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Engenharia Termotécnica

Turbinas a
Vapor e a Gás

MSc. Agostinho Mfumo, Eng.


Colaboração : Samuel Estevão
TEMAS

1. SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR


1.1. Introdução aos ciclos de Potência
1.2. O Ciclo Rankine.
1.3. O Ciclo com reaquecimento.
1.4. O Ciclo regenerativo
1.5. Configurações do ciclo reais de turbinas a vapor para centrais de potência.
1.9. Perdas e rendimentos;
1.10. Pré-dimensionamento.
1.7. Características construtivas;
1.8. Triângulos de Velocidade;

2. SISTEMAS DE POTÊNCIA A GÁS


2.1. Ciclos padrão a ar.
2.2. Ciclo Brayton.
2.3. Ciclo simples de turbinas a gás com regenerador.
2.4. Configurações do ciclo reais de turbinas a gás para centrais de potência.
3. CICLO COMBINADOS DE POTÊNCIA

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Os conteúdos serão trabalhados, privilegiando:

 Levantamento do conhecimento prévio dos estudantes;

 Exposição oral / dialogada;

 Discussões, debates e questionamentos;

 Resolução de exercícios e situações problema;

 Leituras e estudos dirigidos;

 Actividades escritas individuais e em grupos;

 Demonstrações práticas.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO

 Trabalhos sistematizados – Solução individual e colectiva


de exercícios.

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REFERÊNCIAS BÁSICAS

 Cengel, Y. A & Boles, M.A,-Thermodynamics-Na Engeneering


Approach 5Th Edicion, McGraw Hill, 2006;
 MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios de Termodinâmica
para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
………..
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Introdução

Histórico

O primeiro motor movido a vapor que se tem registro na história


era considerado um mero brinquedo, a eolípila foi inventada no
primeiro século por Heron de Alexandria.

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Introdução

Histórico

Porém os grandes saltos de tecnologia só ocorreram após a


revolução industrial e as guerras mundiais. Vapor em altas
pressões e temperaturas.

• Máquina a vapor: 1776 (motor a vapor, steam engine) – século


XVIII, Inglaterra, James Watt, 1ª Revolução Industrial. Pressão
do vapor levemente superior à pressão atmosférica.

• Turbina a vapor: 1884 (steam turbine) – século XIX, Inglaterra,


Charles Parsons, 2ª Revolução Industrial, que acoplou a
turbina em dínamo visando a geração de energia eléctrica.

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Introdução

Definição

A turbina a vapor (TV) é definida como sendo uma máquina


térmica, onde a energia potencial termodinâmica contida no vapor
é convertida em trabalho mecânico.

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Introdução

Definição

É um equipamento que aproveita a energia calorífica do vapor


(energia potencial), que é transformada em Energia Cinética
devido sua expansão através de bocais. Esta energia de rotação é
devido a forca do vapor agindo sobre as pás rotativas.

Essa energia pode ser utilizada para mover equipamentos e


quando acoplado um gerador a turbina a vapor, se obtém a
transformação da energia mecânica em energia eléctrica

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Introdução

Definição

Desta forma, as turbinas a vapor são máquinas de combustão


externa (os gases resultantes da queima do combustível não
entram em contacto com o fluído de trabalho que escoa no interior
da máquina e realiza os processos de conversão da energia do
combustível em potência de eixo).

Veja video: https://www.youtube.com/watch?v=w0tRID8uIjI

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Introdução

Importância

Extrema relevância no contexto de geração de energia eléctrica:


mais de 90% da energia eléctrica gerada no mundo é proveniente
de turbinas a vapor.

Podem utilizar combustíveis que produzem resíduos sólidos


(cinzas) durante a queima visto que esse material não entrará em
contacto com as partes móveis da turbina:

 usinas a óleo;

 Carvão;

 biomassa (bagaço de cana);

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Introdução

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Introdução

Importância

Podem utilizar combustíveis que devam permanecer confinados,


como no caso de reactores nucleares.

Turbinas a vapor: trabalham na faixa que vai das centenas de W


até próximo aos 2 GW.

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Introdução

Inconvenientes

Embora sejam flexíveis quanto ao tipo de combustível a ser


queimado, apresentam menos flexibilidade operativa do ponto de
vista de acompanhamento de curva de carga, intermitência de
operação, etc. São máquinas lentas (processos termodinâmicos
lentos, transporte de fluídos, etc). O ideal é que as variações de
carga sejam lentas, o mais próximo possível de um perfil plano de
carga. O processo de produção/interrupção de vapor é caro e
lento.

Uso de tanques pulmão (câmaras que operam como reservatório


de vapor) para melhorar a resposta dinâmica de curto prazo do
sistema de geração termoeléctrico.
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Introdução

Campo de aplicação

Turbinas a vapor são utilizadas também em outras aplicações


industriais e de transportes que não envolvem necessariamente a
geração de energia eléctrica: bombas, centrífugas, moendas,
locomotivas ferroviárias, navios, submarinos, etc.

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Sistemas Térmicos com TV

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Sistemas Térmicos com TV

Fluído de trabalho do ciclo térmico: vapor/condensado (H2O na


fase gasosa/líquida).

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Sistemas Térmicos com TV

Caldeira (boiler, furnace): queima de combustível na caldeira


aquece o fluído de trabalho que circula em serpentinas (trocadoras
de calor) que atravessam o interior da caldeira. O fluído de
trabalho em alta pressão ao ser aquecido muda de fase,
transformando-se em vapor de elevada temperatura e pressão.

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Sistemas Térmicos com TV

Condensador (condenser)

O fluído de trabalho ao sair da turbina deve ser condensado


(transformação de fase gasosa para líquida) para que seja
mais facilmente bombeado de volta para a caldeira.

Bomba (pump)

O condensado deve ser bombeado da saída do condensador


onde encontra-se em baixa pressão para a caldeira, onde
encontra-se sob alta pressão.

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Sistemas Térmicos com TV

Turbina (turbine)

Trata-se de uma câmara hermética cujo interior é formado


por diversos conjuntos de palhetas (pás) (blades, buckets) de
tamanhos e perfis variados, rigidamente acopladas ao rotor
ou ao estator da turbina.

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Sistemas Térmicos com TV

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Princípio de funcionamento de TV

O vapor em alta temperatura e pressão é injectado na turbina


propriamente dita.

A passagem do vapor gera forças, que aplicadas às pás,


determinam um momento motor resultante, que faz girar o rotor.

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Princípio de funcionamento de TV

O vapor se expande no interior da turbina, transferindo energia


para o rotor seja por impulso (acção) ou por reação.

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Princípio de funcionamento de TV

Ao se expandir, a temperatura e a pressão do fluído de trabalho


são reduzidas até que o resultante seja expelido para o
condensador. A quantidade de vapor que é injectada na turbina
está relacionada à velocidade/potência do rotor, que é acoplado ao
eixo de uma máquina síncrona actuando como gerador.

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Elementos de TV

A Turbina de Vapor é composta basicamente por:

 Rotor (roda móvel);

 Estator (roda fixa);

 Expansores (Bocais);

 Palhetas (pás).

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Elementos de TV

Estator (roda fixa)

É o elemento fixo da turbina (que envolve o rotor) cuja


função é transformar a energia potencial (térmica) do vapor
em energia cinética através dos distribuidores.

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Elementos de TV

Rotor (roda móvel)

É o elemento móvel da turbina (envolvido pelo estator) cuja função


é transformar a energia cinética do vapor em trabalho mecânico
através dos receptores fixos.

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Elementos de TV

Expansor ou bocal

É o órgão cuja função é orientar o jacto de vapor sobre as palhetas


móveis. No expansor o vapor perde pressão e ganha velocidade.
Podem ser convergentes ou convergentes-divergentes, conforme
sua pressão de descarga seja maior ou menor que 55% da pressão
de admissão.

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Elementos de TV

Palhetas (pás)

São chamadas palhetas móveis, as fixadas ao rotor; e fixas, as


fixadas no estator. Os expansores (palhetas fixas) orientam o
vapor para a coroa de palhetas móveis.

As palhetas móveis, são peças com a finalidade de receber o


impacto do vapor proveniente dos expansores (palhetas fixas) para
movimentação do rotor. Ao contrário das fixas, são removíveis.

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Elementos de TV

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Elementos de TV

Diafragmas

São constituídos por dois semicírculos, que separam os diversos


estágios de uma turbina de acção multi-estágio. São fixados no
estator, suportam os expansores e abraçam o eixo sem tocá-lo.

