida, o corte de gastos com os
chamados supérfluos, por exemplo, almoços e jantares em restaurantes. As
famílias que ainda mantiveram o hábito de se alimentar fora de casa já não
tinham a paciência de esperar pela comida, pois a espera gerava mais gastos
com bebidas e aperitivos. Foi nesta época que o número de restaurantes self-
services começou a crescer. E este novo modelo de negócio para os
restaurantes passou a ser a salvação para quem ainda tentava sobreviver desse
tipo de comércio.
Enfim, o restaurante da minha família começou a enfrentar uma crise. E,
mesmo que não gostasse de trabalhar no restaurante, eu fazia tudo muito
benfeito: em épocas de crise, fazer um bom trabalho faz toda a diferença.
Para meu pai, meu papel de caixa era apenas organizar os pedidos dos
clientes, anotados em pedaços de papel padronizados, dentro de um tabuleiro
com o número das mesas; somar os gastos de cada mesa anotados nos
pedidos, usando máquina registradora de quatro operações matemáticas;
conferir o pagamento; e dar o troco. Contudo, para mim, o papel exercido no
caixa poderia ir além daquilo que meu pai esperava.
Como minhas atividades de caixa do restaurante só terminavam depois
que o restaurante passasse pela limpeza para a próxima jornada de trabalho,
eu aproveitava o tempo de espera para fazer algumas análises, como:
quantidade de bebidas vendidas de cada uma das marcas; tipos de entrada
mais, ou menos, solicitadas com determinados tipos de prato do cardápio;
valores gastos em pedidos que tinham características específicas, como o
horário ou o tipo de cliente (famílias, grupo de amigos). A atividade no caixa
me permitia ser um bom observador. Eu conhecia muito bem as preferências
de cardápio da maioria dos clientes e, consequentemente, o quanto cada
família gastava em média e as formas de pagamento usuais, até os hábitos de
onde cada um gostava de se sentar e o dia da semana que costumava
frequentar o restaurante. Vale notar que a clientela era formada por
frequentadores assíduos. Além disso, por conhecer tão bem a rotina do
restaurante, eu sabia dos riscos que algum tipo de insatisfação poderia causar
e quais medidas de contorno eram úteis empregar em cada tipo de situação.
Por exemplo, se não tinha o prato do gosto do cliente, eu saberia sugerir outro
prato que o mesmo cliente escolhera em outra ocasião ou, então, sugerir outro
prato com preço ou acompanhamentos similares ao que ele costumava
escolher. O importante era não perder o cliente, como acontecia em algumas
ocasiões, principalmente na crise em que vivíamos.
No entanto, como fator extra advindo da crise, o preparo do prato, o
diferencial do restaurante, passou a atuar como fator negativo, pois os hábitos
dos clientes mudaram. Em vez de consumirem dois refrigerantes enquanto
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Zwölftes Kapitel.
Während meines zweitägigen Aufenthaltes in Aleppo wurde jeder
Moment meiner Muße benutzt, um Maultiertreiber auszuwechseln,
eine zwar störende, aber durchaus unerläßliche Beschäftigung. In
Antiochien hörte die Arabisch sprechende Bevölkerung auf. Habīb
und sein Vater konnten kein Wort Türkisch, Michaïl nur einige
Namen, wie Ei, Milch und Piaster, und mir, die ich kaum weiter
vorgeschritten war, widerstrebte es, mit einem Gefolge in Gegenden
einzudringen, wo wir höchstens nach den dringendsten Bedürfnissen
oder nach dem nächsten Wege fragen konnten. Man hatte mir viel
von den großen Fähigkeiten der nordsyrischen Maultiertreiber
erzählt; der Titel Maultiertreiber ist allen Ernstes eine Namensirrung,
denn das Lasttier ist in diesen Strichen nur ein armseliger Klepper
(kadīsch sagt man auf Arabisch); von Alexandretta bis Konia sahen
wir wohl überhaupt kein Maultier, ganz sicher aber keine Karawane.
