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ACABAMENTOS

PISOS

Pisos Cerâmicos e Pétreos

Características comuns:
• Incombustíveis e não corrosíveis;
• Elevada estabilidade físico-química;
• Excepcional durabilidade;
• Elevada resistência mecânica;
• Elevada resistência à água;
• Variabilidade de cores e padrões;
• Pisos duros (acusticamente) e frios (em relação conforto tátil);
• Adequados para áreas internas e externas; Ambientes secos ou molhados;
Edifícios residenciais, comerciais e industriais;
• Concorrem entre si em todos os nichos de mercado; alto valor agregado;
preços competitivos em relação a outros tipos;
• Brasil é grande produtor mundial e exportador de ambos os componentes.

Exemplos:
PISO EM CERÂMICA

portuguese.alibaba.com

Piso Cerâmico
O piso cerâmico indica um material muito compacto, constituído por várias fases
cristalinas dispersas em uma matriz vítrea. O uso é bastante comum e possui diversos
formatos disponíveis.

Terminologia
• Piso cerâmico: placa extrudada ou prensada destinada ao revestimento de
pisos, fabricada com argila e outras matérias-primas inorgânicas, com a face exposta
vidrada ou não, e com determinadas propriedades físicas e características próprias
compatíveis com sua finalidade.
• Piso cerâmico não vidrado: placa cerâmica cujo corpo apresenta composição,
cor, textura e características determinadas pelas matérias-primas e processos de
fabricação utilizados, com valores médios de absorção de água de acordo com os
parâmetros a seguir:
Impermeável: aquele cujo corpo apresenta absorção de água até 0,5%.
• De baixa absorção: aquele que apresenta absorção de água entre 0,5%
e 3%.
• De média absorção: o que apresenta absorção entre 3% e 6%. o
• De alta absorção: o que apresenta absorção acima de 6%.

PISO CERÂMICO

http://ablimpezas.blogspot.pt/

Porcelanato
De origem francesa, o piso de porcelanato tornou-se uma opção muito utilizada
no Brasil. Possui aspecto estético agradável, sofisticação e praticidade.
É um tipo de revestimento cerâmico fabricado com tecnologia, pode ser rústico
ou ter brilho. O piso de porcelanato é muito resistente e traz muitas opções de cores,
texturas e tamanhos.
O porcelanato é um piso nobre feito com massa de porcelana, com absorção de
água quase nula, por volta de 0,01% a 0,02 %. Possui a mais alta das resistências ao
impacto entre todos os produtos do universo cerâmico (a mais alta carga). O porcelanato
é produzido em temperaturas elevadas, por volta de 1250 ºC, com prensas hidráulicas
de altíssima pressão, com massas ricas em feldspato e fundentes nobres, com moagem
muito fina e uma sinterização total: a porcelanização.

PISO EM PORCELANATO

dicasparadecorar.com/construcao/pisos-em-porcelanato>.

É de fácil instalação, principalmente porque suas peças são de grandes formatos


– a partir de 45 cm x 45 cm – e as juntas são pequenas, evitando acúmulo de sujeira.
Vantagens: Como é feito de uma massa única, se desgasta por igual – sem
descascar, como pode acontecer com a cerâmica e tem baixa
absorção de água, sendo difícil manchá-lo. É indicado para pisos internos e externos
das casas, e para o revestimento de paredes. O acabamento pode ser liso e brilhante,
fosco e irregular, em sua forma natural, com ou sem esmalte. Há vários modelos
disponíveis, inclusive com efeitos pontilhados, imitando pedras, madeira, jeans e até
fibra natural, para dar um ar mais rústico ao cômodo.
Desvantagem: As peças maiores, com mais de um metro de comprimento,
devem ser manuseadas com muito cuidado, porque o prejuízo é maior se quebrarem.
Além disso, essas peças costumam ser mais caras.

Cuidados com limpeza


A limpeza adequada é um dos fatores mais importantes, pois caso não seja
adequada, o piso porcelanato poderá riscar e manchar. O ideal é limpar o revestimento
com detergente neutro diluído em água.
Lentamente, passe uma esponja ou vassoura de cerdas macias sobre a
superfície. Não use palha de aço, nem qualquer esponja de cerdas duras para não riscar
o piso. Enxugue com um pano limpo e seco.

PISO DE PORCELANATO

www.novasdodia.com/piso-de-porcelanato-importado-dicas-e-ondecomprar

Pedra Natural
O piso em pedra natural é uma opção de revestimento que possui extrema
durabilidade e resistência à ação de agentes físicos e químicos.
Com nobre padrão estético o piso em pedra natural possui praticidade na
instalação, baixo custo de manutenção e limpeza.
PISO EM GRANITO

www.flickr.com/photos/pisodegranito/4975067616

PISO EM MÁRMORE

homedocehome.blogspot.pt/2009/10/dicas-uteis.html>. .

Pisos em Madeira
Independentemente do tipo de material escolhido para o revestimento em
madeira, a principal recomendação para este tipo de serviço consiste
em usar somente peças secas ou com teor de umidade em equilíbrio com o do ambiente,
visando-se evitar a retração e o empenho após o assentamento.

Tacos simples
Dimensões mais comuns: 7 x 21 (cm) e espessura de 2 cm.
Execução: assentados com argamassa de cimento e areia 1:4, espalhada sobre
o lastro ou sobre a laje.
• Molhar a base (lastro ou laje) e espalhar a argamassa, nivelada com a ajuda de
taliscas;
• Colocar os tacos um a um, acertando o nivelamento com batidas leves e
depois com a ajuda de uma tábua deitada sobre os tacos;
• Preparo dos tacos: para melhor aderência à argamassa, os tacos devem ser
revestidos na face inferior com pedrisco, colado com asfalto, além de receberem
alguns pregos tipo "L". Processo antigo e demorado.

Tacos de Encaixe
Dimensões mais comuns: 7 x 21 x 2 (cm), de encaixe tipo macho e fêmea.
Execução: sobre contrapiso nivelado e seco, o assentamento é feito com cola
especial espalhada com desempenadeira de aço (lado reto). Colocar os tacos um a um
sobre a cola espalhada por trechos e bater vigorosamente com martelo de borracha.