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Elementos de TV

Disco do rotor

É a peça da turbina de acção destinada a receber o


empalhetamento móvel.

Tambor rotativo

É basicamente o rotor da turbina de reacção, que possui o formato


de um tambor cónico onde é montado o empalhetamento móvel.

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Elementos de TV

Coroa de palhetas

É o empalhetamento móvel montado na periferia do disco do rotor


e dependendo do tipo e da potência da turbina pode existir de uma
a cinco coroas em cada disco do rotor.

Aro de consolidação

É uma tira metálica, seccionada, presa às espigas das palhetas


móveis com dupla finalidade: aumentar a rigidez do conjunto,
diminuindo a tendência à vibração das palhetas e reduzindo
também a fuga do vapor pela sua periferia.

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Elementos de TV

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Elementos de TV

Carcaça

É o suporte das partes estacionárias tais como diafragmas,


palhetas fixas, mancais, válvulas, etc.

Mancais de apoio (radiais)

São distribuídos, normalmente, um em cada extremo do eixo da


turbina com a finalidade de manter o rotor numa posição radial
exacta. São na grande maioria mancais de deslizamento,

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

O ciclo termodinâmico das turbinas a vapor é o ciclo de


Rankine, no qual há 4 processos:

O fluído de trabalho num ciclo Rankine ideal segue um ciclo


fechado, e é constantemente reutilizado. O vapor que se observa
em estações de energia vêm do sistema de resfriamento do
condensador, e não do fluído de trabalho.
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Processo 1-2: O fluído de trabalho é bombeado de baixa pressão


para alta pressão. Como neste estágio o fluído de trabalho é
líquido, o bombeamento requer pouca energia (tipicamente a
bomba consome de 1 a 3% da potência da turbina).

Processo 2-3: O fluído de trabalho líquido e em alta pressão entra


na caldeira onde é aquecido a pressão constante, tornando-se
vapor saturado (superaquecido).
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Processo 3-4: O fluído de trabalho agora em sua fase de vapor


saturado (superaquecido) expande através dos estágios da
turbina, gerando trabalho mecânico enquanto reduz sua
temperatura e pressão. Pode ocorrer alguma condensação do
fluído de trabalho.

Processo 4-1: O vapor húmido sai da turbina e passa pelo


condensador, onde troca calor e condensa (torna-se líquido) em
um processo isobárico. O fluído de trabalho condensado (líquido) é
em seguida bombeado no Processo 1-2 fechando o ciclo.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Ciclo de Rankine ideal: 1-2 (bomba) e 3-4 (turbina) são


isentrópicos, mais próximos do ciclo de Carnot. 2-3 e 4-1 são
isobáricos.

•Rendimento do ciclo de Carnot (teórico): 1 – TF/TQ = 1 – (30 +


273)/(565 + 273) ~ 63%.

•Ciclo de Rankine real (turbinas reais): rendimento menor que


63%.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

O rendimento do ciclo de Rankine básico pode ser melhorado


através de processos de superaquecimento e reaquecimento:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com superaquecedor: d-e

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com superaquecedor: d-e

Conforme o fluído expande no interior da turbina, ele vai


condensando e deixa o estado de vapor superaquecido (apenas
gasoso) e atravessa os estados de vapor saturado (limiar) e passa a
ser uma mistura de vapor + gotículas de água (gasoso + líquido).
Pequenas gotículas de água colidindo em alta velocidade com as
lâminas da turbina podem danificá-la.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com reaquecedor: f-g

Outra forma de melhorar a qualidade do vapor durante a(s)


expanção(ões) nos estágios de pressão da turbina bem como o
rendimento do ciclo é com o processo de reaquecimento.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com reaquecedor: f-g

Após sair de um estágio de maior pressão, o fluído é reaquecido na


caldeira antes de ser injectado no estágio seguinte de menor
pressão.

Com o reaquecimento, além da melhoria do rendimento, o fluído


passa pela turbina na forma de vapor superaquecido (apenas
gasoso), evitando o impacto das gotículas de água, preservando as
lâminas da turbina.

Pode haver reaquecimento entre um ou mais estágios de pressão


da turbina.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo Regenerativo

É nomeado desta forma devido ao facto do fluído ser reaquecido


após sair do condensador, aproveitando parte do calor contido no
fluído libertado pela turbina de alta pressão. Isto aumenta a
temperatura média do fluído em circulação, o que aumenta a
eficiência termodinâmica do ciclo.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo Cogeneração

O objetivo da cogeração é extrair a maior parte da energia de um


combustível na produção simultânea de calor (ou frio) útil e
electricidade.

Nota: outro nome utilizado para cogeração é CHP–“Combined Heat


and Power”.
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine- Equações

As equações podem ser obtidas facilmente à partir do balanço


de massa e energia analisando um determinado volume de
controle. Devemos utilizar todo conhecimento adquirido na
DISCIPLINA DE TERMODINÂMICA para esta análise. A equação
que define a eficiência termodinâmica do ciclo consiste na razão
entre o trabalho líquido do sistema e o calor fornecido ao sistema.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 1. ( O ciclo de Rankine Simples Ideal)

Considere uma usina a vapor operando no ciclo Rankine ideal simples. O vapor
entra na turbina a 3 MPa e 350 ° C e é condensado no condensador a uma pressão
de 75 kPa. Determine a eficiência térmica deste ciclo.

Solução: Uma usina a vapor operando no ciclo Rankine ideal simples é


considerada. A eficiência térmica do ciclo deve ser determinada.

Premissas 1 A instalação opera em regime permanente. 2 As variações de energia


Cinético e potencial são insignificantes.

Análise: O esquema da usina e o diagrama T-s do ciclo são mostrados na Fig.


abaixo. Observamos que a usina opera com o Ciclo ideal Rankine. Portanto, a
bomba e a turbina são isentrópicas, não há queda de pressão na caldeira e no
condensador e o vapor sai do condensador e entra na bomba como líquido
saturado à pressão do condensador.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 1. ( O ciclo de Rankine Simples Ideal)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 1. ( O ciclo de Rankine Simples Ideal)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 1. ( O ciclo de Rankine Simples Ideal)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 1. ( O ciclo de Rankine Simples Ideal)

Conclusão: A usina converte 26% do calor que recebe da caldeira em trabalho


liquido. Uma usina real operando nos mesmas limites de temperatura e pressão
tera uma eficiência mais baixa devido as irreversibilidades (como atrito).

Observa-se que a razão de consumo de trabalho (rct= we/ws) dessa usina é de


0,004 e, portanto, apenas 0,4% do trabalho produzido na turbina são necessários
para accionar a bomba.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

Considere uma usina a vapor operando com ciclo Rankine ideal. O Vapor entra na
turbina a 3 MPa e 350 ° C e é condensado no condensador a uma pressão de 10
kPa. Determinar (a) a eficiência térmica dessa usina (b) a eficiência térmica se o
vapor for superaquecido a 600 ° C em vez de 350 ° C, e (c) a eficiência térmica se a
pressão da caldeira for aumentada para 15 MPa enquanto a temperatura de
entrada da turbina é mantida a 600 ° C.

Solução: É considerada uma usina a vapor operando no ciclo Rankine ideal. Os


efeitos do superaquecimento do vapor a uma temperatura mais alta e o aumento
da pressão da caldeira sobre a eficiência térmica deve ser analisados.

.
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

Esta é a usina a vapor discutida no Exemplo 1, excepto que a pressão do


condensador é reduzida para 10 kPa. A eficiência térmica é determinado de
maneira semelhante:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

(a)

Portanto, a eficiência térmica aumenta de 26,0 para 33,4% como um resultado da


redução da pressão do condensador de 75 para 10 kPa. No mesmo tempo, no
entanto, a qualidade do vapor diminui de 88,6 para 81,3 por cento (em outras
palavras, o teor de humidade aumenta de 11,4 para 18,7 por cento).

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

(b) Os Estados 1 e 2 permanecem os mesmos neste caso, e as entalpias em os


estados 3 (3 MPa e 600 ° C) e 4 (10 kPa e s4 =s3) são:

Portanto, a eficiência térmica aumenta de 33,4 para 37,3 por cento como resultado
do superaquecimento do vapor de 350 a 600 ° C. Ao mesmo tempo, o a qualidade
do vapor aumenta de 81,3 para 91,5% (em outras palavras, o teor de umidade
diminui de 18,7 para 8,5%).
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

(c) O estado 1 permanece o mesmo neste caso, mas os outros estados mudam. o
entalpias no estado 2 (15 MPa e s2= s1), estado 3 (15 MPa e 600 ° C), e o estado 4
(10 kPa e s4 =s3) são determinados de maneira semelhante por:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 2. (Ciclo com superaquecedor)

A eficiência térmica aumenta de 37,3 para 43,0% como um resultado do aumento


da pressão da caldeira de 3 para 15 MPa, mantendo a temperatura de entrada da
turbina a 600 ° C. Ao mesmo tempo, porém, a qualidade do vapor diminui de 91,5
para 80,4 por cento (em outras palavras, a humidade aumenta de 8,5 para 19,6
por cento).