Man hatte mir gesagt, daß ich bis zur Reorganisation meiner
Begleitung auf Behaglichkeit, Pünktlichkeit und Ordnung würde
verzichten müssen, nie ohne Verdruß und das Gefühl der
Verantwortlichkeit sein würde, und daß ich ja, wenn ich wünschte,
meine Karawane in Konia auflösen könnte. Für die Männer aus
Aleppo würde sich schon eine Ladung zum Heimweg finden. So
verabschiedete ich mich von meinen Beirutern — und vom Frieden.
Von nun an ging die Reise unter einem Erpressungssystem vor
sich. Der Erpresser war ein zahnloser alter Lump, Fāris mit Namen,
der mit seinem Bruder eine beträchtliche Zahl Lasttiere in Aleppo
besaß. Dank seiner Zahnlosigkeit war sein Arabisch und Türkisch in
gleicher Weise unverständlich. Er versah mich mit vier Lastpferden
und ritt selbst auf einem fünften zu seiner eignen Bequemlichkeit
und auf eigne Kosten, machte aber doch den vergeblichen Versuch,
mich dafür zahlen zu lassen, als wir Konia erreichten. So mietete er
auch um einen Hungerlohn zwei Burschen zur sämtlichen Arbeit im
Lager und auf dem Marsche, und ließ sie fast verhungern. Die
Ärmsten gingen barfuß (die vermögenden Leute aus dem Libanon
hatten sich mit Eseln versehen), denn obgleich Fāris sich verbindlich
gemacht hatte, ihnen Schuhe zu liefern, weigerte er sich, bis ich
endlich mit der Drohung einschritt, ihm das Geld für die Schuhe an
seinem Lohne abzuziehen und sie selbst zu kaufen. Ich mußte mich
sogar um den Proviant bekümmern und darauf achten, daß die
Burschen genug zu essen bekamen, um arbeitsfähig zu bleiben,
aber trotz aller Mühe liefen die gemieteten Leute auf jeder Station
davon, und mir lag die Sorge ob, andre ausfindig zu machen und,
was noch schlimmer war, das neue Paar in seine Pflichten
einzuweihen — wo die Zeltpflöcke zu befestigen waren, wie die
Lasten verteilt werden mußten, und noch hundert kleine, aber
immerhin wichtige Dinge mehr. Dann galt es, Fāris anzuspornen, der
sich mit stets wachsenden Entschuldigungen von seiner Arbeit zu
drücken suchte, und hätte ich nicht früh und spät das Füttern der
Pferde überwacht, sie wären sicher mit ebenso knapper Not dem
Hungertode entgangen, wie die gemieteten Burschen. Als wir
endlich in Konia angelangt waren, mußte ich erfahren, daß Fāris die
letzten seiner Sklaven auf die Straße gesetzt und sich ganz
entschieden geweigert hatte, sie bis in ihre Heimat Adana
mitzunehmen, weil er — so hatte er sich hinter meinem Rücken
geäußert — »billigere Leute bekommen könnte«. Da es mir
widerstrebte, zwei Leute, die bei aller Dummheit ihr Bestes getan
hatten, um mir zu dienen, im Stich zu lassen, mußte ich sie
unterstützen, damit sie ihr Heim wieder erreichten. Kurz und gut: ich
möchte behaupten, daß niemand, der die Maultiertreiber Aleppos
und ihr abscheuliches System empfiehlt, je eine wohlorganisierte
und gut geleitete Karawane besessen haben kann, wo die Arbeit mit
der Regelmäßigkeit des Big Ben getan wird, und die Männer heitere
Mienen und willige Hände zeigen. Sie können auch keine Erfahrung
in wirklich geschäftsmäßigem Reisen haben, denn das läßt sich nur
mit Dienern ermöglichen, die Mut in Gefahren und
Unternehmungslust offenbaren, und die sich zu helfen wissen. Ich
gebe zu, daß ich nur geringe Erfahrung besitze und — im Vertrauen
sei es gesagt — sie wird auch nicht zunehmen, denn eher würde ich
Maultiertreiber aus Bagdad mitbringen, als Fāris und seinesgleichen
ein zweites Mal mieten.