Recomendações para revestimentos com taco simples e tacos de encaixe:


• Em nenhum taco devem ser toleradas: manchas de podridão, quinas mortas,
rachaduras, cores contrastadas e nós grandes soltos ou podres;
• Observar os desenhos do piso e das juntas especificados em projeto;
• Executar junta de dilatação junto às paredes de 1 cm (arrematada
posteriormente com o rodapé);
• Calafetar todas as juntas (preencher as frestas) após a raspagem, utilizando o
pó da madeira misturado com cola.

TACO DE ENCAIXE
www.madeireirasantabarbara.com.br/site

Parquet
É apresentado em placas (40 x 40) constituídas por pequenas peças de madeira
agrupadas sobre uma tela plástica aderida na face de colagem.
As placas são assentadas com cola e martelo de borracha sobre contrapiso seco
de cimento e areia. A figura abaixo ilustra diferentes maneiras para o assentamento de
pisos de madeira.
DIFERENTES MANEIRAS PARA ASSENTAMENTO DE PISOS DE MADEIRA
PARQUET

http://casasdealice.blogspot.pt/.

O parquet é um tipo de pavimento de madeira formado por lamelas de forma


paralelepipédica unidas a um suporte de rede ou papel através de
cola. As lamelas encontam-se justapostas, geralmente constituindo quadrados
elementares de lamelas paralelas entre si.
Os quadrados elementares são colocados de modo a que as lamelas de um
quadrado sejam sempre perpendiculares às dos quadrados adjacentes.
As dimensões mais comuns das lamelas são de 6 a 10 x 18 a 25 x 100 a 200
(mm). Pode ser colado diretamente sobre o pavimento de suporte, sendo esse o
procedimento mais comum.

PARQUET

http://pavimentos-
flutuantes.com/pavimentos/pavimentosinteriores/madeira/parquet.html>. .
Tábua Corrida
O revestimento é executado com tábuas de encaixe tipo macho e fêmea, fixadas
por meio de pregos a barrotes (peças compridas de madeira de seção trapezoidal).
As tábuas devem ser rigorosamente selecionadas e secas em estufa,
perfeitamente "galgadas", com superfície plana e cor uniforme.

Execução:
• Colocação dos barrotes - Fixados a laje ou lastro de concreto com argamassa
forte de cimento e areia, perpendicularmente a direção em que serão fixadas as
tábuas, com espaçamento máximo de 50 cm entre uma e outra peça e nivelados;
• Se o cômodo é maior que o comprimento das tábuas, serão necessárias
emendas de topo - a distribuição dos barrotes deve ser tal que sempre haja um deles
sob as emendas;
• As tábuas são fixadas aos barrotes com pequenos pregos no encaixe (macho)
e, no contrapiso, com cola.

TÁBUA CORRIDA

http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/15/02/2009/o-que-e-
tabuacorrida

PAREDES

Revestimentos de Paredes
Os revestimentos de paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger
contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e
acabamento. Os revestimentos de paredes são classificados de acordo com o material
utilizado em revestimentos argamassados e não argamassados.

MADEIRA

O uso mais comum de revestimento em madeira para paredes é o lambril,


peças em madeira maciça com bordos em macho e fêmea, dimensão
de 10 cm de largura e ½ de espessura, cuja fixação é feita sobre um tarugamento
executado com caibros (trapezoidais), fixos na parede em linhas paralelas com
espaçamento de 50 cm, ortogonalmente à posição de assentamento das peças.
APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE MADEIRA (LAMBRIL)

FONTE: (DENGE, 2000)

REVESTIMENTOS ESPECIAIS

Grafiato
Revestimento a base de polímeros acrílicos, dolomitas e minerais, que após sua
aplicação apresenta aspecto de ranhuras. Possui ótima resistência às intempéries e
aderência sobre a superfície, bem como a ação da umidade, mofos e raios UV. Não
retém o pó, é autolavável devido a sua formulação química que contém óxido, corantes
industriais e hidrorrepelentes que asseguram maior durabilidade.
Para aplicação do grafiato, recomenda-se o uso de Desempenadeiras de aço e
para obter os riscos uniformes com a desempenadeira de PVC.
Aconselha-se utilizar o de mesmo lote em uma mesma fachada, para que não
venha ter problemas com diferenças de cor.

Texturas
Revestimento a base de polímeros acrílicos, dolomita e minerais, o qual após
sua aplicação apresenta aspecto texturizado, arrepiados ou
decorativos. Possui ótima resistência às intempéries e aderência
sobre a superfície, bem como a ação da umidade, mofos e raios UV. Não retém o pó, é
autolavável devido a sua formulação química que contém óxido, corantes industriais e
hidrorrepelentes que asseguram maior durabilidade. Em termos de custo, a textura
possui melhor rendimento que o Grafiato.

Superfícies para aplicação


Poderão ser aplicados nas superfícies como alvenarias, reboco, blocos
prémoldados, drywall, madeirite e conforme a sua necessidade.
Além de proporcionar o aspecto estético, realizam proteção contra umidade, pois
na sua formulação contém hidrorrepelente e antimofo que ajudam a combater e impedir
a umidade, além de corrigir as imperfeições e trincas, proporciona um acabamento de
qualidade.

Rendimento médio

Textura
Consumo / Aplicação: de 3,0 a 3,5kg/ m², variação conforme a superfície.
Aplica-se com rolo de espumas, nylon ou rolos de bricolagem com diversos
efeitos.
1 barrica de 50kg - Terá um rendimento entre 14 a 16 m², variação conforme a
superfície.

Grafiato
Consumo/ Aplicação: de 4,0 a 5,0 kg/ m² variação conforme a superfície.
Aplica-se com desempenadeira de aço e risca com a de PVC.
1 barrica de 50kg - Terá um rendimento entre 10 a 12 m². Variação conforme a
superfície, com base na MALHA 10.

GRAFIATO
http://www.tintasremoeste.com.br/grafiato-e-textura

TEXTURA

http://www.pintevocemesmo.com.br/2010/09/29/texturizando-com-a-
acrilicaquartzo-da-tintas-renner

TINTAS E VERNIZES

Tintas
Material de revestimento de consistência líquida ou pastosa que serve para
cobertura, proteção, coloração das superfícies dos objetos, materiais, paredes, etc.
Na construção civil as superfícies para pintura mais comuns são a madeira, a
alvenaria, o concreto e os metais.
Um serviço de pintura, depois de pronto, pode apresentar os aspectos:
• Brilhante;
• Fosco;
• Transparente;
• Opaco;
• Colorido;
• Incolor.