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

Considere uma usina a vapor operando no ciclo Rankine de reaquecimento ideal. O


vapor entra na turbina de alta pressão a 15 MPa e 600 ° C e é condensado no
condensador a uma pressão de 10 kPa. Se o teor de humidade de o vapor na saída
da turbina de baixa pressão não deve exceder 10,4%, determinar (a) a pressão na
qual o vapor deve ser reaquecido e (b) a eficiência térmica do ciclo. Suponha que o
vapor seja reaquecido até o temperatura de entrada da turbina de alta pressão.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

Solução: Uma usina a vapor operando no ciclo Rankine de reaquecimento ideal é


considerado. Para um teor de humidade especificado na saída da turbina, o
reaquecimento a pressão e a eficiência térmica devem ser determinadas.

Premissas: 1 Existem condições operacionais estáveis. 2 As variações de energia


Cinético e potencial são insignificantes.

Análise: O esquema da usina e o diagrama T-s do ciclo são mostrados na Fig.


Observamos que a usina opera com o ciclo Rankine ideal com reaquecimento.
Portanto, a bomba e as turbinas são isentrópicas, não há queda de pressão na
caldeira e no condensador, e o vapor deixa o condensador e entra na bomba como
líquido saturado à pressão do condensador.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

(a) A pressão de reaquecimento é determinada a partir da exigência de que o


entropias nos estados 5 e 6 sejam iguais.

Portanto, o vapor deve ser reaquecido a uma pressão de 4 MPa ou menos para
evitar um teor de humidade acima de 10,4%.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

(b) Para determinar a eficiência térmica, precisamos conhecer as entalpias em


todos os outros estados:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

(b) Determinamos os qin e qout:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 3. (Ciclo com reaquecedor)

Conclusão: Este problema foi resolvido no Exemplo 2 para a mesma pressão e


limites de temperatura, mas sem o processo de reaquecimento. Uma comparação
dos dois resultados revelam que o reaquecimento reduz o teor de humidade de
19,6 a 10,4 por cento, enquanto aumenta a eficiência térmica de 43,0 para 45,0
por cento.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

Considere uma usina a vapor operando no Rankine regenerativo ideal ciclo com
um aquecedor de água de alimentação aberto. Vapor entra na turbina a 15 MPa e
600 ° C e é condensado no condensador a uma pressão de 10 kPa.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

Algum vapor sai da turbina a uma pressão de 1,2 MPa e entra no campo aberto
aquecedor de água de alimentação. Determinar a fração de vapor extraído da
turbina e a eficiência térmica do ciclo. Solução Uma usina a vapor opera no
Rankine regenerativo ideal ciclo com um aquecedor de água de alimentação aberto.
A fração de vapor extraído de a turbina e a eficiência térmica devem ser
determinadas. Premissas 1 Existem condições operacionais estáveis. 2 Cinético e
potencial mudanças de energia são insignificantes.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

A análise de energia de aquecedores de água de alimentação aberta é idêntica à


energia análise de câmaras de mistura. Os aquecedores de água de alimentação
geralmente são bem isolados (Q . 0) e não envolvem nenhuma interacção com o
trabalho (W . 0)

De negligenciando as energias cinética e potencial das correntes, o balanço


energético reduz para um aquecedor de água de alimentação

onde y é a fração de vapor extraído da turbina (m. 6 / m. 5). Resolução para y e


substituindo os valores de entalpia, encontramos

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 4. (Ciclo com regeneração)

Discussão neste problema foi resolvido no Exemplo 3c para o mesmo limites de


pressão e temperatura, mas sem o processo de regeneração. A comparação dos
dois resultados revela que a eficiência térmica do ciclo aumentou de 43,0 para
46,3% como resultado da regeneração. A rede produção de trabalho diminuiu 171
kJ/kg, mas a entrada de calor diminuiu 607 kJ/kg, o que resulta em um aumento
líquido na eficiência térmica.

Turbina a vapor 71
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

Considere a planta de cogeração mostrada na Fig. abaixo. Vapor entra na turbina a


7 MPa e 500 ° C. Um pouco de vapor é extraído da turbina a 500 kPa para
aquecimento de processo. O restante do vapor continua a se expandir para 5 kPa.
O vapor é condensado a pressão constante e bombeado para a pressão da caldeira
de 7 MPa. Em momentos de alta demanda por calor de processo, um pouco de
vapor sai do a caldeira é regulada para 500 kPa e é encaminhada para o aquecedor
de processo. A extração fracções são ajustadas para que o vapor saia do aquecedor
do processo como um líquido a 500 kPa. É posteriormente bombeado para 7 MPa.
O fluxo de massa a taxa de vapor através da caldeira é de 15 kg / s.

Turbina a vapor 72
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

Desconsiderando qualquer queda de pressão e perdas de calor na tubulação e


assumindo que a turbina e a bomba estejam isentrópico, determine (a) a taxa
máxima na qual o calor do processo pode ser fornecido (b) a energia produzida e o
factor de utilização quando nenhum processo o calor é fornecido e (c) a taxa de
calor fornecimento do processo quando 10% o vapor é extraído antes de entrar na
turbina e 70% da o vapor é extraído da turbina a 500 kPa para aquecimento do
processo.

Turbina a vapor 73
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

Solução Uma usina de cogeração é considerada. A taxa máxima de processo


fornecimento de calor, a energia produzida e o factor de utilização quando nenhum
processo o calor é fornecido e a taxa de fornecimento de calor do processo quando
o vapor é extraído da linha de vapor e da turbina nas proporções especificadas
devem ser determinados.

Premissas: 1 Existem condições operacionais estáveis. 2 Quedas de pressão e


calor as perdas na tubulação são insignificantes. 3 As variações de energia
cinéticas e potenciais de energia são insignificante.

Análise: O esquema da usina de cogeração e o diagrama T-s de o ciclo é mostrado


na Fig. abaixo. A usina opera em um ciclo ideal e, portanto, as bombas e as
turbinas são isentrópicas; não há quedas de pressão na caldeira, no aquecedor de
processo e condensador; e o vapor deixa o condensador e o aquecedor do processo
como líquido saturado.

Turbina a vapor 74
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

Turbina a vapor 75
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

As entradas de trabalho para as bombas e as entalpias em vários estados são as


seguintes:

Turbina a vapor 76
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

(a) A taxa máxima de calor do processo é alcançada quando todo o vapor que sai a
caldeira é regulada e enviada ao aquecedor do processo e nenhuma é enviada ao
turbina:

O factor de utilização é de 100% nesse caso, uma vez que nenhum calor é rejeitado
no condensador, as perdas de calor da tubulação e outros componentes são
considerados insignificantes e as perdas de combustão não são consideradas.

Turbina a vapor 77
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

(b) Quando não é fornecido calor do processo, todo o vapor que sai da caldeira
passa através da turbina e se expande para a pressão do condensador de 5 kPa

Ou seja, 40,8% da energia é utilizada para uma finalidade útil. Aviso prévio que o
factor de utilização é equivalente à eficiência térmica neste caso.

Turbina a vapor 78
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

(c) Negligenciando qualquer mudança de energia cinética e potencial, um balanço


energético no aquecedor de processo produz

Turbina a vapor 79
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine-Exemplos

Exemplo 5. (Ciclo cogeneração)

Discussão: Observe que 26,2 MW do calor transferido serão utilizados no


aquecedor de processo. Também podemos mostrar que 11,0 MW de energia são
produzidos em Nesse caso, e a taxa de entrada de calor na caldeira é de 43,0 MW.
Assim, a utilização fator é 86,5 por cento.

Turbina a vapor 80
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 1:

Considere o ciclo ideal, descrevendo um processo industrial, onde


uma caldeira gera 1000kg/h de vapor saturado a 170ºC (h=1871,6
kJ/kg). Este vapor é injectado em uma turbina de condensação de
baixa pressão para geração de energia eléctrica por intermédio de
um dínamo. Após a passagem pela turbina o vapor apresenta
h=1564,6 kcal/kg. Este vapor então passa por um condensador
(h=100,6 kJ/kg) e em seguida o fluido condensado é bombeado à
caldeira (h=104,7 kJ/kg).

