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O Mau Uso Da Mídia Eletrônica e Suas Possíveis Consequências Na Adolescência
O Mau Uso Da Mídia Eletrônica e Suas Possíveis Consequências Na Adolescência
CONSEQUÊNCIAS NA ADOLESCÊNCIA
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SUMÁRIO
Introdução .......................................................................................................... 2
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INTRODUÇÃO
Fonte: CETIC.BR
Inúmeras pesquisas de adolescentes sobre comportamento e regras virtuais
mostram que a situação que enfrentamos ainda é pouco explorada, o que traz
grandes desafios para as pessoas que participam dessa geração de educação. A
revolução da tecnologia da informação introduziu uma nova forma de sociedade em
rede, caracterizada por uma verdadeira cultura virtual baseada em sistemas de
mídia. Encontram comodidade para várias atividades, como realizar tarefas diárias,
fazer compras, encontrar novos amigos e estabelecer novas amizades, promovendo
significamente o aumento dos fãs de tecnologia, e assim a era da cultura de rede
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são configurada para ser influenciada pelos seres humanos na vida cotidiana. A forte
influência da interação com o computador é cada vez maior.
SAIBA MAIS
A cibercultura surgiu na década de 1970, graças à convergência das
telecomunicações com a informática É um termo usado na definição de
instituições sociais comunitárias em espaços eletrônicos virtuais, ou seja,
uma forma sociocultural derivada da interação entre sociedade, cultura e
tecnologia.
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encontram-se em um conflito resultante de tal processo e aceitação mediante de suas
referências idealizadas (QUIROGA; VITALLE, 2013).
O papel das mídias sociais suplementares mudou para ser a principal fonte
de comunicação e, além de ser incluído como essencial, também participa de
qualquer situação ou ambiente em que as pessoas vivem. Em breve, o mundo online
está se desenvolvendo e suas limitações são confundidas com o mundo real. A
tecnologia digital está mudando o comportamento e os hábitos sociais de todos que
usam a tecnologia digital, chocando os adolescentes. Segundo Maluf (2004):
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Portanto, o vício em Internet pode representar uma porta de entrada para
outros problemas mais graves. De acordo com pesquisadores que estudam o
comportamento humano, a maioria das atividades que produzem efeitos prazerosos
tende a se repetir. Quando o comportamento é ativamente reforçado, há razão para
o comportamento ser repetido.
FONTE:https://www.unifesp.br/reitoria/dci/publicacoes/entreteses/item/2208-
jovens-desenvolvem-dependencia-de-redes-virtuais
SAIBA MAIS
A consequência de um comportamento ser positivamente reforçado é o que
torna provável que ele seja repetido. O reforço positivo ocorre quando a
presença de um reforço aumenta a probabilidade da resposta antecedente
(Schwartz, 1984).
2. DEPENDENCIAS
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ter uma grande influência social, que corresponde ao período de descobrir os limites
da adolescência, questionar valores e normas familiares e a necessidade de reafirmar a
identidade de grupo, respeitaando fortemente os valores e normas do grupo
pertencente.
CURIOSIDADE
Cinco anos atrás, um estudo da Chicago Booth School of Business mostrou
que o Facebook, Twitter e outras redes sociais são mais viciantes que o
tabaco ou o álcool, porque, entre outras coisas, acessá-los é muito simples
e gratuito.
Ainda existem muitos estudos sobre esse assunto, mas a maioria dos autores
e psicólogos sugere que o uso excessivo da Internet e das redes sociais pode ser
uma nova doença mental. Há uma necessidade urgente de incluir o Transtorno de
Dependência da Internet (TDI) na lista oficial do "Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais" -DSM-6.
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fazer com que as pessoas "esqueçam" temporariamente do acontecimento ou do
estresse causado por ele, bem como do prazer do sujeito em tal situação.
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Hipocondríaco digital: Essa pessoa pode estar com medo de uma
doença que viu na Internet, ou com medo de que seu raquitismo procure a doença
na Internet e chegue a uma conclusão errada, mas de qualquer forma, isso vai
causar muita ansiedade.
Náusea digital (Cybersickness): Isso é náusea causada pelo
funcionamento do dispositivo digital. Por exemplo, amplie ou afaste a imagem ao
clicar no aplicativo. A pessoa pode sentir que vai vomitar e mostrar desconforto
VOCÊ SABIA?
Segundo dados coletados por uma pesquisa realizada pela Amdocs Brasil
divulgada pelo Correio 24 Horas em 2016, o Brasil é o país com o maior
número de adolescentes entre 15 e 18 anos e é o mais dependente do uso
de redes sociais. O estudo envolveu dez países do continente americano,
Europa e Ásia, incluindo o Brasil. Os adolescentes entrevistados disseram
que gostaram muito e consultaram a rede social logo após acordarem.
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DICA DO PROF!
O professor sugere que você assista ao vídeo de inclusão disponível em:
https://youtu.be/dom7nX5p-aw
3. IMPACTO SOCIAL
Na visão de Piaget,
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VOCÊ SABIA?