A execução da pintura em qualquer tipo de superfície deve passar pelas


seguintes etapas:

• Preparação da superfície;
• Aplicação eventual de fundos, massas, condicionadores;
• Aplicação da tinta de acabamento.

Toda superfície, após ter sido preparada para receber a pintura, deve
apresentar-se:
• Menos áspera possível e pouco porosa;
• Seca;
• Limpa (sem poeira, graxa, óleo, ferrugem, etc.).

O preparo da superfície é feito por processo mecânico ou químico, com o auxílio


de lixas, solventes, jato de areia, etc., dependendo da sujeira a ser removida.

Composição das Tintas


Toda tinta é composta por uma suspensão de partículas opacas sólidas
(pigmentos) em um veículo fluido.
A função das partículas é cobrir e colorir. A função do veículo é aglutinar as
partículas para formar uma película de proteção.
O veículo da tinta é formado por uma parte volátil (solventes que evaporam) e
outra não volátil que, ao secar, constitui a película protetora. Eventualmente adicionam-
se cargas a tinta, que são pós minerais brancos ou incolores cuja finalidade é melhorar
a consistência e durabilidade (ex.: talco, gesso, carbonato de cálcio).

Aplicação
Para escolha da tinta a aplicar é necessário conhecer o tipo de superfície que
vai receber a pintura, as condições ambientais que esta tinta vai suportar e qual a
finalidade de aplicação do produto (colorir, evitar ferrugens, isolar contra umidade, etc.).
Uma vez feito este tipo de análise, o processo de aplicação também deve ser adotado
de acordo com o tipo de serviço a executar. Dentre os mais usados:
• Pincel: processo lento, porém prático. Indicado para pequenos serviços,
recortes de cantos e quinas e superfícies irregulares. Exige profissional experiente.
• Rolo: processo um pouco mais rápido, indicado para superfícies planas.
• Nebulização: processo mais rápido e que proporciona acabamento de melhor
qualidade, embora haja muita perda de material na pintura de peças estreitas, como
grades. Processo mais indicado para portas e móveis, exige tinta de baixa viscosidade
e solvente rápido;

Classificação dos Principais Tipos de Tintas

TABELA COM CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE TINTAS


CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS DE ACORDO COM O VEÍCULO UTILIZADO NA
FORMULAÇÃO
Látex PVA Tinta aquosa, à base de acetato de polivinila (P.V.A.).
Látex Acrílico Tinta aquosa, à base de emulsões acrílicas, que conferem a tinta maior
resistência ao intemperismo. Este fato faz com que as tintas acrílicas
sejam recomendadas, preferencialmente, para superfícies externas.
Esmalte Tinta à base de resinas alquídicas, de óleos secativos e solventes.
Sintético
Tinta óleo Semelhante ao esmalte sintético, com preponderância do teor óleo.
Tinta Epoxi Tinta em solução, à base de resinas epóxi, de grande resistência à
abrasão.
Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador, muito utilizado
para pintura sobre cerâmica vitrificada (p/ ex.: Tinta Novacor).
Verniz Solução de resinas poliuretânicas, em solventes alifáticos (óleos e
Poliuretano matérias graxas).
Cal A caiação a pintura mais econômica que as demais, de fácil execução,
além de ser desinfetante. No preparo da tinta recomendam-se os
seguintes cuidados: cal de boa qualidade; queima de cal em vasilhame
limpo e
passagem da pasta por uma peneira fina. A adição da água deve ser
em
quantidade necessária para obter-se uma pasta maleável, ou seja, um
leite de cal mais ou menos denso. Há necessidade de, no mínimo, três
demãos,
sendo que, no caso de aplicação de cores, a primeira demão deve ser
branca.
Nas caiações, se junta à tinta certa quantidade de óleo de linhaça para
melhor aderência da pintura ou fixadores específicos. Quando é
necessária maior
proteção contra a infiltração de água da chuva, adicionam-se à cal
produtos impermeabilizantes. A aplicação, normalmente é feita com
brochas ou pincéis grandes.
FONTE: (BASTOS, 2011).

Rendimento
É a relação entre a área pintada e o volume de tinta gasto (l / m²).
Cobertura
Capacidade da tinta de cobrir totalmente a superfície (contraste e cor). Na
prática, esta capacidade é medida em número de demãos.
Na variação destes elementos, que se têm as maiores diferenças de qualidade
entre as tintas no mercado.
Emprega-se o solvente para adequar a tinta às condições de pintura, visando à
facilidade de aplicação, alastramento, etc. Entre os solventes mais comuns encontram-
se a água, aguarrás, tiner, etc.

TABELA COM RENDIMENTO DE TINTAS


Tintas Rendimento
Galão (3,6 l) / demão
Látex P.V.A. 30,0 m2
Látex Acrílico 30,0 m2
Massa Corrida P.V.A. 20,0 m2
Massa Corrida Acrílica 20,0 m2
Tinta a óleo 35,0 m2
Esmalte sintético 40,0 m2
Grafite 40,0 m2
Zarcão 30,0 m2
Massa a óleo 20,0 m2
Verniz 35,0 m2
Epoxy 35,0 m2
FONTE: (BASTOS, 2011).