Turbina a vapor 81
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 1:

Calcule:

(a) Calor adicionado pela caldeira;

(b) Calor rejeitado pelo condensador;

(c) Trabalho efectuado pela turbina;

(d) Trabalho fornecido pela bomba;

(e) Eficiência térmica do processo.

Turbina a vapor 82
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 2:

Uma instalação de potência a vapor opera segundo o ciclo de


Rankine com pressão de 20 bar na entrada da turbina e 0,5 bar
na saída. Sabendo que a eficiência isentrópica da bomba é de 80%
e a eficiência isentrópica da turbina é de 90%, determinar o
rendimento térmico teórico do ciclo nos seguintes casos:

(a) O vapor admitido na turbina é saturado seco;

(b) O vapor de admissão é superaquecido a 300°C.

Turbina a vapor 83
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 3:

Uma planta de potência a vapor opera em um ciclo Rankine com


vapor saturado a 3,0 MPa na saída da caldeira. A pressão de
exaustão da turbina para o condensador é igual a 10 kPa. Calcule
o trabalho específico e o calor transferido em cada componente e a
eficiência do ciclo.

Turbina a vapor 84
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 4:

Considere uma planta de energia solar que opera em um ciclo


Rankine ideal utilizando água como fluido de trabalho. Vapor
saturado deixa o colector de energia solar a 175°C, e a pressão no
condensador é 10 kPa. Determine a eficiência térmica do ciclo.

Exercício 5:

Uma planta opera em um ciclo Rankine com a água na caldeira a


3,0 MPa e a maior e menor temperatura do ciclo sendo 450°C e
45°C, respectivamente. Calcule a eficiência da planta e a eficiência
do ciclo de Carnot que opera entre os mesmos limites de
temperatura.

Turbina a vapor 85
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 6:

Um ciclo de potência a vapor atinge uma pressão máxima de 3,0


MPa e uma temperatura de 45° C na saída do condensador. A
eficiência da turbina ê de 85%, e os outros componentes do ciclo
são ideais. Se a caldeira superaquece o vapor a 800°C, calcule a
eficiência térmica do ciclo.

Turbina a vapor 86
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 7:

Vapor entra em uma turbina de uma planta de potência a 5 MPa e


400°C, e entra no condensador a 10 kPa. A turbina produz uma
potência de saida de 20000 kW com uma eficiência isentrópica de
85%. Qual é a vazão mássica de vapor no ciclo e a taxa de calor
rejeitado pelo condensador? Encontre a eficiência térmica dessa
planta de potência e compare com a eficiência de um ciclo de
Carnot.

Turbina a vapor 87
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 8:

Uma planta de potência a vapor opera em um ciclo Rankine ideal


no qual a pressão mais alta do ciclo é de 5 MPa e a pressão mais
baixa é de 15 kPa. Na exaustão da turbina o vapor deve possuir
um título de no mínimo 95% e a potência gerada na turbina deve
ser de 7,5 MW. Determine a temperatura do fluido de trabalho na
saída da caldeira e a vazão mássica de água no ciclo.

Turbina a vapor 88
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 9:

Para a planta de potência a vapor descrita no problema 8.,


assuma as eficiências isentrópicas da turbina e bomba iguais a
85% e 80%, respectivamente. Determine os trabalhos específicos,
as transferências de calor na caldeira e condensador e a eficiência
do ciclo.

Turbina a vapor 89
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 10:

Considere uma planta de potência a vapor que produz 210 MW em


um ciclo Rankine ideal. O vapor entra na turbina a 10 MPa e 500
°C e é resfriado no condensador na pressão de 10 kPa. Determine:

(a) O título do vapor na saida da turbina;

(b) A eficiência termica do ciclo;

(c) A vazão mássica de vapor.

Exercício 11:

Repita o problema 10. assumindo uma eficiência isentrópica de


85% na bomba e na turbina do ciclo.

Turbina a vapor 90
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)
Exercício 12:

Uma turbina a vapor integra uma instalação que opera pelo ciclo de
Rankine com as seguintes características: potência teórica da turbina
de 50 MW; vapor admitido @ 90 bar e 500°C; pressão no escape da
turbina de 0,04 bar; eficiência isentrópica da bomba e da turbina
iguais a 85%.

Determinar:

a. O rendimento térmico do ciclo;

b. O consumo específico de vapor em kg / kWh;

c. O consumo horário de vapor;

d. O rendimento térmico do ciclo se a pressão no condensador elevar-


se para 1 bar.
Turbina a vapor 91
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)
Exercício 13:

Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor


superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480°C. A pressão no condensador é
8 kPa e é utilizado um pré-aquecedor para água de alimentação por meio de
uma extração de vapor a 0,7 MPa. O condensado é drenado como líquido
saturado a 0,7 MPa e a água de alimentação é fornecida na pressão de 8 MPa
e na temperatura de saturação para a pressão de 0,7 MPa. Sendo que a
potência líquida gerada é de 100 MW. Calcule:

a)A taxa de transferência de calor no gerador de vapor;

b)A eficiência térmica do ciclo;

c)A vazão de água de condensação sabendo-se que a temperatura de entrada


da água no condensador é 15°C e a temperatura de saída é de 35ºC.

Turbina a vapor 92
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 14:

Considere um ciclo ideal, descrevendo um processo industrial,


onde uma caldeira gera vapor superaquecido para geração de
energia eléctrica por intermédio de um gerador.
h1= 160,1 KJ/kg
h2= 168,3 KJ/kg
h3=1819,1 KJ/kg
h4=1255,6 KJ/kg
Calcular:

a) Trabalho efectuado pela turbina em kJ/kg;

b) Potência da turbina em kW;

c) Eficiência térmica do processo em %.


Turbina a vapor 93
Exercícios:
Ciclo de Rankine (sem e com superaquecimento)

Exercício 15:

Considere um ciclo ideal, descrevendo um processo industrial,


onde uma caldeira gera vapor superaquecido para geração de
energia eléctrica por intermédio de um gerador.
h1= 60,1 KJ/kg
h2= 68,3 KJ/kg
h3=619,1 KJ/kg
h4=345,1 KJ/kg
h5=555,3 KJ/kg
h6=355,6 KJ/kg
Calcular:
a) Trabalho efectuado pelas turbinas em kJ/kg;
b) Potência da turbina kW;
c) Eficiência térmica do processo em %.
Turbina a vapor 94
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 16:

Uma pequena planta de potência produz vapor a 3MPa, 600°C na


caldeira. A temperatura do fluido de trabalho no condensador é
mantida a 45°C pela transfêrencia de calor de 10MW. A primeira
secção da turbina expande o vapor para 500 kPa e então o
escoamento é reaquecido seguido por uma nova expansão na
turbina de baixa pressão.

Determine a temperatura de reaquecimento se a saida na turbina


é vapor saturado. Para esse reaquecimento encontre a potência
total da turbina e o calor transferido na caldeira.

Turbina a vapor 95
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)
Exercício 17:

Numa instalação para geração de energia eléctrica, a turbina de eficiência


isentrópica de 85% recebe vapor a 100 bar e 400°C. O vapor expande até 20
bar e então é retirado da turbina e reaquecido até 380°C, realimenta um
segundo estágio da turbina onde expande até 1 bar. Sendo a potência teórica
da turbina de 60 MW e a eficiência isentrópica da bomba igual a 85%,
determinar:

a. O rendimento térmico teórico do ciclo;

b. A vazão de vapor na turbina em kg/h;

c. A potência efectiva do gerador eléctrico conhecendo-se:

- rendimento da turbina: 80%

- perda na transmissão entre turbina e gerador: 2%

- rendimento do gerador: 95%


Turbina a vapor 96
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 18:

Numa instalação para geração de energia eléctrica, a turbina de


eficiência isentrópica de 95% recebe vapor a 80 bar e 480°C. O
vapor expande até 10 bar e então é retirado da turbina e
reaquecido até 440°C, realimenta um segundo estágio da turbina
onde expande até 1 bar. Sabendo que a vazão do sistema é de 80
kg/s e a eficiência isentrópica da bomba igual a 85%, determinar:

a. O rendimento térmico teórico do ciclo;

b. A potência líquida do sistema;

c. O calor fornecido na caldeira.