Pesquisas sobre o uso excessivo de tecnologia dos adolescentes
mostraram que eles podem desenvolver traços narcísicos, comportamentos
antissociais, tendências agressivas, mania, distúrbios do sono, ansiedade,
depressão, linguagem escrita e dificuldades de atenção e aprendizagem,
entre outras.
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depressão, problemas de linguagem e escrita, bem como de atenção e
aprendizagem obstáculo.
4. IMPACTO COGNITIVO
SAIBA MAIS
Burgos (2013 apud Silva; Silva, 2017) salienta que o tempo gasto na vida
online tem causado uma série de discussões contra a chamada
hiperconexão ininterrupta, apontando a hipótese sobre a diferença do
funcionamento do cérebro daqueles que passam muito tempo na internet e
que podem desencadear transtornos psiquiátricos.
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Para manter a função executiva do córtex cerebral continuamente ativa, há
uma sobrecarga cognitiva: a informação é transmitida diante de nossos olhos, mas
não é mantida.
Nesta questão, algumas afirmações citaram alguns estudos que mostram que
as pessoas com problemas psicológicos e dificuldades sociais são mais propensas
a serem atraídas para a Internet, enquanto os adolescentes com sintomas de
depressão têm maior probabilidade de conversar com estranhos na Internet, fazendo
com que Estou em perigo (YBARRA, ALEXANDER; MITCHEL, 2005 apud YOUNG;
ABREU, 2011).
5. IMPACTO AFETIVO
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SAIBA MAIS
O conceito de família atual é baseado nas emoções. Por meio de
relacionamentos emocionais, podemos desenvolver as melhores
habilidades, restaurar habilidades naturais, mudar nossa personalidade e
corrigir traços de caráter que precisam ser reajustados.
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VOCÊ SABIA?
O fundador da Apple, Steven Paul Jobs, e outros anunciaram em uma
entrevista ao New York Times que mesmo se ele inventasse essas
máquinas, ele não permitiria que seus filhos usassem dispositivos
tecnológicos.
Quem nunca descobriu que ele pode clicar em um botão em seu telefone com
apenas um clique? Tornou-se um hábito checar o telefone entre uma atividade e
outra, tanto que acabamos fazendo automaticamente. Verificar o telefone envolve
espionar o Facebook, assistir histórias do Instagram e responder ao WhatsApp. Não
há necessidade de considerar outras redes sociais como Youtube, Twitter e
Linkedin.
ATENÇÃO!
Não podemos negar as vantagens que a tecnologia e as redes sociais nos
proporcionam, como a possibilidade de manter contato com pessoas
distantes, fazer novos amigos, aumentar as conexões de rede, obter
informações rápidas e facilitar o dia a dia.
Mas o uso excessivo da tecnologia faz mais mal do que bem. Aqueles que
pensam que o risco é simplesmente uma perda de produtividade estão errados.
Resultados de pesquisas recentes indicam que muitas redes sociais podem ter um
impacto negativo na saúde mental, especialmente para os jovens.
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tecnologia. Mas como isso é possível? Nosso cérebro possui uma área chamada
sistema de recompensa, responsável por estimular e promover certos
comportamentos para promover a sobrevivência e a preservação das espécies. É
por isso que comida e sexo nos atraem tanto. Mas este sistema pode pregar peças.
Por exemplo, para uma pessoa viciada em redes sociais, quanto mais
curtidas e seguidores ela consegue, maior sua satisfação. Isso incentiva o
comportamento sempre ativo. Além disso, as pessoas que contam com a tecnologia
também podem apresentar sintomas de irritabilidade e ansiedade depois de ficarem
desconectados por um longo tempo, que são os mesmos dos viciados em drogas
que foram desintoxicados.
Depressão: o uso excessivo de tecnologia também está associado à
depressão. Aqueles que estão frustrados podem encontrar algum conforto na
tecnologia e criar um mundo virtual para compensar sua insatisfação com a
realidade. Isso pode piorar a doença, porque essa tendência é que as pessoas
estão cada vez mais se afastando das outras. O excesso de tecnologia também
pode causar depressão em pessoas saudáveis. Aqueles que confiam na tecnologia
começam a desistir de suas promessas, manter distância das pessoas, parar de
praticar hobbies e, em alguns casos, ficar acordados até tarde até estarem online.
Isso, sem dúvida, é prejudicial à saúde e à qualidade de vida.
Baixa auto estima: Basta entrar na rede social para entender o
porquê. Fotos de viagens ao exterior, mulheres magras, pessoas com roupas de
grife e celebridades em seu charmoso cotidiano. A comparação entre a vida das
pessoas e a nossa que vemos no Instagram é inevitável. Para os adolescentes que
estão descobrindo sua identidade, esse conteúdo pode prejudicar a auto-estima e
causar insegurança. Direcionado principalmente para mulheres jovens que sentem
a pressão de ter um corpo bonito e perfeito
Estresse: A quantidade excessiva de informações que recebemos, a
multitarefa e as informações sempre disponíveis tornam impossível a concentração
e o aumento da carga de estresse. Precisamos estabelecer algumas restrições ao
uso da tecnologia, voltar e fazer uma coisa de cada vez para aproveitar o momento
e relaxar.