Preparação da Superfície
1- A adequada preparação da superfície é fator tão importante como a escolha de
bons produtos para a pintura. Os seguintes cuidados devem ser observados: ela deve
ser limpa, seca, isenta de poeira, gordura, sabão ou mofo, deve-se utilizar água morna
com detergente para eliminar manchas de gordura; aplicar uma solução de água com
aproximadamente 25% de água sanitária para remover as partes mofadas e, em
seguida, enxaguar a superfície; corrigir com argamassa as imperfeições profundas da
parede; as pequenas imperfeições (rasas) devem ser corrigidas com massa corrida
(em reboco interno) ou massa acrílica (em reboco externo); raspar ou escovar as
partes soltas ou mal aderidas; eliminar o brilho de qualquer origem, usando lixa de
grana adequada.
2- Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, é preciso aguardar que ele
esteja seco e curado. Se a tinta for aplicada sobre o reboco mal curado,
provavelmente a pintura descascará, porque a impermeabilidade da tinta dificultará a
saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonatação do reboco, sem a
qual se tornará pulverulento sob a película da tinta, causando o descascamento.
3- A superfície de madeira, pintada pela primeira vez, deve ser lixada para que
sejam eliminadas as farpas. Em seguida aplica-se uma demão de
Fundo Branco Fosco, com diluição de até 15% de diluente e
corrigem-se as imperfeições com massa a óleo. Após a secagem, lixa-se novamente,
removendo-se a poeira e aplicando-se o acabamento. Na repintura sobre madeira, o
procedimento é semelhante ao da primeira pintura, dispensando-se aplicação de fundo
branco fosco. No caso de envernizamento da madeira, não se aplica fundo branco
fosco e nem massa a óleo, mas sim selador para madeira, lixa-se e se aplica o verniz.
4- Para a pintura nova sobre ferro é necessário remover-se a ferrugem, utilizando
lixa ou escova de aço, e aplica-se fundo a base de zarcão ou óxido de ferro e pintar.
Na repintura, elimina-se a ferrugem e aplica-se o fundo apenas nas partes onde a
superfície metálica esteve exposta. Após a secagem, lixa-se para nivelar a base e
aplica-se o acabamento. Outro produto conhecido como Neutralizador de Ferrugem,
pode ser usado antes de aplicarmos o zarcão, ele é aplicado a frio e transforma
quimicamente a superfície do ferro ou óxidos nela existentes em fosfatos inertes do
ponto de vista da corrosão, impedindo o aparecimento de ferrugem.

Esquema de Pintura
Qualquer que seja o esquema de pintura a ser aplicado recomenda-se observar
atentamente as orientações sobre a preparação da superfície. O número de demãos e
as indicações sobre a diluição das tintas baseiam-se em produtos de boa qualidade,
podendo haver significativas variações, já que existe uma grande diferença de qualidade
entre as tintas disponíveis no mercado. No entanto, recomenda-se seguir a orientação
do fabricante.
O acabamento convencional sobre rebocos (interno e externo) requer uma
demão de tinta látex (P.V.A. ou acrílica), bem diluída (com até 100% de água), duas
demãos de tinta látex com diluição de 20 a 30% de água.
No acabamento liso interno, deve-se aplicar massa corrida em camadas finas e
duas demãos de tinta látex, com diluição de 20 a 30% de água. No externo procede-se
da mesma forma, apenas utilizando-se tinta látex acrílica, com diluição de 20 a 30% de
água.
No acabamento liso de áreas molháveis - banheiros, cozinhas, etc. - deve-se
aplicar massa acrílica em camadas finas, duas demãos de esmalte sintético brilhante,
sendo a primeira com diluição de até 15% de diluente e a segunda com até 5%. Quando
se pretende um acabamento texturizado, deve-se usar uma demão de látex textura
acrílica com diluição de até 10% de água (usar rolo de espuma) e, finalmente, duas
demãos de esmalte sintético brilhante, sendo a primeira com diluição de até 15% de
diluente e a segunda até 5%.
Na face externa das telhas de fibrocimento, deve-se aplicar uma demão de fundo
à base de solventes, de alto poder de penetração e resistência à alcalinidade, diluído
com até 100% de diluente, duas demãos de tinta látex acrílica, com diluição de 20 a
30% de água. Para a pintura da face interna, dispensa-se a aplicação de fundo à base
de solventes.
Deve-se observar, entretanto, que não é aconselhável pintar apenas a superfície
interna da telha, pois não havendo impermeabilização na face externa, a umidade
penetrará, prejudicando a pintura interna. Além disso, a pintura do lado externo
aumentará a vida útil da telha. Nas superfícies de litocerâmica não esmaltada ou de
tijolo à vista aplica-se massa de assentamento adequadamente frisada, não
apresentando falhas, fissuras ou orifícios. Caso isso ocorra, os fabricantes recomendam
que se efetuem reparos necessários com a mesma massa.
Em seguida, deve-se aplicar uma demão de silicone, conforme orientação do
fabricante, o que aumentará a impermeabilização da superfície, sem alterar o aspecto.
Para proporcionar brilho e mais resistência a estas superfícies, devem-se consultar os
fabricantes de tintas sobre quais produtos aplicar.
Em pinturas sobre madeira devem ser observadas as orientações a respeito da
preparação da superfície, normalmente aplicando-se duas demãos de esmalte sintético
brilhante, acetinado ou fosco, lembrando-se de que este último é recomendado para
superfícies internas. A primeira demão de esmalte pode ser diluída com até 15% de
diluente e a segunda, com até 5%. É preciso lixar a superfície levemente entre as
demãos.

Condições Ambientais durante a Aplicação de Tintas


Os serviços de pintura devem sempre ser realizados em ambiente com
temperaturas variando entre 10ºC e 35ºC, a menos que o fabricante estabeleça outro
intervalo de variação para um tipo específico de tinta.
As pinturas executadas em superfícies exteriores não devem ser efetuadas
quando ocorrer precipitação pluvial, condensação de vapor d'água na superfície da base
ou ventos fortes, com o transporte de partículas em suspensão no ar.
As pinturas de interiores podem ser efetuadas mesmo quando as condições
climáticas impeçam as do exterior, desde que seja obedecida a
variações de temperatura, e que não ocorra condensação de vapor de água na base a
ser pintada.
De preferência, a pintura em superfícies interiores deve ser realizada em
condições climáticas que permitam que portas e janelas permaneçam abertas.
Cada demão de tinta subsequente, somente deverá ser aplicada quando a
anterior estiver adequadamente seca, de modo tal que o contato com a película,
anteriormente aplicada, não provoque na mesma, enrugamentos, descoloramentos, etc.
Também devem ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies
não destinadas à pintura - vidros, pisos, alvenarias e concretos aparentes, etc.
Os salpicos que não puderem ser evitados precisam ser removidos enquanto a
tinta ainda estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
A última demão de tinta deve proporcionar a superfície uma película de pintura
uniforme, sem escorrimentos, falhas ou imperfeições.
A pintura recém-executada deve ser protegida contra a incidência de poeira ou
de água, ou mesmo contra contatos acidentais durante o período de secagem.