Turbina a vapor 97
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 19:

Considere o ciclo com dois estágios de reaquecimento mostrado na


figura. Sabendo que eficiência isentrópica da turbina é 85%,
esboce o diagrama T–s do processo e determine a vazão mássica
de vapor e o rendimento do ciclo.

Turbina a vapor 98
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 20:

Considere um ciclo ideal de vapor com reaquecimento no qual


vapor entra na turbina de alta pressão a 3,0 MPa, 400 °C, e então
expande para 0,8 MPa. O vapor e então reaquecido para 400 °C e
expande ate 10 kPa na turbina de baixa pressão. Calcule a
eficiência térmica do ciclo e o título da mistura que deixa a
turbina de baixa.

Exercício 21:

Repita o problema 20. utilizando dois estágios de reaquecimento,


um estágio a 1,2 MPa e o segundo a 0,2 MPa, ao invés de um
único estágio de reaquecimento a 0,8 MPa.

Turbina a vapor 99
Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 22:

Uma pequena planta de potência produz 25 kg/s de vapor a


3MPa, 600°C na caldeira. O vapor é condensado com água do mar
e na saida do condensador sua temperatura é de 45°C. Um
reaquecimento no vapor é realizado a 500 kPa e 400 °C e então e
expandido na turbina de baixa. Calcule a potência líquida de saida
e o calor total transferido na caldeira por segundo.

Turbina a vapor 100


Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)

Exercício 23:

Um ciclo Rankine com reaquecimento ideal opera com água sendo


o fluido de trabalho e as pressões na caldeira, no reaquecedor e no
condensador são 15000 kPa, 2000 kPa e 100kPa,
respectivamente. A temperatura é igual a 450 °C na entrada das
turbinas de alta e baixa pressão. A vazão mássica no ciclo é de
1,74 kg/s. Determine a potência utilizada nas bombas, a potência
produzida pelo ciclo, a taxa de calor transferido no reaquecedor, e
a eficiência térmica do sistema.

Turbina a vapor 101


Exercícios:
Ciclo de Rankine (reaquecimento)
Exercício 24:

Considere uma planta de potência a vapor que opera em um ciclo


Rankine com reaquecimento e produz uma potência líquida de 80
MW. Vapor entra na turbina de alta pressão a 10 MPa e 500 °C e na
turbina de baixa pressão a 1 MPa e 500 °C. O vapor deixa o
condensador como liquido saturado na pressão de 10 kPa. A
eficiência isentrópica da turbina é de 80% e da bomba é 95%.
Apresente o ciclo em um diagrama T-s e determine:

(a) O título na saída da turbina ou temperatura se o estado for


superaquecido.

(b) A eficiência térmica do ciclo.

(c) A vazão mássica de vapor.


Turbina a vapor 102
Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 25:

Repita o problema 24. assumindo que a bomba e turbina são


isentrópicas.

Exercício 26:

Uma termeléctrica produz 27 MW utilizando um ciclo regenerativo


a vapor e opera sob as seguintes condições:

- Vapor admitido na turbina: 60 bar, 450°C;

- Pressão no condensador: 0,5 bar

- Pressão na extração da turbina: 5 bar

- Eficiência isentrópica da bomba e dos estágios da turbina: 85%

Turbina a vapor 103


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 27:

Determinar:

a. A fracção de vapor extraído da turbina

b. O consumo de vapor

c. O rendimento teórico do ciclo

d. O rendimento efetivo da instalação, considerando as seguintes


perdas:

- Perda no gerador de vapor: 10%

- Perda na turbina: 18%

- Perda no gerador eléctrico: 6%

Turbina a vapor 104


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 28:

Em um ciclo de Rankine com regeneração há duas extrações de


vapor da turbina para os préaquecedores de mistura: uma a 6,86
bar e outra a 1,17 bar, conforme figura abaixo. As propriedades do
vapor na entrada da turbina são p7 = 8,82 MPa e T7 = 535 °C. A
pressão no condensador é 3,43 kPa.

Turbina a vapor 105


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 29:

Considerando que a água de alimentação na saída de cada


préaquecedor atinge a temperatura de saturação do vapor extraído
e desprezando a potência consumida pelas bombas, pede-se:

(a) As frações da vazão total extraídas;

(b) O trabalho específico produzido pela turbina;

(c) O rendimento do ciclo regenerativo;

(d) Se a água de arrefecimento sofre um aumento de 3 °C ao


passar pelo condensador, determine sua vazão mássica, em kg/h;

Turbina a vapor 106


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 29:

(e) Construa o diagrama T–s para o ciclo indicando correctamente


(porém sem se preocupar com escala) cada estado enumerado na
figura abaixo.

Turbina a vapor 107


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 30:

Um aquecedor de contato em uma planta de potência a vapor


regenerativa recebe 20 kg/s de água a 100°C, 2 MPa. O vapor
extraido da turbina entra no aquecedor a 2 MPa, 275 °C, e toda
água deixa o aquecedor como líquido saturado. Qual é a vazão
mássica da extração de vapor da turbina?

Turbina a vapor 108


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 31:

Uma planta de potência a vapor opera em um ciclo regenerativo de


Rankine utilizando uma aquecedor de contacto. Considerando o
ciclo dessa planta, a temperatura no condensador é de 45 °C, e a
pressão máxima é 5 MPa, e a temperatura na saída da caldeira de
900 °C. O vapor é extraido a 1 MPa para o aquecedor onde é
misturado com a água de retorno, e na saida do aquecedor de
contacto a água se encontra como líquido saturado que entra em
uma segunda bomba. Determine a fracção de extração de vapor e
os trabalhos especifícos das duas bombas (b1 – antes do
aquecedor de contacto / b2 – depois do aquecedor).

Turbina a vapor 109


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 32:

Considere um ciclo regenerativo ideal no qual vapor entra na


turbina a 3,0 MPa, 400 °C, e sai para o condensador a 10 kPa. O
vapor e extraido da turbina a 0,8 MPa para um aquecedor de
contacto (misturador). O fluido de trabalho deixa o aquecedor
como líquido saturado. São utilizadas bombas apropriadas para a
gua que deixa o condensador e o aquecedor. Calcule a eficiência
térmica do ciclo e o trabalho líquido por quilograma de vapor.

Turbina a vapor 110


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 33:

Uma planta de potência a vapor tem as pressões mais alta e mais


baixa do ciclo sendo 20 MPa e 10 kPa, e um aquecedor de
contacto operando a 1MPa com a saída de líquido saturado. A
máxima temperatura do ciclo é de 800 °C e a turbina tem uma
potência total de 5 MW. Encontre a fracção do escoamento que é
extraido para o aquecedor e a taxa de transfêrencia de calor no
condensador.

Turbina a vapor 111


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 34:

Uma planta de poténcia a vapor regenerativa, opera com um


aquecedor de superfície (trocador de calor). Neste ciclo a
temperatura no condensador é de 45 °C, a pressão máxima é de 5
MPa, e na saída da caldeira a temperatura e de 900 °C. A extração
de 1 MPa de vapor da turbina é condensada no aquecedor e
bombeada para linha de retorno a 5 MPa, onde toda água entra na
caldeira a 200°C. Calcule a fracção de extração de vapor e o
trabalho especifíco das duas bombas.

Turbina a vapor 112


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 35:

Uma planta de potência a vapor opera em um ciclo regenerativo de


Rankine ideal. O vapor entra na turbina a 6 MPa e 450 °C e é
condensado a 20 kPa. O vapor é extraido da turbina a 0,4 MPa
para aquecer a água de retorno em um aquecedor de contacto. A
água deixa o aquecedor de contacto como líquido saturado.
Apresente o diagrama T-s e determine:

(a) O trabalho líquido por quilograma de vapor.

(b) A eficiência térmica do ciclo.

Turbina a vapor 113


Exercícios:
Ciclo de Rankine (regeneração)

Exercício 36:

Repita o problema 35. substituindo o aquecedor de contacto por


um aquecedor de superfície. Dessa forma, assuma que a água de
retorno deixa o aquecedor na temperatura de condensação do
vapor extraido e que o vapor extraido deixa o aquecedor como
liquido saturado e é bombeado para a linha que transporta a água
de retorno.

Turbina a vapor 114


Classificação de TV

A classificação das turbinas a vapor é normalmente feita segundo:

 A forma como o vapor é injectado/exaustado

 Os estágios de pressão;

 O Princípio de funcionamento;

 A Direcção do fluxo.

Turbina a vapor 115


Classificação de TV
A forma como o vapor é injectado/exaustado

 Turbina de contra pressão: todo o vapor é exaurido na mesma


pressão, a qual é maior ou igual a pressão atmosférica, são
menores que as turbinas de condensação equivalentes e
trabalham em rotação mais elevada.