Ansiedade: Mas que tipo de atenção a tecnologia pode nos despertar?
Medo de não ser aceito, de não ter determinado número de curtidas, medo de não
receber uma resposta à mensagem dentro de um determinado período de tempo,
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afinal, todos estão conectados, essa pessoa deve ter lido a mensagem. Outro
sintoma de ansiedade é o medo de ser eliminado, denominado FOMO - medo de
perder. Em outras palavras, você deseja manter-se a par do que está acontecendo
para ver se não perdeu algo interessante.
7. CAUSAS
CURIOSIDADE
Na Inglaterra, já existe um termo específico para expressar o medo de não ter um
telefone celular: nomofobia. De fato, esse conceito é construído com base em uma
combinação de palavras que descrevem o problema: "no + mobile + fobia". Quando o
telefone não pode ser usado, os principais sintomas da síndrome são angústia e
desconforto.
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Eisenstein descreveu algumas atitudes indicativas. Estefenon (2011, p.1):
• Ele está cada vez mais longe de sua família e cada vez mais isolado na
sala de computadores.
Esses autores também relatam que os médicos estão começando a ver mais
e mais jovens e crianças desenvolvendo o uso patológico de mídia, especialmente
a Internet, as noites de sono são comprometidas e eles optam por socializar e
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interagir online com família e amigos do jogo, mostrando irritabilidade quando não
estão online.
SAIBA MAIS
O bullying é um ato agressivo e intencional realizado por um grupo ou um
indivíduo repetidamente e ao longo do tempo contra uma vítima que não
consegue se defender facilmente. No entanto, com o advento da
comunicação eletrônica (por exemplo, mídia social e mensagens
instantâneas) via internet e telefones celulares, surgiu o cyberbullying.
8. ATITUDE DA FAMÍLIA
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muitos problemas para os usuários, e perderão habilidades funcionais importantes
e, portanto, não poderão construir conhecimento.
A figura a seguir nos permite perceber que a família ainda precisa adquirir
hábitos em relação ao uso da internet com seus filhos.
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curiosidade por novas experiências, questionamento de valores e normas familiares
e insistência em valores e normas que se referem a um grupo de amigos.
Sartir (2004 apud Pratta; Santos, 2007) enfatizou que a importância da família
para os jovens depende da possibilidade de manter o eixo de referência simbólico
representado pela organização familiar nesta fase, como um local para valores e
informações confiáveis. Para operar essa função, a família abre espaço para o
consolidado “outro”.
Letterman Ulianov (2011) avaliou que os pais estão preocupados com o tipo
de informação que crianças e jovens recebem pela Internet e questionam qual é a
maneira mais correta de manter crianças e jovens online com segurança. Castilho
(2014) acredita que, devido à indiferença e inércia da família, esses jovens são
incentivados a cometer pequenos atos morais e até ilegais com impunidade. Embora
crianças e adolescentes tenham demonstrado as condições precoces para o
desenvolvimento da autonomia, seja no espaço virtual ou no mundo real, o
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monitoramento diário de suas atividades é vital para que as famílias as orientem e
incentivem a alcançar emoções perfeitas. Desenvolvimento cognitivo e social.
"Nesse caso, o principal da mídia é que crianças ou jovens ainda não têm a
experiência de absorver criticamente a comunicação. Eles não sabem como avaliar
o conteúdo e os efeitos das notícias, e essas informações geralmente são reforçadas
pelos colegas. Portanto, os pais devem coordenar e estimular essas atividades com
a criança”, explica a psicóloga e terapeuta cognitivo-comportamental Anielle Condé
Ainda segundo ela, a mídia não é certa, mas pode influenciar valores, modos
de fazer, vestir, consumir e até os padrões de beleza atuais. "Os adolescentes que
passam muito tempo viajando pela mídia estão sob seu domínio".
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uso excessivo de redes sociais e, eventualmente, no desencadeamento de
dependência.
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No entanto, ainda existem barreiras, geralmente devido à recusa de pessoas
ignorantes em obter conhecimento sobre determinados temas. A filtragem das
informações é mais fácil de realizar, pois na maioria das vezes o histórico das
mensagens postadas é mantido, mas não há garantia de que as mensagens
enviadas sejam autênticas. O ruído ocorre principalmente em redes sociais onde a
comunicação não é instantânea.
As redes sociais estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas, seja
para fins profissionais ou pessoais, são produzidas pelo desenvolvimento da
comunicação humana, e estão sempre atualizadas para atender às necessidades
dos usuários. O uso dessas redes sociais trará benefícios e prejuízos para as
mensagens a serem enviadas e seus remetentes, afetando a comunicação humana.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
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