VERNIZES
De consistência líquida, produzem camada de proteção fina, brilhante e
transparente, aplicada principalmente em madeiras (telhados, portas, janelas, móveis,
etc.) (BASTOS, 2011).

Constituição: Solvente + Óleo ou Resina Natural ou Sintética.

Os vernizes são soluções de gomas ou resinas, naturais ou sintéticas, em um


veículo (óleo secativo, solvente volátil), soluções essas que são convertidas em uma
película útil, transparente ou translúcida, após a aplicação em camadas finas. As
propriedades do verniz dependem da natureza da resina e do óleo na qual ela se
dissolve.
É necessário empregar sempre o tipo de verniz adequado para cada caso
particular. Verniz que possua alta resistência à água poderá ser muito quebradiço para
ser utilizado em soalhos. Verniz utilizado para interiores poderá ser inadequado para
uso externo.
Os elementos de madeira, para receber verniz, deverão sofrer lixamento
preliminar com lixa nº 80 e em seguida com lixa nº 120.
É preciso aplicar então uma farta demão de imunizante pentaclorofenol,
deixando secar e endurecer as resinas durante 24h. Após esse período, remover o
excesso de pentaclorofenol, passando um pano seco sobre a madeira e aplicando uma
demão de verniz selador fosco, que terá de secar pelo período determinado pelo
fabricante.
Devem-se tapar os furos de prego e outras imperfeições na superfície da
madeira com massa de pintor, aplicada com espátula e proceder ao lixamento com lixa
nº 120, seguido de limpeza com pano seco. O acabamento será dado em duas demãos,
a primeira com corante para igualar a cor, se for o caso, e com retoques onde
necessários, antes da última demão.
No primeiro envernizamento da madeira normalmente são necessárias três
demãos de verniz brilhante ou fosco, sendo que o fosco não é recomendado para
superfícies externas.
A diluição na primeira demão pode ser de até 20% de diluente, e a segunda e
terceira com 5 e 10% respectivamente. Lixar levemente entre as demãos. O
reenvernizamento é feito normalmente com duas demãos.
Nas superfícies de ferro, depois de preparadas adequadamente, são aplicadas
duas demãos de esmalte sintético brilhante, acetinado ou fosco, sendo que este último
não é recomendado para superfícies externas. A primeira demão deve ser diluída com
até 15% de diluente e a segunda com até 5%. Também se deve lixar levemente entre
as demãos.

APLICAÇÃO DE VERNIZ EM MADEIRA


http://dicasdofreitas.com/como-aplicar-verniz-em-madeira

Alguns tipos de vernizes e suas principais características:

Verniz de poliuretano - Produto à base de solvente, que proporciona acabamento


durável e resistente a calor e álcool. Leva de 4 a 6 horas para secar e é preciso esperar
de um dia para o outro para aplicar nova demão. É encontrado em acabamento fosco e
alto brilho.

Verniz acrílico - À base de água, seca em 1 hora. Não amarela com o tempo
como os vernizes à base de solvente, mas não é tão resistente, sendo necessárias
várias demãos. Encontrado em acabamento acetinado, fosco, semifosco e alto brilho,
todas elas nas versões transparentes ou com pigmentos.

Verniz em spray - À base de solvente, é encontrado em acabamento fosco ou


com brilho e nas versões adequadas para mobiliário ou retoque e proteção da pintura.
É útil para decorar itens pequenos de formato complicado, mas dispendioso para áreas
grandes.

Verniz a óleo - É o tradicional acabamento transparente para madeira, feito com


óleos e resinas naturais diluídas em aguarrás.

Verniz a álcool - É feito diluindo-se goma laca ou outra resina em álcool metilado.
Seca de 15 a 30 minutos, formando uma película dura, mas quebradiça, que não é a
prova de água ou álcool.

Laca ou verniz de celulose - Produto especial usado em móveis para dar um


acabamento durável. É desagradável trabalhar com ele e não se encontra facilmente no
mercado.

LOUÇAS E METAIS

A linha hidrosanitária de uma edificação é muito ampla, englobam as louças e


metais para banheiro, cozinha, lavanderia e ambientes externos.
Existe no mercado uma linha completa de produtos hidrossanitários, com diferentes
cores e design.
Os fabricantes estão sempre investindo em tecnologia e desenvolvendo
produtos e dispositivos que atendam às necessidades do mercado. Atualmente, uma
grande parte dos lançamentos é de produtos economizadores de água, todos voltados
especificamente para o uso racional (BASTOS, 2011).

Louças

Vaso sanitário
O sistema de descarga é composto pela bacia sanitária (vaso sanitário) e pelo
aparelho hidráulico de descarga, que é utilizado para liberação da água para a limpeza
dos dejetos na bacia. Pode ser uma válvula de descarga, caixa acoplada ou caixa
suspensa.

VASO SANITÁRIO

http://www.guiadacasa.com
A bacia com válvula de descarga apresenta como principal característica a
obtenção da vazão instantânea necessária para a limpeza da bacia sanitária, sendo que
o tempo de uso é determinado pelo período que o usuário aciona a válvula. Além de sua
instalação ocupar menos espaço interno, uma vez que a bacia chega a ser de 10 a 15
cm menor do que uma bacia com caixa acoplada, ela é mais indicada para uso público
devido a sua inviolabilidade e maior vida útil dos seus componentes.

VASO SANITÁRIO COM CAIXA ACOPLADA


http://www.guiadacasa.com/

A bacia com caixa acoplada ou com caixa suspensa apresenta como principal
característica a simplicidade de instalação e a utilização de tubos de diâmetros menores,
sendo que o tempo de uso é dado pelo preenchimento da caixa acoplada, dependendo
diretamente da pressão de instalação, pois quanto menor a pressão, maior será o tempo
de enchimento da caixa.

BIDÊ

http://www.deca.com.br/
Lavatórios
Os lavatórios, ou como são chamados comumente de pias, têm sido bastante
modificados através dos tempos. Se antes tínhamos pequenas pias e de cor mais
escura a tendência mostra que as peças nos banheiros vêm a ser de cores claras para
dar o tom de limpeza ao ambiente.