Turbina a vapor 116


Classificação de TV
A forma como o vapor é injectado/exaustado

 Turbina de condensação simples: todo o vapor é exaurido na


mesma pressão, descarrega o vapor a uma pressão menor que a
atmosférica para aproveitar a queda máxima de entalpia.
Geram maior potência que as de contrapressão, no entanto o
rendimento é menor.

Turbina a vapor 117


Classificação de TV
A forma como o vapor é injectado/exaustado

 Turbina de contra-pressão ou condensação com extração


controlada: o vapor é extraído em um ou mais estágios com
controle.

Turbina a vapor 118


Classificação de TV
A forma como o vapor é injectado/exaustado

Contra pressão: O vapor expandido na turbina sai acima da pressão


atmosférica e é utilizado no processo;

Condensação: O vapor sai abaixo da pressão atmosférica e condensa em


equipamentos a vácuo;

Extração (pass out): Parte do vapor deixa a turbina entre a entrada e a


saída, onde um conjunto de válvulas regula o fluxo para a secção de
exaustão, mantendo a extração na pressão requerida pelo processo. Pode
ser configurada tanto em turbinas de contra-pressão ou de condensação;

Pressão mista (pass in): Além do vapor de alta pressão, utiliza vapor de
menor pressão entrando na parte baixa da turbina. Usada com caldeiras
de dupla pressão, ou plantas combinadas com turbinas a gás ou motores
a diesel.

Turbina a vapor 119


Classificação de TV
Estágios de pressão

Conforme o vapor se expande no interior da turbina, sua pressão


vai sendo reduzida.

Turbinas a vapor para geração de energia elétrica possuem vários


estágios de pressão, com tamanhos e perfil de palhetas
apropriadamente projectados para que a extração de energia do
fluído de trabalho seja optimizada ao longo da expansão do vapor:
Alta pressão (hp) → média pressão (ip) → baixa pressão (lp)

Turbina a vapor 120


Classificação de TV
Estágios de pressão

Turbina a vapor 121


Classificação de TV
Estágios de pressão

Além disso, entre um estágio e outro pode haver reaquecimento de


vapor para melhorar o desempenho do ciclo térmico.

Turbina a vapor 122


Classificação de TV
Estágios de pressão -múltiplos eixos

Há ainda a possibilidade de utilização de múltiplos eixos, com


turbinas de vários níveis de pressão de vapor.

Turbina a vapor 123


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Depende de Modo de actuação do vapor:

 Acção (impulso) - ocorre queda de pressão nos bocais;

 Reacção ocorre queda de pressão nos bocais e nas palhetas.

Turbina a vapor 124


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbina a vapor 125


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

QUANTO AO PRINCÍPIO FUNCIONAMENTO

Turbina a vapor 126


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

As lâminas da turbina a vapor são instaladas em discos.


Cada estágio de pressão da turbina é composto por conjuntos
alternados de discos móveis e estacionários:

 Lâminas dos discos móveis (rotor): buckets

 Lâminas dos discos estacionários (estator): nozzle

Nas lâminas do rotor, o fluxo de vapor através do perfil


aerodinâmico das palhetas cria uma região de alta pressão em
uma face e uma região de baixa pressão na outra face, dando
origem a uma força de sustentação aerodinâmica que impele um
torque ao eixo da turbina livre para girar.

Turbina a vapor 127


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbina a vapor 128


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de acção

Nas turbinas de acção, a queda de pressão do vapor ocorre


somente em peças estacionárias. Nelas predomina a força de
impulso e os estágios podem ser de dois tipo: estágio de pressão,
conhecido como Rateau e estágio de velocidade, conhecido
com Curtis.

Em um estágio de acção toda a transformação de energia do vapor


em energia cinética ocorrerá nos expansores, em consequência
haverá uma queda na pressão do vapor e um aumento da
velocidade.

Turbina a vapor 129


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Triangulo de velocidade de Turbinas de acção

Turbina a vapor 130


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de acção (Rateau)

A queda de pressão e de entalpia (e aumento da velocidade) ocorre


nos bocais. Após passar pelos bocais, o vapor atinge a pá da
turbina a alta velocidade, transfere quantidade de movimento e sai
com velocidade menor.

Turbina a vapor 131


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de acção (Rateau)

Turbina a vapor 132


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de acção (Curtis)

Composição de velocidade (para diminuir a velocidade do rotor).


Turbina (Método) Curtis -um bocal (queda total de pressão), uma
fileira de pás móveis, uma fileira de pás fixas, uma fileira de pás
móveis (estágio Curtis). Recomendado para altas pressões iniciais.

Turbina a vapor 133


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de acção (Curtis)

Turbina a vapor 134


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Comparação entre Curtis e Rateau

Turbina a vapor 135


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de reacção (Parsons)

Em uma turbina de reacção teremos sempre


vários estágios, colocados em serie, sendo
cada estágio constituído de um anel de
expansores (também chamado de roda de
palhetas fixas), seguido de uma roda de
palhetas móveis.

As pás, tanto fixas quanto móveis, actuam


como bocais, de tal forma que ocorre queda da
pressão e da entalpia em ambas as
passagens.

Turbina a vapor 136


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de reacção (Parsons)

Os estágio de reação é chamado estágio Parsons.

Turbina (vários estágios de reação, com queda


de pressão distribuído) → turbina longa.

Este tipo de turbina é eficiente para baixas


pressões e velocidades.

Existe uma diferença de pressão nas pás


(necessário que a folga seja mínima).

Diferença de pressão nas pás → gera uma força


axial, que precisa ser contraposta.

Turbina a vapor 137


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de reacção (Parsons)

Tem seus estágios denominados como estágios de Parsons.


Usualmente possui diversos estágios nos quais ocorre uma queda
gradual da pressão.

Nos estágios iniciais a pressão é maior, o volume específico menor,

assim como as palhetas. Nos estágios finais, as palhetas são


maiores, pois o volume especifico fica maior.

Não são adequadas a altas pressões, porque há perdas


significativas nas palhetas de alta pressão por conta do vazamento

de vapor nesses estágios.

Turbina a vapor 138


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Turbinas de reacção (Parsons)

Turbina a vapor 139


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Observações:

Turbinas de reação têm a vantagem de rendimento maior para


pressão de entrada baixa (<10ata). Têm Rendimento periférico
maior devido a Perdas por atrito e vapor nos bocais menor,
menores velocidades do vapor nos estágios.

Turbinas de reacção têm as desvantagens: maior número de


estágios e maior perda por fugas (Perda por fuga de vapor maior,
devido à queda de pressão contínua nas palhetas (bocais) fixas e
móveis de todos os estágios).

Turbina a vapor 140


Classificação de TV
Quanto ao princípio de funcionamento

Observações:

Turbinas de acção têm melhor rendimento em pressões elevadas,


porque têm menor perda por fugas (não há queda de pressão nas
palhetas móveis. São utilizadas como turbinas de alta pressão).

Combinação de TV’s de acção e reação são comuns em instalações


de médio e grande porte, com a finalidade de aliar as vantagens
dos dois tipos. Na combinação utilizam-se TV´s de acção para os
estágios de alta pressão (acima de 10 a 20 bar) e de reação nos
estágios de baixa pressão.

Turbina a vapor 141


Classificação de TV
Direcção do fluxo

As turbinas (1) ainda podem ser axiais (fluxo paralelo ao eixo da

turbina) ou radiais (fluxo perpendicular ao eixo da turbina).

 Axiais – mais comuns, mais usadas

Turbina a vapor 142


Classificação de TV
Direcção do fluxo

As turbinas axiais podem ter seu fluxo classificado em:

• Fluxo simples: o fluxo possui um única direção;

• Fluxo duplo: o fluxo entra centralmente e segue em direções


axiais opostas. Serve para reduzir os esforços axiais e tamanho
das palhetas;

• Fluxo reverso: o fluxo após passar por uma seção da turbina


retorna a outra seção, passando pela entrada. Serve para diminuir
os esforços térmicos devido a alta temperatura.

Turbina a vapor 143


Classificação de TV
Direcção do fluxo

 Radiais – direção do fluxo de vapor é normal ao eixo do rotor.


Turbinas de porte muito pequeno (<100kW) ou de porte maior
quando há restrição de espaço.

Turbina a vapor 144


Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.

 Rendimento térmico

Turbina a vapor 145


Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.

 Rendimento interno (int) – considera todas as perdas


internas, excepto as perdas mecânicas.

