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A Lei de Amra
A Lei de Amra
Esta mesma lei foi, posteriormente adotada pelos povos hebreus influenciando
suas práticas religiosas até hoje.
A pequena quantidade de dinheiro doada nunca deve ser usada para qualquer
propósito pessoal ou meramente egoísta. Deve ser utilizado para ajudar algum
enfermo, criança desolada, movimento de auxílio ao próximo que realmente
necessite ou esteja realizando uma obra benemerente!
1 [1] Rebouças, André P, MestrM, ARLS José Antônio Guimarães, 1292, Rio de
Janeiro, RJ;
1 [2] http://rosacruzes.blogspot.com/2007/09/lei-e-amra.html
desencargo de consciência, mas levar à alguma pessoa necessitada uma parte
do benefício que por graça recebeu, visando assim minorar as dores e os
sofrimentos alheios, ISSO É LEI!
Para termos uma simples ideia do que falamos a verdadeira graça obtida a
todos é concedida todas as vezes que nos reunirmos em loja. Aqui, tristes ou
alegres satisfeitos ou esperançosos e sãos ou doentes, nos olhamos e nos
aplicamos um ósculo fraternal e reverenciamos fortemente o Soberano Árbitro
dos Mundos, GADU, a VIDA e a criação humana... Isso, por si só já é motivo
mais que suficiente para fazer correr o Tr – sempre fazemos isso, a maioria pela
tradição, quando nos juntamos seja para o que for – isso é cumprir a Lei de Amra!
Portanto, a doação, feita de maneira secreta e anônima, não serve apenas para dizermos
a nos mesmos que somos bondosos e caritativos e que por isto mesmo alcançaremos
qualquer tipo de “prestígio”. É a Lei e devemos cumpri-la!
Interessante é verificar que na Bíblia inexiste explicação para a sua aplicação e por isso
mesmo ela vem sendo distorcida há milênios e mal apelidada como um simples
DÍZIMO! Que alias, significa contribuição ou imposto equivalente à décima parte de
um rendimento qualquer. Imposto? 10%? Como assim??? Bem, isto pode ser visto
facilmente em qualquer dicionário.
Como visto, a verdadeira Lei de Amra que desaguou no atual processo do dízimo
enfrentou séculos de distorções e más interpretações por puro desconhecimento das
causas e dos efeitos da ritualística. Para evidenciar o que acabamos de afirmar vejamos
dois textos atribuídos a Hermes Trimesgisto3[3], chamado de “O três vezes grande”
pelos antigos egípcios:
3 [6] Rebouças, André P, MestrM, ARLS José Antônio Guimarães, 1292, Rio de
Janeiro, RJ;
Em qualquer lugar que estejam os vestígios do Mestre, os ouvidos daquele que estiver
preparado para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente.
Esta lei, como visto até aqui, é uma doutrina sagrada desde os primórdios do antigo
Egito, absorvida pelos hebreus em suas práticas religiosas e que se espalhou para outras
religiões do mundo. Hoje em dia vilipendiada e aviltada em algumas práticas ditas
religiosas5[5] que recebeu erroneamente o nome de “DÍZIMO” e, por conseguinte
passou a ter uma definição totalmente material e com conotação de tributação ou coisa
do gênero! Muitas vezes confundimos o Tr com o Dízimo... Eis então as gritantes
diferenças!
Como vimos, a Lei de Amra é uma Lei Mística ou Espiritual e está ligada a ajuda
anônima, desinteressada e despojada. Metais ou outros suportes de cunho material a
serem doados, nunca poderá ser empregado com propósitos pessoais ou egoístas.
A nossa sublime Instituição nos fala, sempre de Leis, Guarda da Lei, Livro da Lei,
Tribunal etc. Como visto e entendido esse processo é a prova viva do entendimento da
Ordem para com os princípios criadores do Universo, da Vida, de TUDO – LEIS, Leis
que regem que sustentam que dão forma.
Bem, finalizando, tomo emprestado um exercício verbalizado pelo Amad Ir André
Rebouças, Mestr M da ARLS José Antonio Guimarães, 1292, do Rio de Janeiro.
Para a sua execução peço que fechem os olhos e tentem seguir, nos seus silêncios este
poderoso exercício transmutador, capaz de transformar nossas vidas e que não gasta
mais do que DEZ MINUTOS diários.
Escolha um horário fixo todos os dias, às 22h, por exemplo. Sente-se em local reservado
e silencioso e ...
Meus AAmad IIr, ao término desse exercício, que é dotado de grande enlevo,
procurem colocar uma moeda de R$0,50 ou R$0,25 em um cofrinho ou recipiente
qualquer e, após cada semana ou cada mês, entregue o produto gerado para algum
necessitado da Rua ou a uma Instituição voltada para fins filantrópicos ou beneficente.
Isso, meus IIr é POTENCIALIZAR a Lei de Amra, isso é TRANSMUTAR, essa é
uma arma poderosíssima, mas só para quem arregaça as mangas (MANGAS? Acho que
já falei sobre isto no começo!), só para quem trabalha, só para quem vai à LUTA, só
para quem deseja transmutar-se verdadeiramente e assim entender em sua verdadeira
dimensão o significado do Tr de Solid ou de Benefic, deixando de encará-lo
apenas como mais um giro ritualístico onde muito “fazem de conta que estão doando”
mas se esquecem do que receberam, recebem no presente e estão por receber...
Finalmente, meus AAmad IIr, tudo o que fazemos em uma Loja Maçônica tem
raízes muito antigas e representam tradições milenares que devem ser preservadas e
repassadas aos iniciados para que continuem a beneficiar mais e mais pessoas mundo
afora! Nosso universo está se transmutando, lentamente para nossos padrões. Neste
momento impar de nossas vidas, quando desfraldamos o espírito da AMA – Ação
Maçônica Assistencial, em sua 7ª edição, conecta-se o espírito da Lei de Amra e o
desejo irrefreado dos maçons aqui reunidos para minorar o sofrimento alheio e, ao esmo
tempo resgatar, pela doação sincera, o que já receberam desta mesma comunidade!
Assim, encerro esta peça de arquitetura, agradecendo a oportunidade dada e ao mesmo
tempo pedindo que reflitam sobre o poder da Lei de Amra e suas consequências,
quando bem empregada!
René Descartes
MI, G 32
Contribuições:
O TERMO SIMBOLISMO
Com o surgimento das Lojas Capitulares na França, a denominação Lojas
Azuis desapareceu, passando a ser empregado o termo "simbolismo" para
representar o conjunto de graus - Aprendiz, Companheiro e Mestre – dentro da
então nova concepção obediencial no Rito Escocês Antigo e Aceito: Lojas
Simbólicas, Lojas de Perfeição, Capítulos ( obedientes ao Grande Oriente de
França ), Conselhos Kadosh, Consistórios, Supremo Conselho ( obedientes ao
Soberano Supremo Conselho do Grau 33). Da França, o Rito Escocês Antigo e
Aceito foi difundido para os países de língua latina, em maioria. Os países
anglo-saxônicos, no entanto, não se submeteram às decisões do Grande
Oriente de França e seguiram o modelo inicial. O Supremo Conselho norte-
americano continuou administrando o Rito Escocês Antigo e Aceito dos graus 4
ao 33, servindo-se das Lojas Azuis americanas, obedientes às Grandes Lojas,
para perfazer o total de 33 graus.
Mas foi com os gregos que a construção de templos tornou-se a mais alta
expressão da arquitetura antiga, desenvolvendo, nela, formas e estilos que
refletem, de maneira objetiva e exemplar, a essência da antiga arte de
construir.