LAVATÓRIO COLUNA

http://www.logasa.com.br

LAVATÓRIO SUSPENSO

http://www.logasa.com.br/

MICTÓRIO
http://www.jomacrj.com.br/

TANQUE COLUNA

http://www.logasa.com.br/

TANQUE SUSPENSO

http://www.joag.com.br
Metais

TORNEIRA PARA LAVATÓRIO

´
http://www.fabrimar.com.br

CHUVEIRO

http://www.joag.com.br/

DUCHA DE VASO

http://www.lupemar.com.br/
REGISTROS

www.decorecenter.com.br

TORNEIRA (MISTURADOR) DE COZINHA

http://www.joag.com.br

TORNEIRA JARDIM

http://www.joag.com.br
ILUMINAÇÃO

Para a iluminação, tanto natural quanto artificial, a função é o primeiro e mais


importante parâmetro para a definição de um projeto. Ela irá determinar o tipo de luz
que o ambiente precisa (MOREIRA, 1999).
O primeiro objetivo da iluminação é a obtenção de boas condições de visão
associadas à visibilidade, segurança e orientação dentro de um determinado ambiente.
Esse objetivo está intimamente associado às atividades laborativas e produtivas –
escritório, escolas, bibliotecas, bancos, indústrias etc.
O segundo objetivo da iluminação é a utilização da luz como principal
instrumento de ambientação do espaço – na criação de efeitos especiais com a própria
luz ou no destaque de objetos e superfícies ou do próprio espaço. Este objetivo está
intimamente associado às atividades não laborativas, não produtivas, de lazer, estar e
religiosas – residências, restaurantes, museus e galerias, igrejas etc.
Na elaboração de um projeto para interiores de uma edificação (MOREIRA,
1999) devem-se levar em consideração três requisitos básicos:
• O aspecto estético;
• O enfoque em economia de energia;
• O conforto ambiental proporcionado pela iluminação.

O aspecto estético a iluminação deve harmonizar com todo o projeto decorativo,


integrando-se naturalmente aos espaços determinados para quadros, móveis e demais
utensílios.
Nesse caso, a luz pode ser utilizada para destacar objetos ou esconder áreas do
projeto decorativo para as quais não se quer dar destaque, este tipo de iluminação
chama-se iluminação pontual.
Há também a iluminação do ambiente que consiste em iluminar o ambiente em
todo o seu volume, essa iluminação geralmente é vinda do teto. Outro tipo de iluminação
seria a Iluminação funcional, não está muito agregada à estética, mas sim na
funcionalidade do ambiente, e segurança, fazendo iluminação de escadas, corredores.
Tipos de lâmpadas

• Incandescentes: Mais usadas em residências. Luminosidade muito baixa. Seu


custo é muito baixo, dura cerca de 1000h.

LÂMPADA INCANDESCENTE

http://www.etna.com.br

• Fluorescente: utilizadas mais em empresas. Exige uma instalação especial com


reatores. Tem vida útil de 7500h. Cinco vezes mais eficientes que as incandescentes.

LÂMPADA FLUORESCENTE

http://www.sonigate.com
• Fluorescentes compactas: Tem maior custo que uma incandescente comum,
todavia pode durar dez vezes mais (10.000h) e para produzir o mesmo fluxo luminoso,
consome somente 20% da incandescente.
• Mistas: Funciona em tensão de 220v. Possui vida útil cerca de 6.000h.
É uma alternativa para a substituição de incandescentes de alta potência.
• Halógenas: 25% a 40% de redução no consumo em relação às
incandescentes. Permitem perfeita reprodução de cores. Usadas na montagem de
vitrines e decoração em geral por serem compactas. Vida útil de 2.000h.

LÂMPADA HALÓGENA

http://www.lojaeletrica.com.br

• Dicroicas: Um aperfeiçoamento das halógenas. Vida útil de 3.000h. Possui


vidro opcional na parte anterior, mas é recomendado no caso de ser colocada em
locais de permanência de pessoas, a fim de evitar queimaduras.

Modernidade na iluminação
A lâmpada de LED, é a tecnologia moderna no que diz respeito a iluminação. Os
leds são chamados também de diodos emissores de luz, produzem luz utilizando como
base um chip semicondutor.
Os leds reduzem o consumo de energia elétrica em até 75% e sua vida média
gira em torno de 50.000 horas, quando os leds chegam a 70% de sua capacidade de
emissão de luz, a partir deste momento, começa a curva decrescente e recomenda-se
a troca dos mesmos por leds mais potentes ou novos.

ESQUADRIAS

As esquadrias são utilizadas na Construção Civil como elemento de fechamento


de vãos, principalmente através das janelas, portas persianas e venezianas. Esses
componentes da edificação asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da
luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger
e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.
As esquadrias devem atender as especificações e detalhes estabelecidos em
normas técnicas, às exigências do usuário, adequadas à composição arquitetônica
quanto a sua utilização, dimensão, forma, textura, cor e desempenho.
Considerando as questões de desempenho (ABCIC, 1991), as esquadrias
devem possuir condições principais de:

a) estanqueidade ao ar: característica de proteção dos ambientes interiores da


edificação, contra infiltrações de ar que possam causar prejuízo ao conforto do usuário
e/ ou gastos adicionais de energia a climatização do ambiente, tanto no calor como no
frio;
b) estanqueidade à água: característica de proteção dos ambientes interiores da
edificação, contra infiltrações de água provenientes de chuvas, acompanhadas ou não
de ventos;
c) resistência a cargas: característica em suportar pressões de vento
estabelecidas nas normas técnicas e que têm de ser compatibilizadas pelo projetista,
segundo o seu local de uso;
d) resistência à operação de manuseio: característica em suportar os esforços
provenientes de operações e manuseio, prescrita nas normas;
e) comportamento acústico: característica em atenuar, quando fechadas, os sons
provenientes de ambientes externos, compatibilizado com as condições de uso e as
normas técnicas.
Tipos de Esquadrias
São vários os tipos de materiais utilizados para a composição de esquadrias, tais
como: madeira, ferro, alumínio e PVC.

Esquadrias de Madeira
A madeira representa o primeiro tipo de material utilizado como componente para
a fabricação das esquadrias, sendo, portanto, frequente nas edificações antigas.
Com o decorrer do tempo e o surgimento de materiais alternativos, a madeira
perdeu parcela significativa de mercado, o que vem sendo retomado atualmente devido
à evolução no seu processo de produção, possibilitando a disponibilidade de grande
variedade de modelos com desempenho compatível com as exigências do mercado.
Algumas das madeiras normalmente utilizadas são: a imbuia, o mogno, o angico,
a jatobá, entre outras.