Rendimento interno relativo

Rendimento interno absoluto

Turbina a vapor 146


Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.

 Rendimento mecânico (m)-só considera as perdas mecânicas.

 Rendimento efectivo (ηTV) – considera todas as perdas.

Rendimento efectivo relativo

Rendimento efetivo absoluto

Turbina a vapor 147


Rendimentos

 Rendimento do gerador (g )

 Rendimento eléctrico relativo

Exemplos:

PTV [kW] ηTV [ % ]


100 40-50
500 60-65
1000 67-72
2000 80-85

Turbina a vapor 148


Rendimentos
Perdas

 Perdas periféricas:

Z1-Perdas nos bocais – Velocidades

Z2-Perdas nas palhetas móveis – Velocidades

Z3-Perdas nas saídas

.
Turbina a vapor 149
Rendimentos
Perdas

 Perdas internas:

Z4-Perdas por atrito e ventilação de disco.

λ= 1 para vapor superaquecido


λ=1.2 - 1.3 para vapor saturado e úmido
d: diâmetro [m]
ε: coeficiente de injecção
εk : arco da circunferência realtivo ao anel de contraventilação
l2: altura da palheta [cm]
U: velocidade da palheta (ponto médio) [m/s]
ν: volume específico [m3/kg]

Turbina a vapor 150


Rendimentos
Perdas

 Perdas internas:

Z5-Perdas por fugas

μs : coeficiente de vazão do selo

Fs : superfície anular da folga do selo

P0, νo: pressão e volume específico antes do estágio

z: número de lâminas do selo

Turbina a vapor 151


Rendimentos
Perdas

 Perdas internas:

Z6-Perdas por vapor húmido

xo, x: título antes e depois do estágio.

Turbina a vapor 152


Rendimentos
Perdas

Z7 - Perda de calor para o ambiente: ocorre através do


isolamento térmico e é geralmente muito pequena, pode ser
desprezada para turbinas com bom isolamento.

Z8 - Perdas mecânicas: atrito nos mancais, nas vedações e


energia dissipada por vibrações. Pode também ser incluída a
energia consumida pelas bombas de óleo lubrificante e de óleo
hidráulico para comando da turbina.

Turbina a vapor 153


Potência

Sendo mv a vazão mássica de vapor fornecida à turbina [kg/s], a


equação geral para o cálculo da potência de uma turbina é:

a) Potência teórica (ou ideal) – a que está disponível no vapor


("potência térmica").

a) Potência periférica- a que chegou nas palhetas do rotor.

Turbina a vapor 154


Potência

Potência interna-a que chegou no eixo:

Potência efectiva-entregue pelo eixo da TV à máquina por ela


acionada

Turbina a vapor 155


Triângulos de velocidades

O triângulo de velocidade básico é formado pela velocidade


absoluta do vapor, velocidade relativa do vapor em relação ao rotor
e a velocidade da pá, sendo usado para ilustrar o fluxo nas pás
das turbomáquinas.

Triângulo de velocidades completo na entrada da pá.

Turbina a vapor 156


Triângulos de velocidades

Triângulo de velocidades completo na saída da pá.

Turbina a vapor 157


Triângulos de velocidades

Triângulo de velocidades completo combinado (de entrada e de


saída da pá).

Turbina a vapor 158


Triângulos de velocidades

Onde:

1: Entrada.

2: Saída.

𝑈: Velocidade da pá.

𝑉: 𝑜𝑢 𝐶 velocidade absoluta do vapor.

𝑤: Velocidade relativa do vapor.

𝑉𝑎 𝑜𝑢 𝐶𝑓 : Velocidade do fluxo (componente axial da velocidade


absoluta).

𝑉𝑤 𝑜𝑢 𝐶𝑡 : Velocidade rotacional (componente tangencial da


velocidade absoluta).

𝛼: Angulo relativo ao bocal.


Turbina a vapor 159
𝛽: Angulo na pá.
Triângulos de velocidades

𝑉1 = 𝑈 +𝑤1

𝑤1 = 𝑉1 − 𝑈 e 𝑤2 = 𝑉2 + 𝑈

As componente axiais da velocidade absoluta são as responsáveis


por rotacionar o veio e pela aquisição do torque no veio, dai a
força será:

𝐹 = 𝑚 ∗ (𝑉𝑤1 + 𝑉𝑤2 )

Turbina a vapor 160


Triângulos de velocidades

Tendo a força e a velocidade, pode se ter a potência de saída da


pá.
𝑃 = 𝐹 ∗ 𝑈 o que resulta em:

𝑃 = 𝑚 ∗ 𝑉𝑤1 + 𝑉𝑤2 ∗ 𝑈

A eficiência da pá será dada pela razão:

𝑃 2∗𝑃 2∗ 𝑉𝑤1 :𝑉𝑤2 ∗𝑈


𝜂𝑏 = 1 = 𝜂𝑏 =
∗𝑚∗𝑉12 𝑚∗𝑉12 𝑉12
2

Turbina a vapor 161


Triângulos de velocidades

Eficiência do estágio ou grossa


𝜂𝑔 = 𝜂𝑏 ∗ 𝜂𝑁

1
∗ 𝑚 ∗ 𝑉12
𝜂𝑁 = 2
𝛥ℎ ∗ 𝑚
Onde:
𝜂𝑁 : Eficiência do bocal;
Esta relação mostra que a eficiência do estagio é menor que a
eficiência da pá.

Turbina a vapor 162


Triângulos de velocidades

Perdas por fricção


2 2
𝑉𝑟1 − 𝑉𝑟2
𝑄𝑓 = 𝑚 ∗
2
As componente axiais da velocidade criam uma força axial que
tende a mover o veio de modo a translada-lo.
𝐹 = 𝑚 ∗ (𝑉𝑎1 − 𝑉𝑎2 )

Turbina a vapor 163


Triângulos de velocidades

Outras equações:
𝑉𝑤1 + 𝑉𝑤2 = 𝑤1 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝛽1 + 𝑤2 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝛽2 = 𝑤2 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝛽1 + 𝑘 ∗ 𝐵
= 𝑉𝑤1 − 𝑈 ∗ (1 + 𝑘 ∗ 𝐵)

𝑐𝑜𝑠𝛽2
𝐵=
𝑐𝑜𝑠𝛽1

Condição de máxima eficiência

𝑈 𝑐𝑜𝑠𝛼1
𝜍= para á máxima eficiência 𝜍 =
𝑉1 2

(𝑐𝑜𝑠𝛼1 )2 (𝑐𝑜𝑠𝛼1 )2
Assim, 𝜂𝑏𝑚𝑎𝑥 = 2 ∗ ( − ) ∗ (1 + 𝑘 ∗ 𝐵)
2 4

Turbina a vapor 164


Triângulos de velocidades

Notas:

Se a pá é simétrica então 𝛽1 = 𝛽2 . E se negligenciar-se os efeitos


de atrito, então 𝑤1 = 𝑤2 .

No caso real, a velocidade relativa é reduzida pelo atrito sendo


𝑤2
expressa pelo coeficiente de velocidade da pá (𝑘 = ).
𝑤1

Importa ainda referir que a velocidade de saída no bocal é obtida


pelas relações relacionadas com a matéria de bocal e difusores.

𝑉1 = 2 ∗ Δℎ𝑠 ∗ 𝜂𝑛

Onde encontra-se escrito 𝑚 (representando a massa) é na verdade


𝑚 (representado a vazão mássica).

Turbina a vapor 165


Triângulos de velocidades

Estágio de acção

Diagrama vetorial das velocidades de uma pá de acção.

Turbina a vapor 166


Triângulos de velocidades

Estágio de reacção

Diagrama vectorial das velocidades de uma pá de reacção.

Turbina a vapor 167


Triângulos de velocidades

Comparação de Eficiências.

Turbina a vapor 168


Triângulos de velocidades- Relações ótimas de
velocidade

Estágio de acção

Estágio de reacção

Para um entre 0 e 0.5, (para ação simples C1t = Cf ):

Turbina a vapor 169


Aspectos construtivos

Altura dos bocais

Altura das palhetas

Turbina a vapor 170


Triângulos de velocidades- Exemplo

Uma turbina de impulso simples tem uma roda de 30 cm de


diâmetro que gira a 200 rpm. O bocal está inclinado a 20° em
relação ao plano da roda e a velocidade de saída do vapor do bocal
é de 850 m/s. A perda de velocidade nas pás é de 10% e as pás
são simétricas. Determine:

a) Os ângulos da pás;

b) A eficiência da pá;

c) A velocidade absoluta na saída;

d) Desenhe o diagrama de velocidade.