Gerade als die Schwierigkeiten der Reise sich mehrten,
versagten Michaïls Tugenden. Die zwei Tage, wo er auf die
Gesundheit seiner davonziehenden Kameraden trank, mit denen er
— wie sich's den Gliedern einer guten Karawane geziemt — sich
vortrefflich gestanden, genügten, um den Segen seiner
zweimonatigen Nüchternheit wieder zu vernichten. Von den Tagen
an bauchte die Arrakflasche seine Satteltaschen aus, und wenn
auch auf Arrakflaschen in Satteltaschen gefahndet und sie am
Gestein zerschmettert werden können, so vermochte doch keinerlei
Wachsamkeit, Michaïl den Weinläden fernzuhalten, sobald wir in
eine Stadt kamen. Das Mißgeschick gibt uns manche Lehre, mit
gemischten Gefühlen blicke ich auf die vier ungemütlichen Wochen
zurück, die zwischen unsrer Abreise von Aleppo und der Zeit lagen,
wo die Vorsehung mir einen anderen und besseren Mann bescherte,
und ich mein Herz verhärtete und Michaïl entließ, aber ich bedaure
das Lehrgeld nicht, welches ich zahlen mußte.
Von Hadji Mahmūd, dessen Vertrag in Aleppo zu Ende war,
verabschiedete ich mich nur ungern. Der Vāli versah mich mit einem
Zaptieh, dem Kurden Hadji Nadjīb, der, obwohl von unvorteilhaftem
Äußeren, sich doch als ein gefälliger und auch nützlicher Mann
erwies, denn er war mit den Gegenden, die wir durchreisten, und
auch mit den Bewohnern wohlbekannt. Unser Aufbruch verzögerte
sich: Michaïl war voll Arrak, und die Maultiertreiber ungeschickt im
Aufladen. Der Tag (wir hatten den 30. März) war wolkenlos, und zum
erstenmal machte sich die Sonne unangenehm fühlbar. Schon als
wir um 10 Uhr auszogen, brannte sie glühendheiß, und den ganzen
Tag lang winkte auf dem ganzen öden Weg keine Spur von
Schatten. Nachdem wir etwa eine Meile auf der Straße von
Alexandretta geritten und an einem von etlichen Bäumen
umstandenen Kaffeehaus vorübergekommen waren, schlugen wir
zur Linken einen Pfad ein, der in kahles, felsiges Hügelland führte
und selbst bald ebenso felsig wurde. Wir hielten uns östlich mit einer
Neigung nach Norden zu. ½12 hielten wir inne, um zu frühstücken,
und warteten eine volle Stunde auf unser Gepäck, was mir Zeit gab,
Vergleiche zwischen der Marschschnelligkeit meiner alten und der
neuen Dienerschaft anzustellen und der Sonnenglut innezuwerden,
die während des Reitens weniger fühlbar gewesen. Als wir nach
einem weiteren halbstündigen Ritt auf eine Hütte, Jakit 'Ades,
stießen, schlug Nadjīb vor, da zu lagern, aber ich fand es noch zu
früh, und nachdem wir Fāris genaue Weisungen über den Pfad, den
er verfolgen, und den Ort, wo wir lagern würden, erteilt hatten,
machte ich mich mit dem Zaptieh auf den Weg, und gemächlich
weitertrabend, waren wir bald außer Sehweite der übrigen.