ESQUADRIAS DE MADEIRA
http://decoracao.vocedeolhoemtudo.com.br/decoracao/portas-e-janelas-
demadeira

Normalmente, as esquadrias de madeira são entregues na obra já montadas,


com travamentos de proteção entre as folhas e fechos, devendo ser chumbadas às
alvenarias, por meio de pregos ou grapas, ou ainda fixados em contramarcos
previamente colocados na parede.
Dentre as vantagens relacionadas com este tipo de esquadria em relação às
demais se pode citar o custo mais acessível, facilidade de execução e de montagem, e
como desvantagens encontram-se a durabilidade e a segurança.

Esquadrias metálicas
Os componentes metálicos também representam uma tecnologia antiga para a
fabricação de esquadrias, advinda desde meados do século 19, quando se utilizavam
perfis de ferro laminado preparados e ajustados em pequenas
serralharias (ABCIC, 1991).
As esquadrias metálicas atualmente utilizadas para a confecção de esquadrias
são de aço, mineral constituído essencialmente de ferro e carbono, com pequenas
quantidades de manganês, fósforo, enxofre ou silício.

ESQUADRIAS METÁLICAS

http://aprendaaconstruirereformar.blogspot.pt/2011/01/esquadriasde-
aluminio.html .

Para reduzir a possibilidade de ocorrência de corrosão, as ligas são compostas


também com cobre, e as esquadrias podem receber ainda revestimento superficial com
camada microscópica de zinco (aço galvanizado), que atua como barreira de isolamento
e como cátodo de sacrifício, ou seja, oxida-se em lugar do aço.
As esquadrias metálicas são também entregues na obra prontas para o
assentamento, devendo-se ter muito cuidado no tocante ao contato dos perfis com
argamassa, a qual deve ser removida preferencialmente sem o auxílio de espátulas ou
lixas grossas que possam danificar a proteção superficial.
Este tipo de esquadria não pode ser exposta a ácidos, os quais podem reagir
quimicamente com o aço, mesmo protegido, deteriorando o material.
A instalação é geralmente realizada em vão rigorosamente esquadrejado, o que
pode ser obtido por meio da utilização de gabaritos ou contramarcos pré-fixados na
alvenaria.
O peso elevado destas esquadrias, que dificulta a sua adequada instalação, e a
necessidade de contínua manutenção preventiva quanto à ocorrência de corrosão são
os principais pontos negativos relacionados com este tipo de componente, o que pode
ser compensado pelo seu bom desempenho quanto à segurança, e também o seu efeito
estético.

Esquadrias de PVC
O uso do PVC trata-se de uma tecnologia moderna utilizada para a fabricação
das esquadrias. O composto de PVC (policloreto de vinila) utilizado para esta finalidade
deve ser obtido a partir de uma mistura íntima entre o etileno, cuja matéria-prima é o
petróleo, e o cloro.
A resina de PVC formada nesta mistura recebe uma incorporação de aditivos
especiais necessários para o atendimento de requisitos de desempenho importantes
para o produto, tais como resistência ao intemperismo, rigidez e resistência mecânica
(ABCIC, 1991).

COMPOSTO DE PVC

FONTE: (SILVA, 2004)


As esquadrias de PVC possuem uma câmara interior oca que é preenchida com
perfis metálicos de aço galvanizado, reforçando a estrutura quanto aos esforços
mecânicos.
Algumas das características das esquadrias de PVC:
• Apresentam facilidade de manutenção e limpeza;
• São resistentes a agentes biológicos;
• São autoextinguíveis, isto é, não propagam chamas em caso de incêndio;
• Têm maior capacidade de manutenção da temperatura interna dos ambientes,
devido ao seu baixo coeficiente de transmissão do calor, entre outros.

ESQUADRIA DE PVC

www.artpvc.com.br/caracteristicas/ .

Uma das grandes vantagens quanto ao uso deste tipo de esquadria está
relacionada com a moldagem dos perfis, a qual, neste caso, é realizada por meio de
soldagem a quente, de modo que não há aberturas nas ligações entre os perfis,
proporcionando excelente desempenho desta esquadria quanto à estanqueidade.
O seu alto custo, por enquanto, representa a sua maior desvantagem, aliado
ao pouco uso ainda nas condições ambientais nacionais.
Esquadrias de alumínio
É o tipo de esquadria mais largamente utilizado na construção civil atualmente,
especialmente no Brasil a partir da década de 50, tendo na construção da cidade de
Brasília, no Distrito Federal, o seu grande marco inicial.
As esquadrias de alumínio são também entregues prontas para instalação na
parede, a qual é feita sobre contramarco assentado diretamente na alvenaria, cuja
função é garantir a vedação e regularização do vão.
O uso intensivo do alumínio para composição das esquadrias se deve à sua
grande leveza, aliada a uma grande resistência mecânica, o que lhe proporciona
facilidade de transporte e montagem, e à durabilidade satisfatória quanto à ação de
agentes agressivos naturais como maresia ou regiões industriais, e sua estabilidade
dimensional.

Tipos de elementos principais: portas e janelas


A depender da geometria e distribuição das aberturas, existem diversos tipos de
janelas e portas cujas vantagens e desvantagens devem ser consideradas de acordo
com as características específicas de cada projeto.
Os tipos mais comumente utilizados estão a seguir descritos, inclusive com as
respectivas

PORTAS E JANELAS DE CORRER

FONTE: (SILVA, 2004)

Características: Apresentam uma ou mais folhas que se movimentam por


deslizamento horizontal no plano da folha.
Vantagens: Indicadas para grandes vãos; fácil operação; ventilação regulável
conforme a abertura das folhas; não interfere nas áreas internas, possibilitando a
instalação de grades, persianas ou cortinas;
Desvantagens. Apresentam vão livre para circulação de ar de apenas 50%;
dificuldade de limpeza na face externa; exige manutenção e limpeza constantes dos
trilhos inferiores, em face do risco de infiltrações de água através dos trilhos.