Turbina a vapor 171


Triângulos de velocidades- Exemplo

Dados:

𝑑 = 30 𝑐𝑚 = 0.3 𝑚

𝑁 = 200 𝑟𝑝𝑠 = 12 000 𝑟𝑝𝑚

𝛼1 = 20°

𝑉1 = 850 𝑚/𝑠

Como a perda de velocidade é de 10%, então 𝑘 = 90%

Como as pás são simétricas, então 𝛽1 = 𝛽2

Turbina a vapor 172


Triângulos de velocidades- Exemplo

Resolução:

A velocidade das pás é dada pela expressão:

𝜋𝐷𝑁
𝑈= = 188.50 𝑚/𝑠
60
𝑉𝑤1 = 𝑉1 𝑐𝑜𝑠𝑎1 = 850 ∗ cos 20 = 798.72 𝑚/𝑠
𝑉𝑎1 = 𝑉1 𝑠𝑖𝑛𝑎1 = 850 ∗ sin 20 = 290.72 𝑚/𝑠

Pode-se determinar a distância 𝑉𝑤1 − 𝑈 = 798.72 − 188.50 = 610.22 m/s

Turbina a vapor 173


Triângulos de velocidades- Exemplo

Resolução:

𝑉𝑎1 290.72
Pelo triângulo, tang𝛽1 = = 𝛽1 = 25.47°
𝑉𝑤1 ;𝑈 610.22

Como as pás são simétricas, 𝛽1 = 𝛽2 = 25.47°

Pode-se calcular a velocidade relativa na entrada.

2 2
𝑤1 = 𝑉𝑎1 + 𝑉𝑤1 − 𝑈 = 675.93 𝑚/𝑠

𝑤2
𝑘 = 0.9 = 𝑤2 = 0.9 ∗ 675.93 = 608.74 𝑚/𝑠
𝑤1

Com esta informação pode-se construir o triângulo de saída.

Turbina a vapor 174


Triângulos de velocidades- Exemplo

𝑉𝑤2 + 𝑈
𝑐𝑜𝑠𝛽2 = 𝑉𝑤2 = 𝑤2 𝑐𝑜𝑠𝛽2 − 𝑈=361.08 m/s
𝑤2
𝑉𝑎2
𝑠𝑖𝑛𝛽2 = 𝑉𝑎2 = 𝑤2 𝑠𝑖𝑛𝛽2 = 261.78 𝑚/𝑠
𝑤2

Pelo teorema de Pitágoras pode-se ter 𝑉2

2 2
𝑉2 = 𝑉𝑎2 + 𝑉𝑤2 = 446 𝑚/𝑠
𝑉𝑎2
E o ângulo 𝛼2 será, 𝑡𝑎𝑛(𝛼2 ) = 𝛼2 = 35.94°
𝑉𝑤2

Turbina a vapor 175


Triângulos de velocidades- Exemplo

Tendo todos os dados obtidos, pode-se calcular a eficiência das


pás pela equação 7.

2∗ 𝑉𝑤1 :𝑉𝑤2 ∗𝑈 2∗ 798.72:361.08 ∗188.50


𝜂𝑏 = = = 0.605 = 60.5%
𝑉12 8502

Para a alínea d, basta desenhar o diagrama combinado e


representar os devidos valores.

Turbina a vapor 176


Triângulos de velocidades- Exemplo

Recomendação

Para melhor domínio da matéria sobre triângulos de velocidades


de turbinas é recomendável que revejam as matérias sobre bocais
e difusores. O que ajudará também na compreensão das futuras
matérias.

Turbina a vapor 177


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 1:

A velocidade do vapor na saída do bocal do estágio de impulso de


uma turbina é de 400 m/s. as pás operam perto da eficiência
máxima das pás. o ângulo do bocal é 20º. Considerando pás
equiangulares e negligenciando a fricção das pás. Calcule, para a
vazão mássica de 0.6 kg/s, a potência e a eficiência das pás.

Turbina a vapor 178


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 2:

Vapor entra na passagem entre pás de um estágio de uma turbina


a vapor com velocidade 550 m/s e segundo um angulo de 20. O
vapor sai da passagem (como visto pelo observador móvel)
segundo um ângulo de 50. Admita que o escoamento não
apresente variação de pressão na passagem e que não existam
irreversibilidades. Construa o diagrama de velocidades e
determine o módulo da velocidade v2. A velocidade da pá é de 250
m/s.

Turbina a vapor 179


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 3:

Os dados fornecidos a seguir são relativos a uma turbina de


impulso de um estagio.

Velocidade do vapor = 600 m/s

Ângulo do bocal = 20º

Velocidade das pás = 250 m/s

Ângulo de saída das pás =25 º

Negligenciando o efeito da fricção, calcule a força desenvolvida


pela turbina tendo a vão mássica de 20 kg/s. Calcule também a
força axial nos rolamentos.

Turbina a vapor 180


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 4:

Considere o escoamento de ar através de uma passagem entre pás de


um estágio de ação. O ar entra na passagem segundo um ângulo de
18, com velocidade de 460 m/s, pressão de 110 kPa e

temperatura de 90C. A velocidade da pá é 250 m/s e o ar sai da

passagem entre as pás segundo um angulo de 45 relativo a pá. a

descarga é de 10.0 kg/s. Admitindo que o escoamento é adiabático

e reversível.

(a) Desenhe, em escala, o diagrama de velocidades.

(b) Qual a potência da turbina?


(c) Se a roda onde as pás estão montadas apresentam diâmetro igual
a 0.3 m, qual é a altura das pás?
Turbina a vapor 181
Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 5:

Vapor entra em uma turbina de ação na qual todos os processos


são admitidos adiabáticos e reversíveis. A pressão e a temperatura
na secção de entrada são iguais a 700 kPa e 450C. A pressão na
seção de saída é 110 kPa. O vapor deixa o bocal e entra na turbina
segundo um ângulo de 20. A relação de velocidades na pá é 0.5 e o
ângulo de saída da pá é igual a 50. Determine a eficiência da pá
na turbina.

Turbina a vapor 182


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 6:

Dados as condições de entrada e saída em um bocal, encontre a


velocidade de saída e o rendimento.

Bocal com vapor passagem de vapor

Turbina a vapor 183


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 7:

Vapor com velocidade absoluta de 300 m/s é fornecida do bocal


para a turbina de simples estágio. O ângulo d bocal é 25º. O
diâmetro do rotor das pás é 1 m e tem 2000 rpm. Encontre um
ângulo adequado da pá para zero força axial.

Se o coeficiente de velocidade k é 0.9 e a vazão mássica é 10 kg/s,


calcule a potencia desenvolvida.

Turbina a vapor 184


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 8:

Uma turbina a vapor é constituído de estágios com grau de reação


de 0.5 e possui as seguintes características:

• Diâmetro médio das coroas: 1.2 m

• Velocidade de rotação: 3000 rpm

• Ângulo de saída dos bocais fixos: 15

• Coeficientes de perdas nos bocais: 0.88

• Vazão de vapor: 25 ton/h

Turbina a vapor 185


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 8:

Sabendo-se que as pás dos bocais fixos e móveis têm o mesmo


perfil e considerando-se a condição de rendimento periférico
máximo, calcular:

(a) Os triângulos de velocidade;

(b) O salto periférico em cada estágio;

(c) O rendimento periférico;

(d) A potência periférica de um estágio.

Turbina a vapor 186


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 9:

Uma turbina a vapor de um estágio de ação foram estabelecidos

os seguintes dados:

• Vapor admitido: 3140.3 kJ/kg

• Vapor teórico no escape: 2763.4 kJ/kg

• Ângulo de saída do vapor nos bocais: 18

• Velocidade angular: 8500 rpm

• Coeficiente de perdas: 0.92

• Ângulo de saída nas pás: 90

Turbina a vapor 187


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 9:

Pede-se:

(a) O diâmetro médio das pás;

(b) Os ângulos construtivos das pás;

(c) A potência periférica desenvolvida para um consumo de 5200

kg/h de vapor

Turbina a vapor 188


Triângulos de velocidades- Exercícios

Exercício 10:

Os bocais de um turbina fornecem 4.0 kg/s de vapor com ângulo


de 18 e 426 m/s. O ângulo de saída da pá é 22 e o coeficiente de
velocidade da pá é 0.76. Calcule a potência desenvolvida na coroa
e o ângulo de entrada da pá. Velocidade de rotação 160 m/s.

Turbina a vapor 189

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