Auf der Sohle eines kahlen, gewundenen Tales dahinziehend,
kamen wir an mehreren Stellen vorbei, die zwar auf der Karte
eingezeichnet, in Wirklichkeit aber nichts als winzig kleine
Trümmerhaufen waren. Gegen 4 Uhr erstiegen wir den Nordabhang
des Tales und erreichten einen Weiler, der Kiepert unbekannt war,
und den mir Nadjīb als das Dorf Kbeschīn bezeichnete. Hier fanden
wir inmitten einiger alter Mauern und vieler moderner Schutthaufen
ein kurdisches Lager, eine jener Frühlingsniederlassungen, wie sie
nomadische Völkerschaften mit ihren Herden zur Zeit des jungen
Grases zu beziehen pflegen. Die Zeltwände, wenn der Name Zelt
überhaupt anwendbar ist, bestanden aus rohen Steinen, die flüchtig
zu einer Höhe von ca. fünf Fuß übereinandergesetzt waren, die
Dächer aber bestanden aus Ziegenhaarstoff und wurden in der Mitte
durch Zeltstangen gestützt. Bald drängten sich die kurdischen Hirten
um uns und unterhielten sich mit Nadjīb in ihrer eignen Sprache, die
mir vertraute Klänge aufwies, denn sie ähnelt der persischen. Sie
sprachen auch Arabisch, ein seltsames Kauderwelsch voll türkischer
Worte. Wir saßen eine Weile auf den Schutthaufen in Erwartung
unsrer Lasttiere, bis mir endlich, trotz Nadjībs beruhigender Worte,
klar wurde, daß die Sache einen Haken haben mußte, und wir
wahrscheinlich in alle Ewigkeit hier warten konnten. Da kam der
Kurdenscheich mit der Nachricht, daß es Essenszeit sei, und lud uns
ein, an dem Mahle teilzunehmen. Der Vorschlag fand freudiges
Entgegenkommen, denn es ist einer der Vorteile des Lebens im
Freien bei schmaler Kost, daß es keinen Augenblick des Tages gibt,
der uns nicht voll Eifer findet zu essen.
Kal'at Sim'ān.
Als endlich alles fertig war, ging ich hinaus in die milde
Frühlingsnacht, durchschritt die stattlichen, so friedlich daliegenden
Ruinen, unter deren Mauern wir unser Lager aufgeschlagen hatten,
und befand mich plötzlich in einem kreisrunden, oben offnen Hofe,
von dem aus sich die vier Flügel der Kirche nach den vier
Himmelsgegenden erstrecken. Der Hof ist von einem unvergleichlich
schönen Säulengang umgeben gewesen, von dem noch jetzt viele
Bogen erhalten sind, und in der Mitte erhob sich in vergangenen
Tagen die Säule, auf welcher St. Simon lebte und starb. Ich kletterte
über die Steinhaufen bis zu dem die Basis bildenden Felsblock; es
war ein mächtiger, schiefriger Stein mit einer Vertiefung in der Mitte,
in der sich, wie in einer kleinen Schüssel, klares Regenwasser
gesammelt hatte. Ich wusch mir Hände und Gesicht darin. Die Nacht
war mondlos; eine verfallne Pracht, standen die Pfeiler und Bogen
im tiefen Schatten da, still wie ein unbewegter See lag die Luft, alle
Müdigkeit und aller Ärger fielen von der Seele ab, sie stand dem
Himmel und dem Frühling offen. Ich saß und überdachte, welch
einen Streich das Schicksal in diesen Stunden dem grimmigen
Heiligen gespielt. Für diese eine Nacht hatte es seinen Thron der
Bitternis einem Menschenkinde überlassen, dessen rosige Träume
einer tiefen inneren Zufriedenheit entstammten, die er wohl als der
erste verdammt haben würde. Bei solchem Sinnen nickte mir ein
großer Stern zu, der über den in Trümmer stehenden Säulengang
heraufgeklettert war, und wir beide kamen überein, daß es besser
sei, über Himmel und Erde dahinzuwandern, als bis zum Ende der
Tage auf einer Säule zu sitzen.
Am nächsten Tage ging ich daran, den östlich und nordöstlich der
Kirche gelegenen Dörfern des Djebel Sim'ān einen Besuch
abzustatten. Ein einstündiger Ritt in rein östlicher Richtung brachte
uns nach Burdjkeh, das den unverfälschten Charakter dieser Dörfer
des äußersten Nordens trägt. So hat es den fast unvermeidlichen
großen, viereckigen Turm. Alles Mauerwerk war massiv; oft waren
die Steine nicht einmal zu richtigen Lagen geschichtet, und wenn
schon, so zeigten diese Lagen ganz verschiedene Tiefen. Die Kirche
hatte eine viereckige, über die Mauern des Schiffes hinausgebaute
Apsis. Jedes Fenster krönte ein fortlaufender Fries, der sich in der
Höhe der Brüstung von einem Fenster zum anderen hinüberzog und
beim letzten in einer Spirale endete. Er machte den Eindruck eines
Bandes, das um die Öffnungen geschlungen, und dessen Enden
aufgerollt worden waren.
Kal'at Sim'ān, Westtor.
Grabmal, Kāturā.