PORTAS E JANELAS DE ABRIR

FONTE: (SILVA, 2004)

Características: é formada por uma ou mais folhas que se movimentam mediante


rotação em torno de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas;
Vantagens: Quando aberta, libera 100% do vão para ventilação; fácil limpeza da
área externa;

Desvantagens: ocupa espaço interno quando abre para dentro; não permite
regulagem ou direcionamento do fluxo de ar; deve ser mantida fechada em caso de
chuva; não permite tela ou grade, se abrir para fora, ou cortina, se abrir para dentro.

JANELA PROJETANTE
FONTE: (SILVA, 2004)

Características: possui uma ou mais folhas que podem ser movimentadas em


rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidade superior da folha;

Vantagens: apresenta as mesmas vantagens da janela projetante deslizante,


com exceção da abertura até 90º;

Desvantagens. Limpeza difícil pela face externa; não permite uso de grades ou
telas pela face exterior; libera o vão parcialmente; não direciona bem o fluxo de ar,
podendo causar desconforto pela canalização do vento na altura das pessoas.

JANELA GUILHOTINA

FONTE: (SILVA, 2004)

Características: é formada por uma ou mais folhas que se movimentam por


deslizamento vertical no plano da janela.
Vantagens: possui vantagens similares às da janela de correr, especialmente se
as folhas possuírem sistemas de travas e balanceamento. Caso contrário, as folhas
devem possuir retentores para permitir o controle de movimentos;

Desvantagens. Além das desvantagens descritas na janela de correr, exige


rigorosa manutenção para regular a tensão das travas e retentores; apresenta risco de
queda.

JANELA BASCULANTE

FONTE: (SILVA, 2004)

Características: possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico, não


coincidente com as extremidades superior e inferior da janela;

Vantagens: ventilação constante com chuva de pouco vento; facilidade de


limpeza das áreas externas; pequena projeção interna e externa, possibilitando o uso
de cortinas e grades; favorece o direcionamento de ar.

Desvantagens. Não libera totalmente o vão; apresenta estanqueidade reduzida


em face do grande comprimento de juntas.

JANELA PIVOTANTE (HORIZONTAL OU VERTICAL)


FONTE: (SILVA, 2004).

Características: possui uma ou várias folhas que podem ser movimentadas


mediante rotação em torno de um eixo horizontal vertical não coincidente com as laterais
e extremidades da folha.

Vantagens: facilidade de limpeza da face externa; permite o direcionamento do


fluxo de ar para cima ou para baixo (horizontal), direita ou esquerda (vertical).

Desvantagens. Dificuldade para instalação da tela, grade, cortina ou persiana.

JANELA DE TOMBAR

FONTE: (SILVA, 2004).

Características: possui uma ou mais folhas que podem ser movimentadas


mediante rotação de um eixo horizontal fixo, situado na extremidade inferior da folha.
Vantagens: ocupa pouco espaço interno; propicia abertura gradual.

Desvantagens: utilização restrita a pequenos vãos.

PAISAGISMO E URBANIZAÇÃO

O paisagismo corresponde ao conjunto de trabalhos de configuração do entorno,


de toda a paisagem circundante, não só em termos de vegetação, mas também em
relação a mobiliário e equipamentos de urbanização, serviços e comunicação visual,
integrada a cidade.

EXEMPLO DE PAISAGISMO

casinhadosonhodapaty.blogspot.pt/2012/08/jardim-epaisagismo.html .

As principais funções do paisagismo são (MACEDO, 1999):

• Função preservativa
Visa favorecer o desenvolvimento e conservação de espécies vegetais e
animais, contribuindo para o pensamento ambientalista.

• Função atenuante
Reduz diversos tipos de fatores adversos ao convívio das pessoas em
determinadas áreas, tais como efeitos de temperaturas elevadas, ruídos e ventos,
inclusive criando barreiras filtrantes de poluentes em suspensão na atmosfera;

• Função decorativa
Contribui para o resultado plástico de um conjunto arquitetônico ou urbanístico,
por meio da concordância harmoniosa de seus elementos, o que possibilita os arranjos
monumentais e turísticos, além de uma diversidade de comunicações estéticas;

• Função estrutural
Possibilita a criação de formas e volumes que influenciam na conformação
ambiental, tais como muros vegetais ou cercas vivas, que servem de elementos
limitadores; e forrações de taludes, que protegem as camadas superficiais do solo e
impedem a erosão, além de elementos que se tornam pontos de referência;

• Função recreativa
Qualifica uma determinada área como adequada para a recreação e o lazer,
tanto passivo (lúdico) como ativo (esportivo), por meio da disposição com motivos
utilitários ou contemplativos, para o desfrute dos usuários e transeuntes;

• Função lucrativa
Valoriza economicamente uma propriedade imobiliária, o que recompensa
financeira e profissionalmente o paisagista, principalmente pela projeção pública de sua
imagem e de seu empreendedor.

Projeto paisagístico
Na criação e execução de jardins, as alterações da paisagem devem ser
avaliadas em volume, trabalho e custo. Após o planejamento, chega-se ao projeto
paisagístico, no qual são indicados os componentes e seus detalhes construtivos
(pisos, esculturas, espelhos d’água, pergolados, postes, etc.) (DOURADO, 1997).
Além da vegetação, devem-se observar as questões relacionadas à circulação,
iluminação, sinalização, manutenção e controle do espaço, buscando garantir sua
beleza, funcionalidade e durabilidade.

EXEMPLO DE PROJETO PAISAGÍSTICO

www.paisagismobrasil.com.br/index.php?system=news&news_id=817&action=r
ead .

Para se planejar um jardim, praça ou parque são necessários alguns fatores:


• Conhecer a organização geral do terreno;
• A sua extensão;
• Orientação;
• Clima;
• Caracteres pedológicos locais;
• Conformação topográfica.
Pesquisa das condições ecológicas regionais, de modo a auxiliar na definição
das plantas e vegetação em geral.

EXEMPLO DE PROJETO PAISAGÍSTICO

www.mundodastribos.com/projetos-paisagisticos-jardinsresidenciais.html .

Definição dos elementos de infraestrutura, tais como pontos de água, pontos de


iluminação, espaços de circulação, elementos de proteção, etc.

O projeto paisagístico possui as mesmas etapas que o arquitetônico, partindo de


estudos preliminares, aprovação pelo cliente, desenho técnico e detalhamento
executivo. É fundamental concebê-lo de forma dinâmica e coerente às estações do ano
(LAURIE, 1983).

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